Qual é a principal consequência das grandes empresas instalarem filiais em outros países?

As multinacionais são empresas que atuam em vários países ou que expandem suas atividades para um território que está além de suas fronteiras nacionais. São também chamadas de empresas transnacionais ou globais e sua proliferação pelo mundo está diretamente relacionada com o processo de globalização e consolidação do capitalismo financeiro e informacional.

O início da atividade das empresas multinacionais remonta ao final do século XIX e início do século XX, mas a primeira delas surgiu muito tempo antes: a Companhia das Índias Orientais, fundada no ano de 1600 e responsável pelo monopólio do comércio com o oriente durante cerca de 200 anos sob a tutela do governo britânico. De todo modo, a proliferação das multinacionais pelo mundo só se concretizou, de maneira mais consolidada, a partir de meados do século XX, após a Segunda Guerra Mundial.

A multinacional pode entrar em um novo país de diversas formas: pela distribuição simples de suas mercadorias e expansão de seus mercados, pela instalação de filiais e fábricas ou até pela migração completa de sua sede e sistemas produtivos. Muitas delas, para driblar tarifas alfandegárias, optam por instalar suas fábricas em outros países, mas deixam suas sedes administrativas em seu território original ou em cidades globais, mantendo a produção próxima do mercado consumidor e a administração próxima dos grandes espaços de poder econômico.

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Os principais objetivos de uma empresa multinacional quando desloca ou expande o seu processo produtivo para outros países são a busca por matérias-primas com fácil acesso, a obtenção de mão de obra mais barata, a redução do pagamento de impostos, entre outros. O principal mercado de atuação são os países subdesenvolvidos e, principalmente, os emergentes, que apresentam boas condições para investimentos estrangeiros.

Esses países, aliás, passaram por um tardio processo de industrialização, que esteve diretamente atrelado à instalação de fábricas pertencentes a multinacionais, o que os tornou muito dependentes dessas empresas e de seu capital para a geração de empregos e crescimento de suas economias. Além disso, nesses países, é comum que as multinacionais também se fundam, comprem ou realizem joint ventures com empresas do próprio país, o que as possibilita uma expansão ainda maior de mercado.

Atualmente, as empresas multinacionais controlam a maior parte do mercado nacional e internacional, dominando os meios publicitários e estando direta ou indiretamente presentes na produção da maior parte dos produtos que consumimos. Formam-se, em muitos segmentos, verdadeiros oligopólios constituídos não apenas por empresas, mas por imensos conglomerados compostos pela união de grandes companhias internacionais.

O que as empresas multinacionais buscam ao instalarem suas filiais em outros países?

Os principais objetivos de uma empresa multinacional quando desloca ou expande o seu processo produtivo para outros países são a busca por matérias-primas com fácil acesso, a obtenção de mão de obra mais barata, a redução do pagamento de impostos, entre outros.

Quais são as consequências da expansão das multinacionais?

A consequência é existir, ainda, a dependência de tecnologias de processo e máquinas estrangeiras. Não é que não tenha a criação de tecnologias nos países subdesenvolvidos, mas ela ainda é muito carente, se comparada à dos países desenvolvidos.

Que vantagens as empresas transnacionais oferecem para os países nos quais instalam suas filiais?

Para que isso ocorra, ela recebe incentivos fiscais dos governos, como isenção de impostos, doação de terrenos, entre outros. Além disso, essas empresas, na sua maioria, não investem seu lucro nos países em que possuem filiais, mas sim na empresa original.

Quais são os pontos negativos das empresas transnacionais?

– Geram uma sociedade de consumo; -Poluem o país, afinal levam o lucro para o país deles, mas a poluição fica. -Dependência econômica e tecnológica; – Falta de investimentos de alta tecnologia, afinal as empresas instaladas nesses países atuam nos setores tradicionais como, têxtil, siderúrgico, alimentício.