Quando foi a primeira participação do Brasil em Jogos de Inverno em quais modalidades?

Apesar de a abertura oficial da Olimpíada de Inverno estar prevista somente para a sexta-feira (4), as competições já começaram. Às 7 horas da manhã de hoje, no horário de Brasília, e às 18h de Pequim, no Parque de Neve de Genting a atleta de 19 anos Sabrina Cass fez a primeira participação do Brasil nos Jogos.

Ela participou da primeira classificatória do esqui estilo livre moguls, no qual os participantes devem descer a montanha no menor tempo possível e ultrapassando os moguls, ondulações na neve que compõem obstáculos. Eles ainda devem realizar ao menos duas acrobacias livres. A nota final é calculada por um júri a partir do tempo e da técnica aplicada nas acrobacias.

Cass é a primeira atleta a competir no esqui livre moguls em uma Olimpíada na história da participação do Brasil nos Jogos de Inverno. Ela é filha de pai norte-americano e mãe brasileira, e já competiu pelos Estados Unidos na modalidade.

Ela conquistou o 21º lugar, e deve participar da segunda classificatória no dia 6 de fevereiro, o próximo domingo.

O time brasileiro na Olimpíada de Inverno de Pequim tem 11 atletas, divididos entre as modalidades bobsled, esqui cross-country, skeleton, esqui alpino e esqui livre moguls.

*Sob supervisão

Participação do Brasil
Atletas: 21
Modalidades: 5 modalidades (natação, polo aquático, remo, saltos ornamentais e tiro esportivo)
Medalhas: 3 medalhas (1 de ouro, 1 de prata e 1 de bronze) 
Porta-bandeira na Cerimônia de Abertura: Guilherme Paraense (tiro esportivo)

Esta foi a primeira vez que o Brasil participou dos Jogos Olímpicos. A cidade de Antuérpia, na Bélgica, recebeu uma delegação composta por 21 atletas. Mesmo sendo uma experiência inédita, os brasileiros conseguiram três medalhas, todas no tiro esportivo: duas individuais e uma por equipe. A missão verde-amarela enfrentou uma viagem de quase um mês a bordo do navio Curvello, cedido pelo Governo Federal. A cidade belga testemunhou, pela primeira vez, a bandeira olímpica hasteada e o juramento dos atletas.

Guilherme Paraense, tenente do Exército, foi o responsável pela conquista do primeiro ouro olímpico, no tiro rápido (25m) individual. Afrânio Antônio da Costa, que tinha fama de bom atirador, conseguiu a prata na pistola livre (50m) individual. Na mesma prova, só que por equipes, os dois ganharam o bronze junto com Sebastião Wolf, Fernando Soledade e Dario Barbosa.

Durante os Jogos, os atletas brasileiros demonstraram grande versatilidade. Orlando Amêndola e João Jório, por exemplo, disputaram provas em três modalidades: natação, remo e polo aquático. Outros três nadadores expandiram suas habilidades para mais um esporte além da natação: Abrahão Saliture (remo), Adhemar Ferreira Serpa e Angelo Gammaro (polo aquático). Embora fosse verão na Europa - os Jogos aconteceram em julho -, o frio era intenso e a temperatura da água da piscina registrava três graus no dia da primeira competição.

Jogos Olímpicos pela primeira vez na Bélgica

Após oito anos sem competição, em razão da Primeira Guerra Mundial, o mundo voltou a celebrar o esporte nos Jogos Olímpicos. Foi nessa edição que a bandeira Olímpica - com os cinco anéis representando a união dos cinco continentes - foi apresentada. Também foi a primeira vez em que um atleta prestou o Juramento Olímpico.

Em relação aos esportes, uma performance inigualável foi a do italiano Nedo Nadi, que ganhou medalhas de ouro em cinco provas de esgrima: três nas individuais (espada, florete e sabre) e duas por equipes. A norte-americana Ethelda Bleibtrey ficou em primeiro lugar nas três competições femininas de natação (100m, 300m e 4x100m nado livre) e quebrou cinco recordes mundiais - nas cinco vezes em que entrou na piscina. O Brasil disputou os Jogos pela primeira vez nesta edição. Ao todo, foram 21 atletas e três medalhas: uma de ouro, uma de prata e outra de bronze, todas no tiro.

Atletas Modalidades Provas Resultado Classificação
Guilherme Paraense Tiro esportivo Tiro rápido individual

Pontuação: 274

1º Lugar
Afrânio Costa Tiro esportivo Pistola livre individual

Pontuação: 489

2º Lugar
Afrânio Costa Guilherme Paraense Sebastião Wolf Dario Barbosa Fernando Soledade Tiro esportivo Pistola livre equipe

Pontuação: 2.264

3º Lugar

Tamb�m organizadas pelo Comit� Ol�mpico Internacional a cada quatro anos, as Olimp�adas de Inverno re�nem esportes praticados sobre a neve ou o gelo.

