Qual foi a participação popular no processo de independência do Brasil?

Portable Document Format (PDF)

O documento PDF escolhido deverá abrir no navegador, caso o plug-in de leitura de PDF tenha sido instalado (por exemplo, uma versão atualizada do Adobe Acrobat Reader). Também é possível baixar o documento para o computador, onde pode ser lido através de um leitor de PDF. Para maiores informações sobre como imprimir, salvar e trabalhar com PDFs, o portal Highwire Press possui um Frequently Asked Questions about PDFs. Outro endereço para ajuda é portal Baciotti em português.

Caso o documento não seja baixado automaticamente, clique aqui.

Agências Financiadoras:

Qual foi a participação popular no processo de independência do Brasil?

Apoio:

Qual foi a participação popular no processo de independência do Brasil?
Qual foi a participação popular no processo de independência do Brasil?

Realização:

Qual foi a participação popular no processo de independência do Brasil?
Qual foi a participação popular no processo de independência do Brasil?

Em 1820, os portugueses organizaram a chamada Revolução Liberal do Porto. Nesse advento, lideranças políticas lusitanas formaram uma assembleia que exigia o retorno de D. João VI para a elaboração de uma nova carta constitucional. Desde 1808, este monarca se encontrava em terras brasileiras e havia transformado a cidade do Rio de Janeiro na nova capital do império.

Temendo perder a condição de rei de Portugal, D. João VI voltou à Europa para participar das discussões que pretendiam mudar a situação política de Portugal. As Cortes Portuguesas, nome dado à assembleia que havia tomado o poder, tinham intenção de modernizar o regime político de seu país. Contudo, sob o ponto de vista econômico, tinham o expresso interesse de recolonizar o Brasil e dar fim aos privilégios assegurados pela administração joanina.

Ao saber das intenções políticas das Cortes, as elites brasileiras se organizaram em um partido que pretendia viabilizar a organização de nossa independência. Entre as várias opções de projeto, os membros do Partido Brasileiro preferiram organizar uma transição política sem maiores levantes populares na qual o Brasil fosse controlado por um regime monarquista. Para tanto, se aproximaram de D. Pedro I, que ocupava a função de príncipe regente, e seria empossado como futuro imperador.

A explicação para o tom conservador desse projeto de independência se manifestava na própria origem social de seus representantes. Na maioria, os partidários de nossa autonomia definitiva eram aristocratas rurais, funcionários públicos e comerciantes que figuravam a elite econômica local. Por isso, vemos que a possibilidade de organização de um movimento popular ou o fim do regime escravocrata foi indiscriminadamente descartada por esse grupo político.

Entre os principais integrantes destaca-se a atuação de Gonçalves Ledo, Januário da Cunha Barbosa e José Bonifácio de Andrada e Silva. Esse último, praticante da maçonaria, conseguiu reunir vários membros da elite nas reuniões de sua loja maçônica, incluindo o próprio príncipe regente Dom Pedro I. Outra importante ação desse partido foi a organização de um documento, com mais de oito mil assinaturas, que pedia pela permanência de D. Pedro I no Brasil.

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

A realização dessa e outras ações políticas, que sugeriam a permanência de Dom Pedro I no poder, foram determinantes para que a independência alcançasse esse modelo conservador. Nos primeiros meses de 1822, o regente confirmava seu apoio à independência ao assegurar sua permanência no Brasil no “Dia do Fico”. Logo em seguida, baixou o “Cumpra-se”, decreto que estabelecia que nenhuma lei portuguesa seria válida no Brasil sem a autorização prévia do regente.

Temendo as possíveis pretensões políticas de D. Pedro I, as Cortes de Portugal enviaram um documento em que ameaçavam o envio de tropas que trariam o príncipe regente à força para o Velho Mundo. Mediante a represália, os membros do partido brasileiro aconselharam D. Pedro I a proclamar a independência imediatamente, antes que os conflitos com as tropas portuguesas transformassem nossa independência em um movimento popular.

Dessa forma, percebemos que a elite agrária e os demais membros das classes dominantes do Brasil conduziram habilmente o nosso processo de independência. Mesmo alcançando a condição de nação soberana, boa parte da população se viu atrelada às mesmas práticas e instituições que garantiam os privilégios dos mais poderosos. Sendo assim, o nosso “7 de setembro” se transformou em uma ruptura cercada por uma série de problemáticas continuidades.

Por Rainer Sousa
Graduado em História

Como foi a participação do povo no processo de independência do Brasil?

Pedro I proclamou a independência, o controle sobre o Brasil ainda permaneceu, de certa forma, nas mãos da Coroa Portuguesa. Por isso, é fundamental salientar que esse movimento foi exclusivamente elitista e da nobreza. A participação popular em todo o processo foi praticamente nula.
Resumo O conceito de participação popular está relacionado com a distribuição da verba pública pelos governantes e as necessidades básicas das classes populares. Embora sua história date do fim do século XIX, foi durante a década dos anos 80 que as manifestações populares chegaram ao ápice no Brasil.

Quem participou do processo de independência do Brasil?

Ao longo do processo de independência, duas pessoas tiveram grande influência na tomada de decisões de D. Pedro: sua esposa, Maria Leopoldina, e. José Bonifácio de Andrada e Silva.
Resposta. Resposta: Neste processo de independência oficial do país, os grupos sociais que não faziam parte da elite brasileira, sendo representados pela chamada baixa da população, não teve nenhuma participação direta nesta revolução, sendo apenas expectadores do movimento.