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Humanismo[1] é a filosofia moral que coloca os humanos como os principais numa escala de importância, no centro do mundo. É uma perspectiva comum a uma grande variedade de posturas éticas que atribuem a maior importância à dignidade, aspirações e capacidades humanas, particularmente a racionalidade. Embora a palavra possa ter diversos sentidos, o significado filosófico essencial destaca-se por contraposição ao apelo ao sobrenatural ou a uma autoridade superior.[2][3] Desde o século XIX, o humanismo tem sido erroneamente associado ao anticlericalismo, onde na verdade se associa ao antropocentrismo renascentista e o laicismo dos filósofos iluministas. O termo abrange diversos tipos de pensadores não teístas, o humanismo secular e uma das posturas de vida humanista.[4] A primeira organização humanista no Brasil é a Organização Humanista Internacional, fundada sob posturas iluministas, se tornando os herdeiros do iluminismo histórico no país e sendo os responsáveis por desenvolver tal herança, tanto para essa quanto para as gerações seguintes.[5] Vertentes do humanismo[editar | editar código-fonte]Os humanistas, como o nome indica, são mais empiristas e menos espirituais; são geralmente associados a cientistas e académicos, embora a filosofia não se limite a esses grupos. Têm preocupação com a ética e afirmam a dignidade do ser humano, recusando explicações transcendentais e preferindo o racionalismo. Geralmente são humanistas os deístas, panteístas, agnósticos, ignósticos ou ainda ateus.
Escola literária[editar | editar código-fonte]Também há a escola literária chamada humanismo,[8] que surgiu no século XIV, perdurando até o final do século XV, através do humanismo que surge o Renascimento. Nesse período, destacam-se as prosas doutrinárias, dirigidas à nobreza. Já as poesias, que eram cultivadas por fidalgos, utilizavam o verso de sete e de cinco silabas, respectivamente a redondilha maior e menor. Entre os autores dessa poesia palaciana,[9] reunida no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, destacam-se Sá de Miranda, Bernardim Ribeiro, Jorge de Aguiar, João Roiz de Castel-Branco, Jorge d' Aguiar, Aires Teles, Gil Vicente, entre outros.[10][11] Humanistas[editar | editar código-fonte]Humanistas notórios: Giannozzo Manetti, Marsílio Ficino, Erasmo de Roterdão, Guilherme de Ockham, Carlos Bernardo González Pecotche, Francesco Petrarca, François Rabelais, Giovanni Pico della Mirandola, Thomas More, Andrea Alciato, Auguste Comte. Humanistas contemporâneos: Sanderson Jones, Pippa Evans, Henrique Tabalipa, Greg Epstein, Phillip Kalmanson. Referências
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Qual a principal característica do pensamento humanista?As três principais características do Humanismo são o Antropocentrismo, o Racionalismo e o Cientificismo.
O que é característica humanista?O Humanismo foi uma corrente de pensamento que tinha como principais características o antropocentrismo, a racionalidade e o cientificismo. Este movimento cultural e filosófico, desenvolvido entre os séculos XIV e XVI na Europa, firmou a base do Renascimento e marcou a transição entre a Idade Média e a Moderna.
Qual é a principal característica do pensamento humanista e do Renascimento?O humanismo foi uma das características do Renascimento de maior destaque. De maneira geral, ele representa a valorização do ser humano e a sua condição acima de tudo, logo, a teoria está relacionada com a compaixão, a generosidade, e a preocupação em valorizar os atributos humanos.
Quais são as principais características da ética humanista?É antropocêntrica no sentido de que o homem é medida de todas as coisas, de que seus julgamentos estão arraigados na sua existência e só podem ser compreendidos em relação a essa. Apenas o próprio homem pode determinar o critério do que é virtude ou pecado, e não uma autoridade a ele transcendente.
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