Qual a importância do psicopedagogo atuar em escolas de Educação infantil?

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Introdu��o.

A educa��o inclusiva � uma necessidade da sociedade atual, ela � uma a��o pol�tica, cultural, social e pedag�gica. A Constitui��o Brasileira (1988) estabelece em seu artigo 206, inciso I a "igualdade de condi��es de acesso e perman�ncia na escola" como um dos princ�pios para o ensino, e como dever do Estado, a oferta do atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino (art.208), possibilitando aos pais ou respons�veis de crian�as com defici�ncias o acesso no espa�o escolar. Segundo Batista (2008, p.121).

“A inclus�o escolar n�o significa desconsiderar as especificidades e necessidades educacionais de cada aluno. Pelo contr�rio, inclus�o significa preservar os direitos dos alunos de frequentar as escolas comuns e atender �s necessidades espec�ficas para que cada aluno alcance seu pleno desenvolvimento”.

Encontramos tamb�m respaldo na LDB (Leis de Diretrizes e Bases) lei n� 9.394/96 que garante o acesso � escola a toda crian�a de 0 a 5 anos e 11 meses anos de idade. � na educa��o infantil, etapa inicial da educa��o b�sica, que o aluno desenvolve a forma��o moral, o sentido da responsabilidade, fomentando a intera��o em grupos sociais diversos, tendo em vista o desenvolvimento da sociabilidade. Nesse contexto, encontramos o ambiente adequado para a inclus�o das crian�as com defici�ncia desta faixa et�ria. O Estatuto da Crian�a e do Adolescente- (ECA) lei n� 8.069/90 no art. 55, refor�a os dispositivos legais ao determinar que "os pais ou respons�veis tem a obrigatoriedade de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino". No entanto, em nossa pr�tica, dificilmente encontramos nas salas de aula da educa��o infantil crian�as com defici�ncia.

Segundo o Censo Demogr�fico (2015, p.2) apresenta (17,4%) de crian�a com defici�ncia em Pernambuco. A presen�a de crian�as de O a 5 anos e 11 meses na educa��o infantil � fundamental, pois � nessa idade que a crian�a inicia seus primeiros passos na vida escolar, sendo crucial para o desenvolvimento de muitas habilidades, entre elas a toler�ncia, o respeito ao outro e a aceita��o sem preconceitos, tornando este ambiente o espa�o adequado para a intera��o entre as crian�a com defici�ncia e as crian�as ditas “normais”. A Lei 9.394/96 garante as crian�as com defici�ncias o direito a ingressar nas salas de educa��o infantil com a inten��o de integrar as demais crian�as, eliminando todo tipo de discrimina��o existente na nossa sociedade, no entanto, � importante que as fam�lias conhe�am os direitos de suas crian�as e fa�am uso dos instrumentos legais para garantir esses direitos. Quando as fam�lias das crian�as cm defici�ncia negam-lhes a possibilidade de participarem ativamente do espa�o escolar e n�o os matriculam na rede regular de ensino, n�o sabemos se por falta de conhecimento das leis, se por acharem que seus filhos n�o s�o capazes de aprender, ou se a escola n�o se encontra preparada para receb�-los, est�o na verdade privando-os de participarem de forma efetiva na sociedade, e de se desenvolverem como indiv�duos integrais.

Na sociedade ainda � frequente as discrimina��es e a indiferen�a � muito presente no cotidiano dessas crian�as, e isto se reflete na institui��o escolar que muitas vezes n�o se sente preparada para acolh�-las adequadamente. O acesso r�pido as informa��es e a facilidade de comunica��o da atualidade se configuram em um dos caminhos de supera��o dessas dificuldades sendo uma forma de romper as barreiras do pensamento discriminat�rio da sociedade, contribuindo para forma��o de cidad�os realmente conscientes, sendo um fator positivo tanto para as pessoas ditas "normais" quanto para as crian�as com defici�ncia. A fam�lia � fundamental para o desenvolvimento da crian�a especial, pois, o apoio familiar em seu conv�vio, � mais um fator que colabora para desencadear o processo cognitivo, social e afetivo desta crian�a.

A aceita��o, tanto da fam�lia, quanto da crian�a � essencial para estimular e desenvolver as diversas habilidades poss�veis, ou seja, a fam�lia � um dos meios que faz parte desse desenvolvimento, pois ela � uma incentiva para a crian�a se sentir valorizada e inclu�da. Como podemos perceber, a participa��o familiar � fundamental, pois sua participa��o poder� promover a sa�de f�sica e mental da crian�a, o que poder� resultar num processo de aprendizagem bem mais eficiente. Embora, seja importante o processo de aceita��o, percebemos que ainda existem impasses que dificulta a conviv�ncia das crian�as com defici�ncia com a fam�lia. Segundo G�es (2005, p.2) "A confirma��o de que a crian�a � portadora de defici�ncia mental se apresenta como um transtorno psicol�gico importante para a fam�lia", o que acontece geralmente, � que algumas fam�lias alimentam a cren�a que seu filho (a) com defici�ncia n�o t�m capacidade de aprender.

