Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

894 | Rodrigo Domit — Triunfo | Vote: Poesia Política (Toma Aí Um Poema, 2022)

Autor dos livros Colcha de Retalhos e Ruínas da Consciência. Teve contos e poemas selecionados em concursos literários e publicados no Brasil, em Portugal e na Alemanha. Edita o blog Concursos Literários, no qual são divulgados certames literários de todo o Brasil, de Portugal e de outros países lusófonos. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Rodrigo Domit — Triunfo Não tenho a voz embargada por emoções não grito não resisto estou certo da derrota tanto quanto da impermanência tenho em mim a serenidade dos prostrados e contento-me com pouco cultivo revoltas em fogo brando e rumino ideias fixas certezas impassíveis como nuvens de tormenta eles passarão e nós ainda estaremos aqui sobre as ruínas - triunfantes _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Triunfo Poeta: Rodrigo Domit https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:42

October 11, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

893 | Robert Portoquá — Vou-me embora pra Bahia | Poesia Fora Do Eixo

Nascido e criado no Capão Redondo, Sampa. Escreve poesias, contos, crônicas, letras de música, fotografa e cria colagens digitais para registrar e agradecer essa mágica viagem que é a vida. Leitor assíduo de tudo o que há. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Robert Portoquá — Vou-me embora pra Bahia Vou-me embora pra Bahia Lá todos me chamam "meu rei" Lá vou tomar banho de mar Na praia que escolherei Vou-me embora pra Bahia Lá eu tenho um Porto Seguro E também um Salvador Pra livrar-me dos apuros E aliviar a minha dor Vou-me embora pra Bahia Lá estou pertinho do mar Lá eu tenho todos os santos Que podem me abençoar Vou-me embora pra Bahia Vou viver em Itacaré Ou então em Caraíva Dependendo da maré Vou-me embora pra Bahia Conviver com o sol e o sal Renovar  minha alegria Vou morar em Arraial _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Vou-me embora pra Bahia Poeta: Robert Portoquá https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:37

October 06, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

639 | Alvaro Tallarico — Chá Mãe | Antologia Outros 500

Alvaro Tallarico é jornalista e escritor. Nascido e criado no Rio de Janeiro, começou a descobrir o sabor da escrita e das artes no seu ensino médio na Escola Técnica Estadual Adolpho Bloch. Escreve no portal de jornalismo cultural Vivente Andante, é colunista do Diário do Rio. Ganhou Menção Literária no 2º Prêmio Literário AFEIGRAF e tem publicações diversas, entre contos, crônicas, composições e poesias, espalhadas pelo mundo. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Alvaro Tallarico — Chá Mãe Na jiboia que se arrasta Percebi a águia Segurei no cipó Abracei a chacrona Minha joia contrasta Senti como água Não uso paletó Nem tenho poltrona Sou filho de Jurema Humano de dia Sussuarana de noite Híbrido Andarilho no dilema Oceano de valia Na savana de afoite Concebido _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Chá Mãe Poeta: Alvaro Tallarico https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:42

October 06, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

892 | Mabelly Venson — Quando não falo de amor | Tudo Que Queima (Toma Aí Um Poema, 2022)

Mabelly Venson é uma matemática que se apaixonou pela escrita. Vive em Curitiba, onde escreve, inspirada em histórias reais, sobre assuntos que encontram e atravessam o corpo-mulher. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Mabelly Venson — Quando não falo de amor Preste atenção Esse não é um poema de amor. Esse não é uma poema que fala sobre o arrepio na pele dos amantes nem sobre o mergulho doce do beijo. Não fala sobre o suspiro aflito da virgem, sobre a capacidade cardíaca dos olhares cruzados nem sobre a flecha do anjo pequeno. Esse poema não fala sobre a lágrima derramada pela mãe que segurou o filho no colo nem sobre o menino que ganhou a coroa de espinhos. Não ele não fala Da irmã que cadeou um segredo no fundo da língua do filho que ficou acordado enquanto o pai se despedia da vida Muito menos da menina que recitou flores por quarenta e nove minutos até que os olhos de Marta secassem. Não esse (definitivamente) não é um poema de amor. Não fala dos dedos entrelaçados enquanto cruzamos a avenida Não fala de contrações ventriculares prematuras ou sobre os corações dilacerados que trôpegos reencontram compasso em novo alvo muito menos sobre o homenzinho roxo que nunca teve coragem de sussurrar eu te amo à todo volume. Não. esse é um poema mas não é um poema de amor. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Quando não falo de amor Poeta & Voz: Mabelly Venson https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:29

October 04, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Homenagem A Marcia Jardim

A Márcia Jardim é feita de retalhos. Pedacinhos coloridos de cada vida que passa pela sua e vai costurando na alma.  Nem sempre bonitos. Nem sempre felizes. Mas acrescentam e a fazem ser quem é.  Em cada encontro, em cada contato, vai ficando maior Em cada retalho, uma vida, uma lição, um carinho, ah....uma saudade! Tudo isso a torna mais pessoa Mais humana, mais completa.  E pensa que é assim mesmo que a vida se faz : de pedaços de outras gentes que vão se tornando parte da gente também.  E a melhor parte é que nunca estaremos prontos, finalizados... Haverá sempre um retalho novo para adicionar a alma  Portanto, obrigada a cada um de vocês que fazem parte da minha vida e que me permitem engrandecer minha história com os retalhos deixados em mim.  Que eu também possa deixar pedacinhos de mim pelos caminhos e que eles possam ser parte das suas histórias.  E que assim , de retalho em retalho , possamos nos tornar um dia  um imenso" nós".   Leitura e Adaptação de  Neusa Doretto da Obra de Cris Pizzimenti.

01:45

October 04, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

891 | Otávio Henrique Martins — Outra viagem para me colorir | Poesia Contemporânea

Otávio Henrique Martins, nascido em Três Pontas - MG mas mora em Barbacena onde estuda Ciências Sociais na UEMG, dá aulas de violão e musicalização infantil e toca na banda Flor de Minas. Apaixonado pelo universo das palavras desde criança, se aventura em crônicas e poemas com intuito de deixar sua limitada vivência uma aventura intensa, infinita e particular... entretanto coletiva. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Otávio Henrique Martins — Outra viagem para me colorir Busco outra forma de existir, uma que não seja tão azul. Um outro norte, que não vá na direção do sul. Uma outra insurgência que seja capaz de me sucumbir. Projeto outra estrutura, que me proteja caso queira me reconstruir. Sentir outra ardência que conteste minha frescura. Escalar outra altura para, como outrora, no chão cair. Quero outro humor que me permita risadas mais honestas, talvez um menos amarelo. Me mostre ser singelo aquilo que julgava austero, e que me faça tornar circular cada uma das minhas arestas. Procuro outra forma de me expressar, uma que não conflitue com o outro. Cultivar outros botões de rosa tão rosas quanto um boto, que façam cada trauma folclórico em mim, se desintegrar. Desejo partir em outras viagens, em nuvens tão brancas quanto o gelo ártico. Deixando para trás meu peito deserto, com suas velhas miragens. Idealizadas por um olhar triste, sedento e monocromático. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Outra viagem para me colorir Poeta: Otávio Henrique Martins https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:21

September 29, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

56 | João Cabral De Melo Neto — Noturno | Poesia Brasileira

João Cabral de Melo Neto foi um poeta e diplomata brasileiro. Sua obra poética, que vai de uma tendência surrealista até a poesia popular, porém caracterizada pelo rigor estético, com poemas avessos a confessionalismos e marcados pelo uso de rimas toantes, inaugurou uma nova forma de fazer poesia no Brasil. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ João Cabral De Melo Neto — Noturno O mar soprava sinos os sinos secavam as flores as flores eram cabeças de santos Minha memória cheia de palavras meus pensamentos procurando fantasmas ”meus pesadelos atrasados de muitas noites De madrugada,meus pensamentos soltos ”voaram como telegramas e nas janelas acesas toda a noite o retrato da morta fez esforços desesperados para fugir. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Noturno Poeta: João Cabral De Melo Neto Voz: Jaime Barros dos Santos Junior https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:32

September 28, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

890 | Brie Araújo — Match | Astros que viajam por planetas poucos fraseados (Toma Aí Um Poema, 2022)

: “Astros que viajam por planetas poucos fraseados” é  sobre cruzar o azul claro visto todos os dias e visitar a imensa escuridão luminosa interior,é sobre plantar palavras em locais nunca discutidos,viajar sem destino certo a uma velocidade desconhecida porém suficiente.E só depois retornar como  uma massa de gás,calor próprio e poeira. Temos o universo e ele nos têm, que tipo de astro você está sendo? Para onde está viajando ? Quais planetas anda visitando ? Vamos gravitar? ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Brie Araújo — Match Procura-se pessoa solitária; Para encontro com outra pessoa solitária, Para sairmos e fingirmos não ser solitários juntos. Em meio a tantos silêncios; Fica difícil ouvir quem grita mais alto. Somos vazios, sem consciência? Ou consciências com vazio? _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Match Poeta: Brie Araujo Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:23

September 27, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

538 | Jaime Jr. – Narciso, Narciso | Poesia Contemporânea

Nascido em Curitiba, PR, em 22 de março de 1983, é professor universitário, livre pensador, amante da natureza e da literatura. Tem na família sua maior inspiração. Começou a escrever suas primeiras poesias aos 13 anos de idade como forma de expressar suas emoções e nunca mais parou. Usa a poesia como forma de sensibilizar a população sobre temas relacionados à natureza e outras causas nobres. Ou simplesmente pega sua caneta e a deixa percorrer as folhas em branco… ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Jaime Jr. – Narciso, Narciso Narciso, Narciso Por que te olhas? Não está mais belo do que antes O espelho não te mente Só a velhice te alcança Sua pele enrugada Seus cabelos grisalhos Sua mente cansada A fadiga diariamente O trabalho que te mata O sorriso que esconde A dor na coluna fraca Já passou do meio dia O ciático te ataca Narciso, Narciso Por que te olhas tanto? _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Narciso, Narciso Poeta: Jaime Jr. https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:33

September 25, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

879 | Mara Lígia Biancardi — Nas Paredes do Meu Eu | ENCLeuSURADO (Toma Aí Um Poema, 2022)

“ENCLeuSURADO” é poesia sobre a gente. Num planeta que nos traz a imensidão de formas, cheiros, cores, sensações e inúmeros diversos, e, ao mesmo tempo, nos mostra nosso nanoeu inserido nesse universo, pensamentos e reflexões da nossa vida pululam devido a forças internas e externas que nos rodeiam a todo tempo. Nesse entrave, uns seres conseguem expressar melhor o que habita neles, outros são mais côncavos em suas expressões, entretanto, a dificuldade de se desenclausurar existe para todos. Ao mesmo tempo, é objetivo de uma maioria de humanos conquistar, que seja em seu nicho, a liberdade de seus sentimentos, de suas ideias, de suas ações e de serem seus próprios seres. Na minha simplicidade de ser humana, senti que o uso das palavras era e é um meio eficaz para esse processo de desenclausuramento, retirando-as de meus pensamentos, sentimentos e ideias, a fim de realizar uma aglomeração literária para inebriar sentidos. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Mara Lígia Biancardi — Nas Paredes do Meu Eu incrusto-me no mais fundo de mim incrustado encravado encasado sensação claustrofóbica entalhado em meu eu necessito sair _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Nas Paredes do Meu Eu Poeta: Mara Lígia Biancardi Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:16

September 25, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

866 | Luciana Andradito — A Melhor Amiga da Distância | Primeira Aparição da Manhã (Toma Aí Um Poema, 2022)

“Primeira aparição da manhã” é uma seleção de poemas que compõem a primeira obra literária da escritora Luciana Andradito. Produzidos entre 2008 e 2022, os textos refletem a passagem do dia e os movimentos oscilantes, interiores e exteriores, criando nuances contrastantes entre luzes e sombras. Enveredam pela poesia visual, concreta, erótica, marginal e pelo cordel. Os poemas iluminam as angústias, dores, vazios e mistérios que envolvem a existência, tematizando sobre a inocência, o feminino, os relacionamentos, o obsceno, o escatológico e a metapoesia. Alguns partem da simplicidade e singularidade do cotidiano, outros de regionalismos do norte e nordeste brasileiro. A obra conta com belíssimas ilustrações de Andrey Tamarozzi, concebidas especialmente para o livro e, que ampliam os sentidos da poesia em imagens. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Luciana Andradito — A Melhor Amiga da Distância a saudade tem nome casa, forma cor e cheiro às vezes suave noutras arremata e traz com ela uma amiga a velha dor no peito umas são de fogo outras são de água mas sendo ela quem for só tem um jeito que passa passa assim num abraço de tu com eu mas volta assim logo quando desabraça _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: O Chamado Poeta: A Melhor Amiga da Distância Voz: J https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:27

September 22, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

878 | Juliana Grein — Encontro | FloreScER (Toma Aí Um Poema, 2022)

Passei um período escrevendo pouco ou quase nada, ATÉ QUE os intrigantes - e incríveis - caminhos da vida me levaram a uma jornada profunda de autoconhecimento, onde posso dizer sem nenhum viés de exagero literário, que EU FLORESCI. A partir daí, as poesias começaram a surgir através de mim. Tão profundas quanto os textos de outrora, no entanto, agora, o profundo já não me assustava, o vulnerável já não era visto como negativo, o “lutar contra” virou “fluir através” e a fragilidade passou a significar fortaleza. Algumas poesias surgiram de um lugar de pura contemplação, de alegria, de êxtase, de transbordamento! Outras nasceram em um espaço de dor. Algumas inspirações têm a vida como tema, outras, falam sobre desafios e ilusões, e tem também aquelas – minhas preferidas – que surgem a partir de um estado de Amor incondicional. FloreScER contempla todas elas, de maneira a não se prender a um único tema ou a uma única estação interna. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Juliana Grein — Encontro ENCONTRO De tanto procurar                                               Me perco E por me perder Me aflijo De tanta aflição Silencio E por silenciar Relaxo De tanto relaxar Eu     s       o           l             t             o                   E por soltar Me acho _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Encontro Poeta: Juliana Grein Voz: Jessica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:18

September 20, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

877 | Xenïa Antunes — Suicídio | Poema Sobre Setembro Amarelo

Xenïa Antunes, poeta, artista plástica e fotógrafa, nasceu no Rio de Janeiro e vive em Brasília. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Xenïa Antunes — Suicídio Quer sangrar, eu ensino. Esteja só. Tranque a porta, feche a janela E desligue o telefone. Não pegue qualquer vaso sangüíneo, escolha a artéria principal, aquela cheia de você, teu rio prisioneiro. Olhe no espelho o que há de desespero E abra a comporta com um canivete suíço, infalível. Esqueça as compressas, as toalhas, os rolos de esparadrapo. Não diga nada, não se despeça. Mate-se, simplesmente. Quando acordar dê graças à vida. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Suicídio Poeta: Xenïa Antunes Voz: Neusa Doretto https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:51

September 17, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

876 | Juno Cipolla — um dos meus namorados queria morrer | Livro tire as bolhas da seringa antes de aplicar o líquido (Toma Aí Um Poema, 2022)

Juno Cipolla, 30 anos, pronomes variados, é brasileire, nasceu e sempre viveu em São Paulo. Tem formação oficial em Letras pela USP e informal em artes diversas. É artista multimeios e escritore, trabalhando para viver com revisão e edição de livros e textos. Como pessoa trans não binária tenta, por meio de sua produção, expressar o que é viver no não lugar, nas fissuras da normalidade, e como isso pode ser acolhido. Na vida pessoal, ama gatos e plantas, e passar o tempo comendo e/ou assistindo netflix, ou conversando com sua rede de afetos. Tem um texto publicado na Resistência dos Vaga-lumes, coletânea de textos LGBTQIAP+, e o livro de poesia Ainda não sei seu nome mas adoro essa polêmica prévia em pré-venda pela editora Patuá. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Juno Cipolla — um dos meus namorados queria morrer os ratos no seu corpo têm forma de cigarros assim como seus dedos espero que seja enterrado com a minha camisa porque eu não caibo nas roupas dele vou na casa da sua namorada e você me tatua numa cadeira giratória pergunto se posso gritar - mas não quero que se assuste você me embrulha em plástico e vamos dormir os 3 na cama com ar refrigerado vocês dormem demais pra mim _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: um dos meus namorados queria morrer Poeta: Juno Cipolla Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:32

September 16, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

3 | Cecília Meireles — Em Voz Baixa | Poesia Brasileira

Cecília Benevides de Carvalho Meireles foi uma jornalista, pintora, poeta, escritora e professora brasileira. É um nome canônico do modernismo brasileiro, uma das grandes poetas da língua portuguesa e é amplamente considerada a melhor poeta do Brasil, embora tenha combatido a palavra poetisa por causa da discriminação de gênero. Nasceu em 1901 e faleceu em 1964. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Cecília Meireles — Em Voz Baixa  Sempre que me vou embora é com silêncio maior. As solidões deste mundo conheço-as todas de cor. Desse-me a sorte um cavalo, Ou um barco em cima do mar! Relincho ou marulho – algum Coisa que me acompanhar! Mas não. Sempre mais comigo vou levando os passos meus, até me perder de todo no indeterminado Deus. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Em Voz Baixa Poeta: Cecília Meireles Voz: Jaime Barros dos Santos Junior https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:29

September 14, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

875 | Vinícius Nunes Coimbra — Perdão e Purga | Águas Latinas (Toma Aí Um Poema, 2022)

Vinícius Nunes Coimbra, nascido em Santa Inês, Maranhão, em 14 de março de 1997, descobriu a Poesia, como modo de apreensão e reconstrução do mundo e de si mesmo, aos 16 anos, quando, pela primeira vez, soube que existia o poeta Ferreira Gullar. Na televisão, o autor de Poema Sujo disse: "Os poetas, como os músicos, os pintores, os escultores, ajudam a inventar a vida, porque a vida é pouca. A vida não basta. [...] A Poesia não cura dor de dente, queda de cabelo, não faz nada disso. Mas a vida é mais rica com a Poesia." Desde então, tenho feito da Poesia e da Literatura, mais do que o enriquecimento da vida, mas a própria razão da minha existência. Parafraseando Thomas Wolfe: "É fazer ou morrer". ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Vinícius Nunes Coimbra — Perdão e Purga para Dom Paulo Evaristo Cardeal Arns Cabeças frias e obscuras não resistirão ao primeiro calor da luz da alvorada. Os olhos do povo querem chorar um choro limpo e sagrado: a certeza da felicidade, mesmo que atravessada por muitas dificuldades, porque está sendo construída pelo misericordioso apelo dos homens e mulheres verdadeiros. Eles se adiantam à frente da velocidade natural do céu e estendem esse brilho por todas as ruas e campos do país, provando na boca e nas feridas do peito uma oração de perdão e purga para os maus e torturadores. Amanhã, ainda vão lembrar-se dos sonhos sequestrados, dos empregos perdidos, das esperanças subnutridas e verão no espelho, ao acordarem, as marcas de espancamento. Mas não buscarão vingança, pois reinará, no meio deles, a pureza da fome saciada e do futuro no rosto de uma criança. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Perdão e Purga Poeta: Vinícius Nunes Coimbra https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:15

September 12, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

631 | Marcus Krause — Viva A Vida | Poemas Por Um Setembro Mais Amarelo

Marcus Periks Barbosa Krause, Graduado em Letras; Graduado em Pedagogia; Bacharel em Teologia; Capelão Cristão; Especialista em Língua Portuguesa, com ênfase em Gramática e Literatura; Especialista em Dependência Química; Especialista em Gestão e Governança em Ministério Público e Especialista em Educação Especial Inclusiva; Mestre em Ciências da Educação. Vice Presidente  da Academia Pedreirense de Letras; membro da Academia de Artes, Ciências e Letras do Brasil, Academia Internacional de Literatura Brasileira e Academia Intercontinental de Artistas e Poetas. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Marcus Krause — Viva A Vida Viva a vida! Viva-a intensamente! Esqueça os dissabores! Olhe sempre à frente! Não permita que sua mente Seja tomada pelo medo! Seja firme e perspicaz! Não escute voz do desespero! Ame-se por inteiro! É certo que vencerás! _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Viva A Vida Poeta: Marcus Krause Voz: Jaime Barros dos Santos Junior https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:21

September 11, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

783 | Neusa Doretto — Setembro Amarelo | Poemas Por Um Setembro Mais Amarelo

Neusa Doretto é agente cultural da Prefeitura de Campinas. Atriz e dramaturga, trabalha com projetos de leitura dramática. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Neusa Doretto — Setembro Amarelo Não. Não se mate. Pode ser que você não morra deveras Pode ser que erre dose e a apoteose seja  no hospital cheio de tubo e sonda com a ronda da dor Não, não se mate. Morte boa é a natural , aquela que você nem sente. A morte boa é aquela que vem e não essa que você tente. Não. Não se mate. Respire. Peça um uísque. Ou uma cachaça. Ou um chá. Ou um café. Ou uma água. Ou uma oração. Ou uma reza forte para você aproveitar a sorte de estar vivo. Vai se matar por quê? Cuidado , você pode errar , não morrer de fato , pagar o mico e  o pato Morte boa é a natural Aquela que você nem sente E não essa que você tente _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Texto: Setembro Amarelo Poeta: Neusa Doretto Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:25

September 09, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

874 | Giana G. — [falam por aí] | Como eu sobrevivi quando você trouxe o inverno para dentro de mim

“Como eu sobrevivi quando você trouxe o inverno para dentro de mim” está dividido em três capítulos: Despetalar, Enraizar e Florescer. Além de dialogarem com a poética ́ pessoal da autora e sua relação com as plantas, a abertura de cada parte se dá por meio de prosas poéticas. O título foi inspirado em um dos poemas da obra, intitulado “como eu sobrevivi quando você me lançou ao mar com uma âncora no peito”. Escrito a partir de vivências pessoais, um dos poemas pode dar uma dimensão do que encontrará na leitura: toda mulher precisa ter voz para contar a sua história ao menos uma vez. Aborda temáticas contemporâneas e feministas de situações que se relacionam com as mulheres: sobrecarga emocional e física, relações tóxicas, importância da sororidade, autonomia e independência, entre outros. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Giana G. — [falam por aí] falam por aí que me perdi essas coisas que declaram quando mulheres voam. e quando você jogou em cima de mim todos os seus pesos de uma mulher que se perdeu (ou quando deixei de ser a mulher que você queria) foi aí que me encontrei dentro de mim mesma. - como eu sobrevivi quando você me lançou ao mar com uma âncora no peito _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: sem título Poeta: Giana G. Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:29

September 09, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

525 | Denis Scaramussa — 7 de Setembro | Ode ao Bozo e Outras Cantigas

Ode ao Bozo e Outras Cantigas está dividido em 6 partes: (I) Cantigas de Maldizer; (II) Cantigas de Amor; (III) Cantigas de Amigo; (IV) Cantigas de Gozo; (V) Sofrência; e (VI) Un Tango, al Final. O livro é eclético, alternando lirismo e humor. A primeira parte "Cantigas de Maldizer" é poesia engajada, AntiBozo, com diálogo direto à realidade política e social do Brasil contemporâneo. As seções seguintes perpassam o lírico, o satírico e o erótico, com boas doses de escracho. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Denis Scaramussa — 7 de Setembro Face a face por mal da cabeça recebeu veredicto concreto: seu filho tem fascismo. Mas onde foi que eu errei, Doutor? Foi na dança do impeachment? Faltei com a mamadeira de piroca? Quem sabe com uma camiseta rosa? Foi exposto ao kit gado na escola? Mãe sempre sabe, só não quer enxergar _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: 7 de Setembro Poeta: Denis Scaramussa Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:26

September 07, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

873 | Isadora Figueira — Só Vai | Nem todas as palavras do mundo

Nem todas as palavras do mundo são capazes de dizer tudo que sinto ao meu viver. Nesse livro estão alguns pedacinhos de palavras que pediram pra sair pro mundo e os declarei poemas, ou rabiscos de poesia. Essa obra é isso. O meu não-saber de nada solto por esse mundo. Me chamo Isadora Figueira, desde 1998 nesse planeta aqui, mais precisamente na cidade do Rio de Janeiro, que me alimenta em território com todas as suas linhas. Só me defino pela minha indefinição. Escrevo o que sinto desde que as letras me foram apresentadas. Faço arte desde que olhei pro mundo e ele me olhou. De todas as artes que faço, a escrita foi a que mais guardei pra mim. Até não dar mais. Ela sai de forma abrupta, transbordando, alagando tudo. “Coração nunca é certo mesmo.” É a frase que ouço da rua ao começar a escrever essa apresentação. Rua que tanto me acompanha e desperta a minha alma. É que não sou nunca certo mesmo. E sou tudo aquilo que meu coração quer ser. Me contradigo. Me bagunço. Afundo. Transbordo. Escrevo porque as palavras me encurralam. Sou qualquer coisa nesse mundo em favor delas. Do sopro da vida. Fruto da observação. Sou quietude em maré cheia. Escrevo aquilo que a vida me sopra. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Isadora Figueira — Só Vai Viver e entender que pra se arrumar tem que bagunçar  viver é encontrar partilhar entender ao escutar  acolher ao saber que mesmo sem saber  se vive  inclusive sem saber pra quê.  _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Só vai Poeta: Isadora Figueira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:18

September 07, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

538 | Jaime Jr. – 5 de Setembro | Poesia Contemporânea

Nascido em Curitiba, PR, em 22 de março de 1983, é professor universitário, livre pensador, amante da natureza e da literatura. Tem na família sua maior inspiração. Começou a escrever suas primeiras poesias aos 13 anos de idade como forma de expressar suas emoções e nunca mais parou. Usa a poesia como forma de sensibilizar a população sobre temas relacionados à natureza e outras causas nobres. Ou simplesmente pega sua caneta e a deixa percorrer as folhas em branco… ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Jaime Jr. – 5 de Setembro Amazônia violada Amazônia devastada Amazônia separada Amazônia ameaçada Amazônia esfumaçada Amazônia degradada Amazônia depredada Amazônia enterrada Amazônia negligenciada Amazônia amaldiçoada Amazônia derrubada Amazônia pisoteada Amazônia escravizada Amazônia deteriorada Amazônia exportada Amazônia alienada Amazônia maltratada Amazônia revirada Amazônia silenciada Amazônia condenada A Amazônia de verde exuberante A Amazônia de exuberância verdejante A Amazônia rica e biodiversa A Amazônia livre de gente perversa. Amazônia é feminino! Se fosse masculino, Será que sofria tanto? _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: 5 de Setembro Poeta: Jaime Jr. https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:50

September 06, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

872 | Letícia Palmeira —Automatismo | Poesia Contemporânea

Letícia Palmeira é autora de diversos livros nos gêneros romance, contos e crônicas. Publicou Artesã de Ilusórios (EDUFPB, 2009), Sinfônica Adulterada (Multifoco, 2011) e Diário Bordô e Outras Pequenas Vastidões (Multifoco, 2013). Seu primeiro romance, Sol e Névoa, veio a público em 2015. Publicou também A Obscena Necessidade do Verbo (Penalux, 2016), O Porta-Retrato (Penalux, 2017), é uma das organizadoras da coletânea Ventre Urbano (Penalux, 2016), que trouxe à tona a prosa de algumas autoras paraibanas, como também foi organizadora do livro coletivo Não Temos Wi-Fi (Penalux, 2017). Buscando ampliar sua experiência, Letícia publicou, em 2018, A Química entre Nós, romance disponível somente em e-book. Em 2019, a autora publicou Mostruário Persa, um livro bordado de lirismo em prosa poética. Voz Mulher é seu mais recente trabalho, escrito no atordoado ano de 2020. Letícia Palmeira é graduada em Letras pela Universidade Federal da Paraíba. Nasceu em São Paulo. Reside em João Pessoa. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Letícia Palmeira —Automatismo Hoje faz 1 ano que alguma coisa aconteceu, pois todo instante é aniversário de algo. Talvez seja aniversário de um olhar diferente que você lançou para um vaso de flores no canto de um cômodo qualquer que sua memória apagou. Nossa memória automática é mais evoluída do que qualquer invenção do homem de ontem, de agora e de amanhã. Exemplo disso é que já se perdeu no meu esquecimento teu rosto familiar. De uma hora pra outra, acabou. Não lembro. Teu rosto esmaece como os créditos de um filme ao final da sessão. Fade in, Fade out. No automatismo do cotidiano te apago, mesmo sem querer. E no período de 1 ano ou mais, lembrarei que te esqueci no dia que mencionei o vaso de flores no canto de um cômodo qualquer. Como eu disse, todo dia é aniversário de algo que sequer sabemos ou tenhamos dado importância, pois quem comanda o calendário é a memória, dona de todas as escolhas. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Automatismo Poeta: Letícia Palmeira Voz: Neusa Doretto https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:25

September 05, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

10 | Mário Quintana — O Auto Retrato | Poesia Brasileira

Mário de Miranda Quintana foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro. Mário Quintana fez as primeiras letras em sua cidade natal, mudando-se em 1919 para Porto Alegre, onde estudou no Colégio Militar, publicando ali suas primeiras produções literárias. Trabalhou para a Editora Globo e depois na farmácia paterna. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Mário Quintana — O Auto Retrato  No retrato que me faço - traço a traço - às vezes me pinto nuvem, às vezes me pinto árvore... às vezes me pinto coisas de que nem há mais lembrança... ou coisas que não existem mas que um dia existirão... e, desta lida, em que busco - pouco a pouco - minha eterna semelhança, no final, que restará? Um desenho de criança... Terminado por um louco! _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: O Auto Retrato Poeta: Mário Quintana Voz: Jaime Barros dos Santos Junior https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:29

September 02, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

871 | Ana Pedrosa — Mercado | Livro Boa Chuva

Boa chuva é meu primeiro livro lançado via editora, representando uma importância diferente na minha trajetória artística. É um livro de poemas no seu campo expandido, em cruzo com as visualidades, uma característica da minha poética. Os poemas foram tecidos junto do meu universo de experiências afetivas, espirituais, filosóficas e políticas, que atravessa uma trajetória de vida marcada pelas sabedorias da terra, atravessa o que hoje é meu campo de pesquisa e o fato de eu ser yawô - iniciada nos cosmossentidos do Candomblé. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Ana Pedrosa — Mercado lá fora estamos quebrando as paredes que nunca sustentaram nada aqui dentro me guardo em inconstante construção no escuro do silêncio afago o peito afogado pelas amargas cuspidas do dia é preciso adormecer a saliva pra engolir a manhã se trata de uma obra inacabada que não serve a ninguém como o estado de coisas que colecionamos  na vida lá de fora da janela faz sol e não poderíamos continuar sem ele é preciso guardar a saliva pra digerir a manhã _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Mercado Poeta: Ana Pedrosa Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:42

September 01, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

809 | Ariel Von Ocker — La Vie | Poemas de Ariel

O livro Poemas de Ariel é uma compilação de vozes, elementos, cores e argumentos. O livro trata de temas intrínsecos à humanidade como a perda, o amor e o tédio diante da vida. Escrita como numa mirada de angústia perante as cinzas do mundo, a obra reflete as múltiplas direções que o olhar autista da escritora percorre em busca de consolo diante do caos. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Ariel Von Ocker — La Vie Ontem chorei de agonia até dormir. Lembrei-me dos olhos de quem Me olhou dizendo: amo-te E da voz serena que falou-me: Adeus, amor,  p'ra todo o sempre... Mas hoje levantei-me como Dantes. Fiz o café e descobri, Entre perfumes de orquídea, que Eras tu só meu passado. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: La Vie Poeta: Ariel Von Ocker Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:28

August 30, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

870 | Arislane Straioto — Um Homem Feliz 1 | Poesia do Burnout

Poesia do Burnout foi escrito inteiramente em 2022. Os principais temas tratados são gênero, emergência climática, política, o colapso do capitalismo e os relacionamentos. Acredito que a poesia pode comunicar com muito impacto sobre estes temas urgentes. Acredito mais ainda no poder que a poesia tem de falar por si mesma, em níveis além da análise literária ou das intenções que depositei no texto como autora. Os poemas são granadas sem pino, arremessadas. Os poemas no meu Drive do Google não servem para nada, quero que eles sejam lidos, que morem em outras cabeças. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Arislane Straioto — Um Homem Feliz 1 comprei umas roupas novas que chegaram ontem confortáveis e estilosas pareciam roupas de homem não me apertavam nem esmagavam meu abdome minha filha balançou a cabeça reprovou disse que com aquela roupa eu não parecia uma mãe cansada mas que eu parecia um homem feliz _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Um Homem Feliz 1 Poeta: Arislane Straioto Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva!

00:27

August 30, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

210 | Charles Baudelaire — Embriaguez | Poesia Mundial

Charles-Pierre Baudelaire foi um poeta boémio, dandy, flâneur e teórico da arte francesa. É considerado um dos precursores do simbolismo e reconhecido internacionalmente como o fundador da tradição moderna em poesia, juntamente com Walt Whitman, embora tenha se relacionado com diversas escolas artísticas. Sua obra teórica também influenciou profundamente as artes plásticas do século XIX. Nasceu em 1821 e faleceu em 1867. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Charles Baudelaire — Embriaguez  É necessário estar sempre embriagado. Tudo se reduz a isso: eis o único problema. Para não sentirdes o fardo horrível do Tempo, que vos abate e vos faz pender para a terra, é preciso que vos embriagueis sem tréguas. Mas - de quê? De vinho, de poesia ou de virtude, como achardes melhor. Contanto que vos embriagueis. E se, algumas vezes, nos degraus de um palácio, na verde relva de um precipício, na desoladora solidão do vosso quarto, despertardes, com a embriaguez atenuada ou desaparecida, perguntai ao vento, à vaga, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo que foge, a tudo que geme, a tudo que rola, a tudo que canta, a tudo que fala, perguntai-lhes que horas são; e o vento, a vaga, a estrela, o pássaro, o relógio, hão de vos responder: É hora de vos embriagar! Para não serdes os martirizados escravos do Tempo, embriagai-vos: embriagai-vos sem tréguas! De vinho, de poesia ou de virtude, como achardes melhor. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Embriaguez Poeta: Charles Baudelaire Voz: Neusa Doretto https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:23

August 28, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

869 | Jo Melo — [Somos Tantas] | Poesia Contemporânea

Sobre a autora: Jo Melo é mãe, editora de conteúdo e fundadora da revista Mães que Escrevem, um perfil que acolhe desabafos de maternidade real. Instagram: @a.jomelo. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Jo Melo — [Somos Tantas] somos tantas muitas uma todas com vivências diferentes com vidas nem sempre contentes algumas lutando para comer e outras para sobreviver algumas sonhando em se formar e outras em não errar somos tantas tudo ao mesmo tempo vistas como nada somos mulheres fortes fracas animadas somos tanto não somos ninguém só queremos sobreviver no final do dia e também não depender de ninguém somos tudo queremos tudo às vezes só paz somos santas putas mães substitutas prostitutas sempre na labuta sendo exploradas é totalmente fartas. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Somos Tantas Poeta: Jo Melo https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:42

August 27, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

868 | João Gomes — Dengo | Música Declamada

João Fernando Gomes Valério, mais conhecido pelo seu nome artístico de João Gomes, é um cantor e compositor brasileiro de piseiro, tendo alcançado destaque nacional já com o seu álbum de estreia, tornando-se o cantor mais ouvido do país no ano de 2021. As músicas "Meu Pedaço de Pecado", "Se For Amor" e "Eu Tenho a Senha" apresentaram-se como os principais sucessos do primeiro álbum do cantor, rendendo-lhe indicações a prêmios relevantes, tais como Artista Revelação de 2021 e Hit do Ano, no Prêmio Multishow. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ João Gomes — Dengo Quando é que cê vai perceber Que eu lutei pra te ter? Te quero ao meu lado Eu sei que a minha fama não é boa E o povo me chama de beijo safado Mas eu não quero mais Essa vida de farra Tô precisando de dengo Não vê? Tô nem aí pra rolê Só tô querendo você Larga tudo e vem me ver _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Dengo Poeta: João Gomes Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:25

August 25, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

70 | Paulo Leminski – Já disse | Poesia Brasileira

Paulo Leminski Filho foi um escritor, poeta, crítico literário, tradutor e professor brasileiro. Tinha uma poesia marcante, pois inventou um jeito próprio de escrever, com trocadilhos, brincadeiras com ditados populares e influência do haicai, além de abusar de gírias e palavrões, tudo de forma bastante instigante. Nasceu em 1944 e faleceu em 1989. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Paulo Leminski – Já disse Já disse de nós. Já disse de mim. Já disse do mundo. Já disse agora, eu que já disse nunca. Todo mundo sabe, eu já disse muito. Tenho a impressão que já disse tudo. E tudo foi tão de repente... _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Já disse Poeta: Paulo Leminski Voz: Neusa Doretto | @neusa_doretto https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:17

August 25, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

525 | Denis Scaramussa — Tornaviaje: Arte iberoamericana en Espanã | Outros 500

Denis Scaramussa Pereira  nasceu em maio de 1986 em Itarana, Espírito Santo. Foi aluno do Curso Livre de Preparação de Escritores – CLIPE/Poesia da Casa das Rosas, turma de 2021. É autor de Na Garupa do Bozo: Poemário de uma via decadente, pela Desconcertos Editora e Serra Azul, 2021. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Denis Scaramussa — Tornaviaje: Arte iberoamericana en Espanã Retire-se do Prado e do cipreste Não há retorno agreste do que se presta a ser escrito em papel roubado Regresso exposto é feito incesto _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Tornaviaje: Arte iberoamericana en Espanã Poeta: Denis Scaramussa https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:14

August 24, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

867 | Maria Teresa Portal Oliveira — Género Mulher | Uma Mulherzinha Não. Um Mulherão!

Maria Teresa Portal Oliveira nasceu a 5/7/1955 em Paranhos, Porto. Cursou Filologia Germânica, na Univ. do Porto. Foi professora 42 anos e elemento da gestão da escola/ agrupamento durante 25 anos. Criou O PEQUENO JORNALISTA, o jornal escolar que ganhou prémios. É cronista de O REFLEXO, o jornal de Caldas das Taipas e, atualmente é escritora e poetisa. Tem publicado um livro infantojuvenil “Bruxas Bruxinhas” na Trinta-por-uma-linha, um conto juvenil na Coletânea Philia de Contos Juvenis- Eu leio um conto 2021 “Ruivinho”. Tem mais prémios no Brasil. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Maria Teresa Portal Oliveira — Género Mulher Nasci sem ser esperada Muito menos desejada Queriam macho homem… mulher não. Cresci e amei Uma outra filha das trevas Quebrei rígidas regras Fui desprezada xingada Não deixei de ser mulher… homem não. Trabalhei duramente Teimosamente segui em frente Engenheira de profissão Recebia menor vencimento Que o colega da produção Por ser do género mulher… homem não Virei-me para a política Desvirei os direitos das mulheres Desfolhei inúmeros malmequeres Incendiei muitos quereres Quem me ouviu e me seguiu? Mulheres… homens não. Lancei alto a minha voz De mulher homossexual assumida As palavras seguiram para a foz Acabei por singrar na vida Lutei pelas mulheres desde então Pelos homens não. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Género Mulher Poeta: Maria Teresa Portal Oliveira https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:56

August 22, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

150 | Florbela Espanca — Amar! | Poesia Portuguesa

Florbela Espanca, batizada como Flor Bela Lobo, e que opta por se autonomear Florbela d’Alma da Conceição Espanca, foi uma das mais importantes poetas portuguesas. Nasceu em 1894 e faleceu em 1930, aos 36 anos de suicido. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Florbela Espanca — Amar!  Eu quero amar, amar perdidamente! Amar só por amar: Aqui... além... Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente Amar! Amar! E não amar ninguém! Recordar? Esquecer? Indiferente!... Prender ou desprender? É mal? É bem? Quem disser que se pode amar alguém Durante a vida inteira é porque mente! Há uma Primavera em cada vida: É preciso cantá-la assim florida, Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar! E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada Que seja a minha noite uma alvorada, Que me saiba perder... pra me encontrar... _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Amar Poeta: Florbela Espanca Voz: Neusa Doretto https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:49

August 18, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

866 | Luciana Andradito — Vias do interior | Poesia Fora do Eixo

Luciana Andradito (Luciana da Costa e Silva Andrade), 1989, nasceu em Fortaleza-CE. Vive no Tocantins desde 1999. Atualmente reside e trabalha em Araguatins-TO. Fotógrafa, artista, mediadora cultural, escritora e poeta. Formada em Teatro pela Universidade Federal do Tocantins. Atua nas áreas de artes visuais, fotografia, teatro, performance e literatura. Como poeta participa da Antologia Poesia Fora do Eixo e da Antologia Tocantina. Membro fundadora do grupo Lizete. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Luciana Andradito — Vias do interior ruas sem placas veículos sem mão no meio da estrada pedestres caminham percorre o som do cavalo puxando carroça o chapéu sombreia o rosto do velhinho carroceiro nas linhas centrais da via dois cachorros dormem carros, caminhões e bicicletas desviam a soneca a calmaria da cidade me atropela a boca surpresa do ciclista atravessa palavras duas carretas vindas de cada direção se cruzam os cães são obrigados a se levantar instantes depois da passagem voltam a ocupar a cama asfáltica de qualquer jeito tudo passa até a calma _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Vias do interior Poeta: Luciana Andradito https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:55

August 16, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

865 | Poison V — Paradoxo | Escuro Como O Sol

A poesia confessional em Escuro Como o Sol nos introduz a uma viagem emocional profunda e vulnerável. Uma série dupla face não linear de poemas e de experiências que flertam com o tempo, o amor e a morte — este livro é uma entrega total à vida, apesar da dor, frente aos dias que me engoliram e que me regurgitaram, inúmeras vezes, nos últimos nove anos. Todas as palavras aqui presentes precisaram ser escritas em resposta a um sentir com força e, muitas vezes, inabitável. E, sendo assim, escrevi com o coração ardido, do fim ao começo — porque quis sobreviver. Entrego, de peito aberto e de ponta-cabeça, esse autorretrato, para que chegue amorosamente onde possa chegar, na esperança de que atinja à queima-roupa quem estiver presente. Afetuosamente, da atriz teatral, da poeta & da psicóloga que habitam esta carcaça, Poison V. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Poison V — Paradoxo Penso que penso em tudo que quero e não posso dizer. Penso que posso, mas não posso(?) Sou feita do buraco entre esse mundo e um outro e sou todas as coisas que tenho medo de dizer. Causa mortis e o fim perfeito; me sinto também tudo que encerra no tempo. Sou todas as coisas que tenho medo de perder. Minhas mãos transpiram enquanto ensaio coisas que não vou dizer – mas quero, e quero com força. Minhas mãos transpiram enquanto não choro, só pra não tomar do sal da lágrima o seu lugar de fala. O dedo que estrala impaciente marca o compasso e estanca o silêncio pendurado na música que eu sei cantar. O amor distrai a vista. Tomo cuidado com tudo que amo pra não esbarrar. O amor destrói a vista. Amo de olho fechado, pra não cegar. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Paradoxo Poeta: Poison V Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:60

August 15, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

865 | Poison V — Mea culpa | Escuro Como O Sol

A poesia confessional em Escuro Como o Sol nos introduz a uma viagem emocional profunda e vulnerável. Uma série dupla face não linear de poemas e de experiências que flertam com o tempo, o amor e a morte — este livro é uma entrega total à vida, apesar da dor, frente aos dias que me engoliram e que me regurgitaram, inúmeras vezes, nos últimos nove anos. Todas as palavras aqui presentes precisaram ser escritas em resposta a um sentir com força e, muitas vezes, inabitável. E, sendo assim, escrevi com o coração ardido, do fim ao começo — porque quis sobreviver. Entrego, de peito aberto e de ponta-cabeça, esse autorretrato, para que chegue amorosamente onde possa chegar, na esperança de que atinja à queima-roupa quem estiver presente. Afetuosamente, da atriz teatral, da poeta & da psicóloga que habitam esta carcaça, Poison V. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Poison V — Mea culpa A dor é a flor da flor que torna o amor permanente, portanto, não posso amar senão alguém que em parte me faça descontente. Parte de mim carece, para permanecer, do encantamento, na mesma medida em que a outra parte precisa continuar carente. Não posso amar inteiro alguém que me ame não junto, mas primeiro, nem com tanta força quanto no começo dos dias. Desamei sem querer todo aquele que não me trouxe algum terror entre as alegrias. O meu alvo de deslumbre é as (in)completas (des)companhias que me deram uma dose de sorte e duas doses de morte. Parte de mim é vespertina, mas a parte que vive ao abrigo da luz é sem sombra de dúvida mais forte. Desejei sempre alguém que, além de me fitar, me capturasse até no escuro, em cada trejeito, mas quase sempre que alguém me enxerga, não me inflama o peito. Então, de vez em quando dou-me ao luxo do amor maldito, tipo do qual por toda vida tenho escrito e preenche cada gota de fel que é requisito. E a cada vez que me prendi fui, por escolha, refém de mim, perseguindo o que não pode existir sem obliteração e perfeito. Pra cada noite mal dormida e cada morte mal morrida... Mea culpa. Todo mal que me fiz foi bem feito. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Mea culpa Poeta: Poison V Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:48

August 15, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

865 | Poison V — Borderline | Escuro Como O Sol

A poesia confessional em Escuro Como o Sol nos introduz a uma viagem emocional profunda e vulnerável. Uma série dupla face não linear de poemas e de experiências que flertam com o tempo, o amor e a morte — este livro é uma entrega total à vida, apesar da dor, frente aos dias que me engoliram e que me regurgitaram, inúmeras vezes, nos últimos nove anos. Todas as palavras aqui presentes precisaram ser escritas em resposta a um sentir com força e, muitas vezes, inabitável. E, sendo assim, escrevi com o coração ardido, do fim ao começo — porque quis sobreviver. Entrego, de peito aberto e de ponta-cabeça, esse autorretrato, para que chegue amorosamente onde possa chegar, na esperança de que atinja à queima-roupa quem estiver presente. Afetuosamente, da atriz teatral, da poeta & da psicóloga que habitam esta carcaça, Poison V. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Poison V — Borderline Relógio que toma, no compasso dos segundos por que correm os ponteiros, o tempo de mim, a pele de mim, a sorte de mim. Cruel consorte daquela que ceifa a vida, e que ceifa a cada segundo até que vá de vez – mas não antes que do todo se subtraiam os cabelos, os desejos, a elasticidade da pele. Se tenho sorte por cada minuto de êxtase que precede meu azar, mas que em nada o interrompe a chegada, sorte é apenas nota promissória. Me deito na divisória entre um mundo e o outro, e sinto que pertenço a ambos - ao de quem foi e ao de quem vai, embora esteja mais pra cá do que pra lá. Aceito a vida que se estabelece por minhas escolhas e, ainda que escorra, escolheria todas outra vez, porque não poderia ser de outro jeito que não esse. Sou a soma das vontades que mantêm todas as coisas que temo perder pelo abuso do tempo. Pois que seja assim saber que nada foi em vão, ainda que venha a angústia que torna sofrida a deglutição. Maldição! A vida a dois me fez escrava da solidão. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Borderline Poeta: Poison V Voz: Jessica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:26

August 15, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

864 | David Ehrlich — Progresso | Outros 500

David Ehrlich é natural da cidade de Detmold, Alemanha, onde passou os primeiros dois anos de vida. Suas experiências mais importantes, porém, foram colhidas em Curitiba-PR, onde mora. É formado em Comunicação Social – Jornalismo (UFPR) e especializado em Narrativas Visuais (UTFPR). Atualmente atua como agente censitário. É fascinado pelo fantástico mundo das artes, e em especial a literatura, em que sente maior liberdade. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ David Ehrlich — Progresso Diz-se há 34 anos Que em democracia estamos. E a pergunta é: para quem, Se indígena ainda é ninguém? Os povos originários Hoje ouvem comentários Sobre serem dizimados Ou então desalojados, Em nome de um tal “progresso” Que é citado no Congresso, Vê, como “acima de tudo” Por dono de boi chifrudo. Mas que “tudo” será esse, Se ele sempre exclui quem vê-se Bem mais perto da barbárie, Com alma podre qual cárie? Quem mata é civilizado, E é o indígena matado, Junto com a paisagem, Que é chamado de “selvagem”. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Progresso Poeta: David Ehrlich https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:33

August 12, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

863 | Julia Sobral Campos — Estrelas | Uma Mulherzinha, Não. Um Mulherão.

Julia Sobral Campos é tradutora e vem se aventurando nos mares da escrita infanto-juvenil. Traduziu títulos para diversas editoras brasileiras, como Intrínseca e Cobogó. É mestre em literatura comparada pela Sorbonne e, há 4 anos, mãe do Benjamin. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Julia Sobral Campos — Estrelas A mão invisível me segura a nuca, Impedindo-me de olhar o céu. Uma força estável me faz engolir palavras Que pertencem ao mundo. Eles correm: nós ficamos atrás, varrendo a poeira. Na tentativa de alcançá-los, o tropeço. A trilha não foi feita para os nossos pés. Abrimos caminhos enquanto eles veem as estrelas. Um dia, força será mais resiliência e menos bíceps; Sexo será mais pele, menos pênis. Um dia, as palavras estarão tão embebidas de nós Que já não fará sentido dividir o mundo em dois. Um dia, a poeira ficará no chão, Porque estaremos ocupadas dançando Com as estrelas. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Estrelas Poeta e voz: Julia Sobral Campos https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:49

August 11, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

676 | Karla Fontoura — Uns | Livro Todos Os Sentidos

Karla é um dos nomes de Durga, grande mãe da vida. Ela tem vários nomes de acordo com suas atividades. “Karla” significa aquela que se expande por todos os lugares e dilacera o mal pela raiz. Expansiva e dilacerante. Sendo Carla, adotei Karla como meu eu de justiça que traduzo através dos meus textos. A Karla Fontoura que vai chegar em todos os lugares e eliminar o mal pela raiz com o conhecimento da verdade. Muita pretensão minha? Com certeza. Mas me dá força e me faz sentir que estou cumprindo minha missão. Mesmo que eu não exista, as minhas palavras estarão por aí, se expandindo e dilacerando. Sobre como ando pelo mundo: sou comunicóloga e atuo como social creator. Escritora baiana de textos informativos e poemas, palestrante, tradutora, mãe feminista de Kabir. Colunista de blogs e pessoa não-binária (ela, ele, elu) e pansexual. Luto pelas mulheres e as crianças e busco conectar informações relevantes para mudanças de consciência e comportamento. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Karla Fontoura — Uns  Temendo e tremendo eu padeço da agonia de não estar em algum lugar (todos eles estão em mim) Sou lugar e nem um. ___________________________________ Perambulo por matos e pedras e, ainda assim, sou vento solto. Eu encaro espaços e viro sabonete da vida: arrastada pelo chão liso. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Uns Poeta: Karla Fontoura Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:23

August 10, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

385 | Géssica Menino — Deusas... | Poesia Contemporânea

A autora é mãe do Christopher, uma das vencedoras do concurso literário nacional “Novas Contistas da Literatura Brasileira”, pela Editora Zouk, com o conto “As curvas do tempo”, publicado em 2018 e uma dos ganhadores do Concurso Literário Internacional da Academia Fluminense de Letras 2018, na modalidade conto, com o texto intitulado: “A vida de um casal de professores”. Autora do conto “Sem perder o ritmo”, publicado em 2020 na antologia “O lado poético da vida”. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Géssica Menino — Deusas... O símbolo da sabedoria em Atena, Deusa da Guerra,  guerreira e astuta, adornada em sua armadura. O amor, a beleza, a fertilidade e o desejo, Modulados entre Afrodite e o espelho, Refletindo Vênus na concha dos segredos. Indiferente ao Amor temos a deusa Diana, Deusa da caça e da lua, refletindo sob o tépido luar, Ártemis, também sua figura. Gaia e sua potencialidade geradora, representando A Mãe -Terra. Deusa do nosso Planeta. Dentre muitas deusas, Histórias, raízes e decisões a figura feminina vai se modulando, Se alterando, se renovando, a cada época e a cada estação. Aqui, jaz, a figura feminina mesclada com todos os Atributos de suas ancestrais. Mas a carne é humana! _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Deusas... Poeta: Géssica Menino https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:03

August 08, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

385 | Géssica Menino — Mulher | Poesia Contemporânea

A autora é mãe do Christopher, uma das vencedoras do concurso literário nacional “Novas Contistas da Literatura Brasileira”, pela Editora Zouk, com o conto “As curvas do tempo”, publicado em 2018 e uma dos ganhadores do Concurso Literário Internacional da Academia Fluminense de Letras 2018, na modalidade conto, com o texto intitulado: “A vida de um casal de professores”. Autora do conto “Sem perder o ritmo”, publicado em 2020 na antologia “O lado poético da vida”. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Géssica Menino — Mulher Desde menina, lembro-me de minha avó, Dona Maria,  que interrogava minha mãe: – Já sangrou a menina, ainda assim, tão pequenina? – Nessa família, o sangue vem cedo! Minha mãe retrucava fortemente. Mas a inocência de criança, ainda balançava entre Os atributos e os anseios. Sendo as responsabilidades Já desde cedo. Por quê? Porque você é menina! Diziam. E agora já é "Mulher". De agora em diante o corpo vai evoluir mais depressa. Enquanto, meu pai, homem truculento e arrogante, Já com suas palavras maçantes jogava em mim toda a Responsabilidade do corpo de menina que agora já era de “Mulher”. –“Não me aparece com filho aqui não!”. Sou apenas a máquina da reprodução? Dentro de mim tantos anseios, tantos desejos, tantos sonhos. Queria ser como o tio Pedro andar a cavalo e de rodeio. Mas a louça espera, o irmão chora, está sujo, com fome e precisa de banho. Com a passagem do tempo, entendi porque tia Andreia, Cuidou dos seus três filhos pequenos, sozinha ou sem companhia. Tia Andreia também sangrou cedo, pariu ainda jovem e hoje em dia, Cumpre seus diversos papeis sozinha, sem ajuda de nenhum homem. Ela é mãe solteira, ou mãe sola, cozinheira, dona de casa, Faxineira e  costureira. Um dia quero ser que nem tia Andreia, Mulher independente, guerreira, astuta e inteligente. Sendo chefe de família, Carinhosa e exigente exerce também a figura masculina que fora sempre ausente. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Mulher Poeta: Géssica Menino Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:44

August 08, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

642 | Caetano Veloso – Canto de um Povo de um Lugar | Música Declamada

Caetano Veloso é um músico, produtor, arranjador e escritor brasileiro. Com uma carreira que ultrapassa cinco décadas, Caetano construiu uma obra musical marcada pela releitura e renovação e considerada amplamente como possuidora de grande valor intelectual e poético. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Caetano Veloso – Canto de um Povo de um Lugar Todo dia o sol levanta E a gente canta Ao sol de todo dia Fim da tarde a terra cora E a gente chora Porque finda a tarde Quando a noite a lua mansa E a gente dança Venerando a noite Madrugada o céu de estrelas e a gente dorme sonhando com o dia _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: Canto de um Povo de um Lugar Caetano Emmanuel Viana Teles Veloso Canto do povo de um lugar / Um tom lyrics © Terra Enterprises, Inc, Warner Chappell Music, Inc https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:23

August 07, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

583 | Jaime Jr. – Do lado de fora | Poesia Contemporânea

Nascido em Curitiba, PR, em 22 de março de 1983, é professor universitário, livre pensador, amante da natureza e da literatura. Tem na família sua maior inspiração. Começou a escrever suas primeiras poesias aos 13 anos de idade como forma de expressar suas emoções e nunca mais parou. Usa a poesia como forma de sensibilizar a população sobre temas relacionados à natureza e outras causas nobres. Ou simplesmente pega sua caneta e a deixa percorrer as folhas em branco… ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Jaime Jr. – Do lado de fora Desviam os desviantes Ao verem o que eram antes Desviam o que já viram E o que não se via Também se desvia Numa clara paralela realidade Nunca atende os padrões de qualidade Por outra via se desviam Pelo atalho marginal Trancado no banheiro No avesso do espelho Sem pudor se despia Lava o rosto na água fria O desviante transgressor Subversivo forasteiro Apenas mais um que não se curva Às convenções descabidas De uma sociedade doente _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Do Lado de Fora Poeta: Jaime Jr. https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:36

August 06, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

29 | Conceição Evaristo — Menina | Poesia Brasileira

Maria da Conceição Evaristo de Brito é uma linguista e escritora brasileira. Agora aposentada, teve uma prolífica carreira como pesquisadora-docente universitária. É uma das mais influentes literatas do movimento pós-modernista no Brasil, escrevendo nos gêneros da poesia, romance, conto e ensaio. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Conceição Evaristo — Menina Menina, eu queria te compor Em verso, Cantar os desconcertantes Mistérios Que brincam em ti, Mas teus contornos me Escapolem. Menina, meu poema primeiro, _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Menina Poeta: Conceição Evaristo Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:15

August 05, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

124 | Charles Bukowski – Causa e Efeito | Poetas Universais

Henry Charles Bukowski foi um poeta, contista e romancista estadunidense nascido na Alemanha. Sua obra, de caráter inicialmente obsceno e estilo totalmente coloquial, com descrições de trabalhos braçais, porres e relacionamentos baratos, fascinou gerações que buscavam uma obra com a qual pudessem se identificar. Nasceu em 1920 e faleceu em 1994. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Charles Bukowski – Causa e Efeito Os melhores sempre morrem por suas próprias mãos apenas para ficarem livres, e aqueles que ficaram nunca conseguirão entender porque alguém iria querer se livrar deles. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Causa e Efeito Poeta: Charles Bukowski Voz: Jaime Barros dos Santos Junior https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:14

August 04, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

862 | Luísa Sonza — Cachorrinhas | Música Declamada

Luísa Gerloff Sonza é uma atriz, cantora e compositora brasileira. Em 2014, Sonza criou seu próprio canal no YouTube onde passou a publicar versões cover de músicas de vários artistas, o que fez Luísa ganhar visibilidade na internet, passando a ser chamada pelo público de "Rainha dos Covers", chegando a fazer 24 shows para aproximadamente 40 mil pessoas. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Luísa Sonza — Cachorrinhas Eu vou levar minhas cachorrinha pra curtir no pet shop Desfilando patricinha, porque sou uma artista pop Meu nariz empinadinho, não me rele, não me toque Sou mimada e correria, cachorra de grande porte Temos pedigree Coleira cara Meu perfume caro atiça o faro dos vira-lata Eu e minhas cachorra Dá a patinha, deita e rola Olha o meu visual Não ligo pa' tua inveja Falador passa mal Quando nóis abana o rabo Eles   late tudo, au (au)' _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: Cachorrinhas Songwriters: Andre Murilo Da Silva / Elana Dara / Hodari Adae Garcia De Mello Menezes / Jose Henrique Castanho De G. Pinheiro / Luisa Gerloff Sonza / Rodrigo De Jesus Martins CACHORRINHAS lyrics © Universal Music Publishing Group https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:40

August 02, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

861 | Osvan Costa — Sirene | Poesia Minimalista

Poeta, ator, compositor, produtor cultural, engenheiro. É natural do Recôncavo Baiano, radicado no Rio de Janeiro desde o ano de 1993. Integrou o grupo de teatro Tá Na Rua, do diretor e mestre Amir Haddad. Hoje vive na ponte área-etérea-virtual Rio-Bahia. Vem participando de várias publicações em coletâneas de poesia desde 2016. Em 2021 lançou seu primeiro livro autoral de poesias: “Minha Arma Dispara Poesias”. Mantem o perfil @eupoezio no Instagram e Facebook exclusivamente dedicado a poesia, crônicas, resenhas e letras de música autorais. Em seu perfil profissional @osvancosta encontram-se vídeos, performances e leituras dramatizadas de textos ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Osvan Costa — Sirene É a seresta que rompe o silêncio É o sereno que irrompe manhãs É o silêncio já não mais sereno É a sirene é a sirene do carro branco Calando amanhãs _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Sirene Poeta e voz: Osvan Costa https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:20

August 01, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

7 | Carlos Drummond de Andrade — O Chamado | Poesia Brasileira

Carlos Drummond de Andrade (Itabira, 31 de outubro de 1902 — Rio de Janeiro, 17 de agosto de 1987) foi um poeta, contista e cronista brasileiro, considerado por muitos o mais influente poeta brasileiro do século XX. Drummond foi um dos principais poetas da segunda geração do modernismo brasileiro, embora sua obra não se restrinja a formas e temáticas de movimentos específicos. Os temas de sua obra são vastos e empreendem desde questões existenciais, como o sentido da vida e da morte, passando por questões cotidianas, familiares e políticas, como a utopia socialista, dialogando sempre com correntes tradicionais e contemporâneas de sua época. As características formais e estilísticas de sua obra também são vastas, destacando-se, por vezes, o dialeto mineiro. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Carlos Drummond de Andrade — O Chamado Na rua escura o velho poeta (lume de minha mocidade) já não criava, simples criatura exposta aos ventos da cidade. Ao vê-lo curvo e desgarrado na caótica noite urbana, o que senti, não alegria, era, talvez, carência humana. E pergunto ao poeta, pergunto-lhe (numa esperança que não digo) para onde vai — a que angra serena, a que Pasárgada, a que abrigo? A palavra oscila no espaço um momento. Eis que, sibilino, entre as aparências sem rumo, responde o poeta: Ao meu destino. E foi-se para onde a intuição, o amor, o risco desejado o chamavam, sem que ninguém pressentisse, em torno, o Chamado. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: O Chamado Poeta: Carlos Drummond de Andrade Voz: Jaime Barros dos Santos Junior https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:55

July 30, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

860 | Yara Fers — Reflorestamento | Uma Mulherzinha, Não. Um Mulherão!

