Eles deixam muitos para trás Show
Michael PhelpsRecordista de medalhas na história dos Jogos, com 21 (18 de ouro, duas de prata e duas de bronze), Michael Phelps ocuparia o 15º lugar - pelo total de pódios - no quadro de medalhas da natação se fosse um país. O americano estaria posicionado logo à frente da Rússia, que possui 19 medalhas. Phelps tem quase o dobro do total de medalhas do Brasil na natação. Os atletas brasileiros conquistaram 13 (um ouro, quatro pratas e oito bronzes) na modalidade, que faz parte das Olimpíadas desde 1896. Larisa LatyninaMulher com mais medalhas na história dos Jogos Olímpicos, com 18 (nove de ouro, cinco de prata e quatro de bronze), Larisa Latynina, de 81 anos, só foi menos vezes ao pódio na ginástica artística do que 14 países, somando as disputas masculina e feminina. A ex-atleta nascida na Ucrânia participou de apenas três edições da Olimpíada representando a extinta União Soviética: Melbourne-1956, Roma-1960 e Tóquio-1964. Latynina era a recordista de medalhas olímpicas até ser superada por Michael Phelps há quatro anos, em Londres. OAO PAULO ENGLELBREC OAO PAULO ENGLELBRECParticipar de todas as Olimpíadas é para poucosAustrália (sendo duas vezes como Australásia), França, Grécia, Reino Unido e Suíça. Estas cinco nações estiveram presentes em todas as edições dos Jogos Olímpicos, desde Atenas-1896. Nem mesmo em anos de boicote, como em 1980 (Moscou) e 1984 (Los Angeles) os países deixaram de enviar atletas. Entre estes quatro, os britânicos são os que mais sucesso têm em Olimpíadas, com 236 medalhas de ouro, 272 de prata e 272 de bronze. A Grécia foi quem menos medalhou. São 111 pódios no total, sendo 30 medalhas de ouro, 42 de prata e 39 de bronze. Só os Estados Unidos têm
Isso você não verá maisTopical Press Agency
Cabo de guerraO cabo de guerra fez parte do programa olímpico em cinco edições: Paris-1900, Saint Louis-1904, Londres-1908, Estocolmo-1920 e Antuérpia-1928. E os britânicos foram os maiores vencedores desta modalidade, com um total de cinco medalhas, sendo duas de ouro, duas de prata e uma de bronze. O domínio nos Jogos de Londres-1908 foi completo, com equipes britânicas ocupando os três lugares do pódio. Getty Images Getty ImagesUnião SoviéticaMesmo tendo feito a sua última aparição olímpica nos Jogos de Seul-1988 e não ter participado de Los Angeles-84 em decorrência de boicote, a União Soviética segue liderando o quadro de medalhas de seis modalidades. Os soviéticos detêm a maior quantidade de pódios na canoagem, handebol, ginástica, luta olímpica, levantamento de peso e vôlei. No total, a União Soviética conquistou 1.010 medalhas em nove participações nos Jogos. Reprodução ReproduçãoRoque olímpicoO roque fez parte do programa olímpico apenas em uma edição, em Saint Louis-1904. Os EUA dominaram a competição, faturando ouro, prata e bronze. Mas as medalhas americanas já eram uma certeza antes mesmo do início da disputa. Isso porque o país foi o único que teve representantes. Foram quatro atletas batalhando pelo pódio. O único que saiu de mão abanando foi William Chalfant, que perdeu cinco das seis partidas disputadas. Em jejum102 países não foram ao pódioAtualmente, o Comitê Olímpico Internacional conta com 206 países filiados, sendo que Kosovo e Sudão do Sul farão a estreia olímpica nos Jogos do Rio. Das 204 nações que já participaram das Olimpíadas, 74 delas não conseguiram nenhum pódio desde 1896, a primeira da era moderna. Na América do Sul, o único país que enfrenta este tabu é a Bolívia, que esteve presente em 13 edições. Outros seis países que não são mais filiados ao COI passaram pelos Jogos sem medalhar. Bósnia destoa na ex-IugosláviaA dissolução da Iugoslávia em 1991 deu origem a sete nações. Kosovo só fará a sua estreia no Rio de Janeiro. Já entre as outras seis nações que já participaram de edições olímpicas, a única que não conseguiu um pódio foi a Bósnia e Herzegovina. Os bósnios estiveram presentes de forma independente desde os Jogos de Barcelona, em 1992. Entre as ex-nações iugoslavas, a que possui mais medalhas é a Croácia, com seis ouros, sete pratas e dez bronzes. Extremos olímpicosMenor