“O avan�o na legisla��o deveria representar um avan�o na inclus�o de pessoas com defici�ncias nos sistemas educacionais assim como- se considerados os textos legais- O acesso, a perman�ncia e o sucesso escolar de alunos e alunas com defici�ncia deveriam estar representados no panorama educacional atual. Todavia, apesar de todo o arsenal legislativo, a realidade e os dados dispon�veis revelam que, para a grande maioria da popula��o, as leis e os procedimentos legais n�o s�o conhecidos e, consequentemente, os direitos das pessoas com defici�ncia continuam sendo violados de in�meras formas” (Banco Mundial, 2013).

Por outro lado, temos avan�os enquanto profissionais que podem atuar de forma mais complexa, no qual resulta o trabalho mais espec�fico com alunos com defici�ncia, precisamente na modalidade infantil. O referido profissional � o psicopedagogo que vem trazendo um novo olhar direcionado ao desenvolvimento educacional, cognitivo, afetivo e consequentemente aborda a inclus�o. Assim tamb�m como atua��o de uma vez detectada algo incomum utilizar o encaminhamento para necess�rias interven��es. Para o autor Assis (2007):

[...] “apesar de a psicopedagogia ter surgido como uma disciplina complementar da psicologia e da medicina, devido � necessidade do atendimento ao aluno com dificuldade de aprendizagem, atualmente esse ramo preocupa-se n�o s� com aluno e sua fam�lia, mas com tudo que o cerca, influencia e constr�i a escola como institui��o a comunidade onde est�o inseridos, os professores, a equipe t�cnica administrativa. [...] dessa forma, � preciso lan�ar seu olhar para a comunidade, sociedade e a cultura. O foco deixa de ser apenas cl�nico torna-se tamb�m institucional” (pp.19 -20).

A Psicopedagogia � concebida como a �rea que estuda o ato de aprender, entendendo-se o ato de aprender como os sentimentos, as a��es, as elabora��es do sujeito durante o seu processo de aprendizagem e a consci�ncia que ele tem do que realiza. A interven��o psicopedag�gico pode ser educacional ou cl�nica. � educacional quando estuda, analisa e propicia condi��es para que o aprendiz organize e elabore dados e informa��es, utilizando-os em sua vida.

Em busca de resposta para este artigo preparamos algumas hip�teses que teoricamente poderiam responder as nossas d�vidas sobre o problema que foram: a) de que forma a presen�a do psicopedagogo contribuem com processo de inclus�o;

b) qual a rela��o entre o psicopedagogo e a aprendizagem; c) quais os instrumentos utilizados pelo psicopedagogo na interven��o e encaminhamento.

Para analisar os argumentos expostos como justificativa � importante deixar claro que o objeto deste estudo em destaque nesse caso � o trabalho do psicopedagogo na Educa��o Infantil de crian�as com defici�ncias. Inserida a relev�ncia social por essa tem�tica que decorre de nossa experi�ncia profissional e da preocupa��o com o desenvolvimento completo das crian�as de Educa��o Infantil utilizamos diversas fontes de informa��es buscando explorar por diversos fen�menos estudados para que possamos gerar a pergunta problema deste artigo que �: Como vem ocorrendo o trabalho do psicopedagogo com a inclus�o de crian�as com defici�ncias na Educa��o Infantil?

Por tanto, com a inten��o de destacar aos questionamentos elencado O objetivo geral que norteia o nosso trabalho �: determinar a contribui��o do psicopedagogo na aprendizagem e na inclus�o de alunos com defici�ncia da Educa��o Infantil. Em nosso estudo adotamos como objetivos espec�ficos: investigar os procedimentos adotados pelo psicopedagogo na interven��o escolar; verificar o desenvolvimento dos alunos com defici�ncias atrav�s do psicopedagogo no espa�o escolar.

Diante desta tem�tica, nossa pesquisa justifica-se pelo fato de tentar compreender o trabalho do psicopedagogo com a inclus�o de crian�as com defici�ncia nas salas de educa��o infantil, como tamb�m para auxiliar pais e professores a refletir sobre a inclus�o e o seu papel na forma��o dessas crian�as. Iremos discutir na abordagem de discurs�o os seguintes: o trabalho do psicopedagogo, contribui��es do psicopedagogo no contexto escolar no processo de inclus�o na Educa��o Infantil, pessoa com defici�ncia e o processo de inclus�o, a legisla��o e a educa��o inclusiva, Educa��o Infantil e Rela��o da Fam�lia e o psicopedagogo na escola.

1.-O trabalho do psicopedagogo.

O psicopedagogo tem um papel em busca de propor investiga��es capazes de desencadear um novo processo de aprendizagem no individuo. No entanto o psicopedagogo deve utilizar recursos como: testes, desenhos, hist�ria, atividades pedag�gicas jogos, brinquedos etc. esses recursos constituem um importante instrumento, com base nesses dados � elaborado o plano de interven��o.