Yara nasceu em Ribeirão Preto (SP), já morou na Bahia e hoje habita as terras cearenses. Escreveu sua primeira poesia aos oito anos de idade. Já venceu alguns concursos literários, como o 3º lugar no Premio Off Flip 2022. Publicou poesias e crônicas em algumas coletâneas e divulga poemas e outros conteúdos literários pelo Instagram @yara.fers . ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Yara Fers — Reflorestamento os ossos carvoados das mulheres bruxas queimadas foram enterrados e sob a terra entranharam entrelaçaram raízes carnudas despontaram caules apontaram seus dedos finos galhos buscando o céu desses dias hoje formamos florestas densas indivisíveis ainda tentam queimar atravessar a machadadas nossos corpos troncos coletivas sugamos a seiva do núcleo da terra e todo dia renascemos _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Reflorestamento Poeta e voz: Yara Fers https://www.cemanade22.com/ ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:51

July 28, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

56 | João Cabral De Melo Neto — O fim do mundo | Poesia Brasileira

João Cabral de Melo Neto foi um poeta e diplomata brasileiro. Sua obra poética, que vai de uma tendência surrealista até a poesia popular, porém caracterizada pelo rigor estético, com poemas avessos a confessionalismos e marcados pelo uso de rimas toantes, inaugurou uma nova forma de fazer poesia no Brasil. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ João Cabral De Melo Neto — O fim do mundo No fim de um mundo melancólico os homens lêem jornais Homens indiferentes a comer laranjas que ardem como o sol Me deram uma maçã para lembrar a morte. Sei que cidades telegrafam pedindo querosene. O véu que olhei voar caiu no deserto. O poema final ninguém escreverá desse mundo particular de doze horas. Em vez de juízo final a mim me preocupa o sonho final. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: O fim do mundo Poeta: João Cabral De Melo Neto Voz: Jaime Barros dos Santos Junior https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:32

July 27, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

859 | Kate Bush — Running Up That Hill | Música Declamada

Catherine "Kate" Bush, é uma cantora, compositora, musicista, dançarina e produtora musical performática inglesa. Filha de um médico inglês, Robert John Bush, e de uma enfermeira irlandesa, Hannah Bush, começou a escrever canções aos onze anos. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Kate Bush — Running Up That Hill  Isso não me machuca Você quer sentir como é? E se ao menos eu pudesse Eu faria um acordo com Deus E o convenceria a trocar nossos lugares Veja, se ao menos eu pudesse Estaria percorrendo aquela estrada Subindo aquela colina Você não quer me machucar Mas veja a profundidade do tiro Sem saber estamos nos despedaçando Por que existe tanto ódio Por aqueles que amamos? É você, você e eu e nós não seremos infelizes _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: Running Up That Hill Composição: Kate Bush Running Up That Hill lyrics © Noble & Brite Ltd https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:37

July 26, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

858 | Karina Ripoli — Vocação para naufrágios | Poesia Contemporânea

Karina Ripoli (1990) é paulista de berço e brasiliense de coração. Formada em Letras pela Universidade de Brasília (UnB) e Mestra em Estudos Literários pela Universidade Complutense de Madri, é professora de línguas e literatura. Lançou seu primeiro livro,  Palavra de Copo Virado, em 2021. Publica poemas em revistas literárias e é colaboradora do portal fazia poesia. Tem medo do avião, mas não da viagem. Já morou em 9 cidades. Se entende muito bem com gatos. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Karina Ripoli — Vocação para naufrágios tenho vocação para naufrágios deixo o canto da sereia me guiar sou capitã de um navio fantasma ancorado no mais fundo do mar entre sal e algas marinhas um mau presságio eu tenho vocação para naufrágios navegar até a ilha de lesbos no intuito único de trocar carícias com a poeta mitológica fazer amor como se fosse poesia partindo um verso aqui lá, um afago eu tenho vocação para o estrago tomando rum, sem tomar rumo errante marinheira à deriva do destino brincar de sátira com ninfas libertinas eu tenho vocação para a ruína mas se a sirena chama eu largo tudo e enlouquecida me atiro em seus braços de mar morrer assim ninada é privilégio eu tenho vocação para naufrágios _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: vocação para naufrágios Poeta e voz: Karina Ripoli https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:60

July 25, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

70 | Paulo Leminski – Amar você é coisa de minutos | Poesia Brasileira

Paulo Leminski Filho foi um escritor, poeta, crítico literário, tradutor e professor brasileiro. Tinha uma poesia marcante, pois inventou um jeito próprio de escrever, com trocadilhos, brincadeiras com ditados populares e influência do haicai, além de abusar de gírias e palavrões, tudo de forma bastante instigante. Nasceu em 1944 e faleceu em 1989. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Paulo Leminski – Amar você é coisa de minutos Amar você é coisa de minutos A morte é menos que teu beijo Tão bom ser teu que sou Eu a teus pés derramado Pouco resta do que fui De ti depende ser bom ou ruim Serei o que achares conveniente Serei para ti mais que um cão Uma sombra que te aquece Um deus que não esquece Um servo que não diz não Morto teu pai serei teu irmão Direi os versos que quiseres Esquecerei todas as mulheres Serei tanto e tudo e todos Vais ter nojo de eu ser isso E estarei a teu serviço Enquanto durar meu corpo Enquanto me correr nas veias O rio vermelho que se inflama Ao ver teu rosto feito tocha Serei teu rei teu pão tua coisa tua rocha Sim, eu estarei aqui _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Amar você é coisa de minutos Poeta: Paulo Leminski Voz: Neusa Doretto | @neusa_doretto https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:15

July 24, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

821 | Isabella Bettoni — Não tentar domar bicho selvagem | Poesia Contemporânea

Isabella Bettoni nasceu e vive em Belo Horizonte, Minas Gerais, onde atua como advogada feminista, pesquisadora e escritora. Seu livro “Não tentar domar bicho selvagem” está em pré-venda até o dia 03/08 no link: https://benfeitoria.com/projeto/naotentardomarbichoselvagem. Para conhecer mais sobre o seu trabalho e ler alguns de seus poemas já publicados em revistas e antologias, acompanhe o perfil no Instagram: @bellabettoni. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Isabella Bettoni — Não tentar domar bicho selvagem Primeiro Circule lentamente a solidão Provoque-a E depois corra, de preferência sem sapatos, Mesmo sabendo que ela A solidão é muito mais rápida do que você Então mostre à solidão os dentes que rangem à noite Mostre a língua Áspera Rosada Selvagem E um pouco seca Permita-se ser capturada Pela solidão E quando atravessada e presa quando perceber: sem saída Não há, não há como fugir (de si) Vença pela entrega Mergulhe Mesmo com medo Não há não há como fugir Por isso, Seja riso Aberto, alto, frouxo, leve, E tudo bem se o riso for também um pouco triste _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Não tentar domar bicho selvagem Poeta e voz: Isabella Bettoni https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:10

July 21, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

110 | Fernando Pessoa — Quando olho para mim | Poesia Portuguesa

Fernando António Nogueira Pessoa foi um poeta, filósofo, dramaturgo, ensaísta, tradutor, publicitário, astrólogo, inventor, empresário, correspondente comercial, crítico literário e comentarista político português. Fernando Pessoa é o mais universal poeta português. Nasceu em 1888 e faleceu em 1935. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Fernando Pessoa — Quando olho para mim Quando olho para mim não me percebo. Tenho tanto a mania de sentir Que me extravio às vezes ao sair Das próprias sensações que eu recebo. O ar que respiro, este licor que bebo Pertencem ao meu modo de existir, E eu nunca sei como hei-de concluir As sensações que a meu pesar concebo. Nem nunca, propriamente, reparei Se na verdade sinto o que sinto. Eu Serei tal qual pareço em mim? serei Tal qual me julgo verdadeiramente? Mesmo ante às sensações sou um pouco ateu, Nem sei bem se sou eu quem em mim sente. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Quando olho para mim Poeta: Fernando Pessoa https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:45

July 20, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

21 | Manoel de Barros — [Eu queria] | Poesia Brasileira

Manoel Wenceslau Leite de Barros foi um poeta brasileiro do século XX, pertencente, cronologicamente à Geração de 45, mas formalmente ao pós-Modernismo brasileiro, se situando mais próximo das vanguardas europeias do início do século e da Poesia Pau-Brasil e da Antropofagia de Oswald de Andrade. Com 13 anos, ele se mudou para Campo Grande (MS), onde viveu pelo resto da sua vida. Recebeu vários prêmios literários, entre eles, dois Prêmios Jabutis e foi membro da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras. É o mais aclamado poeta brasileiro da contemporaneidade nos meios literários. Enquanto ainda escrevia, Carlos Drummond de Andrade recusou o epíteto de maior poeta vivo do Brasil em favor de Manoel de Barros. Sua obra mais conhecida é o "Livro sobre Nada" de 1996. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Manoel de Barros — [Eu queria] Eu queria ser banhado por um rio como um sítio é. Como as árvores são. Como as pedras são. Eu fosse inventado de ter uma garça e outros pássaros em minhas árvores. Eu fosse inventado como as pedrinhas e as rãs em minhas areias. Eu escorresse desembestado sobre as grotas e pelo cerrado como os rios. Sem conhecer nem os rumos como os andarilhos. Livre, livre é quem não tem rumo. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poeta: Manoel de Barros Voz: Jéssica Iancoski Livro: Menino do Mato https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:36

July 19, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

857 | Mila Teixeira — Poetas São Pobres | Poesia Contemporânea

Mila Teixeira nasceu no Rio de Janeiro em 1993. É poeta, ficcionista, dramaturga e roteirista. É autora das peças Inscrição na Areia, apresentada no festival Brazil Diversity, em Londres, em 2018, e Mandinga, apresentada no festival Mulheres em Cena, no Teatro Maria Clara Machado, no Rio de Janeiro, no começo de 2020. Tem poemas publicados em revistas digitais como Escamandro, Mulheres que Escrevem, Totem & Pagu, Ruído Manifesto e O’Cyano. Publicou o livro de poemas A Proclamação da Vulgaridade ou Quantos Furos uma Calcinha Pode Ter? em 2021 pela Editora Urutau. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Mila Teixeira — Poetas São Pobres hilda hilst disse que esse negócio de poesia não dá dinheiro nenhum se é pra escrever que não seja poesia poetas não recebem salário direitos trabalhistas prestígio ou podem tirar férias poetas acumulam: (as que não são herdeiras, pelo menos) boletos saldos negativos empréstimos ligações de são paulo e precisam trabalhar em agências de publicidade escrever comerciais dá algum dinheiro não se engane não muito _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Poetas São Pobres Poeta e voz: Mila Teixeira https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:32

July 18, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

382 | Simone Brantes — As Moças | Poesia Brasileira

Simone Brantes nasceu em Nova Friburgo-RJ. É autora de três livros de poemas:Pastilhas brancas (1999),O caminho de Suam (2002) eQuase todas as noites (2016), que recebeu em 2017 o Prêmio Jabuti. Publicou poemas em vários jornais e revistas e participou de várias antologias, como as recém-publicadas Simultâneos pulsando – uma antologia da poesia fescenina brasileira e O nervo do Poema. A fotografia que estampa o post é de Caio Meira. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Simone Brantes — As Moças  Como duas moças se encontram pelas moitas? Como entram duas vulvas sob a colcha? como sem mergulho marulham no fundo os líquidos de uma na outra? Como, como – por que poder de Deus – as moças se comem se comem se comem com as coxas? _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: As Moças Poeta: Simone Brantes Voz: Neusa Doretto Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:36

July 17, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

806 | Renata Ettinger — Movepoema | Poesia Contemporânea

Baiana, nascida em Itabuna, Renata Ettinger é uma poeta e dizedora de versos que encontrou na palavra um lugar de ser. Publicitária e arteterapeuta, ela fala pelos poemas desde os 12 anos. “A mesma vida é outra” é o seu terceiro livro de poemas. Também publicou os livros “GRITO: silêncios ecoando em minha voz” (2020), “Oito Polegadas” (2018) – uma coletânea lançada com os poetas Mário Garcia Jr., Nalini Vasconcelos e Ricardo Guedeville - e “Um eu in verso” (2002), todos de forma independente. Leitora voraz de poesia contemporânea, durante o período de isolamento social, realizou o projeto “Quarentena com Poema (QCP)”, em que compartilhou um poema em áudio por dia com amigos e interessados em poesia. Foram 215 dias consecutivos de poesia para ouvir e sentir, com mais de 70 autores contemplados. Depois, Renata criou o podcast “Trago Poemas”, iniciativa que caminha para o segundo ano em formato semelhante ao QCP. Ambos podem ser conferidos nas principais plataformas de streaming (Spotify, Deezer, Google Podcasts, entre outras). Para mais informações, basta acessar o instagram  @renataettinger. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Renata Ettinger — Movepoema _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Movepoema Poeta: Renata Ettinger https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:33

July 15, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

787 | Rainer Maria Rilke — Amor: | Literatura Mundial

Rainer Maria Rilke, por vezes também Rainer Maria von Rilke, foi um poeta de língua alemã do século XX. Escreveu também poemas em francês. Nasceu em 1875 e faleceu em 1926. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Rainer Maria Rilke — Amor: "Amor: duas solidões protegendo-se uma à outra" _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Amor: Poeta: Rainer Maria Rilke Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:09

July 15, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

787 | Rainer Maria Rilke — A Pantera | Literatura Mundial

Rainer Maria Rilke, por vezes também Rainer Maria von Rilke, foi um poeta de língua alemã do século XX. Escreveu também poemas em francês. Nasceu em 1875 e faleceu em 1926. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Rainer Maria Rilke — A Pantera De tanto olhar as grades seu olhar esmoreceu e nada mais aferra. Como se houvesse só grades na terra: grades, apenas grades para olhar. A onda andante e flexível do seu vulto em círculos concêntricos decresce, dança de força em torno a um ponto oculto no qual um grande impulso se arrefece. De vez em quando o fecho da pupila se abre em silêncio. Uma imagem, então, na tensa paz dos músculos se instila para morrer no coração. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: A Pantera Poeta: Rainer Maria Rilke Tradução: ? Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:37

July 15, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

782 | Valeska Brinkmann — Dois mil e vinte | Poesia Contemporânea

Valeska Brinkmann, santista, estudou Rádio e TV em São Paulo. Tem poemas publicados em revistas literárias online e impressas, e em diversas antologias. Traduz poesia alemã (escamandro, revista Cult, revista Intempestiva). Tem dois livros individuais pela Bübül Verlag Berlin. Em 2020 ganhou o prêmio escolha do público no Wiener Werkstattpreis de poesia, em Viena. Vive em Berlim onde prepara seu primeiro livro de poemas. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Valeska Brinkmann — Dois mil e vinte Supermercado acabou papel higiênico Naquela casa acabou o pão No hospital acabou o leito Cemitério acabou o chão _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Dois mil e vinte Poeta: Valeska Brinkmann Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:13

July 13, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

856 | Verônica Ramalho — Lambeio a orilha da orelha | Livro Três Línguas

Verônica Ramalho tem dois olhos míopes e uma língua lépida nascidos em Santos, litoral de São Paulo, em uma segunda-feira de tempestade em 1987. Formada em Imagem e Som pela Universidade Federal de São Carlos, dirigiu curtas-metragens e trabalhou por dez anos como cenógrafa para televisão, teatro e cinema. Atualmente é tradutora e escritora. “Três línguas” é seu segundo livro, contemplado pelo edital de fomento ProAC. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Verônica Ramalho — Lambeio a orilha da orelha Lambeio a orilha da orelha. A balbúrdia calada do nada. Saboreio o clarão, amplidão seca, ando, rastejo, rolo. Sentir a base me ancora no espaço.      Ver o solo com a pele, arrastar-me tentando enxergar o todo. Não há todo. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Lambeio a orilha da orelha Poeta e voz: Verônica Ramalho https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:18

July 11, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

856 | Verônica Ramalho — Encosto língua e orelha | Livro Três Línguas

Verônica Ramalho tem dois olhos míopes e uma língua lépida nascidos em Santos, litoral de São Paulo, em uma segunda-feira de tempestade em 1987. Formada em Imagem e Som pela Universidade Federal de São Carlos, dirigiu curtas-metragens e trabalhou por dez anos como cenógrafa para televisão, teatro e cinema. Atualmente é tradutora e escritora. “Três línguas” é seu segundo livro, contemplado pelo edital de fomento ProAC. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Verônica Ramalho — Encosto língua e orelha Encosto língua e orelha e sossego a coceira. Cada parte do corpo é variação de outra com       se o dorso da orelha viesse do ventre da mão. Sou o todo que une cada        parte que é parte da parte, só assim me sei. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Encosto língua e orelha Poeta e voz: Verônica Ramalho https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:13

July 11, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

579 | Maria Das Graças O Rocha — Coisas de Criança | Poesia Contemporânea

Poema de Maria Das Graças O Rocha — Coisas de Criança. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Maria Das Graças O Rocha — Coisas de Criança _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Coisas de Criança Poeta e voz: Maria das Graças O Rocha https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:42

July 11, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

783 | Neusa Doretto — [Que história é essa] | Poesia Contemporânea

Neusa Doretto é agente cultural da Prefeitura de Campinas. Atriz e dramaturga, trabalha com projetos de leitura dramática. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Neusa Doretto — Que história é essa Que história é essa de você ficar nos meus neurônios e aparecer nos meus sonhos De meias e havaianas Tomando café com pão Ainda de pijamas Forrando o bucho Sem luxo no meu Coração _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Que história é essa Poeta e voz: Neusa Doretto https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:22

July 10, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

783 | Neusa Doretto — Sexo Completo | Crônica

Neusa Doretto é agente cultural da Prefeitura de Campinas. Atriz e dramaturga, trabalha com projetos de leitura dramática. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Neusa Doretto — Sexo Completo Estamos conversadas, meu amor ? Vou fazer sexo completo com você quando os seus braços abraçarem a minha existência, na totalidade precária e humana do peso e  da altura. Quando você estiver nos meus pensamentos ,  na minha rotina, no supermercado que eu faço sozinha. Nas contas que eu pago. No meu estado humano de ser : às vezes, sentada ,outras vezes olhando um out door otimista dizendo que a vida começa aos 40, aos 50. A fatalidade é que eu gosto do sexo completo do porque ele me completa. Sem discursos. Sem nada. I Imagine, quem sou eu perto do sexo? Quem é você perto do sexo ? Ninguém se garante quando ele aparece. - Vamos juntar os dois? Fazer o sexo completo ? Você com suas coisas e eu com as minhas. Uma formula antiga que sempre deu certo. Sou apaixonada pelo meu trabalho e acho que não divido mais o meu espaço com alguém. Mas isso é formidável porque no sexo completo, o desejo se alimenta da saudade, da falta que eu vou fazer e não do espaço. E nem de supermercados. Todas essas coisinhas triviais eu faço sozinha, já é hábito. Adorável hábito. O meu hábito de vida. Lindo, ensolarado e independente. De vez em quando, solitário,porque eu quero fazer o sexo completo. E só o sexo , porque ele é a vida. E não misturar, casa , conta e comida. Mas tem um monte de mulher burra que acha que isso é sacanagem. Não sabe o que é sexo completo. Quando eu me encontrar com você , eu vou querer sexo completo: olhares , cílios , dedos. Seus passos não me interessam. A grande sacada é a vidinha biológica , o seu corpinho mais o meu corpinho. Com todos os sonhos, pacote completo ,meu bem. - Você tem isso ? Se você tiver, eu faço sexo. Completo com você. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Texto: Sexo Completo Poeta: Neusa Doretto Voz: Jéssica Iancoski Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

02:42

July 10, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

114 | Pablo Neruda — Sempre | Poesia Chile

Ricardo Eliécer Neftalí Reyes Basoalto, mais conhecido pelo seu pseudónimo e, mais tarde, nome legal, Pablo Neruda, foi um poeta-diplomata chileno e político que ganhou o Prémio Nobel da Literatura em 1971. Nasceu em 1904 e faleceu em 1973. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Pablo Neruda — Sempre Antes de mim Não tenho ciúmes. Vem com um homem às tuas costas, vem com cem homens entre os teus cabelos, vem com mil homens entre teu peito e teus pés, vem como um rio cheio de afogados que encontra o mar furioso, a espuma eterna, o tempo! Traz todos eles para onde eu te espero: sempre estaremos sós, sempre seremos tu e eu sozinhos sobre a terra para começar a vida! _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Sempre Poeta: Pablo Neruda Tradução: (?) Voz: Jéssica Iancoski Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:37

July 08, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

114 | Pablo Neruda — Integrações | Poesia Chile

Ricardo Eliécer Neftalí Reyes Basoalto, mais conhecido pelo seu pseudónimo e, mais tarde, nome legal, Pablo Neruda, foi um poeta-diplomata chileno e político que ganhou o Prémio Nobel da Literatura em 1971. Nasceu em 1904 e faleceu em 1973. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Pablo Neruda — Integrações  Depois de tudo te amarei como se fosse sempre antes como se de tanto esperar sem que te visse nem chegasses estivesses eternamente respirando perto de mim. Perto de mim com teus hábitos, teu colorido e tua guitarra como estão juntos os países nas lições escolares e duas comarcas se confundem e há um rio perto de um rio e crescem juntos dois vulcões. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Integrações Poeta: Pablo Neruda Tradução: (?) Voz: Jéssica Iancoski Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:34

July 08, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

855 | Giovani Miguez — Homofobia | Poesia Contemporânea

Giovani Miguez é nascido em Volta Redonda, RJ. Poeta, Escritor e Socialista. Atualmente vive na cidade do Rio de Janeiro. Casado Carolina Mendonça e pai de dois meninos, Benjamin e Leonardo. É servidor público federal. Graduado em Gestão Pública (UGB) com extensão em Jornalismo de Políticas Públicas (ECO/UFRJ), especialista em Sociologia (UGF) e mestre e doutorando em Ciência da Informação (IBCT/UFRJ). ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Giovani Miguez — Homofobia não sou gay. dizer que sou não me ofende; mas, ei!, se você não entende, precisa rever, urgente, esta posição indecente. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Homofobia Poeta: Giovani Miguez @biopoeticas Voz: Jéssica Iancoski Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:19

July 08, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

854 | Sandra Fontenelle — Uma Cebola | Poesia Contemporânea

Sandra Fontenelle é escritora cearense, jornalista de formação, fotógrafa amadora e dona de casa. Tem três livros infantojuvenis publicados: Aprendiz de Gente, A Fazedora de Arco-Íris, e Coração Infante, este último com apoio da Secultfor, através da Lei Aldir Blanc, e que traz também a apresentação do escritor Lalau Simões. Para o público jovem e adulto, publicou na Amazon o e-book de haikais Mundo Sensível. Tem participação em várias antologias de contos, crônicas e poemas. É uma das vencedoras do Prêmio Off Flip de Literatura de 2022 com a crônica poética A Toalha de Labirinto. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Sandra Fontenelle — Uma Cebola _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Uma Cebola Poeta: Sandra Fontenelle Voz: Jéssica Iancoski Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:25

July 07, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

854 | Sandra Fontenelle — O Pimentão | Poesia Contemporânea

Sandra Fontenelle é escritora cearense, jornalista de formação, fotógrafa amadora e dona de casa. Tem três livros infantojuvenis publicados: Aprendiz de Gente, A Fazedora de Arco-Íris, e Coração Infante, este último com apoio da Secultfor, através da Lei Aldir Blanc, e que traz também a apresentação do escritor Lalau Simões. Para o público jovem e adulto, publicou na Amazon o e-book de haikais Mundo Sensível. Tem participação em várias antologias de contos, crônicas e poemas. É uma das vencedoras do Prêmio Off Flip de Literatura de 2022 com a crônica poética A Toalha de Labirinto. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Sandra Fontenelle — O Pimentão _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: O Pimentão Poeta: Sandra Fontenelle Voz: Jéssica Iancoski Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:32

July 07, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

854 | Sandra Fontenelle — O Tomate | Poesia Contemporânea

Sandra Fontenelle é escritora cearense, jornalista de formação, fotógrafa amadora e dona de casa. Tem três livros infantojuvenis publicados: Aprendiz de Gente, A Fazedora de Arco-Íris, e Coração Infante, este último com apoio da Secultfor, através da Lei Aldir Blanc, e que traz também a apresentação do escritor Lalau Simões. Para o público jovem e adulto, publicou na Amazon o e-book de haikais Mundo Sensível. Tem participação em várias antologias de contos, crônicas e poemas. É uma das vencedoras do Prêmio Off Flip de Literatura de 2022 com a crônica poética A Toalha de Labirinto. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Sandra Fontenelle — O Tomate É atrativo ao olhar e ao toque. Carrega em si algo de doce Com um que acre. Combina especialmente Com o que lhe faz oposição. Parece frágil, mas não o ignore: Sua presença ou ausência Faz toda a diferença. Discreto sozinho, Intenso em grupo. É diplomático e politicamente correto. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: O Tomate Poeta: Sandra Fontenelle Voz: Jéssica Iancoski Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:33

July 07, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

853 | Lucas Nascimento — Soneto Para Cecília | Poesia Contemporânea

Lucas Nascimento é pai da Cecília, marido da Marielle e, às vezes, escritor. Lançou recentemente seu primeiro livro de microcontos: AGULHAS, e publica sua poesia no site caixadeagulhas.com ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Lucas Nascimento — Soneto Para Cecília De repente do pranto fez-se o riso Eclodindo sua luz em alvorada As horas batem asas: revoada O momento se arvora, impreciso No horizonte despontam os teus sóis Iluminando as dores no porvir Também cores que hão de as redimir Ao siderar as sombras: girassóis  Não há como deter o que se esvai O tempo flui feroz e, no entanto, Na sua foz encontramos um encanto: A despeito de um mundo que contrai De repente do peito expande um canto De repente do pranto nasce um pai _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Soneto Para Cecília Poeta: Lucas Nascimento Voz: Jéssica Iancoski Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:52

July 06, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

852 | Carol Grandidi — Resplandecência | O Que Sobra Da Noite

Carol Grandidi é escritora, psicopedagoga, pedagoga especialista em Neuroeducação e professora de educação infantil. Carioca, é mãe de duas crianças e vive, diariamente, todas as mudanças que a maternidade lhe trouxe. Amante de poesias, gosta de rabiscar sobre o que a cerca e acredita que escrever é sua forma de ser no mundo. Cria poemas e histórias desde criança, inspirada em seus sentimentos, em suas vivências e, também, em sua mente imaginativa, que flutua entre a realidade e as fantasias que vive diariamente. Carol tem seus textos publicados em livros, antologias, revistas e em sua coluna no jornal Gazeta do Rio de Janeiro. Atualmente, é possível acompanhar seu trabalho em sua página no Instagram, @carolgrandidi. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Carol Grandidi — Resplandecência Os raios de sol que atravessam a janela São os mesmos que vejo nos olhares, Cada um deles, intensamente vívidos, Em sintonia com todos os despertares Das mais belas sinfonias das almas. O que faz teu olhar brilhar? O que te move nesse constante iluminar, Que clareia a mente em sorrisos radiantes, Chamas flamejantes De um terno vislumbrar? Da natureza, eterna luminescência, Da família, doce resplendor, Da poesia, forte fulgor, Do amor, grandiosa fulgência E de um outro mirar, penetrante essência. Da liberdade de ver, enxergar, Ou da liberdade de ser, ressoar, Retumbam as estruturas emocionais, Reinventam-se energias siderais, Por um gesto de lampejo E luz singular. Vamos viver, para sempre, Através do nosso contemplar? _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Resplandecência Poeta: Carol Grandidi Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:08

July 04, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

852 | Carol Grandidi — Liberta(mente) | O Que Sobra Da Noite

Carol Grandidi é escritora, psicopedagoga, pedagoga especialista em Neuroeducação e professora de educação infantil. Carioca, é mãe de duas crianças e vive, diariamente, todas as mudanças que a maternidade lhe trouxe. Amante de poesias, gosta de rabiscar sobre o que a cerca e acredita que escrever é sua forma de ser no mundo. Cria poemas e histórias desde criança, inspirada em seus sentimentos, em suas vivências e, também, em sua mente imaginativa, que flutua entre a realidade e as fantasias que vive diariamente. Carol tem seus textos publicados em livros, antologias, revistas e em sua coluna no jornal Gazeta do Rio de Janeiro. Atualmente, é possível acompanhar seu trabalho em sua página no Instagram, @carolgrandidi. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Carol Grandidi — Liberta(mente) Pela minha liberdade de ser Aquilo que meu coração almeja, Completo-me, Encho-me com meu próprio amor, Que se alimenta Das partículas vivas do universo. Como o ar que respiro, revivo, Inebrio como o vento, Leve, ao bailar no céu. Desprendo-me dos algozes sedentos, Diluindo minha paz no teu julgamento E te aliviando o peso da mente. Danço nas ondas, turvas, da vida, Deixando-me ser mar, imensidão. E ao mergulhar, profundamente, No recanto escondido da minha alma, Permito-me, também, ser escuridão, Usando-a para alcançar a luz. Iluminada, torno-me meu próprio baluarte. Na quietude do meu ser, falo, Grito minha voz autônoma. E assim, desamarrada, soberana, Comprazo-me e espalho-me De volta ao mundo. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Liberta(mente) Poeta: Carol Grandidi Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:00

July 04, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

851 | Paula Valéria Andrade — VICIOS URBANOS – HUMANOS | Poesia Minimalista

Poeta, escritora, professora, artista audiovisual, diretora de arte e criação. Publicou mais de 20 livros, sendo de: poesia, arte-educação, didáticos, antologias, prosas e livros infantis. Conquistou prêmios literários em: Portugal, Itália, Alemanha, EUA-NY, e no Brasil: Jabuti, UBE e APCA. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Paula Valéria Andrade — VICIOS URBANOS – HUMANOS  peixe no aquário pássaro na gaiola nem o céu, nem o mar, Cabem enquadrados. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: VICIOS URBANOS – HUMANOS Poeta e voz: Paula Valéria Andrade https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:14

July 04, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

850 | Cláudia Câmara — Metáfora sem Refinamento | Literatura Contemporânea

Claudia Camara trabalha como publicitária. Já publicou poesias, alguns contos e crônicas que estão espalhadas pelos arquivos de jornais. Publicou pela Editora Biruta o título Quinze Dias, Sete Anos e Alguns Minutos que foi selecionado para o Catálogo de Bolonha em 2005 e foi finalista do prêmio Jabuti; ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Cláudia Câmara — Metáfora sem Refinamento Eu entendo você. Juro,  entendo, sim. Imagino que seja difícil me escolher. Acho mais, acho que deve ser assustador. Sei que deve ser assim. Estou fechada , tenho a capa duríssima e nenhuma palavra gravada em mim. No entanto , me ofereço com suavidade e espera. Leia-me. Leia- me bem devagar , faça anotações em minhas margens , grife o que achar importante ( ou se tiver algum sentimento para ser compreendido mais tarde). Mas por favor, não me deixe esquecida, intacta, desconhecida. Ia dizer empoeirada , me recuso. Pode começar pelo fim,se quiser. Adeus. Mas continue. Me abra ao acaso e passeie por trechos engraçados - eles deveriam chamar sua atenção assim, naturalmente. Demore- se no que eu tiver de poético. De bobo mesmo. Onde eu falo orvalho em vez de umidade. Onde tem relva no lugar de grama. Essas coisas de menina que me abrem , me permeiam e me finalizam. Acredito ser isso a poesia, o melhor de mim. O que eu rimo , o que eu choro , o que eu metáfora. Quero que me leia. Página por página sem parar,por favor,sem parar. Quero que não consiga desgrudar seus olhos de mim e que nem durma. Eu deixo você voltar quantas vezes quiser ao que houver em mim que lhe deixe feliz , que tenha feito você rir. Deixo você me decorar. Preciso muito que você me folheie , me leve , me deixe sempre ao seu alcance. Ou minha existência não terá tudo o menor sentido. Por favor , me leia em voz alta. Me leia embriagado de solidão e angústia. Me conta bem alto ! _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Texto: Metáfora sem Refinamento Poeta: Cláudia Câmara Voz e Seleção: Neusa Doretto | @neusa_doretto Apoio: Germina Literatura https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

02:27

July 04, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

611 | Leandro Emanuel Pereira — Queer with love | Especial Poesia LGBTQIA+

O autor Leandro Emanuel Pereira, de trinta e sete anos de idade, com formação universitária em Psicologia Organizacional, começou a escrever poesia ainda adolescente, todavia, somente publicou formalmente os seus poemas e reflexões já em adulto, seja no jornal Cerveira Nova; na revista literária Brasileira LiteralLivre; na Academia Independente de Letras de Pernambuco/Brasil; no coletivo de escritores Brasileiro Corvo Literário ou mesmo na página de desporto portuguesa Receção Orientada. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Leandro Emanuel Pereira — Queer with love O oposto ao distúrbio; Talvez seja a normalidade; Na visão de qualquer macambúzio; Desprovido de sagacidade... Queer with love; Na ementa do presente; Com textura suave; Num sabor irreverente... Jactante o ímpeto da justiça; Que granjeia a vitória com sofrimento; Por isso não teme qualquer ameaça; Nascida do obscurantismo… Queer with love; A diferença é o denominador comum; Só o ignora quem falta à verdade; Pela mediocridade do seu jejum... _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Queer with love Poeta: Leandro Emanuel Pereira https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:42

July 04, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

385 | Géssica Menino — A voz interna | Especial Poesia LGBTQIA+

A autora é mãe do Christopher, uma das vencedoras do concurso literário nacional “Novas Contistas da Literatura Brasileira”, pela Editora Zouk, com o conto “As curvas do tempo”, publicado em 2018 e uma dos ganhadores do Concurso Literário Internacional da Academia Fluminense de Letras 2018, na modalidade conto, com o texto intitulado: “A vida de um casal de professores”. Autora do conto “Sem perder o ritmo”, publicado em 2020 na antologia “O lado poético da vida”. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Géssica Menino — A voz interna Dentro de mim, os meus vários eus, Meus vários vazios, meus vários mistérios. Dentro de mim, uma luz que se apaga, quando tento Me esconder, dentro de mim mesmo, pois A matéria externa, já não condiz com a interna. Para me aliviar do sofrimento social ou já estabelecido, Dentro de mim, guardo meus segredos, minhas verdades, meus anseios. Até, que um dia, a vida jaz sobre ti, o véu da verdade, da transparência, da Sobrevivência e da luta contra as aparências, as vaidades e os preconceitos. Dentro de mim, o meu eu quer liberdade, Quer lutar por seu espaço, por suas conquistas, direitos e igualdades. Contrariando as regras e os padrões já preestabelecidos. Dentro de mim e fora de mim, - o nome social -, A conquista de minha estrutura familiar. Os avanços de minha persona. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: A voz interna Poeta: Géssica Menino https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:50

July 04, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

849 | Carla Rocha — em tempos sombrios | Especial Poesia LGBTQIA+

Carla Rocha é uma libriana nascida em 04 de outubro de 1987 no interior de Minas Gerais e formou-se em jornalismo em São Paulo, onde mora atualmente e onde criou o blog Dramalhices (2013-2017) para dividir seus dramas e textos que foram publicados em grandes portais de comportamento como O Segredo, Superela, Resiliência Magazine e tantos outros. Também é autora do livro "Um brinde aos amores reais" pela Editora Viseu (2019). O meu perfil no Instagram é @livroamoresreais ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Carla Rocha — em tempos sombrios _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: em tempos sombrios Poeta e voz: Carla Rocha https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:06

July 02, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

0 | Jéssica Iancoski — Orgulho | Especial Poesia LGBTQIA+

Jéssica Iancoski é pessoa nem-binária. Escritora, poeta, artista plástica e editora. Tem participações em antologias, jornais e revistas. Já publicou no Brasil, Argentina, Colômbia, Espanha, Galiza e em Portugal. Teve o poema “Rotina Decadente” reconhecido pela Academia Paranaense de Letras, aos 15 anos. É idealizadora do Toma Aí Um Poema (podcast, revista e editora) e responsável pela primeira publicação de pelo menos 600 autores e autoras. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Jéssica Iancoski — Orgulho perguntarei a você sobre os seus motivos para se orgulhar e você me responderá sobre a sua inteligência riqueza e beleza você olhará para mim e achará que sou menos não sou a mais inteligente rica ou bonita mas eu vi um homem rico perder a riqueza o inteligente conhecer a demência e a mulher mais bonita definhar a beleza por isso na minha dor nada me falta e mesmo que me tirem as pautas e me roubem a calma me restará a gentileza a inocência e a alma e quando é isso tudo aquilo que sobressalta não é preciso de mais nada para se orgulhar _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Orgulho Poeta e voz: Jéssica Iancoski Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:45

July 02, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

847 | Luiza Prado — é quentinho | Especial Poesia LGBTQIA+

Luiza Prado é autora, roteirista e diretora. Formada em Jornalismo pela PUC-Rio, com extensão em Cinema pela NYFA (NY), Guión Cinematográfico pela EICTV (Cuba) e pós graduação em História da Arte pela Belas Artes (SP). Recebeu os seguintes prêmios: melhor dramaturgia nacional pela peça "Rituais de Separação" (2020) - I Bienal de Dramaturgia de Qorpo Santo/RS; melhor direção pelo curta-metragem Fôlego Febril (2020) - Festival Mulheres no Cinema); melhor texto pela peça "Tudo o que há Flora" (2016) - Prêmio Botequim Cultural; melhor curta-metragem pelo filme "Rio de Paixão" (2013). É autora dos livros "Doce amargas prosas poéticas" (2017), "Ella, Estrangeira de si" (2019) e "Rituais de Separação" (2020), além do podcast "Tempos Suspensos" (2021). ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Luiza Prado — é quentinho  uma cadela late lá fora você bochecha palavras uma cadela late lá fora você gargareja palavras uma duas três cadelas latem lá fora você não cospe as palavras palavras que aborrecem palavras que rosnam palavras que uivam palavras que ganem palavras que querem mais do que a vista do basculante o que se cozinha dentro destas pernas eu provei até faltar água na boca uma receita feita a tantos dedos nos teus lábios você nega a temperatura o segredo do ingrediente a alquimia escancarada a pressa da fome todas essas patifarias do nosso tempo mas nossa fornada segue sendo alimento para os dias nefastos _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Viagem Ao Âmago Poeta e voz: Luiza Prado Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:50

July 02, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

846 | Jean Sartief — Em Junho | Especial Poesia LGBTQIA+

Jean Sartief nasceu em Natal/RN. É poeta e artista visual. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Jean Sartief — Em Junho em junho há confrontos na entrada um livro de nervos páginas rasuradas inteiras ligadas e ferventes aproximam-se como teu corpo cheio de perguntas corto o cabelo qualquer coisa nesse calor fazemos tudo até a altura do peito do teu peito cheio de pelos do teu cheiro de um homem que ama outro homem e à medida em que me firmo junho é mais bonito. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: em junho Poeta e voz: Jean Sartief Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:40

July 02, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

388 | Francisco Mallmann — [de dentro do breu um] | Especial Poesia LGBTQIA+

é artista e pesquisador interdisciplinar. Atua na intersecção entre poesia, dramaturgia, artes visuais, performance e crítica de arte. Estudou Jornalismo (PUC-PR) e Artes Cênicas (FAP) e é mestre em Filosofia (PUC-PR). Publicou haverá festa com o que restar (Urutau, 2018, 3º lugar na categoria Poesia do Prêmio da Biblioteca Nacional, finalista do Prêmio Rio de Literatura e do Prêmio Mix Literário) e língua pele áspera (7Letras, 2019). ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Francisco Mallmann — [de dentro do breu um] de dentro do breu um acidente sem solução sem as linhas de divisão sem prenome e designação irmanada à escuridão toma outra vez a decisão de imaginar o fim _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Sem Título Poeta: Francisco Mallmann Voz: Jéssica Iancoski Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:17

July 01, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

845 | Daniel Rodas — Translucinar | Especial Poesia LGBTQIA+

Daniel Rodas. Escritor, ator, poeta e dramaturgo. Faz de tudo um pouco, nem sempre em bom tom. Capricorniano, estudante de Letras (UEPB), leitor de Dostoievski (todas as maldições possíveis). Escreve quase que diariamente desde os treze anos, mas ainda não publicou muita coisa. Atualmente faz parte do grupo de teatro ExperIeus da cidade de Monteiro-PB, onde colabora como ator e ocasional dramaturgo. Pensa na poesia como um fluxo, como o fluir incontrolável da vida. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Daniel Rodas — Translucinar Verbo de primeira Conjugação Tornar lúcido O que é translúcido Alucinar O que é ilúcido Transmutar Traduzir Transformar A vida Em fórmula Da pele. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Translucinar Poeta: Daniel Rodas Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:19

July 01, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

843 | Wanda Monteiro — [crista-flor] | Especial Poesia LGBTQIA+

Wanda Monteiro, advogada, escritora, uma amazônida nascida na margem esquerda do rio Amazonas, em Alenquer, Pará, Brasil. Seus textos poéticos e em prosa integram dezenas de antologias e são publicados em importantes revistas literárias - impressas e digitais - como : Mallamargem; Gueto; Acrobata, DesEnredos; Diversos 7 Afins; Ruído Manifesto; Zona da Palavra; Literatura.Br; Relevo; Vício Velho; Arara; Lavoura; Literatura&Fechadura; Germina; Senhoras Obscenas; Gazeta de Poesia Inédita (Lisboa); InComunidades (Lisboa) e outras. Obras publicadas: O beijo da Chuva, 2008, Ed Amazônia; Anverso, 2011, Ed Amazônia; Duas Mulheres Entardecendo, 2015, Ed Tempo (em parceria com Maria Helena Latinni); Aquatempo, 2016, Ed. Literacidade; A Liturgia do Tempo e Outros Silêncios, 2019, Ed. Patuá . ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Wanda Monteiro — [crista-flor]  crista-flor rosácea gana engana a língua músculo em riste mira o arco no vão das coxas abre-lhe rosa cava rasa cova de verga morte _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Sem Título Poeta: Wanda Monteiro Voz: Jéssica Iancoski Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:19

July 01, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

844 | Hugo Guimarães — Urina | Especial Poesia LGBTQIA+

Hugo Guimarães é um escritor prolífico paulista. Publicou o livro de poemas Poesia gay underground: história e glória (Ed. Annablume, 2008), o livro de contos O Estranho mundo de Hugo Guimarães (Ed. Edith, 2013), o romance O Tiro de um milhão de anos (Ed. Pasavento, 2015) ganhador do proAC em 2014 e o romance Igor na Chuva (Ed. Folhas de Relva, 2019) menção honrosa no prêmio programa nascente da USP em 2017. Cursa letras na FFLCH-USP, mantém no ar desde 2010 o blog www.hugoguimaraesnoceu.blogspot.com.br. Eventualmente ministra palestras e participa de mesas sobre literatura alternativa, literatura fantástica, literatura catástrofe, literatura lgbt e literatura regional. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Hugo Guimarães — Urina Eu travesti, Recém-chegada da Itália Com um pênis bem robusto E você aparece no seu carro Para se divertir um pouco Eu pergunto E aí garotão? Quer dar um passeio No lado selvagem? E você joga Uma caneca de urina No meu rosto E as garotas de cor cantam Do-do-do, do-do, do-do-do Do-do-do, do-do, do-do-do Do-do-do, do-do, do-do-do Do-do-do, do-do, do-do-do Do-do-do, do-do, do-do-do Do-do-do, do-do, do-do-do Do-do-do, do-do, do-do-do, do _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Urina Poeta: Hugo Guimarães Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:34

July 01, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

843 | Juliana Grein — A exceção que foge à regra | Especial Poesia LGBTQIA+

Juliana Grein gosta de sair de casa mais cedo só pra pedalar com calma e apreciar o caminho, é apaixonada pelo pôr do sol e ama estar rodeada de suas plantas enquanto lê um livro na sacada em companhia de seus gatos. Descobriu que tem olhos de poesia e é por isso que as enxerga em tudo.  Ela diz que pra uma biografia, essas coisas falam mais sobre ela do que sua idade, onde nasceu, seus diplomas, aptidões intelectuais ou qualquer outra coisa que tenha a intenção de impressionar alguém. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Juliana Grein — A exceção que foge à regra As vezes cansa ser sempre a exceção que foge à regra A gente fala sobre sair da caixa Sobre não pertencer a nada E simplesmente Ser Mas no fundo a gente ama encontrar Uns desencaixados por aí, Pra juntos deles Pertencer Se encaixar Sentir que faz parte de algum lugar Algum lugar além de si... É natural do ser humano Ou é só mais um engano? Acho que sim, Talvez Só uma caixa diferente E dentro, a mesma estupidez Vestindo a roupa da liberdade Mergulhada em profunda embriaguez Visão turva, astigmática, míope Que adoecida, enxerga escassez Será? Eu já não sei É que a leveza do coração traz consigo um certo peso pra sua própria sua sustentação Linha tênue entre solitude e solidão Confesso que as vezes isso aí me pega Quase me desintegra! Dilacera! Haja presença! As vezes cansa ser sempre a exceção que foge à regra! Mas sabe que é bom? É bom pra que eu aprenda Que não há paixão que valha a pena Nem caixa que não me torne pequena Já não importa o quão bonita seja Já não faz sentido! Não concatena! A vida vai afunilando até que você é obrigado A tomar uma importante decisão O famoso ponto de inflexão. Nunca é fácil Mas pode ser simples se você tiver coragem De agir com o coração E quer saber? Isso me alegra No entanto, as vezes cansa ser sempre a exceção que foge à regra _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: a exceção que foge à regra Poeta e voz: Juliana Grein Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:38

July 01, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

842 | Camila Nishimoto — Primeira Parada | Especial Poesia LGBTQIA+

Camila Nishimoto é jornalista de formação e escritora. Seus poemas estão na Ruído Manifesto, na La Loba Magazine e em seu perfil do Instagram. Mulher assexual e lésbica, tem 26 anos e mora com seus dois gatos em Diadema/SP. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Camila Nishimoto — Primeira Parada a carne da coragem é a vulnerabilidade de mostrar o que odeia o que machuca entre os dentes cansada de deixar quieta a palavra murcha apodrecida dentro do peito criando limo azedo impedida de ser dita abrir a boca e colocar a boca a boca a boca onde quiser no bebedouro no apito naquela mulher e naquela outra em cima em baixo no megafone de papelão para ver se finalmente o som ecoa para fora do pulmão que guardou toda vida a ira inútil fermentada na paralisia mentirosa nos contam desde que o mundo é mundo de nada adianta seu grito não muda o fato de que tem gente vendendo osso para quem precisa de comida desde antes de ontem não é justo ter que comprar lenço para secar as lágrimas basta um dedo falar com amor reencontrar a raiva andar de mãos dadas atravessar a avenida com a minha namorada a maior parada de viado sapatão e travesti da américa latina entre as minhas tenho segurança para subir no trio elétrico mesmo com medo de cair sabendo que o preço pode ser a própria vida porque sem gritar já não é possível existir inteira. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Primeira Parada Poeta e voz: Camila Nishimoto Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:55

June 30, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

841 | Camila Alexandre Boschini — (R)Existência | Especial Poesia LGBTQIA+

Artista, profissional da dança, estudante do movimento, yoga e terapias complementares, pessoa trans não binária, agênero e assexual. Comecei a explorar a escrita poética durante a faculdade, dando uma pausa com as caminhadas da vida. Quando a pandemia desorganizou o mundo, em 2020, precisei reorganizar as estruturas que me sustentavam. Então, continuando o ser artista, encontro-me escritora. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Camila Alexandre Boschini — (R)Existência Não sabia haver um tempo em que me entenderia Aquela nebulosidade parecia ser a minha sina Toda a confusão e falta de trato Parecia que tudo era a minha falta de tato O passado que me destruía Era o presente em sua ruína A falta A pauta Toda a discussão era sobre a minha inapropriação O exagero da inadequação E sempre aquele desassossego Sempre aquilo que não devo Entre dever e pagar Fiquei sempre a deixar as coisas no ar A vontade não era de virar ou desvirar Não era o desejo de em algum lugar chegar Era sobre ser Simplesmente o direito de viver Mas isso nunca pôde ser assunto Isso era coisa só de primeiro mundo Aqui me disseram já saber Deram-me a impossibilidade de ser E demorei a entender Ou pelo menos reconhecer Que a impossibilidade não estava em pauta Pois o que precedia era a existência da minha alma _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: (R)Existência Poeta e voz: Camila Alexandre Boschini Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:06

June 30, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

840 | Brune Motta — sobre como é ter um coração que se espalha | Especial Poesia LGBTQIA+

Brune Motta: Artista híbride não-binárie de Curitiba (PR). Compositore, poeta e cantore. MPB, pop, R&B, soul, pagode e poesia se misturam em um mergulho intenso na alma em “Ametista”, EP de estreia de Brune. As músicas criam camadas metafísicas para dialogar alegrias, tristezas, desejos e identidades. O EP está disponível em todas as plataformas de música digital. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Brune Motta — sobre como é ter um coração que se espalha Tenho um coração-morada. Morango fresco. Frasco nostálgico de intenções e passos. Tenho um coração-estrada. Via aberta, duas pistas. Sem rotas previstas, abandone os mapas e peça que eu me case agora. Nessa mesma avenida. Presa que me cace. Pulo no teu colo. É mais sensato saber respostas que não estão em lugar nenhum. É preciso descobri-las. Tenho um coração-rapto. Câmera analógica que captura. O lado azul. O lago e suas vitórias. Um coração em bpms regendo canções a partir do ritmo. A cama rangendo. Detalhes sutis que ambientam. Instrumentação quase cirúrgica. Encontrando os timbres pro arranjo perfeito. E um buquê. Uma boca aberta que engole aquilo que vê. Aquilo que vê e é visto enquanto linguagem. Enquanto fruto da sabedoria. Tenho um coração profundo, profano. Raiz das gentes, que se agarra na terra feito os pés da onça. Que não se arranca, roda mundo roda feito as linhas da costura, tecendo a manhã. Tenho um coração-maçã. Veneno, pecado, língua da cobra que ludibria, endiabra. Acontece que não tenho medo de enlaces. De lances. De lançar meu perfume na encruza da vida. Tenho um coração que é coragem, rugindo para a tempestade, não tenho nada além de um coração que diz: vire aqui. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Poeta e voz: Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

02:19

June 30, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

839 | Le Becker Savastano — Não escrevo mais | Especial Poesia LGBTQIA+

Le's'cre've'xer'cita dobrar palavras. Nasceu no interior de São Paulo e vive há dez anos na capital paulista. Formou-se em arquitetura e urbanismo, área na qual também realizou um mestrado pensando relações entre arte, edificações e a constituição de imaginários coletivos. Atualmente, estuda as letras e trabalha com pesquisa, consultoria, preparação e revisões de textos. Já participou do curso de poesia expandida e participa do curso livre de preparação de escritores (clipe), ambos na Casa das Rosas, em São Paulo. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Le Becker Savastano — Não escrevo mais poe’mas só no caso de quem não me vê’ntão lembro que’a encontrei em trânsito por acaso no metro entre confronto’e romance’s’cr’evo’é qu’essas pa- lavras nós libertam, des- viam as miras selva-te um dia me safarei, engrossarei minha voz começarei um safari, bem que’angélica disse: a.c. t’encontrar atrasado é um erro’é preciso ter pelo menos um destino, será que minoxi’diluir resolve? testo a vasodilatação potente de’longa criação penug’em toda parte’a maquiag’entra no espaço inter- dito tem entre/meios tam- bém, tenho dito: pensar’em morrer é sobre viver tam- bém, tenho dito: para- dig’mas’cu’linida’delicada sim não vou competir com sua’cadê- mia frágil com seu livro marxismo a diferença das valias não está só no peso dos peitos que finjo não carreg’ ar sobre o risco que vou compr’ ar sob cada um deles, cartografar meu corpo’ha- bitar cada um deles deve ser por isso que tatuei linhas no braço amador que nem luta, nem dança, nem malha, nem vai à praia, mas trilha de hora em hora passo’com’passo canto vinténs entre ventres no metrô já que não tem linearidad’em viver na linha não tem sequencialidad’em rasgar o peito constru- ir à si como se fosse sair de si, o casulo d’on’d’escrevo’ágoras _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Não escrevo mais Poeta e voz: Le Becker Savastano Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:43

June 30, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

838 | Guilherme Aniceto — A ovelha | Especial Poesia LGBTQIA+

Guilherme Aniceto é poeta, natural de Itajubá, sul de Minas Gerais. É graduado em Administração de Empresas e graduando em Letras - Português/Inglês. Até o momento, publicou quatro livros de poemas, dois com temática LGBTQIAP+, além de ter participado de antologias com as mais variadas temáticas. Mais informações sobre o autor e suas obras podem ser conferidas em seu perfil no instagram (https://www.instagram.com/guilhermeaniceto/) e no medium (https://guilhermeaniceto.medium.com/). ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Guilherme Aniceto — A ovelha Debaixo da ponte Esconde o rosto Distante do pai Distante da mãe Distante do pastor A ovelha desgarrada E des-viada. Não há albergue que Acolha e aceite Respeite e recolha Do abandono e da dor Da violência nas ruas A ovelha desfigurada E trans-viada. Não há amor na cidade Que dorme silente Enquanto bale E não há defesa Ampla ou restrita para A ovelha tosquiada E extra-viada. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: A ovelha Poeta e voz: Guilherme Aniceto Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:38

June 30, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

178 | Ryane Leão — [eu costumava amar] | Especial Poesia LGBTQIA+

Ryane Leão (Cuiabá, 1989) é uma poeta brasileira. Radicada em São Paulo, estudou Letras na UNIFESP. Em 2008, começou a divulgar seus textos em "lambe-lambes" que espalhava pela cidade, e também no seu perfil no Instagram, além de participar de saraus e slams. Em 2016 realizou uma campanha de financiamento coletivo para o lançamento de seu primeiro livro. No ano seguinte publicou Tudo Nela Brilha e Queima (Editora Planeta), marcado pelo ativismo em defesa dos direitos das mulheres negras. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Ryane Leão — [eu costumava amar]  Eu costumava amar até me arrebentar E aceitava todos os convites que diziam Vem se quebrar comigo Os recomeços me ensinaram: Quero ser inteira E nada mais. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: sem título Poeta e voz: Ryane Leão Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:15

June 28, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

837 | Mariana Paim — (d) o mar | Especial Poesia LGBTQIA+

Mariana Paim, nasceu em Tanquinho, Bahia, em 1986. É poeta, professora, pesquisadora, militante feminista e atua na produção de projetos artísticos que visibilizam e disseminam o protagonismo das mulheres nas artes. Publicou os livros serei_as: ou ensaio de um mergulho no âncora (edição independente, 2019) e Lugar comum (urutau, 2021). ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________  Mariana Paim — (d) o mar o mar dançando em nossos pés teu cheiro roçando em minha pele um mergulho em você que também trans borde em mim em nós um corpo inteiro de palavra fazendo festa e abr                  indo caminhos _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: (d) o mar Poeta e voz: Mariana Paim Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:26

June 28, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

835 | Ana Marinho — Mudei | Especial Poesia LGBTQIA+

Interessada em histórias e pessoas. Jornalista, mestranda em antropologia e capoeirista. Atua como roteirista audiovisual independente e pesquisadora na área de etnologia indígena, com foco em documentário etnográfico e mulheres indígenas no nordeste. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Ana Marinho — Mudei Mudei. Porque mudar sempre foi um vício desde o começo. Adorava mudar de colégio, de turma, de roupa... Na estrada logo caí, e nesses caminhos, muitos amigos eu fiz. Mudei de casa, cidade, Estado. Conheci o mato a roça e o cerrado. Casei, separei, me repeti. Tive um filho, Pedro. E conheci a morte de algo que nem existia, mas vivia em mim. Amei, Ah! Como eu amei. Me entreguei a todos. E de todos os amores carrego os diferentes sabores. Porque os amargores deixei de lado. Pra quê levar fracassos se a vida é feita de atos. Mudei, de novo, e todos me perguntam o porquê? Não tem como saber. Afinal, quem sou eu para dizer. Eu só sei que vivo assim: De apegos e desapegos, Chegadas e partidas, Encontros e despedidas. Eu sempre deixo. Deixo de lado o medo e o receio, E me apego ao desleixo, e me dou o desfrute de ser feliz, de rir sem fim, De pedir arrego, e dizer ao mundo que eu vim sem atropelo. Descobri, ao longo do caminho, que eu não pertenço. Eu não pertenço a alguém. Eu não pertenço a um lugar. Eu não pertenço a alguma coisa. Mas sim que eu estou. Estou de passagem. E sigo Viva, vívido e bem vivide. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: O Amor e o Outro Poeta e voz: Ana Marinho Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:36

June 28, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

535 | Lua Pinkhasovna — Nada! | Especial Poesia LGBTQIA+

Maria Gabriela Cardoso, 24 anos, gaúcha atualmente morando em Santa Catarina. Apaixonada por todos os tipos de artes, mas principalmente as que envolvem letras. Escreve contos, poesias, crônicas e novelas com o pseudônimo Lua Pinkhasovna para revistas, podcasts e antologias, assim como também para seus canais próprios intitulados Excertos Diários. Acredita fortemente que a arte pode mudar a vida das pessoas. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Lua Pinkhasovna — Nada! Numa esquina-descoberta sem mirar o meio das pernas cruzou sobre meus passos a sombra etérea geradora do verdadeiro sentido há anos clandestino no peito sufocado Sugando-lhe a imagem com a alma, vi tão profundamente, sentindo a libido despertada e a fração do instante-êxtase a aponto de cegar a razão abrindo a visão de vislumbre de um novo recomeço Tudo tornou-se cena: sem flashes, tela crua, as palavras rodavam sem roteiro, o conto do íntimo estava descrito nos papéis alvos da pele confessando o descobrir-se no corpo alheio, feito espelho, com sabor de tempo perdido Na corrida de achar-se em meio a tantos desamados no mundo, pousou sobre a boca a realização do passado em tons brandos jogados: eram palavras românticas e gemidos, que abafavam as ofensas dos que não sabiam o sentido de nascer condenado por carregar o fado de amar outro ser Faltavam poucos segundos para o ápice, e no final da história, estava grifado em letras garrafais: acima do meu amor, NADA estará sobrepujado! _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Nada! Poeta e voz: Lua Pinkhasovna Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:18

June 28, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

834 | Ana Mendes — Queda | Especial Poesia LGBTQIA+

Ana Mendes, 23 anos, nasceu no interior de São Paulo, em Piracicaba — lugar onde o peixe para, às vezes fica. É curiosa por natureza e poeta por via das dúvidas. Também é estudante de Eng. Agronômica e Licenciatura em Ciências Agrárias e se embrenha, vez ou outra, por canaviais, livros, matas e planilhas (os olhos querem ver o que há para ser visto). Seu primeiro contato com a poesia foi pela pedra de Drummond e foi justamente pelas pedras que começou a escrever. Entrou para a Fazia Poesia em 2018 e desde 2019 compõe a equipe de editores — a partir de então, a escrita aprofundou cada vez mais seu espaço nesse ínterim de existência. Para o futuro, há mais perguntas que respostas, mas uma certeza permanece: a poesia. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Ana Mendes — Queda  uma pequena flor amarela me caiu nos olhos hoje e eu pensei em você. o tombo leve da flor a queda brutal do seu corpo haveria alguma semelhança que não percebo? a verdade é que não é preciso flor flores pétala alguma a tua imagem me acompanha até por entre desertos. a verdade é que polimos cada aresta rebarba fala gesto para tornar as partes ásperas da morte aceitáveis. na tua imagem outros mortos se aproximam por isso, caminho um pouco às pressas. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Queda Poeta: Ana Mendes Voz e Seleção: Neusa Doretto | @neusa_doretto Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:46

June 28, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

833| Fernando Impagliazzo — Thriller de um homem gay | Especial Poesia LGBTQIA+

Fernando Impagliazzo (1990) é professor de literatura e poeta. Autor de Prova das nove (Multifoco, 2014) e Promíscuo (Hecatombe, 2021). Publicou poemas em revistas nacionais e internacionais como Ruído Manifesto, Mallarmargens, Eve Poetry (EUA) e Granuja (México). Foi publicado na antologia Tente entender o que tento dizer: poesia hiv/aids (Bazar do tempo, 2018). É, além de fundador, também editor e revisor da revista toró. Integra as equipes do Núcleo Edição (PACC-UFRJ) e da revista Garrafa (UFRJ). É mestre e doutor em Literatura Brasileira pela UFRJ. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Fernando Impagliazzo  — Thriller de um homem gay uma vida à gay talese fernando está gripado fernando está cansado fernando não pôde vir fernando está trancado no seu quarto fernando não quer visitas fernando, de tanto pecar, pegou a doença-do-mundo está de quarentena moral fernando lembra a infância abençoado por um deus de armário, onde se escondia pra não morrer de fome vai na rua de João Gomes, mata um homem, tira a tripa e come, respondia a vó tinha sol, lua, rio, chuva e estrelas para brinquedos que não se quebravam recebeu uma vida de homem gay um homem perdido escangalhado pra uns, morre de fome de macho pra outros, é um depravado mas fernando quer revolta dá voltas no cubículo fuma um cigarro imaginário acordou o namorado enciumado e… eureca! ora, ora, elementar, meu caro watson fernando está gripado fernando está cansado fernando não pôde vir fernando não quer visitas e todo o resto que disserem: é mal gosto literário _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Thriller de um homem gay Poeta e voz: Fernando Impagliazzo Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:29

June 28, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

832 | Maya Falks — [A minha pele] | Autoras da Macabéa: Especial Poesia LGBTQIA+

Maya Falks nasceu Márcia Bastian Falkenbach, no dia mais frio do ano de 1982. Sua história com a literatura começou aos 3 anos, ditando à sua mãe os diálogos dos quadrinhos que desenhava. Aos 7 esboçou seu primeiro romance romântico, aos 11 escreveu seu primeiro romance policial e aos 14 reuniu suas poesias em sua primeira antologia. Nenhuma dessas obras foi publicada. Aos 24 anos, junto com sua primeira vitória em concurso literário, Maya escreveu aquele que seria seu primeiro romance publicado – somente 8 anos depois – intitulado Depois de Tudo. Atualmente, Maya é publicitária, jornalista, acumula mais de 20 prêmios entre contos, crônicas e poesias e é autora das obras Depois de Tudo, Versos e Outras Insanidades e Histórias de Minha Morte. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Maya Falks — [A minha pele] _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: A minha pele Poeta e voz: Maya Falks Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

03:50

June 27, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

831 | Danuza Lima — [A mulher é um animal que chora] | Autoras da Macabéa: Especial Poesia LGBTQIA+

É professora de língua portuguesa da Rede Pública de Ensino, especialista em literatura brasileira e mestra em teoria da literatura, desenvolve pesquisas no campo da poesia e de suas relações para além da palavra. Aquariana, sobrevive entre a docência e as alegrias das pessoas, da poesia e das formas de silêncios. Recentemente lançou os livros Mantra e Sobre a proteção da espada de Iansã, ambos editados pela Macabéa Edições. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Danuza Lima — [A mulher é um animal que chora] mulher é um animal que chora e sua glória é ver o sol entrar pela janela como se fosse o último ela pega linha agulha areia e palavra constrói uma concha e se aninha embaixo nácares e um cheiro terroso vêm do quintal no sangue que a visita na comida preparada com intento no sal dos olhos a mulher é um animal que chora do carbonato de cálcio que a envolve às lembranças histórias e um sono de costume urge uma mulher uma flor um sol as frutas no chão na foto pela tela do celular a mulher é um animal que chora. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Sem Título Poeta: Danuza Lima Voz: Jéssica Iancoski Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:46

June 27, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

830 | Fernanda Vieira — Autobiogeografia | Autoras da Macabéa: Especial Poesia LGBTQIA+

Mestiza, descendente Indígena com raízes paternas em Aracaju (SE); cuír/queer; e (sub)urbana. Atua como escritora, pesquisadora, poeta, professora, e tradutora. Está professora efetiva no Curso de Letras da Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG/Divinópolis; e foi Visiting Scholar na Boston University (2019/2020). É doutora e mestra em Estudos de Literatura pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Publicou “Crônicas ordinárias” pela Macabéa Edições em 2017 e possui poemas, traduções, ensaios e artigos publicados em meios diversos. Criou e mantém Ikamiaba.com.br. Pesquisa Literaturas Indígenas de autoria de mulheres e Two Spirit em Abya Yala. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Fernanda Vieira — Autobiogeografia Eu não falo só Minha voz é composta pelas vozes Das minhas ancestrais Dos meus ancestrais Que se encontram guardados no tempo E em mim Esse é o meu tempo Ixé aiku iké E todas e todos seguem comigo Cada palavra que deixa minha boca, Cada linha que encosta no papel E conta minha história É topografia da minha alma que me reposiciona no mundo Se rapé puku Eu não escrevo só Eu não existo só A palavra e a caneta pesam Com a trajetória de quem veio antes de mim Para que eu chegasse até aqui e pudesse carregar comigo Todos os passos que foram dados até ontem Eu sou o hoje da minha ancestralidade O tempo é tecido de mistério Iandé iaiku Nos embaralhamos nas suas tramas e Compomos o cosmos e o topos Em uma cosmografia Autobiográfica E coletiva Uma autobiogeografia _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Autobiogeografia Poeta: Fernanda Vieira Voz: Neusa Doretto Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:55

June 27, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

548 | Beatriz Rocha — A noite me chama (trecho)| Revista Cassandra: Especial Poesia LGBTQIA+

BEATRIZ ROCHA é historiadora formada pela UNICAMP e poeta em trânsito entre São Paulo e Minas Gerais. Tem experiências em educação popular, pesquisa, curadoria em artes visuais e consultoria cultural. Já publicou poemas e contos nas revistas Desvario e toró, respectivamente. Nasceu com a alma virada do avesso, sempre se perdendo atrás do que é bonito. A Mulher Grande (Editora Urutau, 2021) é seu primeiro livro. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Beatriz Rocha — A noite me chama (trecho) A noite me chama para além dos desastres para sentar-me nessa cadeira pequena e que me entorta o corpo para sentar-me e ouvir a voz do poema na madrugada enquanto o crio para escrever sobre mulheres, olhares, fronteiras e relógios A noite me chama para colérica e em letras apressadas, escutar o acaso pai de todas as artes o imprevisto o não-dito o contratempo Leitura completa em https://revistacassandra.com.br/um-poema-beatriz-rocha-88301a1702e3 _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Sem título Poeta: Beatriz Rocha Voz: Jéssica Iancoski Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:33

June 26, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

829 | Gianna L. C. — Transbordar para criar (Trecho)| Revista Cassandra: Especial Poesia LGBTQIA+

GANNA L. C. é professora. De português, de inglês e até de dança popular. Mestra em fazer várias coisas ao mesmo tempo e em Literatura Brasileira. Amadora das artes, dos gatos e das escritas. Depois que começou, nunca mais parou. Podcaster em @podlivro (Spotify). Escritora de blog e o escambau. Mas os mais longos escritos seguem em gavetas. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Gianna L. C. — Transbordar para criar Eu congelo, vejo o que se mostra Hesito na ponta do mundo Restam frio e silêncio no topo de tudo Nem suei na subida, pisquei e pisei o cume com a pele gélida, teletransportada por uma relva fresca orvalhada de sono frouxo Completo em https://revistacassandra.com.br/transbordar-para-criar-334f54bb38c _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Transbordar para criar (Trecho) Poeta: Gianna L. C. Voz: Jéssica Iancoski Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:22

June 26, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

528 | Cecília Lobo — Mulher | Revista Cassandra: Especial Poesia LGBTQIA+

CECÍLIA LOBO é poeta, escritora e mãe. Trabalha com tradução e revisão, é editora da cassandra e integra a equipe de poetas do portal Fazia Poesia. É autora dos livros Inflamáveis (2019, Editora Crivo) e Labiríntica (2021; edição da autora). ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Cecília Lobo — Mulher A mulher Até quando, mulher? Haja! Até onde Quão fundo, mulher? Seca Molhada Seca Sangrenta Árida Úmida Inconstante A mulher Há uma mulher? Há um ser mulher? Quem é mulher? Pra que? Disponível em https://revistacassandra.com.br/mulher-cec%C3%ADlia-lobo-2cf0b29ecaba _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Mulher Poeta: Cecília Lobo Voz: Jéssica Iancoski Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:19

June 26, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

828 | Anna Clara de Vitto— poema em linha torta (ou: a cura não é linear) | Revista Cassandra: Especial Poesia LGBTQIA+

ANNA CLARA DE VITTO (Santos/SP, 1986) é poeta e autora de Água Indócil (Urutau, 2019) e MEADA (edição da autora, 2019). Desde 2017, integra a coordenação do Clube da Escrita para Mulheres, fundado pela escritora, cordelista e poeta Jarid Arraes. Pela Casa das Rosas, em São Paulo, frequentou o Curso Livre de Preparação do Escritor — CLIPE (2018) e o curso Poesia Expandida (2019). Atualmente, cursa pós-graduação em Formação de Escritores — Núcleo Ficção pelo Instituto Vera Cruz. Possui poemas publicados nas revistas Ruído Manifesto, Mallarmagens, Germina Literatura, Plural, Fazia Poesia, Literatura e Fechadura, Diversos Afins, Escrita Droide, cassandra, Ensaio, Desvario, entre outras. Além das publicações esparsas, ministra oficinas de poesia e participa de saraus, performances poéticas, podcasts, leituras e mesas de debate. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Anna Clara de Vitto— poema em linha torta (ou: a cura não é linear) para todas cujo nome sei e para as tantas outras que já atravessaram ou que ainda vão atravessar o mesmo submundo I. você disse que não ligava se ele também não ligasse na hora, eu não liguei quase quatro anos depois eu sei que não sou coisa sem dono daquelas de se quebrar sem culpa II. era outra ali que te falava sem susto e que te olhava sem ódio III. trocar de nome não é o mesmo que trocar de crime IV. a mim, cabe trocar de pele conjurar os símbolos que me guardem tecer o estandarte que afaste todos os teus nomes Disponível em https://revistacassandra.com.br/poema-em-linha-torta-ou-a-cura-n%C3%A3o-%C3%A9-linear-9b12ef84cfcd _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: poema em linha torta (ou: a cura não é linear) Poeta: Anna Clara de Vitto Voz: Jéssica Iancoski Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:32

June 26, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

827 | Maíra Ferreira — Convite aos desregulados | Revista Cassandra: Especial Poesia LGBTQIA+

MAÍRA FERREIRA é formada em Letras, mestra em Teoria Literária e leitora eclética de muitos gêneros diferentes. Revisora em horário comercial e escritora/artista em tempo integral, costuma falar de livros, processos criativos e outras inspirações em seu perfil no Instagram. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Maíra Ferreira — Convite aos desregulados Hoje vai ter uma festa. Só estão convidados aqueles que muitas vezes não foram convidados pra festa alguma. Aqueles que viram e ouviram festas acontecendo em outros cantos, mas não puderam participar. Os que, fora da festa, esperavam um acontecimento. Os que viveram — e ainda vivem — o luto pelo acontecimento que ficou de vir e não veio. Sim, só serão convidados aqueles que conversam muito com o silêncio. Que já tatearam com as mãos o rosto áspero do vazio. Que passam muitos sábados à noite em casa. De roupa furada, tomando um Dorflex ou um Rivotril. Aqueles que andam com a vitamina D lá embaixo e ficam de marcar um médico mas nunca marcam. Os que, aos 30, já carregam uma hérnia de disco, um transtorno mental ou uma enxaqueca crônica. Os exaustos. Os que têm o rosto estampado por olheiras, cicatrizes e pelos encravados. Leitura completa em https://revistacassandra.com.br/convite-aos-desregulados-7a4e37ad01ff _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Texto: Convite aos desregulados Autora: Maíra Ferreira Voz e Seleção: Neusa Doretto | @neusa_doretto Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

05:21

June 26, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

826 | Amara Moira — Poema Autobiográfico | Especial Poesia LGBTQIA+

Amara Moira (Campinas, 1985) é uma escritora, professora de literatura e ativista brasileira. Moira é doutora em teoria literária pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e tornou-se a primeira mulher trans a obter o título pela referida universidade usando seu nome social. Seu nome é inspirado na Odisseia de Homero, em que as moiras eram videntes que previam um destino amargo para Ulisses.[3] Portanto, seu nome significaria "destino amargo". ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Amara Moira — Poema Autobiográfico corpo que não se deve levar à praia olhos não te deixam quieta onda vem quieta vem e te cobre te descobre inteira seio um pra cada lado parte de baixo peixe bikini já não é mais roupa tudo o que se perguntam sobre o meu corpo tudo o mar sabe tudo e eu tenho segundos um dois três quatro pra me recompor antes de voltar à tona _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Autobiográfico Poeta e voz: Amara Moira Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:33

June 25, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

825 | Adriana Teixeira Simoni — Sexualidade | Especial Poesia LGBTQIA+

►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Adriana Teixeira Simoni — Sexualidade A minha ou a tua Que diferença faz a lua Minguante, nova ou cheia Teu preconceito não muda A qualidade do meu sono Pois, só alimenta o dono Desta besta ignorância Que age com arrogância  Teu preconceito não muda A qualidade da minha essência Pois, o amor é tolerância Se não aceita é ignorância Na lua crescente Sigo com fé inocente Pois, mesmo sendo diferente Tudo é muito coerente Pois, o amor está presente Teu preconceito não muda Nem a lua... Minguante, crescente ou nova Se tu é feliz isso comprova Que todo tipo de amor ... A lua sempre aprova _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Sexualidade Poeta: Adriana Teixeira Simoni Voz: Jéssica Iancoski Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:48

June 25, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

824 | Vitória Vozniak — b de | Especial Poesia LGBTQIA+

Atuo como Editora-Chefe da Newsletra na Eita! Magazine. Sou uma mestra em escrita criativa que trabalha na área de letras, ou seja, eu escrevo de tudo um pouco e trabalho com revisão e preparação de textos. Organizei o livro "Não escrevo porque" e atualmente organizo o evento "Mulheres com a palavra". ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Vitória Vozniak — b de o b do lgbt não é b de biscoito nem b de bolacha o b do lgbt não é b de bagunça nem b de baderna o b do lgbt não é b de bicha nem b de butch o b do lgbt não é b de bacanal nem b de bundalelê nem b de bacante, banheira do gugu, bunda e buceta, barulheira, balbúrdia, berro, brincadeira, baixeza, banalização. o b do lgbt é de bissexual. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: b de Poeta: Vitória Vozniak Voz e Seleção: Neusa Doretto | @neusa_doretto Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:46

June 25, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

382 | Simone Brantes — Diálogo | Especial Poesia LGBTQIA+

Simone Brantes nasceu em Nova Friburgo-RJ. É autora de três livros de poemas: Pastilhas brancas (1999), O caminho de Suam (2002) e Quase todas as noites (2016), que recebeu em 2017 o Prêmio Jabuti. Publicou poemas em vários jornais e revistas e participou de várias antologias, como as recém-publicadas Simultâneos pulsando – uma antologia da poesia fescenina brasileira e O nervo do Poema. A fotografia que estampa o post é de Caio Meira. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Simone Brantes — Diálogo I Eu disse a ela que eu tenho um bom coração Ela disse sim claro que você tem quando tem coração II Olha aqui, eu falei, esse poeminha nós duas que fizemos juntas Ela respondeu engano seu o poema é todo meu você só escreveu _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Diálogo Poeta e voz: Simone Brantes Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:27