medalhistaDe todos os membros do COI que já ganharam medalhas, o menor dele é Bermuda. O território ultramarino britânico tem apenas 54 quilômetros quadrados de área. A única medalha ganha por Bermuda foi nos Jogos de Montreal (CAN), em 1996. Ela veio por intermédio do boxeador Clarence Hill. O pugilista ficou com o bronze na disputa dos pesados. Bermuda participou de todas as edições olímpicas desde 1936, em Berlim. A única exceção foi em 1980, em Moscou, quando houve boicote de diversos países. O menos desenvolvidoO Níger é o país que possui atualmente o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do mundo a já ter medalhado em Olimpíadas. A conquista da pequena nação africana aconteceu nos Jogos Olímpicos de 1972, em Munique. Ela veio por intermédio do boxeador Issaka Daborg, que ficou com o bronze na categoria meio-médio ligeiro. O país participou de 11 edições dos Jogos e está presente em todos de forma consecutiva desde Los Angeles-1984. No Rio, já tem representante garantido no taekwondo. Brasil, o país da velaRobert ScheidtPresente nas últimas cinco Olimpíadas, ele ganhou cinco medalhas. São dois ouros (1996 e 2004), duas pratas (200 e 2008) e um bronze (2012). As conquistas foram nas classes Laser e Star. garantido nos Jogos do Rio, poderá se isolar como o maior vencedor do país na história. Torben GraelTorben participou de seis edições dos Jogos Olímpicos, entre 1984 e 2004. Conquistou também cinco medalhas, em contagem semelhante a de Scheidt: dois ouros (1996 e 2004), uma prata (1984) e dois bronzes (1988 e 2000). Os pódios foram na Star e na Soling. Ele não competirá no Rio de Janeiro Você precisa saber sobre o Brasil...
E os vizinhos da América do SulREUTERS/Damir Sagolj
ArgentinaDas 70 medalhas conquistadas pelos argentinos, mais de um terço delas veio da mão de boxeadores. São 24 no total, sendo sete de ouro, sete de prata e sete de bronze. Entretanto, os argentinos vivem um jejum incômodo nesta modalidade. A última medalha dos hermanos veio com Pablo Chacon nos Jogos Olímpicos de Atlanta (EUA), em 1996. O pugilista foi bronze no peso pena. Depois do boxe, a segunda modalidade na qual a Argentina mais ganhou medalhas é a vela, com nove: quatro de prata e cinco de bronze. Julian Finney/Getty Images Julian Finney/Getty ImagesUruguaiPresente em 20 edições dos Jogos Olímpicos, o Uruguai vive um jejum de medalha de ouro desde a edição de 1928, em Amsterdã. Naquela ocasião, a seleção de futebol ficou com o título ao derrotar na decisão a Argentina por 2 a 1. Quatro anos antes, também no futebol o país ganhou seu outro também no futebol. Nos Jogos de Paris-1924, derrotou na decisão a Suíça por 3 a 0. Em 2000, Milton Wynants ficou perto de acabar com o jejum, mas acabou com o segundo lugar na prova de pontos do ciclismo. AFP PHOTO / Jacques DEMARTHON AFP PHOTO / Jacques DEMARTHONChileNicolás Massú nunca ganhou um Grand Slam e teve como melhor posição no ranking mundial de tênis o nono posto. Mas foi ele o responsável por dar as duas únicas medalhas de ouro ao Chile 22 participações olímpicas. Em Atenas-2004, estava iluminado. De maneira surpreendente conquistou o título de simples em uma campanha na qual eliminou Gustavo Kuerten em sua estreia e bateu Mardy Fish na decisão. O ouro em simples veio um dia depois de ser campeão de duplas com Fernando González. Os vovôs que ganharam ourosOscar SwahnO sueco tinha 64 anos e 280 dias de vida quando fez parte da equipe da Suécia que ficou com o título da prova por equipes do tiro esportivo nos Jogos Olímpicos de 1962, realizados em Estocolmo. Lida PollockNas competições femininas, o feito foi desta atleta americana que competia no tiro com arco. Ela tinha 63 anos e 333 dias de vida quando ajudou a equipe de seu país a levar o título dos Jogos de Saint Louis-1904. Os mais jovens a ganhar o ouroKlaus ZertaO alemão tinha apenas 13 anos e 283 dias de vida quando conquistou o título da prova do dois sem do remo nos Jogos Olímpicos de Roma, em 1960. Esta foi a única Olimpíada da qual participou em sua carreira. Tinha como parceiro Bernhard Knubel, de 22 anos. Donna de VaronaEntre as mulheres, o feito