A Psicopedagogia cl�nica procura compreender de forma ampla e integrada os processos cognitivos, emocionais, sociais, culturais e pedag�gicos que interferem no aprendizado com o objetivo de facilitar situa��es que favore�am o desenvolvimento da crian�a em conjunto, com integra��o entre pais, professores e demais profissionais que transitam no espa�o escolar.

Na escola o psicopedagogo tamb�m utiliza importantes instrumentos espec�ficos de avalia��o e estrat�gias que possibilite o atendimento dos alunos em sua individualidade, para desenvolver a sua produ��o escolar, diante disso atende o objetivo significativo ao ato de aprender. De acordo com Bossa, (2000). Cabe ainda, ao Psicopedagogo assessorar a escola, alertando-a para o papel que lhe compete, seja reestruturada a atua��o da pr�pria institui��o junto ao aluno e professores, seja ainda redimensionado o processo de aquisi��o e incorpora��o do conhecimento dentro do espa�o escolar, seja encaminhando aluno para outros profissionais. Durante sua atua��o no espa�o escolar, junto aos alunos com dificuldades de aprendizagem, o psicopedagogo consegue desenvolver tanto a aprendizagem de aluno com auxiliar o professor que muitas vezes sente-se frustrado por n�o conseguir que esses alunos acompanhem o desenvolvimento da turma. O trabalho do psicopedagogo � fundamental no ambiente escolar, pois garante a todos os alunos a oportunidade de aprenderem independentemente de suas limita��es. Cada crian�a tem o processo de desenvolvimento diferente, algumas aprendem com mais facilidade enquanto outras aprendem mais devagar. E nesse momento que � de fundamental import�ncia que o professor integrado com o psicopedagogo analise individualmente cada crian�a para poder adequar os conte�dos conforme a necessidade de cada um.

As mudan�as de estrat�gias de ensino podem contribuir para que todos aprendam. Em alguns casos, as estrat�gias de ensino n�o est�o de acordo com a realidade do aluno fazendo com que o processo de inclus�o seja negativo, j� que n�o atende a necessidade do contexto do sujeito envolvido. Vieira, (2004) corrobora:

O processo de ressignifica��o da pr�tica pedag�gica se constr�i por meio de um processo que se efetiva pela reflex�o critico-reflexiva do professor sobre seu pr�prio trabalho, isto �, a partir da base do contexto educativo real, nas necessidades reais dos sujeitos, nos problemas e dilemas relativos ao ensino e � aprendizagem (86).

O professor n�o apenas transmite os conhecimentos ou faz perguntas, mas tamb�m ouve o aluno, deve dar-lhe aten��o e cuidar para que ele aprenda a expressar-se, a expor suas opini�es. Acrescenta Firmino (2001 p. 121):

As evid�ncias sugerem que um grande n�mero de alunos possui caracter�sticas que requerem aten��o educacional diferenciada. Neste sentido, um trabalho psicopedag�gico pode contribuir muito, auxiliando educadores a aprofundarem seus conhecimentos sobre as teorias do ensino e aprendizagem e as recentes contribui��es de diversas �reas do conhecimento, redefinindo-as e sintetizando-as numa a��o educativa.

No entanto, torna-se o processo de desenvolvimento mais eficaz, quando o psicopedagogo atua e contribui junto com o educador em parceria e ambos objetivos s�o voltados para o principal motivo, o sujeito envolvido na a��o educativa significativa.

Contribui��es do psicopedagogo no contexto escolar no processo de inclus�o na educa��o infantil.

O psicopedagogo pode atuar em diversas �reas no espa�o escolar, de forma preventiva, para compreender os processos de desenvolvimento da aprendizagem nas series iniciais da educa��o infantil, no entanto, � preciso recorrer a v�rias estrat�gias para atender a necessidade dos alunos. O psicopedagogo precisa desempenhar atitudes que promova o processo de inclus�o, assessorando os professores a lidar com o processo vinculando a aprendizagem significativa, respeitando a fase de desenvolvimento da crian�a. Vale ressaltar de que o fazer psicopedag�gico seja capaz de transformar o conhecimento, tornando seus m�todos em uma ferramenta eficaz na constru��o da aprendizagem. No entanto, cabe ao psicopedagogo perceber eventuais dificuldades no processo de inclus�o. De acordo com Morin, (2000):

Cabe ressaltar a necessidade de um diagn�stico diferencial, que vise identificar os transtornos espec�ficos, diagn�sticos esse pertencente aos profissionais de diferentes �reas de saber, inserido como diagn�sticos complementares � avalia��o psicopedag�gico (p 83).