June 24, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

823 | Sophia Bicudo — Dizeres ao viver | Especial Poesia LGBTQIA+

Sophia Bicudo Passos da Fonseca, apaixonada pela arte do escrever, nasceu na cidade de São Paulo, porém foi criada por seus pais, junto de sua irmã, majoritariamente no interior do estado de São Paulo. Tendo estudado, ao longo de sua juventude, em sete escolas, conheceu distintas realidades que lhe imprimiram memórias e reflexões indeléveis, contribuindo profundamente na sua produção artística. Atualmente cursa psicologia na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, na Universidade de São Paulo, e tem seu poema “Confinamento final” publicado pela editora persona na “Coletânea de poemas feministas Bertha Lutz”. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Sophia Bicudo — Dizeres ao viver Aluada amiga-amada, alceia Arpoa nosso arqui-amar pulsadamente desmedido Moura benquista, intenta Finda a tessitura veiada nas fissuras desses corações benditos Querida (bem)tudo, vem Hit et nunc repousa em (biuno)âmago, eternamente faze morada nesses batimentos Namorada, lembra Cada beijo-indelével (des)apartada nos transmuta Esposa, ausculta Aqui, porto-mar sine qua non infinito és apenas tu, Bela _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Os Amantes Poeta e voz: Sophia Bicudo Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:39

June 24, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

822 | Jean Carlos Neris de Paula — Amor Sem Pecado | Especial Poesia LGBTQIA+

Professor efetivo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, Graduado em Letras-Português e Pós-Graduado em Linguística pela Universidade Federal do Espírito Santo, na qual também estudou Filosofia. Mestrando em Educação Profissional e Tecnológica no Ifes. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Jean Carlos Neris de Paula — Amor Sem Pecado Sou homem Sou mulher Sou quem você quiser... Seu Amor me alucina De frente De costa De lado Por baixo Por cima Somos você e eu E todo nosso Amor Vem de um Deus... Um menino Sem medo Uma menina Sem pecado Dois homens Sem culpa Duas mulheres Sem fardo Somos seres amados! _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Amor Sem Pecado Poeta: Jean Carlos Neris de Paula Voz: Neusa Doretto | @neusa_doretto Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:52

June 24, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

821 | Isabella Bettoni — (Bi)fobia | Especial Poesia LGBTQIA+

Isabella Bettoni (Belo Horizonte, 1996) é advogada feminista, pesquisadora e escritora. Seu primeiro livro, “Brincando de fazer poesia”, foi lançado em 2008 pela editora Uni Duni, com poemas para crianças em fase de alfabetização. Recentemente participou das antologias “Antes que eu me esqueça: 50 autoras lésbicas e bissexuais hoje” da Quintal Edições e “Coleção Desaguamentos Vol. I – Poesia de autoria feminina” da Editora Escaleras, ambas publicadas em 2021. Além disso, faz parte da grupa de mulheres poetas “Poesia existe na história”. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Isabella Bettoni — (Bi)fobia o mundo sente muito medo de mim e por isso tenta me matar dizem: não existo sou um ser errante uma confusão de cálculo que logo vai se acertar ou           desviar                         de vez dizem: é mentira eu os engano (não) é possível um desejo dançar assim o mundo sente muito medo de mim e até os amigos me machucam com suas réguas eles tiram as minhas medidas há o certo e há o errado o excesso: não gostam                                        cortam                                                              editam melhor assim eles tiram as minhas medidas dizem: não é dor dizem: não é amor o discurso é claro (branco, quase transparente): é sobre a liberdade de amar mas eis a lista e os requisitos de como se pode desejar _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: (Bi)fobia Poeta e voz: Isabella Bettoni Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:08

June 23, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

820 | Filipe Russo — Pelúcia | Especial Poesia LGBTQIA+

Filipe Russo é indígena agênere da Wyka Kwara. Autore dos romances Caro Jovem Adulto, Asfixia e coautore nas antologias Outros 500, 1001 poetas, poETes e Fotoescritos do Confinamento. Graduade em matemática, cursa pós em computação aplicada à educação. Fundadore do blog Supereficiente Mental. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Filipe Russo — Pelúcia Quando tu esboçaste um gesto gentil, cascateaste pelo corpo carinho que eu ainda sinto ao cheiro deste ursinho; ser jovem, ter paixão soa até senil. Quando eu canto este soneto febril, passeio pelas palavras, pelo fino fio vermelho do nosso desalinho que se abre veloz, púrpura e anil. Eu necessito duma fúcsia astúcia com a qual te colorir até minn, esfumaçando minúcia a minúcia, onde me beijaste doce e carminn. Duas noites, dois pedidos, duas pelúcias; minha hora da aventura, sou seu finn. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Pelúcia Poeta e voz: Filipe Russo Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:48

June 23, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

334 | Dia Nobre — [eles disseram que] | Especial Poesia LGBTQIA+

Dia Nobre é historiadora e escritora, nascida em Juazeiro do Norte, interior do Ceará. Atualmente trabalha em Petrolina, Pernambuco, como professora universitária desenvolvendo projetos ligados à literatura, história, lesbianidades e feminismo. Possui dois livros publicados na área da pesquisa histórica, O teatro de Deus (Ed.UFC, 2011) e o premiado Incêndios da Alma, (Multifoco, 2016). Seu primeiro livro de poesias e prosas poéticas, Todos os meus humores, foi publicado em junho de 2020 pela Editora Penalux. Participa da Coletânea VISÍVEIS – I Anuário Filipa Edições. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Dia Nobre — [eles disseram que] I eles disseram que eu não poderia subir menina pobre vinda do interior eles disseram que eu não poderia chegar menina feia fora do padrão eles disseram que não não não aos meus ouvidos cada não destoava em compasso e eu ignorava esses homens pobres de espírito que insistiam em dizer que não não não um dia eu cheguei ao topo como eles aprovada com louvor indicação de publicação ganhei prêmio e mesmo assim eles diziam não não não e aqui estou hoje mulher forjada em ferro e fogo ao custo de deus-sabe-o-quê e para eles eu digo sim sim sim – sobre as coisas que disseram que eu não podia fazer _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema:  [eles disseram que] Poeta: Dia Nobre Voz e Seleção: Neusa Doretto | @neusa_doretto Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:09

June 23, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

819 | Giselle Ribeiro — C | Especial Poesia LGBTQIA+

Professora de Teoria Literária (UFPA), mestra em Estudos Literários (UFPA) e doutora em Estudos da Tradução (UFSC). Escritora nos gêneros literatura infantojuvenil e poesia para adultos. Livros recentes publicados: Escola para mulheres safo (Editora Folheando, 2020), Livro invisível ou livro ilustrado de poemas desbocados (Editora Folheando, 2021). ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Giselle Ribeiro — C  cavalos selvagens entram empurrando os pentelhos negro da minha menina assim feito violência desejosa dentro de mim há selvageria minha menina reclama diz que assim dói aprendi a me contorcer inteira para entrar nela com candura alguns se escandalizam desaprovam ameaçam outros não veem mal algum no nosso amor enquanto eles discutem minha menina e eu cavalgamos nos campos do senhor _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Apoio: Afetiva Rede de Culturas Poeta e voz: Giselle Ribeiro Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:09

June 22, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

478 | Valdeck Almeida de Jesus — Beijo Político | Especial Poesia LGBTQIA+

Valdeck Almeida de Jesus é escritor e jornalista. Embaixador do Parlamento Internacional de Escritores da Colômbia, Membro-fundador da União Baiana de Escritores – UBESC e do Fala Escritor (2009). Presidiu o Colegiado Setorial de Literatura do Estado da Bahia (2012/2013). Membro do Conselho Diretivo do Plano Municipal do Livro, da Leitura e da Biblioteca do Município de Salvador e do grupo de pesquisa Rede ao Redor, do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos - UFBA. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Valdeck Almeida de Jesus — Beijo Político Quero dar um beijo político.  Sem controle remoto.  Um beijo na praia, na praça.  No rosto, na boca. Quero dar um beijo  no irmão e na irmã.  Quero dar um beijo igual  e diferente,  um beijo animal,  um beijo de gente. Quero dar um beijo companheiro,  um beijo em minha crença. Um beijo na igualdade,  um beijo na diferença.   Quero um beijo de língua,  um beijo em todas as línguas. Um beijo individual,  um beijo no amigo,  um beijo internacional,  me beijar contigo. Quero dar um beijo descomunal,  escondido, escandaloso,  meloso, descarado,  um beijo a p a i x o n a d o... Um beijo roubado,  um beijo no respeito,  um beijo em tua boca,  um beijo no teu peito... Quero dar um beijo em todes,  um beijo coletivo... E permanecer amoroso,  carinhoso, subjetivo  e dar em toda a humanidade  um beijo afetivo... _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Beijo Político Poeta e voz: Valdeck Almeida de Jesus Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:25

June 22, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

818 | Thalita Coelho — Mulher | Especial Poesia LGBTQIA+

Thalita Coelho, além de escritora, é professora de português e doutoranda em Teoria Literária, na linha de pesquisa de Crítica Feminista, pela UFSC. Capricorniana com ascendente em leão, apaixonada por gatos, celíaca e vegetariana, o seu amor pela escrita veio antes mesmo de sua graduação ou da descoberta de que nunca mais poderia comer um pão de trigo; quando criança, mergulhava pelos sebos da cidade em que cresceu, Itajaí, exercitando a curiosidade e instigada pela leitura acabou participando de atividades relacionadas à escrita em sua escola, publicando um haikai aos dez anos de idade. No intuito de preencher a lacuna da representação lésbica na literatura, representa a si (e a outras) por meio de seus textos que narram o transcendental no íntimo de mulheres que amam mulheres. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Thalita Correio — Mulher a solidão necessária para se aproximar do outro, não, da outra. para se enxergar e pôr no papel, melhor, na folha, para que uma mulher passe os olhos, digo, a visão,  sobre  todo o meu corpo, perdão, minha matéria e substância, e possa ler nas entrelinhas e linhas de expressão, nas marcas, não de roupa, mas de tempo, droga, da idade, todas elas inscritas na minha pele, um discurso, não, palestra, sobre o ser nós e o ser eu, sobre a coletividade impressa na indivídua; sujeitas subjetivas não subordinadas. todo o meu escrito é mulher, ou melhor,  toda a minha escrita é mulher, pra mulher, de mulher, em mulher. mesmo que não se saiba o que é. essas letras são mulheres, a tinta impressa será mulher, o toque no teclado foi mulher, os olhos que lêem são mulheres. tudo que sai de mim se esvai pra preencher nós. mulher. minha dor é mulher. minha amor é mulher. minha pensar é mulher. minha escrever, também mulher. minha verbo é verba que sustenta o ser mulher, a poesia nada poética dessa linharada escrita por uma mulher que não sabe fazer poesia mas sente a poesia na carne. e sabe quem é, e é mulher, visível, saída da terra enterrada, saída da casa trancada, saída da sombra. e se perguntarem se importa ser mulher eu digo sou e se perguntarem o que é mulher eu respondo sou e se mandarem calar a mulher eu grito sou e saio mulher, de mãos dadas com outra. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Mulher Poeta: Thalita Coelho Voz e Seleção: Neusa Doretto | @neusa_doretto Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

02:14

June 22, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

817 | Carla Diacov — Seis Flechas | Especial Poesia LGBTQIA+

Carla Diacov (São Bernardo do Campo, SP, Brasil, 1975) é formada em Teatro. Estreia em livro, além da participação em algumas antologias, com Amanhã Alguém Morre no Samba, (Douda Correria, Portugal, 2015). Tem participação em diversas revistas online e impressas. Se atraca com as plásticas o tempo inteiro, movimento que a serve a construir em conjunto de matérias ou que a traz de volta às letras somando algo da extração da borracha. Gosta de abordar o sangue. Tende a ser serial. Em Agosto de 2016, publicou A metáfora mais Gentil do Mundo Gentil, (Macondo Edições, Juiz de Fora). Em 22 de Setembro, foi publicado o primeiro volume de Ninguém Vai Poder Dizer Que Eu Não Disse (Douda Correria, Portugal, 2016). Em 2017 lança mais dois livros de poesia e terá reeditados no Brasil, pela Macondo Edições, Amanhã Alguém Morre no Samba e Ninguém Vai Poder Dizer Que Eu Não Disse I e II. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Carla Diacov — Seis Flechas a arqueira cozinha lentilhas vê a vida de outras arqueiras pela janela pesa a vida de outras arqueiras pelo reflexo na faca corta a cebola estica o limite do choro a arqueira põe a mesa um prato uma colher muito velha uma música pela água na caneca herdada corta corta cenouras com o paninho tira destroços cor de cenoura do coração desafia o equilíbrio do prato na mesa pensa mesa que nome a mesa que verso a mesa que canção estar curvada à mesa à cadeira o outono extrapolado umas formas chateadas no céu das 17 a arqueira serve a lentilha a si seu arco escora a porta aberta a velha colher é erguida e não há no mundo suficiente cebola que tire da comida o cheiro da roda o gosto da duração _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Seis Flechas Poeta: Carla Diacov Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:32

June 21, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

816 | Monique Malcher — 10. | Especial Poesia LGBTQIA+

MONIQUE MALCHER é escritora e artista plástica. É nascida em Santarém, no Pará, e reside em São Paulo. Tem um livro publicado pela Editora Jandaíra editado pela escritora Jarid Arraes, Flor de Gume (2020). Pesquisa quadrinhos feitos por mulheres desde a graduação, é mestre em Antropologia e doutoranda interdisciplinar de Ciências Humanas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). É uma das coordenadoras do Clube de Escritoras Paraenses. Organizadora da coletânea Trama das Águas pela editora Monomito Editorial, que reuniu 57 escritoras paraenses. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Monique Malcher — 10. Ser dez vezes quem sou. Falar dez vezes quem sou. Impor dez vezes quem sou, para que entendam dez vezes onde posso chegar. Para que tentem dez vezes me apagar. Para que eu desista dez vezes. E dez vezes mais me sinto morta, mesmo assim, dez vezes mais sinto o gosto de continuar. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: 10. Poeta: Monique Malcher Voz: Jéssica Iancoski Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:24

June 21, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

51 | Ana Cristina César — Samba-canção | Especial Poesia LGBTQIA+

Ana Cristina Cruz Cesar foi uma poeta, crítica literária, professora e tradutora brasileira, conhecida como Ana Cristina Cesar. É considerada um dos principais nomes da geração mimeógrafo, conhecida também como a literatura marginal da década de 1970. Nasceu em 1952 e morreu em 1983, aos 31 anos por suicídio. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Ana Cristina César — Samba-canção Tantos poemas que perdi. Tantos que ouvi, de graça, pelo telefone – taí, eu fiz tudo pra você gostar, fui mulher vulgar, meia-bruxa, meia-fera, risinho modernista arranhando na garganta, malandra, bicha, bem viada, vândala, talvez maquiavélica, e um dia emburrei-me, vali-me de mesuras (era comércio, avara, embora um pouco burra, porque inteligente me punha logo rubra, ou ao contrário, cara pálida que desconhece o próprio cor-de-rosa, e tantas fiz, talvez querendo a glória, a outra cena à luz de spots, talvez apenas teu carinho, mas tantas, tantas fiz… _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Samba-canção Poeta: Ana Cristina César Voz e Seleção: Neusa Doretto | @neusa_doretto Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:51

June 21, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

815 | Alana Labin — Telescópio | Especial Poesia LGBTQIA+

Sou alagoana, nascida e criada em Maceió. Desde pequena me expressava muito bem através das palavras, mas nunca investi nisso, então escrever acabou sendo por muitos anos apenas um cano de escape para as emoções. Jamais pensei na possibilidade de levar a escrita como uma profissão até 2021 quando finalmente parei de apagar tudo que escrevia e fui juntando num bloco de notas até ter uma quantidade boa o suficiente - de poemas, de incentivo externo e de coragem - para enviar para alguma editora. E aconteceu! Em dezembro desse mesmo ano lancei meu primeiro livro, o "Do que é feito o universo", pela Isto Edições. E cá estamos na missão de espalhar o meu filho pelo mundo

00:33

June 20, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

814 | Itayná Ranny Tuxá — A Força da Memória | Especial Poesia LGBTQIA+

Itayná Ranny Tuxá é da etnia Tuxá aldeia mãe em  Rodelas, localizado no extremo norte da Bahia. Atualmente reside em Salvador onde cursa enfermagem na Universidade Federal da Bahia. Membro do UPOEI — União dos povos e organizações dos estudantes indígenas/Ufba. Escreve também poema de empoderamento da mulher indígena. Acredita na potência que tem a escrita e a usa como ferramenta para enaltecer o sagrado feminino indígena, despertando a voz ancestral de mulheres indígenas antes silenciadas. "Cada uma dessas mulheres me compõe, encontro força e encanto na escrita para falar de minhas ancestrais, dou voz a elas através de minha escrita". ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Itayná Ranny Tuxá — A Força da Memória Manter a memória de minhas ancestrais viva É lembrar de onde venho, mas não só isso É um jeito de cultuá-las de colocar em prática seus ensinamentos repassados De geração em geração Mas não é só isso Manter a memória de minhas ancestrais viva Também é não deixar morrer toda uma história É lembrar que elas estiveram aqui É não deixar morrer toda sabedoria, força e conexão Manter a memória de minhas ancestrais viva é um ato de resistência _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: A Força da Memória Poeta: Itayná Ranny Tuxá Voz: Jéssica Iancoski Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:40

June 20, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

13 | Mário de Andrade — Quando Eu Morrer | Especial Poesia LGBTQIA+

Mário Raul de Morais Andrade foi um poeta, contista, cronista, romancista, musicólogo, historiador de arte, crítico e fotógrafo brasileiro. Um dos fundadores do modernismo no país, ele praticamente criou a poesia brasileira moderna com a publicação de sua Pauliceia Desvairada em 1922. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Mário de Andrade — Quando Eu Morrer Quando eu morrer quero ficar, Não contem aos meus inimigos, Sepultado em minha cidade, Saudade. Meus pés enterrem na rua Aurora, No Paissandu deixem meu sexo, Na Lopes Chaves a cabeça Esqueçam. No Pátio do Colégio afundem O meu coração paulistano: Um coração vivo e um defunto Bem juntos. Escondam no Correio o ouvido Direito, o esquerdo nos Telégrafos, Quero saber da vida alheia, Sereia. O nariz guardem nos rosais, A língua no alto do Ipiranga Para cantar a liberdade. Saudade... Os olhos lá no Jaraguá Assistirão ao que há de vir, O joelho na Universidade, Saudade... As mãos atirem por aí, Que desvivam como viveram, As tripas atirem pro Diabo, Que o espírito será de Deus. Adeus. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Quando Eu Morrer Poeta: Mário de Andrade Voz e Seleção: Neusa Doretto | @neusa_doretto Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:54

June 20, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

602 | Bruna Mitrano — Hoje fez dia | Especial Poesia LGBTQIA+

Bruna Mitrano (1985), autora de Não (Editora Patuá, 2016), nasceu e vive na periferia do Rio de Janeiro. É professora da rede pública e mestre em literatura portuguesa pela UERJ. Filha de camelôs, leu o primeiro livro de poesia aos dezessete anos. Em 2010, esteve entre os vencedores do prêmio Off-Flip. Publicou no jornal Plástico Bolha, na revista Mallarmargens, na revista Germina, no Flanzine (Portugal), na revista Tlön (Portugal), dentre outros. Teve textos traduzidos para o inglês no projeto Contemporary Brazilian Short Stories (Califórnia). Participou das antologias Algum vazio nesta paz fajuta (ed. Edital) e Clube da Leitura Vol. III (ed. Oito e meio). Com a exposição itinerante Dor, percorre espaços estigmatizados da cidade. Não é seu livro de estreia. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Bruna Mitrano — Hoje fez dia hoje fez dia mas ela disse será de morte cada hora canta a música perdida na infância coloca o rosto entre meus peitos de mãe e sente o cheiro da casa que nos roubaram. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Sem título Poeta e voz: Bruna Mitrano Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:16

June 19, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

762 | Suzany Vicente — Onde Moro | Especial Poesia LGBTQIA+

Me chamo Suzany Vicente, tenho 23 anos, sou do interior de SP. Comecei a escrever pela vivência lésbica como forma de afirmar minha própria existência. Recentemente tive minha primeira publicação na Revista Ruído Manifesto, também publiquei no Zine Festival Audre Lorde da Cachalote Publicações, e no Poetize 2022 Seleção Poesia Brasileira da Vivara Editora Nacional e estou nessa procura por espaços. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Suzany Vicente — Onde Moro Aqui é como o ralo. Ecoa o grito passivo, o mito pacato, silenciado. Direito a ignorância garantida, felizes todos iguais, há paz. Plateia assisti a vida alheia, de praxe, protagoniza a própria anestesiada. Aqui almoçamos e jantamos todos juntos o delírio da normalidade. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Onde Moro Poeta : Suzany Vicente Voz: Jéssica Iancoski Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:27

June 19, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

156 | Angélica Freitas — A Mulher É Uma Construção (Trecho) | Especial Poesia LGBTQIA+

Angélica Freitas (Pelotas, 8 de abril de 1973) é uma poeta e tradutora brasileira. . Formou-se em jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), residindo alguns anos em Porto Alegre. Mudou-se mais tarde para São Paulo, onde trabalhou como repórter para o jornal O Estado de S. Paulo e a revista Informática Hoje. Deixou a capital paulista em 2006, iniciando uma série de passagens e residências temporárias em países como a Holanda, a Bolívia e a Argentina. Atualmente, a poeta vive e trabalha em São Paulo, Brasil. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Angélica Freitas — A Mulher É Uma Construção (Trecho) a mulher basicamente é pra ser um conjunto habitacional tudo igual tudo rebocado só muda a cor particularmente sou uma mulher de tijolos à vista _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: A Mulher É Uma Construção (Trecho) Poeta: Angélica Freitas Voz e Seleção: Neusa Doretto | @neusa_doretto Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:17

June 19, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

813 | V.Hugo — Despistomicídio LGBTQIA+ | Especial Poesia LGBTQIA+

V.Hugo. Nasceu na cidade de Duque de Caxias, no RJ. Vive na zona norte do Rio de Janeiro. Graduando em História na PUC Rio, participa de várias antologias e revistas literárias. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ V.Hugo — Despistomicídio LGBTQIA+ Somos Desformatados. Desajustados Marginalizados Se estivéssemos no medieval seríamos Queimados. Não há nada de errado conosco! O que há de errado é o fato de não nos aceitarem do jeito que somos. O que precisa mudar é o pensamento homofóbico! De que estamos errados. Não existe padrão! Certo ou ideal. Parem com essa ideia de querer matar nossas existências. Rexistimos a todo instante. Cada um que morre constante, é um enfraquecimento das nossas vivências. É preciso aprender amar o próximo. Como ele é! Não há nada de errado em nós. O que ameaçamos é a mudança! Com respeito e igualdade de quem somos. O que há de errado? É achar que somos o pecado! _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Despistomicídio LGBTQIA+ Poeta e Voz: V.Hugo Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:54

June 18, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

260 | Léo Ottesen — Luíza (ou Velhos hábitos) | Especial Poesia LGBTQIA+

Escritor, poeta, educador, tradutor, roteirista, revisor e preparador de textos. Graduando em Produção Cultural. Membro do coletivo Poetas Papareias e da Academia de Artes, Ciências e Letras do Brasil. Colunista da Revista Subjetiva. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Léo Ottesen — Luíza (ou Velhos hábitos) Luíza tem três amigos Cada qual é diferente E todos eles são gente mas às vezes são abrigo Márcia é a mais antiga e não suporta seu drama Mas Luíza sabe, ela a ama Mesmo quando ela briga Val está sempre cantando e vive a sonhar com a fama Mas Luíza sabe, ela a ama Mesmo a envergonhando O pai dela é um sábio e ele nunca se engana Ela sabe que ele a ama Mesmo que a chame de Fábio _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Luíza (ou Velhos hábitos) Poeta: Léo Ottesen Voz: Jéssica Iancoski Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:36

June 18, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

812 | Renata Pallottini — O Grito | Especial Poesia LGBTQIA+

Renata Pallottini ou Renata Monachesi Pallottini (São Paulo, 20 de janeiro de 1931 — São Paulo, 8 de julho de 2021) foi uma dramaturga, ensaísta, poetisa, professora universitária na área de teatro e tradutora brasileira. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Renata Pallottini — O Grito Se ao menos esta dor servisse se ela batesse nas paredes abrisse portas falasse se ela cantasse e despenteasse os cabelos se ao menos esta dor se visse se ela saltasse fora da garganta como um grito caísse da janela fizesse barulho morresse se a dor fosse um pedaço de pão duro que a gente pudesse engolir com força depois cuspir a saliva fora sujar a rua os carros o espaço o outro esse outro escuro que passa indiferente e que não sofre tem o direito de não sofrer se a dor fosse só a carne do dedo que se esfrega na parede de pedra para doer  doer  doer visível doer penalizante doer com lágrimas se ao menos esta dor sangrasse _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: O Grito Poeta: Renata Pallottini Voz e Seleção: Neusa Doretto | @neusa_doretto Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:04

June 18, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

804 | Neide Archanjo — As Pessoas Querem Saber | Especial Poesia LGBTQIA+

Neide Archanjo estreou em poesia em 1964, com "Primeiros Ofícios da Memória". Tem outros sete livros publicados em várias editoras, premiação da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) em 80 e indicação para o prêmio Jabuti em 95 ("Tudo é Sempre Agora", ed. Maltese). Assessora do Departamento Nacional do Livro, Neide Archanjo é bastante atuante em mesas-redondas e apresentações de poesia em todo o Brasil, dentro de um panorama recente que se configura quase como um movimento informal de revitalização da produção e amostragem poéticas. Entusiasta do contato direto com o público, que ela se refere como "opção política", criou nos anos 69/70 os "Varais de Poesia" e o movimento "Poesia na Praça", com os poetas Ilka Brunhilde, José Luís Archanjo, Álvaro de Farias e outros Na feira hippie da Praça da República e em cafés do centro de São Paulo pendurava-se e declamava poemas sobre fatos acontecidos na véspera. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Neide Archanjo — As Pessoas Querem Saber As pessoas querem saber como faço poesia. É inspiração? Escrevo fumando a máquina ou a mão? Sou romântica moderna? Ai, meus amigos, essa não é a boca para a confissão. Poesia é estado de graça, e o poeta, um anjo pistoleiro disposto a qualquer morte morto em qualquer ângulo passível de muitas mortes daquelas de coração daquelas claras lindas mortes decididas fulgurantes onde o amor se cumpre concluso incluído incluso. Enquanto projeto fundo a amplidão do seu vôo o poeta mata e morre de frente pistola e morte na mão. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: As Pessoas Querem Saber Poeta: Affonso Neide Archanjo Voz e Seleção: Neusa Doretto | @neusa_doretto Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:56

June 17, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

810 | Lupita Amorim — Veja | Especial Poesia LGBTQIA+

Lupita Amorim tem 23 anos e é varzeagrandense. É multiartista enquanto atriz, modelo, dançarina, poetisa, graduanda em Ciências Sociais na UFMT.  Atualmente esta na coordenação do Coletivo Negro Universitário UFMT e é conselheira representando os estudantes LGBT’s no Conselho de Políticas de Ações Afirmativas da UFMT. Divide sua vida e produções entre a universidade, militância e arte, pautando a partir de suas movimentações as urgências da população travesti preta, pobre e periférica.  Foi selecionada na 1ª e 2° Edição do Selo Itan de Literatura; No Edital NegritaFic do Clube Negrita teve se conto “A Caminho” selecionado; Ficou em 1º lugar no I Prêmio Rodivaldo Ribeiro de Literatura na categoria poesia. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Lupita Amorim — Veja como eclipse a olho nu, não sou vista pela maioria dos brasileiros. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Veja Poeta: Lupita Amorim Voz: Jéssica Iancoski Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:07

June 17, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

811 | Matheus Guménin Barreto — Um corpo incendiado. Este | Especial Poesia LGBTQIA+

Matheus Guménin Barreto (1992) é poeta e tradutor mato-grossense. É autor dos livros de poemas "A máquina de carregar nadas" (7Letras, 2017), "Poemas em torno do chão & Primeiros poemas" (Carlini & Caniato, 2018) e "Mesmo que seja noite" (Corsário-Satã, 2020). Doutorando da USP, da Universidade de Leipzig e da Universidade de Salzburg na área de Língua e Literatura Alemãs - subárea tradução -, estudou também na Universidade de Heidelberg. Teve poemas seus traduzidos para o inglês, o espanhol, o alemão, o catalão e o italiano; e publicados em revistas ou antologias no Brasil, na Espanha, no México, em Portugal e nos EUA. Integrou o Printemps Littéraire Brésilien 2018 (França e Bélgica - Universidade Sorbonne) e a Giornata mondiale della poesia 2022 (Itália - Universidade de Roma). Publicou em periódicos ou em livros traduções de Bertolt Brecht, Ingeborg Bachmann, Johannes Bobrowski, Nelly Sachs, Paul Celan, Peter Waterhouse, Rainer Maria Rilke e outros. Entre os cursos que ministra esporadicamente está o “Verso vivo: introdução ao verso livre e ao verso fixo de Shakespeare a Criolo”. Facebook e Instagram: @matheusgumenin // Mais: www.matheusgumenin.com ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Matheus Guménin Barreto — Um corpo incendiado. Este _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Um corpo incendiado. Este Poeta e voz : Matheus Guménin Barreto Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

04:31

June 17, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

809 | Ariel Von Ocker — A Confissão De Um Ser Inútil | Especial Poesia LGBTQIA+

Ariel Von Ocker é escritora, psicanalista, poliglota e acadêmica de Letras e História. Também já trabalhou no teatro como dramaturga e atriz. Autora com seis livros publicados, atua desenvolvendo pesquisas na área da psicanálise, literatura sob perspectivas historiográficas e estudos deIkebana gênero. Atualmente é editora-chefe na Revista Ikebana, redatora no Jornal Tribuna e colunista no Instituto Brasileiro de Psicanálise Clínica, além de participar da iniciativa Projeto Simbiose, juntamente com Michelle Diehl e Cristina Soares. Contato: @ariel_von_ocker ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Ariel Von Ocker — A Confissão De Um Ser Inútil Em vão, amor, eu chorei por todo o dia. Inúteis suspiros murmurei ao vento sozinha. Ninguém em resposta aos gritos meus veio correndo. Ninguém abraçou-me para dizer que o mundo Não mais me feriria. Sangrei e gemi sem consolo por um amor que Não existia. Não! Porquê não eras tu um alguém, Que eu inútil desejava. Eras a sombra. Eras vazio e refolho do que só eu sentia. Eras a flor, em mim mesma, nunca desabrochada. Sozinha dormi. Sozinha acordei. E a casa era a mesma: os mesmos móveis corroídos Por lembranças esquecidas E espelhos trincados em miradas de agonia. E eu ia pensando entre reflexos que só eu senti O amor de infinitas vidas e o ódio de um só corpo condensado E indescencendente de mim e dos que me precederam. Eu: a estrangeira da terra, a filha ingrata de um Mundo que nunca me desejou. Mas, ainda assim, vivi, amor. Vivi por ódio de mim e por desejo de desmentir a vida De que eu falharia. Como criança, eu fantasiei histórias fabulosas para não ver Que ao meu lado dormia um cão sarnento. Para fugir do horror, eu plantei rosas cujos espinhos furaram Meu dedo quando tentei acaricia-las. Tudo foi em vão: as palavras de afeto e os beijos trocados Na escadaria antes da partida, Os livros lidos e os desenhos sem técnica feitos no caderno. Sento-me à mesa e peço ao garçom: -Traga mais vinho, pois vida não vale nada.- Nalgum lugar, uma gaivota voou para o coração do oceano. E isso não importou de nada, pois haviam na praia Outras mil gaivotas tão iguais a ela e indefensávelmente tolas. O mar se revolveu. Peixes nadaram em profundidades ignoradas. Eu bebi o vinho e depois, o café. O primeiro veio quente e azedo pela má conservação. O segundo estava frio e sem açúcar. Paguei a conta sem discutir com quem me os trouxera e voltei para casa. Escrevi um poema e tentei sorrir vendo A garoa que caía. Não sorri nem chorei. Apenas olhei perdida Um horizonte do qual apenas não fazia parte. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: A Confissão De Um Ser Inútil Poeta e voz: Ariel Von Ocker Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br

02:47

June 16, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

808 | Assionara Souza — Tarot | Especial Poesia LGBTQIA+

Assionara Souza. Escritora, nascida em Caicó/RN, em 14 de outubro de 1969, e radicada em Curitiba/PR. Formada em Estudos Literários pela Universidade Federal do Paraná, foi pesquisadora da obra de Osman Lins (1924-1978). Autora dos volumes de contos Cecília não é um cachimbo (2005), Amanhã. Com sorvete! (2010), Os hábitos e os monges (2011), Na rua: a caminho do circo (2014) – contemplado com a Bolsa Petrobras, 2014; e Alquimista na chuva (poesia, 2017). Sua obra tem sido publicada no México pela editora Calygramma. Participou do coletivo Escritoras Suicidas. Idealizou e coordenou o projeto Translações: literatura em transito. Estreou na dramaturgia escrevendo a peça Das mulheres de antes (2016), para a Inominável Companhia de Teatro. Morreu em 21 de maio de 2018, em Curitiba/PR. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Assionara Souza — Tarot Vou confessar, querida Tenho isso de gostar dos loucos Observo de longe o jeito que eles comem com os olhos Com você foi assim Esse esmalte vermelho sempre em dia Esse passado colado no álbum com cantoneiras e papel vegetal Quero a receita completa Desde o suspense antes do desfecho da trama O disparo, teu olho assustado pra câmera Por trás da palavra pêssego corre um rio espesso Mordo a palavra pêssego E as comportas desabam — uma cidade inteira vem abaixo Corremos, corremos para bem longe do set de filmagens Vida real é um cão dormindo no silêncio da tarde de um domingo [Do livro Instruções para morder a palavra pássaro. Telaranha, 2022] _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Tarot Poeta: Assionara Souza Voz: Jéssica Iancoski Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:51

June 16, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

13 | Caio Fernando Abreu — Eu amo os milhares de sorrisos que você tem | Especial Poesia LGBTQIA+

Caio Fernando Loureiro de Abreu foi um jornalista, dramaturgo e escritor brasileiro. Apontado como um dos expoentes de sua geração, a obra de Caio Fernando Abreu, escrita num estilo econômico e bem pessoal, fala de sexo, de medo, de morte e, principalmente, de angustiante solidão. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Caio Fernando Abreu — Eu amo os milhares de sorrisos que você tem Eu amo os milhares de sorrisos que você tem, e toda paz que eles transmitem ao meu coração. Eu amo tuas risadas, tuas piadas sem graça e tuas tentativas de me tirar do sério. Eu amo a tua cara enciumada, o bico que você faz quando fica emburrado ou pedindo beijo. Eu amo quando você pára e fica me olhando em silêncio, e quando você me deita sobre teu peito e me faz carinho. Quando você entrelaça tuas mãos nas minhas e segura forte como quem não quer soltar. E sei que não vai… Eu amo quando te vejo chegando no portão para me buscar. E o teu abraço apertado, que encaixa os nossos corações como duas peças de um quebra-cabeça. Eu amo acordar com o teu “bom dia” e “eu te amo”. Eu amo chegar no final do dia e receber um telefonema seu, e passar horas contando como foi o dia um do outro, dividindo histórias e segredos. Eu amo quando você concorda quando eu digo que somos melhores juntos. E amo ouvir de você planos e sonhos de uma vida à dois. Eu amo ser tua. E amo te sentir meu. Te saber meu. Cada parte de você. Tudo em você… Eu amo. Eu te amo. Para sempre. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Eu amo os milhares de sorrisos que você tem Poeta: Caio Fernando Abreu Voz e Seleção: Neusa Doretto | @neusa_doretto Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:39

June 16, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

807 | Nina Rizzi — una gorila | Especial Poesia LGBTQIA+

nina rizzi é escritora, tradutora, pesquisadora e professora. Formada em História pela UNESP e Mestra em Literatura Comparada pela UFC. Traduziu obras de Alejandra Pizarnik, Susana Thénon, Clorinda Matto de Turner, bell hooks, Alice Walker, Ijeoma Oluo, Abi Daré, Langston Hughes, entre outres. Autora de tambores pra n’zinga, a duração do deserto, geografia dos ossos, quando vieres ver um banzo cor de fogo e sereia no copo d’água.  Coedita da revista escamandro – poesia tradução crítica; vive em Fortaleza, onde faz laboratórios de escrita criativa com mulheres e integra as coletivas Pretarau – Sarau Das Pretas e Sarau da B1. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Nina Rizzi — una gorila aquele tipo de mulher que atravessa o delta esgarça poemas meu bem arregalase meu bem goza junto meu bem sangra junto meu bem estou sangrando meu bem e é água encarnada like dark e é una montana e é una playa mango leaves meu bem lambo meus lábios atravesso o delta sangro junto meu bem nessa onda nessa onda de calor meu bem de va gar de va gar soy una gorila meu bem _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: una gorila Poeta e voz: Nina Rizzi Referência: Ruído Manifesto Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:39

June 15, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

783 | Neusa Doretto — Crime Passional | Especial Poesia LGBTQIA+

Neusa Doretto é agente cultural da Prefeitura de Campinas. Atriz e dramaturga, trabalha com projetos de leitura dramática. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Neusa Doretto — Crime Passional Amarraram o amor numa tábua E mataram à paulada a noite estrelada. E a felicidade morria sem dizer nada. Depois ainda rasgaram todo o corpo do sonho. Foi um crime. Um crime medonho. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Crime Passional Poeta: Neusa Doretto Voz: Jéssica Iancoski Referência: Germina Literatura Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:17

June 15, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

5 | Hilda Hilst — XVIII | Especial Poesia LGBTQIA+

Hilda de Almeida Prado Hilst, mais conhecida como Hilda Hilst, foi uma poeta, ficcionista, cronista e dramaturga brasileira. É considerada pela crítica especializada como uma das maiores escritoras em língua portuguesa do século XX. Nasceu em 1930 e faleceu em 2004. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Hilda Hilst — XVIII | Especial Poesia LGBTQIA+ Se eu soubesse Teu nome verdadeiro Te tomaria Úmida, tênue E então descansarias. Se sussurrares Teu nome secreto Nos meus caminhos Entre a vida e o sono Te prometo, morte, A vida de um poeta. A minha: Palavras vivas, fogo, fonte. Se me tocares, Amantíssima, branda Como fui tocada pelos homens Ao invés de Morte Te chamo Poesia Fogo, fonte, Palavra viva Sorte. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: XVIII Poeta: Hilda Hilst Voz e Seleção: Neusa Doretto | @neusa_doretto Apoio: Afetiva Rede de Culturas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:36

June 15, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

385 | Géssica Menino — A Inveja | Poesia Contemporânea

A autora é mãe do Christopher, uma das vencedoras do concurso literário nacional “Novas Contistas da Literatura Brasileira”, pela Editora Zouk, com o conto “As curvas do tempo”, publicado em 2018 e uma dos ganhadores do Concurso Literário Internacional da Academia Fluminense de Letras 2018, na modalidade conto, com o texto intitulado: “A vida de um casal de professores”. Autora do conto “Sem perder o ritmo”, publicado em 2020 na antologia “O lado poético da vida”. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Géssica Menino — A Inveja A inveja bate na janela, com seus estratagemas, Veste seus calçados grandes ou está de salto alto, Tem olhares esguios ou bem mascarados e vazios. Ela titubeia, mas na sua frente ela é sempre Bem ereta! Quase sempre causa algazarra, A título de sofrimento. Sofrimento alheio e insignificativo. O importante é que deu efeito ou causou desfecho. Ela é curiosa, atrás de sua máscara da concordância, Causa as artimanhas necessárias paraa sua Queda ou mudança. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: A Inveja Poeta: Géssica Menino Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:44

June 14, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

385 | Géssica Menino — O Beijo | Poesia Contemporânea

A autora é mãe do Christopher, uma das vencedoras do concurso literário nacional “Novas Contistas da Literatura Brasileira”, pela Editora Zouk, com o conto “As curvas do tempo”, publicado em 2018 e uma dos ganhadores do Concurso Literário Internacional da Academia Fluminense de Letras 2018, na modalidade conto, com o texto intitulado: “A vida de um casal de professores”. Autora do conto “Sem perder o ritmo”, publicado em 2020 na antologia “O lado poético da vida”. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Géssica Menino — O Beijo O beijo que te acalenta, Desde a infância, até a primavera. Primavera de outrora. Aquele beijo que passa das horas, Aquele que envergonha. Aquele que saceia o ser cobiçado. O beijo de carinho, de amor, de desejo. O beijo do perdão, da misericórdia. O beijo da Paixão de Cristo. O puro e verdeiro. O desonesto e traiçoeiro. O beijo molhado e o beijo seco. O beijo audacioso e sem jeito. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: O Beijo Poeta: Géssica Menino Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:35

June 14, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

806 | Renata Ettinger — Esvai | Poesia Contemporânea

Baiana, nascida em Itabuna, Renata Ettinger é uma poeta e dizedora de versos que encontrou na palavra um lugar de ser. Publicitária e arteterapeuta, ela fala pelos poemas desde os 12 anos. “A mesma vida é outra” é o seu terceiro livro de poemas. Também publicou os livros “GRITO: silêncios ecoando em minha voz” (2020), “Oito Polegadas” (2018) – uma coletânea lançada com os poetas Mário Garcia Jr., Nalini Vasconcelos e Ricardo Guedeville - e “Um eu in verso” (2002), todos de forma independente. Leitora voraz de poesia contemporânea, durante o período de isolamento social, realizou o projeto “Quarentena com Poema (QCP)”, em que compartilhou um poema em áudio por dia com amigos e interessados em poesia. Foram 215 dias consecutivos de poesia para ouvir e sentir, com mais de 70 autores contemplados. Depois, Renata criou o podcast “Trago Poemas”, iniciativa que caminha para o segundo ano em formato semelhante ao QCP. Ambos podem ser conferidos nas principais plataformas de streaming (Spotify, Deezer, Google Podcasts, entre outras). Para mais informações, basta acessar o instagram  @renataettinger. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________  Renata Ettinger — Esvai _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Esvai Poeta: Renata Ettinger https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:19

June 14, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

806 | Renata Ettinger — Alinhavos | Poesia Contemporânea

Baiana, nascida em Itabuna, Renata Ettinger é uma poeta e dizedora de versos que encontrou na palavra um lugar de ser. Publicitária e arteterapeuta, ela fala pelos poemas desde os 12 anos. “A mesma vida é outra” é o seu terceiro livro de poemas. Também publicou os livros “GRITO: silêncios ecoando em minha voz” (2020), “Oito Polegadas” (2018) – uma coletânea lançada com os poetas Mário Garcia Jr., Nalini Vasconcelos e Ricardo Guedeville - e “Um eu in verso” (2002), todos de forma independente. Leitora voraz de poesia contemporânea, durante o período de isolamento social, realizou o projeto “Quarentena com Poema (QCP)”, em que compartilhou um poema em áudio por dia com amigos e interessados em poesia. Foram 215 dias consecutivos de poesia para ouvir e sentir, com mais de 70 autores contemplados. Depois, Renata criou o podcast “Trago Poemas”, iniciativa que caminha para o segundo ano em formato semelhante ao QCP. Ambos podem ser conferidos nas principais plataformas de streaming (Spotify, Deezer, Google Podcasts, entre outras). Para mais informações, basta acessar o instagram  @renataettinger. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Renata Ettinger — Alinhavos minha mãe sempre olhou o avesso das roupas o cuidado com os acabamentos sempre lhe disse muito uma costura mais torta um forro barulhento todo o invisível que poderia interferir no caimento às vezes cabia uma pinça para realçar as estruturas mas ela sempre fazia um alinhavo antes de passar qualquer costura hoje olhando meus avessos vejo o quanto tenho cuidado dos acabamentos reparo nas linhas soltas trabalho em cada costura fazendo sempre um alinhavo antes de firmar as estruturas minha mãe me ensinou a me costurar _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Viagem Ao Âmago Poeta: Leandro Emanuel Pereira https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:42

June 14, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

395 | Divanize Carbonieri — Caleidoscópio | Poesia Brasileira

Divanize Carbonieri é doutora em letras pela USP e professora de literaturas de língua inglesa na UFMT. É autora dos livros de poesia Entraves (Carlini & Caniato, 2017), Grande depósito de bugigangas (Carlini & Caniato, 2018), A ossatura do rinoceronte (Patuá, 2020) e Furagem (Carlini & Caniato, 2020), além da coletânea de contos Passagem estreita (Carlini & Caniato, 2019). ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Divanize Carbonieri — Caleidoscópio está vazado o horizonte enxergo esse rombo estendendo-se por muitos dias foi um tiro disparado a partir de um ano próximo se conto é para que se dilate breves relatos prologam o que já tem data certa a história de uma coisa é a de seu término pensa que ando em círculos mas caminho em linha reta apenas movendo-me para trás para o núcleo ninho de tudo lembro sem lembrar qualquer memória vem envolta em mentiras tem essas bolhas que insistem em estourar de vez em quando você surge fora de foco em todas as cenas num futuro que não teremos você abre a porta no rosto que me apresentará miríades de outros escrevo como um caleidoscópio juntando e separando triângulos etéreos a nova forma apaga a anterior que permanece dentro dela se sigo a determinação de não escrever sobre você ainda assim você me assombra na reunião desses caracteres massa informe de tantos acontecimentos sobrepostos e vamos apreendendo os sentidos às apalpadelas _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Caleidoscópio Poeta: Divanize Carbonieri Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:22

June 14, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

611 | Leandro Emanuel Pereira — Cuido de Cuidar | Vozes da TAUP

O autor Leandro Emanuel Pereira, de trinta e sete anos de idade, com formação universitária em Psicologia Organizacional, começou a escrever poesia ainda adolescente, todavia, somente publicou formalmente os seus poemas e reflexões já em adulto, seja no jornal Cerveira Nova; na revista literária Brasileira LiteralLivre; na Academia Independente de Letras de Pernambuco/Brasil; no coletivo de escritores Brasileiro Corvo Literário ou mesmo na página de desporto portuguesa Receção Orientada. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Leandro Emanuel Pereira — Cuido de Cuidar Se eu não gostar de mim; Ninguém gostará; Quero cuidar-me até ao fim; Fugir ao deus-dará… Claro que cuido de cuidar; Dos outros; Para não atropelar; Certos princípios… Que me sustentam o ser; Enquanto matéria efémera; Consciência que pode antever… Uma alma salva; Replica o bem; Faz mundo sem terra… _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Cuido de Cuidar Poeta: Leandro Emanuel Pereira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:29

June 13, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

511 | Flavia Ferrari — Mãe | Vozes da TAUP

Flavia Ferrari (Santana de Parnaíba/SP) é mãe professora, escritora e poeta. Escreve contos infantis desde 2014. Estreou na poesia em 2020, no início da pandemia. Teve poemas publicados pela Escrita Cafeína, pela Revista Pixé e pela Toma Aí Um Poema. É autora do livro “Meio-Fio: Poemas de Passagem”. Mantém um relacionamento amoroso sério com a poesia. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Flavia Ferrari — Mãe Compartilhar o corpo Entregar o tempo Ser árvore, flor, fruto e semente Raízes de memória nutridas pelos sonhos Ponto focal de desejos Vivência de todos os códigos de afeto Desejar profundo a sorte, a alegria, a oportunidade Preparar o quarto Entender a canção Compreender os caminhos Suportar as escolhas Deixar ir Amar _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Mãe Poeta: Flavia Ferrari Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:33

June 13, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

520 | Rozana Gastaldi Cominal — Bordados Primaveris | Vozes da TAUP

Rozana Gastaldi Cominal, de Hortolândia-SP. Poeta e professora. Formada em Letras faz revisão de textos. Participação em podcasts: “Quarentena Poética” e “Toma Aí Um Poema” e no Canal N’outras Palavras. Acredita na força dos coletivos e com eles faz voz: Mulherio das Letras, Mulheres Maravilhosas, Nua Palavra, Toma Aí Um Poema. Publicação de poemas em redes sociais, revistas literárias digitais, e-books e livros impressos. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Rozana Gastaldi Cominal — Bordados Primaveris Beija-flor em voo pétalas em aquarela folhas em renda suculentas em jade, em rosas pétreas Borde rancor cor de fel bordel, cruel, babel, anel em ponto cruz nos lares ou nos bares Borde amor cor de mel cordel, fiel, farnel, corcel em ponto cheio no carretel e a granel Jardineiras e bordadeiras em cuidados : a autoflorir _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Bordados Primaveris Poeta: Rozana Gastaldi Cominal Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:38

June 13, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

805 | Rafael de Oliveira Fernandes — Guardar lembranças | Poesia Contemporânea

Rafael de Oliveira Fernandes nasceu em São Paulo em 1981, é formado em Direito pela USP, e autor dos livros de poesia Menino no Telhado e Cadernos de Espiral (ed. 7letras) e dos romances Vista Parcial do Tejo e Baseado em fantasmas reais (ed. Patuá). Siga: @rafael.o.fernandes  ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Rafael de Oliveira Fernandes — Guardar lembranças Hoje ao caminhar com minha mãe à beira-mar parecíamos refazer os mesmos passos de trinta anos atrás e reviver as mesmas lembranças. Vimos o apartamento em que costumávamos nos hospedar o orquidário onde adorávamos passear Foi como se nossas pegadas  não houvessem sido apagadas pelo mar mas esperassem no fundo do oceano todos esses anos para serem devolvidas à areia por onde iríamos passar dentro de pequenas conchas _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Guardar lembranças Poeta: Rafael de Oliveira Fernandes Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:33

June 13, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

805 | Rafael de Oliveira Fernandes — Uma rua chamada Ceará | Poesia Contemporânea

Rafael de Oliveira Fernandes nasceu em São Paulo em 1981, é formado em Direito pela USP, e autor dos livros de poesia Menino no Telhado e Cadernos de Espiral (ed. 7letras) e dos romances Vista Parcial do Tejo e Baseado em fantasmas reais (ed. Patuá). Siga: @rafael.o.fernandes  ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Rafael de Oliveira Fernandes — Uma rua chamada Ceará  No meu bairro havia uma rua com o nome do seu Estado. E às vezes imaginava que ao atravessá-la encontraria o estado do Ceará. Era como se do outro lado da rua ao invés dos prédios eu pudesse ver o mar. Às vezes no entanto eu imaginava que era o contrário. Que seu Estado era como um carro que atravessava a rua para vir me visitar. Que ele se movimentava sobre as rodas como se estivesse sobre as ondas. E quando elas chegavam na praia, no início da rua, era como se em frente à minha casa ele decidisse estacionar _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Uma rua chamada Ceará Poeta: Rafael de Oliveira Fernandes Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:41

June 13, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

804 | Neide Archanjo — Poema Diferente | Poesia Brasileira

Neide Archanjo estreou em poesia em 1964, com "Primeiros Ofícios da Memória". Tem outros sete livros publicados em várias editoras, premiação da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) em 80 e indicação para o prêmio Jabuti em 95 ("Tudo é Sempre Agora", ed. Maltese). Assessora do Departamento Nacional do Livro, Neide Archanjo é bastante atuante em mesas-redondas e apresentações de poesia em todo o Brasil, dentro de um panorama recente que se configura quase como um movimento informal de revitalização da produção e amostragem poéticas. Entusiasta do contato direto com o público, que ela se refere como "opção política", criou nos anos 69/70 os "Varais de Poesia" e o movimento "Poesia na Praça", com os poetas Ilka Brunhilde, José Luís Archanjo, Álvaro de Farias e outros Na feira hippie da Praça da República e em cafés do centro de São Paulo pendurava-se e declamava poemas sobre fatos acontecidos na véspera. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Neide Archanjo — Poema Diferente Alguém vai querer este poema diferente como já me quiseram diferente do que penso e do que sou. Concordo. Seria mais fácil compor cara e poema ao gosto de todos sem interferências pessoais. Como também seria mais fácil não amar o que amo não ser o que sou não fazer o que faço. Mas, por acaso, já perceberam que estamos tentando juntos a experiência funda da vida e que isso dói, machuca e incomoda? Já perceberam? (Tudo é sempre Agora - 1994) _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Sem título Poeta: Neide Archanjo Voz e Seleção: Neusa Doretto | @neusa_doretto https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:48

June 11, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

804 | Neide Archanjo — É Um Milagre | Poesia Brasileira

Neide Archanjo estreou em poesia em 1964, com "Primeiros Ofícios da Memória". Tem outros sete livros publicados em várias editoras, premiação da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) em 80 e indicação para o prêmio Jabuti em 95 ("Tudo é Sempre Agora", ed. Maltese). Assessora do Departamento Nacional do Livro, Neide Archanjo é bastante atuante em mesas-redondas e apresentações de poesia em todo o Brasil, dentro de um panorama recente que se configura quase como um movimento informal de revitalização da produção e amostragem poéticas. Entusiasta do contato direto com o público, que ela se refere como "opção política", criou nos anos 69/70 os "Varais de Poesia" e o movimento "Poesia na Praça", com os poetas Ilka Brunhilde, José Luís Archanjo, Álvaro de Farias e outros Na feira hippie da Praça da República e em cafés do centro de São Paulo pendurava-se e declamava poemas sobre fatos acontecidos na véspera. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Neide Archanjo — É Um Milagre E só no meio da rua Penso nessas dádivas Não estamos perdidas Isto é um milagre. Ter um corpo, uma casa, um amigo Manter nas veias o sangue aceso é um milagre. Saber que houve alguém que nos acariciou e nos banhou de lágrimas. Só no meio da rua Penso nestas dádivas Antes que a lâmina da morte me atravesse Toca minha pele assim: As costas com beijos lentos A nuca com lábios roxos As coxas com mãos noturnas Nada é mais suave Que teu cabelo solto Aberto como asa sobre meu corpo _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Trechos da obra de Neide Archanjo das publicações em "Tudo É Sempre Agora" e "As Marinhas" Poeta: Neide Archanjo Voz e Seleção: Neusa Doretto | @neusa_doretto https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:14

June 11, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

803 | Ronaldo Rhusso — Rios... | Poesia Contemporânea

Ronaldo Rhusso é ex militar de carreira da Marinha de Guerra, Palestrante, Bacharel em Teologia pelo SALT – IAENE, Mestre em Escatologia pelo UNASP, escreve por entusiasmo. Teve o primeiro poema publicado em inglês numa Coletânea sobre o dia das mães aos seis anos pela Escola Técnica Atlas do Rio de Janeiro, venceu o Concurso de Contos Belacop em 2009, Prêmio Off-Flip 2010 (Paraty), algumas edições do Ateneu Angrense de Letras, venceu como intérprete em 2019, venceu o Concurso da FUNDART (Ubatuba) em 2020 nas Categorias de Contos e Poesia, premiado no Proex do Instituto Federal da Paraíba em 2020, publicou dois Cordéis anti Bozo e anti privatização dos Correios em parceria com a Associação dos Servidores dos Correios em 2021 e um solo, foi homenageado pela Folhinha Poética lusófona de 2016 na qual teve publicado mais de quatrocentos poemas em dezenas de Modalidades, ensinando as Figuras de Retórica e outros meandros no poema com e sem Métrica... Foi publicado em dezenas de Coletâneas, mas não lembra de todas e está empolgado em fazer parte de duas recentes do “Toma Aí Um Poema”! Escreve no “Descanso das Letras”, onde tem mais de mil e quinhentos textos, no blogue “A Sós Com a Poesia”, “Recanto das Letras sob diversos pseudônimos, no “World Art Friends”, “Site de Poesias”... ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Ronaldo Rhusso — Rios... Tarauacá faz Juruá não dar mais pé Eirunepé que diz de lá, de cá a'kir ü esse Rio Verde de Galvez e às vezes deles os povos Pano: Nukini, Yawanawa, Kashinawá, Poyanawá, Jaminawa, Kaxarari, Kutukina, Nawa e Arara... Povo Aruake: os Ashaninka, os Kilina Manchibery, chamados índios e Tupy, mas nem se chamam, são Nações e entre si banharam tez e toda vez Taraucá mudou e, eis, que se refez, se transmutou e viu sangrar e, assaz, bebeu nativo corpo em barro, sujo, em alma limpa, e vitimado... pi're ba abaixo ou pirambeira a olhar quetê (barranco à nós), a sós se faz só testemunha e lá vai! Chuá! Desagua e zás, eis Juruá! _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Rios... Poeta/ & voz: Ronaldo Rhusso https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:02

June 10, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

213 | Zenilda Ribeiro — O Divino da Arte | Poesia Contemporânea

Zenilda Ribeiro da Silva, natural de Coremas-PB, residente em João Pessoa-PB, Graduada em Letras pela UFPB, Mestre em Letras pela UFCG. Professora e escritora, com 5 livros publicados, participações em várias Antologias, membro da LITERARTE e da ACADEMIA MULHERES DAS LETRAS. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: O Divino da Arte Poeta: Zenilda Ribeiro Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:17

June 10, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

802 | Humberto Pio — Soçobre | Poesia Minimalista

Humberto Pio (1972, Mantena - MG) é poeta, arquiteto e professor. Sócio-fundador do Estúdio Risco, onde atua nas áreas de arquitetura, expografia, cenografia, desenho gráfico e produção cultural. Professor da disciplina Arquitetura efêmera na pós-graduação em Design de Interiores Contemporâneo do IED São Paulo desde 2020. Acaba de ministrar a oficina on-line Moderno por acaso? Literatura e arquitetura, do projeto Literatura Brasileira no XXI (Biblioteca Parque Villa-Lobos e Unifesp). Curador de Arquitetura e Ensino do site Flávio Império. Publicou os livros Talagarça (Editora Reformatório, 2021) e Coágulo (Editora Reformatório, 2019) - vencedor do Prêmio Maraã de Poesia 2018. Co-autor do fotolivro Samba Mínimo, Extra, Luxo Super (Edição do autor, 2012). Integra as coletâneas Poesia Minimalista (Toma Aí Um Poema, no prelo), Prêmio Off Flip de Literatura 2020 (Selo Off Flip de Literatura 2020), Longe de Monte Carlo (Edição do autor, 2020) e Transitivos (Off Produções Culturais, 2011) – apoiada pelo ProAC-SP 2010. Tem poemas em diversas revistas literárias e dois poemas musicados e gravados por Juliana Amaral – Mínima (SM, XLS – Selo Sesc, 2012) e Desvão (Açoite – Selo Circus, 2016). ►► Apoie editoras e autores independentes! Compre a Antologia Poesia Minimalista: ou quase https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Humberto Pio — Soçobre até que tudo caiba no bilhete sem data propositadamente abandonado dentro da caixinha de madeira _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Soçobre Poeta: Humberto Pio Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:19

June 10, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

504 | Márcia Kambeba — Invasão | Poesia Brasileira

Márcia Wayna Kambeba é indígena, do povo Omágua/Kambeba no Alto Solimões (AM). Nasceu na aldeia Belém do Solimões, do povo Tikuna. Mora hoje em Belém (PA) e é mestra em Geografia pela Universidade Federal do Amazonas. Escritora, poeta, compositora, fotógrafa e ativista, Márcia percorre todo o Brasil e a América Latina com seu trabalho autoral, discutindo a importância da cultura dos povos indígenas, em uma luta descolonizadora que chama para um pensar crítico-reflexivo sobre o lugar atual dos povos originários sul-americanos. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Márcia Kambeba — Invasão Antes desse país se chamar Brasil Nossos pés esse solo pisou O povo desconhecia A maldade que o branco espalhou Entre guerras, epidemias, Genocídio, invasões, escravidão O Brasil nascia. Nos olham como entrave para o progresso De um país que vive um retrocesso A natureza poluída e violentada As aldeias continuam entre a cruz e a espada Invadidos pela bala da ambição Garimpo ilegal? É ameaça anunciada O medo invade os corações Desmatamento por madeireiras Os peixes agonizam na devastação E o progresso avança envenenando a nação. Estamos no século XXI Vivemos pelas calçadas Expulsos de nossas terras Que em pasto foi transformada Rios secaram, barragens foram criadas. A canoa do meu sagrado Na memória foi ancorada. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Invasão Poeta: Márcia Kambeba Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:06

June 08, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

504 | Márcia Kambeba — Meu Velho | Poesia Brasileira

Márcia Wayna Kambeba é indígena, do povo Omágua/Kambeba no Alto Solimões (AM). Nasceu na aldeia Belém do Solimões, do povo Tikuna. Mora hoje em Belém (PA) e é mestra em Geografia pela Universidade Federal do Amazonas. Escritora, poeta, compositora, fotógrafa e ativista, Márcia percorre todo o Brasil e a América Latina com seu trabalho autoral, discutindo a importância da cultura dos povos indígenas, em uma luta descolonizadora que chama para um pensar crítico-reflexivo sobre o lugar atual dos povos originários sul-americanos. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Márcia Kambeba — Meu Velho Ouvi uma voz suave Me dizer palavras de amor Ensinos que guardo na alma Cantigas de alegria e dor Na voz cansada o valor Nas mãos calejadas o saber Conte meu velho suas memórias Na folha vou escrever Com tintas de jenipapo Urucum, vermelho para ver Que na soma de nossas forças Resistência vamos aprender Abraçando uns aos outros Esse é o tempo de aprender Conte meu velho suas memórias Seu legado vou defender Ser ponte e estrada No caminho do bem -viver. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Meu Velho Poeta: Márcia Kambeba Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:39

June 08, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

801 | Elieder Corrêa da Silva — Temor Não Há | Poesia Contemporânea

Elieder Corrêa da Silva, brasileira, residente e domiciliada em Curitiba, PR; graduada em Letras Anglo Portuguesa; cursou Filosofia na UFPR; estudou Historia da Arte no Museu Alfredo Andersen, no Solar do Barão as técnicas em gravura e, na Casa da Cultura em Joinville, SC. Estudou História da Arte voltada para à crítica; onde recebeu menção honrosa na técnica de xilo, participou de coletiva em Florianópolis, SC e, em Curitiba; foi Secretaria de Educação e, presidente do Conselho dos Direitos da Criança e Adolescente em Garuva. SC; é membro da Liga de Defesa Nacional – LDN e compõe a diretoria eleita, gestão 2.019/2.020; é associada e secretária do Centro de Letras do Paraná; faz parte do Coletivo Marianas, do Centro Paranaense Feminino de Cultura, pertence à Nobiliárquica e Nobilíssima Ordem do Sapo com o título de “ Baronesa de Quatro Barras”; tem livro de poesias publicado com selo Marianas, participou de várias antologias; é membro da Cultive com sede em Genebra; da Literarte – Associação Internacional de Escritores Lusófonos e, participação em várias antologias: ano passado publicou em parceria com a escritora Izabelle Valadares Mattos, a obra “Contos Indígenas Para Crianças”, está com dois livro no prelo a serem lançados este ano. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Elieder Corrêa da Silva — Temor Não Há Se propago aos quatro cantos: Sou esboço de acalanto, Por que a morte temer tanto? Ela é certeza e alento! Serei benzida com flor-espírito-santo quando o galo cantar o canto à meia noite e acordar o santo vestindo com roxo manto pra exorcismar infanto revestido de amianto. Haverá também o pronto das carpideiras do recanto. Convivo com doce encanto de ouvir do galo o canto. Morrer é certo, é belo, é santo; Tudo pode melhorar; entretanto, com meu esqueleto sacrossanto. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Temor Não Há Poeta: Elieder Corrêa da Silva Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:44

June 08, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

801 | Elieder Corrêa da Silva — Porém | Poesia Contemporânea

Elieder Corrêa da Silva, brasileira, residente e domiciliada em Curitiba, PR; graduada em Letras Anglo Portuguesa; cursou Filosofia na UFPR; estudou Historia da Arte no Museu Alfredo Andersen, no Solar do Barão as técnicas em gravura e, na Casa da Cultura em Joinville, SC. Estudou História da Arte voltada para à crítica; onde recebeu menção honrosa na técnica de xilo, participou de coletiva em Florianópolis, SC e, em Curitiba; foi Secretaria de Educação e, presidente do Conselho dos Direitos da Criança e Adolescente em Garuva. SC; é membro da Liga de Defesa Nacional – LDN e compõe a diretoria eleita, gestão 2.019/2.020; é associada e secretária do Centro de Letras do Paraná; faz parte do Coletivo Marianas, do Centro Paranaense Feminino de Cultura, pertence à Nobiliárquica e Nobilíssima Ordem do Sapo com o título de “ Baronesa de Quatro Barras”; tem livro de poesias publicado com selo Marianas, participou de várias antologias; é membro da Cultive com sede em Genebra; da Literarte – Associação Internacional de Escritores Lusófonos e, participação em várias antologias: ano passado publicou em parceria com a escritora Izabelle Valadares Mattos, a obra “Contos Indígenas Para Crianças”, está com dois livro no prelo a serem lançados este ano. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Elieder Corrêa da Silva — Porém Porém, urgiram: joio e, cardo. Interroguei: __ Senhor, joio e cardo? Com sorriso inspirados, respondeu: __ Com o cardo, chá... o joio, o tempo determinará. Continuamos a ação semeando a semeadura, espargindo estrelas no apogeu noturno. As flores, por si, escolhem a estação. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Porém Poeta: Elieder Corrêa da Silva Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:29

June 08, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

137 | Isabel Furini — Naufrágio | Poesia Brasileira

Isabel Furini é escritora, poeta e palestrante. Autora de 35 livros, entre eles, “Os Corvos de Van Gogh” (poemas). Participou de Antologias poéticas em Portugal, Argentina e Chile; é criadora do Projeto Poetizar o Mundo;  acadêmica da AVIPAF (Academia Virtual Internacional de Poesia, Arte e Filosofia); coeditora da Revista Carlos Zemek de Arte e Cultura; recebeu Comenda Ordem de Figueiró, Artes e Cultura do Brasil; Realizou um recital poético na 36a. Semana Literária do SESC & XV Feira do livro da UFPR, em 2017, e um Recital Poético bilingue (espanhol traduzido ao inglês pela senhora Barbara, organizadora do evento ) na Biblioteca Pública de Burlingame, Califórnia, USA, em 2018. Seus poemas foram premiados em Brasil, Espanha e Portugal. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Isabel Furini — Naufrágio Quando o amor naufraga as ondas repetem: "Nunca mais" a jovem poetisa percebe que a Poesia se espalha no céu, no mar e nas frias gotas de água de intensos maremotos e sentimentos rotos que atravessam os olhos e se transformam em lágrimas. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Naufrágio Poeta: Isabel Furini Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:21

June 08, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

137 | Isabel Furini — A incontestável força da loucura | Poesia Brasileira

Isabel Furini é escritora, poeta e palestrante. Autora de 35 livros, entre eles, “Os Corvos de Van Gogh” (poemas). Participou de Antologias poéticas em Portugal, Argentina e Chile; é criadora do Projeto Poetizar o Mundo;  acadêmica da AVIPAF (Academia Virtual Internacional de Poesia, Arte e Filosofia); coeditora da Revista Carlos Zemek de Arte e Cultura; recebeu Comenda Ordem de Figueiró, Artes e Cultura do Brasil; Realizou um recital poético na 36a. Semana Literária do SESC & XV Feira do livro da UFPR, em 2017, e um Recital Poético bilingue (espanhol traduzido ao inglês pela senhora Barbara, organizadora do evento ) na Biblioteca Pública de Burlingame, Califórnia, USA, em 2018. Seus poemas foram premiados em Brasil, Espanha e Portugal. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Isabel Furini — A incontestável força da loucura A loucura é o sal do mundo o que aconteceria se todos fossem sisudos moralistas, certinhos? e se ninguém estivesse disposto a arriscar a vida para tirar um espinho da pata de um Centauro? e se ninguém tivesse a coragem de subir no palco e gritar que este mundo é ilusão, miragem um teatro de sombras uma das cavernas de Platão? e se não existisse a loucura e se desaparecessem os sonhos impossíveis e se todos tivessem medo de viver mil vidas ou de morrer mil vezes - o que seria do mundo? _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: A incontestável força da loucura Poeta: Isabel Furini Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:40