Os Jogos de Inverno eram realizados, at� 1992, no mesmo ano das Olimp�adas "tradicionais". A partir de 1994, no entanto, o COI passa a alternar as datas, para n�o dividir a aten��o dos eventos.

As �ltimas edi��es das tamb�m chamadas Olimp�adas de Inverno foram realizadas em 2002, de 8 a 24 de Fevereiro, em Salt Lake City, nos Estados Unidos, e em 2006, de 10 a 25 de Fevereiro, em Turim, na It�lia.

S�o disputadas um total de 15 modalidades:

  • Biatlo
  • Bobsled
  • Combinado N�rdico
  • Curling
  • Esqui Alpino
  • Esqui Cross Country
  • Esqui Estilo Livre
  • Esqui Saltos
  • H�quei sobre o Gelo
  • Luge
  • Patina��o Art�stica
  • Patina��o de Velocidade sobre o Gelo
  • Patina��o de Velocidade sobre o Gelo, Pista Curta
  • Skeleton
  • Snowboard

BIATLO

Numa esp�cie de caminhada na neve sobre esquis, competidores percorrem dist�ncias que v�o 7,5km a 20km e param de duas a quatro vezes, dependendo da prova, para atirar em alvos que ficam a 50m de dist�ncia. Para cada erro no tiro, a penalidade pode ser uma volta de 150m - nas provas de persegui��o, de velocidade (classificat�ria para a persegui��o) e de revezamento - ou o acr�scimo de um minuto no tempo final do concorrente - nas provas individuais.

O biatlosurgiu na Noruega como um exerc�cio de treinamento para soldados. O primeiro campeonato mundial foi realizado em 1957. Tr�s anos mais tarde, a modalidade foi inclu�da no programa dos Jogos Ol�mpicos de Inverno.

PROVAS

  • 10km velocidade individual (masculino)
  • 10km persegui��o individual (feminino)
  • 12,5km largada coletiva individual (feminino)
  • 12,5km persegui��o individual (masculino)
  • 15km individual (feminino)
  • 15km largada coletiva individual (masculino)
  • 20km individual (masculino)
  • Revezamento 4 x 6km (feminino)
  • Revezamento 4 x 7,5km (masculino)
  • 7,5km velocidade individual (feminino)

BOBSLED

Equipes de quatro (masculino) ou dois (feminino ou masculino) atletas, descem dentro de um carrinho sobre l�minas (uma esp�cie de tren�) em uma pista de gelo com curvas e retas de 1.500m de extens�o. O bobsled chega a atingir velocidades de cerca de 140km/h. Vence a equipe que completar o percurso no menor tempo.

A modalidade est� nos Jogos Ol�mpicos de Inverno desde a sua primeira edi��o, em Chamonix, na Fran�a, em 1924, com exce��o de 1960, quando n�o foi disputada por problemas de organiza��o. A estr�ia ocorreu apenas com a prova para quatro homens e, em 1932, a prova de dois homens foi adicionada. As mulheres participaram da modalidade pela primeira vez nos Jogos Ol�mpicos de Salt Lake-2002.

PROVAS

  • Quarteto masculino
  • Dupla masculina
  • Dupla feminina

COMBINADO N�RDICO

As marcas obtidas nos saltos determinam as posi��es de largada dos mesmos esquiadores numa corrida de cross-country de 15km ou 7,5km. O combinado n�rdico integra o programa dos Jogos Ol�mpicos de Inverno desde a primeira edi��o, em Chamonix, Fran�a, em 1924. No ano seguinte, a Federa��o Internacional de Esqui (FIS) organizou o primeiro Campeonato Mundial de esqui n�rdico na Tchecoslov�quia. A modalidade come�ou a ser praticada no s�culo XIX, na Noruega.

A prova por equipes segue a mesma l�gica, com os quatro integrantes somando notas nos saltos para determinar a ordem de largada numa prova de revezamento 4x5km de cross country. Tanto individualmente quanto por equipes a modalidade � disputada somente pelos homens.

PROVAS

  • Individual (15km)
  • Velocidade (7,5km)
  • Equipes (revezamento 4x5km)

CURLING

Provavelmente a mais curiosa das modalidades de inverno, o Curling passou a integrar o programa ol�mpico somente nos Jogos de Nagano, em 1998, embora tenha aparecido como esporte de demonstra��o j� na primeira edi��o da competi��o, em Chamonix- 1924. A Federa��o Internacional de Curling (WCF) foi fundada em 1966.