As vantagens desses diagn�sticos prop�em ao psicopedagogo trabalhar o processo de inclus�o nas series iniciais, preparando o sujeito a frequentar o espa�o escolar sem alterar o v�nculo de integra��o do professor, fam�lia e os demais que circulam nas institui��es de ensino. Quando o psicopedagogo percebe que a crian�a apresenta algumas caracter�sticas diferenciadas, pode-se ent�o, realizar alguns diagn�sticos para intervir de forma positiva a inclus�o da mesma no espa�o escolar. Atrav�s de algumas avalia��es com casos cl�nicos, pretende-se facilitar a compreens�o da proposta psicopedag�gico e de como o problema de aprendizagem pode ocorrer em fun��o de algumas caracter�sticas variadas, embora possam aparecer normais dentro das fun��es, elas s�o significativamente de ordem diferentes, permitindo acreditar nas possibilidades que tem o ser humano em toda sua complexidade ao conhecimento e aprendizagem.

Diante disso, encontramos o papel no psicopedagogo que para nos auxiliar nos desafios di�rios de educar a psicopedagogia surge a partir da din�mica de rela��es entre o sujeito e o meio familiar e social em que vive. A psicopedagogia pode trazer importantes contribui��es para a Educa��o Infantil. Com a sua a��o pedag�gica e atrav�s de reflex�es com o professor sobre o desenvolvimento do grupo de alunos e na elabora��o de propostas adequadas para que avancem nas suas aprendizagens e tamb�m contribuir com conhecimentos da psicopedagogia. O psicopedagogo tem a possibilidade de direcionar o seu trabalho para a forma��o continuada do educador, com o objetivo de promover a sua aprendizagem, e, consequentemente, a aprendizagem de seus alunos. A partir dessa reflex�o, concorda-se com as seguintes palavras:

[...] a busca de alternativas para a forma��o dos educadores de creches/pr�-escolas e uma das tarefas mais importantes do psicopedagogo preocupado com o car�ter preventivo de sua pr�tica nessas institui��es. Investigar, analisar e p�r em pr�tica novas propostas para uma forma��o de educadores que os habilite a estabelecer rela��es mais maduras e conscientes com as crian�as e com a equipe escolar, apresenta-se ent�o, como um dos mais fortes desafios ao psicopedagogo comprometido com a educa��o infantil em institui��es (CAVICCHIA, 1996, p. 210).

Pessoa com defici�ncia e o processo de inclus�o.

A ideia que se tinha de pessoas que n�o se enquadram dentro dos par�metros da normalidade, denominava-se pessoas "deficientes". Esse termo � atualmente considerado inadequado, devido � carga negativa, depreciativa da pessoa, que foi ao longo dos anos se tornando cada vez mais rejeitada pelos especialistas da �rea e em especial pelos pr�prios portadores. O emprego desse termo acabava por rotular os portadores. Tal fato parece ser t�pico de uma sociedade preconceituosa e despreparada para conviver com a diversidade. Segundo Ribas (1996, p.63):

[...] ignor�ncia n�o � atributo apenas dos mais pobres ou dos que t�m menos estudo. � algo que est� presente em todas as camadas sociais, em muitas fam�lias, grupos de empres�rios, funcion�rios do governo (federal, estadual ou municipal) e, at� mesmo, em muitos m�dicos que n�o se especializaram em reabilitar pessoas portadoras de defici�ncia ou que n�o t�m pr�tica no tratamento de algumas restri��es do corpo (leves ou profundas).

Diante disso, se faz necess�rio afastar o termo "deficiente" e adequar-se a novos conceitos a que se referem os termos portadores de necessidades especiais. (Ferreira e Guimar�es, 2006):

A Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) prop�e os seguintes conceitos a seguir: Defici�ncia � toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou fun��o psicol�gica, fisiol�gica ou anat�mica; Incapacidade � toda restri��o ou falta (devido a uma defici�ncia) da capacidade de realizar atividades, na forma ou na medida em que se considera normal para o ser humano; Impedimento � situa��o desvantajosa para determinado individuo, em consequ�ncia de uma defici�ncia ou de uma incapacidade que lhe limite ou impe�a o desempenho de um papel que � normal em seu caso (em fun��o da idade, sexo, fatores sociais e culturais).

O termo portador de necessidades especiais surgiu por volta de 1990, primeiramente para substituir o termo "defici�ncia". A express�o necessidades especiais surgiu na inten��o de neutralizar a concep��o negativa da terminologia adotada por distinguir o indiv�duo em suas singularidades por apresentarem limita��es. Segundo Sawrey e Telford, (1998, p.34) "A tend�ncia atual � empregar termos estigmatizante, mais gentis e menos carregados emocionalmente em substitui��o aos mais antigos, que adquiriram conota��es de desamparo e desesperan�a".

Com a necessidade de lan�ar novas concep��es do termo, foi considerada a representa��o de diferentes segmentos da sociedade, empregando um termo que valorizasse o indiv�duo produtivo, que embora tenha suas limita��es n�o impede de desenvolver suas habilidades. Para Araujo, (2003, p.3) "Traz ao ser humano uma maior valoriza��o da "pessoa" sendo a qualifica��o "deficiente" um complemento de ideia nuclear”.