June 08, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

104 | Bertolt Brecht — Para Ler de Manhã e À Noite | Leitura de Adriane Garcia

Bertolt Brecht (1898-1956) foi um dramaturgo, romancista e poeta alemão, criador do teatro épico anti-aristotélico. Sua obra fugia dos interesses da elite dominante, visava esclarecer as questões sociais da época. Nasceu em Augsburg, no estado da Baviera, na Alemanha, no dia 10 de fevereiro de 1898. Começou a escrever ainda jovem, publicou seu primeiro texto em um jornal em 1914. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Bertolt Brecht — Para Ler de Manhã e À Noite Aquele que amo Disse-me Que precisa de mim. Por isso Cuido de mim Olho meu caminho E receio ser morta Por uma só gota de chuva. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Para Ler de Manhã e À Noite Poeta: Bertolt Brecht Tradução: Paulo César de Souza Voz e Seleção: Adriane Garcia Apoio: Germina Literatura https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:16

June 05, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

104 | Bertolt Brecht — Os Esperançosos | Leitura de Adriane Garcia

Bertolt Brecht (1898-1956) foi um dramaturgo, romancista e poeta alemão, criador do teatro épico anti-aristotélico. Sua obra fugia dos interesses da elite dominante, visava esclarecer as questões sociais da época. Nasceu em Augsburg, no estado da Baviera, na Alemanha, no dia 10 de fevereiro de 1898. Começou a escrever ainda jovem, publicou seu primeiro texto em um jornal em 1914. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Bertolt Brecht — Os Esperançosos Pelo que esperam? Que os surdos se deixem convencer E que os insaciáveis Lhes devolvam algo? Os lobos os alimentarão, em vez de devorá-los! E que por amizade Os tigres os convidarão A lhes arrancarem os dentes! É por isso que esperam! _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Os Esperançosos Poeta: Bertolt Brecht Tradução: Paulo César de Souza Voz e Seleção: Adriane Garcia Apoio: Germina Literatura https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:21

June 05, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

104 | Bertolt Brecht — Quem Não Sabe de Ajuda | Leitura de Adriane Garcia

Bertolt Brecht (1898-1956) foi um dramaturgo, romancista e poeta alemão, criador do teatro épico anti-aristotélico. Sua obra fugia dos interesses da elite dominante, visava esclarecer as questões sociais da época. Nasceu em Augsburg, no estado da Baviera, na Alemanha, no dia 10 de fevereiro de 1898. Começou a escrever ainda jovem, publicou seu primeiro texto em um jornal em 1914. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Bertolt Brecht — Quem Não Sabe de Ajuda Como pode a voz que vem das casas Ser a da justiça Se nos pátios estão os desabrigados? Como pode não ser um embusteiro aquele que Ensina os famintos outras coisas Que não a maneira de abolir a fome? Quem não dá o pão ao faminto Quer a violência. Quem na canoa não tem Lugar para os que se afogam Não tem compaixão. Quem não sabe de ajuda Que cale. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Quem Não Sabe de Ajuda Poeta: Bertolt Brecht Tradução: Paulo César de Souza Voz e Seleção: Adriane Garcia https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:30

June 05, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

784 | Bruna Lombardi — Melodrama | Poesia Brasileira

Bruna Patrizia Romilda Maria Teresa Lombardi conhecida como Bruna Lombardi é uma atriz, escritora, produtora, apresentadora e roteirista brasileira. Em 1990 mudou-se para Los Angeles, nos Estados Unidos, e durante aquele período retornou apenas para alguns trabalhos no cinema e esporádicos na televisão. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Bruna Lombardi — Melodrama Eu sou uma mulher espantada o amor me molha toda me deixa com dor nas costas ele diz no fundo gostas no fundo ele tem razão o amor tinha de ser mais uma contradição tinha de ser verdadeiro confuso e biscateiro como em toda situação tinha de ter remorso e um querer e não posso e toda essa aflição tinha de me dar pancada e eu cantar não dói nem nada com um radinho na mão tinha de fazer ameça que é pra poder ter mais graça como toda relação tinha de ser dolorido rasgar um pouco o meu vestido depois me pedir perdão e como em todo melodrama terminar na minha cama até por falta de opção. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: O Amor e o Outro Poeta: Affonso Romano de Sant’Anna Voz e Seleção: Neusa Doretto | @neusa_doretto Apoio: Germina Literatura https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:20

June 04, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

784 | Bruna Lombardi — Alta Tensão | Poesia Brasileira

Bruna Patrizia Romilda Maria Teresa Lombardi conhecida como Bruna Lombardi é uma atriz, escritora, produtora, apresentadora e roteirista brasileira. Em 1990 mudou-se para Los Angeles, nos Estados Unidos, e durante aquele período retornou apenas para alguns trabalhos no cinema e esporádicos na televisão. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Bruna Lombardi — Alta Tensão Eu gosto dos venenos mais lentos dos cafés mais amargos das bebidas mais fortes e tenho apetites vorazes uns rapazes que vejo passar eu sonho os delírios mais soltos e os gestos mais loucos que há e sinto uns desejos vulgares navegar por uns mares de lá você pode me empurrar pro precipício não me importo com isso eu adoro voar. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Bruna Lombardi Poeta: Alta Tensão Voz e Seleção: Neusa Doretto | @neusa_doretto Seleção: Germina Literatura | Silvana Guimarães https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:42

June 04, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

800 | Thomas Brenner — Matemática | Poesia Minimalista

Nasceu em 1982 na cidade de Curitiba/PR. Autor do livro Desaforos, aforismos & outros foras (Penalux, 2013) e da plaquete Ressurreição (Primata, 2021). Primeiro colocado na categoria poesia do 17º. Concurso Literário Mário Quintana, 2021. ►► Apoie editoras e autores independentes! Compre a Antologia Poesia Minimalista: ou quase https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Thomas Brenner  —Matemática releve, computo sem fundo revele a dor computada é leve a matéria do mundo eleve à potência do nada _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: avis rara Poeta: Thomas Brenner Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:18

June 02, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

799 |Thássio Ferreira — avis rara | Poesia Minimalista

Escritor radicado no Rio de Janeiro, publicou os livros de poesia (DES)NU(DO) (Ibis Libris, 2016), Itinerários (Ed. UFPR, 2018 – obra vencedora do I Concurso Literário da Ed. UFPR) e agora (depois) (Autografia, 2019). Mantém a coluna “Alguma coisa em mim que eu não entendo” na Revista Vício Velho, e possui contos e poemas publicados em diversas outras revistas e antologias, como Revista Brasileira (nº 94), da Academia Brasileira de Letras, Escamandro — poesia tradução & crítica, Gueto, Ruído Manifesto, Mallarmargens, Germina, Revista Ponto (SESI-SP) e InComunidade (Portugal). ►► Apoie editoras e autores independentes! Compre a Antologia Poesia Minimalista: ou quase https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Thássio Ferreira — avis rara em junho ele vem vaidoso em voar acima da névoa novembro nem sombra _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: avis rara Poeta: Thássio Ferreira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:10

June 02, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

798 | Marianne Moore — Talismã | Literatura Mundial

Marianne Moore foi uma escritora e poetisa modernista dos Estados Unidos da América. Marianne também lutou pelo sufrágio nos EUA, publicando anonimamente em periódicos nos meados da década de 1910. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Marianne Moore — Talismã Sob o mastro estilhaçado, distante do barco e desviado de sua rota, tropeça o pastor que passeia, encontra cravada na areia uma gaivota de lápis lazúli, escaravelho marinho, de asas abertas — os pés de coral torcidos, o bico saudando em ruídos mortos de eras incertas. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Marianne Moore Poeta: Talismã Tradução: Letícia Bergamini Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:33

June 02, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

798 | Marianne Moore — Poesia | Literatura Mundial

Marianne Moore foi uma escritora e poetisa modernista dos Estados Unidos da América. Marianne também lutou pelo sufrágio nos EUA, publicando anonimamente em periódicos nos meados da década de 1910. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Marianne Moore — Poesia Também não gosto. Lendo-a, no entanto, com total desprezo, a gente acaba descobrindo nela, afinal de contas, um lugar para o genuíno. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Poesia Poeta: Marianne Moore Tradução: José Antonio Arantes Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:21

June 02, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

535 | Lua Pinkhasovna — Preconceito Linguístico | Poesia Minimalista

Maria Gabriela Cardoso, 24 anos, gaúcha atualmente morando em Santa Catarina. Apaixonada por todos os tipos de artes, mas principalmente as que envolvem letras. Escreve contos, poesias, crônicas e novelas com o pseudônimo Lua Pinkhasovna para revistas, podcasts e antologias, assim como também para seus canais próprios intitulados Excertos Diários. ►► Apoie editoras e autores independentes! Compre a Antologia Poesia Minimalista: ou quase https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Lua Pinkhasovna — Preconceito Linguístico Na norma culta, a regra mais valiosa a ser repassada é de que erros gramaticais podem ser facilmente corrigidos, ideias preconceituosas, não. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Preconceito Linguístico Poeta: Lua Pinkhasovna https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:17

June 01, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

535 | Lua Pinkhasovna — Os Filhos das Lacunas | Poesia Minimalista

Maria Gabriela Cardoso, 24 anos, gaúcha atualmente morando em Santa Catarina. Apaixonada por todos os tipos de artes, mas principalmente as que envolvem letras. Escreve contos, poesias, crônicas e novelas com o pseudônimo Lua Pinkhasovna para revistas, podcasts e antologias, assim como também para seus canais próprios intitulados Excertos Diários. ►► Apoie editoras e autores independentes! Compre a Antologia Poesia Minimalista: ou quase https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Lua Pinkhasovna — Os Filhos das Lacunas Na certidão de nascimento, seu espaço em branco tirou a força da cor de todas as outras letras do documento. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Lua Pinkhasovna Poeta: Amanda Kristensen https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:13

June 01, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

213 | Zenilda Ribeiro — Estradas e Sonhos | Poesia Contemporânea

Zenilda Ribeiro da Silva, natural de Coremas-PB, residente em João Pessoa-PB, Graduada em Letras pela UFPB, Mestre em Letras pela UFCG. Professora e escritora, com 5 livros publicados, participações em várias Antologias, membro da LITERARTE e da ACADEMIA MULHERES DAS LETRAS. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Zenilda Ribeiro — Estradas e Sonhos Olhei pro céu Ele estava coberto De nuvens Olhei pro chão E vi uma estrada Aberta, longa À minha frente No céu, as nuvens Arrefecem o calor do sol No chão, os sonhos Aquecem meu caminhar A vida é feita De dias ensolarados E dias nublados E estradas e sonhos. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Estradas e Sonhos Poeta: Zenilda Ribeiro Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:29

May 31, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

611 | Leandro Emanuel Pereira — Morena Plena | Poesia Contemporânea

O autor Leandro Emanuel Pereira, de trinta e sete anos de idade, com formação universitária em Psicologia Organizacional, começou a escrever poesia ainda adolescente, todavia, somente publicou formalmente os seus poemas e reflexões já em adulto, seja no jornal Cerveira Nova; na revista literária Brasileira LiteralLivre; na Academia Independente de Letras de Pernambuco/Brasil; no coletivo de escritores Brasileiro Corvo Literário ou mesmo na página de desporto portuguesa Receção Orientada. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Leandro Emanuel Pereira — Morena Plena Olhos viciantes; Esses teus, que granjeiam; Sentimentos incessantes; Que nunca escasseiam... Amo-te, porque te amo; Sem querer explicar porquê; Na diferença e em sentido conexo; Somos cúmplices não importa quem o crê... Minha morena plena; Genuína e tão bela; Que nada encena... Eu vejo-te e respeito a tua essência; E peço-te um beijo; Em cada dia da nossa existência... P. S. - Para a minha eterna namorada. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Espirito Livre Poeta: Leandro Emanuel Pereira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:40

May 31, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

611 | Leandro Emanuel Pereira — Viagem Ao Âmago | Poesia Contemporânea

O autor Leandro Emanuel Pereira, de trinta e sete anos de idade, com formação universitária em Psicologia Organizacional, começou a escrever poesia ainda adolescente, todavia, somente publicou formalmente os seus poemas e reflexões já em adulto, seja no jornal Cerveira Nova; na revista literária Brasileira LiteralLivre; na Academia Independente de Letras de Pernambuco/Brasil; no coletivo de escritores Brasileiro Corvo Literário ou mesmo na página de desporto portuguesa Receção Orientada. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Leandro Emanuel Pereira — Viagem Ao Âmago Entretanto subi; E escalei o meu ego; Com cuidado abri; A rota do desassossego... Infringi leis; Esculpidas com rigor; Não peço que entendeis; O meu eterno dissabor... O universo; Tem único cardápio; Mas em mim é o seu inverso; Que me torna intrépido... E me chama; Com a voracidade do ónus; Onde o meu interior clama; Vida em flor de Lotus... _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Viagem Ao Âmago Poeta: Leandro Emanuel Pereira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:33

May 31, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

219 | Jovem Dionísio — Risco | Música Declamada

Jovem Dionisio é uma banda de indie pop e bedroom pop brasileira formada em 2019 na cidade de Curitiba, Paraná. É composta por Bernardo Pasquali, Rafael Dunajski Mendes 'Fufa', Gustavo Karam, Bernardo Hey 'Ber Hey' e Gabriel Dunajski Mendes 'Mendão'. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Jovem Dionísio — Risco Espero que você já tenha visto Seu nome com um risco Risco de me enganar de novo Sabe me atacar pelo meu vício Pra isso tem compromisso, né? Sabe o que quer E eu ainda ainda não faço ideia Me levo na conversa Vou dançar pra não lembrar Sentir que a vida é boa Não quero mais ficar à toa Mas pra mim ela só vem Quando quer o seu bem Vem com aquela vontade toda _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: Risco Composição: Gabriel Dunajski Mendes Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:32

May 31, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

219 | Jovem Dionísio — Acorda Pedrinho | Música Declamada

Jovem Dionisio é uma banda de indie pop e bedroom pop brasileira formada em 2019 na cidade de Curitiba, Paraná. É composta por Bernardo Pasquali, Rafael Dunajski Mendes 'Fufa', Gustavo Karam, Bernardo Hey 'Ber Hey' e Gabriel Dunajski Mendes 'Mendão'. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Jovem Dionísio — Acorda Pedrinho Não sei mais pra onde ir Já que a noite foi... Acorda, Pedrinho Que hoje tem campeonato Vem dançar comigo Vai ver que eu te esculacho Sei que não dá pra ver Mas cê vai ver que hoje não tem chocolate Nem de segunda a sexta-feira Não adianta treinar Cê pode vir, mas vem agora Não enrola, rebola Na hora de ir embora, cê chora Não sei mais pra onde ir Já que a noite foi longa longa, longa _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: Acorda Pedrinho Composição: Ber Pasquali / Bernardo Derviche Hey / Gabriel Dunajski Mendes / Gustavo Pimentel Karam / Rafael Dunajski Mendes. Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:36

May 31, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

224 | Affonso Romano de Sant'Anna — O Amor e o Outro | Poesia Brasileira

Affonso Romano de Sant'Anna é um escritor e poeta brasileiro. Nas décadas de 1950 e 1960 participou de movimentos de vanguarda poética. Em 1961 formou-se em letras neolatinas pela então Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da UMG, atual Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais. Nasceu em 1937. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Affonso Romano de Sant'Anna — O Amor e o Outro Não amo melhor nem pior do que ninguém. Do meu jeito amo Ora esquisito, ora fogoso, às vezes aflito ou ensandecido de gozo. Já amei até com nojo. Coisas fabulosas acontecem-me no leito. Nem sempre de mim dependem, confesso. O corpo do outro é que é sempre surpreendente. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: O Amor e o Outro Poeta: Affonso Romano de Sant'Anna Voz e Seleção: Neusa Doretto | @neusa_doretto Apoio: Germina Literatura https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:42

May 28, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

224 | Affonso Romano de Sant'Anna — Os Amantes | Poesia Brasileira

Affonso Romano de Sant'Anna é um escritor e poeta brasileiro. Nas décadas de 1950 e 1960 participou de movimentos de vanguarda poética. Em 1961 formou-se em letras neolatinas pela então Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da UMG, atual Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais. Nasceu em 1937. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________  Affonso Romano de Sant'Anna — Os Amantes Os amantes, em geral, passam noites inteiras inquietos e ansiosos — também eu. Os amantes, em geral, choram sobre as cartas, dão telefonemas aflitos — como eu. Os amantes, em geral, são afoitos, egoístas e mal pensam a sorte alheia — como eu. Os amantes, em geral, passam horas figurando o corpo amado, curvas, gestos, preferências — como eu. Os amantes, em geral, são patetas, maus estetas, fazem versos ruins e se chamam poetas — como eu. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Os Amantes Poeta: Affonso Romano de Sant'Anna Voz: Neusa Doretto | @neusa_doretto Seleção: Silvana Guimarães (Germina Literatura) https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:57

May 28, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

797 | André Borba Arieta — Triste Arrogância da Espera | Livro Proibido Mirar Afuera

André Borba Arieta é músico , cineasta e cientista onírico André também é professor de cinema e calouro na fábrica de palavras e papel. Gosta de Syd Barret e Bete Carvalho e se desloca no espaço/tempo com os filmes de Antonioni. Se tu chegou até aqui, te aprochega! ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ André Borba Arieta — Triste Arrogância da Espera Triste arrogância da espera O cadáver vocifera ausência a cabeça decapitada desconfia do mundo atrás de si os dentes pontiagudos da escada sua boca feroz separa o desejo da porta as entranhas da mão decapitada prendem no      espaço os fios da cabeça às linhas da mão que abdicam da palma e suas fronteiras limitadas redemoinho do sangue áspero no pulso aberto o abutre passa voando espera a pedra cair no asfalto _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Triste Arrogância da Espera Poeta: André Borba Arieta Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:40

May 27, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

797 | André Borba Arieta — Madeira Grossa e Rara | Livro Proibido Mirar Afuera

André Borba Arieta é músico , cineasta e cientista onírico André também é professor de cinema e calouro na fábrica de palavras e papel. Gosta de Syd Barret e Bete Carvalho e se desloca no espaço/tempo com os filmes de Antonioni. Se tu chegou até aqui, te aprochega! ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ André Borba Arieta — Madeira Grossa e Rara M adeira grossa e rara.É telegrafo com suas repetiç ões, um telegrafo tipo naked lunch.                        Em cima de nossas cabeças a hegemonia letárgica do conhecimento                        Metade Mostardas                         Chuí                        Alexandria                        Expurgo da canalha proparoxítona                                                Substância indissolúvel transmutando as primeiras idéias em carvão moderno                        Bíblia asteca no sótão da constelação desnutrida                        Quase ninguém                        Matéria                        Último segredo das nozes _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Madeira Grossa e Rara Poeta: André Borba Arieta Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:38

May 27, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

796 | Dua Lipa — New Rules | Música Declamada

Dua Lipa é uma cantora, compositora e modelo britânica, de origem albanesa. Nascida e criada em Londres e passando parte de sua adolescência, mais especificamente dos 13 aos 15 anos, em Pristina, Kosovo, Lipa é evidenciada ao mundo em 2017 com o seu sucesso "New Rules". ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Dua Lipa — New Rules Falando dormindo à noite Me deixando louca (Fora de mim) Escrevo e leio Esperando que isso me salve (muitas vezes) Meu amor, ele me faz sentir como ninguém mais Mas meu amor, ele não me ama Então digo a mim mesma Um Não atenda o celular Você sabe que ele está ligando Porque está bêbado e sozinho Dois Não deixe ele entrar Você tem que chutá-lo pra fora de novo Três Não seja amiga dele Você sabe que vai acordar Na cama dele de manhã E se você estiver por baixo Você não vai superá-lo Eu tenho novas regras e conto com elas Tenho que dizê-las para mim mesma Eu continuo avançando Mas ele me puxa para trás (Sem lugar para voltar, de jeito nenhum) Agora que estou me afastando disso Eu finalmente vejo o padrão (Eu nunca aprendo) _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: New Rules Composição: Caroline Ailin, Emily Warren, Ian Kirkpatrick Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:02

May 26, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

796 | Dua Lipa — Don't Start Now | Música Declamada

Dua Lipa é uma cantora, compositora e modelo britânica, de origem albanesa. Nascida e criada em Londres e passando parte de sua adolescência, mais especificamente dos 13 aos 15 anos, em Pristina, Kosovo, Lipa é evidenciada ao mundo em 2017 com o seu sucesso "New Rules". ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Dua Lipa — Don't Start Now  Se você não quer me ver Dei meia volta, louca Pensando no jeito que eu era O coração partido me mudou? Talvez Mas olha onde eu terminei Já estou bem Então segui em frente, é assustador Eu não estou onde você me deixou, então Se você não quer me ver dançando com alguém Se você quer acreditar que qualquer coisa poderia me parar Não apareça, não saia Não comece a se importar comigo agora Vá embora, você sabe como Você não é o cara que tentou Me machucar com a palavra "adeus"? Embora tenha levado algum tempo para sobreviver a você Estou melhor do outro lado Eu já estou bem _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: Don't Start Now Composição: Caroline Ailin / Dua Lipa / Emily Warren / Ian Kirkpatrick. Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:50

May 26, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

795 | Emily Brontë — Torna-se a Noite Obscurecida | Poesia Inglesa

Emily Jane Brontë foi uma escritora e poetisa britânica, autora do romance Wuthering Heights, hoje considerado um clássico da literatura mundial. Era a segunda irmã mais velha das três sobreviventes irmãs Brontë, entre Charlotte e Anne. Ela escrevia sob o pseudônimo masculino Ellis Bell. Nasceu em 1818. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Emily Brontë — Torna-se a Noite Obscurecida Torna-se a noite obscurecida, Vem o vento violento; Mas detém-me o encantamento, E é-me impossível a partida. Curvam-se árvores colossais, Sob neve, o galho a se abrir, São rápidos vendavais, Mas eu não posso inda partir. A nuvem sobre mim revolve, Sob os meus pés, não há vida; O lúgubre não me move; É-me impossível a partida. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Torna-se a Noite Obscurecida Poeta: Emily Brontë Tradução: Renata Cordeiro Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:34

May 25, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

795 | Emily Brontë — O Velho Estóico | Poesia Inglesa

Emily Jane Brontë foi uma escritora e poetisa britânica, autora do romance Wuthering Heights, hoje considerado um clássico da literatura mundial. Era a segunda irmã mais velha das três sobreviventes irmãs Brontë, entre Charlotte e Anne. Ela escrevia sob o pseudônimo masculino Ellis Bell. Nasceu em 1818. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Emily Brontë — O Velho Estóico Eu desprezo o Amor e a quem ama, Dos ricos, sei zombar; É sonho a luxúria da Fama, Que acaba ao despertar — E se oro, a única Oração Que a boca me devora É — "Larga este meu coração Deixa-me livre agora." Quais dias de missão cumprida, Estou eu a implorar — Alma livre na morte ou vida Coragem pra aguentar. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: O Velho Estóico Poeta: Emily Brontë Tradução: Renata Cordeiro Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:32

May 25, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

511 | Flavia Ferrari — 500 | Poesia Contemporânea

Flavia Ferrari (Santana de Parnaíba/SP) é mãe professora, escritora e poeta. Escreve contos infantis desde 2014. Estreou na poesia em 2020, no início da pandemia. Teve poemas publicados pela Escrita Cafeína, pela Revista Pixé e pela Toma Aí Um Poema. É autora do livro “Meio-Fio: Poemas de Passagem”. Mantém um relacionamento amoroso sério com a poesia. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Flavia Ferrari — 500 Resma de árvores mortas Química, corte, precisão Servindo-se desta folha Toda criação Contém traços de contaminação _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: 500 Poeta: Flavia Ferrari Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:15

May 25, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

511 | Flavia Ferrari — Fascinação | Poesia Contemporânea

Flavia Ferrari (Santana de Parnaíba/SP) é mãe professora, escritora e poeta. Escreve contos infantis desde 2014. Estreou na poesia em 2020, no início da pandemia. Teve poemas publicados pela Escrita Cafeína, pela Revista Pixé e pela Toma Aí Um Poema. É autora do livro “Meio-Fio: Poemas de Passagem”. Mantém um relacionamento amoroso sério com a poesia. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Flavia Ferrari — Fascinação Esta bendita brasa   Que não se apaga e não incendeia Que me prende a esta inquietação permanente Porque me deixa encantada E não consigo parar de olhar Adormeço de olhos abertos O foco oscila Por isso não movo a cabeça Mesmo quando o corpo todo se contorce Em resposta a uma palavra sua Que rememoro quando anoitece E o seu sussurro domina meu silêncio  Cultuo o calor Materializado na metáfora não encontrada Para contar deste amor Que não posso abraçar porque queima E nem afastá-lo porque já me possui Permaneço no limbo Entre a história não vivida E o desejo inédito de um amor Indizível  _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Fascinação Poeta: Flavia Ferrari Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:49

May 25, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

794 | Amanda Kristensen — Arco e(m) verso | Poesia Minimalista

Amanda Kristensen é apaixonada pelas artes, especialmente pela literatura e por todas as suas possibilidades de expressão. Professora de Língua Portuguesa e Doutoranda em Letras (Unioeste), faz do dia a dia docente e da escrita meios de inscrever-se no mundo a partir do conhecer e fazer-se conhecer. É autora das obras de contos “Entre-Terras” (PATUÁ, 2020) e “Pelas Frestas” (2022), publicadas pela Editora Patuá, bem como assina textos publicados em Antologias (Rolezinho, Borboleta Azul, 2021; Microconto de ouro, Casa Brasileira de Livros, 2021; 1001 Poetas, Casa Brasileira de Livros, 2022; Poesia Minimalista, Toma aí um poema, 2022 etc.) Blogs (Pólvora e Silêncio, As Contistas, 2022; Borboletário, 2022 etc.) e Revistas Literárias (Scriptorium, Revista Traços), entre outros suportes. ►► Apoie editoras e autores independentes! Compre a Antologia Poesia Minimalista: ou quase https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Amanda Kristensen — Arco e(m) verso É melhor se ro           lar                       com                     palavras,                     que tentar                        pôr asa               em vida de           larva. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Arco e(m) verso Poeta:  Amanda Kristensen Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:10

May 24, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

537 | Victor Coimbra — Verde Corpo | Poesia Minimalista

Victor Coimbra é radialista de formação e poeta por opção. Colunista do blog da Rádio Boa Música, às quartas feiras, na aba Reflexão. ►► Apoie editoras e autores independentes! Compre a Antologia Poesia Minimalista: ou quase https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Victor Coimbra — Verde Corpo Em verde corpo Me pintei... Floresta Em verde sopro Me brotei Em seta _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Verde Corpo Poeta: Victor Coimbra Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:18

May 24, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

793 | Zé Vaqueiro — Adivinha Aí | Música Declamada

José Jacson de Siqueira dos Santos Junior, mais conhecido pelo seu nome artístico de Zé Vaqueiro, é um cantor e compositor brasileiro de forró. Zé Vaqueiro é considerado um dos principais destaques da nova geração de cantores de forró. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Zé Vaqueiro — Adivinha Aí Virtualmente Já não existe nós Pessoalmente A gente faz amor embaixo dos lençóis Quem vê seus stories Não sabe o que acontece quando tá em off Pra ficar comigo larga o camarote Atrás do meu love Tô bloqueado em tudo Por onde ela passa, queima o meu nome Mas adivinha aí onde ela dormiu ontem _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: Adivinha Aí Composição: DJ DG / Batidão Stronda / Gabriel BK / Lucas Macenna Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:27

May 23, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

793 | Zé Vaqueiro — Do Pior Jeito | Música Declamada

José Jacson de Siqueira dos Santos Junior, mais conhecido pelo seu nome artístico de Zé Vaqueiro, é um cantor e compositor brasileiro de forró. Zé Vaqueiro é considerado um dos principais destaques da nova geração de cantores de forró. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Zé Vaqueiro — Do Pior Jeito Não queria ter visto a mensagem na tela Sempre acreditei em quem você dizia que era Errei Por que eu me entreguei Pra quem eu só criei na minha cabeça? No final, só sobrou pra minha cabeça Mas ainda bem... Que eu não fiquei sabendo por outra pessoa Que você 'tava aí beijando outras bocas Sacanagem! Não vou sofrer por um chifre de primeira viagem Se valorize, se não ninguém dá valor Se ame primeiro, se não ninguém te dará amor verdadeiro Ou a vida vai te ensinar do pior jeito E vai sobrar só pro seu travesseiro _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: Do Pior Jeito Composição: Felipe Pasoli Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:41

May 23, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

3 | Cecília Meireles — Cântico 9 | Poesia Brasileira

Cecília Benevides de Carvalho Meireles foi uma jornalista, pintora, poeta, escritora e professora brasileira. É um nome canônico do modernismo brasileiro, uma das grandes poetas da língua portuguesa e é amplamente considerada a melhor poeta do Brasil, embora tenha combatido a palavra poetisa por causa da discriminação de gênero. Nasceu em 1901 e faleceu em 1964. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Cecília Meireles — Cântico 9 Os teus ouvidos estão enganados.  E os teus olhos.  E as tuas mãos.  E a tua boca anda mentindo  Enganada pelos sentidos.  Faze silêncio no teu corpo.  E escuta-te.  Há uma verdade silenciosa dentro de ti.  A verdade sem palavras.  Que procuras inutilmente,  Há tanto tempo,  Pelo teu corpo, que enlouqueceu. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Cântico 9 Poeta: Cecília Meireles Voz: Neusa Doretto | @neusa_doretto Seleção: Silvana Guimarães (Germina Literatura) https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:42

May 22, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

3 | Cecília Meireles — Encomenda | Poesia Brasileira

Cecília Benevides de Carvalho Meireles foi uma jornalista, pintora, poeta, escritora e professora brasileira. É um nome canônico do modernismo brasileiro, uma das grandes poetas da língua portuguesa e é amplamente considerada a melhor poeta do Brasil, embora tenha combatido a palavra poetisa por causa da discriminação de gênero. Nasceu em 1901 e faleceu em 1964.  ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Cecília Meireles — Encomenda Desejo uma fotografia Como esta — O senhor vê? —- Como esta: em que para sempre me ria com um vestido de eterna festa. Como tenho a testa sombria, derrame luz na minha testa. Deixe esta ruga, que me empresta um certo ar de sabedoria. Não meta fundos de floresta nem de arbitrária fantasia... Não... nesse espaço que ainda resta, ponha uma cadeira vazia. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Fatal Poeta: Encomenda Voz: Neusa Doretto | @neusa_doretto Seleção: Silvana Guimarães (Germina Literatura) https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:42

May 21, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

748 | Samuel Queiroz Cavalcante — Eterno medo | Libreto Janela Aberta

Artista Plástico, licenciado e bacharelado em História, Arte-terapeuta por longas décadas familiarizado com a Gerontologia Social, prestou assistência na Clínica Dr. Eiras no Centro Gerontologia Mercedes Miranda (CGMM), no Posto de Saúde do Município do Rio de Janeiro. Suas atividades durante seu percurso de vida como voluntário. Como escritor já tendo publicado alguns livros que pela insistência em juntar todas as artes em uma única manifestação respeitando os valores e estética de cada expressão da arte e o seu autor. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Samuel Queiroz Cavalcante — Eterno medo Não sei quem sou, que alma tenho Invento sonhos e desejos desde criança Assim tenho vivido entre o mar, a areia, a janela Vivenciar os jardins de lágrimas Esta santa profecia desfilando na abertura entre as cortinas O vento fazer balançar meus pesares Eu nunca sou eu, Sou o outro que planeja, que sonha, coleciona esperança... Meus pais são bichos Necessito de abraços Necessito de calor Necessito de cheiro do outro corpo Aos poucos como o claro dia, estou morrendo Morrendo com o sol, com a noite de luar E, o vento gritando mamãe. Vejo o mar abraçar as pedras Despertar a areia em beijos O vento abraçar o acordar do sonhar Vou sem destino, todos os dias O dia é triste, ondas transportam meus sonhares Essa saudade surgida na minha alma Fazer seguir sonhando nova aurora. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Eterno medo Poeta: Samuel Queiroz Cavalcante Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:09

May 20, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

748 | Samuel Queiroz Cavalcante — Fundo da noite | Libreto Janela Aberta

Artista Plástico, licenciado e bacharelado em História, Arte-terapeuta por longas décadas familiarizado com a Gerontologia Social, prestou assistência na Clínica Dr. Eiras no Centro Gerontologia Mercedes Miranda (CGMM), no Posto de Saúde do Município do Rio de Janeiro. Suas atividades durante seu percurso de vida como voluntário. Como escritor já tendo publicado alguns livros que pela insistência em juntar todas as artes em uma única manifestação respeitando os valores e estética de cada expressão da arte e o seu autor. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Samuel Queiroz Cavalcante — Fundo da noite Fundo da noite, A boca molhada no sono Não olhe para minha cara --- grito do espelho Choro todas as lágrimas Não lembrar de toda minha estória Apaguei alguns pedaços – outros abandonados, perdidos O tempo é o Senhor Não estou na beira da praia Ouvindo as pancadas das ondas do mar. Protege o teu coração. Ame o teu coração. Protege a tua voz. Protege a tua revelação. Protege esses teus olhos dos falsos espelhos E não queiras entender o meu silêncio Pois haver dor nos descuidos da alegria. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Fundo da noite Poeta: Samuel Queiroz Cavalcante Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:44

May 20, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

792 | Patrick Watson — Lost With You | Música Declamada

Patrick Watson é um cantor e compositor canadense nascido nos Estados Unidos de Montreal , Quebec . Também se refere à banda homônima formada por Watson, cuja mistura de influências de cabaret pop e música clássica com indie rock tem sido comparada a Rufus Wainwright , Andrew Bird , Nick Drake , Jeff Buckley e Pink Floyd por sua musicalidade experimental. O álbum de Patrick Watson Close to Paradise foi premiado com o Polaris Music Prize em 2007. Nasceu em 1979. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Patrick Watson — Lost With You Os amores estavam brincando no quintal Dando arrepios em todas as árvores de verão de domingo Nossas mãos eram eternas nas asas Movendo-se tão suavemente, ninguém pode ver Contra sua pele matinal Bem, é tímido como dois jovens amantes passando Há um tipo de estranheza suave Dando companhia a todos os corações solitários Há centenas de cigarros no chão E nossas roupas ainda estão por aí E é bom ser feio nos braços um do outro Para que possamos chorar sobre todas as coisas que éramos antes _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: Lost With You Composição: Patrick Watson Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:46

May 20, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

792 | Patrick Watson — Je Te Laisserai Des Mots| Música Declamada

Patrick Watson é um cantor e compositor canadense nascido nos Estados Unidos de Montreal , Quebec . Também se refere à banda homônima formada por Watson, cuja mistura de influências de cabaret pop e música clássica com indie rock tem sido comparada a Rufus Wainwright , Andrew Bird , Nick Drake , Jeff Buckley e Pink Floyd por sua musicalidade experimental. O álbum de Patrick Watson Close to Paradise foi premiado com o Polaris Music Prize em 2007. Nasceu em 1979. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Patrick Watson — Je Te Laisserai Des Mots Vou deixar bilhetes para você Abaixo da sua porta Abaixo da lua cantante Bem perto do lugar onde seus pés passam Escondidos nos furos dos tempos de inverno E quando você estiver sozinha por um momento Beije-me quando você quiser _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: Je Te Laisserai Des Mots Composição: Patrick Watson Je te laisserai des mots lyrics © Secret City Publishing Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:27

May 20, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

791 | Matsuo Bashō — Sem estação | Poesia Japonesa

Matsuo Bashō, ou simplesmente Bashō, foi o poeta mais famoso do período Edo no Japão. Durante sua vida, Bashô foi reconhecido por seus trabalhos colaborando com a forma haikai no renga. Atualmente, após séculos de comentários, é reconhecido como um mestre da sucinta e clara forma haikai. Nasceu em 1644. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Matsuo Bashō — Sem estação Que lua, que flor nada, bebo umas doses aqui sozinho. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: ESem estação Poeta: Matsuo Bashō Tradução: Gustavo Frade Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:14

May 19, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

791 | Matsuo Bashō — Verão | Poesia Japonesa

Matsuo Bashō, ou simplesmente Bashō, foi o poeta mais famoso do período Edo no Japão. Durante sua vida, Bashô foi reconhecido por seus trabalhos colaborando com a forma haikai no renga. Atualmente, após séculos de comentários, é reconhecido como um mestre da sucinta e clara forma haikai. Nasceu em 1644. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Matsuo Bashō — Verão Vozes das aves. Nessas horas, um poeta não tem mais mundo. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Verão Poeta: Matsuo Bashō Tradução: Gustavo Frade Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:14

May 19, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

113 | Simone Teodoro — Ideograma | Poesia Brasileira

Simone Teodoro é mestra e doutora em Literatura Brasileira pela UFMG. É poeta. Há textos seus publicados em revistas literárias eletrônicas brasileiras, como Mallarmargens, Germina e na portuguesa Incomunidade. Publicou também nos jornais Suplemento Literário de Minas Gerais, rascunho e O Relevo. Participou da exposição Poesia agora, que esteve em cartaz no Museu da Língua Portuguesa em 2015. Participa das antologias Urbanas (Desconcertos, 2018) Poesia Gay Brasileira (Editora Machado, 2017), A Resistência dos Vagalumes (Nós, 2019), Entrelinhas, entremontes: versos contemporâneos mineiros (Quixote + Do, Editoras Associadas, 2020), As mulheres poetas na Literatura Brasileira ( Arribacã, 2021) e Antes que eu me esqueça/ 50 autoras lésbicas e bissexuais hoje ( Quintal Edições, 2021) e Sans la mer, le mot: Anthologie de poétesses brésiliennes contemporaines ( Le Poisson Volant, 2021). É autora dos livros de poemas Distraídas Astronautas (Patuá, 2014) Movimento em Falso (Patuá, 2016) e Também estivemos em Pompéia ( Patuá, 2019). ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Simone Teodoro — Ideograma O dom que você tem de dedilhar navios na catástrofe ancorada  em minha boca ainda mais se vem por cima desenhando acordes nas minhas quedas sua mão na minha fratura: arcanjos cavalgando ritos num ângulo agudo de parusia morro de saudade apesar da sua voz tatuada na substância do meu osso meu amor, venha logo deslocando os ventos com seus ideogramas de chuva. Tenho pressa. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Ideograma Poeta: Simone Teodoro Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:36

May 19, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

113 | Simone Teodoro — Jardim | Poesia Brasileira

Simone Teodoro é mestra e doutora em Literatura Brasileira pela UFMG. É poeta. Há textos seus publicados em revistas literárias eletrônicas brasileiras, como Mallarmargens, Germina e na portuguesa Incomunidade. Publicou também nos jornais Suplemento Literário de Minas Gerais, rascunho e O Relevo. Participou da exposição Poesia agora, que esteve em cartaz no Museu da Língua Portuguesa em 2015. Participa das antologias Urbanas (Desconcertos, 2018) Poesia Gay Brasileira (Editora Machado, 2017), A Resistência dos Vagalumes (Nós, 2019), Entrelinhas, entremontes: versos contemporâneos mineiros (Quixote + Do, Editoras Associadas, 2020), As mulheres poetas na Literatura Brasileira ( Arribacã, 2021) e Antes que eu me esqueça/ 50 autoras lésbicas e bissexuais hoje ( Quintal Edições, 2021) e Sans la mer, le mot: Anthologie de poétesses brésiliennes contemporaines ( Le Poisson Volant, 2021). É autora dos livros de poemas Distraídas Astronautas (Patuá, 2014) Movimento em Falso (Patuá, 2016) e Também estivemos em Pompéia ( Patuá, 2019). ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Simone Teodoro — Jardim No ano em que o Planeta teve febre, uma janela talhada no vento. Um jardim. Tua voz em clave de mar, em pauta de sal e sol. Do teu verbo brotavam Raiz e Substância Espadas de São Jorge nos prolongamentos dos teus dedos, de hortelã ramos emergiam de tua garganta, orquídeas em penca pingando dos olhos. No ano em que o Planeta adoeceu Uma janela na tua voz de hortelã Um vento no teu verbo de orquídea Ramos de olhos em tua clave de São Jorge Um jardim talhado na tua substância de espada atravessando minha febre e a desordem do mundo. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Jardim Poeta: Simone Teodoro Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:48

May 19, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

385 | Géssica Menino — A Natureza | Poesia Contemporânea

A autora é mãe do Christopher, uma das vencedoras do concurso literário nacional “Novas Contistas da Literatura Brasileira”, pela Editora Zouk, com o conto “As curvas do tempo”, publicado em 2018 e uma dos ganhadores do Concurso Literário Internacional da Academia Fluminense de Letras 2018, na modalidade conto, com o texto intitulado: “A vida de um casal de professores”. Autora do conto “Sem perder o ritmo”, publicado em 2020 na antologia “O lado poético da vida”. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Géssica Menino — A Natureza O rio flui, o céu está aberto, No horizonte a gaivota voa, voa, sem parar. Como um pássaro de uma pintura pitoresca. O ruflar de suas asas se esvai de minha visão. A caverna e os morcegos sobressaltam meu coração, A voz aguda e surpreendente ecoa sem direção. O escuro e o vazio amplo contrapõem a abundância de luz Que cai sobre o ponto amarelo e as pétalas brancas, Margaridas e mais margaridas. Compondo o campo, Enfeitando a natureza. Sendo o repouso da borboleta De asas azuis. Azul como o céu, azul como o mar, uma Imensidão sem começo nem fim. As montanhas adornadas pelo arco-íris, contornadas Pelos girassóis que brigam pelo espaço com as tulipas Rosas e roxas.  O sol brilha ao longe acompanhado pelas Nuvens de algodão que aos poucos se enegrecem ao longe da minha visão. As gotas caem, engrossam, assim de repente. O seu fluir é registrado pela luz já escassa. Os seres se protegem, Se escondem, improvisam debaixo da folha esverdejante a grande casa. Está na hora de partir, o vazio, se apodera de trovões. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: A Natureza Poeta: Géssica Menino Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:23

May 19, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

385 | Géssica Menino — Palavra | Poesia Contemporânea

A autora é mãe do Christopher, uma das vencedoras do concurso literário nacional “Novas Contistas da Literatura Brasileira”, pela Editora Zouk, com o conto “As curvas do tempo”, publicado em 2018 e uma dos ganhadores do Concurso Literário Internacional da Academia Fluminense de Letras 2018, na modalidade conto, com o texto intitulado: “A vida de um casal de professores”. Autora do conto “Sem perder o ritmo”, publicado em 2020 na antologia “O lado poético da vida”. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Géssica Menino — Palavra A palavra vem seca, sem remédio, Balança entre o intermédio. Às vezes, truncada. Às vezes, calada. Às vezes, atada. Às vezes, falada. A palavra, corre, brinca, desfila Entre os versos, e agita os corações. Dá ritmo e melodia às canções. Em ritmo de versos, estrofes, prosa, epopeia.            -Linguagem digital- A palavra ganhando diversas formas. Sobre as teclas ou a tela digito. Palavras e mais palavras. Hamlet e sua afirmação: “Words, words, words” ... Reading just “words, words, words”. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Palavra Poeta: Géssica Menino Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:42

May 16, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

385 | Géssica Menino — A Gula | Poesia Contemporânea

A autora é mãe do Christopher, uma das vencedoras do concurso literário nacional “Novas Contistas da Literatura Brasileira”, pela Editora Zouk, com o conto “As curvas do tempo”, publicado em 2018 e uma dos ganhadores do Concurso Literário Internacional da Academia Fluminense de Letras 2018, na modalidade conto, com o texto intitulado: “A vida de um casal de professores”. Autora do conto “Sem perder o ritmo”, publicado em 2020 na antologia “O lado poético da vida”. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Géssica Menino — A Gula Após saciar-se com a mesa ainda cheia, Os copos transbordantes, ainda assim, Quero a sobremesa. O prato cheio, novamente, sendo repetido. A sobremesa sobejando no utensílio. O botão de minha vestimenta implorando para ser expandido. O limão ou o vinagre, para cortar o mal estar, O excesso de gordura borbulhante. Os remédios farmacêuticos ainda a fazerem efeito. Onde a fome se alastra, aqui não se tem lugar, Não se tem pressa. Apenas fartura, descanso, Ócio. Mais tarde como mais um pouquinho. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: A Gula Poeta: Géssica Menino Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:42

May 16, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

790 | Luan Santana — Seu Doutor | Música Declamada

Luan Rafael Domingos Santana mais conhecido como Luan Santana é um cantor, compositor e apresentador brasileiro. Iniciou sua carreira em 2009, com o lançamento do álbum independente Tô de Cara, e chegou ao estrelato com a canção "Meteoro". Nasceu em 1991. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Luan Santana — Seu Doutor  Qual que vai ser a desculpa que 'cê vai inventar pra ele hoje hein? Deixa eu te perguntar uma coisa Olha aqui Até quando vai me usar de desculpa Pra aliviar seu tesão Porque ele não dá conta Pra ele eu já fui seu dentista Suas idas ao cabeleireiro O contato "melhor amiga" Já era eu o tempo inteiro E aí você vai deixar ele meter um anel no seu dedo Quando que 'cê vai falar pra ele que 'cê 'tá zoando? Que transa de olho fechado me imaginando E quando abre os olhos e vê que não rolou amor Se arruma e vem pra consulta aqui com seu doutor Seu doutor, né? Eu 'to sabendo 'Cê sabe que pra você eu sou o que você quiser Seu doutor, seu cabelereiro Seu dentista, seu amor _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: Seu Doutor Composição: Lucas Goncalves / Marcos Breno Rios De Jesus / Marcos Esteves / Matheus Marcolino SEU DOUTOR lyrics © Warner Chappell Music, Inc Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:51

May 16, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

790 | Luan Santana — Morena | Música Declamada

Luan Rafael Domingos Santana mais conhecido como Luan Santana é um cantor, compositor e apresentador brasileiro. Iniciou sua carreira em 2009, com o lançamento do álbum independente Tô de Cara, e chegou ao estrelato com a canção "Meteoro". Nasceu em 1991.  ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Luan Santana — Morena Você podia ter caprichado menos no beijo Devia ter pegado leve na hora de amar Podia ter falado não ao invés de aceito Talvez a história da gente não tava onde tá O que eu dei pra você? Tudo, tudo que eu tinha pra dar E do que que adiantou? Nada, você só queria brincar Se eu não conseguir dormir Não é cafeína É culpa da morena Do beijo da morena Se na balada eu zerar Não faltou esquema É culpa da morena Do beijo da morena Me diz que que eu posso fazer se ela rouba a cena? Se até deitado no colo da loira, eu lembro da morena Parei no segundo exato que os seus lábios falsos tocaram os meus Sempre que alguém me perguntava Dizia: Sinto nada! O amor evaporou, morreu Mesmo sabendo que as minhas chances são praticamente nulas O meu coração ainda te procura Lá vou eu deitar na minha cama Me virar pro outro lado e esquecer, não esqueci _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: Morena Composição: Shylton Fernandes / Breno Cesar / Diego Barão / Luan Santana / Lucas Santos. Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:05

May 16, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

17 | Adélia Prado — Fatal | Poesia Brasileira

Adélia Luzia Prado de Freitas, mais conhecida como Adélia Prado, é uma poetisa, professora, filósofa, romancista e contista brasileira ligada ao Modernismo. Sua obra retrata o cotidiano com perplexidade e encanto, norteados pela fé cristã e permeados pelo aspecto lúdico, uma das características de seu estilo único. Nasceu em 1935 em Minas Gerais. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Adélia Prado — Fatal Os moços tão bonitos me doem, impertinentes como limões novos. Eu pareço uma atriz em decadência, mas, como sei disso, o que sou é uma mulher com um radar poderoso. Por isso, quando eles não me veem como se dissessem: acomoda-te no teu galho, eu penso: bonitos como potros. Não me servem. Vou esperar que ganhem indecisão. E espero. Quando cuidam que não, estão todos no meu bolso. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Fatal Poeta: Adélia Prado Voz: Neusa Doretto | @neusa_doretto Seleção: Silvana Guimarães (Germina Literatura) https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:55

May 14, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

17 | Adélia Prado — Dia | Poesia Brasileira

Adélia Luzia Prado de Freitas, mais conhecida como Adélia Prado, é uma poetisa, professora, filósofa, romancista e contista brasileira ligada ao Modernismo. Sua obra retrata o cotidiano com perplexidade e encanto, norteados pela fé cristã e permeados pelo aspecto lúdico, uma das características de seu estilo único. Nasceu em 1935 em Minas Gerais. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Adélia Prado — Dia As galinhas com susto abrem o bico e param daquele jeito imóvel — ia dizer imoral — as barbelas e as cristas envermelhadas, só as artérias palpitando no pescoço. Uma mulher espantada com sexo: mas gostando muito. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Dia Poeta: Adélia Prado Voz: Neusa Doretto | @neusa_doretto Seleção: Silvana Guimarães (Germina Literatura) https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:34

May 14, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

789 | Fabiano Calixto — Maio | Poesia Contemporânea

Fabiano Calixto é um poeta, tradutor e editor brasileiro. Doutor em Letras (Teoria Literária e Literatura Comparada) pela Universidade de São Paulo (USP), Calixto participa de vários projetos relacionados ao campo da literatura e poesia. Dirige, com Natália Agra, a editora Corsário-Satã. É um dos editores da revista de poesia Meteöro.. Foi coeditor, com os poetas Ricardo Domeneck, Angélica Freitas e Marília Garcia, da revista Modo de Usar & Co. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Fabiano Calixto — Maio asfalto pneus e motores repouso de gotas de chuva — o brilho dos postes reabastece a ideia de universo minguando, a lua observa a trajetória do calendário _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Maio Poeta: Fabiano Calixto Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:17

May 13, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

789 | Fabiano Calixto — Matinê Perdida | Poesia Contemporânea

Fabiano Calixto é um poeta, tradutor e editor brasileiro. Doutor em Letras (Teoria Literária e Literatura Comparada) pela Universidade de São Paulo (USP), Calixto participa de vários projetos relacionados ao campo da literatura e poesia. Dirige, com Natália Agra, a editora Corsário-Satã. É um dos editores da revista de poesia Meteöro.. Foi coeditor, com os poetas Ricardo Domeneck, Angélica Freitas e Marília Garcia, da revista Modo de Usar & Co. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Fabiano Calixto — Matinê Perdida  foi tudo tão passageiro como passos de pássaros no telhado como um f mal desenhado no caderno de caligrafia da terceira série você com seu vestido vermelho hálito de drops de menta perfumando tantas dúvidas e um sorrisinho modernista de nascença como um contrabando uma contradança eu, com meu tênis velho camiseta desbotada do AC/DC dois ou três carinhos de colibri um minuto de silêncio por minuto no peito uma lua cheia na carteira vazia foi tudo tão passageiro aquela canção do Frank Valli a soda com limão e gelo o bolo de brigadeiro a festa junina no nosso quarteirão os amigos que já não estão mais nem aí nem aqui o copo cheio de tônica e gim a coleção de gibi foi tudo muito passageiro mesmo com cinquenta fichas a ligação sempre caía e chorávamos escondidos cheios de dor e uísque sob a concha do orelhão e nossa oração dois mil enigmas nos lábios de amianto de uma esfinge a matinê perdida domingo tecnicolor deitando sol em nossos sonhos (o velho domingo e sua gravata florida agora, apenas uma breve brisa, uma ferida mertiolatada) na pista esperávamos as lentinhas para poder alimentar o amor que morava na gente como um cão sob a marquise mora no rosto da chuva o primeiro beijo veio a navio o coração disparado o calor suando frio foi bonito, foi tudo muito bonito (na verdade, foi bonito pra caralho) e passageiro como Sessão da Tarde e pipocas bolinhos de chuva e catapora como os sapos que a tempestade traz para ninar o nosso naufrágio tudo muito passageiro, sim mas nunca frágil continuamos lendo nossa saudade em cada lenda e fomos cada qual por sua trilha nós todos, tombados pelo patrimônio histórico das coisas do coração hoje vemos a areia da vida surfar no abismo de uma ampulheta que vai daqui até as estrelas _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Matinê Perdida Poeta: Fabiano Calixto Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

02:13

May 13, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

788 | Imagine Dragons — Thunder | Música Declamada

Imagine Dragons é uma banda de pop rock formada em Las Vegas nos Estados Unidos, consistindo do vocalista Dan Reynolds, do guitarrista Wayne Sermon, do baixista Ben McKee e do baterista Daniel Platzman. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Imagine Dragons — Thunder Apenas um moleque com um pavio curto Eu era tímido, queria me soltar Sonhava com coisas maiores Queria deixar minha vida para trás Não fazia o que me mandavam, não era um seguidor Entre na fila, se adeque Sente-se no corredor, pegue uma senha Eu era o raio antes do trovão Trovão, sinta o trovão O raio e o trovão Trovão As crianças riam de mim nas aulas Enquanto eu gritava para a multidão Quem você pensa que é? Sonhava em ser uma estrela Você diz que é como todos, diz que é fácil Você está sempre no passageiro Agora estou sorrindo do palco Enquanto você aplaude da grade _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: Thunder Poeta: Leandro Emanuel Pereira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:53

May 12, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

788 | Imagine Dragons — Believer | Música Declamada

Imagine Dragons é uma banda de pop rock formada em Las Vegas nos Estados Unidos, consistindo do vocalista Dan Reynolds, do guitarrista Wayne Sermon, do baixista Ben McKee e do baterista Daniel Platzman. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Imagine Dragons — Believer Em primeiro lugar Eu vou dizer tudo que está na minha cabeça Estou irritado e cansado Da maneira como as coisas têm andado Em segundo lugar Não me diga o que acha que eu poderia me tornar Sou eu que estou na vela Sou o mestre do meu mar Eu estava mal desde pequeno Levando meu mau-humor às multidões Escrevendo meus poemas para os poucos Que olhavam para mim, levaram até mim Me acudiram, me sentiram Cantando de um coração partido pela dor Pegando minha mensagem desde as veias Falando minha lição de cor Enxergando a beleza através da Dor! Você me fez alguém que acredita Dor! Você me derruba me levanta como alguém que acredita Dor! Eu deixo as balas voarem, deixe que chovam Minha vida, meu amor, meu ímpeto, vieram da Dor! Em terceiro lugar Faça uma prece para aqueles lá no alto Todo o ódio sobre o qual você ouviu Transformou seu espírito em uma pomba Seu espírito lá no alto Eu estava engasgando na multidão Acumulando minha chuva na nuvem Caindo como cinzas ao chão Esperando que meus sentimentos se afogassem Mas eles nunca se afogaram, viveram pra sempre vazando e fluindo, inibidos, limitados Até que romperam e a chuva caiu E choveu como a Dor! E por último Pela graça do fogo e das chamas Você é o rosto do futuro O sangue em minhas veias _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: Believer Songwriters: Benjamin Arthur Mckee / Daniel Coulter Reynolds / Daniel Wayne Sermon / Mattias Per Larsson / Robin Lennart Fredriksson / Daniel James Platzman / Justin Drew Tranter Believer lyrics © Young Money Publishing Inc., Ma-jay Publishing, Imagine Dragons Publishing, Songs For Kidinakorner, Wolf Cousins, Justin's School For Girls, Songs Of Universal Inc. Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:37

May 12, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

787 | Rainer Maria Rilke — A noite vem buscar secretamente | Literatura Mundial

Rainer Maria Rilke, por vezes também Rainer Maria von Rilke, foi um poeta de língua alemã do século XX. Escreveu também poemas em francês. Nasceu em 1875 e faleceu em 1926. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Rainer Maria Rilke — A noite vem buscar secretamente A noite vem buscar secretamente através das dobras das cortinas brilho de sol esquecido em teu cabelo. Olha, nada mais quero que não seja ter entre as minhas tuas mãos , e ser tranqüilo e bom, todo cheio de paz. Fazes-me crescer a alma que estilhaça o dia-a-dia em cacos; e assim ganha uma amplitude que é milagre teu: Nos seus molhes de aurora vão morrer as primeiras ondas de infinidade _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Espirito Livre Poeta: Rainer Maria Rilke Tradução: ? Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:33

May 11, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

787 | Rainer Maria Rilke — O Poeta | Literatura Mundial

Rainer Maria Rilke, por vezes também Rainer Maria von Rilke, foi um poeta de língua alemã do século XX. Escreveu também poemas em francês. Nasceu em 1875 e faleceu em 1926. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Rainer Maria Rilke — O Poeta Já te despedes de mim, Hora. Teu golpe de asa é o meu açoite. Só: que fazer da boca, agora? Que fazer do dia, da noite? Sem paz, sem amor, sem teto, caminho pela vida afora. Tudo aquilo em que ponho afeto fica mais rico e me devora. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: O Poeta Poeta: Rainer Maria Rilke Tradução: Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:20

May 11, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

786 | Raul Leonardo — Delineando o rosto de Rudolph (Trecho) | Breve romance d’estrada

“Ama como a estrada começa” – talvez esse seja o ponto de partida para esse breve romance d’estrada, o primeiro de Raul Leonardo. Ama como a estrada da escrita começa: ama como o autor se lança nessa estrada que para ele sempre foi atravessada de diferentes formas. A frase, que soa como um verso, não é do escritor deste livro, mas poderia ter sido escrita por ele. O fascínio de cada começo, de cada recomeço não deixa de ser uma maneira de tentar domar o destino: quase sempre doloroso. Esse não deixa de ser um livro sobre a dor. Esse fascínio, que, no livro, é o da escrita, o da pintura, o da literatura, nos arrebata através da narrativa de uma pintora, de um professor de literatura e, talvez, mas só talvez, de uma história de amor. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Raul Leonardo — Delineando o rosto de Rudolph  Quando conheceu Rudolph, você estava próxima da idade de vinte anos, e este período de sua vida era marcado por percepções que para si eram inéditas, de modo que Rudolph fez parte de tais percepções. Quando pensa em algo, e tal algo faz presença em sua vida durante tempo necessário, este algo passa à condição de motivo para sua criação, e com Rudolph não é diferente. À época do tempo que passaram juntos, ausente o afastamento que permitiria ver com objetividade tal tempo em sua vida, você poderia dar forma a Rudolph somente através do abstrato. O quadro que você faz a este momento, delineando o rosto de Rudolph em imagem que dá a este rosto a expressão de homem que sonha, define o caráter de tal homem. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Trecho: Delineando o rosto de Rudolph Escritor: Raul Leonardo Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:59

May 10, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

786 | Raul Leonardo — O fogo demonstrável (Trecho) | Breve romance d’estrada

“Ama como a estrada começa” – talvez esse seja o ponto de partida para esse breve romance d’estrada, o primeiro de Raul Leonardo. Ama como a estrada da escrita começa: ama como o autor se lança nessa estrada que para ele sempre foi atravessada de diferentes formas. A frase, que soa como um verso, não é do escritor deste livro, mas poderia ter sido escrita por ele. O fascínio de cada começo, de cada recomeço não deixa de ser uma maneira de tentar domar o destino: quase sempre doloroso. Esse não deixa de ser um livro sobre a dor. Esse fascínio, que, no livro, é o da escrita, o da pintura, o da literatura, nos arrebata através da narrativa de uma pintora, de um professor de literatura e, talvez, mas só talvez, de uma história de amor. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Raul Leonardo — O fogo demonstrável (Trecho) O motorista do veículo onde está responde que, sim, é possível conseguir os utensílios de pintura de que você necessita com urgência. No hotel, depois de esperar durante a hora seguinte à chegada, você recebe um pacote com a tela de linho cuja dimensão média é a que pediu, mais o conjunto de tintas a óleo, pincéis de seda variados e o cavalete. Você pinta e esquece o tempo, e esquece que dentro de tal tempo há a presença do conflito que pode dar fim à vida de Rudolph. Sob o silêncio que as janelas fechadas trazem, você termina esta sessão de entrega ao prazer com que pinta o quadro, e tal obra, que terá o título O fogo demonstrável, é esboço que corresponderá à imagem que sempre desejou. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Trecho: O fogo demonstrável Escritor: Raul Leonardo Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:58

May 10, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

786 | Raul Leonardo — A Proposta de Rudolph (Trecho) | Breve romance d’estrada

“Ama como a estrada começa” – talvez esse seja o ponto de partida para esse breve romance d’estrada, o primeiro de Raul Leonardo. Ama como a estrada da escrita começa: ama como o autor se lança nessa estrada que para ele sempre foi atravessada de diferentes formas. A frase, que soa como um verso, não é do escritor deste livro, mas poderia ter sido escrita por ele. O fascínio de cada começo, de cada recomeço não deixa de ser uma maneira de tentar domar o destino: quase sempre doloroso. Esse não deixa de ser um livro sobre a dor. Esse fascínio, que, no livro, é o da escrita, o da pintura, o da literatura, nos arrebata através da narrativa de uma pintora, de um professor de literatura e, talvez, mas só talvez, de uma história de amor. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Raul Leonardo — A Proposta de Rudolph (Trecho)  Você encontra Rudolph em festa dada por conhecido em comum, e, sob o tênue efeito de álcool consumido em quantidade que dá ânimo aos sentidos, você aceita a proposta de Rudolph, para a manhã seguinte. Para Rudolph, você realiza o ideal de beleza que move o jovem artista. Assim como aconteceu contigo, a atração que Rudolph sente por você é física. Na relação que mantém com Rudolph, as palavras são meramente líquidas, o líquido que é desfeito em face à presença do olhar que revela o desejo mútuo. Para dois pintores com ideias excêntricas, o que precede a conjunção carnal é o ato de tomar o outro como objeto de obra, e esta foi a proposta de Rudolph. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Trecho: A Proposta de Rudolph Escritor: Raul Leonardo Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:03

May 10, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

520 | Rozana Gastaldi Cominal – Fita Infinita | Poesia Contemporânea

Rozana Gastaldi Cominal, de Hortolândia-SP. Poeta e professora. Formada em Letras faz revisão de textos. Participação em podcasts: “Quarentena Poética” e “Toma Aí Um Poema” e no Canal N’outras Palavras. Acredita na força dos coletivos e com eles faz voz: Mulherio das Letras, Mulheres Maravilhosas, Nua Palavra, Toma Aí Um Poema. Publicação de poemas em redes sociais, revistas literárias digitais, e-books e livros impressos. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Rozana Gastaldi Cominal – Fita Infinita dona de si? autocrítica, ácida caminha na contramão sinal fechado: cansaço fora de si erva doce, regaço diverte-se no verso sinal aberto: autoamor dentro de si saia rodada, rendada baila diante do sim, do não autorretrato da inutilidade das coisas _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Fita Infinita Poeta: Rozana Gastaldi Cominal Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:29

May 10, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

520 | Rozana Gastaldi Cominal – Ás | Poesia Contemporânea

Rozana Gastaldi Cominal, de Hortolândia-SP. Poeta e professora. Formada em Letras faz revisão de textos. Participação em podcasts: “Quarentena Poética” e “Toma Aí Um Poema” e no Canal N’outras Palavras. Acredita na força dos coletivos e com eles faz voz: Mulherio das Letras, Mulheres Maravilhosas, Nua Palavra, Toma Aí Um Poema. Publicação de poemas em redes sociais, revistas literárias digitais, e-books e livros impressos. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Rozana Gastaldi Cominal – Ás      laço  o cansaço e passo a passo    amasso   o bagaço    e faço      aço _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Ás Poeta: Rozana Gastaldi Cominal Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:12

May 10, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

785 | Marília Mendonça — Esqueça-me se for capaz | Música Declamada

Marília Dias Mendonça foi uma cantora, compositora e instrumentista brasileira. Mendonça é reconhecida como líder do subgênero musical feminejo — sertanejo por mulheres — e sua contribuição para o empoderamento feminino revolucionou o universo da música sertaneja entre as décadas de 2010 e 2020. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Marília Mendonça — Esqueça-me se for capaz Já que devolveu minhas roupas Já que arquivou nossas fotos Deve ter outra pessoa, aposto Tá aproveitando a vida, os novos amigos Indo para lugares que não ia comigo Tá se enganando e nem sabe disso Beijar outras bocas depois que termina é fácil demais Fazer sexo por fazer todo mundo faz Mas esqueça-me se for capaz Pode namorar e postar para tentar tirar minha paz Mudar de telefone, de cidade, vai Mas esqueça-me se for capaz _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: Esqueça-me se for capaz Composição: Thales Allan Santos Humberto / Isaias Gomes Da Silva Junior / Renno Saraiva Macedo E Silva / Gabriel Angelo Furtado De Oliveira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:42

May 08, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

785 | Marília Mendonça — Eu sei de cor | Música Declamada

Marília Dias Mendonça foi uma cantora, compositora e instrumentista brasileira. Mendonça é reconhecida como líder do subgênero musical feminejo — sertanejo por mulheres — e sua contribuição para o empoderamento feminino revolucionou o universo da música sertaneja entre as décadas de 2010 e 2020. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Marília Mendonça — Eu sei de cor  É Já tá ficando chato, né? A encheção de saco, pois é! Prepara, que eu já tô me preparando Enquanto cê tá indo, eu tô voltando E todo esse caminho eu sei de cor Se eu não me engano, agora vai me deixar só O segundo passo é não me atender O terceiro é se arrepender Se o que dói em mim doesse em você! Deixa! Deixa mesmo de ser importante Vai deixando a gente pra outra hora Vai tentar abrir a porta desse amor Quando eu tiver jogado a chave fora E quando se der conta já passou Quando olhar pra trás já fui embora _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Eu sei de cor Composição: Antonio Junior / Elcio Carvalho / Gustavo Pereira / Larissa Silva Eu Sei de Cor lyrics © BMG Rights Management Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:40

May 08, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

784 | Bruna Lombardi — Que Me Venha Esse Homem | Poesia Brasileira

Bruna Patrizia Romilda Maria Teresa Lombardi conhecida como Bruna Lombardi é uma atriz, escritora, produtora, apresentadora e roteirista brasileira. Em 1990 mudou-se para Los Angeles, nos Estados Unidos, e durante aquele período retornou apenas para alguns trabalhos no cinema e esporádicos na televisão. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Bruna Lombardi — Que Me Venha Esse Homem Que me venha esse homem depois de alguma chuva que me prenda de tarde em sua teia de veludo que me fira com os olhos e me penetre em tudo. Que me venha esse homem de músculos exatos com um desejo agreste com um cheiro de mato que me prenda de noite em sua rede de braços que me perca em seus fios de algas e sargaços. Que me venha com força com gosto de desbravar que me faça de mata pra percorrer devagar que me faça de rio pra se deixar naufragar. Que me salve esse homem com sua febre de fogo que me prenda no espaço de seu passo mais louco. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Que Me Venha Esse Homem Poeta: Bruna Lombardi Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:47

May 08, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

784 | Bruna Lombardi — Pacto | Poesia Brasileira

Bruna Patrizia Romilda Maria Teresa Lombardi conhecida como Bruna Lombardi é uma atriz, escritora, produtora, apresentadora e roteirista brasileira. Em 1990 mudou-se para Los Angeles, nos Estados Unidos, e durante aquele período retornou apenas para alguns trabalhos no cinema e esporádicos na televisão. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Bruna Lombardi — Pacto  entre o teu signo e o meu existe uma possibilidade de veneno umas tintas de vermelho meu moreno e se a paixão há de ser provisória que seja louca e linda a nossa história. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Pacto Poeta: Bruna Lombardi Voz: Jéssica Iancoski Seleção: Silvana Guimarães (Germina Literatura) https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:20

May 08, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

783 | Neusa Doretto — Silêncio | Poesia Contemporânea

Neusa Doretto é agente cultural da Prefeitura de Campinas. Atriz e dramaturga, trabalha com projetos de leitura dramática. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Neusa Doretto — Silêncio As coisas são mansas Servem e nos lembram por algum tempo de alguém Sobretudo há uma paixão muda entre nós três: De nós duas E do que se fez. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Silêncio Poeta: Neusa Doretto Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:17

May 06, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

783 | Neusa Doretto — Delas | Poesia Contemporânea

Neusa Doretto é agente cultural da Prefeitura de Campinas. Atriz e dramaturga, trabalha com projetos de leitura dramática. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Neusa Doretto — Delas Mas se encontram E se escrevem Uma sobre a outra Longe ou perto Em claro alfabeto Que elas Têm e usam Se escrevem e abusam com a propriedade das que não acabam Porque são palavras E não se apagam... Porque Uma é corpo e alimento e A outra é sinta e sentimento! _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Delas Poeta: Neusa Doretto Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:35