As equipes (no masculino e no feminino) s�o compostas por quatro pessoas. O objetivo: ap�s jogar as oito pedras (de granito, parecidas com uma chaleira) de sua equipe, colocar pelo menos uma delas o mais pr�ximo poss�vel do alvo, chamado de tee . Depois de um dos jogadores lan�ar a pedra deslizando na pista de gelo, os outros integrantes da equipe "varrem" o trajeto a ser percorrido por ela, com o intuito de diminuir o atrito e facilitar sua aproxima��o do alvo.

ESQUI ESTILO LIVRE

A modalidade � conhecida desde 1930. Por�m, o primeiro Campeonato Mundial foi disputado somente em 1986. O esqui estilo livre estreou em Jogos Ol�mpicos de Inverno em Albertville, na Fran�a, em 1992, com a prova de moguls. Nos Jogos de Lillehammer, na Noruega, em 1994, estreou tamb�m a prova de aerials.

Os moguls s�o sulcos formados na neve pelos esquiadores em mudan�as de dire��o. Nessa prova, uma pista com inclina��o �ngreme � preparada com o objetivo de formar moguls. A descida deve ser feita no menor tempo poss�vel, usando a t�cnica correta e fazendo duas manobras acrob�ticas. Uma pontua��o � conferida a cada atleta, de acordo com sua t�cnica, suas manobras a�reas e sua velocidade. Na prova de aerials, os atletas precisam executar dois saltos acrob�ticos, pelos quais recebem notas, em um percurso com cinco a sete pequenas "rampas" de neve.

PROVAS

  • Aerials
  • Moguls

H�QUEI SOBRE O GELO

Junto com a patina��o art�stica no gelo, integrou o programa dos Jogos Ol�mpicos de Ver�o de Antu�rpia-1920, fato decisivo para a realiza��o da Semana Internacional dos Jogos de Inverno em 1924, em Chamonix, na Fran�a - mais tarde reconhecida pelo Comit� Ol�mpico Internacional (COI) como a primeira edi��o dos Jogos Ol�mpicos de Inverno. A Federa��o Internacional de H�quei no Gelo foi fundada em 1908, em Paris.

No h�quei no gelo, duas equipes de seis jogadores (um goleiro, dois defensores e tr�s atacantes) tentam marcar o maior n�mero de gols. Os jogadores utilizam patins de gelo e um taco ( stick ) e devem acertar o disco, de 150 gramas , no gol do rival. A partida � dividida em tr�s tempos de 20 minutos, com dois intervalos de 15 minutos. Em Turim, o torneio masculino reunir� 12 equipes e o feminino, oito.

PATINA��O ART�STICA

A patina��o art�stica no gelo come�ou a se desenvolver na Inglaterra, no s�culo XVIII. Na d�cada de 1860, o americano Jackson Haines revolucionou o esporte ao introduzir m�sica, coreografia e dan�a na patina��o no gelo. I ntegrou o programa de duas edi��es dos Jogos Ol�mpicos de Ver�o - Londres-1908 e Antu�rpia-1920. As provas podem ser individuais (masculino e feminino) e em par, o que inclui tamb�m a dan�a.

No Individual e no par, os atletas executam um programa curto (2min40s no m�ximo) e um programa longo (4min30s no m�ximo, para a exibi��o masculina e 4min no m�ximo, para a feminina). Na dan�a, o casal faz uma exibi��o obrigat�ria e outra seguindo ritmos pr�-determinados, com dura��o de dois minutos e meio cada. A �ltima exibi��o � livre, na qual o casal disp�e de quatro minutos.

PROVAS

  • Dan�a (pares)
  • Individual masculino
  • Individual feminino
  • Pares

PATINA��O DE VELOCIDADE SOBRE O GELO

H� cerca de mil anos, ossos de animais ajudaram habitantes da regi�o da Escandin�via e da Holanda a andar sobre a �gua congelada dos rios, um embri�o do que viria a ser mais tarde a patina��o no gelo. A modalidade integra o programa ol�mpico desde a primeira edi��o dos Jogos de Inverno, em Chamonix, Fran�a, em 1924. Fundada em 1892, a Uni�o Internacional de Patina��o (ISU) � a mais antiga das Federa��es Internacionais de esportes de inverno.

Nas provas individuais, os atletas competem em pares em volta de uma pista de gelo no sentido anti-hor�rio. Exceto nas provas de 500m (com duas baterias), os atletas competem uma s� vez e quem tiver o melhor tempo vence. Nas provas de persegui��o por equipe, dois times de tr�s patinadores largam ao mesmo tempo de dois lados diferentes da pista.