No entanto, o termo pessoa com defici�ncia traduz uma terminologia que expressa um respeito maior por este grupo de pessoas, retirando at� mesmo um sentimento preconceituoso causado pelas terminologias antes utilizadas.

A legisla��o e a educa��o inclusiva.

A garantia de acesso e perman�ncia nas escolas comuns regulares significa um patamar imprescind�vel de cidadania para as crian�as com defici�ncias. Na modalidade infantil os alunos com defici�ncia tais t�m a garantia de frequentar o espa�o escolar desde os primeiros anos. Para Kirk e Gallaguer (1996, p.23) "A �ltima tend�ncia a ser mencionada vai ao sentido de se estabelecer programas para crian�a com defici�ncia na fase pr�-escolar". As institui��es de ensino da educa��o infantil assegurado por lei v�m criando e fortalecendo a import�ncia da inclus�o destas crian�as no ambiente escolar nos anos iniciais. Segundo a lei n� 9.394/96 da LDB "A oferta de educa��o especial, dever Constitucional do Estado, tem in�cio na faixa et�ria de O a 5 anos e 11, durante a educa��o infantil". A sua inclus�o no ambiente escolar, deve oferecer condi��es de acessibilidade e possibilitar o preparo para inser��o nos espa�os sociais. A inclus�o deve favorecer a elimina��o de posturas excludentes, a partir da conviv�ncia social e no ambiente escolar, a crian�a aprende desde cedo a n�o discriminar. De acordo com a Resolu��o CNE/CEB (2006):

O atendimento escolar desses alunos ter� inicio na educa��o infantil nas creches e pr�-escolas, assegurando-lhes os servi�os de educa��o especial sempre que se evidencie, mediante avalia��o e intera��o com a fam�lia e a comunidade, a necessidade de atendimento educacional especializado.

A crian�a com defici�ncia tem assegurado o conv�vio com a sociedade, percebendo a import�ncia de intera��o entre a fam�lia e a comunidade escolar, com a finalidade de estimular, desenvolver e atender suas necessidades, pois segundo a Constitui��o no art. 205:

A educa��o, direito de todos e dever do Estado e da fam�lia, ser� promovida e incentivada com a colabora��o da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exerc�cio da cidadania e sua qualifica��o para o trabalho (Brasil, 1988).

Ao garantir o direito de todos � educa��o, automaticamente a sociedade, escolas, professores, profissionais que atuam na �rea como o psicopedagogo e o Sistema Educacional precisam oferecer meios que incentive o desenvolvimento de valores e princ�pios para a efetiva��o da educa��o inclusiva promovendo a participa��o dos portadores inclusive preparando-os para o mercado de trabalho. Na legisla��o vigente em nosso pa�s a crian�a � sujeito de toda a prote��o que a lei pode lhe assegurar e o Estatuto da crian�a e do Adolescente (1990, p.13), estabelece em seu art.3� que:

A crian�a e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes � pessoa humana, sem preju�zo da prote��o integral de que trata esta lei, assegurando-se lhes, por lei ou por outros, meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento f�sico, mental, moral, espiritual e social, em condi��es de liberdade e de dignidade.

Ao assegurar todos esses direitos o ECA garante que a crian�a e o adolescente est�o protegidos em seus direitos fundamentais e afirma em seu Art. 53 (p. 23) que "a crian�a e o adolescente tem direito � educa��o, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exerc�cio da cidadania e qualifica��o para o trabalho", e, sem fazer distin��o porque estes direitos s�o garantidos h� todos, independente de qualquer condi��o, podendo ser entendida como uma lei que privilegia a inclus�o.

A ECA foi elaborada com objetivo de garantir � prote��o integral a crian�a e ao adolescente e deixa bem claro em seu Art. 54, inciso III, (p.22), que "e dever do Estado assegurar � crian�a e ao adolescente: O atendimento educacional especializado as pessoas com defici�ncia preferencialmente na rede regular de ensino", efetivando desta forma a garantia destes direitos, sendo, urna ferramenta fundamental para a constru��o de uma educa��o de fato inclusiva. Em se tratando de garantias de direitos torna-se imprescind�vel citar o DCNEI (Diretrizes Curriculares Nacionais para Educa��o Infantil), (1998), que garante em seu art. 3� inciso IV:

As propostas pedag�gicas das institui��es de Educa��o Infantil ao reconhecer as crian�as como seres �ntegros, que aprendem a ser e conviver consigo pr�prio, com os demais e o pr�prio ambiente de maneira articulada e gradual, devem buscar a partir de atividades intencionais, em momentos de a��es, ora estruturadas, ora espont�neas e livres, a intera��o entre as diversidades �reas de conhecimento e aspectos da vida cidad�, contribuindo assim com o provimento de conte�dos b�sicos para a constitui��o de conhecimento e valores (p. 16-17).