May 06, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

100 | Mia Couto — Sabendo de Mim | Poesia Lusófona

Mia Couto, pseudónimo de António Emílio Leite Couto, é um escritor e biólogo moçambicano. Dentre os muitos prémios literários com os quais foi galardoado está o Prémio Neustadt, tido como o Nobel Americano. Couto e João Cabral de Melo Neto são os únicos escritores de língua portuguesa que receberam esta honraria. Nasceu em 1955. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Mia Couto — Sabendo de Mim Fui sabendo de mim por aquilo que perdia pedaços que saíram de mim com o mistério de serem poucos e valerem só quando os perdia fui ficando por umbrais aquém do passo que nunca ousei eu vi a árvore morta e soube que mentia _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Sabendo de Mim Poeta: Mia Couto Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:23

May 05, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

100 | Mia Couto — Poema da Despedida | Poesia Lusófona

Mia Couto, pseudónimo de António Emílio Leite Couto, é um escritor e biólogo moçambicano. Dentre os muitos prémios literários com os quais foi galardoado está o Prémio Neustadt, tido como o Nobel Americano. Couto e João Cabral de Melo Neto são os únicos escritores de língua portuguesa que receberam esta honraria. Nasceu em 1955. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Mia Couto — Poema da Despedida Não saberei nunca dizer adeus Afinal, só os mortos sabem morrer Resta ainda tudo, só nós não podemos ser Talvez o amor, neste tempo, seja ainda cedo Não é este sossego que eu queria, este exílio de tudo, esta solidão de todos Agora não resta de mim o que seja meu e quando tento o magro invento de um sonho todo o inferno me vem à boca Nenhuma palavra alcança o mundo, eu sei Ainda assim, escrevo. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Poema da Despedida Poeta: Mia Couto Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:36

May 05, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

781 | Camila Nobiling — Refletido | Coletivo Glense

GLENSE é um coletivo literário. Uma tropa do Brasil que vive na Alemanha e se reúne uma vez por mês seja na sala de estar, ou na tela do computador, para produzir e discutir literatura em língua portuguesa. Em 2019 lançaram sua primeira antologia pela editora alemã Girabrasil. Camila Nobiling nasceu em Jundiaí, SP, Depois de se dedicar aos direitos humanos como advogada, seguiu o coração e mudou o rumo. Voltou à universidade formando- se também em linguística germânica, ciências da informação e biblioteconomia na Universidade Humboldt de Berlim. Tem contos e poemas publicados em revistas literárias como StadtSprache Magazin, Toró, Mallarmargens e em antologias na Alemanha, Brasil e Portugal. Vive em Potsdam. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Camila Nobiling — Refletido É um vento Um fresco Um sopro Uma brisa É você ali na divisa olhando pra mim com aquele olho grande assim sorrindo torto arregalando o canino menor com o sol maior que qualquer outro ré menor saído do teu violão velho e batido. Menino… Os shorts velhos, o chinelo arrebentado tocando a areia morna do fim da tarde a arrebentação quebra o mar do teu olhar… refletido na onda do meu. É um vento, um fresco, um sopro, uma brisa, a vida na divisa. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Refletido Poeta: Camila Nobiling Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcas

00:42

May 04, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

782 | Valeska Brinkmann — Spiderwoman | Coletivo Glense

GLENSE é um coletivo literário. Uma tropa do Brasil que vive na Alemanha e se reúne uma vez por mês seja na sala de estar, ou na tela do computador, para produzir e discutir literatura em língua portuguesa. Em 2019 lançaram sua primeira antologia pela editora alemã Girabrasil. Valeska Brinkmann, santista, estudou Rádio e TV em São Paulo. Tem poemas publicados em revistas literárias online e impressas, e em diversas antologias. Traduz poesia alemã (escamandro, revista Cult, revista Intempestiva). Tem dois livros individuais pela Bübül Verlag Berlin. Em 2020 ganhou o prêmio escolha do público no Wiener Werkstattpreis de poesia, em Viena. Vive em Berlim onde prepara seu primeiro livro de poemas. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Valeska Brinkmann — Spiderwoman Caranguejeira aguerrida no ar que rarefeito raramente lhe falta   pega na cesta uma drupa chupa o único caroço ressalta   teia alheia ela rouba arranca extorque aranha que mete medo se reconhece forte   meio artrópode meio fruta essa mulher é arguta com ela é vida no cash nada de permuta   tecendo quatro cantos chega até Nova York arranhar céu já lhe cansa debanda pro Oiapoque _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Spiderwoman Poeta: Valeska Brinkmann Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcas

00:36

May 04, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

780 | Luzia Costa Becker — A Merda da vez | Coletivo Glense

GLENSE é um coletivo literário. Uma tropa do Brasil que vive na Alemanha e se reúne uma vez por mês seja na sala de estar, ou na tela do computador, para produzir e discutir literatura em língua portuguesa. Em 2019 lançaram sua primeira antologia pela editora alemã Girabrasil. Luzia Costa Becker nasceu em Conceição do Mato Dentro, MG. É doutora em Ciências Políticas. Vive em Berlim onde trabalha com Migração e Integração. Migração foi também o tema do pós doutorado na Universidade Humboldt de Berlim. Desde 2015 participa de encontros literários. Publicou em antologias na Alemanha e Portugal. Em 2021 e 22, teve poemas e crônicas selecionados na Coletânea do Prêmio Off Flip. Publicou dois livros infantis pela Flamingo Edições. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Luzia Costa Becker — A Merda da vez A merda, relativa como pimenta. Dos outros, um cagaço. Da gente, um vacilo superável.  – Vai dar merda. Ignorou com sorriso amarelo e olhar de descarga: Gosto de arriscar.  – Deu merda. Amarela Riscos marrom na imensidão desvalida. Concreto no horizonte. E nenhuma latrina por perto.  _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: A Merda da vez Poeta: Luzia Costa Becker Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:30

May 03, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

779 | Cléssio Moura de Souza — Cupim (Trecho) | Coletivo Glense

GLENSE é um coletivo literário. Uma tropa do Brasil que vive na Alemanha e se reúne uma vez por mês seja na sala de estar, ou na tela do computador, para produzir e discutir literatura em língua portuguesa. Em 2019 lançaram sua primeira antologia pela editora alemã Girabrasil. Cléssio Moura de Souza, alagoano de Traipú (Mumbaça). É advogado e doutor em Criminologia, docente e pesquisador na Universidade Friedrich Alexander, Erlangen. Tem contos e poesias publicados no livro Saudade é uma palavras estragada e na antologia GLENSE. Seu conto “O dedo-ovo” foi finalista no prêmio Off Flip em 2022. Atuou, dirigiu e escreveu duas peças de teatro. É produtor e apresentador do programa Espaço Aberto, da rádio Dreieckland em Freiburg. Vive em Nuremberg. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Cléssio Moura de Souza — Cupim (Trecho)                                                                          (Para R.V.) Outra vez. Me tirou a paz que busquei. Na paisagem. Morta. Arrancou. Violentou. Sonhos. Paixão. Em forma de amor. Expectativa. Contive. Reprimi um soluço. Imaginário. Que apertava. O peito. Veio a lágrima. Também imaginária. Imaginada. Sentida. Cingiu no tecido da pele linhas de cor. De dor. Violeta. Arranhões. Brotoejas. Salpicadas de uma droga. Um vício. Tua presença. Um para-além-do-significado explode. Por dentro. Agonia. Agoniza. O travesseiro ainda cheio. Do lado esquerdo. Da cama. Do meu lado. A falta. Ausência. Uma cegueira que resume. A pluralidade de átomos no singular. O universo é isso. Eu. Do presente no passado. Mão solitária que afaga. O lado esquerdo. Da cama.  _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Cupim (Trecho) Poeta: Cléssio Moura de Souza Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:02

May 03, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

778 | Zé Felipe — Mil e Uma | Música Declamada

José Felipe Rocha Costa, mais conhecido pelo nome artístico Zé Felipe, é um cantor e compositor brasileiro. Nasceu em 1998 em Goiânia. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________  Zé Felipe — Mil e Uma Eu não presto Você tá careca De saber que eu pego Mais do que galã de tv Sempre soube Eu nunca fui de me apaixonar Então não venha me cobrar Posso ter mil mulheres Mas se eu encontrar Uma que me cuida Que me cuida Eu vou ter mil e uma Amo essa vida vagabunda Eu tô morando na muvuca Não quero compromisso Então desgruda Eu quero é mil e uma _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: Mil e Uma Composição: Everton Domingos De Matos / Gustavo Martins / Lara Menezes / Henrique Batista / Victor Gabriel / Ray Antonio / Dayane Camargo Mil e uma lyrics © Everton Domingos De Matos & Cia Ltda, Universal Mus. Publishing Mgb Brasil Ltd Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:31

May 03, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

778 | Zé Felipe — Malvada | Música Declamada

José Felipe Rocha Costa, mais conhecido pelo nome artístico Zé Felipe, é um cantor e compositor brasileiro. Nasceu em 1998 em Goiânia. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Zé Felipe — Malvada  Coloca o capacete, que lá vem pedrada Chama! Bora, bora, que hoje é dia, eu vou lançar a braba Chama as amiguinha que gosta da cachorrada Sequência de botadona na raba dessa malvada Ela só quer socadão, sentadinha e rebolada Vai ser pá, pá, pá, pá nessa malvada Chama! Bora, bora, que hoje é dia, eu vou lançar a braba Pra tocar no verão, no seu paredão, vai! Chama! _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: Malvada Composição: Shylton Fernandes Sousa Aquino / Breno Lima / Rivaldo Soares Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:34

May 02, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

611 | Leandro Emanuel Pereira — Espirito Livre | Poesia Contemporânea

O autor Leandro Emanuel Pereira, de trinta e sete anos de idade, com formação universitária em Psicologia Organizacional, começou a escrever poesia ainda adolescente, todavia, somente publicou formalmente os seus poemas e reflexões já em adulto, seja no jornal Cerveira Nova; na revista literária Brasileira LiteralLivre; na Academia Independente de Letras de Pernambuco/Brasil; no coletivo de escritores Brasileiro Corvo Literário ou mesmo na página de desporto portuguesa Receção Orientada. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Leandro Emanuel Pereira — Espirito Livre Com flores posso agradecer-te; Mas jamais demonstrar-te real apreço; Com prendas posso lisonjear-te; Todavia ficarei aquém, pois não tens preço... Minha mãe castelo; Espírito livre e leal; Que encara de frente o flagelo; Desmascarando o desejável em favor do real... Ouves os meus devaneios; E retrucas com veemência; São as nossas tertúlias sem freios... O poder do hábito é o segredo; Por isso olhamos a vida nos olhos; Respeitando o poder do conhecimento... _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Espirito Livre Poeta: Leandro Emanuel Pereira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:44

May 02, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

611 | Leandro Emanuel Pereira — Vagina Não É Sentença | Poesia Contemporânea

O autor Leandro Emanuel Pereira, de trinta e sete anos de idade, com formação universitária em Psicologia Organizacional, começou a escrever poesia ainda adolescente, todavia, somente publicou formalmente os seus poemas e reflexões já em adulto, seja no jornal Cerveira Nova; na revista literária Brasileira LiteralLivre; na Academia Independente de Letras de Pernambuco/Brasil; no coletivo de escritores Brasileiro Corvo Literário ou mesmo na página de desporto portuguesa Receção Orientada. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Leandro Emanuel Pereira — Vagina Não É Sentença Ter uma vagina; Não é uma sentença; Embora aflija; Quem a possui, logo à nascença... Ainda se vive tal flagelo; Onde a feminilidade; Precisa exigir o seu ingresso; Num mundo onde reina a masculinidade... O reconhecimento; É arrancado a ferros; Pela inevitabilidade do sofrimento; Que legitima o acesso aos sonhos... Mas eu, como tantos outros; Sou responsável pela mudança; Ajudando a calar as vozes dos decrépitos; Num esforço revestido de pujança... Urge elevar a mulher; Pela importância que revela; Verdade que convém intumescer; Pela justiça que encerra... Vamos ensinar as crianças; A amar sem distinções; Respeitando todas as pessoas; Com a responsabilidade das boas intenções... _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Vagina Não É Sentença Poeta: Leandro Emanuel Pereira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:00

May 02, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

520 | Rozana Gastaldi Cominal — Enfim Sós | Poesia Contemporânea

Rozana Gastaldi Cominal, de Hortolândia-SP. Poeta e professora. Formada em Letras, faz revisão de textos. Participação em podcasts: “Quarentena Poética” e “Toma Aí Um Poema”. Acredita na força dos coletivos e com eles  faz voz: Mulherio das Letras, Canal N’outras Palavras,  Mulheres Maravilhosas, Nua Palavra, Toma Aí Um Poema.  Publicação de poemas em redes sociais, revistas literárias digitais, e-books e livros impressos, entre eles: Veias de Anil: (2016), Porque Somos Mulheres, Quarentena Poética (2020); Mulheres Maravilhosas I, II e III, Enluaradas I, Coletânea Maria Valéria Rezende – Resenhas e variações, Mulherio das Letras na Lua Poesia 1, As 4 Estações, Permita-se Florescer, Sinergia, Mulherio das Letras para elas, Um dólar por dose, A poesia não é inofensiva, Chorando pela Natureza, #Diversos, Infâncias e Cotidiano, Poesia e Resistência (2021), Comer é um ato político,  Antologia Poesia Minimalista: ou quase, Mulheres Maravilhosas na Semana de Arte Moderna (2022). ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Rozana Gastaldi Cominal — Enfim Sós ouvir tua voz me faz pensar quem nós nós atados, mãos dadas almas conectadas o esforço ínfimo preso ao íntimo estamos a sós o que somos nós? _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Enfim Sós Poeta: Rozana Gastaldi Cominal Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:19

April 29, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

520 | Rozana Gastaldi Cominal — Memória| Poesia Contemporânea

Rozana Gastaldi Cominal, de Hortolândia-SP. Poeta e professora. Formada em Letras, faz revisão de textos. Participação em podcasts: “Quarentena Poética” e “Toma Aí Um Poema”. Acredita na força dos coletivos e com eles  faz voz: Mulherio das Letras, Canal N’outras Palavras,  Mulheres Maravilhosas, Nua Palavra, Toma Aí Um Poema.  Publicação de poemas em redes sociais, revistas literárias digitais, e-books e livros impressos, entre eles: Veias de Anil: (2016), Porque Somos Mulheres, Quarentena Poética (2020); Mulheres Maravilhosas I, II e III, Enluaradas I, Coletânea Maria Valéria Rezende – Resenhas e variações, Mulherio das Letras na Lua Poesia 1, As 4 Estações, Permita-se Florescer, Sinergia, Mulherio das Letras para elas, Um dólar por dose, A poesia não é inofensiva, Chorando pela Natureza, #Diversos, Infâncias e Cotidiano, Poesia e Resistência (2021), Comer é um ato político,  Antologia Poesia Minimalista: ou quase, Mulheres Maravilhosas na Semana de Arte Moderna (2022). ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Rozana Gastaldi Cominal — Memória somos aquilo que lembramos: marcas indeléveis de arrulhos. e aquilo que esquecemos: sombras apagadas de arrufos. nas trilhas da lembrança e do esquecimento, caminha a memória deixando rastros de nossa história.  _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Memória Poeta: Rozana Gastaldi Cominal Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:23

April 29, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

777 | Cristina Silva Parreira — Reconheço-me | Poesia Contemporânea

Meu nome é Cristina Silva Parreira, tenho 36 anos, casada há 11 e mãe de duas meninas. Enquanto amante da Literatura e da Poesia, tenho uma relação muito especial com a escrita e também com a leitura. Meus textos nascem a partir de inspirações do dia a dia. E também de muita transpiração. Claro! Sou formada em Letras, professora de Literatura, Gramática e Redação, há 10 anos, lecionando em colégios particulares de São José do Rio Preto – SP, no Ensino Fundamental 2, no Ensino Médio e em Curso Pré-Vestibular. Tenho participações em algumas Antologias: “Retrospectiva 2021”, “Uma mulherzinha não. Um Mulherão” (Editora Toma aí um poema); “O som da chuva” (Editora Tenha Livros); “Elas, a poesia, o infinito” (Editora expressividade) e, atualmente, estou trabalhando no meu livro, que será lançado pela Editora Ases da Literatura no próximo semestre. Além disso, sou cantora, que ama compor, e apaixonada pelas artes em geral. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Cristina Silva Parreira — Reconheço-me reconheço-me como nunca anoto tudo sobre mim releio-me arduamente interpretação hermética densa plena deu-se o reencontro violento impetuoso afronta assombrosa refaço-me como nunca aceito-me em partes desculpo-me pelas dores intensas agudas irremediáveis incrédula espero o fim do dia _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Reconheço-me Poeta: Cristina Silva Parreira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:31

April 29, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

213 | Zenilda Ribeiro — A Vitória | Poesia Contemporânea

Zenilda Ribeiro da Silva, natural de Coremas-PB, residente em João Pessoa-PB, Graduada em Letras pela UFPB, Mestre em Letras pela UFCG. Professora e escritora, com 5 livros publicados, participações em várias Antologias, membro da LITERARTE e da ACADEMIA MULHERES DAS LETRAS. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Zenilda Ribeiro — A Vitória Uma ceia, um gesto, o Mandamento: Amar como Ele, no serviço, na doação. O monte, a oração, a agonia, a dor, a traição, a perseguição, a condenação, a morte. O silêncio, a decepção, o medo, a reflexão, a pausa. A explosão, a vitória. Pedra retirada. Túmulo aberto. As vestes largadas. A nova vida. A Ressurreição. A libertação. É Páscoa. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema:  A Vitória Poeta: Zenilda Ribeiro Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:37

April 29, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

478 | Valdeck Almeida de Jesus — Saudade de Minha Mãe | Poesia Contemporânea

Valdeck Almeida de Jesus é escritor e jornalista. Publicou “Sim, sou gay. E daí? Desabafos do gay Alice no País das Maravilhas”, “Gayroto de Programa – 5000 tons de sexo”, dentre outros livros. Embaixador do Parlamento Internacional de Escritores da Colômbia, Membro-fundador da União Baiana de Escritores – UBESC e do Fala Escritor (2009). Presidiu o Colegiado Setorial de Literatura do Estado da Bahia (2012/2013). Membro do Conselho Diretivo do Plano Municipal do Livro, da Leitura e da Biblioteca do Município de Salvador e do grupo de pesquisa Rede ao Redor, do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos - UFBA. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Valdeck Almeida de Jesus — Saudade de Minha Mãe Andei com muita saudade, caminhando por aí, a esmo, buscando emoções, alegria, querendo abraços, aconchego... Comprei coisas que não precisava, comi e bebi além da conta, viajei por estradas sem fim... Namorei, casei, divorciei, fiquei sozinho, achei que a solidão era o problema e fui procurar afeto nos braços desconhecidos... Voltei pra casa, com as baterias descarregadas, e no dia seguinte retomei a jornada. Até que percebi: minha paz estava tão perto, minha mãe pulsava em minhas ideias, nas lutas que enfrento, nos motivos pra viver que invento... _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Saudade de Minha Mãe Poeta: Valdeck Almeida de Jesus Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:46

April 27, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

776 | Luciano Santa Brígida — Pensamentos Paralelos | Poesia Contemporânea

Escrevo poesia e ficção em diferentes gêneros, com paixão especial pela ficção científica. Minha arte tem influência da cultura amazônica, em especial do nordeste paraense, onde nasci e vivi até meus 25 anos. Escrever e publicar histórias sempre foi um sonho desde a adolescência. No tempo livre, me dedico a estudos de inteligência artificial e exercitar meus talentos musicais. Sou um sonhador curioso que admira a beleza assustadora do infinito. | lucianosb.com.br ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Luciano Santa Brígida — Pensamentos Paralelos  Me preocupa este cálculo Que café mais amargo Muito coisa a escrever As finanças estão em dia? Tem a casa pra arrumar Eu só queria dormir É problema matemático Pelo menos não está fraco Como irei resolver? Vou jogar na loteria As paredes vou pintar Meus talentos eclodir Não é nada mágico A caneca eu afago Não irei me esconder Pularei de alegria Vou meus sonhos alcançar Para tranquilo sorrir _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Pensamentos Paralelos Poeta: Luciano Santa Brígida Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:37

April 27, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

385 | Géssica Menino — Estrela do Amanhecer | Poesia Contemporânea

A autora é mãe do Christopher, uma das vencedoras do concurso literário nacional “Novas Contistas da Literatura Brasileira”, pela Editora Zouk, com o conto “As curvas do tempo”, publicado em 2018 e uma dos ganhadores do Concurso Literário Internacional da Academia Fluminense de Letras 2018, na modalidade conto, com o texto intitulado: “A vida de um casal de professores”. Autora do conto “Sem perder o ritmo”, publicado em 2020 na antologia “O lado poético da vida”. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Géssica Menino — Estrela do Amanhecer A luz vindoura de vários séculos. A energia da vida. A fotossíntese da alma. A brisa que movimenta o seu brilho reluzente. Sua pousada nas cálidas águas. És a estrela mais potente. Aquece minha alma, frotifica o meu ser. Alimenta a minha vida. Floresce o amanhecer. Sois o rei, o soberano. A luz das indagações. A esperança de vida e a secura nos desertos. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Estrela do Amanhecer Poeta: Géssica Menino Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:34

April 26, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

385 | Géssica Menino — Saudade | Poesia Contemporânea

A autora é mãe do Christopher, uma das vencedoras do concurso literário nacional “Novas Contistas da Literatura Brasileira”, pela Editora Zouk, com o conto “As curvas do tempo”, publicado em 2018 e uma dos ganhadores do Concurso Literário Internacional da Academia Fluminense de Letras 2018, na modalidade conto, com o texto intitulado: “A vida de um casal de professores”. Autora do conto “Sem perder o ritmo”, publicado em 2020 na antologia “O lado poético da vida”. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Géssica Menino — Saudade No hiato do tempo, Na caixa das lembranças, Lá, habita a saudade, Dos tempos de infância. Saudade do amigo de outrora, Do filho (a) pequenino(a). Saudade das brincadeiras de criança, Onde a tela virtual ainda não tinha espaço de memória. A saudade revela as verdadeiras amizades, Os acontecimentos que mais valeram a pena. A coragem de lembrar das lembranças... A saudade dos amores perdidos e dos afetos deixados de lado. Através do tempo e sem demoras, A saudade da primavera de outrora, Ah, quantas lembranças, quantos sorrisos... A saudade de meus desafios. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Saudade Poeta: Géssica Menino Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:52

April 26, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

385 | Géssica Menino — O Amor | Poesia Contemporânea

A autora é mãe do Christopher, uma das vencedoras do concurso literário nacional “Novas Contistas da Literatura Brasileira”, pela Editora Zouk, com o conto “As curvas do tempo”, publicado em 2018 e uma dos ganhadores do Concurso Literário Internacional da Academia Fluminense de Letras 2018, na modalidade conto, com o texto intitulado: “A vida de um casal de professores”. Autora do conto “Sem perder o ritmo”, publicado em 2020 na antologia “O lado poético da vida”. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Géssica Menino — O Amor  Vai-se o tempo, vai-se a vida, Vão-se os encontros, passam os amores, Fica a saudade, a lembrança. O afeto. O que restou ou permaneceu com a passagem do tempo. A beleza, a atração, a intuição. O desejo, a preocupação e o anseio. Sentimentos de confiança, apoio, estrutura. O alicerce da alma humana. O princípio para  a constituição familiar. A base de solidificação. Os pilares do edifício. A palavra doce, o gesto gentil, a osmose das emoções. A ponte da separação. O recomeço, as lutas, as superações... Os momentos de união, as batalhas de sobrevivência. Ah, como é bom Amar! Possa ser que um dia o amor acabe? Ou que cessamos de podá-lo, regá-lo e alimentá-lo. Não sei. O amor nunca cessa. Apenas se transforma? Se esvai para outros caminhos? A procura de outrora. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: O Amor Poeta: Géssica Menino Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:08

April 26, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

551 | Flavia Ferrari — Psi | Poesia Contemporânea

Flavia Ferrari (Santana de Parnaíba/SP) é mãe professora, escritora e poeta. Escreve contos infantis desde 2014. Estreou na poesia em 2020, no início da pandemia. Teve poemas publicados pela Escrita Cafeína, pela Revista Pixé e pela Toma Aí Um Poema. É autora do livro “Meio-Fio: Poemas de Passagem”. Mantém um relacionamento amoroso sério com a poesia. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Flavia Ferrari — Psi  Entre o querer e o saber habita um desejo que nunca se sacia e não adormece insistência entre o visto e o sentido há palavras confusas e necessárias silenciadas entre a origem e o destino há uma investigação em curso memórias sem testemunhas incertezas entre a doçura e o afago habita o monstro que cerra o punho mas não abate entre o proibido e o permitido há o querer o mesmo querer que nada sabe e a tudo se lança _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Psi Poeta: Flavia Ferrari Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:38

April 25, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

551 | Flavia Ferrari — Nada | Poesia Contemporânea

Flavia Ferrari (Santana de Parnaíba/SP) é mãe professora, escritora e poeta. Escreve contos infantis desde 2014. Estreou na poesia em 2020, no início da pandemia. Teve poemas publicados pela Escrita Cafeína, pela Revista Pixé e pela Toma Aí Um Poema. É autora do livro “Meio-Fio: Poemas de Passagem”. Mantém um relacionamento amoroso sério com a poesia. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Flavia Ferrari — Nada Nunca viajei a lugar nenhum Nunca deixei esta casa E vejo pela janela esta rua de asfalto Que a cada década Recebe um novo pavimento Anseio pela máquina Cheiro de química asfáltica Que cobre a antiga rua Gasta pela chuva pelo atrito Pelo vento que movimenta os elementos Pelos passos dos que saem Pelos carros pelos ônibus pelas rodas Pelo bicho por tudo o que aqui encontra rota Menos por meus passos Estanques Que não pisam na rua em frente à casa (talvez em sonho) Sei que qualquer passo Haverá de passar um dia pelo asfalto Serei quando? _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Nada Poeta: Flavia Ferrari Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:45

April 25, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

775 | Billie Eilish — I Love You | Música Declamada

Billie Eilish Pirate Baird O'Connell, mais conhecida como Billie Eilish, é uma cantora e compositora estadunidense. Ganhou popularidade em 2016, quando lançou o single de estreia "Ocean Eyes" no SoundCloud, posteriormente lançado pelas gravadoras Darkroom e Interscope Records. Nasceu em 2001. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Billie Eilish — I Love You  Não é verdade Me diga que mentiram para mim Chorar não faz seu tipo Que diabos eu fiz? Nunca fui do tipo Que deixa alguém enxergar por dentro Amor, você não irá retirar o que disse? Dizer que estava tentando me fazer rir E que nada mudou hoje Que você não quis dizer "eu te amo" Eu te amo e não quero te amar Acordada à noite toda com mais um olho vermelho Gostaria que nunca tivéssemos aprendido a voar Talvez, devêssemos apenas tentar Dizer a nós mesmos uma boa mentira Eu não quis te fazer chorar, O sorriso que você me deu Mesmo quando sentiu que estava morrendo Nós nos separamos conforme escurece Estou em seus braços no Central Park Não há nada que você pudesse fazer ou dizer Não consigo fugir do caminho, eu te amo Eu não quero, mas eu te amo _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: I Love You Composição: Billie Eilish O'Connell / Finneas Baird O'Connell i love you lyrics © Kobalt Music Publishing Ltd., Universal Music Publishing Group Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:06

April 24, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

775 | Billie Eilish — No Time To Die | Música Declamada

Billie Eilish Pirate Baird O'Connell, mais conhecida como Billie Eilish, é uma cantora e compositora estadunidense. Ganhou popularidade em 2016, quando lançou o single de estreia "Ocean Eyes" no SoundCloud, posteriormente lançado pelas gravadoras Darkroom e Interscope Records. Nasceu em 2001. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Billie Eilish — No Time To Die Eu deveria saber Eu deixaria em paz Só vai mostrar Que o sangue que você sangra É apenas o sangue que você possui Nós éramos um par Mas eu vi você lá Era muito para suportar Você era minha vida, mas a vida está longe de ser justa Eu fui estúpida em te amar? Fui imprudente em ajudar? Estava óbvio para todo mundo? Que eu caí na mentira Você nunca esteve do meu lado Me engane uma vez, me engane duas vezes Você é a morte ou o paraíso? Agora você nunca me verá chorar Não há tempo para morrer Eu deixei queimar Você não é mais minha preocupação As faces do meu passado retornam Outra lição ainda a aprender Não há tempo para morrer _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: No Time To Die Composição: Billie Eilish O'Connell / Finneas Baird O'Connell No Time To Die lyrics © Kobalt Music Publishing Ltd., Universal Music Publishing Group Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:56

April 24, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

774 | E. E Cummings — Amo Você | Literatura Mundial

Edward Estlin Cummings, usualmente abreviado como e. e. cummings, em minúsculas, como o poeta assinava e publicava, foi um poeta, pintor, ensaísta e dramaturgo norte-americano. Nasceu em 1894 e faleceu em 1962. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ E. E Cummings — Amo Você  amo você (mais linda namorada) como a ninguém na terra inteira e eu amo-a bem mais que tudo que há no céu – há luz solar e canto à sua chegada embora o inverno espalhe em toda parte tanto silêncio e tanta escuridão que ninguém mais percebe outra estação grassar na vida (minha vida à parte) – e se o que se diz mundo por favor ou sorte ouvisse o canto (ou visse que a luz do meio-dia se avizinha quão mais feliz o coração caminha a perto de mais perto de você creria (namorada) só no amor _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Amo Você Poeta: E. E Cummings Tradução: Gil Pinheiro Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:46

April 24, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

774 | E. E Cummings — Soneto | Literatura Mundial

Edward Estlin Cummings, usualmente abreviado como e. e. cummings, em minúsculas, como o poeta assinava e publicava, foi um poeta, pintor, ensaísta e dramaturgo norte-americano. Nasceu em 1894 e faleceu em 1962. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________  E. E Cummings — Soneto  Não será sempre assim... Quando não for, Quando teus lábios forem de outro; quando No rosto de outro o teu suspiro brando Soprar: quando em silêncio, ou no maior Delírio de palavras desvairando, Ao teu peito o estreitares com fervor; Quando, um dia, em  frieza e desamor Tua afeição por mim se for trocando: Se tal acontecer, fala-me.  Irei Procurá-lo, dizer-lhe num sorriso: “Goza a ventura de que já gozei.” Depois, desviando os olhos, de improviso, Longe, ah tão longe, um pássaro ouvirei Cantar no meu perdido paraíso. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Soneto Poeta: E. E Cummings Tradução: Manuel Bandeira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:49

April 24, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

29 | Conceição Evaristo — Eu-mulher | Poesia Brasileira #MedidaProvisoria

Maria da Conceição Evaristo de Brito é uma linguista e escritora brasileira. Agora aposentada, teve uma prolífica carreira como pesquisadora-docente universitária. É uma das mais influentes literatas do movimento pós-modernista no Brasil, escrevendo nos gêneros da poesia, romance, conto e ensaio. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Conceição Evaristo — Eu-mulher Uma gota de leite me escorre entre os seios. Uma mancha de sangue me enfeita entre as pernas. Meia palavra mordida me foge da boca. Vagos desejos insinuam esperanças. Eu-mulher em rios vermelhos inauguro a vida. Em baixa voz violento os tímpanos do mundo. Antevejo. Antecipo. Antes-vivo Antes – agora – o que há de vir. Eu fêmea-matriz. Eu força-motriz. Eu-mulher abrigo da semente moto-contínuo do mundo. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Eu-mulher Poeta: Conceição Evaristo Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast | #MedidaProvisoria 

00:34

April 22, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

29 | Conceição Evaristo — Certidão de Óbito | Poesia Brasileira #MedidaProvisoria

Maria da Conceição Evaristo de Brito é uma linguista e escritora brasileira. Agora aposentada, teve uma prolífica carreira como pesquisadora-docente universitária. É uma das mais influentes literatas do movimento pós-modernista no Brasil, escrevendo nos gêneros da poesia, romance, conto e ensaio. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Conceição Evaristo — Certidão de Óbito Os ossos de nossos antepassados colhem as nossas perenes lágrimas pelos mortos de hoje. Os olhos de nossos antepassados, negras estrelas tingidas de sangue, elevam-se das profundezas do tempo cuidando de nossa dolorida memória. A terra está coberta de valas e a qualquer descuido da vida a morte é certa. A bala não erra o alvo, no escuro um corpo negro bambeia e dança. A certidão de óbito, os antigos sabem, veio lavrada desde os negreiros. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Conceição Evaristo Poeta: Certidão de Óbito Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast | #MedidaProvisoria

00:40

April 22, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

5 | Hilda Hilst — Do amor contente e muito descontente 6 | Aniversariante do dia: 92 Anos

Hilda de Almeida Prado Hilst, mais conhecida como Hilda Hilst, foi uma poeta, ficcionista, cronista e dramaturga brasileira. É considerada pela crítica especializada como uma das maiores escritoras em língua portuguesa do século XX. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Hilda Hilst — Do amor contente e muito descontente 6 Tudo é triste. Triste como nós Vivos ausentes, a cada dia esperando O imutável presente. Tudo é triste. Triste como eu Antiga de carícias De olhos e lamentos Lenta no andar, lenta Irmã De algum canto de ave De silêncio na nave, irmã. Vamos partir, amor. Subir e descer rios Caminhar nos caminhos Beijar Amar como feras Rir quando vier a tarde. E no cansaço Deitaremos imensos Na planície vazia de memórias. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Do amor contente e muito descontente 6 Poeta: Hilda Hilst Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:44

April 21, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

5 | Hilda Hilst — Amavisse II | Aniversariante do dia: 92 Anos

Hilda de Almeida Prado Hilst, mais conhecida como Hilda Hilst, foi uma poeta, ficcionista, cronista e dramaturga brasileira. É considerada pela crítica especializada como uma das maiores escritoras em língua portuguesa do século XX. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Hilda Hilst — Amavisse II  Como se te perdesse, assim te quero. Como se não te visse (favas douradas Sob um amarelo) assim te apreendo brusco Inamovível, e te respiro inteiro Um arco-íris de ar em águas profundas. Como se tudo o mais me permitisses, A mim me fotografo nuns portões de ferro Ocres, altos, e eu mesma diluída e mínima No dissoluto de toda despedida. Como se te perdesse nos trens, nas estações Ou contornando um círculo de águas Removente ave, assim te somo a mim: De redes e de anseios inundada. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Amavisse II Poeta: Hilda Hilst Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:45

April 21, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

282 | Alan Rodrigues de Carvalho — Memórias Póstumas | Poesia Contemporânea

Alan Rodrigues de Carvalho é um dos Poetas Brasileiros Contemporâneos. Sua extensa extensa produção poética inclui principalmente sonetos malditos e eróticos, também dotados de cunho filosófico, esotérico e  existencial. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Alan Rodrigues de Carvalho — Memórias Póstumas Ao verme que virá, pois, roer-me à terra, e ao beijo que, fatal, será na testa, e ao tempo ‘a deus-dará’ da hora funesta, e a todo ‘o que será’ em que ela se encerra, eu deixo este legado, a Obra modesta de um Corvo que ao sumir, dobrar-se à serra, em último soneto se descerra conquanto em alma eu volto a ser Floresta. Não sei sequer se sou memórias póstumas daquilo que em mim são fractais futuros das mortes renascidas do Oroboro... Que o ego, a crocitar, só ergueu seus muros, que, enfim, desfeitos ora em pó dão voz ao extremo canto em que eu me desarvoro. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Memórias Póstumas Poeta: Alan Rodrigues de Carvalho Voz: Andreia Moema https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:52

April 21, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

773 | João de Deus Souto Filho — Verso | Poesia Contemporânea

João de Deus Souto Filho, natural de Carolina-Ma. Resido em Natal-RN. Geólogo, bacharel em Letras e escritor. Obras publicadas: Haikais e Versos Mínimos (2007); 400 Haikais para Natal (2011); Tempus - fluir, dizer, fruir (2013). Antologias: Seleção de Poetas Notívados (2001); Escrita Brasileira - Volume II (2001); Os mais belos Poemas de Amor (2008); Uma Poesia Para Cada Dia, Lura Editorial (2021). ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ João de Deus Souto Filho — Verso Hoje é dia de soltar o verso, desatar o nó, abrir as algemas, janelas, portas. Sair das masmorras, livre ser. Que o verso exige liberdade, vontade de voar, coragem de voar, que os medrosos não voam ou não se permitem voar e versejar é trabalho custoso, mental trabalhar, de colher frações de ideias fugidias, furtivo imaginar. Trabalho de ferreiro que martela a palavra sem pressa, na certeza de vê-la moldada, transformada, ajustada ao molde, que lhe cabe, ao mutante molde que só aceita a palavra em condição especialíssima, sem folga, sem sobras, ajuste mais que perfeito, único, singular, intransferível. A cada martelada uma possível coisa ser, uma centelha que pode não resistir à martelada seguinte: que a palavra é ideia viva, vívida, pulsar de ideias, incerteza, dúvida, eterno buscar: matéria-ideia em transformação; a volta completa de um peão; o bater de asas de uma frágil borboleta; (...) _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Verso Poeta: João de Deus Souto Filho Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

04:39

April 18, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

772 | Tânia Tomé — Sermente | Poesia Moçambicana

Tania Teresa Tomé é uma oradora pública, empresária, autora, coach, economista, personalidade de TV, poetisa, ativista, filantropa, artista e letrista. Nasceu em 1981 em Moçambique, atualmente está com 40 anos. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Tânia Tomé — Sermente E se Paul Celan me entrasse aqui, no futuro verso eu seria a flor tu serias a morte e não te escreveria neste desejo incerto de morrer-te como murcha a flor para ser semente _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Sermente Poeta: Tânia Tomé Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:18

April 17, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

772 | Tânia Tomé — Sons em Uníssono | Poesia Moçambicana

Tania Teresa Tomé é uma oradora pública, empresária, autora, coach, economista, personalidade de TV, poetisa, ativista, filantropa, artista e letrista. Nasceu em 1981 em Moçambique, atualmente está com 40 anos. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Tânia Tomé — Sons em Uníssono A mão que me lê ganha no espelho a pupila de uma luz imensa no fundo da concha. É o que se me vê(m) além da cotilédone da pele: sons ruidosos em uníssono. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Sons em Uníssono Poeta: Tânia Tomé Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:18

April 17, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

771 | Pink — Try | Música Declamada

Alecia Beth Moore Hart, conhecida profissionalmente como Pink, é uma cantora, e compositora estadunidense, vencedora de três Grammys. Lançou o seu primeiro single, "There You Go", e seu primeiro álbum, Can't take Me Home, em 2000 pela LaFace Records. NAsceu em 1979, atualmente está com 42 anos. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Pink — Try Você já se perguntou o que ele está fazendo? Como tudo virou mentiras? Às vezes acho que é melhor Nunca perguntar por quê Onde há desejo, haverá uma chama Onde há uma chama alguém está sujeito a se queimar Mas só porque queima não significa que você vai morrer Você tem que se levantar e tentar, e tentar, e tentar Engraçado como o coração pode iludir Mais do que apenas algumas vezes Por que nos apaixonamos tão fácil? Mesmo quando isso não é certo Já ficou preocupado por isso poder ser arruinado? Isso faz você querer chorar? Quando você está por aí fazendo o que você está fazendo Você está apenas sobrevivendo? Diga-me você está apenas sobrevivendo Você tem que se levantar e tentar, e tentar, e tentar _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: Try Songwriters: Busbee Michael James Ryan / West Benjamin Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:60

April 16, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

771 | Pink — Just Like Fire | Música Declamada

Alecia Beth Moore Hart, conhecida profissionalmente como Pink, é uma cantora, e compositora estadunidense, vencedora de três Grammys. Lançou o seu primeiro single, "There You Go", e seu primeiro álbum, Can't take Me Home, em 2000 pela LaFace Records. NAsceu em 1979, atualmente está com 42 anos. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Pink — Just Like Fire Eu sei que estou ficando sem tempo (eu quero tudo) E eu queria que eles parassem de tentar me desligar Eu quero ficar ligada E eu estou me equilibrando, tentando ir mais alto Parece que estou cercada por palhaços e mentirosos Mesmo quando dou tudo de mim Viemos aqui para comandar Assim como fogo, queimando o caminho Se eu pudesse iluminar o mundo por apenas um dia Veja esta louca e colorida charada Ninguém pode ser igual a mim de qualquer forma Assim como mágica, eu voarei livre Vou desaparecer quando eles vierem atrás de mim Eu explodo, o que você vai dizer? E as pessoas gostam de rir de você Causar eles são todos iguais Veja, eu preferiria que seguíssemos os nossos caminhos Do que jogar esse jogo E não importa o tempo, podemos fazer melhor Você e eu juntos para sempre e sempre Não precisamos nos preocupar com nada Então eu vim aqui para comandar Só porque ninguém fez isso Vocês não acham que eu consiga Mas olha, eu estive aqui, eu fiz isso Impossível? por favor Olhe, eu faço com facilidade Você só tem que acreditar Venha, venha comigo _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: Just Like Fire Songwriters: Alecia Moore / Karl Schuster / Max Martin / Oscar Holter Just Like Fire lyrics © Sony/ATV Music Publishing LLC, Universal Music Publishing Group, Warner Chappell Music, Inc Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:27

April 16, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

127 | Sophia de Mello Breyner Andresen — Porque | Poesia Portuguesa

Sophia de Mello Breyner Andresen foi uma das mais importantes poetas portuguesas do século XX. Foi a primeira mulher a receber o Prêmio Camões,o mais importante galardão literário da língua portuguesa. Ela nasceu em 1919 e morreu em 2004. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Sophia de Mello Breyner Andresen — Porque Porque os outros se mascaram mas tu não Porque os outros usam a virtude Para comprar o que não tem perdão. Porque os outros têm medo mas tu não. Porque os outros são os túmulos caiados Onde germina calada a podridão. Porque os outros se calam mas tu não. Porque os outros e compram e se vendem E os seus gestos dão sempre dividendo. Porque os outros são hábeis mas tu não. Porque os outros vão à sombra dos abrigos E tu vais de mãos dadas com os perigos. Porque os outros calculam mas tu não. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Porque Poeta: Sophia de Mello Breyner Andresen Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:46

April 15, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

127 | Sophia de Mello Breyner Andresen — Inscrição | Poesia Portuguesa

Sophia de Mello Breyner Andresen foi uma das mais importantes poetisas portuguesas do século XX. Foi a primeira mulher a receber o Prêmio Camões,o mais importante galardão literário da língua portuguesa. Ela nasceu em 1919 e morreu em 2004. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Sophia de Mello Breyner Andresen — Inscrição Quando eu morrer voltarei para buscar Os instantes que não vivi junto do mar _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Inscrição Poeta: Sophia de Mello Breyner Andresen Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:13

April 15, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

295 | Al Berto - Pernoitas Em Mim | Poesia Portuguesa

Al Berto, pseudónimo de Alberto Raposo Pidwell Tavares, foi um poeta, pintor, editor e animador cultural português. Existe uma escola secundária com o seu nome em Sines. Nasceu em 1948 e faleceu em 1997. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Al Berto - Pernoitas Em Mim pernoitas em mim e se por acaso te toco a memória... amas ou finges morrer pressinto o aroma luminoso dos fogos escuto o rumor da terra molhada a fala queimada das estrelas é noite ainda o corpo ausente instala-se vagarosamente envelheço com a nómada solidão das aves já não possuo a brancura oculta das palavras e nenhum lume irrompe para beberes _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Pernoitas Em Mim Poeta: Al Berto Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:37

April 14, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

579 | Maria das Graças O Rocha — Liberdade Poética | Poesia Contemporânea

Nasceu em Vitória da Conquista/BA. Casada. mãe de quatro filhos, 58 anos, poetisa, contista. funcionária pública. Graduada em Letras Vernáculas e Direito. Especialista em Literatura Brasileira, Metodologia do Ensino Superior. Educação inclusiva, Direito do Trabalho e Previdenciário. Diversas participações em Coletâneas: SACI PERERE — novas histórias, Projeto Deu a Louca no Sitio com os contos A Cuca Blogueira, A Festa da Emília,(Editora Meus Ritmos); Poesia de Botão, Maesqueescrevem, Tomaaiumpoema, Jardi”nei”ro do Amanha ,Armariodoesqueleto, PoesiaE-DUKA em verso e prosa, Poetize 2022... /Ebook Práticas inovadoras no ensino de Matemática e Língua Portuguesa. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Maria das Graças O Rocha — Liberdade Poética Poesia é meu vício. Meu verso. Minha estrofe. Minha rima. Estamos entrelaçadas Em eterna conexão ou desconexão, Versos vão juntos com alguns sentimentos. Versos ficam. E ela calmamente deixa os versos livres _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Liberdade Poética Poeta: Maria das Graças O Rocha Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:27

April 13, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

716 | Silvana Guimarães — don’t let me get what i want | Poesia Brasileira

Silvana Guimarães. Escritora, nascida em Belo Horizonte/MG, onde vive. Formada em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais, foi pianista e especialista em transporte público. Editora da Germina — Revista de Literatura & Arte [www.germinaliteratura.com.br/revista.htm] e do coletivo Escritoras Suicidas [www.escritorassuicidas.com.br]. Revisou e organizou incontáveis livros de poesia alheios. Participou de várias antologias poéticas nacionais e estrangeiras. O corpo inútil (2022) é o seu primeiro livro de poesia. Provavelmente, o único. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Silvana Guimarães — don’t let me get what i want em algum lugar da paixão existe uma árvore branca que surgiu em meu delírio no meio de uma tempestade uma febre tropical na neve uma árvore que se debate na solidão do dia embaçado como se fosse um pássaro como se fosse um regaço em dias de chuva ela volta no calor trava-me os passos please please please acredite você é uma grande nadadora mas o cansaço é inevitável: a alma exige demais do corpo so please please please não tente atravessar o amor a braçadas _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: don’t let me get what i want Poeta: Silvana Guimarães Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:57

April 12, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

716 | Silvana Guimarães — anúncio | Poesia Brasileira

Silvana Guimarães. Escritora, nascida em Belo Horizonte/MG, onde vive. Formada em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais, foi pianista e especialista em transporte público. Editora da Germina — Revista de Literatura & Arte [www.germinaliteratura.com.br/revista.htm] e do coletivo Escritoras Suicidas [www.escritorassuicidas.com.br]. Revisou e organizou incontáveis livros de poesia alheios. Participou de várias antologias poéticas nacionais e estrangeiras. O corpo inútil (2022) é o seu primeiro livro de poesia. Provavelmente, o único. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Silvana Guimarães — anúncio a minha casa guarda silêncios ausências e soluços em cada canto meus absurdos naquela janela um par de asas bem ali a ração dos cachorros e a solitude sob os tapetes as cicatrizes sobre a pia as máscaras trancado a chave o armário de incêndios atrás da porta a minha sede no terraço uma rede de renúncias no jardim entre os antúrios um antro de amarguras no alpendre o breu o breu o breu quem comprar minha casa leva minha alma dentro _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: anúncio Poeta: Silvana Guimarães Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:48

April 12, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

770 | Gabriel Mariano — Caminho Longe | Poesia Cabo-Verde

José Gabriel Lopes da Silva, conhecido como Gabriel Mariano. Nasceu no dia 18 de Maio de 1928, em Cabo-Verde, Ilha de S. Nicolau, na Vila da Ribeira Brava, também conhecida como Stanxa. Gabriel Mariano, desde os tempos de estudante no Liceu Gil Eanes em Mindelo, S. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Gabriel Mariano — Caminho Longe Caminho caminho longe ladeira de São-Tomé Não devia ter sangue Não devia, mas tem. Parados os olhos se esfumam no fumo da chaminé. Devia sorrir de outro modo o Cristo que vai de pé. E as bocas reservam fechadas a dor para mais além Antigas vozes pressagas no mastro que vai e vem. Caminho caminho longe ladeira de São-Tomé Devia ser de regresso devia ser e não é. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Caminho Longe Poeta: Gabriel Mariano Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:40

April 11, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

770 | Gabriel Mariano — Carta de Longe | Poesia Cabo-Verde

José Gabriel Lopes da Silva, conhecido como Gabriel Mariano. Nasceu no dia 18 de Maio de 1928, em Cabo-Verde, Ilha de S. Nicolau, na Vila da Ribeira Brava, também conhecida como Stanxa. Gabriel Mariano, desde os tempos de estudante no Liceu Gil Eanes em Mindelo, S. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Gabriel Mariano — Carta de Longe Carta de longe lembrando a dispersão dolorosa. Carta de Boston América de Jorge Pedro Barbosa. Eram quarenta e só quatro em Cabo Verde ficaram. Tinha Brasil Argentina tinha Dakar-Senegal. América vinha primeiro já nos obscuros caminhos. Já nos obscuros caminhos da encruzilhada inicial já insinuando por perto Brasil Dakar-Senegal. Tinha Guiné Moçambique Angola veio e depois Macau Timor Venezuela Goa Brasil São-Tomé e dos quarenta só quatro em Cabo Verde ficaram. Caminhos brandos pra quem os pés já sangram doridos ainda meninos os pés os pés já sangram doridos. Ó meus destinos inquietos no inquieto mapa do mundo. Eram quarenta e só quatro em Cabo Verde ficaram. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Carta de Longe Poeta: Gabriel Mariano Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:03

April 11, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

769 | Harry Styles — Watermelon Sugar | Música Declamada

Harry Edward Styles é um cantor, compositor e ator inglês. Sua carreira musical começou em 2010 como um concorrente solo na série de competição musical britânica The X Factor. Nasceu em 1994, atualmente está com 28 anos. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Harry Styles — Watermelon Sugar Tem gosto de morango Numa noite de verão E soa exatamente como uma música Quero mais frutos E aquele sentimento de verão É tão maravilhoso e quente Me inspire Respire-me Eu não sei se eu conseguiria ficar sem estar Eu só estou pensando em voz alta Eu não sei se eu conseguiria ficar sem estar Chapado em açúcar de melancia Açúcar de melancia Morangos Numa noite de verão Amor, você é o final de junho Eu quero sua barriga E aquele sentimento de verão Me lavando em você Me inspire Respire-me Eu não sei se eu conseguiria ficar sem estar Chapado em açúcar de melancia Eu só quero provar Eu só quero provar Chapado em açúcar de melancia Tem gosto de morango Numa noite de verão E soa exatamente como uma música _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: Watermelon Sugar Songwriters: Thomas Edward Percy Hull / Harry Styles / Mitch Rowland / Tyler Sam Johnson Watermelon Sugar lyrics © Universal Music Publishing Ltd., These Are Pulse Songs, Creative Pulse Music, One Year Yesterday Publishing, Hsa Publishing Ltd., Songs Of Universal Inc., Songs By Cabin Mobile Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:10

April 10, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

769 | Harry Styles — As It Was | Música Declamada

Harry Edward Styles é um cantor, compositor e ator inglês. Sua carreira musical começou em 2010 como um concorrente solo na série de competição musical britânica The X Factor. Nasceu em 1994, atualmente está com 28 anos. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Harry Styles —  As It Was Vamos Harry, queremos dizer "boa noite" para você Me segurando, a gravidade está me segurando Eu quero que você segure a palma da sua mão Por que não deixamos assim? Nada a dizer e tudo fica no caminho Parece que você não pode ser substituída E eu sou o único que está em jogo Neste mundo, somos apenas nós Você sabe que não é como era antes Neste mundo, somos apenas nós Você sabe que não é como era antes Como era, como era Você sabe que não é igual Atenda o telefone, Harry, você não presta sozinho Por que você está sentado em casa no chão? Que tipo de comprimidos você está tomando? Tocando a campainha e ninguém vem ajudar Seu pai mora sozinho Ele só quer saber que você está bem Neste mundo, somos apenas nós Você sabe que não é como era antes Neste mundo, somos apenas nós Você sabe que não é como era antes Você sabe que não é igual Vá para casa, siga em frente Internet na velocidade da luz Eu não quero falar sobre como foi Deixar a América, duas crianças seguem ela Eu não quero falar sobre quem fez isso primeiro Como era Você sabe que não é como era antes Como era, como era _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: As It Was Composição: Alexander Ryan / Andrew Hozier Byrne As It Was lyrics © Sony/ATV Music Publishing LLC Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:45

April 10, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

768 | Mércia Poeta — Solitário Amor | Poesia Contemporânea: Primavera em Mim

Mercia Poeta é de Fortaleza/ Ceará — a Terra da Luz, o nordeste do sol para cada um. É neta de uma avó cantora e filha de uma mãe exemplar, dona de casa. Atualmente está com 28 anos e tem um filho lindo. Seu coração é mergulhado em intensidade. Mercia Poeta encontra nos livros e na escrita uma amparo, para que a travessia da vida se estenda pela história completa. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Mércia Poeta — Solitário Amor Saúdo o amor Festins do sepulcro d’alma Que de tanto labutar lágrimas Dorme com a solidão amarga Saúdo o amor O som mavioso Dessas cordas trêmulas Que anseia o mesmo fim de Desdêmona Enfim… Esqueço o amor anterior Eternizo em um beijo A solidão em mim A única que me amou Do início ao fim A noivice Saúdo a noivice Desta solidão Com quem me caso então. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Solitário Amor Poeta: Mércia Poeta Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:39

April 09, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

768 | Mércia Poeta — Ela | Poesia Contemporânea: Primavera em Mim

Mercia Poeta é de Fortaleza/ Ceará — a Terra da Luz, o nordeste do sol para cada um. É neta de uma avó cantora e filha de uma mãe exemplar, dona de casa. Atualmente está com 28 anos e tem um filho lindo. Seu coração é mergulhado em intensidade. Mercia Poeta encontra nos livros e na escrita uma amparo, para que a travessia da vida se estenda pela história completa. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Mércia Poeta — Ela Ela é assim Jardim sem pétala Ponteiro sem hora certa Uma poesia querendo ser poeta. E pra ela? Não faça promessas Faça Atitudes sem régua Sem medir o amor Ela é perfume sem aroma Uma matemática sem soma Mas cheia de essência E sempre com um cantinho Para te deitar na sombra E pra ela? Não fale alto Fale amor do seu lado A dois o mundo é pequeno Para ela, é perfeito. Ela é frágil de sentimentos fortes Ela é assim difícil pra traduzir Mas muito fácil de amar E muito difícil de se deixar. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Ela Poeta: Mércia Poeta Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:48

April 09, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

767 | Diogo Borges - Lost Kingdom | Poesia Contemporânea

Diogo Borges é poeta, contador de histórias, arte educador e gestor cultural. Nasceu em Barra do Piraí, em março de 1980, e mudou-se para o Rio de Janeiro em 1997 para estudar teatro na Casa das Artes de Laranjeiras. Formou-se em Letras e tem pós-graduação em Literatura e Arte pela PUC-Rio e Narração Artística pela Casa Tombada – São Paulo. Estranha Língua é o seu segundo livro de poesia. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Diogo Borges - Lost Kingdom quando caí o som do seu sax me enganchou como o anzol naquele dia sustentou o peixe contra a correnteza do céu e enquanto você arranjava o ar com seus dedos finos o eclipse deitado sobre o corpo da maré fazia o navio adernar e me deixava ali, estancado na grama as eras passavam nas estrelas girando em time lapse e você, você me ouvia gritar dentro da língua e sorria sem mexer a boca, como assim você consegue? sem perder na abóbada o que os astros secretam de um passado que ainda nem aconteceu, como assim? os rios todos vai me navegando as cores do firmamento, como assim? enquanto vai me percorrendo por dentro o som do seu sax me comendo essa fome sincopando bemol, como assim caí no seu anzol? _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Lost Kingdom Poeta: Diogo Borges Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:02

April 08, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

767 | Diogo Borges - Coreografias | Poesia Contemporânea

Diogo Borges é poeta, contador de histórias, arte educador e gestor cultural. Nasceu em Barra do Piraí, em março de 1980, e mudou-se para o Rio de Janeiro em 1997 para estudar teatro na Casa das Artes de Laranjeiras. Formou-se em Letras e tem pós-graduação em Literatura e Arte pela PUC-Rio e Narração Artística pela Casa Tombada – São Paulo. Estranha Língua é o seu segundo livro de poesia. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Diogo Borges - Coreografias I. para dançar na pele uma coreografia da língua termine íntimo o tato que desborde a calma e desalinhe a cama se lá fora a chuva fina aduba a manhã dentro o afeto rima e adormece o corpo sobre a trama depois do almoço um café e toda a tarde conhecendo a geografia desse corpo a dança das mãos batendo as cinzas um sorriso torto o olhar querendo a noite na retina II. para dançar na língua uma coreografia da pele a palavra seja o fogo que comece no poema a liberdade de soltar escama e crina se o touro à noite se levanta arrebenta e cerca arde em chamas queima o pasto da palavra que rumina depois da noite o vento atiça os cabelos no despenhadeiro da madrugada e faz feitiço essa coisa de dançar embaraça e dá viço _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Coreografias Poeta: Diogo Borges Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:14

April 08, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

766 | I. Queiroz Dias — O Rio de Janeiro Não Existe Mais | A Cidade Maravilhosa dos Milicianos

A Cidade Maravilhosa dos Milicianos: Compêndio Poético é o livro de estreia do poeta I. Queiroz Dias. De forma geral, os poemas denunciam as questões que permeiam o cotidiano político, cultural e social, vivenciados, sobretudo, pela população na cidade do Rio de Janeiro. I. Queiroz Dias propõe um olhar de reflexão para as violências e influências praticadas pela milicia, traçando um paralelo com a existência humana em contextos de insegurança, medo e intimação em que há o uso do poder para a repressão da vida. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ I. Queiroz Dias — O Rio de Janeiro Não Existe Mais O rio de janeiro não existe mais nem o estado nem a cidade tomada por cacos e vozes batendo na porta agora é um estado integrando outro estado assombrosamente de ascensão do modelo mais engenhoso das máfias italianas com sotaque carioca e marra da cabeça aos pés o rio hoje é uma água suja poluída cheia de sangue, tragédia e polícia que vigia polícia. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: O Rio de Janeiro não existe mais Poeta:  I. Queiroz Dias Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:42

April 07, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

766 | I. Queiroz Dias — Quem Denunciar | A Cidade Maravilhosa dos Milicianos

A Cidade Maravilhosa dos Milicianos: Compêndio Poético é o livro de estreia do poeta I. Queiroz Dias. De forma geral, os poemas denunciam as questões que permeiam o cotidiano político, cultural e social, vivenciados, sobretudo, pela população na cidade do Rio de Janeiro. I. Queiroz Dias propõe um olhar de reflexão para as violências e influências praticadas pela milicia, traçando um paralelo com a existência humana em contextos de insegurança, medo e intimação em que há o uso do poder para a repressão da vida. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ I. Queiroz Dias — Quem Denunciar  quem denunciar perde a vitalidade o respirar o exercício de liberdade  democrática se não bastasse todos os prejuízos externos somos passarinhos com uma bola de chumbo na boca. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Quem Denunciar Poeta: I. Queiroz Dias Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:22

April 07, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

766 | I. Queiroz Dias — Coé | A Cidade Maravilhosa dos Milicianos

A Cidade Maravilhosa dos Milicianos: Compêndio Poético é o livro de estreia do poeta I. Queiroz Dias. De forma geral, os poemas denunciam as questões que permeiam o cotidiano político, cultural e social, vivenciados, sobretudo, pela população na cidade do Rio de Janeiro. I. Queiroz Dias propõe um olhar de reflexão para as violências e influências praticadas pela milicia, traçando um paralelo com a existência humana em contextos de insegurança, medo e intimação em que há o uso do poder para a repressão da vida. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ I. Queiroz Dias — Coé Coé bradou o menor de idade misteriosa tapearam cada um de sua casa estou cansado pintaram meu cabelo rasparam o do meu pai  disseram que se demorar mais pra pagar a internet cai e nós também. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Coé Poeta: I. Queiroz Dias Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:23

April 07, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

765 | Adriano Chastel — Vendo-me | Tijolos em Vitrines Para Beija-flores

Adriano Chastel é pai, poeta e palhaço. Nas palavras do próprio poeta: “O que sei de mim / Me encanta no café da manhã / Escabeche / Ou bolo simples e molho de tomate “. Tem sonhos e pesadelos, ainda, alguns preconceitos. Tem amores, família, inimigos e desafetos. Tem a esquerda apesar de destro, paciência ainda que pouca, muita sede de justiça e pouca de vingança. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Adriano Chastel — Vendo-me Estou vendendo meus sonhos Para pagar o pão e o arroz Do último mês Deste mês, ainda não sei Talvez venda meu futuro Se é que existe futuro sem sonhos Se é que se pode sonhar sem pão E o que serei eu? Se pagando o pão Não terei mais sonhos. Se tenho meus sonhos A fome me mata. Vou vender meu amor Assim aos pedaços Como um quarto no gancho Na barraca da feira Na esquina , na xepa Posso viver sem amor Não posso viver sem sonhos. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Vendo-me Poeta: Adriano Chastel Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:41

April 06, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

765 | Adriano Chastel — Desconexos | Tijolos em Vitrines Para Beija-flores

Adriano Chastel é pai, poeta e palhaço. Nas palavras do próprio poeta: “O que sei de mim / Me encanta no café da manhã / Escabeche / Ou bolo simples e molho de tomate “. Tem sonhos e pesadelos, ainda, alguns preconceitos. Tem amores, família, inimigos e desafetos. Tem a esquerda apesar de destro, paciência ainda que pouca, muita sede de justiça e pouca de vingança. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Adriano Chastel — Desconexos O corpo necessita de calores e atritos Não existe sentido nesse abraço frio e cristalino A vida precisa de imprecisão e imprevistos, de palavras ardentes De lábios, peles, dores e olhares Não existe vida na distância segura de uma conexão O desejo precisa de asas, de mares, de encontros, palavras e poesias sussurradas Ele não sobrevive cercado do medo de amanhã E o amor precisa somente da vida, do corpo cheio de desejos E ainda que medroso caminhe direto ao abraço, ao afeto, ao fogo Exalando poesia Crivado de sonhos Exibindo nossas almas nuas. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Desconexos Poeta: Adriano Chastel Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:54

April 06, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

765 | Adriano Chastel — Sonho Não Racha Lenha | Tijolos em Vitrines Para Beija-flores

Adriano Chastel é pai, poeta e palhaço. Nas palavras do próprio poeta: “O que sei de mim / Me encanta no café da manhã / Escabeche / Ou bolo simples e molho de tomate “. Tem sonhos e pesadelos, ainda, alguns preconceitos. Tem amores, família, inimigos e desafetos. Tem a esquerda apesar de destro, paciência ainda que pouca, muita sede de justiça e pouca de vingança. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Adriano Chastel — Sonho Não Racha Lenha Quem sonha ainda vive Ainda que tenha fome Ainda que sinta frio Mesmo quando já se desistiu No sonho reexiste Sonho é nuvem e doce É calda de mel e fogo Rasgar o fim de tudo Um vão além do possível Por isso Plano não cabe em sonhos Plano é régua, linha, meta e tabela Ninguém calcula o tempo para o sonho Ninguém assina contrato de sonhador Não se racha lenha Não se ara a terra Com sonhos. Com sonhos se plantam estrelas Entortam-se estradas Emolduram se  o fogo e o mar Um daqui outro de além de lá Com sonhos coletivos Nascem justiças Desaparecem fascistas E toda essa miudeza  metida a gente, escorre Quem sonha não corre Não morre, Pois sonho é eterno Tem tempo Quando um, o para Outro o embala Ou vai na bagagem de mão Só em vão é que sonho não fica. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Sonho Não Racha Lenha Poeta: Adriano Chastel Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:20

April 06, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

763 | Camila Lourenço — Trecho de “iô” | Poesia Contemporânea

Com 30 anos, Camila é formada em Letras pela Unicamp, letrista por graduação e escritora desde que aprendeu a ler. Mora em Americana, cidade vizinha à de nascença, Sumaré, no interior paulista, e trabalha na área de tecnologia. Em 2020, lançou seu primeiro trabalho, “Algodão Cru”, um livro curto de contos publicado de maneira independente pela Amazon. Depois, assinou com o selo Auroras, da editora Penalux, a publicação de sua primeira novela em versos, “iô”. Os livros foram concebidos durante a mentoria com a escritora, poeta e cordelista cearense Jarid Arraes. Além disso, participou das coletâneas “Meu coração não está de quarentena”, da editora Psiu e “Entre Janelas vol II”, da editora Oribe ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Camila Lourenço — Trecho de “iô”  (p. 31-33) e é fresca a alvorada que traz dante ao pé de barro do fogão as ervas nas mãos de iô tremem como ela mesma tremeu sozinha, na cama à noite, quente o corpo suado de amor não anunciado iô se dá conta que os dedos que se grudam ao caneco pelas alças são os mesmos que se enfiam no prazer que ela cozinha tão quietinha antes de dormir  dante, letrado   nas escritas do desejo usa os próprios dedos na brecha que encontra na cintura no pano na pele sussurra  (porque assim fazem os rapazes com apetite) me oferece um gole de chá uma volta na vila a sua companhia  de dentro do vapor com cheiro de hortelã iô responde (ofereço o chá a planta o caule a semente ofereço meu pedaço de terra) vamos  _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Trecho de “iô” (p. 31-33) Poeta: Camila Lourenço https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:03

April 05, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

762 | Suzany Vicente — Amor não passa de interpretação de texto, meu pretexto, nesse imperativo categórico | Poesia Contemporânea

Me chamo Suzany Vicente, tenho 23 anos, sou do interior de SP. Comecei a escrever pela vivência lésbica como forma de afirmar minha própria existência. Recentemente tive minha primeira publicação na Revista Ruído Manifesto, também publiquei no Zine Festival Audre Lorde da Cachalote Publicações, e no Poetize 2022 Seleção Poesia Brasileira da Vivara Editora Nacional e estou nessa procura por espaços.  ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Suzany Vicente — Amor não passa de interpretação de texto, meu pretexto, nesse imperativo categórico Nos primeiros meses deixei tudo lá, polaroid na parede, prata gravada na mão, registros na timeline, como o luto a ser sentido. O hiato da sua presença, vaidade, apatia pra anestesiar, negar a vulnerabilidade de se permitir ter existido um nós. Amor de caridade não luta, não ousa, covarde demais é pretérito rasgo, apesar de perfeito. Seu semblante blefe, me ver imersa no eufemismo das suas palavras, orgulho, sua ferramenta de auto preservação. Corto os laços aos dentes, cisão na intenção cicatriz, ocasionalmente escrevo por vingança. Poema exibicionista na rítmica codinome, fantasiando fincar palavras na sua garganta, na pupila retina de um amor vício, queimar seus lábios filtro. Labirinto de memórias ruminando palavras que perderam tempo. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Amor não passa de interpretação de texto, meu pretexto, nesse imperativo categórico Poeta: Suzany Vicente https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:54

April 04, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

762 | Suzany Vicente — Negra cabeleira | Poesia Contemporânea

Me chamo Suzany Vicente, tenho 23 anos, sou do interior de SP. Comecei a escrever pela vivência lésbica como forma de afirmar minha própria existência. Recentemente tive minha primeira publicação na Revista Ruído Manifesto, também publiquei no Zine Festival Audre Lorde da Cachalote Publicações, e no Poetize 2022 Seleção Poesia Brasileira da Vivara Editora Nacional e estou nessa procura por espaços.  ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Suzany Vicente — Negra cabeleira Meu homem com seios, caricato sol com sua camisa de botões na estampa girassóis. Um gigante que guardo na lâmpada ou pontinho millenium, temperos mágicos de uma criança criada pela vó, na inexperiência conselhos de biscoito da sorte. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Negra cabeleira Poeta: Suzany Vicente https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:20

April 04, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

749 | John Berryman — 22 | Poesia Estados Unidos

John Allyn McAlpin Berryman foi um poeta norte-americano. Reconhecido como uma figura importante na poesia da segunda metade do século XX, é considerado um dos maiores expoentes da poesia confessional. Em 1965, foi honrado com o Prêmio Pulitzer de Poesia. Nasceu em 1914 e faleceu em 1972. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ John Berryman — 22 Eu sou o homem pequenino que fuma & fuma. Eu sou a garota que, apesar de sabida. Eu sou o rei da piscina. Eu sou tão sábio que pedi costurassem minha boca. Eu sou um oficial do governo & um maldito idiota. Eu sou uma dama que leva na esportiva. Eu sou o inimigo da mente. Eu sou o vendedor de automóveis e te amo. Eu sou um câncer adolescente, com um plano. Eu sou o homem desmaiado. Eu sou a mulher poderosa como um zôo. Eu sou dois olhos parafusados ao aparelho, cuja cega – É Independência. A cobrar: enquanto o moribundo, abandonado por teu criador, que perdoa, vai arfando “Thomas Jefferson ainda vive” em vão, em vão, em vão. Eu sou Henry Gatinho! Meus bigodes voam. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: 22 Poeta: John Berryman Tradução: Ismar Tirelli Neto Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:08