pertence a esta nadadora americana. E aconteceu também nos Jogos de Roma-1960, quando tinha 13 anos e 129 dias de vida. Ela fez parte da equipe do revezamento 4x100m livre. Só nadou as eliminatórias. Keystone/Getty Images Keystone/Getty ImagesPaís ganhou duas medalhas em única participaçãoEnquanto 75 países ainda lutam por uma medalha, as Índias Britânicas Ocidentais são um caso raro de sucesso. A nação participou apenas de uma única edição dos Jogos, em Roma-1960. Ainda assim conseguiu duas medalhas, ambas no atletismo. Foi bronze com George Kerr nos 800m e com a equipe do revezamento 4x400m. A participação única aconteceu pois Jamaica e Trinidad e Tobago não quiseram competir como nações independente nesta edição e Barbados só começou a competir em 1968. Quinn Rooney/Getty Images Quinn Rooney/Getty ImagesReino Unido, o ouro mais constante dos JogosPor causa do boicote dos Estados Unidos aos Jogos Olímpicos de 1980, o Reino Unido é o único país a ter ganho ao menos uma medalha de ouro a cada edição da Olimpíada. O recorde de pódios dos britânicos foi alcançado em 1908, quando sediaram os Jogos pela primeira vez. Naquela oportunidade foram 146 medalhas (56 de ouro, 51 de prata e 39 de bronze). Na Olimpíada de Londres-2012, o Reino Unido terminou com 65 medalhas (29 ouros, 17 pratas e 19 bronze) Chineses bons de raqueteNo tênis de mesaNo tênis de mesa, o domínio chinês impressiona ainda mais. São 24 ouros conquistados em 28 já distribuídos desde a inclusão no programa olímpico, em Seul-1988. No torneio feminino, as chinesas ficaram com os sete títulos, sendo que fizeram dobradinha no pódio em cinco ocasiões, incluindo as duas últimas edições dos Jogos. No badmintonDesde a introdução na Olimpíada, em 1992, nenhum país conseguiu dominar tanto o badminton quanto a China. Das 91 medalhas já distribuídas, o país asiático ganhou 38. São 16 ouros, soma maior do que a obtida pelos outros três países que fizeram campeões olímpicos. Entre as mulheres, as chinesas ganharam os últimos quatro títulos. Os intrusos da EscandináviaNo tênis de mesaO sueco Jean-Owe Waldner é até hoje o único mesa-tenista não-asiático a conquistar uma medalha de ouro individual nas Olimpíadas, seja no naipe masculino ou feminino. Ele ficou com o título na edição de 1992, em Barcelona, ao superar na decisão o francês Jean-Philippe Gatien. Esta, aliás, foi a única final sem um jogador da Ásia. No badmintonTambém em 1992, um dinamarquês foi o responsável pelo único título de não-asiático nas disputas individuais do badminton. Poul Larsen derrotou na decisão o chinês Dong Jiong. No feminino, as únicas que chegaram perto de quebrarem o domínio oriental foram a dinamarquesa Camilla Martin, em 2002, e a holandesa Mia Audina, em 2004. Getty Images Getty ImagesHandebol é esporte de europeu. Nem tantoA Coreia do Sul é o único país não europeu a ter medalhas no handebol masculino e feminino. Entre as mulheres, as sul-coreanas ficaram com a medalha de ouro na edição de 1988, quando jogaram em casa, e em 1992, em Barcelona. Além disso, terminaram com o bronze nos Jogos de Atlanta-1996 e Atenas-2004. O time masculino sul-coreano ficou com prata em Seul, em 1988 Reprodução ReproduçãoUm feito inédito na Jamaica
Em todas as suas participações olímpicas, a Jamaica já obteve 67 medalhas (17 de ouro, 30 de prata e 20 de bronze). Destas, 66 foram obtidas no atletismo. O único atleta de outra modalidade que conseguiu levar a bandeira jamaicana ao pódio foi David Weller, do ciclismo. Isso aconteceu nos Jogos Olímpicos de Moscou (RUS), em 1980. O ciclista ficou com a medalha de bronze na prova de contrarrelógio de um quilômetro. Lintao Zhang/Getty Images Lintao Zhang/Getty ImagesA mesma vencedora em 7 ediçõesPresente no programa olímpico desde os Jogos Olímpicos de Seul-1988 a prova por equipes feminina do tiro com arco só teve uma vencedora em sete edições, a Coreia do Sul. O país, aliás, é o maior vencedor de todos os tempos na Olimpíada, contando todos tipos de disputa em ambos os naipes. No total, os sul-coreanos conquistaram 24 medalhas, sendo 19 de ouro, seis de prata e seis de bronze. O domínio é tamanho que os