Diante disso, percebe-se que a legisla��o busca garantir todos os direitos, tanto das pessoas com defici�ncia quanto das crian�as ditas "normais", n�o fazendo distin��o entre ambas, criando assim um cen�rio favor�vel ao processo de educa��o inclusiva em nossa sociedade. As Diretrizes Nacionais para Educa��o Especial na Educa��o B�sica (2001, p.70), que asseguram:

A busca da identidade pr�pria de cada educando, o reconhecimento e a valoriza��o das suas diferen�as e potencialidades, bem como de suas necessidades educacionais especiais no processo de ensino e aprendizagem, como base para a constitui��o e amplia��o de valores, atitudes, conhecimentos, habilidades e compet�ncias.

Portanto, cabe � escola valorizar a identidade do aluno, o inserido no contexto social, percebendo-o como um sujeito ativo, resgatando sua cidadania.

Educa��o Infantil.

Considera-se como educa��o infantil o per�odo de vida escolar em que se atende, pedagogicamente, crian�as entre 0 a 5 anos e 11 meses, com a finalidade de promover a integra��o entre os aspectos f�sicos, emocionais, afetivos, cognitivos e sociais da crian�a, considerando que esta � um ser completo e indivis�vel, pois segundo a Constitui��o (Brasil, 1988):

A educa��o infantil, primeira etapa da Educa��o B�sica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da crian�a at� seis anos de idade. em seus aspectos f�sico psicol�gico, intelectual e social, complementando a a��o da fam�lia e da comunidade.

De acordo com o RCNEI (Referencial Curricular Nacional para Educa��o Infantil, 1998), � fundamental que as crian�as venham a ingressar na educa��o infantil, pois ele ressalta que:

Na institui��o de educa��o infantil, pode-se oferecer �s crian�as condi��es para as aprendizagens que ocorrem nas brincadeiras e aquelas advindas de situa��es pedag�gicas intencionais ou aprendizagens orientadas pelos adultos. � importante ressaltar, por�m, que essas aprendizagens, de natureza diversa, ocorrem de maneira integrada no processo de desenvolvimento infantil (p.23 ).

Nesse sentido, as institui��es de Educa��o Infantil devem ser vistas como ambiente adequado para as crian�as, porque como espa�o coletivo propicia a intera��o entre as crian�as de diferentes realidades, pois a crian�a precisa ser vista como sujeito social e � no meio social que ela se desenvolve e constr�i a partir das intera��es que estabelecem com as outras pessoas e com o meio em que vivem. De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educa��o Infantil (RCNEI, 1998, p. 35):

Uma a��o educativa comprometida com a cidadania e com a forma��o de uma sociedade democr�tica e n�o excludente deve, necessariamente, promover o conv�vio com a diversidade, que � marca da vida social brasileira. Essa diversidade inclui n�o somente as culturas, os h�bitos e os costumes, mas tamb�m as compet�ncias, os particulares de cada um.

Aprender a conviver e relacionar-se com pessoas que possuem habilidades e compet�ncias diferentes, que possuem express�es culturais e marcas sociais pr�prias, � condi��o necess�ria para o desenvolvimento de valores �ticos, como a dignidade do ser humano, o respeito ao outro, a igualdade e a equidade e a solidariedade. A crian�a que convive com a diversidade nas institui��es educativas, poder� aprender muito com ela. Segundo ALVES, (2006 p.53):

A pessoa com defici�ncia tem que se sentir valorizada, importante, inteligente, capaz igual aos demais estudantes. Cada um possui limites, at� os "ditos normais" tamb�m possuem, o que o professor n�o pode � enfatizar a limita��o das pessoas e sim lhes mostrar que s�o capazes de evoluir sempre, que cada conquista n�o � o ponto final, � apenas o est�mulo para buscar cada vez mais.

No que se refere �s crian�as que apresentam defici�ncia, o conv�vio com as outras crian�as se torna ben�fico na medida em que representa uma inser��o de fato no universo social e favorece o desenvolvimento e a aprendizagem, permitindo a forma��o de v�nculos estimuladores, e a comodidade com a diferen�a e o trabalho com a pr�pria dificuldade.

Rela��o da Fam�lia e o psicopedagogo na escola

A fam�lia desempenha um papel importante na forma��o dos indiv�duos uma vez que permite e possibilita a constitui��o de sua essencialidade. � nela que o homem concebe suas ra�zes e torna-se um ser capaz de elabora��o de compet�ncias pr�prias. A fam�lia �, por conseguinte, a primeira institui��o social formadora da crian�a. Dela depende em grande parte a personalidade do adulto que a crian�a vir� a ser. A escola tem a necessidade de estar em perfeita sintonia com a fam�lia, pois ela � uma institui��o que complementa a fam�lia e juntas torna-se um lugar agrad�vel para as crian�as. Essa rela��o contribui de forma significativa, a intera��o da crian�a com defici�ncia no conv�vio do espa�o escolar, familiar e social, que possibilita o acesso �s informa��es necess�rias para o processo de inclus�o.