April 03, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

520 | Rozana Gastaldi Cominal — Três Poemas | Poesia Contemporânea

Rozana Gastaldi Cominal, de Hortolândia-SP. Poeta e professora. Formada em Letras faz revisão de textos. Participação em podcasts: “Quarentena Poética” e “Toma Aí Um Poema” e no Canal N’outras Palavras. Acredita na força dos coletivos e com eles faz voz: Mulherio das Letras, Mulheres Maravilhosas, Nua Palavra, Toma Aí Um Poema. Publicação de poemas em redes sociais, revistas literárias digitais, e-books e livros impressos. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Rozana Gastaldi Cominal — Três Poemas I.  por um fio não quero miséria nem salário minguado nem morro à míngua II. arrepio querem-me séria míngua meu sorriso morro à míngua III. por um pio luto contra o que me anula luto com quem me bajula luto apesar do luto _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Três Poemas Poeta: Rozana Gastaldi Cominal Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:28

April 02, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

520 | Rozana Gastaldi Cominal — Fio Condutor | Poesia Contemporânea

Rozana Gastaldi Cominal, de Hortolândia-SP. Poeta e professora. Formada em Letras faz revisão de textos. Participação em podcasts: “Quarentena Poética” e “Toma Aí Um Poema” e no Canal N’outras Palavras. Acredita na força dos coletivos e com eles faz voz: Mulherio das Letras, Mulheres Maravilhosas, Nua Palavra, Toma Aí Um Poema. Publicação de poemas em redes sociais, revistas literárias digitais, e-books e livros impressos. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Rozana Gastaldi Cominal — Fio Condutor Viver o real – e o que está exposto e também viver a realidade – a interpretação do que está exposto, pois nada é o que aparenta ser. Imagem. Ação. A ação da imagem forma a imaginação. Sou feita de eus múltiplos. Sou D-eus. O verbo. A ação. O espírito investigativo e a persistência alimentam a construção do meu ser apaixonado diante das infindáveis possibilidades... Geração resistente é aquela que garante o direito de pensar, exercício essencial para que as criaturas de nossa espécie não entrem em extinção! _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Fio Condutor Poeta: Rozana Gastaldi Cominal Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:51

April 02, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

385 | Géssica Menino — Ano Novo | Poesia Contemporânea

A autora é mãe do Christopher, uma das vencedoras do concurso literário nacional “Novas Contistas da Literatura Brasileira”, pela Editora Zouk, com o conto “As curvas do tempo”, publicado em 2018 e uma dos ganhadores do Concurso Literário Internacional da Academia Fluminense de Letras 2018, na modalidade conto, com o texto intitulado: “A vida de um casal de professores”. Autora do conto “Sem perder o ritmo”, publicado em 2020 na antologia “O lado poético da vida”. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Géssica Menino — Ano Novo Os últimos minutos, a alegria bate no peito. Não digo adeus ao Ano Velho, pois é do Novo Que tenho medo. O Ano Velho já se despiu.  O Ano Novo me encara, enquanto eu o espio Pela fresta da janela. Pois a fechadura da porta já está Com a sua chave. O escuro lá fora. O sujeito com a champagne, E com a ansiedade e a expectativa brotada na cara.  A criança gritando, o idoso esperando. Seu Frederico com as Romãs na carteira. Dona Maria só na bebedeira, e Rodolpho Só no celular, já postando nos grupos e no status sua foto da virada do Ano. Todos ali submersos na contagem regressiva... Brotam luzes no céu escuro, até então, vazio. Feliz Ano Novo!!! Happy New Year!!! Felice Anno Nuovo!!!                                                    Ainda encaro a fresta da janela... _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Ano Novo Poeta: Géssica Menino Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:58

March 31, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

385 | Géssica Menino — Chuva | Poesia Contemporânea

A autora é mãe do Christopher, uma das vencedoras do concurso literário nacional “Novas Contistas da Literatura Brasileira”, pela Editora Zouk, com o conto “As curvas do tempo”, publicado em 2018 e uma dos ganhadores do Concurso Literário Internacional da Academia Fluminense de Letras 2018, na modalidade conto, com o texto intitulado: “A vida de um casal de professores”. Autora do conto “Sem perder o ritmo”, publicado em 2020 na antologia “O lado poético da vida”. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Géssica Menino — Chuva Sob minha janela sinto a brisa fresca, Acompanhada da chuva gélida da Noite negra, escura,vazia e fria. Assim, me emudeço e aprecio a sua visita. De fora pra dentro, de dentro pra fora. A chuva cai, não dá trégua. O vazio da escuridão não cessa. O gotejar não para e a chuva engrossa. Gotas e mais gotas escuto escorrer de minha janela. Ganhando força e propensão. Ganhando vida e histórias de inundação. Gotas unindo-se o mais que depressa. Constituem o som calmo que me refrigera. Refrigera minha alma, refrigera o meu ser. Purifica o meu corpo e renova o meu dizer. Ah, como sois o meu calmante natural da vida e do viver. Abençoados somos, purificados e batizados. A chuva banhando as plantas, afastando o mal cheiro. Saciando os bichos, com seu resquício nas poças d’água. Anunciando a sua presença para o ser adormecido nas profundezas de suas águas.  _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Chuva Poeta: Géssica Menino Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:17

March 31, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

385 | Géssica Menino — A Dor | Poesia Contemporânea

A autora é mãe do Christopher, uma das vencedoras do concurso literário nacional “Novas Contistas da Literatura Brasileira”, pela Editora Zouk, com o conto “As curvas do tempo”, publicado em 2018 e uma dos ganhadores do Concurso Literário Internacional da Academia Fluminense de Letras 2018, na modalidade conto, com o texto intitulado: “A vida de um casal de professores”. Autora do conto “Sem perder o ritmo”, publicado em 2020 na antologia “O lado poético da vida”. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Géssica Menino — A Dor A existência humana. A Matrix, instaurada através dos aplicativos. As diversas demandas, o comércio. As disputas de cargo. As mazelas da alma ou da existência. A liberdade inventada. Áfavel amigo mascarado, Através da máscara humana das intenções. Os papeis autênticos sobre a mesa. Onisciente, onipotente e onipresente. Os porquês da salvação humana?! O batismo como porta de entrada ao céu. O corpo se recuperando da febre. O resfriamento natural. O arrepio corporal. O intervalo de descanso. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: A Dor Poeta: Géssica Menino Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:45

March 31, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

213 | Zenilda Ribeiro — Profecia | Poesia Contemporânea

Zenilda Ribeiro da Silva, natural de Coremas-PB, residente em João Pessoa-PB, Graduada em Letras pela UFPB, Mestre em Letras pela UFCG. Professora e escritora, com 5 livros publicados, participações em várias Antologias, membro da LITERARTE e da ACADEMIA MULHERES DAS LETRAS. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Zenilda Ribeiro — Profecia Ele fez firulas. Malabarismos no ar Sem nenhuma tensão, Pousou no fio De alta tensão E cantou: "Bem te vi"! Ah, pássaro lindo. Que profecia me fizeste! Como não ficar bem, Se um lindo bem-te-vi Disse que me viu? Bem que eu vi E ouvo O bem-te-vi _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Profecia Poeta: Zenilda Ribeiro Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:33

March 31, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

611 | Leandro Emanuel Pereira — Lugar de Abrigo | Poesia Contemporânea

O autor Leandro Emanuel Pereira, de trinta e sete anos de idade, com formação universitária em Psicologia Organizacional, começou a escrever poesia ainda adolescente, todavia, somente publicou formalmente os seus poemas e reflexões já em adulto, seja no jornal Cerveira Nova; na revista literária Brasileira LiteralLivre; na Academia Independente de Letras de Pernambuco/Brasil; no coletivo de escritores Brasileiro Corvo Literário ou mesmo na página de desporto portuguesa Receção Orientada. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Leandro Emanuel Pereira — Lugar de Abrigo Por estes dias; O festejo não é convidativo; Mais presentes estão as ignomínias; Do que a paz de espírito... Certo estou porém; Que melhor resiste às agruras da vida; Alguém que pode ter um pai de bem; Um exemplar como o meu, espécie de druida... O meu progenitor consegue ser bastante chato; Tem piada que eu também; Para nós é um regalo; Azucrinar a mona de alguém... Mas é tão bom ter uma referência; Lugar de abrigo; Porque mesmo na ausência; Está sempre comigo... _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Lugar de Abrigo Poeta: Leandro Emanuel Pereira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:41

March 31, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

611 | Leandro Emanuel Pereira — Arrogância Temerária | Poesia Contemporânea

O autor Leandro Emanuel Pereira, de trinta e sete anos de idade, com formação universitária em Psicologia Organizacional, começou a escrever poesia ainda adolescente, todavia, somente publicou formalmente os seus poemas e reflexões já em adulto, seja no jornal Cerveira Nova; na revista literária Brasileira LiteralLivre; na Academia Independente de Letras de Pernambuco/Brasil; no coletivo de escritores Brasileiro Corvo Literário ou mesmo na página de desporto portuguesa Receção Orientada. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Leandro Emanuel Pereira — Arrogância Temerária A história entrelaça; Factos e opiniões; E a humanidade fracassa; Ao repetir erros e omissões... Fazem-se alianças; Convenientes para poucos; Mas para muitos erráticas; Ao sabor de loucos... Tempo que matura; A maldade das pessoas; Alternando momentos de candura; Com infames guerras... Teimamos no erro fatal; Da arrogância temerária; Que tombou até a Roma imperial; Pela sua ambição refratária... Colonizar terceiros; É tarefa impossível; Porque ao obrigarmos; Atiçamos a resistência imperecível... Nem fanatismo; Nem qualquer ideologia segregadora; Porque está à espreita o abismo; Jamais devemos tolerar o intolerante e respetiva obra... _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Arrogância Temerária Poeta: Leandro Emanuel Pereira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:00

March 31, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

511 | Ana Luzia Oliveira — Deusas | Poesia Contemporânea

Ana Luzia Oliveira é Terapeuta Sistêmica. Integrante do Vozes Escarlate, coletivo feminista autor do livro Vozes Escarlate (Urutau/2021). Autora dos livros Legado (Venas Abiertas/2021) e ProfAna (Margem/2021). Autora de poemas selecionados em antologias. Coautora do oráculo Lâminas da Mãe Terra. Autora da seção semanal “Leitura de Mãe Terra para os Ciclos Lunares”, no Blog Feminário Conexões. Autora de contos publicados no Blog da Margem e na Revista La Loba. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Ana Luzia Oliveira — Deusas A Deusa que sou dança  na luz do luar Com a saia de renda a girar Nas espumas da beira do mar. A Deusa que sou é bênção e é perdição Por justiça, amor e união Contra aquele que causa tensão  A Deusa que sou quer um mundo melhor para si Para compartilhar entre irmãos A paz, a abundância no agora e aqui  Somos Deusas então, todas que pensam como essa canção Criam prosas e versos, espalham a missão De plantar a semente em todo coração  A arte da plantação verdeja, floresce e dá frutos às mãos constrói o futuro com transformação Erradica o errado e toda aflição  Veremos o fim Da desigualdade, miséria e opressão Pelo doce cantar em um único  som Das vozes das Deusas que não se omitem não  _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Deusas Poeta: Ana Luzia Oliveira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:03

March 31, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

514 | Ana Luzia Oliveira — O que ou quem | Poesia Contemporânea

Ana Luzia Oliveira é Terapeuta Sistêmica. Integrante do Vozes Escarlate, coletivo feminista autor do livro Vozes Escarlate (Urutau/2021). Autora dos livros Legado (Venas Abiertas/2021) e ProfAna (Margem/2021). Autora de poemas selecionados em antologias. Coautora do oráculo Lâminas da Mãe Terra. Autora da seção semanal “Leitura de Mãe Terra para os Ciclos Lunares”, no Blog Feminário Conexões. Autora de contos publicados no Blog da Margem e na Revista La Loba. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Ana Luzia Oliveira — O que ou quem A Mulher grita, gargalha, goza. Puta – aquela vai com qualquer um. Estigmatizada pela cama em que se deita. A Mulher cuida, obedece, reza. Santa – aquela que faz aquilo que esperam. Escravizada pela casa a que serve. A Mulher rompe, corta, sangra. Gente – aquela que é independente do que quer que seja. Condicionada cada vez menos pela imposta resignação _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: O que ou quem Poeta: Ana Luzia Oliveira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:35

March 30, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

511 | Flavia Ferrari — Vitrine | Poesia Contemporânea

Flavia Ferrari (Santana de Parnaíba/SP) é mãe professora, escritora e poeta. Escreve contos infantis desde 2014. Estreou na poesia em 2020, no início da pandemia. Teve poemas publicados pela Escrita Cafeína, pela Revista Pixé e pela Toma Aí Um Poema. É autora do livro “Meio-Fio: Poemas de Passagem”. Mantém um relacionamento amoroso sério com a poesia. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Flavia Ferrari — Vitrine No jardim que não toca a casa ciprestes dançam adestrados em posição e poda sob holofotes que não conseguem iluminar o vento se há alguma elegância a ser contemplada é essa tristeza das mãos humanas que produzem desastres e raramente alguma beleza _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Vitrine Poeta: Flavia Ferrari Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:27

March 30, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

511 | Flavia Ferrari — Amar A Mulher | Poesia Contemporânea

Flavia Ferrari (Santana de Parnaíba/SP) é mãe professora, escritora e poeta. Escreve contos infantis desde 2014. Estreou na poesia em 2020, no início da pandemia. Teve poemas publicados pela Escrita Cafeína, pela Revista Pixé e pela Toma Aí Um Poema. É autora do livro “Meio-Fio: Poemas de Passagem”. Mantém um relacionamento amoroso sério com a poesia. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Flavia Ferrari — Amar A Mulher sinto suas coxas maravilhosas que se tocam e se afastam em um movimento que fecha meus olhos  esqueço as minhas mãos e pernas e me desinteresso por mim não estou você sabe  crio o que quero tenho você comigo do meu jeito em todos os momentos  se não fosse por sua ausência seríamos perfeitas juntas  _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Amar A Mulher Poeta: Flavia Ferrari Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:30

March 30, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

761 | Luandino Vieira — Girassóis | Poesia Angoloana

José Luandino Vieira, pseudónimo literário de José Vieira Mateus da Graça é um escritor e tradutor luso-angolano. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Luandino Vieira — Girassóis Tem girassóis amarelos o meu quadrado de sol a vida espancada passa mas no quadrado de sol aberto sobre o jardim os girassóis amarelos velhos mostram o fim _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Girassóis Poeta: Luandino Vieira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:19

March 28, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

761 | Luandino Vieira — Buganvília | Poesia Angoloana

José Luandino Vieira, pseudónimo literário de José Vieira Mateus da Graça é um escritor e tradutor luso-angolano. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Luandino Vieira — Buganvília  Branca a buganvília explode no odiado muro em frente à volta a vida berra crente e o negro sangue estanca vermelha a buganvília rompe o muro da frente _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Buganvília Poeta: Luandino Vieira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:20

March 28, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

554 | Anitta - Envolver | Música Declamada

Larissa de Macedo Machado, mais conhecida pelo seu nome artístico Anitta, é uma cantora, compositora, atriz, dançarina, empresária e apresentadora brasileira. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Anitta - Envolver  Me diz como vamos fazer Se você me deseja e eu também te desejo Faz um tempo que quero te devorar Diga o que vai fazer Me dê uma batida, que isso não se respeito E eu tenho a combinação completa para você Eu não duro muito solteira Me aproveite E eu não vou te envolver Eu sei o que fazemos e você vai voltar Uma dança contra a parede Eu sou um caso a ser resolvido Uma dança sedutora Colados na parede Bebendo e fumando Com você em uma cápsula Porque sempre que eu te vejo, você quer me pegar E eu quero te despedaçar Leve isso na piada E em cinco minutos você vai chegar lá Você se derrete para mim Só Deus sabe o que você fez comigo Sexo e álcool O que acontecer, não sai daqui Eu sei que você não vai me esquecer Se eu fizer amor com você. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: Envolver Compositores: Larissa De Macedo Machado / Jose Carlos Cruz / Freddy Montalvo / Julio Manuel González Letra de Envolver © Songs Of Universal Inc., Risamar Publishing Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:09

March 27, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

554 | Anitta - Veneno | Música Declamada

Larissa de Macedo Machado, mais conhecida pelo seu nome artístico Anitta, é uma cantora, compositora, atriz, dançarina, empresária e apresentadora brasileira. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Anitta - Veneno Que fique claro Se você se comportar bem, eu vou fazer com você Como nunca fizeram Não se engane Cuidado onde pisa Você não sabe no que está se metendo Se está explorando um solo novo Porque eu sou seu veneno Controlando seu corpo Você me dá o que eu quero Eu sou seu veneno Você está brincando com fogo Cuidado, que te queimo Que você pense mais em mim Do que eu penso em você Tente se manter focado no jogo E eu deixo você prosseguir Você ainda não entendeu Que sou eu quem está no controle Mas vamos lá Um passo de cada vez, que estou ficando com calor Sua calça vai roçando E eu já te tenho na minha Porque eu sou seu veneno Controlando seu corpo  _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: Veneno Compositores: Camilo Echeverry / Eduardo Alfonso Vargas Berrios / Larissa de Macedo Machado / Marcos Efraín Masis Letra de Veneno © Songtrust Ave, Sony/ATV Music Publishing LLC Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:00

March 27, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

760 | Ada Negri — Oração | Poesia Italiana

Ada Negri foi uma poetisa italiana. Também é lembrada por ser a primeira e única mulher a ser admitida na Accademia d'Italia. Nasceu em 1970 e faleceu em 1945. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Ada Negri — Oração Faça-me igual, Senhor, àquelas folhas moribundas, que vejo hoje no sol tremer no mais alto ramo do olmo. Tremem, sim, mas não de pena: é tão límpido o sol e doce o desprender-se do ramo, para assim reunir-se à terra. Acendem-se na luz última, corações prontos à dádiva; e a agonia, para elas, tem a clemência de uma meiga aurora. Faz que eu me solte do mais alto ramo da minha vida assim, sem um lamento, penetrada por Ti, come se pelo sol. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Oração Poeta: Ada Negri Tradução: Fabio Malavoglia https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:44

March 26, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

760 | Ada Negri — O Dom | Poesia Italiana

Ada Negri foi uma poetisa italiana. Também é lembrada por ser a primeira e única mulher a ser admitida na Accademia d'Italia. Nasceu em 1970 e faleceu em 1945. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Ada Negri — O Dom O dom supremo que dia após dia e ano após ano esperei de ti, ó vida, (e pelo qual, tu sabes, foi para mim doçura mesmo o pranto) não veio: nem vem ainda. A cada manhã que acorda digo: ― É hoje ― a cada dia que finda no ocaso digo: ― Será amanhã. ― Corre no entanto o rio do meu sangue vermelho rumo à sua foz: e quiçá o dom que podes dar, o único que valha, ó vida, é este sangue: este fluir secreto nas veias, e o bater dos pulsos, e a luz vinda dos olhos; e te amar unicamente porque és a vida. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: O Dom Poeta: Ada Negri Tradução: Fabio Malavoglia https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:54

March 26, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

110 | Fernando Pessoa — Presságio | Poesia Portuguesa

Fernando António Nogueira Pessoa foi um poeta, filósofo, dramaturgo, ensaísta, tradutor, publicitário, astrólogo, inventor, empresário, correspondente comercial, crítico literário e comentarista político português. Fernando Pessoa é o mais universal poeta português. Nasceu em 1888 e faleceu em 1935. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Fernando Pessoa — Presságio O amor, quando se revela, Não se sabe revelar. Sabe bem olhar pra ela, Mas não lhe sabe falar. Quem quer dizer o que sente Não sabe o que há de dizer. Fala: parece que mente… Cala: parece esquecer… Ah, mas se ela adivinhasse, Se pudesse ouvir o olhar, E se um olhar lhe bastasse Pra saber que a estão a amar! Mas quem sente muito, cala; Quem quer dizer quanto sente Fica sem alma nem fala, Fica só, inteiramente! Mas se isto puder contar-lhe O que não lhe ouso contar, Já não terei que falar-lhe Porque lhe estou a falar… _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Presságio Poeta: Fernando Pessoa https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:53

March 26, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

110 | Fernando Pessoa — Não Sei se é Amor que Tens, ou Amor que Finges | Poesia Portuguesa

Fernando António Nogueira Pessoa foi um poeta, filósofo, dramaturgo, ensaísta, tradutor, publicitário, astrólogo, inventor, empresário, correspondente comercial, crítico literário e comentarista político português. Fernando Pessoa é o mais universal poeta português. Nasceu em 1888 e faleceu em 1935. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Fernando Pessoa — Não Sei se é Amor que Tens, ou Amor que Finges Não sei se é amor que tens, ou amor que finges, O que me dás. Dás-mo. Tanto me basta.            Já que o não sou por tempo,            Seja eu jovem por erro. Pouco os deuses nos dão, e o pouco é falso. Porém, se o dão, falso que seja, a dádiva            É verdadeira. Aceito,            Cerro olhos: é bastante.            Que mais quero?  _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Não Sei se é Amor que Tens, ou Amor que Finges Poeta: Fernando Pessoa https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:36

March 26, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

538 | Jaime Jr. - Estranhos Comuns | Poesia Contemporânea

Nascido em Curitiba, PR, em 22 de março de 1983, é professor universitário, livre pensador, amante da natureza e da literatura. Tem na família sua maior inspiração. Começou a escrever suas primeiras poesias aos 13 anos de idade como forma de expressar suas emoções e nunca mais parou. Usa a poesia como forma de sensibilizar a população sobre temas relacionados à natureza e outras causas nobres. Ou simplesmente pega sua caneta e a deixa percorrer as folhas em branco… ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Jaime Jr. - Estranhos Comuns Do sono desperto De olho aberto Meu nome é Alberto O vento na varanda Meu medo abranda Meu nome é Fernanda Tomo meu café Mantenho minha fé Meu nome é José Trabalho de dia Cuido de toda a família Meu nome é Maria Eu quero viajar Ficar perto do mar Meu nome é Ribamar Sinto-me perdida Com tanta ferida Meu nome é Frida Sem ter onde ir Não quero sair Meu nome é Acir Não sei o que disse É muita sandice Meu nome é Alice Compro o meu pão Não tenho ilusão Meu nome é João. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Estranhos Comuns Poeta: Jaime Jr. https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:55

March 24, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

726 | Thaís Campolina - Oh My God | Poesia Contemporânea

Thaís Campolina Martins nasceu em Divinópolis - MG em 1989, mas vive na capital mineira desde 2014. Bacharel em Direito, pós-graduanda em Escrita e Criação, medeia, organiza e faz curadoria do Leia Mulheres Divinópolis e é a criadora e faz-tudo do clube de leitura online Cidade Solitária. Após ganhar o 2° lugar no concurso Poesia InCrível de 2021, estreou na poesia com o livro “eu investigo qualquer coisa sem registro” pela Crivo Editorial. Também publicou o conto “Maria Eduarda não precisa de uma tábua ouija” em formato e-book na Amazon e segue escrevendo suas bobagens e incômodos em seu site thaisescreve.com, newsletter e redes sociais. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Thaís Campolina - Oh My God o mercado financeiro é uma partida de pingue-pongue profissional uma ficção contada como biografia séria de um homem branco qualquer uma seita que promete a reabilitação de pessoas jurídicas desesperadas um jogo de espelhos de um parque caindo aos pedaços cuidado pra não ir para o lado errado cair no conto do vigário acreditar em compliance e maquiagem contábil há tantos caídos na base da pirâmide um mar de gente sem deus a falência é o maior dos pecados Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Oh My God Poeta: Thaís Campolina https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:35

March 24, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

759 | Letrux - Viaja nesse afeto | Poesia Contemporânea

Letícia Pinheiro de Novaes, cujo nome artístico é Letrux, é uma atriz, escritora, cantora, compositora e instrumentista brasileira. Nos anos 2000, juntamente com o multi-instrumentista e compositor Lucas Vasconcellos, formava a banda Letuce. Em 2016, o grupo encerrou suas atividades. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Letrux - Viaja nesse afeto um dia vou dormir no teu colo o sono dos recém-nascidos vou bloquear o som e a luz desse bairro dormir e sonhar com formas ou cores peidar sem prender chorar quando a fome vier um dia vou dormir no teu colo o sono dos recém-nascidos vou jurar que balde é útero que chão é cama elástica que teu colo é ninho e que meus quase dois metros são apenas cinquenta e um centímetros _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Viaja nesse afeto Poeta: Letrux Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:34

March 23, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

759 | Letrux - É torpor que chama? | Poesia Contemporânea

Letícia Pinheiro de Novaes, cujo nome artístico é Letrux, é uma atriz, escritora, cantora, compositora e instrumentista brasileira. Nos anos 2000, juntamente com o multi-instrumentista e compositor Lucas Vasconcellos, formava a banda Letuce. Em 2016, o grupo encerrou suas atividades. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! https://loja.tomaaiumpoema.com.br/ _________________________________ Letrux - É torpor que chama? hoje te senti diferente pensei engraçado tá diferente chequei a lua chequei a fome chequei até a conta-corrente mas não era nada disso de noite já deitados próximos a embarcar na morte momentânea com direito aos mistérios que nos contaremos dentro de oito horas você me diz com voz serelepe hoje dei um mergulho me assombro porque você nunca vai nunca misturo uma pequena inveja de ti com ciúmes do mar e antes de dizer que bom e desejar boa noite lambo tua cara inteira _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Letrux Poeta: É torpor que chama? Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:40

March 23, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

758 | Jales Filho — Não Espere Pelo Epitáfio | Poesia Contemporânea

JOSÉ JALES FILHO, nascido na Cidade de Baturité-Ce, em 23/11/1948, veio para Fortaleza com 5 anos, morou no Rio de Janeiro, onde formou-se em Adm.de Empresas pela Faculdades Integrada Augusto Motta em 1979. Atualmente está aposentado e mora na Cidade de Horizonte-Ce. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Jales Filho — Não Espere Pelo Epitáfio Viva a vida, como ela é Ame mais, dance mais, Aprecie a Natureza, Veja o sol nascer Admire a lua Escute  o canto dos pássaros Viva o agora É seja feliz.... _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Não Espere Pelo Epitáfio Poeta: Jales Filho Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:20

March 22, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

757 | Felipe Ferreira - Súplica [trecho] | Poesia Contemporânea

Me chamo Filipe Ferreira dos Santos, tenho 20 anos e moro em Fortaleza (Ceará), trabalho desde os 9 anos vendendo caldo de cana com pastel na famosa Feira da José Avelino no centro da cidade. Além disso, sou poeta, rapper, compositor, modelo, dançarino e ator em formação, meu nome artístico é Filip Viex e estou a 4 anos trabalhando com arte.  ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Felipe Ferreira - Súplica [trecho] No dia da minha morte: Não quero que percam tempo comigo Joguem meu corpo pela janela do quarto onde eu estiver, Para que os cachorros que moram na rua Deliciem minha podridão. Não quero que tentem me reviver Se é para morrer, irei de morrer Quero que queimem a cama onde deixei essa mísera terra Quero que queimem os lençóis onde me sufoquei nos meus últimos dias de castigo Quero que queimem o local onde morei, Para que ele não possa herdar meus pecados, Quero que queimem minhas roupas, Quero que queimem meus documentos, Quero que queimem meus poemas, Quero que queimem qualquer comprovação que existi. Mudem meu nome, Mudem meu local de nascimento, Mudem meus retratos e pinturas, Mudem minha idade, Mudem minha cara, Mudem minha família, Mudem quem fui um dia. Façam de mim o que não tive coragem de fazer... Apagar-me _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Súplica [trecho] Poeta: Felipe Ferreira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:08

March 22, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

756 | Pombal Maria - Palavras Engripadas | Poesia Angolana

Pombal Maria nasceu a 16 de Junho de 1968, no município de Quipungo, província da Huíla. Jornalista, poeta, activista cívico, é membro da União dos Escritores Angolanos (UEA). Publicou “Asa do Sonho Ferido“, menção honrosa do prémio Sonangol de Literatura/2001, e “Palavras Lavradas“ (UEA- 2008). É autor de cerca de duas dezenas de artigos e ensaios sobre literatura angolana na imprensa local e digital brasileira, desde a década de noventa do século XX. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Pombal Maria - Palavras Engripadas pinto as janelas da noite com palavras constipadas que vou tossindo no Cancro do dia cimento que pisa i alisa as minhas raízes em todo subsolo aéreo7 _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Palavras Engripadas Poeta: Pombal Maria Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:22

March 21, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

756 | Pombal Maria - A Porta de Saída | Poesia Angolana

Pombal Maria nasceu a 16 de Junho de 1968, no município de Quipungo, província da Huíla. Jornalista, poeta, activista cívico, é membro da União dos Escritores Angolanos (UEA). Publicou “Asa do Sonho Ferido“, menção honrosa do prémio Sonangol de Literatura/2001, e “Palavras Lavradas“ (UEA- 2008). É autor de cerca de duas dezenas de artigos e ensaios sobre literatura angolana na imprensa local e digital brasileira, desde a década de noventa do século XX. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Pombal Maria - A Porta de Saída Finalmente a entrada e a saída têm o mesmo braço eu até posso voar com as asas do rio não sei se existe outra gaiola na cidade subterrânea o destroço d’um oceano lavrado uns dizem chuva outros paredes adianta chamar a menina dos teus olhos a serpente cospe na janela da alma (normalmente é assim) finalmente a entrada e a saída têm o mesmo braço gente do gueto dorme por cima da chuva mas tudo indica que o remoinho congelou na porta dos 100 abrigo reeditar a passagem de sol é batalha sempre adianta o voo suicida da andorinha as alturas não espantam os corvos é mesmo no cemitério onde a criança acorda faminta finalmente a entrada e a saída têm o mesmo braço eu até posso voar com as asas do do rio _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: A Porta de Saída Poeta: Pombal Maria Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:01

March 21, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

755 | Sia - Chandelier | Música Declamada

Sia Kate Isobelle Furler, mais conhecida como Sia, é uma cantora, compositora, produtora, diretora, roteirista e dubladora australiana. Ela começou sua carreira como cantora na banda de acid jazz Crisp, em meados da década de 1990. Em 1997, quando a Crisp acabou, ela lançou seu álbum de estreia intitulado OnlySee. Nasceu em 1975, atualmente está com 46 anos. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Sia - Chandelier Um, dois, três, um, dois, três, bebo Uma atrás da outra, até perder a conta Eu vou me balançar no lustre Eu vou viver como se o amanhã não existisse Como se não ele não existisse Eu vou voar como um pássaro pela noite Sentir minhas lágrimas enquanto elas secam Eu vou me balançar no lustre Mas estou aguentando firme pela minha vida Não vou olhar pra baixo, não vou abrir meus olhos Deixo meu copo cheio até a manhã Porque estou apenas aguentando firme por essa noite Me ajude, estou aguentando firme pela minha vida O Sol nasce, estou um desastre Tenho que sair daqui agora Tenho que fugir disso Aí vem a vergonha _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: Chandelier Composição:Jesse Shatkin / Sia Kate Furler Chandelier lyrics © Emi April Music Inc., Aidenjulius Music Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:56

March 20, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

755 | Sia - Unstoppable | Música Declamada

Sia Kate Isobelle Furler, mais conhecida como Sia, é uma cantora, compositora, produtora, diretora, roteirista e dubladora australiana. Ela começou sua carreira como cantora na banda de acid jazz Crisp, em meados da década de 1990. Em 1997, quando a Crisp acabou, ela lançou seu álbum de estreia intitulado OnlySee. Nasceu em 1975, atualmente está com 46 anos. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Sia - Unstoppable Imparável Toda sorridente, eu sei como enganar esta cidade Eu farei isto até o Sol se pôr, e através da noite toda Oh sim, eu te direi o que quer ouvir Uso meus óculos de Sol enquanto deixo uma lágrima cair Nunca é a hora certa, é Eu coloco minha armadura, te mostro o quão forte sou Eu coloco minha armadura, vou te mostrar que eu sou Sou imparável Sou um Porsche sem freios Sou invencível Sim, eu ganho todos os jogos Sou tão poderosa Não preciso de baterias para funcionar Estou tão confiante, sim, hoje eu sou imparável Derrotada, apenas chorarei agora quando estiver sozinha Você nunca verá o que está escondido Escondido lá no fundo, sim Eu sei, já ouvi que mostrar os sentimentos É a única maneira de fazer as amizades crescerem Mas eu estou com muito medo agora, é. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: Unstoppable Composição: raide Christopher Kenneth / Furler Sia Kate Isobelle Unstoppable lyrics © Dtcm Blvd, Emi Music Publishing Ltd Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:11

March 20, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

754 | William Butler Yeats — Quando Ficares Velha | Poesia Irlandesa

William Butler Yeats, muitas vezes apenas designado por W.B. Yeats, foi um poeta, dramaturgo e místico irlandês. Atuou ativamente no Renascimento Literário Irlandês e foi co-fundador do Abbey Theatre. Nasceu em 1865 na Irlanda e faleceu em 1939. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ William Butler Yeats — Quando Ficares Velha Quando ficares velha, grisalha e sonolenta E te aqueceres à lareira, pega neste livro E lê-o devagar, sonha com o olhar meigo E com as sombras profundas outrora nos teus olhos; Quantos amaram os teus momentos de feliz encanto E a tua beleza com amor falso ou autêntico, Além daquele homem que amou em ti a alma peregrina E as tristezas que alteravam o teu rosto; E curvando-te mais sobre a lareira ao rubro Murmura, um pouco triste, como o Amor se foi E caminhou sobre as montanhas lá no alto E escondeu o rosto numa multidão de estrelas. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Quando Ficares Velha Poeta: William Butler Yeats Tradução: (?) Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:51

March 20, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

754 | William Butler Yeats — O prazer do difícil | Poesia Irlandesa

William Butler Yeats, muitas vezes apenas designado por W.B. Yeats, foi um poeta, dramaturgo e místico irlandês. Atuou ativamente no Renascimento Literário Irlandês e foi co-fundador do Abbey Theatre. Nasceu em 1865 na Irlanda e faleceu em 1939. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ William Butler Yeats — O prazer do difícil O prazer do difícil tem secado A seiva em minhas veias. A alegria Espontânea se foi. O fogo esfria No coração. Algo mantém cerceado Meu potro, como se o divino passo Já não lembrasse o Olimpo, a asa, o espaço, Sob o chicote, trêmulo, prostrado, E carregasse pedras. Diabos levem As peças de sucesso que se escrevem Com cinqüenta montagens e cenários, O mundo de patifes e de otários E a guerra cotidiana com seu gado, Afazer de teatro, afã de gente. Juro que antes que a aurora se apresente Eu descubro a cancela e abro o cadeado. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: O prazer do difícil Poeta: William Butler Yeats Tradução: Augusto de Campos Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:50

March 20, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

753 | Ricardo Aleixo - Misturam-se ao rumor do mar | Poesia Brasileira

Ricardo Aleixo é artista-pesquisador intermídia, ensaísta e editor. Suas obras mesclam poesia, artes visuais, vídeo, dança, performance, música e design sonoro. Já se apresentou em países como Alemanha, Argentina, Portugal, México, Espanha, França, EUA e Suíça. Desenvolve seus projetos de pesquisa, criação e formação no LIRA / Laboratório Interartes Ricardo Aleixo e no KORA / Kombo Roda Afrotópica, situados no bairro Campo Alegre, periferia de Belo Horizonte. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Ricardo Aleixo - Misturam-se ao rumor do mar     Misturam-se ao rumor do mar, mas são e serão sempre o que são: ecos de tentativas de conversa                em línguas estranhas entre elas, dentro dos tumbeiros, a caminho de novos sucessivos desastres.                 Como ouvi-las sem tentar inter- pretá-las, dada a total impossibi- lidade de ignorar suas cadências,                 suas inflexões, o granulado dos seus timbres, seu quê de coisa e de água fluindo em meio a água e mais                 água e um nunca se acabar de água? _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Misturam-se ao rumor do mar Poeta: Ricardo Aleixo Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:52

March 18, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

753 | Ricardo Aleixo - Até Perder | Poesia Brasileira

Ricardo Aleixo é artista-pesquisador intermídia, ensaísta e editor. Suas obras mesclam poesia, artes visuais, vídeo, dança, performance, música e design sonoro. Já se apresentou em países como Alemanha, Argentina, Portugal, México, Espanha, França, EUA e Suíça. Desenvolve seus projetos de pesquisa, criação e formação no LIRA / Laboratório Interartes Ricardo Aleixo e no KORA / Kombo Roda Afrotópica, situados no bairro Campo Alegre, periferia de Belo Horizonte. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Ricardo Aleixo - Até Perder                                           Meus 5 sentidos querem                        olhar os seus 5 sentidos ouvir os seus                                                           5 sentidos tocar os seus 5                                           sentidos cheirar os seus 5 sentidos até perder                                                           os sentidos _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Até Perder Poeta: Ricardo Aleixo Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:21

March 18, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

752 | Baltasar Lopes da Silva - Mar | Poesia Cabo-verde

Baltasar Lopes da Silva foi um escritor, poeta e linguista de Cabo Verde que escreveu em português e em crioulo. Com Jorge Barbosa foi um dos fundadores da revista Claridade. Em alguns dos seus poemas usou o pseudónimo Osvaldo Alcântara. Encontra-se colaboração da sua autoria na revista luso-brasileira Atlântico. Nasceu em 1907 e faleceu em 1989. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Baltasar Lopes da Silva - Mar  És estrela e única vida. Vida que sobe das esquinas ocultas no mar sem águas, no mar com águas sem sal que vêm a diluir-se lá do fundo das distâncias mágicas! Vida para quê? Ó distância da vida pouco e pouco escoando-se. Mistério do caminho cada vez mais certo? E as auroras que eu via e nelas me alava para as viagens futuras! Mas não esta viagem em limite, de passadas mutiladas. Mar, tu és o que fica. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Mar Poeta: Baltasar Lopes da Silva Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:45

March 18, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

752 | Baltasar Lopes da Silva - Filho | Poesia Cabo-verde

Baltasar Lopes da Silva foi um escritor, poeta e linguista de Cabo Verde que escreveu em português e em crioulo. Com Jorge Barbosa foi um dos fundadores da revista Claridade. Em alguns dos seus poemas usou o pseudónimo Osvaldo Alcântara. Encontra-se colaboração da sua autoria na revista luso-brasileira Atlântico. Nasceu em 1907 e faleceu em 1989. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Baltasar Lopes da Silva - Filho Nicolau, menino, entra. Onde estiveste, Nicolau, que trazes a arrastar o teu brinquedo morto? Nicolau, menino, entra. Vem dizer-me onde foi que tu estiveste e a estrela fugiu das tuas mãos. Tens comigo o teu catre de lona velha. Deita-te, Nicolau, o fantasma ficou lá' longe. Dorme sem medo Porão, roça, medos imediatos, tudo ficou lá longe. Quando acordares a jornada será' mais longa. Nicolau, menino, onde foi que deixaste o corpo que te conheci? Deus há-de querer que o sono te venha depressa no meu catre. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Filho Poeta: Baltasar Lopes da Silva Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:56

March 18, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

0 | Jéssica Iancoski - A Pele da Pitanga | Poesia Contemporânea

Jéssica Iancoski é contista infantil, poeta, editora e criadora de conteúdo digital. Ao todo, seus projetos somam mais de 1 milhão de acessos (Spotify e YouTube). É autora de A Pele da Pitanga e TeXtosterona: do X à neutralidade dos homens. Participou de diversas antologias e revistas nacionais e internacionais (Argentina, Colômbia, Espanha, Galiza, Peru, Portugal). É fundadora do Toma Aí Um Poema — maior podcast lusófono de declamação de poesia. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Jéssica Iancoski - A Pele da Pitanga caminhávamos pelo vazio sem ter a certeza se éramos em essência feitos  de pó de semente de terra ou de gente você era os olhos do universo expandindo-se como uma pupila no escuro           : disperso era a boca da brisa os ombros do oceano o crânio da chuva os folículos da folha a face da floresta a pele da pitanga você era eu, era ele era nós e todas elas tudo era você a mão fechada do soco dado em ti mesmo e depois os dedos espadaúdos dos afagos de desculpa cada árvore caída cada aragem manchada cada água ruída doeu ou doerá em ti em qualquer idade ou realidade porque aqui tudo o que existe é você só você e eu rotacionando no ciclo da terra do sol do mar do fogo do solo dos astros e dos antros           : a humanidade que te encara com olhos de quem não crê. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: A Pele da Pitanga Poeta: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:16

March 17, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

0 | Jéssica Iancoski - Radical | Poesia Contemporânea

Jéssica Iancoski é contista infantil, poeta, editora e criadora de conteúdo digital. Ao todo, seus projetos somam mais de 1 milhão de acessos (Spotify e YouTube). É autora de A Pele da Pitanga e TeXtosterona: do X à neutralidade dos homens. Participou de diversas antologias e revistas nacionais e internacionais (Argentina, Colômbia, Espanha, Galiza, Peru, Portugal). É fundadora do Toma Aí Um Poema — maior podcast lusófono de declamação de poesia. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Jéssica Iancoski - Radical só há terra indígena tudo é do índio palavras são do índio terra é do índio canto é do índio brasil é do índio ídios- não há só há índios indioleto indioma indílios indiovidual indiolatria indiotipo : tudo é índio- _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Radical Poeta: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:27

March 17, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

0 | Jéssica Iancoski - Uniflora | Poesia Contemporânea

Jéssica Iancoski é contista infantil, poeta, editora e criadora de conteúdo digital. Ao todo, seus projetos somam mais de 1 milhão de acessos (Spotify e YouTube). É autora de A Pele da Pitanga e TeXtosterona: do X à neutralidade dos homens. Participou de diversas antologias e revistas nacionais e internacionais (Argentina, Colômbia, Espanha, Galiza, Peru, Portugal). É fundadora do Toma Aí Um Poema — maior podcast lusófono de declamação de poesia. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Jéssica Iancoski - Uniflora é urgente sermos menos eu e mais eugênias Eugenia Uniflora | Nome científico da Pitanga. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Uniflora Poeta: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:14

March 17, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

538 | Jaime Jr. - Manhã de Domingo | Poesia Contemporânea

Nascido em Curitiba, PR, em 22 de março de 1983, é professor universitário, livre pensador, amante da natureza e da literatura. Tem na família sua maior inspiração. Começou a escrever suas primeiras poesias aos 13 anos de idade como forma de expressar suas emoções e nunca mais parou. Usa a poesia como forma de sensibilizar a população sobre temas relacionados à natureza e outras causas nobres. Ou simplesmente pega sua caneta e a deixa percorrer as folhas em branco… ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Jaime Jr. - Manhã de Domingo Em manhã de domingo encontro a paz esquecida Café e cigarro fazem parte do ritual matinal Sento-me no banco de madeira que fiz Contemplando a alvorada porvir Os primeiros raios de sol aquecem minha pele, enquanto, o vento a refresca suavemente Tudo em equilíbrio e harmonia O começar desse novo dia As folhas da árvore que plantei soam serenas e meditativas E da janela do meu quarto ouço meu filho despertar Logo penso: “como a vida é bela!” _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Manhã de Domingo Poeta: Jaime Jr. https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:40

March 15, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

538 | Jaime Jr. - As Águas do Rio Xingu | Poesia Contemporânea

Nascido em Curitiba, PR, em 22 de março de 1983, é professor universitário, livre pensador, amante da natureza e da literatura. Tem na família sua maior inspiração. Começou a escrever suas primeiras poesias aos 13 anos de idade como forma de expressar suas emoções e nunca mais parou. Usa a poesia como forma de sensibilizar a população sobre temas relacionados à natureza e outras causas nobres. Ou simplesmente pega sua caneta e a deixa percorrer as folhas em branco… ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Jaime Jr. - As Águas do Rio Xingu Majestoso rio Xingu Que muito já testemunhou O amor, a dor e a morte Nas suas margens tem bambu? A barragem já o parou Sem alegria, sem sonhos, sem sorte Das águas caudalosas Ao remanso artificial Foi guerreiro sem parar Formidável rio Xingu O homem te deformou Sem parar, você foi forte! Nas suas águas tem Pacu? Qual vida aí sobrou? Amazônia! Xingu: rio do norte _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: As Águas do Rio Xingu Poeta: Jaime Jr. https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:42

March 15, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

750 | Christina Perri - A Thousand Years | Música Declamada

Christina Perri é uma cantora e compositora americana. Sua canção "Jar of Hearts" ganhou destaque nos Estados Unidos depois que ela foi ao programa de televisão So You Think You Can Dance do canal Fox em 2010, porém foi com a canção "A Thousand Years" que obteve sucesso a nível mundial. Nasceu em 1986, atualmente está com 35 anos. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Christina Perri - A Thousand Years O coração acelerado Cores e promessas Como ser corajoso Como posso amar Quando tenho medo de me apaixonar Mas ao assistir você sozinha Toda a minha dúvida de repente se vai Um passo mais perto Eu morri todos os dias esperando você Querida, não tenha medo Eu te amei por mil anos Eu te amarei por mais mil O tempo fica parado Há beleza em tudo que ela é Terei coragem Não deixarei nada levar embora O que está na minha frente Cada suspiro Cada momento trouxe a isso Um passo mais perto O tempo todo eu acreditei que te encontraria O tempo trouxe o seu coração para mim Eu te amei por mil anos Eu te amarei por mais mil _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: A Thousand Years Composição: Christina Perri / David Hodges A Thousand Years lyrics © Kobalt Music Publishing Ltd., Victor Pizarro, Warner Chappell Music, Inc Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:03

March 14, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

750 | Christina Perri - Bluebird | Música Declamada

Christina Perri é uma cantora e compositora americana. Sua canção "Jar of Hearts" ganhou destaque nos Estados Unidos depois que ela foi ao programa de televisão So You Think You Can Dance do canal Fox em 2010, porém foi com a canção "A Thousand Years" que obteve sucesso a nível mundial. Nasceu em 1986, atualmente está com 35 anos. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Christina Perri - Bluebird Como diabos um coração partido consegue Voltar a ficar junto quando ele é destruído Ensina-se a começar Batendo novamente Este passarinho azul veio procurando você Disse que eu não tinha te visto há algum tempo Este passarinho azul veio à procura de novo Eu disse que não éramos amigos e ele poderia ficar com você Você não acha que foi difícil? Eu não disse nem que você morreu Mas não teria sido uma mentira Mas então eu comecei a chorar Este passarinho azul com certeza não vai dar um descanso Ele jura que pode estar melhor do que todo o resto Eu disse: não Você entendeu tudo errado Se ele fosse algo especial, eu não teria essa música E se quando ele vem eu estou em seus braços? Levando tudo que eu quero de você outra vez Este passarinho azul não aparece mais por aqui Então eu fui à procura dele E eu encontrei Você _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: Bluebird Composição: Christina Perri Bluebird lyrics © Hipgnosis Sfh I Limited Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:12

March 14, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

749 | John Berryman — 29 | Poesia Estados Unidos

John Allyn McAlpin Berryman foi um poeta norte-americano. Reconhecido como uma figura importante na poesia da segunda metade do século XX, é considerado um dos maiores expoentes da poesia confessional. Em 1965, foi honrado com o Prêmio Pulitzer de Poesia. Nasceu em 1914 e faleceu em 1972. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ John Berryman — 29 Sentou-se, certa vez, no coração de Henry algo tão pesado, que se tivesse cem anos & mais, & aos prantos, insone, por todo esse tempo Henry não poderia tornar o Bem. Recomeça e sempre em seus ouvidos, a pequena tosse em algum lugar, um odor, um badalo. E há outra coisa que ele tem em mente como um grave rosto de Siena, milenar não conseguiria borrar sua censura quieta e perfilada. Horrendo, olhos abertos, ele atenta, cego. Todos os sinos dizem: tarde demais. Isto não se pranteia: pensar. Mas nunca Henry, conforme pensara, dá cabo de alguém e esquarteja seu corpo e esconde os bocados onde possam encontrá-la. Ele sabe: verificou a todos, & ninguém está desaparecido. Com freqüência, ao amanhecer, ele faz as contas. Ninguém nunca está desaparecido. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: 29 Poeta: John Berryman Tradução: Ismar Tirelli Neto Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:14

March 12, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

749 | John Berryman — 14 | Poesia Estados Unidos

John Allyn McAlpin Berryman foi um poeta norte-americano. Reconhecido como uma figura importante na poesia da segunda metade do século XX, é considerado um dos maiores expoentes da poesia confessional. Em 1965, foi honrado com o Prêmio Pulitzer de Poesia. Nasceu em 1914 e faleceu em 1972. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ John Berryman — 14 A vida, amigos, é um tédio. Não devemos dizê-lo. Afinal, o céu se acende, o verde mar anseia, nós mesmos acendemos e ansiamos, e ademais disse-me a mãe em pequeno (repetidamente) 'Confessar-se entendiado significa que não tens Recursos Interiores´. Concluo agora que não tenho recursos interiores, pois estou entediado às profundas. As gentes me entediam, a literatura me entedia, especialmente a grande literatura, Henry me entendia, com seus apertos & apuros tão graves quanto os de Aquiles, que ama as gentes e a arte valorosa, que me entendiam. E as plácidas colinas, & o gim, parecem uma chatice e de algum modo um cachorro levou-se a si próprio & ao rabo consideravelmente embora para as montanhas ou o mar ou o céu, deixando para trás: a mim, balanço. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: 14 Poeta: John Berryman Tradução: Ismar Tirelli Neto Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:16

March 12, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

748 | Samuel Queiroz Cavalcante — O sol que aquece | Libreto Julie e Hillarius

A proposta apresentada conta e retrata a saga de dois jovens sonhadores na busca do amor fora de seus países de origem. A obra “Julie e Hillarius” aborda de forma bem simples situações que envolve a relação virtual platônica/onírico em que ambos mergulham, deixando-os receptíveis as efermidades emocionais. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Samuel Queiroz Cavalcante — O sol que aquece O sol tempera o corpo O sol aquece o espírito Puro e cristalino E faz-se clarear o caminho O nosso caminho de andar. Tantas coisas renovadas A terra sempre em festa O poder do sol Exige que nos alegremos Ele mostra os caminhos claros Sempre será primavera. Ama a igualdade É fiel companhia De todo meu coração E de toda minha mente Caminho no sol Levanto com o sol Ainda que ausente na distância Trago minha amada ao sol Pelo pensamento Estou presente. O amor voa por toda parte Prisioneiros somos do destino Desejo do destino Se o coração está vazio Desaparece toda alegria de viver Ele mantém a noite escura Escondida está no coração A alegria de viver. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: O sol que aquece Poeta: Samuel Queiroz Cavalcante Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:03

March 11, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

748 | Samuel Queiroz Cavalcante — Olhar Brilhante | Libreto Julie e Hillarius

A proposta apresentada conta e retrata a saga de dois jovens sonhadores na busca do amor fora de seus países de origem. A obra “Julie e Hillarius” aborda de forma bem simples situações que envolve a relação virtual platônica/onírico em que ambos mergulham, deixando-os receptíveis as efermidades emocionais. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Samuel Queiroz Cavalcante — Olhar Brilhante O céu escondeu a lua A noite sumiu as estrelas Tudo pode aparecer escuro Mas no fundo do meu coração estar a luminar Porque no fundo do meu coração Eu sei que ele bate luminoso Eu sei que você me ama Você me ama porque você me disse Com seu olhar brilhante. Olhar direto do seu coração Unem com o meu, batem juntos Tão próximos enquanto estamos distantes Nunca mais estou sozinho na noite Eu possuo todo amor que você deixou para mim. Eu tenho guardado seu calor Eu beijo sua boca que você sorrir É, meu bem, eu estou feliz com o meu coração Com seu olhar brilhante. Com seu olhar brilhante. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Olhar Brilhante Poeta: Samuel Queiroz Cavalcante Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:04

March 11, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

747 | Adélia Maria Woellner — Rebeldia | Poesia Brasileira

Adélia Maria Woellner é uma escritora, advogada e professora universitária brasileira. Nasceu em 1940, atualmente está com 81 anos. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Adélia Maria Woellner — Rebeldia Para não repetir o modelo que me apresentaram, escrevi roteiro contrário. Fixação insana, não ser igual. Desperdício e cansaço. Acordei. Soltei balaios de rebeldias e sofrimentos. Moldes vazios, insinuo passos que são só meus e jeito próprio de andar, para escrever outro enredo, nova história... _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Rebeldia Poeta: Adélia Maria Woellner Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:30

March 10, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

747 | Adélia Maria Woellner — Contrário | Poesia Brasileira

Adélia Maria Woellner é uma escritora, advogada e professora universitária brasileira. Nasceu em 1940, atualmente está com 81 anos. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Adélia Maria Woellner — Contrário Não trago letreiro na testa nem faixa com mensagem atravessada no peito. Olho no espelho e não me reconheço. Se palavras houvessem, o espelho diria tudo ao meu contrario. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Contrário Poeta: Adélia Maria Woellner Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:19

March 10, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

746 | Luci Collin - O que conta | Poesia Brasileira

Luci Collin é ficcionista, poeta, educadora e tradutora. Na USP concluiu o Doutorado e dois estágios pós-doutorais. Tem mais de 20 livros publicados entre os quais Querer falar (Finalista do Prêmio Oceanos 2015), A palavra algo (Prêmio Jabuti 2017), Rosa que está (Finalista do Prêmio Jabuti 2020) e Dedos impermitidos (contos, 2021). Participou de diversas antologias nacionais e internacionais (nos EUA, Alemanha, França, Bélgica, Uruguai, Argentina, Peru e México). Ocupa a cadeira 32 na Academia Paranaense de Letras. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Luci Collin - O que conta        na vida sabedoria (que o contrário se prove)       é sem qualquer teoria              tirar dez         naquela prova                               dos nove _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: O que conta Poeta: Luci Collin Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:14

March 09, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

746 | Luci Collin - Insoneto | Poesia Brasileira

Luci Collin é ficcionista, poeta, educadora e tradutora. Na USP concluiu o Doutorado e dois estágios pós-doutorais. Tem mais de 20 livros publicados entre os quais Querer falar (Finalista do Prêmio Oceanos 2015), A palavra algo (Prêmio Jabuti 2017), Rosa que está (Finalista do Prêmio Jabuti 2020) e Dedos impermitidos (contos, 2021). Participou de diversas antologias nacionais e internacionais (nos EUA, Alemanha, França, Bélgica, Uruguai, Argentina, Peru e México). Ocupa a cadeira 32 na Academia Paranaense de Letras. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Luci Collin - Insoneto De amor, ora direis, rever promessas Que as chamas de uma voz não voltam mais E sempre é de hora alguma esse momento E nunca em face a mais meu bem secreto Quisera revivê-lo em vão tormento E em seu rosto esconder meu riso Se se pudesse perder senso e siso O meu pesar ao ver o seu espanto Certo é que o infinito nunca dure (Vai-se a primeira estrela descoberta) Quem sabe a espuma o fim de quem desperta Na fresca madrugada eu encontrasse O amor (que tive) – eu vos direi, no entanto Que só se ama a ilusão que nasce _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Insoneto Poeta: Luci Collin Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:53

March 09, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

745 | Renata Freitas - Constelação de Lágrimas | Poesia Contemporânea

Renata Freitas é natural de Minas Gerais, Belo Horizonte. Estudante de Engenharia Eletrônica na UFSC, em Florianópolis. Em 2016 participou da Antologia Prosadores e Poetas Brasileiros Contemporâneos - Homenagem à escritora Clarice Lispector. Desde então, teve seus textos publicados em 5 coletâneas nacionais. O texto "Constelação de Lágrimas'' foi publicado na Antologia Canarinho - ed. 2017, pela Porto de Lenha Editora. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Renata Freitas - Constelação de Lágrimas O errado logo se redimira Percebe-se em seu olhar sereno Agonizante e pleno Uma secreta desilusão... Resta prosseguir sozinho É parte do caminho Saber que a vida não é em vão Seu fim ainda não se principiou Emudecido pelos dissabores Pelas mais ásperas dores Sabe-se que dias difíceis virão As lágrimas... As lágrimas ainda hão de ser cadentes São nítidas estrelas incandescentes De uma triste constelação… _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Constelação de Lágrimas Poeta: Renata Freitas https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:39

March 08, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

744 | Fernando Pereira - Mio Muratore, Rinnova la Mia Casa | Poesia Contemporânea

Fernando Pereira da Silva é fotógrafo brasileiro. Nascido em Arcoverde (PE) e cresceu em São Paulo (SP), formou-se em Sistemas de Informação e Engenharia Civil. Sua relação com a fotografia iniciou-se ainda na adolescência com fotos da família, depois no período que trabalhou com engenharia civil migrou para fotos de arquitetura e por fim mergulhou em fotos de viagens. Sempre buscando registrar fragmentos do tempo sem tempo em seu tempo e convidando os apreciadores desta arte que é a fotografia a viajarem através dos registros de suas lentes. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Fernando Pereira - Mio Muratore, Rinnova la Mia Casa  Uma história te mostrei Um exemplo te deixei Até o cárcere igualei E com isso te treinei Por cavernas te guiei Naquela terra te levei Minha virtude em ti plantei Meus sinais te mostrei Teus caminhos preparei Com meus anjos te mostrei As belezas que criei A vitória te entreguei E a história completei Nada vai te atrapalhar Para minha obra completar Ninguém vai mais duvidar Quando a reforma terminar Quem está a te guiar “Altissimo, Onnipotente, Buon Dio Tue sono Lode, Gloria, Onore e tutte le benedizioni. Lodate tutti e benedite il mio Signore! Ringrazia e servilo con grande umiltà!” _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Mio Muratore, Rinnova la Mia Casa Poeta: Fernando Pereira https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:07

March 08, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

743 | Luis Carlos Patraquim — Depois das Elegias | Poesia Moçambicana

Luís Carlos Patraquim é um poeta, autor teatral e jornalista moçambicano. Refugiado na Suécia em 1973, regressa a Moçambique em 1975, onde vai trabalhar no jornal A Tribuna. Encerrado o jornal, integra o grupo fundador da Agência de Informação de Moçambique sob a direção de Mia Couto. Nasceu em 1953, atualmente está com 68 anos. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Luis Carlos Patraquim — Depois das Elegias  depois das elegias o alcandorado grito sobre o deserto chão do poema, desinventário de européis no fulgor em barrocas cornijas de caniço ao alto, a chuva, e o chão ele mesmo vertigem, as estiradas praias de silêncio no tapume como ínsulas do incerto mar na cidade dos cedros, sonetos antigos, negreiros tijolos de incisões a desaguar _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Depois das Elegias Poeta: Luis Carlos Patraquim Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:37

March 07, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

743 | Luis Carlos Patraquim — A Voz e O Vento | Poesia Moçambicana

Luís Carlos Patraquim é um poeta, autor teatral e jornalista moçambicano. Refugiado na Suécia em 1973, regressa a Moçambique em 1975, onde vai trabalhar no jornal A Tribuna. Encerrado o jornal, integra o grupo fundador da Agência de Informação de Moçambique sob a direção de Mia Couto. Nasceu em 1953, atualmente está com 68 anos. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Luis Carlos Patraquim — A Voz e O Vento com palavras faço a voz e o vento de que viajam e são insistente desejo a lucilar sobre a pele morna de girassóis filtrando teu rosto seios paisagem nua de ventre com palavras a voz do que faço estes dias infensos a pendor de gume _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: A Voz e O Vento Poeta: Luis Carlos Patraquim Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:26

March 07, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

742 | Roberto Carlos - De Tanto Amor | Música Declamada

Roberto Carlos Braga OMC é um cantor, compositor e empresário brasileiro. Conhecido no Brasil e na América Latina como "Rei", Roberto Carlos começou a sua carreira no início da década de 1960 sob influência do samba-canção e da bossa nova. Nasceu em 1941, atualmente está com 80 anos. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Roberto Carlos - De Tanto Amor eu vim aqui amor só pra me despedir E as últimas palavras desse nosso amor, você vai ter que ouvir Me perdi de tanto amor, eu enlouqueci Ninguém podia amar assim e eu amei E devo confessar, foi aí que eu errei Vou te olhar mais uma vez Na hora de dizer adeus Vou chorar mais uma vez quando olhar nos olhos seus, nos olhos seus A saudade vai chegar e por favor meu bem Me deixe pelo menos só te ver passar Eu nada vou dizer perdoa se eu chorar Vou chorar mais uma vez Quando olhar nos olhos seus Nos olhos seus _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: De Tanto Amor Composição: Erasmo Esteves / Roberto Carlos Braga De tanto amor lyrics © Warner Chappell Music, Inc Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:48

March 06, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

742 | Roberto Carlos - Amigo | Música Declamada

Roberto Carlos Braga OMC é um cantor, compositor e empresário brasileiro. Conhecido no Brasil e na América Latina como "Rei", Roberto Carlos começou a sua carreira no início da década de 1960 sob influência do samba-canção e da bossa nova. Nasceu em 1941, atualmente está com 80 anos. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Roberto Carlos - Amigo Você meu amigo de fé, meu irmão camarada Amigo de tantos caminhos e tantas jornadas Cabeça de homem mas o coração de menino Aquele que está do meu lado em qualquer caminhada Me lembro de todas as lutas, meu bom companheiro Você tantas vezes provou que é um grande guerreiro O seu coração é uma casa de portas abertas Amigo você é o mais certo das horas incertas Às vezes em certos momentos difíceis da vida Em que precisamos de alguém pra ajudar na saída A sua palavra de força, de fé e de carinho Me dá a certeza de que eu nunca estive sozinho Não preciso nem dizer Tudo isso que eu lhe digo Mas é muito bom saber Que eu tenho um grande amigo _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: Amigo Composição: Erasmo Carlos / Roberto Carlos Amigo lyrics © BMG Rights Management, Kobalt Music Publishing Ltd., Royalty Network, Sony/ATV Music Publishing LLC, Universal Music Publishing Group Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:59

March 06, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

741 | Alfonsina Storni — Pressentimento | Poesia Argentina

Alfonsina Storni foi uma poetisa argentina. O potencial de ruptura estética e temática em sua obra levou a qualifica-la como uma das autoras pertences ao que ela chama de “a outra vanguarda”, isto, é um grupo de poetas que ficou à margem dos cânones estéticos. Nasceu em 1892 e faleceu em 1938. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Alfonsina Storni — Pressentimento Tenho o pressentimento de que viverei pouco. Esta minha cabeça, semelhante ao crisol, Purifica e consome. Mas sem nenhuma queixa, sem nenhum sinal de horror, Quero para o meu fim que em uma tarde sem nuvens, Sob o límpido sol, Nasça de um grande jasmim uma serpente branca Que doce, docemente, me pique o coração. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Pressentimento Poeta: Alfonsina Storni Tradução: Vássia Silveira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:31

March 05, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

741 | Alfonsina Storni — Aspecto | Poesia Argentina

Alfonsina Storni foi uma poetisa argentina. O potencial de ruptura estética e temática em sua obra levou a qualifica-la como uma das autoras pertences ao que ela chama de “a outra vanguarda”, isto, é um grupo de poetas que ficou à margem dos cânones estéticos. Nasceu em 1892 e faleceu em 1938. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Alfonsina Storni — Aspecto Vivo dentro de quatro paredes matemáticas Alinhadas metricamente. Rodeiam-me apáticas almazinhas que não sabem um pingo sequer Desta febre azulada que nutre minha quimera. Uso uma pele falsa que listro de gris (corvo que sob a asa guarda uma flor-de-lis Provoca-me certo riso o bico feroz e raivoso, Que eu mesma crio para farsa e estorvo.) _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Aspecto Poeta: Alfonsina Storni Tradução: Vássia Silveira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:34

March 05, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

740 | Toni Roberto - A Dureza das Cores | Poesia Contemporânea

Nascido emFaxinal/PR, autor independente, Toni Roberto da Silva é apaixonado pela escrita e a leitura desde a infância. Formado em Letras pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), onde estudou os grandes poetas, em especial Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa, sua maior inspiração e influência no verso. Trabalha como revisor de textos e, paralelamente, escreve uma porção de coisas que deseja publicar em breve. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Toni Roberto - A Dureza das Cores Explorei do arco-íris o fim – e não foi pelas moedas de ouro. Galguei, subindo as dolorosas escadas da vida que um armário empoeirado me impunha, A felicidade que a todos era oferecida como um prato rápido de lanchonete. Ela, no entanto, não me vinha fácil. Para que eu mergulhasse de cabeça nos mares de viver plenamente, Eu precisaria abrir mão da minha pele, arrancar de mim tudo o que era genuinamente meu. Chutei, então, a porta da prisão que me continha, Gritei a plenos pulmões que eu não viveria à sombra do preto e branco. Abracei a bandeira que me entregaram, que disseram ser minha. Mas não foi o bastante. Entre os meus, eu era estranho. E, sendo estranho, eu era fraco. Entre os outros, eu não era ninguém. E, não sendo ninguém, eu não existia. De súbito, fui surrado com a bandeira que deveria me definir. Aberração que não deveria existir. Corpo estranho que deveria ser expulso. A bandeira colorida ficou mais vermelha com o meu sangue. E o peso das cores que teoricamente me protegeriam Me calou. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: A Dureza das Cores Poeta: Toni Roberto Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:42

March 04, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

611 | Leandro Emanuel Pereira - Borboletear Afincadamente | Poesia Contemporânea

O autor Leandro Emanuel  Pereira, de trinta e sete  anos de idade, com  formação universitária em  Psicologia Organizacional,  começou a escrever  poesia ainda adolescente,  todavia, somente publicou  formalmente os seus  poemas e reflexões  já em adulto, seja no  jornal Cerveira Nova; na  revista literária Brasileira  LiteralLivre; na Academia  Independente de Letras  de Pernambuco/Brasil;  no coletivo de escritores  Brasileiro Corvo Literário  ou mesmo na página de  desporto portuguesa  Receção Orientada. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Leandro Emanuel Pereira - Borboletear Afincadamente Borboletas de cores indecifráveis; Tão belas na fluência; Usando as suas asas notáveis; Tocam o céu com sapiência... Não ousam ser indelicadas; Com o vento que as orienta; Mesmo que visadas; Por tempestade de passada lenta... Saciam-se com o néctar; Das plantas suas parceiras; E o seu pólen espalham ao viajar; Numa troca de cortesias lisonjeiras... E assim sem à natureza questionar; A sua posição hierárquica; As borboletas conseguem perdurar; Com harmonia idiossincrática... _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Borboletear Afincadamente Poeta: Leandro Emanuel Pereira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:48

March 03, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

611 | Leandro Emanuel Pereira - Água Sapiente | Poesia Contemporânea

O autor Leandro Emanuel  Pereira, de trinta e sete  anos de idade, com  formação universitária em  Psicologia Organizacional,  começou a escrever  poesia ainda adolescente,  todavia, somente publicou  formalmente os seus  poemas e reflexões  já em adulto, seja no  jornal Cerveira Nova; na  revista literária Brasileira  LiteralLivre; na Academia  Independente de Letras  de Pernambuco/Brasil;  no coletivo de escritores  Brasileiro Corvo Literário  ou mesmo na página de  desporto portuguesa  Receção Orientada. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Leandro Emanuel Pereira - Água Sapiente Almejo ser como a água; Puro e cristalino; Ensaio de parábola; Sobre a vida em desafino... Como ela, pretendo ser metamórfico; Mediante as vicissitudes; Se na guerra me mantenho sólido; No amor em mim se exprime a liquidez das virtudes... Ainda quero também; Saber contornar os obstáculos; Mantendo a essência do bem; Aceitando os faustos e os singelos... Duvidais da sapiência da água? Ignóbeis sois então; Por isso a desperdiçais sem trégua; Precipitando assim o cataclismo da nossa destruição… _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Água Sapiente Poeta: Leandro Emanuel Pereira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:47