PROVAS

  • 500m individual (masculino e feminino)
  • 1.000m individual (masculino e feminino)
  • 1.500m individual (masculino e feminino)
  • 3.000m individual (feminino)
  • 5.000m individual (masculino e feminino)
  • 10.000m individual (masculino)
  • Persegui��o por equipe em seis voltas (feminino)
  • Persegui��o por equipe em oito voltas (masculino)

ESQUI SALTOS

Os saltos de esqui s�o disputados desde a primeira edi��o dos Jogos de Inverno, em 1924. A Noruega organizou o primeiro campeonato dessa modalidade, em 1892. As provas s�o disputadas apenas por homens, em plataformas de 90m ou 120m.

Cada atleta executa dois saltos, que recebem notas de acordo com a dist�ncia atingida com o salto e o estilo do competidor. A maior soma das duas notas determina o vencedor. A prova por equipes � disputada apenas na plataforma de 120m por times de quatro atletas. Vence o time com a maior soma das notas.

PROVAS

  • Plataforma de 70m individual (masculino)
  • Plataforma de 90m individual (masculino)
  • Plataforma de 90m por equipe (masculino)

ESQUI ALPINO

O esqui alpino foi introduzido no programa ol�mpico em 1936, nos Jogos de Garmisch - Partenkirchen, na Alemanha, com duas provas para homens e mulheres. Com o cancelamento dos Jogos Ol�mpicos de 1940 e 1944, em virtude da Segunda Guerra Mundial, a modalidade voltou em Saint-Moritz Su��a , em 1948, com seis provas.

No esqui alpino, o atleta desce a montanha em alta velocidade com seus esquis sobre a neve e tem de desviar de obst�culos e correr contra o tempo. O espa�o entre as passagens obrigat�rias diferencia as provas. No downhill, elas est�o mais distantes, permitindo atingir velocidades de mais de 120km/h, e v�o ficando mais pr�ximas no slalom supergigante, no slalom gigante e no slalom (tamb�m chamado de slalom especial), respectivamente. No combinado, vence o atleta que tiver a menor soma de tempo em uma descida de downhill e uma de slalom especial.

PROVAS

  • Downhill (masculino e feminino)
  • Slalom supergigante (masculino e feminino)
  • Slalom gigante (masculino e feminino)
  • Slalom (masculino e feminino)
  • Combinado (masculino e feminino)

ESQUI CROSS COUNTRY

Modalidade mais antiga do esqui (as primeiras competi��es aconteceram na metade do s�culo XIX), esteve presente em todos os Jogos Ol�mpicos de Inverno e teve a participa��o feminina no esporte introduzida em 1952.

Dependendo da prova, os atletas devem usar uma das duas t�cnicas do cross country. No estilo cl�ssico, o percurso tem que ser percorrido pelos competidores com os esquis em paralelo, sem desviar das duas faixas marcadas na neve. J� no estilo livre, semelhante ao usado pelos patinadores, os esquis podem ser empurrados para tr�s e lateralmente pelas duas pernas.

PROVAS

  • Velocidade individual estilo livre (masculino e feminino)
  • 7,5km + 7,5km persegui��o individual estilo cl�ssico e livre (feminino)
  • 15km + 15km persegui��o individual estilo cl�ssico e livre (masculino)
  • 10km largada com intervalos individual estilo cl�ssico (feminino)
  • 15km largada com intervalos individual estilo cl�ssico (masculino)
  • 30km largada coletiva individual estilo livre (feminino)
  • 50km largada coletiva individual estilo livre (masculino)
  • Velocidade por equipe estilo cl�ssico (masculino e feminino)
  • Revezamento 4x5km estilo cl�ssico e livre (feminino)
  • Revezamento 4x10km estilo cl�ssico e livre (masculino)

PATINA��O DE VELOCIDADE NO GELO, PISTA CURTA

Canadenses e americanos foram os pioneiros dessa modalidade, irm� da patina��o de velocidade, no princ�pio do s�culo XX. A patina��o de velocidade no gelo em pista curta passou a integrar o programa ol�mpico em 1992, nos Jogos de Inverno de Albertville, na Fran�a. Nas provas individuais, dependendo da dist�ncia, o s atletas competem entre si em baterias eliminat�rias de quatro a seis competidores em que os dois primeiros se classificam para a fase seguinte.

No revezamento, equipes de quatro atletas mais um reserva. Fica a cargo de cada equipe decidir quantas voltas seus integrantes v�o percorrer, mas as duas �ltimas precisam ser completadas pelo mesmo integrante. Os competidores podem sair e voltar � pista e dificilmente um atleta percorre mais de uma volta e meia.