Segundo Paro (1999, p.126):

A escola deve utilizar todas as oportunidades de contato com os pais, para passar informa��es relevantes sobre seus objetivos, recursos, problema e tamb�m sobre as quest�es pedag�gicas. S� assim, a fam�lia ir� se sentir comprometida com a melhoria da qualidade escolar e com o desenvolvimento do seu filho como ser humano.

Como podemos observar, a escola e a fam�lia deve manter uma boa rela��o na tentativa de alcan�ar o maior objetivo � crian�a, e para fortalecer em conjunto a melhoria na qualidade de ensino, o desenvolvimento e a constru��o do sujeito inserido no seu meio. Nesse cen�rio, � importante levar em considera��o que em um trabalho especializado com crian�as apresentando dificuldade de aprendizagem, n�o � suficiente transmitir aos pais as atividades espec�ficas a serem realizadas, j� que outros aspectos ligados � fam�lia, � escola ou a dificuldades em outras �reas do desenvolvimento tamb�m est�o presentes at� mesmo as dificuldades que alunos com defici�ncia possam apresentam, devido a supostas limita��es diagnosticadas. Ent�o, � necess�rio ouvir os pais, analisar a situa��o e buscar caminhos que facilitem o desenvolvimento global da crian�a. Neste contexto, acredita-se que um programa de interven��o familiar seja de fundamental import�ncia para o desenvolvimento e aprendizagem da crian�a. O relacionamento familiar, a disponibilidade e interesse dos pais na orienta��o educacional de seus filhos, s�o aspectos indispens�veis de ajuda � crian�a. Em um trabalho de orienta��o a pais, � poss�vel despertar a sensibilidade dos mesmos para a import�ncia destes aspectos, dando-lhes a oportunidade de falar sobre seus sentimentos, expectativas, e esclarecendo-lhes quanto �s necessidades da crian�a e estrat�gias que facilitam o seu desenvolvimento. Coincide, na escola, o psicopedagogo observa e diagnosticar o sistema escolar e, ent�o, cria condi��es favor�veis para a resolu��o dos problemas que surgem, fazendo com que o ensinar e o aprender se tornem comprometidos. Segundo Nascimento, o psicopedagogo na institui��o escolar:

[...] � o profissional indicado para assessorar e esclarecer a escola a respeito de diversos aspectos do processo de ensino-aprendizagem e tem uma atua��o preventiva. Na escola, o psicopedagogo poder� contribuir no esclarecimento de dificuldades de aprendizagem que n�o t�m como causa apenas defici�ncias do aluno, mas que s�o consequ�ncias de problemas escolares. Seu papel � analisar e assinalar os fatores que favorecem, interv�m ou prejudicam uma boa aprendizagem em uma institui��o. Prop�e e auxilia no desenvolvimento de projetos favor�veis �s mudan�as educacionais, visando evitar processos que conduzam �s dificuldades da constru��o do conhecimento. (Nascimento, 2013, p. 01).

� importante ressaltar da import�ncia, da rela��o saud�vel entre fam�lia, escola e o psicopedagogo para evitar que o preju�zo recaia sobre o ser em forma��o, neste sentido � imprescind�vel � media��o do psicopedagogo na cria��o de uma rela��o dial�gica entre a fam�lia e a escola, onde se estabele�a uma aceita��o, de princ�pio, de parte a parte, favorecendo que esses sistemas constituam fronteiras flex�veis, quais as trocas resultem em um movimento de transforma��o m�tua, sem necessidade de definir causas nem procurar culpas. O psicopedagogo, por sua vez, pode ajudar as partes implicadas a despirem-se de culpa e analisarem de forma mais objetiva o que est� ocorrendo. A rela��o entre a fam�lia e a escola deve ser caracterizada pelo esfor�o comum em prol do desenvolvimento do aluno, o espa�o escolar n�o deve manter o sintoma familiar, mas sim se apropriar de meios que favore�am a transforma��o, o crescimento e a aprendizagem, no entanto o psicopedagogo possui um papel que destaca no sentido de cuidar de todos os processos de aprendizagem no interior da escola, isso significa da parceria entre docentes, gest�o, discente e fam�lia para articular no processo escolar, contudo acarreta desempenhar estrat�gia para incluir no processo ensino aprendizagem a inclus�o de alunos com defici�ncia.

� nesse contexto que a busca de resultado significativo vai perpassar uma qualidade de ensino aprendizagem, valorizando profissional que visa intermediar um melhor andamento no espa�o escolar, entrela�ando a conjuntura entre fam�lia e o psicopedagogo na institui��o de ensino, onde promove a reflex�o que cada um tem seu papel, mas que est� interligado nesse processo tanto para alunos com defici�ncia quanto alunos ditos “normais”. No entanto, a psicopedagogia trabalha com uma concep��o de aprendizagem segundo a qual participa desse processo um equipamento biol�gico com disposi��es afetivas e intelectuais que interferem na forma da rela��o do sujeito com o meio, sendo que essas disposi��es influenciam e s�o influenciadas pelas condi��es socioculturais do sujeito e do seu meio.