March 03, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

385 | Géssica Menino - Prelúdio do Dia | Poesia Contemporânea

A autora é mãe do Christopher, uma das vencedoras do concurso literário nacional “Novas Contistas da Literatura Brasileira”, pela Editora Zouk, com o conto “As curvas do tempo”, publicado em 2018 e uma dos ganhadores do Concurso Literário Internacional da Academia Fluminense de Letras 2018, na modalidade conto, com o texto intitulado: “A vida de um casal de professores”. Autora do conto “Sem perder o ritmo”, publicado em 2020 na antologia “O lado poético da vida”. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Géssica Menino - Prelúdio do Dia Escuto o sino, ao longe, símbolo do tempo. Em que nas Terras Medievais, um dia, talvez Me situei. Minhas raízes, vem de longe, tracejando As terras, deste mundo, descendente de imigrantes Italianos e enraizada com o sangue baiano. Destas terras, onde sonhei. De minha avó, de um alvo, tão branco, me tornei o copo de leite Entre os primos. Mas o sangue é negro ou mesmo mestiço. “Acordo cedo para viver mais” - Isso era o que minha avó dizia. Já com a fumaça de seu palheiro inundando a sala, o quarto, a varanda..., partindo-se ao ar livre. O pé de romã desabrochando. O pé de acerola carregado. O sapo iniciando a sua visita. O vizinho, jogando comida para Os porcos. Assim, o amanhecer se esvai como um passe de mágica. O alarme toca. O celular vibra. Eis a nossa nova marcação temporal. Desenrolaram-se os meios, os universos e os caminhos. Caminho em nossas terras brasileiras, à busca de meu destino. Trago sementes, flores, comidas, vivências e experiências. Trago o novo ciclo da vida, que em minhas veias, já se passaram muitas. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Prelúdio do Dia Poeta: Géssica Menino Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:32

March 03, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

385 | Géssica Menino - Raios de Prata | Poesia Contemporânea

A autora é mãe do Christopher, uma das vencedoras do concurso literário nacional “Novas Contistas da Literatura Brasileira”, pela Editora Zouk, com o conto “As curvas do tempo”, publicado em 2018 e uma dos ganhadores do Concurso Literário Internacional da Academia Fluminense de Letras 2018, na modalidade conto, com o texto intitulado: “A vida de um casal de professores”. Autora do conto “Sem perder o ritmo”, publicado em 2020 na antologia “O lado poético da vida”. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Géssica Menino - Raios de Prata Ao anoitecer com seus raios de prata, Refletindo sobre as calmas águas, deste País tão esverdejante. Me perco, me banho. Elemento de inspiração mitológica e sobrenatural. Fonte de histórias e inspiração. Testemunha de inúmeras vidas, diversos impérios e Revoluções. A luz do anoitecer. A guia dos mais solitários. Os mistérios que guarda dentro de ti. Testemunha das evoluções. Imponente. Silenciosa. Nova, crescente, cheia e minguante. Cheia de fases como a vida humana. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Raios de Prata Poeta: Géssica Menino Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:45

March 03, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

385 | Géssica Menino - O tempo que vai e o tempo que fica | Poesia Contemporânea

A autora é mãe do Christopher, uma das vencedoras do concurso literário nacional “Novas Contistas da Literatura Brasileira”, pela Editora Zouk, com o conto “As curvas do tempo”, publicado em 2018 e uma dos ganhadores do Concurso Literário Internacional da Academia Fluminense de Letras 2018, na modalidade conto, com o texto intitulado: “A vida de um casal de professores”. Autora do conto “Sem perder o ritmo”, publicado em 2020 na antologia “O lado poético da vida”. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Géssica Menino - O tempo que vai e o tempo que fica O tempo que vai e o tempo que fica. Vai-se o tempo. Ou não vai? Sem pressa mas ele não para. Parar pra quê? O tempo não tem sentimento, Lembranças, nem culpa. Por quê? Não sei! Não cabe a mim responder. Mas ele Existe e Não para! E como dói, ah como dói, Lembranças eternas ficam. Até que a morte as levem junto com o vento, Que também não para na sua inconsistência. Por quê? Já disse! Não sei. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: O tempo que vai e o tempo que fica Poeta: Géssica Menino Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:44

March 03, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

520 | Rozana Gastaldi Cominal - Síndrome da política irritável | Poesia Contemporânea

Rozana Gastaldi Cominal, de Hortolândia-SP. Poeta e professora. Formada em Letras faz revisão de textos. Participação em podcasts: “Quarentena Poética” e “Toma Aí Um Poema” e no Canal N’outras Palavras. Acredita na força dos coletivos e com eles faz voz: Mulherio das Letras, Mulheres Maravilhosas, Nua Palavra, Toma Aí Um Poema. Publicação de poemas em redes sociais, revistas literárias digitais, e-books e livros impressos. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Rozana Gastaldi Cominal - Síndrome da política irritável Enquanto seu lobo não vem, as covas ardem o olho do tigre tange sua presa na noite e me perco no vazio da cadeia alimentar O que é palatável? Dignidade sustento arroz e feijão na mesa diversidade leitura de um mundo sustentável O que é indigesto? Fome disputa por carcaça tá osso miséria putrefação da dignidade humana Nosso inimigo é o homem predador somos presas fáceis nessa luta desigual na imundície do pátio da corrupção Não, não, não  desisto bate em meu peito o instinto de sobrevivência e solto o último suspiro: — Eles não vão nos devorar! _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Síndrome da política irritável Poeta: Rozana Gastaldi Cominal Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:54

March 03, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

520 | Rozana Gastaldi Cominal - Mentes Brilhantes | Poesia Contemporânea

Rozana Gastaldi Cominal, de Hortolândia-SP. Poeta e professora. Formada em Letras faz revisão de textos. Participação em podcasts: “Quarentena Poética” e “Toma Aí Um Poema” e no Canal N’outras Palavras. Acredita na força dos coletivos e com eles faz voz: Mulherio das Letras, Mulheres Maravilhosas, Nua Palavra, Toma Aí Um Poema. Publicação de poemas em redes sociais, revistas literárias digitais, e-books e livros impressos. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Rozana Gastaldi Cominal - Mentes Brilhantes Solto a mente Só mente Somente Mente só Se solto a mente? Se mente? Não mais solamente Sementes que brotam ao sol _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Mentes Brilhantes Poeta: Rozana Gastaldi Cominal Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social. Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:16

March 03, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

739 | David Mestre - Portugal Colonial | Poesia Angolana

Luís Filipe Guimarães da Mota Veiga, cujo pseudónimo é David Mestre, foi um poeta, jornalista e crítico literário luso-angolano. Nasceu em 1948 e faleceu em 1998. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ David Mestre - Portugal Colonial Nada te devo nem o sítio onde nasci nem a morte que depois comi nem a vida repartida p'los cães nem a notícia curta a dizer-te que morri nada te devo Portugal colonial cicatriz doutra pele apertada _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Portugal Colonial Poeta: David Mestre Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social.   Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:21

February 28, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

739 | David Mestre - Nas Barbas do Bando | Poesia Angolana

Luís Filipe Guimarães da Mota Veiga, cujo pseudónimo é David Mestre, foi um poeta, jornalista e crítico literário luso-angolano. Nasceu em 1948 e faleceu em 1998. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ David Mestre - Nas Barbas do Bando E quem nesta roda riscou no peito a ave inviolável? Qual de vós apostou a morte e perdeu? Qual de vos inegáveis patifes navalhas encantadas traçou no areal a mais bela aventura nas barbas do bando? _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Nas Barbas do Bando Poeta: David Mestre Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social.   Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:24

February 28, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

738 | Gilsons - Várias Queixas | Música Declamada

Gilsons é um trio musical brasileiro de MPB formado em 2018. O grupo é formado por José Gil, Francisco Gil e João Gil, respectivamente filho e netos de Gilberto Gil. O trio lançou um EP de estreia: Várias Queixas. O resgate das influências baianas e da ancestralidade marca a música do Gilsons. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Gilsons - Várias Queixas Pode fazer o que quiser Até me machucar Transborda no meu coração só amor Desde o momento que eu te vi Não pude acreditar Mas se eu não conseguir vem me amar Várias queixas de você Por que fez isso comigo? Estamos juntos e misturados Meu bem quero ser seu namorado! O meu corpo balança querendo encontrar o seu amor O swing do olodum me leva Com você eu vou Várias queixas de você Por que fez isso comigo? Estamos juntos e misturados Meu bem quero ser seu namorado! _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: Várias Queixas Composição:   Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:47

February 27, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

738 | Gilsons - Love Love | Música Declamada

Gilsons é um trio musical brasileiro de MPB formado em 2018. O grupo é formado por José Gil, Francisco Gil e João Gil, respectivamente filho e netos de Gilberto Gil. O trio lançou um EP de estreia: Várias Queixas. O resgate das influências baianas e da ancestralidade marca a música do Gilsons. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Gilsons - Love Love as neblinas das manhãs Fazem não te encontrar Difícil até te procurar mas com você queria estar Pro dia poder clarear E o coração reencontrar O amor é como um pedacinho de céu Sou todo love love São lábios de mel esconder você Onde é que foi parar? Porque será? Amor, é onde eu queria estar com você E amar, espalha brisa em alto mar Ah, noite me faz imaginar Procuro a forma de enxergar Nós dois chegando em algum lugar se a gente um dia amanhecer? Se sonho, pode acontecer E seu coração responder _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: Love Love Composição: Jose Gil / João Gil / Julia Mestre. Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social.   Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:52

February 27, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

737 | Friedrich Nietzsche — Veneza | Poesia Alemã

Friedrich Wilhelm Nietzsche foi um filósofo, filólogo, crítico cultural, poeta e compositor prussiano do século XIX, nascido na atual Alemanha. Escreveu vários textos criticando a religião, a moral, a cultura contemporânea, filosofia e ciência, exibindo uma predileção por metáfora, ironia e aforismo. Nasceu em 1844 e faleceu em 1900. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Friedrich Nietzsche — Veneza Estando à ponte, Eu cismava na noite escura. E além ouvi uma canção: Na superfície das águas Gotas de ouro ondulantes Resplandeciam circulando. Gôndolas, luzes, música – Sorvidas pelo crepúsculo… E como o acorde de uma lira, Tocada por mão invisível, Minha alma canta a si mesma, Uma canção de gondoleiro, Ondulante e melancólica. – Quem a ouvira? _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Veneza Poeta: Friedrich Nietzsche Tradução: Wagner Schadeck Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social.   Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:38

February 26, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

737 | Friedrich Nietzsche — Ette Homo | Poesia Alemã

Friedrich Wilhelm Nietzsche foi um filósofo, filólogo, crítico cultural, poeta e compositor prussiano do século XIX, nascido na atual Alemanha. Escreveu vários textos criticando a religião, a moral, a cultura contemporânea, filosofia e ciência, exibindo uma predileção por metáfora, ironia e aforismo. Nasceu em 1844 e faleceu em 1900. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Friedrich Nietzsche — Ette Homo Sim, minha origem me orgulha! Insaciável fagulha, No incêndio extingo-me logo; Levo tudo à combustão; Quando o abandono – é carvão: É certo então que sou fogo! _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Ette Homo Poeta: Friedrich Nietzsche Tradução: Wagner Schadeck Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social.   Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:22

February 26, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

213 | Zenilda Ribeiro - No Espelho | Poesia Contemporânea

Zenilda Ribeiro da Silva, natural de Coremas-PB, residente em João Pessoa-PB, Graduada em Letras pela UFPB, Mestre em Letras pela UFCG. Professora e escritora, com 5 livros publicados, participações em várias Antologias, membro da LITERARTE e da ACADEMIA MULHERES DAS LETRAS. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Zenilda Ribeiro - No Espelho Na face a fase Que às vezes Faz a face Emudecer Entristecer Envelhecer Face ao sofrimento Do todo A face que é parte E essa parte O todo espelha No espelho Mostra-se assim Um dia mais alegre Outro não Nos olhos Às vezes brilho Às vezes olheiras Mas o olhar Sereno e forte Me olha E me espreita No espelho. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: No Espelho Poeta: Zenilda Ribeiro Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social.   Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:34

February 25, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

514 | Ana Luzia Oliveira - Performance | Pré-venda: Néctares

Ana Luzia Oliveira é Terapeuta Sistêmica. Integrante do Vozes Escarlate, coletivo feminista autor do livro Vozes Escarlate (Urutau/2021). Autora dos livros Legado (Venas Abiertas/2021) e ProfAna (Margem/2021). Autora de poemas selecionados em antologias. Coautora do oráculo Lâminas da Mãe Terra. Autora da seção semanal “Leitura de Mãe Terra para os Ciclos Lunares”, no Blog Feminário Conexões. Autora de contos publicados no Blog da Margem e na Revista La Loba. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Ana Luzia Oliveira - Performance Quem você quer ver no fim da noite? A dama delicada Que se despede educadamente Esperando uma ligação Que pode nunca chegar? Ou a puta libertina Que você leva para cama E deixa tudo aflorar Mas esta, sim, é que pode não te ligar Quando chegar o amanhã? _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Sal Poeta: Mar Becker Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social.   Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:28

February 23, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

514 | Ana Luzia Oliveira - O Mundo Devora Quem Devora O Mundo (?) | Comer É Um Ato Político

Poema de Ana Luzia Oliveira - O Mundo Devora Quem Devora O Mundo (?), presente na nossa antologia de poemas “Comer É Um Ato Político”. Leia de graça.  https://tomaaiumpoema.com.br/livros-gratis/ ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Ana Luzia Oliveira - O Mundo Devora Quem Devora O Mundo (?) Às vezes me sinto uma zebra devorada por um mundo guepardo Que ronda, encurrala e caça suas vítimas, sem chance de sobrevivência. Mas o mundo guepardo não o faz por crueldade, embora seja tensa a cena da caçada. Há que se admitir as poucas chances de uma zebra diante de um mundo guepardo faminto. Às vezes me sinto grande e forte como uma cabeça de gado. Só que desgarro fácil do rebanho e, de tão confiante no meu imenso tamanho esqueço dos riscos sorrateiros e traiçoeiros. Quando me dou conta, estou enroscada por um mundo sucuri que me quebra os ossos devagar até conseguir me engolir e me digere lenta e preguiçosamente mostrando-me que a ostentação de nada me valeu sem a percepção do chão onde pisei Às vezes sou cruelmente degustada pelo mundo humano Que me alimenta e me engorda até me adoecer para me transformar em iguaria, fois gras, caro, refinado às custas de um fígado de um eu ganso incapaz de metabolizar o excesso de gordura com que me entopem todos os dias, por egoísta satisfação. Mas não me tomem sempre como a vítima indefesa Também posso ser a onça que caça A águia que segura a presa em suas garras Ou a Eva que devora saboreando, mordida a mordida, a sua suculenta maçã. _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: O Mundo Devora Quem Devora O Mundo (?) Poeta: Ana Luzia Oliveira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social.   Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:46

February 23, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

736 | Mar Becker - Sal | Poesia Contemporânea

Mar Becker (marceli andresa becker) é formada em filosofia (universidade de passo fundo) e tem especialização em epistemologia e metafísica (universidade federal da fronteira-sul). mora atualmente em são paulo. faz bonecas e bichinhos de crochê. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Mar Becker —  Sal porque tantos amaram o encontro ama tu a despedida porque tantos vieram por terra vem tu como se ao mar e também porque o mar não se alcança de todo, busca-me sem esperança busca-me, simplesmente busca-me como quem descobrisse que é raro como o nácar o sal dos meus olhos _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Sal Poeta: Mar Becker Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social.   Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:27

February 22, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

736 | Mar Becker - À Beira | Poesia Contemporânea

Mar Becker (marceli andresa becker) é formada em filosofia (universidade de passo fundo) e tem especialização em epistemologia e metafísica (universidade federal da fronteira-sul). mora atualmente em são paulo. faz bonecas e bichinhos de crochê. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Mar Becker — À beira poderia dizer que amo teu nome à boca poderia me lembrar das vezes em que chega a manhã e eu faço dele a primeira palavra tocada mas não. o que digo é que o amor põe tudo a nascer frágil que não raro estou cercada de cuidados que há manhãs em que me vejo à beira do teu nome e não sou capaz de feri-lo com a voz _________________________________ Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: À Beira Poeta: Mar Becker Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br ATENÇÃO Somos um projeto social.   Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:29

February 22, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

735 | Lopito Feijoó - Vacas Sagradas | Poesia Angolana

Lopito Feijóo é um escritor de língua portuguesa angolana. Ele estudou na Universidade Agostinho Neto em Luanda. Lopito Feijóo escreve poesia usando novas formas. Ele pertence a uma geração de poetas angolanos cujos temas "giram em torno de relacionamentos, amor e complexidades da vida". Nasceu em 1963, atualmente está com 58 anos. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Lopito Feijoó - Vacas Sagradas Com sagradas vacas e lustres confortos com frades com chifres com padres com madres. Com portas fechadas com tidos segredos complexas as cifras com décadas taradas. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Flâmula, Cegos e Egos Poeta: Lopito Feijoó Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.   Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:21

February 21, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

735 | Lopito Feijoó - Flâmula, Cegos e Egos | Poesia Angolana

Lopito Feijóo é um escritor de língua portuguesa angolana. Ele estudou na Universidade Agostinho Neto em Luanda. Lopito Feijóo escreve poesia usando novas formas. Ele pertence a uma geração de poetas angolanos cujos temas "giram em torno de relacionamentos, amor e complexidades da vida". Nasceu em 1963, atualmente está com 58 anos. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Lopito Feijoó - Flâmula, Cegos e Egos As flâmulas no ventre dos ventos abanam e enganam embaraçando quotidianamente novos cegos egos. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Flâmula, Cegos e Egos Poeta: Lopito Feijoó Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.   Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:16

February 21, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

511 | Flavia Ferrari - Máscara | Poesia Contemporânea

Flavia Ferrari (Santana de Parnaíba/SP) é mãe professora, escritora e poeta. Escreve contos infantis desde 2014. Estreou na poesia em 2020, no início da pandemia. Teve poemas publicados pela Escrita Cafeína, pela Revista Pixé e pela Toma Aí Um Poema. É autora do livro “Meio-Fio: Poemas de Passagem”. Mantém um relacionamento amoroso sério com a poesia. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Flavia Ferrari - Máscara Já não tenho expectativa dos abraços Antes tão disponíveis No presente gesto escasso Olhamos-nos Sem saber a próxima cena Já não é possível seguir o desenho das palavras Temos o som Sem o movimento E o olhar Que ainda salva o momento Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Máscara Poeta: Flavia Ferrari Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.   Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:25

February 20, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

511 | Flavia Ferrari - Sal | Poesia Contemporânea

Flavia Ferrari (Santana de Parnaíba/SP) é mãe professora, escritora e poeta. Escreve contos infantis desde 2014. Estreou na poesia em 2020, no início da pandemia. Teve poemas publicados pela Escrita Cafeína, pela Revista Pixé e pela Toma Aí Um Poema. É autora do livro “Meio-Fio: Poemas de Passagem”. Mantém um relacionamento amoroso sério com a poesia. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________  Flavia Ferrari - Sal  Amanheci no mar Flutuando O sonho durou até o sol começar a esquentar minha cama Despertei quente e úmida Acho que foi o seu beijo de boa noite Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema    Poema: Sal Poeta: Flavia Ferrari Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________  ATENÇÃO Somos um projeto social.   Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva!  #poesia | #poemas | #podcast

00:18

February 20, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

734 | Ludmilla - Ela não | Música Declamada

Ludmilla Oliveira da Silva, mais conhecida como Ludmilla e, anteriormente, como MC Beyoncé, é uma cantora, compositora, multi-instrumentista, atriz e empresária brasileira. Nasceu  em 1995, atualmente está com 26 anos. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Ludmilla - Ela não Ela não, ela não Ela nunca vai ser eu! Ela não tem meu cheiro Ela não tem meu toque Ela não para tudo Ela não causa ibope Mas é aí que bate a tua saudade Sabe que a preta é foda E representa de verdade Tá aí fingindo felicidade Mas quando bebe É no meu tel que você late Alô! Que cara de pau a sua Me ligar depois de tudo que aconteceu Cê perdeu a Ludmilla E еla não sou eu Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: Ela não Composição: Ludmila Oliveira Da Silva Ela Não lyrics © Warner Chappell Music, Inc Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.   Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:40

February 19, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

734 | Ludmilla - Cheguei | Música Declamada

Ludmilla Oliveira da Silva, mais conhecida como Ludmilla e, anteriormente, como MC Beyoncé, é uma cantora, compositora, multi-instrumentista, atriz e empresária brasileira. Nasceu  em 1995, atualmente está com 26 anos. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Ludmilla - Cheguei Que eu cheguei (cheguei) Cheguei chegando, bagunçando a zorra toda E que se dane, eu quero mais é que se exploda Porque ninguém vai estragar meu dia Avisa lá, pode falar Que eu cheguei com tudo Cheguei quebrando tudo Pode me olhar, apaga a luz e aumenta o som A recalcada pira Falsiane conspira Pra despertar inveja alheia eu tenho dom Se não gosta, senta e chora Hoje eu tô a fim de incomodar Se não gosta, senta e chora Mas saí de casa pra causar Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: Cheguei Composição: Andre Luiz De Souza Vieira / Wallace Alexandre Dos Santos Cruz Cheguei lyrics © Universal Music Publishing Group Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.   Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:39

February 19, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

733 | Manuel António Pina - O Pássaro da Cabeça | Poesia Portuguesa

Manuel António Pina foi um jornalista e escritor português, premiado em 2011 com o Prémio Camões. Nasceu 1m 1943 e faleceu em 2012. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________  Manuel António Pina - O Pássaro da Cabeça Sou o pássaro que canta dentro da tua cabeça que canta na tua garganta canta onde lhe apeteça Sou o pássaro que voa dentro do teu coração e do de qualquer pessoa mesmo as que julgas que não Sou o pássaro da imaginação que voa até na prisão e canta por tudo e por nada mesmo com a boca fechada E esta é a canção sem razão que não serve para mais nada senão para ser cantada quando os amigos se vão e ficas de novo sozinho na solidão que começa apenas com o passarinho dentro da tua cabeça. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema   Poema: O Pássaro da Cabeça Poeta:  Manuel António Pina Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.   Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:48

February 18, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

733 | Manuel António Pina - Amor Como Em Casa | Poesia Portuguesa

Manuel António Pina foi um jornalista e escritor português, premiado em 2011 com o Prémio Camões. Nasceu 1m 1943 e faleceu em 2012. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Manuel António Pina - Amor Como Em Casa Regresso devagar ao teu sorriso como quem volta a casa. Faço de conta que não é nada comigo. Distraído percorro o caminho familiar da saudade, pequeninas coisas me prendem, uma tarde num café, um livro. Devagar te amo e às vezes depressa, meu amor, e às vezes faço coisas que não devo, regresso devagar a tua casa, compro um livro, entro no amor como em casa. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema   Poema: Amor Como Em Casa   Poeta:  Manuel António Pina Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.   Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:37

February 18, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

43 | Thiago de Mello - A Raiz | Poesia Brasileira

Amadeu Thiago de Mello foi um poeta, jornalista e tradutor brasileiro. Foi considerado um dos poetas mais influentes e respeitados no país, reconhecido como um ícone da literatura regional. Nasceu em 1926 e faleceu em 2022. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Thiago de Mello - A Raiz Num campo de silêncio onde pastam manhãs estou pelo sou. Canção azul de cobre me chega pelo vento: em sua dor me deito. Um espesso lençol} com ternura de pinhos enrola o coração. O sangue levanta no espaço bandeiras de fogo e limão. Até a pedra entrega seus áspero segredos ao cristalino dia. A raiz arranca com sua garra de amor a rosa do meu peito. E reparto o diamante que a infância me deu. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema   Poema: A Raiz Poeta:  Thiago de Mello Voz: Jaime Jr. https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.   Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR CNPJ 33.066.546/0001-02 ou Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:41

February 18, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

732 | Prisca Agustoni - Temos A Herança do Corte | Poesia Brasileira

Prisca Agustoni nasceu na Suíça e vive no Brasil. É poeta, tradutora e professora de Literatura italiana na Universidade Federal de Juiz de Fora. Escreve e se autotraduz em italiano, francês e português. Suas publicações mais recentes em poesia são Casa dos ossos (Macondo, 2017), semifinalista Prêmio Oceanos, L’ora zero (Italia, Lietocolle Gialla, 2020) e O mundo mutilado (Quelônio, 2020). ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Prisca Agustoni - Temos A Herança do Corte temos a herança do corte na boca os espinhos da fome e ainda assim entre uma onda e outra o espanto da estrela estoura no céu e o craveja com flores de aço Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Temos A Herança do Corte Poeta: Prisca Agustoni Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:21

February 16, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

732 | Prisca Agustoni - Onde Não Cabe Sombra | Poesia Brasileira

Prisca Agustoni nasceu na Suíça e vive no Brasil. É poeta, tradutora e professora de Literatura italiana na Universidade Federal de Juiz de Fora. Escreve e se autotraduz em italiano, francês e português. Suas publicações mais recentes em poesia são Casa dos ossos (Macondo, 2017), semifinalista Prêmio Oceanos, L’ora zero (Italia, Lietocolle Gialla, 2020) e O mundo mutilado (Quelônio, 2020). ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Prisca Agustoni - Onde Não Cabe Sombra Onde não cabe sombra nem raiz sequer no descampado desse lugar, onde não cabe flor nem pedra no chão: o vazio que nos cerca nessa tarde enfurecida e calma, sob um céu que não sabe contar sua idade: só o galho geme na fenda do tronco, na ferida invisível que o vento toca e enruga onde nem pássaro se atreve a pousar. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Onde Não Cabe Sombra Poeta: Prisca Agustoni Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:35

February 16, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

731 | Edvando Junior - O Chamado da Natureza | Poesia Contemporânea

Edvando Junior nasceu em Feira de Santana-BA, no ano de 1982. Cadeirante desde pequeno, tinha o desenho como sua grande paixão. Formado em Design Gráfico pela Unijorge, atuou pouco na profissão por conta dos efeitos de uma doença rara chamada Atrofia Muscular Espinhal (AME), que o fez perder gradativamente sua habilidade para desenhar, e a poesia, que até então era apenas um hobby, se tornou essencial. Hoje ele expressa suas vivências e pensamentos através das palavras. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Edvando Junior - O Chamado da Natureza A natureza nos manda um recado Seu grito ecoa por todo lado O rei da floresta saiu Procurando uma solução Mas o ataque chegou Acuando quem era vilão Desespero tomou conta Derrotou quem estava na ponta Rapidamente, tudo mudou Olhe ao seu redor Cachorro, tigre, elefante Dançando de um jeito elegante Pássaros livres cantarolando pelo ar Sem tua mão, não existe poluição Não quero que seja você A próxima espécie em extinção O remédio amargo já foi derramado Mas tudo em suas mãos Ainda pode ser transformado Escute o meu chamado Não desperdice Todo esse aprendizado. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: O Chamado da Natureza Poeta: Edvando Junior Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:54

February 15, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

731 | Edvando Junior - O Infinito é Aqui | Poesia Contemporânea

Edvando Junior nasceu em Feira de Santana-BA, no ano de 1982. Cadeirante desde pequeno, tinha o desenho como sua grande paixão. Formado em Design Gráfico pela Unijorge, atuou pouco na profissão por conta dos efeitos de uma doença rara chamada Atrofia Muscular Espinhal (AME), que o fez perder gradativamente sua habilidade para desenhar, e a poesia, que até então era apenas um hobby, se tornou essencial. Hoje ele expressa suas vivências e pensamentos através das palavras. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Edvando Junior - O Infinito é Aqui A minha prisão não tem grades Ando tão solto por aí Uma aparente liberdade Toma conta de mim Carrego eletricidade na ponta dos dedos Pensamentos que se movem com velocidade E um coração apertado Que ainda segue passos no escuro Lanço palavras num imenso vazio As rodas me levam pra longe do frio E quando tudo parece perdido Sinais me fazem compreender Que a vida sempre arranja um jeito Não, não me conte como é Essa é uma sensação Que só eu quero descobrir Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: O Infinito é Aqui Poeta: Edvando Junior Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:45

February 15, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

730 | Ovídio Martins - Medo | Poesia Cabo-Verde

Ovídio Martins é um escritor e jornalista Caboverdiano. Nasceu em São Vicente, Cabo Verde, em 17 de Setembro de 1928. Poeta caboverdiano, jornalista, co-fundador do Suplemento Cultural. O seu envolvimento em atividades de promoção da independência valeram-lhe a pena a prisão e o exílio nos Países Baixos. Nasceu em 1928 e faleceu em 1999. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Ovídio Martins - Medo Ah sempre este sonho ingrato de reduzir a distância! Meus gestos perdi-os no aceno do mar Meus olhos cansei-os no afago das ondas E agora este medo desesperado de ter o sonho na palma da mão e sem gestos para o acariciar e sem olhos para o deslumbramento! Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Medo Poeta: Ovídio Martins Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:28

February 15, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

730 | Ovídio Martins - Adiado o tempo para amar | Poesia Cabo-Verde

Ovídio Martins é um escritor e jornalista Caboverdiano. Nasceu em São Vicente, Cabo Verde, em 17 de Setembro de 1928. Poeta caboverdiano, jornalista, co-fundador do Suplemento Cultural. O seu envolvimento em atividades de promoção da independência valeram-lhe a pena a prisão e o exílio nos Países Baixos. Nasceu em 1928 e faleceu em 1999. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Ovídio Martins - Adiado o tempo para amar Desculpa meu amor não há tempo para o amor Quando melhor arfar o mar o céu for mis azul e lua menos leviana Desculpa meu amor ´inda é cedo para o amor Quando fenderem os ares os pássaros da liberdade Desculpa meu amor teremos em breve nosso amor Quando soluçarem os tambores na Mãe-Terra distante Quando endoidecerem tinindo os sinos todos de Cabo Verde Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Adiado o tempo para amar Poeta: Ovídio Martins Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:39

February 15, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

729 | Marina Sena - Por Supuesto| Música Declamada

Marina Oliveira Sena (Taiobeiras, 26 de setembro de 1996), mais conhecida como Marina Sena, é uma cantora e compositora brasileira. Tornou-se conhecida após lançar seu álbum de estreia De Primeira (2021), quando o single "Por Supuesto" tornou-se um sucesso e ganhou repercussão em redes sociais e plataformas digitais. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Marina Sena - Por Supuesto Hoje eu olhei pra você E vi à beça O gozo, a ginga, a luz O som, a festa Reparo em corte de cena Ponta, planta, mesa Recorte inteiro de um amor completo Só falta pelo menos um passo torto em cena Não vou dormir, já vi, tô nessa Eu já deitei no seu sorriso Só você não sabe Te chamei pro risco Então fica à vontade Vivo em tela viva Tela de cara e coragem Solta esse seu muro E põe os pés nessa viagem Meu sonho feliz Era chegar e já cair no mar Pela forma como se segue O tempo, a nuvem Pode ser que vai chover E não vou me molhar Toda pressa é inimiga do cuidado E hoje eu quero Amanhã te quero, posso esperar Eu hoje tô bem, quero ser o seu bem Solta a mão do vão-vem, do vão-vem Por supuesto, que não transpareço Mas eu já rezei um terço hoje Pro seu santo me guardar Zerei as moedas do desejo Pra você me dar um beijo, desembolar Eu já deitei no seu sorriso Só você não sabe Te chamei pro risco Então fica à vontade Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: Por Supuesto Songwriters: Iuri Rio Branco Da Luz / Marina De Oliveira Lima Por Supuesto lyrics © Ala Comunicacao E Cultura Eireli Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:25

February 13, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

729 | Marina Sena - Me Toca | Música Declamada

Marina Oliveira Sena (Taiobeiras, 26 de setembro de 1996), mais conhecida como Marina Sena, é uma cantora e compositora brasileira. Tornou-se conhecida após lançar seu álbum de estreia De Primeira (2021), quando o single "Por Supuesto" tornou-se um sucesso e ganhou repercussão em redes sociais e plataformas digitais. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Marina Sena - Me Toca Eu descobri tudo quanto não presta Quando te vi não olhei pra mais nada Você pra mim é coisa de novela Tudo pra mim te trazer pra minha casa Luta por mim que eu 'to dentro eu 'to nessa Você ai eu aqui não tem graça Vem me engolir passear na minha cama Finge que finge que ama mais ama Me toca me toca pra ver se toca Me toca não me provoca Se joga que eu 'to na sua Eu descobri tudo quanto não presta Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: Me Toca Composição: Marina Sena / Iuri Rio Branco Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:44

February 13, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

728 | Victor Hugo - A Infância | Poesia Francesa

humanos francês de grande atuação política em seu país. É autor de Les Misérables e de Notre-Dame de Paris, entre diversas outras obras clássicas de fama e renome mundial. Nasceu em 1802 e faleceu em 1885. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Victor Hugo - A Infância O menino cantava; sua mãe, no leito, agonizava, Extenuada, a sua fronte na sombra pendia; E sobre ela, a morte numa nuvem vagueava; E eu ouvia a canção e escutava a agonia. Tinha cinco anos o menino, e junto à janela, Um claro som de riso e de jogos se erguia; E a mãe, ao lado da criança doce e bela Que todo o dia cantava, toda noite tossia, A mãe sob as lajes do claustro foi dormir; E o menino voltou a cantar… A dor é um fruto que Deus não faz surgir Num ramo frágil demais para o suportar. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: A Infância Poeta: Victor Hugo Tradução: Manuela Parreira da Silva Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:53

February 13, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

728 | Victor Hugo - Qual é o fim | Poesia Francesa

Victor-Marie Hugo foi um romancista, poeta, dramaturgo, ensaísta, artista, estadista e ativista pelos direitos humanos francês de grande atuação política em seu país. É autor de Les Misérables e de Notre-Dame de Paris, entre diversas outras obras clássicas de fama e renome mundial. Nasceu em 1802 e faleceu em 1885. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Victor Hugo - Qual é o fim Qual é o fim de tudo? a vida ou a tumba? A onda que nos sustém? ou a que nos afunda? Qual a longínqua meta de tanto passo cruzado? É o berço que embala o homem ou é o seu fado? Seremos aqui na terra, nas alegrias, nos ais, Reis predestinados ou simples presas fatais? Ó Senhor, responde, responde-nos, ó Deus forte, Se condenaste o homem apenas à sua sorte, Se já no presépio o calvário se anuncia E se os ninhos sedosos, dourados pela manhã fria, Onde as crias vêm ao mundo por entre flores, São feitos para as aves ou para predadores. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Qual é o fim Poeta: Victor Hugo Tradução: Manuela Parreira da Silva Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:59

February 13, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

726 | Thaís Campolina - Entre Territórios | Poesia Contemporânea

Thaís Campolina Martins nasceu em Divinópolis - MG em 1989, mas vive na capital mineira desde 2014. Bacharel em Direito, pós-graduanda em Escrita e Criação, medeia, organiza e faz curadoria do Leia Mulheres Divinópolis e é a criadora e faz-tudo do clube de leitura online Cidade Solitária. Após ganhar o 2° lugar no concurso Poesia InCrível de 2021, estreou na poesia com o livro “eu investigo qualquer coisa sem registro” pela Crivo Editorial. Também publicou o conto “Maria Eduarda não precisa de uma tábua ouija” em formato e-book na Amazon e segue escrevendo suas bobagens e incômodos em seu site thaisescreve.com, newsletter e redes sociais. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Thaís Campolina - Entre Territórios nunca amei ninguém encostada nessa parede. nem beijei alguém sentada nessa escadaria. jamais troquei olhares nesse bar. nem figurinhas ou tazos nessa praça. sequer esperei um ônibus perto daqui. eu não lembro de ter vivido qualquer coisa nessa esquina e nem na outra. não sei dizer nem se já parei nessa calçada antes. tudo ou é paisagem ou é passagem dos pés, dos ônibus, dos olhos, dos dias. quase tudo que amo olhar nessa cidade não tem qualquer vínculo comigo. pelo menos não ainda. serei sempre uma forasteira aqui, enquanto me torno uma turista onde a memória está. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Entre Territórios Poeta: Thaís Campolina https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:44

February 12, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

726 | Thaís Campolina - Como Produzir Sua Própria Criatura | Poesia Contemporânea

Thaís Campolina Martins nasceu em Divinópolis - MG em 1989, mas vive na capital mineira desde 2014. Bacharel em Direito, pós-graduanda em Escrita e Criação, medeia, organiza e faz curadoria do Leia Mulheres Divinópolis e é a criadora e faz-tudo do clube de leitura online Cidade Solitária. Após ganhar o 2° lugar no concurso Poesia InCrível de 2021, estreou na poesia com o livro “eu investigo qualquer coisa sem registro” pela Crivo Editorial. Também publicou o conto “Maria Eduarda não precisa de uma tábua ouija” em formato e-book na Amazon e segue escrevendo suas bobagens e incômodos em seu site thaisescreve.com, newsletter e redes sociais. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Thaís Campolina - Como Produzir Sua Própria Criatura providencie papel machê e imaginação faça aulas de biscuit cerâmica bordado bruxaria e se der tempo aprenda a lidar com lã, poções e amigurumis consulte mary shelley pense na ovelha dolly não cometa os mesmos erros que albieri veja filmes de ficção científica leia histórias de horror e algumas de amor também modele essa massa amorfa até que ela faça sentido e após terminar proteja sua criação Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Como Produzir Sua Própria Criatura Poeta: Thaís Campolina https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:36

February 12, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

725 | Maria Lúcia Alvim - Manhã Sem Rusga | Poesia Brasileira

Maria Lúcia Alvim foi uma poeta e artista visual brasileira. Nasceu a 4 de outubro de 1932 na cidade mineira de Araxá. Autodidata, abandona a escola para se dedicar exclusivamente a poesia e à pintura. Faleceu em 2021. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Maria Lúcia Alvim - Manhã Sem Rusga Manhã sem rusga pequeno depósito de agrura na poça exorbitei de alegria a abóbada celeste não dá vazão silos de silêncio ó ser astral o capim é minha grande reserva interior a esperança desleixo Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Manhã Sem Rusga Poeta: Maria Lúcia Alvim Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:24

February 12, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

725 | Maria Lúcia Alvim - Cartão Postal | Poesia Brasileira

Maria Lúcia Alvim foi uma poeta e artista visual brasileira. Nasceu a 4 de outubro de 1932 na cidade mineira de Araxá. Autodidata, abandona a escola para se dedicar exclusivamente a poesia e à pintura. Faleceu em 2021. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Maria Lúcia Alvim - Cartão Postal Repente de tarde. Plana. Ceifada. Âncoras amortecem o peso e se liquefazem. Apagam-se ruivos outeiros. Dois namorados olham o mar. Um pássaro de insólito voo roçou-lhes o ombro. — Seremos assim potentes? E subitamente puseram-se a ferir-se a ferir-se a ferir-se Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Cartão Postal Poeta: Maria Lúcia Alvim Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:32

February 12, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

727 | Maryelsa Macedo - Amor Em Tempos de Pandemia | Poesia Contemporânea: Cabo-Verde

Maryelsa Miranda Macedo nasceu na cidade da Praia, ilha de Santiago, atualmente a finalizar o seu curso de Direito, ela tem um gosto especial pela escrita. Esse gosto começou muito cedo e ao longo dos anos tem aperfeiçoado as suas capacidades com a ambição de publicar o seu próprio romance. Mãe de uma linda menina, uma das suas maiores inspirações para escrever e encantar. Escreve um pouco de tudo, mas ao longo desse percurso apaixonante ela descobriu que a sua paixão mesmo é escrever poesias. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Maryelsa Macedo - Amor Em Tempos de Pandemia Amor quase perfeito Mas, tem o seu maior defeito Na pandemia do SARS-COV-2 ele foi feito E jamais será desfeito Amor em tempos de pandemia Não era eu que queria, ou pedia Mas foi o que nasceu E com o tempo cresceu Fechado entre quatro paredes Eu escutei o teu gemido Esqueci dos nossos hóspedes E corri em encontro ao teu pedido Tempo novo Resiliência para o nosso povo Tempo estranho Teus passos acompanho Amor fenomenal Para lá de especial Amor nos corredores do hospital E eu com medo que a tua entrada ali fosse fatal Tempo de recolha Oportunidade para uma nova escolha Tempo para rezar Oportunidades para amar A gente vai rezando Passo a passo acreditando Enquanto a cura não vem No mesmo momento em que não passe esta pesada nuvem Uma vez sozinho Eu contava as estrelas Hoje contigo vamos devagarzinho Para junto do altar a Deus acender umas velas Um oceano nos separava Você lá e eu cá Por esse amor lindo eu não esperava Este amor bonito que você me dá É só gratidão Para Deus nossa melhor exaltação É tudo provação Ao mesmo tempo que é nossa melhor superação Aos nossos irmãos nossa simpatia Para com os nossos idosos nosso cuidado Aos infetados por esta doença nossa empatia Aos que morreram nosso luto profundo Nossos olhares estão conectados Nossas mãos entrelaçadas Nossos corações batem acelerados E nossas dores sintonizadas [...] Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Amor Em Tempos de Pandemia Poeta: Maryelsa Macedo https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

04:08

February 10, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

538 | Jaime Jr. - Tempus Edax Rerum | Poesia Contemporânea

Nascido em Curitiba, PR, em 22 de março de 1983, é professor universitário, livre pensador, amante da natureza e da literatura. Tem na família sua maior inspiração. Começou a escrever suas primeiras poesias aos 13 anos de idade como forma de expressar suas emoções e nunca mais parou. Usa a poesia como forma de sensibilizar a população sobre temas relacionados à natureza e outras causas nobres. Ou simplesmente pega sua caneta e a deixa percorrer as folhas em branco… ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Jaime Jr. - Tempus Edax Rerum Depois, Mais tarde, Amanhã, Depois de amanhã, Semana que vem, Mês que vem, No próximo semestre, Ano que vem, Na próxima década, Na próxima vida, Quem sabe, um dia... Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Tempus Edax Rerum Poeta: Jaime Jr. https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:28

February 08, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

538 | Jaime Jr. - Amplexo | Poesia Contemporânea

Nascido em Curitiba, PR, em 22 de março de 1983, é professor universitário, livre pensador, amante da natureza e da literatura. Tem na família sua maior inspiração. Começou a escrever suas primeiras poesias aos 13 anos de idade como forma de expressar suas emoções e nunca mais parou. Usa a poesia como forma de sensibilizar a população sobre temas relacionados à natureza e outras causas nobres. Ou simplesmente pega sua caneta e a deixa percorrer as folhas em branco… ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Jaime Jr. - Amplexo No instante do abraço Os corpos se tocam Os braços em laço Coração bate forte É tamanha sorte Rompendo o espaço Momento sublime De amor e carinho Sorriso imprime Naquele segundo Esqueço do mundo Que sempre oprime Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema :Amplexo Poeta: Jaime Jr. https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:22

February 08, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

724 | Juvenal Bucuane - O Minuto Que Vem | Poesia Moçambicana

Juvenal Bucuane é um escritor e poeta moçambicano. Estudou linguística na Universidade Eduardo Mondlane. Foi um dos fundadores da revista Charrua, em 1984 e secretário-geral da Associação dos Escritores Moçambicanos. Sua poesia é plácida e romântica, apresentando a mulher amada como refúgio. Nasceu em 1951. Atualmente tem 70 anos. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Juvenal Bucuane - O Minuto Que Vem Há medo leio-o nos rostos dos homens medo do minuto que vem (?) Que grande desgraça traz o minuto que vem? ................................................................ Leio medo nos rostos dos homens, rostos que não falam, mas têm nessa voz muda o latejar do enigma que emprenha o minuto que vem! ................................................................ Criemos uma canção, homens, criemos uma canção de luta e de amor que será de triunfo no minuto que vem, sobre o medo e a resignação! ............................................................... Cantemos sobre o medo do minuto que vem! Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: O Minuto Que Vem Poeta: Juvenal Bucuane Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:40

February 07, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

724 | Juvenal Bucuane - O Húmus do Homem Novo | Poesia Moçambicana

Juvenal Bucuane é um escritor e poeta moçambicano. Estudou linguística na Universidade Eduardo Mondlane. Foi um dos fundadores da revista Charrua, em 1984 e secretário-geral da Associação dos Escritores Moçambicanos. Sua poesia é plácida e romântica, apresentando a mulher amada como refúgio. Nasceu em 1951. Atualmente tem 70 anos. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Juvenal Bucuane - O Húmus do Homem Novo Não quero que vejas nem sintas a dor que me amargura; Não quero que vejas nem virtas as lágrimas do meu pranto. Deixa que eu chore as mágoas e as desilusões; deixa que eu deambule; deixa que eu pise a calidez do chão desta terra e o regue até com o meu suor; deixa que me toste sob este sol inóspito que me dardeja o lombo sempre arqueado... Este penar é o resgate da esperança que em ti alço! Este penar é a certeza do amanhã que vislumbro na tua ainda incipiente idade! Não quero que vejas nem sintas o meu tormento ele é o húmus do Homem Novo Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: O Húmus do Homem Novo Poeta: Juvenal Bucuane Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:48

February 07, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

723 | Elza Soares - O Que Se Cala | Música Declamada

Elza Soares, nome artístico de Elza Gomes da Conceição, foi uma cantora, compositora musical e puxadora de samba-enredo brasileira, que flertou com vários gêneros musicais como samba, jazz, samba-jazz, sambalanço, bossa nova, mpb, soul, rock e música eletrônica. Nasceu em 1937 e faleceu em 2022. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Elza Soares - O Que Se Cala Mil nações Moldaram minha minha cara Minha voz Uso pra dizer o que se cala Ser feliz no vão, no triz, é força que me embala O meu país É meu lugar de fala Pra que separar? Pra que desunir? Por que só gritar? Por que nunca ouvir? Por que enganar? Por que reprimir? Por que humilhar? E tanto mentir? Pra que negar Que o ódio é que te abala? O meu país É meu lugar de fala Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: O Que Se Cala Composição: Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva!

00:38

February 07, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

723 | Elza Soares - Mulher do Fim do Mundo | Música Declamada

Elza Soares, nome artístico de Elza Gomes da Conceição, foi uma cantora, compositora musical e puxadora de samba-enredo brasileira, que flertou com vários gêneros musicais como samba, jazz, samba-jazz, sambalanço, bossa nova, mpb, soul, rock e música eletrônica. Nasceu em 1937 e faleceu em 2022. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Elza Soares - Mulher do Fim do Mundo Meu choro não é nada além de carnaval É lágrima de samba na ponta dos pés A multidão avança como vendaval Me joga na avenida que não sei qual é Pirata e Super-Homem cantam o calor Um peixe amarelo beija minha mão As asas de um anjo soltas pelo chão Na chuva de confetes deixo a minha dor Na avenida, deixei lá A pele preta e a minha voz Na avenida, deixei lá A minha fala, minha opinião A minha casa, minha solidão Joguei do alto do terceiro andar Quebrei a cara e me livrei do resto dessa vida Na avenida, dura até o fim Mulher do fim do mundo Eu sou e vou até o fim cantar Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: Mulher do Fim do Mundo Composição: Alice Coutinho / Romulo Froes https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:55

February 07, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

16 | Fernanda Young - Quando de Novo Você Voltar | Poesia Contemporânea

Fernanda Maria Young de Carvalho Machado foi uma roteirista, escritora, apresentadora, atriz, autora e diretora brasileira. Nasceu em 1970 e faleceu em 2019. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Fernanda Young - Quando de Novo Você Voltar Quando de novo você voltar eu te contarei sobre o mar que cobriu o seu corpo – lá, onde eu não estava – mas saberei descrever as estrelas limpinhas que não brilharam no meu rosto, estendido na areia em que eu não deitei. E irei lavar as nossas roupas brancas – dessas que a gente só usa nas viagens de praia – aquelas mesmas que não tiramos, bêbados dos drinques que não brindamos, mas que eu passei e dobrei e coloquei dentro da sua mala que parte para o destino que nunca será o meu. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Quando de Novo Você Voltar Poeta: Fernanda Young Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:42

February 05, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

16 | Fernanda Young - Nada É Bom Para Mim | Poesia Contemporânea

Fernanda Maria Young de Carvalho Machado foi uma roteirista, escritora, apresentadora, atriz, autora e diretora brasileira. Nasceu em 1970 e faleceu em 2019. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Fernanda Young - Nada É Bom Para Mim Nada é bom para mim, aprenda. Eu pareço razoável, até mesmo Bela, mas sou essa, bem estranha. E muitas vezes doente. Não se deixe levar por minha Tradução de My Funny Valentine, Eu sou a mais escrota do bairro De qualquer cidade. Mas eu irei mudar meu cabelo, E não será por você. Vou te contar minha história, E você irá achar que é mentira. Tudo que posso te dizer é: Fique. Hoje não é o nosso dia, Mas fique. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Nada É Bom Para Mim Poeta: Fernanda Young Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:40

February 05, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

16 | Fernanda Young - Estou Por Um Triz | Poesia Contemporânea

Fernanda Maria Young de Carvalho Machado foi uma roteirista, escritora, apresentadora, atriz, autora e diretora brasileira. Nasceu em 1970 e faleceu em 2019. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Fernanda Young - Estou Por Um Triz Estou por um triz. De novo. Parece, de fato, encenação. Creio até que seja mentira essa minha cara com esses olhos caídos. Aprendi tal olhar, lendo os poemas de alguns, ou são os remédios. Eu vinha crente que não mais precisava disso. Disso: caneta, papel, calmante e pijama. Dancei muitas músicas e ri de mim mesma. Aquela que se repete. Eu. Eu mesma: corpo e a cabeça cheia de cabelos. Meu cérebro está empapado, do tamanho de uma barata. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Estou Por Um Triz Poeta: Fernanda Young Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:42

February 05, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

722 | Allen Ginsberg - Poema de Amor Sobre Um Tema de Whitman | Literatura Mundial

Irwin Allen Ginsberg foi um escritor, poeta estadunidense, filósofo e ativista. Ele é considerado como uma das principais figuras da Geração Beat nos anos 50, junto com Jack Kerouac e William S. Burroughs e da contracultura que se seguiu depois disso. Ficou conhecido pelo seu livro de poesia Uivo e Outros Poemas. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Allen Ginsberg - Poema de Amor Sobre Um Tema de Whitman Entrarei silencioso no quarto de dormir e me deitarei entre noivo e noiva, esses corpos caídos do céu esperando nus em sobressalto, braços pousados sobre os olhos na escuridão, afundarei minha cara em seus ombros e seios, respirarei sua pele e acariciarei e beijarei a nuca e a boca e mostrarei seu traseiro, pernas erguidas e dobradas para receber, caralho atormentado na escuridão, atacando levantado do buraco até a cabeça pulsante corpos entrelaçados nus e trêmulos, coxas quentes e nádegas enfiadas uma na outra, e os olhos, olhos cintilando encantadores, abrindo-se em olhares e abandono, e os gemidos do movimento, vozes, mãos no ar, mãos entre as coxas, mãos na umidade de macios quadris, palpitante contração de ventres até que o branco venha jorrar no turbilhão dos lençóis e a noiva grite pedindo perdão e o noivo se cubra de lágrimas de paixão e compaixão e eu me erga da cama saciado de últimos gestos íntimos e beijos de adeus — tudo isso antes que a mente desperte, atrás das cortinas e portas fechadas da casa escurecida cujos habitantes perambulam insatisfeitos pela noite, fantasmas desnudos buscando-se no silêncio. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Poema de Amor Sobre Um Tema de Whitman Poeta: Allen Ginsberg Tradução: Claudio Willer Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:42

February 04, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

722 | Allen Ginsberg - Arte é ilusão, pois eu não ajo | Literatura Mundial

Irwin Allen Ginsberg foi um escritor, poeta estadunidense, filósofo e ativista. Ele é considerado como uma das principais figuras da Geração Beat nos anos 50, junto com Jack Kerouac e William S. Burroughs e da contracultura que se seguiu depois disso. Ficou conhecido pelo seu livro de poesia Uivo e Outros Poemas. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Allen Ginsberg - Arte é ilusão, pois eu não ajo Fico ou Parto – com constante alegria Meus pensamentos, embora céticos, são sagrados Santa prece para o conhecimento ou puro fato. Então enceno a esperança de que posso criar Um mundo vivo em torno de meus olhos mortais Um triste paraíso é o que imito E anjos caídos cujas asas perdidas são suspiros. Neste estado não mundano em que me movimento Minha Fé e Esperança são diabólica moeda corrente Em mundos falsificados, cunho pequenos donativos Em torno de mim, e troco minha alma por amor. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Arte é ilusão, pois eu não ajo Poeta: Allen Ginsberg Tradução: Claudio Willer Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:54

February 04, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

10 | Mário Quintana - Esperança | Poesia Brasileira

Mário de Miranda Quintana foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro. Mário Quintana fez as primeiras letras em sua cidade natal, mudando-se em 1919 para Porto Alegre, onde estudou no Colégio Militar, publicando ali suas primeiras produções literárias. Trabalhou para a Editora Globo e depois na farmácia paterna. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Mário Quintana - Esperança Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano Vive uma louca chamada Esperança E ela pensa que quando todas as sirenas Todas as buzinas Todos os reco-recos tocarem Atira-se E — ó delicioso vôo! Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada, Outra vez criança… E em torno dela indagará o povo: — Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes? E ela lhes dirá (É preciso dizer-lhes tudo de novo!) Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam: — O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA… Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Esperança Poeta: Mário Quintana Voz: Carla Vitor https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:56

February 03, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

721 | Ariane Guerreiro - Ah, o amor... | Poesia Contemporânea

►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Ariane Guerreiro - Ah, o amor... Ele, como sempre, nos rende momentos, histórias. Está em todos os lugares, até nos mais ocultos; é o sentimento mais verdadeiro e talvez o mais profundo. Não percamos mais tempo pra irradiar ao mundo: traz luz por onde estiver escuro, dá inúmeras cores pro meu mundo. Esse sentimento é único, forte, absoluto... Amo te ver feliz. Ao contrário do que muitos diz, amar nem sempre é sinônimo de ser feliz. Amar é saber sentir, deixar fluir, criar raiz; então, assim, ser feliz... Te quero como te vejo; meu mais lúdico desejo não é só poder te dar um beijo, mas formar o encontro de almas perfeito. Te ter pra sempre: isso sim que almejo. Selar o amor com esse beijo, que momento perfeito! De um sonho ao inocente desejo... Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Ah, o amor... Poeta: Ariane Guerreiro https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:55

February 03, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

720 | Gregório Duvivier - Soneto Para Construir Janelas | Poesia Contemporânea

Gregório Byington Duvivier é um ator, humorista, roteirista e escritor brasileiro. Ficou conhecido pelo seu trabalho no cinema e no teatro e, a partir de 2012, destacou-se como um dos criadores das esquetes do canal Porta dos Fundos, no YouTube. Nasceu em 1986 no Rio de Janeiro. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Gregório Duvivier - Soneto Para Construir Janelas Erguer antes de tudo uma parede - a parede no caso é importantíssima, pois as janelas só existem sobre paredes, as janelas sobre nada são também nada e não são sequer vistas. Em seguida, quebrá-la até fazer nela um grande buraco, não maior que a parede, pois precisamos vê-la, nem menor que seus braços - as janelas sobre as quais não se pode debruçar não são janelas, são buracos. Pronto. Ou quase: agora basta construir um mundo do outro lado da parede, para que possas vê-lo, emoldurado. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Soneto Para Construir Janelas Poeta: Gregório Duvivier Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:51

February 02, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

720 | Gregório Duvivier - manuela | Poesia Contemporânea

Gregório Byington Duvivier é um ator, humorista, roteirista e escritor brasileiro. Ficou conhecido pelo seu trabalho no cinema e no teatro e, a partir de 2012, destacou-se como um dos criadores das esquetes do canal Porta dos Fundos, no YouTube. Nasceu em 1986 no Rio de Janeiro. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Gregório Duvivier - manuela manuela, você não passa de uma gripe que me entope os poros:qualquer dia desses eu te esqueço          num espirro. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: manuela Poeta: Gregório Duvivier Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:15

February 02, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

0 | Jéssica Iancoski - Nem | Poesia Contemporânea

Jéssica Iancoski é pessoa não-binária, poeta e artista plástica. Publicou em várias antologias e revistas, nacionais e internacionais.  Aos 15 anos, teve um poema premiado pela Academia Paranaense de Letras. É editora do Toma Aí Um Poema – o maior podcast lusófono de declamação de poesias e, também, revista literária digital e editora. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Jéssica Iancoski - Nem quando só existem duas opções a minha imagem não cabe no espelho d’ água não sou homem não me pareço mulher falta a palavra que diga nem homem nem mulher nem-binárie girino Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Nem Poeta: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:21

February 02, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

0 | Jéssica Iancoski - Xomens | Poesia Contemporânea

Jéssica Iancoski é pessoa não-binária, poeta e artista plástica. Publicou em várias antologias e revistas, nacionais e internacionais.  Aos 15 anos, teve um poema premiado pela Academia Paranaense de Letras. É editora do Toma Aí Um Poema – o maior podcast lusófono de declamação de poesias e, também, revista literária digital e editora. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Jéssica Iancoski - Xomens neutralize a república dos xomens xiris xestemidos xachos xasculinos xásculos xaronis xigorosos o x não é didático e de fácil compreensão o x não é acessível para as plataformas de leituras o x não é pronunciável ou xeja, tem tudo a ver com os xomens. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Xomens Poeta: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:36

February 02, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

0 | Jéssica Iancoski - Costelas | Poesia Contemporânea

Jéssica Iancoski é pessoa não-binária, poeta e artista plástica. Publicou em várias antologias e revistas, nacionais e internacionais.  Aos 15 anos, teve um poema premiado pela Academia Paranaense de Letras. É editora do Toma Aí Um Poema – o maior podcast lusófono de declamação de poesias e, também, revista literária digital e editora. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Jéssica Iancoski - Costelas precisei dos meus dois punhos um posto contra o outro para separar minhas costelas delas não nasceram nenhuma mulher muito mais ao meio estava o veio a viga a vida o seio comprimido maria josé maria joão tantos nomes apertados contra o pulmão Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Costelas Poeta: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:28

February 02, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

385 | Géssica Menino - O Sublime | Poesia Contemporânea

A autora é mãe do Christopher, uma das vencedoras do concurso literário nacional “Novas Contistas da Literatura Brasileira”, pela Editora Zouk, com o conto “As curvas do tempo”, publicado em 2018 e uma dos ganhadores do Concurso Literário Internacional da Academia Fluminense de Letras 2018, na modalidade conto, com o texto intitulado: “A vida de um casal de professores”. Autora do conto “Sem perder o ritmo”, publicado em 2020 na antologia “O lado poético da vida”. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Géssica Menino -  O Sublime Acordo, sob os raios do meio dia que invadem meu dormitório pelas frestas da estreita janela. Coço os meus olhos. Ao colocar meus pés em minha pantufa de veludo já escuto um som estridente: Cinco sorvetes de leite mais cinco de frutas, por apenas dez reais, é isso mesmo, por apenas dez reais! Corro até a sala, troco de sapatos, coloco minhas havaianas... Com os olhos entrefechados e pouco esbugalhados, sob o cálido dia compro meu sorvete. Chego à minha sala, sento no sofá e durante meu consumo incessante, escuto o vizinho gritar: Enche a piscina mulher, pois está bem quente hoje! Minutos depois, escuto jarros de água em atrito constante com o cimento da garagem amalgamado com gritos de crianças. Ligo a tv e comerciais do tipo invadem a minha sala e recapturam a atenção de meu gato, que de meia em meia se refresca nas gotas fugidias da torneira do tanque: Piscina de até 50 litros por apenas setenta reais... Piscina de até 300 litros por apenas cem reais... É isso mesmo por apenas... Meu telefone toca: Vamos ao zoológico hoje? A voz ríspida me indaga. No zoológico, vários animais encontram-se se refrescando. Exibem suas habilidades de mergulho a todos os espectadores. O hipopótamo surge de um relance súbito, os patos rodeiam e rodeiam com seus filhotes. O macaco balança a ponta do rabo na pequena poça acumulada, os peixes saltam em resposta as mãos quentes das crianças mais ousadas. Muitas pessoas se estendem sob as sombras das árvores, com um murmúrio de descanso. Uma brisa fresca com cheiros diversos, desde crianças, adultos, animais, comidas, bebidas, poças d’água e torneiras escancaradas. Anunciam a estação tão desejada do ano: O Verão. Sim. O verão no seu ápice escaldante e sublime a anunciar seus raios vívidos e laboriosos, ora festivo, ora de folga. Eis o Verão. Eis o Sublime. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: O Sublime Poeta: Géssica Menino Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

02:36

February 01, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

385 | Géssica Menino - Eis o Verão | Poesia Contemporânea

A autora é mãe do Christopher, uma das vencedoras do concurso literário nacional “Novas Contistas da Literatura Brasileira”, pela Editora Zouk, com o conto “As curvas do tempo”, publicado em 2018 e uma dos ganhadores do Concurso Literário Internacional da Academia Fluminense de Letras 2018, na modalidade conto, com o texto intitulado: “A vida de um casal de professores”. Autora do conto “Sem perder o ritmo”, publicado em 2020 na antologia “O lado poético da vida”. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Géssica Menino -  Eis o Verão De minha janela o vejo assim: despejando raios cálidos envoltos de uma brisa ora refrescante, ora ardente. Ah, como és belo, me punges o coração com sua beleza laboriosa. Sim! Laboriosa. Onde o verde incessante dá sinal de vida. Frutos à orla de uma sutileza de um ramo, no seu auge vigoroso. Vidas se acasalando, ou preparando o ninho. O que mais fazes além de assustar um pouquinho com um lufar refrescante?! Que todos agradecem como refresco de alma, após seu caminhar sob o seu ponto mais escaldante. Um copo d’água refrigera a alma do ser, enquanto a sombra sua prima de distância, proporciona o repousar, que a calidade de seus raios tanto castiga o ser  infortúnio que passou ali na hora errada, em que estavas a querelar contra os deuses tiranos. Talvez, Odin quem sabe? Numa tentativa de resgate soberano. Mas, és singelo. Frutificas a vida. Os pássaros deleitam nas fontes, já as crianças se deliciam com sua liberdade infinita, sob os seus raios da manhã ou do finzinho da tarde. Já os mais corajosos o encaram no meio do dia, sob o trabalho ou sob o limite do tempo escasso. Seu nome todos falam: Eis o Verão. Onde em países tropicais é praticamente disponível em quase todas as estações. Já em países com temperaturas menos amenas, é o Deus da diversão.  Pois com o seu tempo tão definido: se torna tão raro e tão preciso. És o sinal de que a vida reinicia, de que um novo ciclo reencetou. Que todas as aflições agora devem se despir, pois uma nova curva de recomeço e oportunidades jazem diante de ti. Obrigada! Eis o Verão. Escancara-se a janela. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Eis o Verão Poeta: Géssica Menino Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

02:31

February 01, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

385 | Géssica Menino - O pêndulo da rotina | Poesia Contemporânea

A autora é mãe do Christopher, uma das vencedoras do concurso literário nacional “Novas Contistas da Literatura Brasileira”, pela Editora Zouk, com o conto “As curvas do tempo”, publicado em 2018 e uma dos ganhadores do Concurso Literário Internacional da Academia Fluminense de Letras 2018, na modalidade conto, com o texto intitulado: “A vida de um casal de professores”. Autora do conto “Sem perder o ritmo”, publicado em 2020 na antologia “O lado poético da vida”. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Géssica Menino -  O pêndulo da rotina Expectativa de retomada das atividades presenciais. Estamos à beira da exaustão. Em frente as telas 24 horas por dia. Estamos resistindo. O pêndulo da rotina, O vai e vem das movimentações, O cachorro latindo, O odor do espaço público. Estando em casa, logo já tomo um banho. Em querela com minhas preocupações ou inquietações, Em busca de descanso, sossego ou meditação, Em meio ao rebuliço da mente humana. O castigo ou a salvação? Os enigmas da alma, O desafio de estar ali, no momento certo, O estopim da revolução! Em querelas abertas, declino sob lições, Em resposta, ao que o soberano, lecionou, Em pequenas partes, reproduzo o que Em mim restou, da essência da sabedoria da alma humana. Ômicron, esta é agora, o nosso desafio. O obstáculo a ser combatido, O enigma a ser desmascarado, O desafio a ser erradicado. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: O Sublime Poeta: Géssica Menino Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:23

February 01, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

611 | Leandro Emanuel Pereira - A Criança Que Há Em Nós | Poesia Contemporânea

O autor Leandro Emanuel  Pereira, de trinta e sete  anos de idade, com  formação universitária em  Psicologia Organizacional,  começou a escrever  poesia ainda adolescente,  todavia, somente publicou  formalmente os seus  poemas e reflexões  já em adulto, seja no  jornal Cerveira Nova; na  revista literária Brasileira  LiteralLivre; na Academia  Independente de Letras  de Pernambuco/Brasil;  no coletivo de escritores  Brasileiro Corvo Literário  ou mesmo na página de  desporto portuguesa  Receção Orientada. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Leandro Emanuel Pereira - A Criança Que Há Em Nós Já adultos; Em idade pelo menos; Olhamo-nos ao espelho, resolutos; Às responsabilidades ancorados… Com uma hipoteca; E o colégio dos filhos para pagar; Ser crescido nos enceta; Numa viagem sem vagar… Enfileirados num projeto; Com propósito vazio; Não damos conta do lugar imerso; Em que vagueia o nosso coração sombrio… Porque cresce o corpo; Mas a criança sempre vive em nós; Se mal tratada, vê o mundo torto; Quando amada não sabe ser atroz… Como uma planta, desde a nascença; Necessitamos de ser bem regados; Com afetos e verosimilhança; Para podermos abraçar os factos… Ninguém pode na nossa vez atravessar; As pontes do próprio processo vital; Não há reino sem reinar; Nem saber observar o essencial… Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: A Criança Que Há Em Nós Poeta: Leandro Emanuel Pereira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:06

January 31, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

611 | Leandro Emanuel Pereira - Inquilinos da Vida | Poesia Contemporânea

O autor Leandro Emanuel  Pereira, de trinta e sete  anos de idade, com  formação universitária em  Psicologia Organizacional,  começou a escrever  poesia ainda adolescente,  todavia, somente publicou  formalmente os seus  poemas e reflexões  já em adulto, seja no  jornal Cerveira Nova; na  revista literária Brasileira  LiteralLivre; na Academia  Independente de Letras  de Pernambuco/Brasil;  no coletivo de escritores  Brasileiro Corvo Literário  ou mesmo na página de  desporto portuguesa  Receção Orientada. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Leandro Emanuel Pereira - Inquilinos da Vida Nada mais somos; Que inquilinos da vida; Esta nossa senhoria a quem ousamos; Percorrer caminhos sem saída… A vida perplexa; Percorre o seu trilho; Chorando a alma convexa; E desnorteada do seu filho… Que se sustenta em miragens; Quais edifícios de areia ornamentados; Com a solidez de enorme nuvens; Não basta sermos grandes temos de ser íntegros… Nos livros e nas histórias dos antigos; Já constava esta lição moral; Mas se esta continua a mover moinhos; É sinal que ainda não compreendemos a sua essência primordial… Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Inquilinos da Vida Poeta: Leandro Emanuel Pereira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:54

January 31, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

520 | Rozana Gastaldi Cominal - Flâmula | Poesia Contemporânea

Rozana Gastaldi Cominal, de Hortolândia-SP. Poeta e professora. Formada em Letras faz revisão de textos. Participação em podcasts: “Quarentena Poética” e “Toma Aí Um Poema” e no Canal N’outras Palavras. Acredita na força dos coletivos e com eles faz voz: Mulherio das Letras, Mulheres Maravilhosas, Nua Palavra, Toma Aí Um Poema. Publicação de poemas em redes sociais, revistas literárias digitais, e-books e livros impressos. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Rozana Gastaldi Cominal - Flâmula poeta sou sigo a voz que  chama solta e revolta sigo o peito que inflama poeta sou solto a voz que alumia a estrada onde companheiros me esperam com o coração na epiderme Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Flâmula Poeta: Rozana Gastaldi Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:22

January 31, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

520 | Rozana Gastaldi Cominal - Entreatos | Poesia Contemporânea

Rozana Gastaldi Cominal, de Hortolândia-SP. Poeta e professora. Formada em Letras faz revisão de textos. Participação em podcasts: “Quarentena Poética” e “Toma Aí Um Poema” e no Canal N’outras Palavras. Acredita na força dos coletivos e com eles faz voz: Mulherio das Letras, Mulheres Maravilhosas, Nua Palavra, Toma Aí Um Poema. Publicação de poemas em redes sociais, revistas literárias digitais, e-books e livros impressos. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Rozana Gastaldi Cominal - Entreatos venha abra a porta e a janela saia do armário barrados no baile? perdidos na noite! explode o neon anuncia o caboclo mignon pegue a senha denúncia? renúncia! venha não fuja da raia perdidos na noite? barrados no baile! caia na gandaia somos o futuro do passado pinta o  protagonista já o coadjuvante instala bambus e cipós que insinuam clareiam sementes e gente de mente renúncia? denúncia! é pau, é pedra! Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Entreatos Poeta: Rozana Gastaldi Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:49

January 31, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

538 | Jaime Jr. - Toma Aí Um Poema | Poesia Contemporânea

Nascido em Curitiba, PR, em 22 de março de 1983, é professor universitário, livre pensador, amante da natureza e da literatura. Tem na família sua maior inspiração. Começou a escrever suas primeiras poesias aos 13 anos de idade como forma de expressar suas emoções e nunca mais parou. Usa a poesia como forma de sensibilizar a população sobre temas relacionados à natureza e outras causas nobres. Ou simplesmente pega sua caneta e a deixa percorrer as folhas em branco... ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Jaime Jr. - Toma Aí Um Poema A poesia não é inofensiva! É libertadora e suprema, Energia contundente e expressiva! Não se rende ao sistema, Sabe ser inclusiva. Pode ser extrema E até subversiva. E para resolver o dilema: TomaAíUmPoema! De maneira decisiva. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Toma Aí Um Poema Poeta: Jaime Jr. Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:26

January 28, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

538 | Jaime Jr. - Vazio | Poesia Contemporânea

Nascido em Curitiba, PR, em 22 de março de 1983, é professor universitário, livre pensador, amante da natureza e da literatura. Tem na família sua maior inspiração. Começou a escrever suas primeiras poesias aos 13 anos de idade como forma de expressar suas emoções e nunca mais parou. Usa a poesia como forma de sensibilizar a população sobre temas relacionados à natureza e outras causas nobres. Ou simplesmente pega sua caneta e a deixa percorrer as folhas em branco... ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Jaime Jr. - Vazio dos lamentos mais profundos quando as lágrimas secam e o vazio se torna imensidão não há tristeza nem alegria nem luz nem escuridão o nada é tudo o que nos resta e tudo mais, nada significa... nem dor nem amor nem quente nem frio nem bem nem mal nem eu nem você. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Vazio Poeta: Jaime Jr. Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:27

January 28, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

213 | Zenilda Ribeiro - Idas e Vindas | Poesia Contemporânea

Zenilda Ribeiro da Silva, natural de Coremas-PB, residente em João Pessoa-PB, Graduada em Letras pela UFPB, Mestre em Letras pela UFCG. Professora e escritora, com 5 livros publicados, participações em várias Antologias, membro da LITERARTE e da ACADEMIA MULHERES DAS LETRAS. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Zenilda Ribeiro - Idas e Vindas ele vai e eu fico a olhar seu rastro. alimento meu olhar com seus raios e o espero amanhã, porque ele vem pra novamente ir. e a cada vinda me alegro, me renovo. a cada ida agradeço e reconheço que a vida flui e acontece do nascer ao pôr do sol. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Idas e Vindas Poeta: Zenilda Ribeiro Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:29

January 28, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

213 | Zenilda Ribeiro - Dependência Crônica | Poesia Contemporânea

Zenilda Ribeiro da Silva, natural de Coremas-PB, residente em João Pessoa-PB, Graduada em Letras pela UFPB, Mestre em Letras pela UFCG. Professora e escritora, com 5 livros publicados, participações em várias Antologias, membro da LITERARTE e da ACADEMIA MULHERES DAS LETRAS. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Zenilda Ribeiro - Dependência Crônica a palavra pediu-me um verso o verso pediu-me um poema joguei a palavra na tela ela se revoltou disse-me em tom irônico já não mais quero verso ou poema quero crônica eu presa a ela na tela ainda em branco tomada por seu encanto disse-lhe no entanto usa-me, então sou tua serva uma dependente crônica. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Dependência Crônica Poeta: Zenilda Ribeiro Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:32

January 28, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

511 | Flavia Ferrari - Fratura | Poesia Contemporânea

Flavia Ferrari (Santana de Parnaíba/SP) é mãe professora, escritora e poeta. Escreve contos infantis desde 2014. Estreou na poesia em 2020, no início da pandemia. Teve poemas publicados pela Escrita Cafeína, pela Revista Pixé e pela Toma Aí Um Poema. É autora do livro “Meio-Fio: Poemas de Passagem”. Mantém um relacionamento amoroso sério com a poesia. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Flavia Ferrari - Fratura Para quem tem fome As palavras são mais longas O dia tem mais horas O cansaço não deixa dormir A paisagem é desfocada Para quem tem fome Nenhuma fé sustenta a oração Quem dera fosse flor Ser humano tem nome Pensamento Navio de cruzeiro Fotografia na parede Cartório com letreiro Livro com dedicatória Só não tem jeito Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Fratura Poeta: Flavia Ferrari Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva!