PROVAS

  • 500m (4,5 voltas) individual (masculino e feminino)
  • 1.000m (9 voltas) individual (masculino e feminino)
  • 1.500m (13,5 voltas) individual (masculino e feminino)
  • Revezamento 3.000m (27 voltas, feminino)
  • Revezamento 5.000m (45 voltas, masculino)

SKELETON

A modalidade foi inclu�da nos Jogos Ol�mpicos de Inverno de Chamonix-1924, e de Saint-Moritz-1948, mas acabou retirada do programa ol�mpico por n�mero insuficiente de pa�ses praticantes. Em 1999, o Comit� Ol�mpico Internacional acatou o pedido de reinscri��o do esporte feito pela Federa��o Internacional de Bobsled e Tobog� (FIBT). Assim, o skeleton reapareceu em Salt Lake City-2002 .
Na largada, o atleta corre 50 metros para ganhar a velocidade que vai impulsionar o seu tren�, no qual ele descer� de peito em uma pista de gelo com curvas e retas, controlando-o por interm�dio de movimentos dos joelhos, tronco e cabe�a. O tren� pode alcan�ar at� 135km/h. Vence quem completar a pista no menor tempo.

PROVAS

  • Individual masculino
  • Individual feminino

LUGE

O luge fez sua estr�ia nos Jogos de Innsbruck (AUT), em 1964, com provas individuais para mulheres e homens e duplas masculinas. A primeira competi��o oficial aconteceu em 1883, em Davos, na Su��a, com a presen�a de 21 competidores de sete pa�ses.

No luge, o atleta guia o tren� (semelhante a um carrinho de rolim�), que pesa 23 quilos, com a combina��o de movimentos das pernas e do tronco. Os competidores largam sentados, impulsionando o tren� com os bra�os. Ap�s a largada, o piloto literalmente deita no tren�, que pode alcan�ar at� 135km/h. O atleta que totalizar o menor tempo somado ap�s quatro descidas � o vencedor.

PROVAS

  • Individual masculino
  • Individual feminino
  • Duplas mistas

SNOWBOARD

Divide-se em tr�s provas: half pipe, boardercross e slalom gigante paralelo. A estr�ia do boardercross como prova ol�mpica acontece em Turim-2006. Q uatro competidores descem simultaneamente, por um percurso com curvas e saltos, primeiro individualmente, para obter o melhor tempo e, depois, em bateria de quatro competidores. O half pipe � inspirado em competi��es de skate, em que os atletas percorrem sobre a prancha uma pista que tem um formato da metade de um cilindro, executando manobras nas bordas e acompanhados por uma m�sica. Cinco jurados conferem notas aos competidores.

J� o slalom gigante paralelo � a prova de descida em alta velocidade disputada por dois advers�rios, que largam lado a lado, em tra�ados id�nticos paralelos. A popularidade alcan�ada pelo snowboard ao longo dos anos 80 e no in�cio dos anos 90 levou o Comit� Ol�mpico Internacional a inscrever a modalidade no programa ol�mpico. O snowboard estreou em Jogos Ol�mpicos de Inverno em Nagano, Jap�o, em 1998.

PROVAS

  • Boardercross (masculino e feminino)
  • Half pipe (masculino e feminino)
  • Slalom gigante paralelo (masculino e feminino)

Fonte: Almanaque Abril 2005 e COB


Este conte�do foi acessado em 10/02/2010 do s�tio: Portal da Educa��o F�sica
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Quando foi a primeira participação do Brasil em Jogos de Inverno e em quais modalidades?

Esta foi a primeira vez que o Brasil participou dos Jogos Olímpicos. A cidade de Antuérpia, na Bélgica, recebeu uma delegação composta por 21 atletas. Mesmo sendo uma experiência inédita, os brasileiros conseguiram três medalhas, todas no tiro esportivo: duas individuais e uma por equipe.

Qual foi a primeira participação do Brasil nos Jogos de Inverno?

Nos Jogos Olímpicos de Inverno, o Brasil estreou em 1992, em Albertville, na França. As participações do país em Jogos Olímpicos totalizam 30 em sua história. Com 150 medalhas em 18 esportes, é o país mais bem-sucedido da América do Sul nos Jogos.

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O Brasil contou com 11 atletas competindo nos Jogos Olímpicos de Inverno Beijing 2022. A primeira atleta em ação foi Sabrina Cass, no moguls do esqui estilo livre, no dia 3 de fevereiro, e a seleção masculina de bobsled encerrou a participação brasileira em 20 de fevereiro.

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