Considera��es finais.

A partir desse artigo podemos considerar a import�ncia do trabalho dos psicopedagogos voltados � Educa��o Infantil para crian�as com defici�ncia. No decorrer desse artigo percebemos que a inclus�o � uma necessidade da escola e da sociedade, mas � especialmente importante para as pessoas com defici�ncia que se sentem valorizados, respeitados e preparados para o exerc�cio de sua cidadania. E que o psicopedagogo precisa englobar seus conhecimentos, para atuar e atender de forma significativa o processo de inclus�o. A escola precisa desenvolver compet�ncias para favorecer a inclus�o dessas crian�as, porque � fun��o da escola desenvolver a��es visando � intera��o desses alunos, garantindo a constru��o do conhecimento.

Entender que a pessoa com defici�ncia � dotado de limita��es seria uma vis�o preconceituosa, pois quando eles s�o devidamente estimulados podem desenvolver diversas habilidades. A escola precisa desenvolver compet�ncias para favorecer a inclus�o dessas crian�as, porque � fun��o da escola desenvolver a��es visando � intera��o desses alunos, garantindo a constru��o do conhecimento. Quando nos propusemos a estudar o trabalho do psicopedagogo na Educa��o Infantil de crian�a com defici�ncia t�nhamos como objetivo analisar a concep��o de pais e professores e o psicopedagogo, com o objetivo de determinar a contribui��o do psicopedagogo na aprendizagem e na inclus�o de alunos com defici�ncia da Educa��o Infantil. Neste artigo discuti um pouco a contribui��o que o psicopedagogo t�m na diminui��o da dist�ncia entre ao que se aplica � aprendizagem seja ela em car�ter individual ou coletivo, e ao comprometimento e di�logo que a fam�lia deve ter com a escola. A psicopedagogia analisa que � necess�rio por fim, considerar o sujeito como um corpo dotado de emo��es, sensa��es (boas ou m�s), e tamb�m de um organismo com muita intelig�ncia e muita cultura.

Atrav�s de uma rela��o enriquecida com os profissionais da escola e as fam�lias. O psicopedagogo aproximando os pais da escola deve ajudar a esses, conhecer a a��o educativa da escola onde seus filhos est�o inseridos. Devem estabelecer um acordo comum, proporcionando assim a busca do bem estar entre ambas �s partes. Portanto, a sociedade e a escola precisam repensar suas convic��es, com a perspectiva de estarem abertas as mudan�as em favor da inclus�o, a escola com uma miss�o fundamental de adotar profissionais que facilite a compreens�o melhor deste processo que s� trar� benef�cios para todos. Considerando os resultados obtidos em nesse artigo, percebemos que o psicopedagogo tem um papel de grande relev�ncia dentro das institui��es de ensino, e a rela��o entre este profissional e fam�lias � um fator que se torna indispens�vel para o desenvolvimento ensino aprendizagem de alunos com defici�ncia, destacando na modalidade infantil, uma vez que � nessa modalidade de Ensino os primeiros passos de aluno na sua vida escolar.

Finalmente, a import�ncia deste estudo para o pesquisador est� na contribui��o recebida e no conhecimento cient�fico a partir da experi�ncia vivenciada durante a pesquisa. Compreendemos a possibilidade da utiliza��o desse trabalho para futuros estudos, contribuindo para o desenvolvimento de outras pesquisas e se refletir sobre o a import�ncia do psicopedagogo no processo de inclus�o.

Qual a importância da Psicopedagogia na educação infantil?

A psicopedagogia pode trazer importantes contribuições para a Educação Infantil, trabalhar as questões pertinentes às relações vinculares professor-aluno e redefinir os procedimentos pedagógicos, interagindo o afetivo e cognitivo, através da aprendizagem dos conceitos, nas diferentes áreas do conhecimento (FAGALI; VALE ...

Qual a importância do trabalho do psicopedagogo na escola?

A presença de psicopedagogo é de fundamental importância para as instituições escolares. Eles auxiliam os docentes no reconhecimento de fatores emocionais ou orgânicos que estejam interferindo no processo de aprendizagem dos educandos.

O que e Psicopedagogia na educação infantil?

A Psicopedagogia é a área do conhecimento que trabalha diretamente com as dificuldades das pessoas relacionadas à aprendizagem, pois estuda como se dá esse processo1. Em geral, o psicopedagogo é procurado quando as dificuldades já estão presentes, e seu papel é avaliar e estabelecer um plano de intervenção.

Qual a importância da Psicopedagogia na educação?

Utilidade da Psicopedagogia no processo de aprendizagem. A Psicopedagogia trabalha com as dificuldades enfrentadas durante o aprendizado, prevenindo problemas e resgatando a autoestima, inclusive com o uso de ferramentas tecnológicas.