Estados Unidos, que aparecem na segunda colocação, tem "apenas" 14 medalhas: oito ouros, quatro pratas e dois bronzes. Em que pese este domínio, o maior vencedor de medalhas é o belga Hubert Van Innis, com dez, sendo seis de ouro e quatro de prata. Intrusos em grupo seleto do polo aquáticoAustráliaA seleção australiana ganhou o ouro na primeira vez que houve disputa do polo aquático para mulheres, nos Jogos de Syndey-2000. Até então, só havia o torneio para os homens (desde 1900). Todos haviam sido vencidos por europeus. Estados UnidosAs americanas também foram intrusas no seleto grupo europeu ao ficar com o título dos Jogos Olímpicos de Pequim-2008. Entre os homens, os Estados Unidos é o único país fora da Europa a subir ao pódio. São três pratas e três bronzes. Irmãs superpoderosasAs WilliamsSerena Williams não é apenas a líder do ranking mundial. Ela também é a atleta que mais ganhou medalhas de ouros em Jogos Olímpicos, empatada com a irmã Venus. Ambas foram quatro vezes ao lugar mais alto do pódio. Elas ficaram com o título de duplas em três oportunidades: Sydney-2000, Pequim-2008 e Londres-2012. Serena foi campeã da chave de simples de 2012 ao derrotar na final a russa Maria Sharapova. Já Venus ganhou o torneio de Sydney-2000 ao superar na decisão a também russa Elena Dementieva. As PollEm 14 participações olímpicas, a Costa Rica ganhou somente quatro medalhas. E todas elas graças a uma única família. As irmãs Silvia e Claudia Poll, que são nadadoras, foram as representantes do país que subiram ao pódio. Silvia foi a primeira a conseguir o feito. Nos Jogos Olímpicos de Seul-1988, ela ficou com a prata nos 200m livre. Claudia (na foto) obteve três medalhas olímpicas, sendo uma de ouro (200m livre em Atlanta-1996) e duas de bronze (200m livre e 400m livre em Sydney-2000). Poderio cubanoNo vôleiEm toda a história, apenas a seleção feminina de Cuba obteve a proeza de vencer por três vezes consecutivas a Olimpíada independentemente do naipe. As cubanas ficaram com o ouro em Barcelona-1992, Atlanta-1996 e Sydney-2000. Caso vença a Olimpíada do Rio, a seleção brasileira feminina igualará este difícil feito. Entre os homens, o recorde de títulos seguidos é de dois, com: União Soviética, em 1964 e 1968, e Estados Unidos, em 1984 e 1988. No beisebolO beisebol não faz parte do programa dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e também não esteve presente na última edição, em Londres. Mas entre Barcelona-1992 e Pequim-2008, Cuba foi uma espécie de Dream Team da modalidade. Os cubanos foram ao pódio nas cinco edições, com três medalhas de ouro, em 1992, 1996 e 2004. Ficaram com a prata em 2000, perdendo a final para os Estados Unidos, e em 2008, quando os algozes foram os sul-coreanos. Na história do atletismo
Quem é o maior medalhista do atletismo?Felix também iguala Carl Lewis como maior medalhista olímpica do atletismo dos Estados Unidos, masculino ou feminino. A atleta já tinha a marca de maior medalhista da história em Campeonatos Mundiais, com 12. Ultrapassou Usain Bolt, que tem 11 medalhas, em Doha 2019. O recorde foi batido 10 meses após ter sido mãe.
Quais os atletas olímpicos que mais se destacaram nos Jogos?Larisa Latynina: Além de Michael Phelps, outros atletas também se destacam pelo número de conquistas nos Jogos Olímpicos de Verão, como a ginasta Larissa Latynina, da União soviética. A atleta conseguiu 18 medalhas nas Olimpíadas de 1956 (Melbourne), 1960 (Roma) e 1964 (Tóquio).
Quais os nomes dos atletas que ganharam medalhas?Os 5 atletas com mais medalhas acumuladas. 1º Michael Phelps (EUA) 28 medalhas. NATAÇÃO. 23ouro. ... . 2º Larissa Latynina (URS) 18 medalhas. GINÁSTICA ARTÍSTICA. 9ouro. ... . 3º Nikolai Andrianov (URS) 15 medalhas. GINÁSTICA ARTÍSTICA. ... . 4º Boris Shakhlin (URS) 13 medalhas. GINÁSTICA ARTÍSTICA. ... . 5º Edoardo Mangiarotti (ITA) 13 medalhas. ESGRIMA.. Qual o nome do atleta brasileiro que ganhou mais medalhas em Olimpíadas?Torben Grael e Robert Scheidt são os recordistas de medalhas olímpicas no esporte brasileiro, com cinco cada. Serginho do vôlei, e Gustavo Borges, da natação, estão logo atrás, com quatro.
|