00:34

January 26, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

511 | Flavia Ferrari - Adeus | Poesia Contemporânea

Flavia Ferrari (Santana de Parnaíba/SP) é mãe professora, escritora e poeta. Escreve contos infantis desde 2014. Estreou na poesia em 2020, no início da pandemia. Teve poemas publicados pela Escrita Cafeína, pela Revista Pixé e pela Toma Aí Um Poema. É autora do livro “Meio-Fio: Poemas de Passagem”. Mantém um relacionamento amoroso sério com a poesia. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Flavia Ferrari - Adeus Eu não vivo sem os excessos Preciso que a água ferva Para sentir que há algum calor E que você diga eu te amo mil vezes Para que ouça algo do seu amor Essa minha ávida dependência do exagero Torna tudo tão pouco e abreviado E por isso vivo entre as casas Deixo as portas escancaradas Driblo o sono e ignoro o hábito Em um permanente movimento Fazendo com que hoje seja qualquer coisa Menos a repetição do dia anterior Desejando que todo sonho imaginado Seja realizável antes do anoitecer Encaro a morte ansiosamente Porque sinto que o tempo já se esgota E que necessito me despedir desde o minuto que já passou Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Adeus Poeta: Flavia Ferrari Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:00

January 26, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

514 | Ana Luzia Oliveira - Saboreie | Livro Néctares em Pré-Venda

Ana Luzia Oliveira é Terapeuta Sistêmica. Integrante do Vozes Escarlate, coletivo feminista autor do livro Vozes Escarlate (Urutau/2021). Autora dos livros Legado (Venas Abiertas/2021) e ProfAna (Margem/2021). Autora de poemas selecionados em antologias. Coautora do oráculo Lâminas da Mãe Terra. Autora da seção semanal “Leitura de Mãe Terra para os Ciclos Lunares”, no Blog Feminário Conexões. Autora de contos publicados no Blog da Margem e na Revista La Loba. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Ana Luzia Oliveira - Saboreie Caudalosa fruta Quando se chupa Escorre caldo Grita escandalosos ais Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Saboreie Poeta: Ana Luzia Oliveira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:17

January 25, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

514 | Ana Luzia Oliveira - Acordes | Livro Néctares em Pré-Venda

Ana Luzia Oliveira é Terapeuta Sistêmica. Integrante do Vozes Escarlate, coletivo feminista autor do livro Vozes Escarlate (Urutau/2021). Autora dos livros Legado (Venas Abiertas/2021) e ProfAna (Margem/2021). Autora de poemas selecionados em antologias. Coautora do oráculo Lâminas da Mãe Terra. Autora da seção semanal “Leitura de Mãe Terra para os Ciclos Lunares”, no Blog Feminário Conexões. Autora de contos publicados no Blog da Margem e na Revista La Loba. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Ana Luzia Oliveira - Acordes Toque-me aqui Toque-me lá Toque a si A mi A ré Se não tocas Dó Fá-lo-ei Toquemos Sol Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Acordes Poeta: Ana Luzia Oliveira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:18

January 25, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

201 | Orides Fontela - Teologia | Poesia Contemporânea

Orides de Lourdes Teixeira Fontela foi uma poeta brasileira de tendência contemporânea. Publicou trabalhos no O Município, periódico de sua terra natal e no Suplemento Literário do jornal O Estado de S. Paulo. Formada pelo curso de Filosofia da Universidade de São Paulo. Foi premiada com o Jabuti de Poesia, em 1983, em função ao livro Alba, recebeu também o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte, pelo livro Teia, em 1996. Nasceu em 1940 e faleceu em 1998, aos 58 anos. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Orides Fontela - Teologia "Não sou um Deus, Graças a todos os deuses! Sou carne viva e sal. Posso morrer." Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Teologia Poeta: Orides Fontela Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:15

January 23, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

709 | Lara Machado - Queremos Viver Além de Existir | Comer É Um Ato Político

Poema de Lara Machado - Queremos Viver Além de Existir, presente na nossa antologia de poemas “Comer É Um Ato Político”. Leia de graça. https://tomaaiumpoema.com.br/livros-gratis ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Lara Machado - Queremos Viver Além de Existir A inflação diminui o poder de compra A população corta gastos e segue O lazer fica sendo só assistir séries E viver através de uma vida fictícia Na vida real só dá para existir Viver é colocar sonhos em ação E sonhos precisam de investimento A população de países considerados ricos Tem qualidade de vida muito superior O Brasil é cheio de riquezas naturais E onde a população está usufruindo? Brasil significa vermelho no tupi-guarani O vermelho vem do sangue da população? Bebido pela corrupção alastrada na pátria? Quando teremos a liberdade da honestidade? A população precisa se unir e clamar A união traz força e representatividade Nossos direitos precisam virar realidade A constituição precisa parar de ser utopia E todos irão viver além do sonhar Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Queremos Viver Além de Existir Poeta: Lara Machado https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:09

January 21, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

719 | Hilda Palhares - A Poesia | Poesia Contemporânea

Poema de Hilda Palhares - A Poesia, declamado pela autora. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Hilda Palhares - A Poesia A poesia é um sentimento de algum acontecimento. Que aperta o coração e fica no pensamento Da poesia saem as palavras mais puras, que rimam ou não rimam e expressam tristeza ou alegria, amor ou paixão, ou tudo junto, numa mesma razão. Existe poesia cantada, que nos palcos são faladas, e fazem sucessos nas baladas. A poesia numa canção pode curar a depressão, trazendo alegria para o coração. A poesia também pode ser uma declaração para uma grande paixão Poesia é tudo de bom, que alguém inventou, e nem imaginou que um dia espalhou, e séculos e séculos atravessou. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: A Poesia Poeta: Hilda Palhares https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:57

January 21, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

663 | Perpétua Amorim - Auto de natal de um caboclo | Poesia Contemporânea

Mineira, nascida na pequena Macaúbas, filha da Diquinha e neta da Dona Chica, meu pai um fazedor de mágica. Feita de capim rasteiro que espalha na serra, sou contas de rosários, que arrebentam ao rezar, sou milho de pipoca, estouro de alegria nas festas de São João. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Perpétua Amorim - Auto de natal de um caboclo Meia noite o galo cantô Repetia em latim Que o sarvadô minino Veio ao mundo, logo ali Vi uma luizinha lumiano Bem em riba da estrebaria As vacas tudo pastano achando que era dia. Acho que Jesuis nasceu logo ali..... Pras bandas do riberão Sei não! Vi  três caboco correno Com barde e cesto nas mão Pra mode levá leite fresco Rapadura , queijo e pão. Se Maria e  José Hospedage não achô Foi ter o Minino Deus No meio dos animar É porque a humanidade Não carece de salvá E a bondade do povo Acabou de acabá. Fico aqui matutano Se Deus Minino falasse E se o povo escuitasse O que Ele tem pra dizer O certo é que um mundo novo Haveria de cada dia nasce. Qual a mensagem que trais Uma caminha de paia Numa gruta cum animar Pra vida toda engessada Colada com pingos de “i” iPhone, i-mail, instagran internet, Interpol, intercept Injuriado imploro: É muito inguiço! Interceda Jesuizinho! Não ignora nóis aqui!!!! Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Auto de natal de um caboclo Poeta: Perpétua Amorim https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:54

January 21, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

43 | Thiago de Mello - O Pão de Cada Dia | Poesia Brasileira

Amadeu Thiago de Mello, pseudônimo Thiago de Mello, foi um poeta, escritor, tradutor e ativista ambiental brasileiro. Ele estava entre os escritores mais apreciados do país e principalmente como ícone da literatura regional amazônica. Seu trabalho foi traduzido para vários idiomas. Nasceu em 1926 e faleceu em 2022. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Thiago de Mello - O Pão de Cada Dia Que o pão encontre na boca o abraço de uma canção construída no trabalho. Não a fome fatigada de um suor que corre em vão. Que o pão do dia não chegue sabendo a travo de luta e a troféu de humilhação. Que seja a bênção da flor festivamente colhida por quem deu ajuda ao chão. Mais do que flor, seja fruto que maduro se oferece, sempre ao alcance da mão. Da minha e da tua mão. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: O Pão de Cada Dia Poeta: Thiago de Mello Voz: Jaime Jr. https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:35

January 19, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

43 | Thiago de Mello - Cantiga de Claridão | Poesia Brasileira

Amadeu Thiago de Mello, pseudônimo Thiago de Mello, foi um poeta, escritor, tradutor e ativista ambiental brasileiro. Ele estava entre os escritores mais apreciados do país e principalmente como ícone da literatura regional amazônica. Seu trabalho foi traduzido para vários idiomas. Nasceu em 1926 e faleceu em 2022. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Thiago de Mello - Cantiga de Claridão Camponês, plantas o grão no escuro – e nasce um clarão. Quero chamar-te de irmão. De noite, comendo o pão, sinto o gosto dessa aurora que te desponta da mão. Fazes de sombras um facho de luz para a multidão. És um claro companheiro, mas vives na escuridão. Quero chamar-te de irmão. E enquanto não chega o dia em que o chão se abra em reinado de trabalho e de alegria, cantando juntos, ergamos a arma do amor em ação. A rosa já se fez flama no gume do coração. Camponês, plantas o grão no escuro – e nasce um clarão. Quero chamar-te de irmão. Um dia vais ser o dono do verde do nosso chão: nunca vi verde tão verde como o do teu coração. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Cantiga de Claridão Poeta: Thiago de Mello Voz: Jaime Jr. https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:59

January 19, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

208 | Ítalo Rafael Lima Dourado - À Penumbra | Outras Horas Úmidas

Poema À Penumbra, do livro Outras Horas Úmidas. Ítalo Rafael Lima Dourado. De Sobral / Ceará.  Autor de  “Úmido ou Episódios Dramáticos de Utilidade”, publicado em 2019 _________________________________ Ítalo Rafael Lima Dourado - À Penumbra Reduzir as horas que se refazem indefinidamente, consequentemente, destroem nossas criaturas raras. Agora, às claras do que somos, só o pó é o que soa, soou, dando amparo à descoberta àquele que chegou a tudo que era. A voz é a primeira que se perde. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: À Penumbra Poeta: Ítalo Rafael Lima Dourado https://tomaaiumpoema.com.br

00:28

January 18, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

208 | Ítalo Rafael Lima Dourado - Perdendo Você | Outras Horas Úmidas

Poema Perdendo Você, do livro Outras Horas Úmidas. Ítalo Rafael Lima Dourado. De Sobral / Ceará.  Autor de  “Úmido ou Episódios Dramáticos de Utilidade”, publicado em 2019 _________________________________ Ítalo Rafael Lima Dourado - Perdendo Você Perdendo você, senti que amava. Estava sem choro, mas murmurando reclamações vazias por ter de respeitar seu futuro. Será que vou te ver de novo? Nunca, você me disse, enquanto ao redor outras pessoas nos encaravam. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Perdendo Você Poeta: Ítalo Rafael Lima Dourado https://tomaaiumpoema.com.br

00:28

January 18, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

208 | Ítalo Rafael Lima Dourado - Mais Mais Eu | Outras Horas Úmidas

Poema Mais Mais Eu, do livro Outras Horas Úmidas. Ítalo Rafael Lima Dourado. De Sobral / Ceará.  Autor de  “Úmido ou Episódios Dramáticos de Utilidade”, publicado em 2019 _________________________________ Ítalo Rafael Lima Dourado - Mais Mais Eu Ouço sem ver. Mesmo retido, a vida o altera. Mais mais eu ou ainda outros? Mas mais eu ou ainda sou outros? Mais mais eu. Mais e mais tornei-me. Mas, e eu? Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Mais Mais Eu Poeta: Ítalo Rafael Lima Dourado https://tomaaiumpoema.com.br

00:29

January 18, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

0 | Jéssica Iancoski - Democracia Roída | Comer É Um Ato Político

Poema de Jéssica Iancoski - Democracia Roída, presente na nossa antologia de poemas “Comer É Um Ato Político”. Leia de graça. https://tomaaiumpoema.com.br/livros-gratis ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Jéssica Iancoski - Democracia Roída o cachorro roendo o osso estendido ao sol coça o siso dourando ao léu seus olhos franzidos de prazer como fazem os homens sem rostos sob o véu que se sentam à mesa roendo a carne do pobre animal vil inciso incestuoso a agonia chamada democracia Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Democracia Roída Poeta: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:30

January 18, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

625 | Sabrina Gesser - Restos de Esperança | Comer É Um Ato Político

Poema de Sabrina Gesser - Restos de Esperança, presente na nossa antologia de poemas “Comer É Um Ato Político”. Leia de graça. https://tomaaiumpoema.com.br/livros-gratis ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Sabrina Gesser - Restos de Esperança Chafurdam no lixo em busca de alimento Esperam na fila por um saco de ossos na fila esperam Esperam quase-mortos reviram seu lixo comem seus ossos Não há alimento digno que satisfaça o irmão? a não ser um saco de humilhação? E a vida continua num país de iludidos... A cegueira vem da Fome? ou da Sede pelo Poder Maldito? Viva está A Economia! E eles lá, esperam Até a morte, esperam Por esperança, esperam na fila, no lixo no corpo cansado de fome por um almoço por uma janta por restos Esperam Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Restos de Esperança Poeta: Sabrina Gesser Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:56

January 17, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

520 | Rozana Gastaldi Cominal - Síndrome da Política Irritável | Comer É Um Ato Político

Poema de Rozana Gastaldi Cominal - Síndrome da Política Irritável, presente na nossa antologia de poemas “Comer É Um Ato Político”. Leia de graça. https://tomaaiumpoema.com.br/livros-gratis ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Rozana Gastaldi Cominal - Síndrome da Política Irritável Enquanto seu lobo não vem, as covas ardem o olho do tigre tange sua presa na noite e me perco no vazio da cadeia alimentar O que é palatável? Dignidade sustento arroz e feijão na mesa diversidade leitura de um mundo sustentável O que é indigesto? Fome disputa por carcaça tá osso miséria putrefação da dignidade humana Nosso inimigo é o homem predador somos presas fáceis nessa luta desigual na imundície do pátio da corrupção Não, não, não  desisto bate em meu peito o instinto de sobrevivência e solto o último suspiro: — Eles não vão nos devorar! Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Síndrome da Política Irritável Poeta: Rozana Gastaldi Cominal Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:06

January 16, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

684 | Viviane Cabrera - Abominação | Comer É Um Ato Político

Poema de Viviane Cabrera - Abominação, presente na nossa antologia de poemas “Comer É Um Ato Político”. Leia de graça. https://tomaaiumpoema.com.br/livros-gratis ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Viviane Cabrera - Abominação Dia desses no noticiário Um acontecimento arbitrário Lesou as retinas cansadas do meu coração. Pessoas desesperadas revirando o lixão Em busca de um resto de alimento Que pudesse vir a ser sustento Nos lares devastados Pelo desemprego e fome acentuados, Causados por uma política que visa à supremacia, Que quer praticar a eugenia, Exterminando os negros, pobres e miseráveis Para que os ricos mantenham seus privilégios inalienáveis. As retinas cansadas do meu coração Gritam alto contra essa abominação. Pretendem-se cristãos Mas é ao diabo que rendem devoção Ao espalhar destruição ao bem que estava consolidado. Pró-família dizem ser. No entanto, seu proceder Fora dos holofotes Constitui-se por pacotes De maldades e vilania, Tão imbuído de demagogia Que a revolta suscita, A indignação incita No povo já cansado De dizer amém ao ser explorado. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Abominação Poeta: Viviane Cabrera Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:09

January 16, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

718 | Valeska Magalhães - Luta | Comer É Um Ato Político

Poema de Valeska Magalhães - Luta, presente na nossa antologia de poemas “Comer É Um Ato Político”. Leia de graça. https://tomaaiumpoema.com.br/livros-gratis ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Valeska Magalhães - Luta a quem tem fome não peça que tenha calma na hierarquia das necessidades humanas Maslow ilustra, intencionalmente ou não, um trauma uma luta brutal onde só passa para a próxima fase quem supera com destreza os desafios que encontra na base ainda que no alicerce piramidal estejam o primário, o fisiológico, aquilo que deveria ser um direito de todos e não o é, não são poucos os que lutam desprovidos do essencial, mas só quem supera todos os estágios nesse duelo chega ao topo para encontrar a estima, o reconhecimento, a autorrealização, e no processo consegue ter segurança e experimenta o prazer de pertencer, conceitos abstratos e inatingíveis para quem sofre de inanição porém, esse é um direito garantido ao lutador privilegiado e há quem julgue o coitado, o indivíduo sem sobrenome, com sede de sustento e esperança, como um adversário igual, sem garra e motivação para alcançar o patamar mais elevado, sem nunca ter entendido a regra que diz que quem tem fome tem pressa pois nunca precisou sentir na pele o peso que se impõe com a verdade essa que estabelece que primeiro o alimento precisa saciar a fome do corpo para que brote o desejo de lutar para alimentar os anseios da alma. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Luta Poeta: Valeska Magalhães Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

02:06

January 15, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

705 | Bruno Bucis - Boca de Garfo (W) | Comer É Um Ato Político

Poema de Bruno Bucis - Boca de Garfo (W), presente na nossa antologia de poemas “Comer É Um Ato Político”. Leia de graça. https://tomaaiumpoema.com.br/livros-gratis ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Bruno Bucis - Boca de Garfo (W) na mira, alguns javaporcos + iguais que os porcos + não rendem boas feijoadas ainda assim, assados, alimentam nus o prazer de enfiar bem fundo na lama até o talo a faca no fígado i ver sangrar dali o relincho de medo ou o banho de ódio nutre ativo o desejo de vingança já não porcos já não parvos já poucos gritando sufocados … eviscerados pela mudança ensopados pela segurança néscia anal Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Boca de Garfo (W) Poeta: Bruno Bucis Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:05

January 15, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

535 | Lua Pinkhasovna - A Fome Tem Endereço | Comer É Um Ato Político

Poema de Lua Pinkhasovna  - A Fome Tem Endereço, presente na nossa antologia de poemas “Comer É Um Ato Político”. Leia de graça. https://tomaaiumpoema.com.br/livros-gratis ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Lua Pinkhasovna  - A Fome Tem Endereço Engana-se quem pensa que a fome nasce na boca, nos estômagos ou na mente, alguns intuem, quase certeiros, que a mesma nasce nas calçadas de terra, nos casebres, descendo vielas, favelas, até mesmo nas encostas de morros, mas ela nasce mesmo é nos dedos Nos subúrbios dos vácuos estomacais, constringem-se as dores da miséria, cravadas em quem leva a vida repetindo diariamente aos filhos em meio ao afago das mãos um lastimável e doloroso: — dorme que passa! — ao urgir da fome, sendo palavras suficientes apenas para encher os ouvidos mas jamais abrandar a dor do jejum imposto Os campos abarrotados gritam, dizendo não serem culpados e que seus solos são ricos e generosos, pois não lhes contaram o trajeto percorrido por cada um de seus alimentos que chega majoritariamente apenas a quem já possui o estômago com tecidos irrompendo, e as sobras de ossos, jogadas ao lixo, com um fiapo de pele, gordura grudada, sem um resquício de carne, tornam-se comida, quase tão mais viva, que os corpos que as recolhem Nas mãos portando canetas, a fome passa pelas unhas, circunda as páginas inertes, e mesmo assim rasura vidas deixadas à própria sorte por quem tem na ponta dos dedos as arestas para construir o mundo, mas empanzinado de si mesmo, arquiteta milimetricamente castelos ególatras e distantes pontes intransponíveis mesmo tendo o poder de mudar o mundo, destina a fome a algum endereço Desvelando assim, o segredo de que a miséria é a maior fonte de enriquecimento e a fome é negócio, hegemonia, eugenia, preguiça, descaso, sadismo, descompasso social cientificamente pensado por quem prospera no caos Enquanto eu sigo tecendo poesias, para almas alimentar, nos mais altos escalões soberbos há inúmeros empanturrados sem nunca atingir a saciedade moral de entender que em muitas casas, o prato vazio é o principal. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: A Fome Tem Endereço Poeta: Lua Pinkhasovna Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

02:18

January 15, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

719 | Ernesto Lara Filho - Picada de Marimbondo | Poesia Angolana

Ernesto Pires Barreto de Lara Filho foi um jornalista, poeta e regente agrícola angolano. Era irmão da poeta Alda Lara. Nasceu em 1932 e falece em 1977. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Ernesto Lara Filho - Picada de Marimbondo Junto da mandioqueira perto do muro de adobe vi surgir um marimbondo Vinha zunindo cazuza! Vinha zunindo cazuza! Era uma tarde em Janeiro tinha flores nas acácias tinha abelhas nos jardins e vento nas casuarinas, quando vi o marimbondo vinha voando e zunindo vinha zunindo e voando! Cazuza! Marimbondo mordeu tua filha no olho! Cazuza! Marimbondo foi branco que inventou... Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Picada de Marimbondo Poeta: Ernesto Lara Filho Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:39

January 14, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

651 | Lara Kadocsa - Vamos Devorar A Cidade | Comer É Um Ato Político

Poema de Lara Kadocsa - Vamos Devorar A Cidade presente na nossa antologia de poemas “Comer É Um Ato Político”. Leia de graça. https://tomaaiumpoema.com.br/livros-gratis ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Lara Kadocsa - Vamos Devorar A Cidade vamos devorar a cidade cortar o podre fora digerir o que sobra engolir as ruas retomar o que é nosso defecar o que não presta comer beber transar ser o que se é fazer o que nos resta Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Vamos Devorar A Cidade Poeta: Lara Kadocsa Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:26

January 13, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

693 | Ian Anderson Gomes Dias - O Caso da Fila | Comer É Um Ano Político

Poema de Ian Anderson Gomes Dias - O Caso da Fila, presente na nossa antologia de poemas “Comer É Um Ato Político”. Leia de graça. https://tomaaiumpoema.com.br/livros-gratis ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Ian Anderson Gomes Dias - O Caso da Fila Mãe, tenho fome. Eu sei minha filha, continue na fila. Mãe, que fila é essa? Onde ela leva? Ela leva à comida, minha filha. Mas porque há tanta gente na nossa frente? Todo mundo tem de comer, minha filha. Mas que cheiro é esse? Tudo aqui fede como aquela vez no lixão. É o cheiro do caminhão que passou. E o que havia no caminhão? Comida, minha filha. E é essa comida que vamos comer, mãe? Se tivermos sorte. Quem nos dá essa comida é maldoso de nos fazer esperar no sol. Ninguém nos dá nada, minha filha. Como assim, mãe? Nós queremos comer e por isso temos de pagar. Mãe, que é aquele negócio branco? Qual, minha filha? Aquele que o homem leva abraçado e não deixa ninguém ver, feito um tesouro. Aquilo é osso, minha filha. Mas porque ele quer um osso, mãe? Para comer. Mas osso é duro, mãe. Não dá para comer. Dá. Tem de dar. E todos aqui vem pegar osso também? Todos vem, nem todos vão. Que quer dizer, mãe? Cala-te que já chega nossa vez e não deves incomodar o moço que vende o osso. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: O Caso da Fila Poeta: Ian Anderson Gomes Dias Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:60

January 13, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

676 | Karla Fontoura - A Fome de Ontem | Comer É Um Ato Político

Poema de Karla Fontoura - A Fome de Ontem, presente na nossa antologia de poemas “Comer É Um Ato Político”. Leia de graça. https://tomaaiumpoema.com.br/livros-gratis ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Karla Fontoura - A Fome de Ontem A mente não sabe pra onde ir Abriu aqui a fome e nada entrou na sua Parece que sempre vou ficar aqui esperando a sua acabar. Mais duas garfadas e a culpa desce à seco Seu desespero me faz tonta. Não dou conta de seguir como se nada fosse O tempo me engana e de repente a gente se ajusta Se acostuma de forma boba Porque o buraco não diminuiu Pra você Eu só não enxergo(?) mais. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: A Fome de Ontem Poeta: Karla Fontoura Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:50

January 13, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

385 | Géssica Menino - A Fome | Comer É Um Ato Político

Poema de Géssica Menino - A Fome, presente na nossa antologia de poemas “Comer É Um Ato Político”. Leia de graça. https://tomaaiumpoema.com.br/livros-gratis ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Géssica Menino - A Fome Como Carolina Maria de Jesus, Consternada com a angústia e a miséria em seus dias de Combate a fome. Nós ainda hoje infelizmente também Combatemos essa querela. Com o escudo no lado esquerdo e a espada, Com sua prata reluzente na mão direita. Lutamos. Com o rair do sol, e a brisa carregada pelo vento, Continuamos mais uma jornada de incógnitas e superações. Como uma  - Joana d’Arc - , em terras brasileiras. Lutamos. Com o alto preço do óleo, do feijão, do arroz, dos itens básicos, Continuamos na luta da sobrevivência. Ao encontro da esperança, a Caixa de Pandora. A curiosidade humana. Corpo e suas exigências de matar a fome. Confutando o lixo com o resgate de sobras, Como ato político e de sobrevivência. Comuniquemos talvez o noticiário. Confusão, algazarra, gritos, protestos. Conseguimos chamar a atenção para a nossa situação?! Cadê os políticos nessa contestação? Continuemos, pois, a Fome, é quem manda! Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: A Fome Poeta: Géssica Menino Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:20

January 13, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

611 | Leandro Emanuel Pereira - O Traje dos Assoberbados | Comer É Um Ato Político

Poema de Leandro Emanuel Pereira - O Traje dos Assoberbados, presente na nossa antologia de poemas “Comer É Um Ato Político”. Leia de graça. https://tomaaiumpoema.com.br/livros-gratis ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Leandro Emanuel Pereira - O Traje dos Assoberbados Um povo faminto; Não pode pensar; Perdido num labirinto; Sem rumo para trilhar... Sem pão, sem sonhos; O curso da vida é rotineiro; Uma dúzia de filhos; Ao invés de uma casa, um chiqueiro... O tempo adornará a falta de sorte; Com eventos que casam pela insolência; Ou simples desnorte; A injustiça não entra em falência... Uma sociedade de alienados; Não questiona a infâmia; Veste o traje dos assoberbados; Afronta a vida sadia... Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: O Traje dos Assoberbados Poeta: Leandro Emanuel Pereira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:42

January 13, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

605 | Angela Dondoni - Experimente | Comer É Um Ato Político

Poema de Angela Dondoni - Experimente, presente na nossa antologia de poemas “Comer É Um Ato Político”. Leia de graça. https://tomaaiumpoema.com.br/livros-gratis ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Angela Dondoni - Experimente Trabalho Água Recursos Naturais Trabalho Mãe Natureza Generosidade Alimentos Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Experimente Poeta: Angela Dondoni Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:21

January 13, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

6 | Vinicius de Moraes - A Vida Vivida | Poesia Brasileira

Vinicius de Moraes, nascido Marcus Vinícius da Cruz de Mello Moraes, foi um poeta, dramaturgo, jornalista, diplomata, cantor e compositor brasileiro. Poeta essencialmente lírico, o que lhe renderia o apelido "Poetinha", que lhe teria atribuído Tom Jobim, notabilizou-se pelos seus sonetos. Nasceu em 1913 e faleceu em 1980. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Vinicius de Moraes - A Vida Vivida Quem sou eu senão um grande sonho obscuro em face do Sonho Senão uma grande angústia obscura em face da Angústia Quem sou eu senão a imponderável árvore dentro da noite imóvel E cujas presas remontam ao mais triste fundo da terra? De que venho senão da eterna caminhada de uma sombra Que se destrói à presença das fortes claridades Mas em cujo rastro indelével repousa a face do mistério E cuja forma é prodigiosa treva informe? Que destino é o meu senão o de assistir ao meu Destino Rio que sou em busca do mar que me apavora Alma que sou clamando o desfalecimento Carne que sou no âmago inútil da prece? O que é a mulher em mim senão o Túmulo O branco marco da minha rota peregrina Aquela em cujos braços vou caminhando para a morte Mas em cujos braços somente tenho vida? O que é o meu amor, ai de mim! senão a luz impossível Senão a estrela parada num oceano de melancolia O que me diz ele senão que é vã toda a palavra Que não repousa no seio trágico do abismo? O que é o meu Amor? senão o meu desejo iluminado O meu infinito desejo de ser o que sou acima de mim mesmo O meu eterno partir da minha vontade enorme de ficar Peregrino, peregrino de um instante, peregrino de todos os instantes? A quem respondo senão a ecos, a soluços, a lamentos De vozes que morrem no fundo do meu prazer ou do meu tédio A quem falo senão a multidões de símbolos errantes Cuja tragédia efêmera nenhum espírito imagina? Qual é o meu ideal senão fazer do céu poderoso a Língua Da nuvem a Palavra imortal cheia de segredo E do fundo do inferno delirantemente proclamá-los Em Poesia que se derrame como sol ou como chuva? O que é o meu ideal senão o Supremo Impossível Aquele que é, só ele, o meu cuidado e o meu anelo O que é ele em mim senão o meu desejo de encontrá-lo E o encontrando, o meu medo de não o reconhecer? O que sou eu senão ele, o Deus em sofrimento O temor imperceptível na voz portentosa do vento O bater invisível de um coração no descampado... O que sou eu senão Eu Mesmo em face de mim? Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: A Vida Vivida Poeta: Vinicius de Moraes Voz: Jaime Jr. https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

02:55

January 11, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

295 | Al Berto - E Ao Anoitecer | Poesia Portuguesa

Al Berto, pseudónimo de Alberto Raposo Pidwell Tavares, foi um poeta, pintor, editor e animador cultural português. Existe uma escola secundária com o seu nome em Sines. Nasceu em 1948 e faleceu em 1997. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Al Berto - E Ao Anoitecer e ao anoitecer adquires nome de ilha ou de vulcão deixas viver sobre a pele uma criança de lume e na fria lava da noite ensinas ao corpo a paciência o amor o abandono das palavras o silêncio e a difícil arte da melancolia Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: E Ao Anoitecer Poeta: Al Berto Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:24

January 10, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

295 | Al Berto - Dizem que a paixão o conheceu | Poesia Portuguesa

Al Berto, pseudónimo de Alberto Raposo Pidwell Tavares, foi um poeta, pintor, editor e animador cultural português. Existe uma escola secundária com o seu nome em Sines. Nasceu em 1948 e faleceu em 1997. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Al Berto - Dizem que a paixão o conheceu dizem que a paixão o conheceu mas hoje vive escondido nuns óculos escuros senta-se no estremecer da noite enumera o que lhe sobejou do adolescente rosto turvo pela ligeira náusea da velhice conhece a solidão de quem permanece acordado quase sempre estendido ao lado do sono pressente o suave esvoaçar da idade ergue-se para o espelho que lhe devolve um sorriso tamanho do medo dizem que vive na transparência do sonho à beira-mar envelheceu vagarosamente sem que nenhuma ternura nenhuma alegria nenhum ofício cantante o tenha convencido a permanecer entre os vivos Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Dizem que a paixão o conheceu Poeta: Al Berto Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:54

January 10, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

5 | Hilda Hilst - Árias Pequenas. Para Bandolim (XI) | Poesia Brasileira

Hilda de Almeida Prado Hilst, mais conhecida como Hilda Hilst, foi uma poeta, ficcionista, cronista e dramaturga brasileira. É considerada pela crítica especializada como uma das maiores escritoras em língua portuguesa do século XX. Nasceu em 1930 e faleceu em 2004. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Hilda Hilst - Árias Pequenas. Para Bandolim (XI) Antes que o mundo acabe, Túlio, Deita-te e prova Esse milagre do gosto Que se fez na minha boca Enquanto o mundo grita Belicoso. E ao meu lado Te fazes árabe, me faço israelita E nos cobrimos de beijos E de flores Antes que o mundo se acabe Antes que acabe em nós Nosso desejo. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Árias Pequenas. Para Bandolim (XI) Poeta: Hilda Hilst Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:33

January 10, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

5 | Hilda Hilst - Tenta-me de Novo | Poesia Brasileira

Hilda de Almeida Prado Hilst, mais conhecida como Hilda Hilst, foi uma poeta, ficcionista, cronista e dramaturga brasileira. É considerada pela crítica especializada como uma das maiores escritoras em língua portuguesa do século XX. Nasceu em 1930 e faleceu em 2004. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Hilda Hilst - Tenta-me de Novo E por que haverias de querer minha alma Na tua cama? Disse palavras líquidas, deleitosas, ásperas Obscenas, porque era assim que gostávamos. Mas não menti gozo prazer lascívia Nem omiti que a alma está além, buscando Aquele Outro. E te repito: por que haverias De querer minha alma na tua cama? Jubila-te da memória de coitos e acertos. Ou tenta-me de novo. Obriga-me. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Tenta-me de Novo Poeta: Hilda Hilst Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast[em breve]

00:41

January 10, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

10 | Mario Quintana - Os Poemas | Poesia Brasileira

Mário de Miranda Quintana foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro. Mário Quintana fez as primeiras letras em sua cidade natal, mudando-se em 1919 para Porto Alegre, onde estudou no Colégio Militar, publicando ali suas primeiras produções literárias. Trabalhou para a Editora Globo e depois na farmácia paterna. Nasceu em 1906 e faleceu em 1994. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Mario Quintana - Os Poemas Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lês. Quando fechas o livro, eles alçam voo como de um alçapão. Eles não têm pouso nem porto alimentam-se um instante em cada par de mãos e partem. E olhas, então, essas tuas mãos vazias, no maravilhado espanto de saberes que o alimento deles já estava em ti… Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Os Poemas Poeta: Mario Quintana Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:33

January 08, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

10 | Mario Quintana - Emergência | Poesia Brasileira

Mário de Miranda Quintana foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro. Mário Quintana fez as primeiras letras em sua cidade natal, mudando-se em 1919 para Porto Alegre, onde estudou no Colégio Militar, publicando ali suas primeiras produções literárias. Trabalhou para a Editora Globo e depois na farmácia paterna. Nasceu em 1906 e faleceu em 1994. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Mario Quintana - Emergência Quem faz um poema abre uma janela. Respira, tu que estás numa cela abafada, esse ar que entra por ela. Por isso é que os poemas têm ritmo - para que possas profundamente respirar. Quem faz um poema salva um afogado. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Emergência Poeta: Mario Quintana Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:27

January 08, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

3 | Cecília Meireles - Encomenda | Poesia Brasileira

Cecília Benevides de Carvalho Meireles foi uma jornalista, pintora, poeta, escritora e professora brasileira. Nasceu em 1901 e faleceu em 1964. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Cecília Meireles - Encomenda Desejo uma fotografia como esta — o senhor vê? — como esta: em que para sempre me ria como um vestido de eterna festa. Como tenho a testa sombria, derrame luz na minha testa. Deixe esta ruga, que me empresta um certo ar de sabedoria. Não meta fundos de floresta nem de arbitrária fantasia... Não... Neste espaço que ainda resta, ponha uma cadeira vazia. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Cecília Meireles Poeta: Encomenda Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:41

January 08, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

3 | Cecília Meireles - Elegia (trecho) | Poesia Brasileira

Cecília Benevides de Carvalho Meireles foi uma jornalista, pintora, poeta, escritora e professora brasileira. Nasceu em 1901 e faleceu em 1964. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Cecília Meireles - Elegia Neste mês, as cigarras cantam e os trovões caminham por cima da terra, agarrados ao sol. Neste mês, ao cair da tarde, a chuva corre pelas montanhas, e depois a noite é mais clara, e o canto dos grilos faz palpitar o cheiro molhado do chão. Mas tudo é inútil, porque os teus ouvidos estão como conchas vazias, e a tua narina imóvel não recebe mais notícias do mundo que circula no vento. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Cecília Meireles Poeta: Elegia Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:39

January 08, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

7 | Carlos Drummond de Andrade - O Ano Passado| Poemas de Ano Novo

Carlos Drummond de Andrade (Itabira, 31 de outubro de 1902 — Rio de Janeiro, 17 de agosto de 1987) foi um poeta, contista e cronista brasileiro, considerado por muitos o mais influente poeta brasileiro do século XX. Drummond foi um dos principais poetas da segunda geração do modernismo brasileiro, embora sua obra não se restrinja a formas e temáticas de movimentos específicos. Os temas de sua obra são vastos e empreendem desde questões existenciais, como o sentido da vida e da morte, passando por questões cotidianas, familiares e políticas, como a utopia socialista, dialogando sempre com correntes tradicionais e contemporâneas de sua época. As características formais e estilísticas de sua obra também são vastas, destacando-se, por vezes, o dialeto mineiro. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Carlos Drummond de Andrade - O Ano Passado O ano passado não passou, continua incessantemente. Em vão marco novos encontros. Todos são encontros passados. As ruas, sempre do ano passado, e as pessoas, também as mesmas, com iguais gestos e falas. O céu tem exatamente sabidos tons de amanhecer, de sol pleno, de descambar como no repetidíssimo ano passado. Embora sepultos, os mortos do ano passado sepultam-se todos os dias. Escuto os medos, conto as libélulas, mastigo o pão do ano passado. E será sempre assim daqui por diante. Não consigo evacuar o ano passado. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: O Ano Passado Poeta: Carlos Drummond de Andrade Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:56

January 01, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

14 | Ferreira Gullar - Ano Novo | Poemas de Ano Novo

Ferreira Gullar, pseudônimo de José Ribamar Ferreira, foi um escritor, poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista e ensaísta brasileiro e um dos fundadores do neoconcretismo. Nasceu em 1930 e faleceu em 2016. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Ferreira Gullar - Ano Novo Meia-noite. Fim de um ano, início de outro. Olho o céu: nenhum indício. Olho o céu: o abismo vence o olhar. O mesmo espantoso silêncio da Via-Láctea feito um ectoplasma sobre a minha cabeça nada ali indica que um ano novo começa. E não começa nem no céu nem no chão do planeta: começa no coração. Começa como a esperança de vida melhor que entre os astros não se escuta nem se vê nem pode haver: que isso é coisa de homem esse bicho estelar que sonha (e luta). Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Ano Novo Poeta: Ferreira Gullar Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:47

January 01, 2022

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

110 | Fernando Pessoa - Ano Novo | Poemas de Ano Novo

Fernando António Nogueira Pessoa foi um poeta, filósofo, dramaturgo, ensaísta, tradutor, publicitário, astrólogo, inventor, empresário, correspondente comercial, crítico literário e comentarista político português. Fernando Pessoa é o mais universal poeta português. Nasceu em 1888 e faleceu em 1935. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Fernando Pessoa - Ano Novo Ficção de que começa alguma coisa! Nada começa: tudo continua. Na fluida e incerta essência misteriosa Da vida, flui em sombra a água nua. Curvas do rio escondem só o movimento. O mesmo rio flui onde se vê. Começar só começa em pensamento Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Ano Novo Poeta: Fernando Pessoa Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:29

December 31, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

716 | Sil Guimarães - Inania Verba | Poemas de Ano Novo

Silvana Guimarães. Escritora, nasceu em Beagá/MG, onde vive. Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Participou de algumas coletâneas, entre elas, duas que organizou: 29 de abril: o verso da violência (Patuá, 2015) e Dedo de moça — uma antologia das escritoras suicidas (Terracota, 2009); Revista Gueto: edição impressa n.1 (org. Rodrigo Novaes de Almeida, Patuá, 2019), Hiperconexões — realidade expandida vol. 2 (org. Luiz Bras, Patuá, 2014), Editora da Germina — Revista de Literatura & Arte [www.germinaliteratura.com.br] e do site Escritoras Suicidas [http://www.escritorassuicidas.com.br]. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Sil Guimarães - Inania Verba no ano q vem nós seremos bonzinhos vamos emagrecer 10kg parar de fumar caminhar todas as manhãs desapegar/desacostumar/ desmamar/desaborrecer aprender outra língua tricô & croché saber como dizer não haja inferno para tanta boa intenção no ano q vem nós seremos bonzinhos [seguramente] e os homens seguirão matando passarinhos Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Inania Verba Poeta: Sil Guimarães Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:37

December 31, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

520 | Rozana Gastaldi Cominal - Filtro de Efeitos II | Poesia Contemporânea

Rozana Gastaldi Cominal, de Hortolândia-SP, é poeta e professora. Formada em Letras, ministra oficinas pedagógicas/culturais e faz revisão de textos. Publicação de poemas em revistas digitais: Mallarmargens, Travessias Literárias, Ruído Manifesto, Ser Mulher Arte, Tamarina, Toma aí um Poema. Livros físicos e e-books: VII Coletânea Komedi (2003); Veias de Anil (2016); Porque Somos Mulheres e Quarentena Poética (2020); 1ª Coletânea de Poesia do Mulherio das Letras na Lua, Enluaradas I, Mulheres Maravilhosas I e II, As 4 estações, (In)Sensíveis sentimentos, Permita-se Florescer, Além da casca, azeda e doce, Sinergia, A poesia não é inofensiva, Um dólar por dose, Nascer pela Segunda Vez (2021). ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Rozana Gastaldi Cominal - Filtro de Efeitos II Ato feito não dá para ser perfeito com defeito humano já vem ser : traço falho ser falho não dá para ser humano já vem traço feito perfeito ato : com defeito traço perfeito não dá para ser feito ato falho já vem com defeito : ser humanos Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Filtro de Efeitos II Poeta: Ana Luzia Oliveira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:29

December 31, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

520 | Rozana Gastaldi Cominal - Filtro de Efeitos I | Poesia Contemporânea

Rozana Gastaldi Cominal, de Hortolândia-SP, é poeta e professora. Formada em Letras, ministra oficinas pedagógicas/culturais e faz revisão de textos. Publicação de poemas em revistas digitais: Mallarmargens, Travessias Literárias, Ruído Manifesto, Ser Mulher Arte, Tamarina, Toma aí um Poema. Livros físicos e e-books: VII Coletânea Komedi (2003); Veias de Anil (2016); Porque Somos Mulheres e Quarentena Poética (2020); 1ª Coletânea de Poesia do Mulherio das Letras na Lua, Enluaradas I, Mulheres Maravilhosas I e II, As 4 estações, (In)Sensíveis sentimentos, Permita-se Florescer, Além da casca, azeda e doce, Sinergia, A poesia não é inofensiva, Um dólar por dose, Nascer pela Segunda Vez (2021). ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Rozana Gastaldi Cominal - Filtro de Efeitos I liberação de sentidos de suor quantos segredos? boca fechada! remissão de pensamentos de protestos quais os pecados? língua afiada! melopeia de conselhos de carências para que cuidados? plateia desvairada! Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Filtro de Efeitos I Poeta: Ana Luzia Oliveira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:27

December 31, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

514 | Ana Luzia Oliveira - Da Vida Que Passa e Da Vida Que Cansa | Poesia Contemporânea

Ana Luzia Oliveira é Terapeuta Sistêmica. Integrante do Vozes Escarlate, coletivo feminista autor do livro Vozes Escarlate (Urutau/2021). Autora dos livros Legado (Venas Abiertas/2021) e ProfAna (Margem/2021). Autora de poemas selecionados em antologias. Coautora do oráculo Lâminas da Mãe Terra. Autora da seção semanal “Leitura de Mãe Terra para os Ciclos Lunares”, no Blog Feminário Conexões. Autora de contos publicados no Blog da Margem e na Revista La Loba. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Ana Luzia Oliveira - Da Vida Que Passa e Da Vida Que Cansa Você não se cansa De ficar aí parada Vendo a vida passar? Na verdade, Passar a vida cansada É que eu não paro mais para ficar vendo… Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Da Vida Que Passa e Da Vida Que Cansa Poeta: Ana Luzia Oliveira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:21

December 31, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

514 | Ana Luzia Oliveira - De Passagem | Poesia Contemporânea

Ana Luzia Oliveira é Terapeuta Sistêmica. Integrante do Vozes Escarlate, coletivo feminista autor do livro Vozes Escarlate (Urutau/2021). Autora dos livros Legado (Venas Abiertas/2021) e ProfAna (Margem/2021). Autora de poemas selecionados em antologias. Coautora do oráculo Lâminas da Mãe Terra. Autora da seção semanal “Leitura de Mãe Terra para os Ciclos Lunares”, no Blog Feminário Conexões. Autora de contos publicados no Blog da Margem e na Revista La Loba. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Ana Luzia Oliveira - De Passagem Dia desses vi o tempo E ele já ia indo tão rápido Que eu quase não o pego mais ali De relance, ainda vislumbrei o brilho Do reflexo das memórias em seu olhos E perguntei Ei, é hora de ir ou de parar? E ele nada me respondeu Apenas continuou a andar E eu? Eu andei também Só que bem mais devagar Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: De Passagem Poeta: Ana Luzia Oliveira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:37

December 31, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

511 | Flavia Ferrari - Súplica | Poesia Contemporânea

Flavia Ferrari, de Santana de Parnaíba-SP, é poeta e professora. Escreve contos infantis desde 2014. Começou a publicar seus poemas em 2020, no início da pandemia, mas a escrita esteve presente em sua vida desde a adolescência. Teve poemas publicados pelo Toma Aí Um Poema, Escrita Cafeína, Editora Trevo, Projeto Enluaradas e Revista Literária Pixé. É autora do livro Meio-Fio: Poemas de Passagem (Editora Toma Aí um Poema, 2021). ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Flavia Ferrari - Súplica O teu colo já foi meu Teu abraço a minha defesa Os teus lábios o meu gozo As tuas histórias minha memória Meu corpo ainda é teu Todas essas coisas Teu lugar na cama À mesa Aguardo esta vida humana Para que a promessa de eternidade Posta em palavras há tempos Prevaleça E possamos ser o Antes Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Súplica Poeta: Flavia Ferrari Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:30

December 29, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

511 | Flavia Ferrari - Sombras | Poesia Contemporânea

Flavia Ferrari, de Santana de Parnaíba-SP, é poeta e professora. Escreve contos infantis desde 2014. Começou a publicar seus poemas em 2020, no início da pandemia, mas a escrita esteve presente em sua vida desde a adolescência. Teve poemas publicados pelo Toma Aí Um Poema, Escrita Cafeína, Editora Trevo, Projeto Enluaradas e Revista Literária Pixé. É autora do livro Meio-Fio: Poemas de Passagem (Editora Toma Aí um Poema, 2021). ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Flavia Ferrari - Sombras A sombra que está fora de mim Desaparece No sol poente Na tempestade Quando anoitece A sombra que está dentro de mim Desperta Na lembrança insistente No medo sem nome E sempre quando anoitece Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Sombras Poeta: Flavia Ferrari Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:22

December 29, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

213 | Zenilda Ribeiro - Palavras Pequenas | Poesia Contemporânea

Zenilda Ribeiro da Silva, natural de Coremas-PB, residente em João Pessoa-PB, Graduada em Letras pela UFPB, Mestre em Letras pela UFCG. Professora e escritora, com 5 livros publicados, participações em várias Antologias, membro da LITERARTE e da ACADEMIA MULHERES DAS LETRAS. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Zenilda Ribeiro - Palavras Pequenas as palavras mais importantes e de maior poder são bem pequenas entre duas e cinco letras Deus, fé, paz, amor, Jesus, vida, pai, mãe, filhos, lar, sol, lua, mar. nós, pequenos mortais com essa mania de grandeza inventamos palavreados palavrões e palavrinhas tudo muito complicado. como venho do barro fico fazendo poemas com palavras pequenas e versos pequenos sobre as coisas minúsculas sem muito requinte sem me ater ao manual prefiro mesmo é seguir um certo Manoel o de Barros. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Palavras Pequenas Poeta: Zenilda Ribeiro Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:50

December 29, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

611 | Leandro Emanuel Pereira - O Amor Que Encadeia | Poesia Contemporânea

O autor Leandro Emanuel  Pereira, de trinta e sete  anos de idade, com  formação universitária em  Psicologia Organizacional,  começou a escrever  poesia ainda adolescente,  todavia, somente publicou  formalmente os seus  poemas e reflexões  já em adulto, seja no  jornal Cerveira Nova; na  revista literária Brasileira  LiteralLivre; na Academia  Independente de Letras  de Pernambuco/Brasil;  no coletivo de escritores  Brasileiro Corvo Literário  ou mesmo na página de  desporto portuguesa  Receção Orientada. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Leandro Emanuel Pereira - O Amor Que Encadeia Quem ama; Sente com veemência; Com frequência irrita; Mal amados sem coerência... Um frustrado; Usa subterfúgios vários; Até se torna vicário; Nos argumentos ridículos... O amor não tem sexo; Nem pode ser definido; Por qualquer argumento; Apenas respeitado... O amor tem as cores da vida; Sonegar a respetiva existência; Jamais o invalida; Mas tão somente corrobora a sua essência... Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: O Amor Que Encadeia Poeta: Leandro Emanuel Pereira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:41

December 29, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

611 | Leandro Emanuel Pereira - Inexpugnável Fortaleza | Poesia Contemporânea

O autor Leandro Emanuel  Pereira, de trinta e sete  anos de idade, com  formação universitária em  Psicologia Organizacional,  começou a escrever  poesia ainda adolescente,  todavia, somente publicou  formalmente os seus  poemas e reflexões  já em adulto, seja no  jornal Cerveira Nova; na  revista literária Brasileira  LiteralLivre; na Academia  Independente de Letras  de Pernambuco/Brasil;  no coletivo de escritores  Brasileiro Corvo Literário  ou mesmo na página de  desporto portuguesa  Receção Orientada. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Leandro Emanuel Pereira - Inexpugnável Fortaleza O lugar da mulher é na cozinha; Ou no ofício que escolher; Nunca está sozinha; Tem a companhia que lhe aprouver... Basta-se a si mesma; Progride a cada momento; Enfrenta qualquer cisma; Mesmo o ódio sedento... Passou de Eva; Nascida da costela de Adão; A inexpugnável fortaleza; Dona do próprio brasão... Sabe respeitar a natureza; Na qualidade de mãe cuidadora; Compreende que a delicadeza; É força transformadora... Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Inexpugnável Fortaleza Poeta: Leandro Emanuel Pereira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:42

December 29, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

498 | Anna Akhmatova - O Último Brinde | Poesia Russa

Anna Akhmátova pseudônimo de Anna Andreevna Gorenko, foi uma das mais importantes poetas acmeístas russas. Começou a escrever poesia aos onze anos de idade. A obra de Akhmatova compõem-se tanto de pequenos poemas líricos como de grandes poemas, como o Requiem, um grande poema acerca do terror estalinista. Os temas recorrentes são o passar do tempo, as recordações, o destino da mulher criadora e as dificuldades em viver em escrever à sombra do estalinismo. Nasceu em 1999 e faleceu em 1966, aos 76 anos. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Anna Akhmatova - O Último Brinde Bebo à casa arruinada, às dores de minha vida, à solidão lado a lado e à ti também eu bebo – aos lábios que me mentiram, ao frio mortal nos olhos, ao mundo rude e brutal e a Deus que não nos salvou. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: O Último Brinde Poeta: Anna Akhmatova Tradução: Augusto de Campos Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:25

December 27, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

498 | Anna Akhmatova - O Veredicto | Poesia Russa

Anna Akhmátova pseudônimo de Anna Andreevna Gorenko, foi uma das mais importantes poetas acmeístas russas. Começou a escrever poesia aos onze anos de idade. A obra de Akhmatova compõem-se tanto de pequenos poemas líricos como de grandes poemas, como o Requiem, um grande poema acerca do terror estalinista. Os temas recorrentes são o passar do tempo, as recordações, o destino da mulher criadora e as dificuldades em viver em escrever à sombra do estalinismo. Nasceu em 1999 e faleceu em 1966, aos 76 anos. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Anna Akhmatova - O Veredicto E a pétrea palavra caiu sobre o meu peito ainda vivo. Pouco importa: estava pronta. Dou um jeito de aguentar. Hoje, tenho muito o que fazer: devo matar a memória até o fim. Minha alma vai ter de virar pedra. Terei de reaprender a viver. Senão… o ardente ruído do verão é como uma festa debaixo da janela. Há muito tempo eu esperava por este dia brilhante, esta casa vazia. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: O Veredicto Poeta: Anna Akhmatova Tradução: Augusto de Campos Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:39

December 27, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

385 | Géssica Menino - As Laranjas de Alice Mazela

Trecho do livro As Laranjas de Alice Mazela de Géssica Menino. A autora é mãe do Christopher, uma das vencedoras do concurso literário nacional “Novas Contistas da Literatura Brasileira”, pela Editora Zouk, com o conto “As curvas do tempo”, publicado em 2018 e uma dos ganhadores do Concurso Literário Internacional da Academia Fluminense de Letras 2018, na modalidade conto, com o texto intitulado: “A vida de um casal de professores”. Autora do conto “Sem perder o ritmo”, publicado em 2020 na antologia “O lado poético da vida”. ►► Descubra mais sobre o livro! https://www.youtube.com/watch?v=YbhSPuWtcAY _________________________________ Géssica Menino - As Laranjas de Alice Mazela Nostálgica, me sinto. Um menino descalço, empurrando um carrinho enferrujado, gritava constantemente em meio do pequeno rebuliço do interior: -Olha a laranja! Um pacote por cinco reais. Apenas cinco reais! Sentada no banco da praça eu grito: -Vem cá menino! Dá-me dois pacotes. Contente ele fica e sai à tentativa de mais venda. Olho aquelas laranjas, meu passado elas representam. Mas e agora, tudo faz sentido? Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Autora: Géssica Menino Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:08

December 27, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

385 | Géssica Menino - Lembranças | As Laranjas de Alice Mazela

Trecho do livro As Laranjas de Alice Mazela de Géssica Menino. A autora é mãe do Christopher, uma das vencedoras do concurso literário nacional “Novas Contistas da Literatura Brasileira”, pela Editora Zouk, com o conto “As curvas do tempo”, publicado em 2018 e uma dos ganhadores do Concurso Literário Internacional da Academia Fluminense de Letras 2018, na modalidade conto, com o texto intitulado: “A vida de um casal de professores”. Autora do conto “Sem perder o ritmo”, publicado em 2020 na antologia “O lado poético da vida”. ►► Descubra mais sobre o livro! https://www.youtube.com/watch?v=YbhSPuWtcAY _________________________________ Géssica Menino - Lembranças Quando conquistei uma bolsa para ir estudar na universidade meus prantos de alegria ao chão se derramaram. Era o começo de uma nova vida. Sim, uma vida que carregava agora consigo a ponte da transição, uma transição de juventude à vida adulta tão pouca explorada até então. Naquela época tudo era brincadeira, misturada com assuntos sérios, junto com o copo de bebida ostentado, vinha o compromisso para com o outro dia, o outro dia atarefado. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Autora: Géssica Menino Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:43

December 27, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

385 | Géssica Menino - A Menina do Laço de Fita | As Laranjas de Alice Mazela

Trecho do livro As Laranjas de Alice Mazela de Géssica Menino. A autora é mãe do Christopher, uma das vencedoras do concurso literário nacional “Novas Contistas da Literatura Brasileira”, pela Editora Zouk, com o conto “As curvas do tempo”, publicado em 2018 e uma dos ganhadores do Concurso Literário Internacional da Academia Fluminense de Letras 2018, na modalidade conto, com o texto intitulado: “A vida de um casal de professores”. Autora do conto “Sem perder o ritmo”, publicado em 2020 na antologia “O lado poético da vida”. ►► Descubra mais sobre o livro! https://www.youtube.com/watch?v=YbhSPuWtcAY _________________________________ Géssica Menino - A Menina do Laço de Fita O isolamento do eu, propriamente do ser, fizeste que se domaria, da loucura advinda da prolongada solidão, consequentemente quis o agito, como ato ou condição de fuga ou escapatória, no entanto, depois de um tanto tratada ou fatigada, quis voltar para sua solidão. Não uma solidão qualquer, mas uma solidão, mais madura, de menina ou até mesmo de mulher, com seu laço de fita, com o coração aberto e esperançoso de que um dia, sorriria, mesmo que no meio de um tornado ou um caos indefinido, sorriria, um sorriso tão singelo que contagiaria todos que estivessem ali por perto, tomados por uma sensação ou sentimento denominado Vida. Movimento. Acontecimento. Vida. A menina do laço de fita. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Autora: Géssica Menino Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:08

December 27, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

110 | Fernando Pessoa - Natal | Natal 2021

Fernando António Nogueira Pessoa foi um poeta, filósofo, dramaturgo, ensaísta, tradutor, publicitário, astrólogo, inventor, empresário, correspondente comercial, crítico literário e comentarista político português. Fernando Pessoa é o mais universal poeta português. Nasceu em 1888 e faleceu em 1935. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Fernando Pessoa - Natal Nasce um Deus. Outros morrem. A verdade Nem veio nem se foi: o Erro mudou. Temos agora uma outra Eternidade, E era sempre melhor o que passou. Cega, a Ciência a inútil gleba lavra. Louca, a Fé vive o sonho do seu culto. Um novo Deus é só uma palavra. Não procures nem creias: tudo é oculto. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Natal Poeta: Fernando Pessoa Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:33

December 25, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

715 | Antonio Rocha Vital - É Natal | Natal 2021

Poema de Antonio Rocha Vital - É Natal, presente na nossa antologia Poemas de Natal 2021. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Antonio Rocha Vital - É Natal Caminhando sozinho pela mata, é Natal. Alguns animais vêm me olhar, afinal é Natal. Sou apenas um ser com uma solidão descomunal, de uma tristeza universal. Os seres da noite já se foram, é Natal. Na solidão eu fico só, Com lagrimas a rolar torrencial, na mata, como se preso por um cipó. Mas quem ama espera, até o nunca mais. Espera que o cipó se rompa na porta dos pombais e a pomba voe e a tristeza interrompa. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: É Natal Poeta: Antonio Rocha Vital Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:42

December 25, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

714 | Tiago Gonçalves - Cantiga | Natal 2021

Poema de Tiago Gonçalves - Cantiga, presente na nossa antologia Poemas de Natal 2021. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Tiago Gonçalves - Cantiga A noite será feliz quando, do preço, só restar o valor do olhar quente. A noite será feliz na mesa fértil de vida farta e sorriso solto. A noite há de ser feliz quando o amor for maior que o medo das mãos espalmadas. A noite será feliz na própria razão de ser feliz sendo. À noite, feliz, apenas o direito de enriquecer às custas da rima pobre. Que o acre do suor seja o incenso que perfuma os laços translúcidos da noite, feliz. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Cantiga Poeta: Tiago Gonçalves Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:44

December 25, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

9 | Manuel Bandeira - Canto de Natal | Natal 2021

Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho foi um poeta, crítico literário e de arte, professor de literatura e tradutor brasileiro. É considerado como parte da geração de 1922 do modernismo no Brasil. Seu poema "Os Sapos" foi o abre-alas da Semana de Arte Moderna. Nasceu em 1886 e faleceu em 1968. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Manuel Bandeira - Canto de Natal O nosso menino Nasceu em Belém. Nasceu tão-somente Para querer bem. Nasceu sobre as palhas O nosso menino. Mas a mãe sabia Que ele era divino. Vem para sofrer A morte na cruz, O nosso menino. Seu nome é Jesus. Por nós ele aceita O humano destino: Louvemos a glória De Jesus menino. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Canto de Natal Poeta: Manuel Bandeira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:28

December 24, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

713 | Raquel Lopes - A Luz Que Ilumina | Natal 2021

Poema de Raquel Lopes - A Luz Que Ilumina, presente na nossa antologia Poemas de Natal 2021. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Raquel Lopes - A Luz Que Ilumina A luz que ilumina meu coração e ouço com admiração infantil aqueles sonhos natalinos do meu Natal feliz. A luz que ilumina minha vida é como pisca-pisca cintilante e é unida ao amor fraterno do meu universo Que enfeitam de alegria o final do ano a dizer de fantasia: - viver a esperança dos presentes realizados. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: A Luz Que Ilumina Poeta: Raquel Lopes Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:32

December 24, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

605 | Angela Dondoni - Christmas | Natal 2021

Poema de Angela Dondoni - Christmas, presente na nossa antologia Poemas de Natal 2021. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Angela Dondoni - Christmas Desejo que o brilho das luzes Da árvore tragam a esperança Pra todos Desejo que as guirlandas Distribuam cores e alegria a todos Desejo que o presépio Desperte o respeito e a generosidade Em todos Desejo que a mesa farta e as oportunidades não sejam pra poucos Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Christmas Poeta: Angela Dondoni Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:29

December 24, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

339 | Álvaro de Campos - Todas As Cartas de Amor São Ridículas | Poesia Portuguesa

Álvaro de Campos é um dos mais importantes heterônimos de Fernando Pessoa. Foi criado em 1915, nasceu em Tavira, no extremo sul de Portugal, a 15 de outubro de 1890. Álvaro de Campos é um poeta moderno, aquele que vive as ideologias do século XX. Engenheiro de profissão vê o mundo com a inteligência concreta de um homem dominado pela máquina. De temperamento rebelde e agressivo, seus poemas reproduzem a revolta e o inconformismo, manifestados através de uma verdadeira revolução poética. Estudou Engenharia Naval, na Escócia. No entanto, não exerceu a profissão por não poder suportar viver confinado em escritórios. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Álvaro de Campos - Todas As Cartas de Amor São Ridículas Todas as cartas de amor são Ridículas. Não seriam cartas de amor se não fossem Ridículas. Também escrevi em meu tempo cartas de amor, Como as outras, Ridículas. As cartas de amor, se há amor, Têm de ser Ridículas. Mas, afinal, Só as criaturas que nunca escreveram Cartas de amor É que são Ridículas. Quem me dera no tempo em que escrevia Sem dar por isso Cartas de amor Ridículas. A verdade é que hoje As minhas memórias Dessas cartas de amor É que são Ridículas. (Todas as palavras esdrúxulas, Como os sentimentos esdrúxulos, São naturalmente Ridículas). Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Todas As Cartas de Amor São Ridículas Poeta: Álvaro de Campos Voz: Jaime Jr. https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:52

December 24, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

339 | Álvaro de Campos - Estou Cansado | Poesia Portuguesa

Álvaro de Campos é um dos mais importantes heterônimos de Fernando Pessoa. Foi criado em 1915, nasceu em Tavira, no extremo sul de Portugal, a 15 de outubro de 1890. Álvaro de Campos é um poeta moderno, aquele que vive as ideologias do século XX. Engenheiro de profissão vê o mundo com a inteligência concreta de um homem dominado pela máquina. De temperamento rebelde e agressivo, seus poemas reproduzem a revolta e o inconformismo, manifestados através de uma verdadeira revolução poética. Estudou Engenharia Naval, na Escócia. No entanto, não exerceu a profissão por não poder suportar viver confinado em escritórios. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Álvaro de Campos - Estou Cansado Estou cansado, é claro, Porque, a certa altura, a gente tem que estar cansado. De que estou cansado, não sei: De nada me serviria sabê-lo, Pois o cansaço fica na mesma. A ferida dói como dói E não em função da causa que a produziu. Sim, estou cansado, E um pouco sorridente De o cansaço ser só isto — Uma vontade de sono no corpo, Um desejo de não pensar na alma, E por cima de tudo uma transparência lúcida Do entendimento retrospectivo... E a luxúria única de não ter já esperanças? Sou inteligente: eis tudo. Tenho visto muito e entendido muito o que tenho visto, E há um certo prazer até no cansaço que isto me dá, Que afinal a cabeça sempre serve para qualquer coisa. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Estou Cansado Poeta: Álvaro de Campos Voz: Jaime Jr. https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:01

December 24, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

712 | Pedro Moreira - A Barreira do Som | Poesia Contemporânea

Pedro Moreira (Itaí, SP, 1995) é poeta. Escreve a coluna Mentir palavras para as pedras, no blogue da Concha Editora. Publicou contos e poemas em algumas revistas literárias independentes como a Subversa, a Mallarmargens, a Desenredos e a Bacanal. Edita a Idê, revista literária digital. Reside no interior do Rio Grande do Sul, onde estuda Letras na Universidade Federal do Rio Grande (FURG). ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Pedro Moreira - A Barreira do Som Antes do primeiro som não havia nem antes nem tom — a vontade de cantar é embrionária Qual é a música mais antiga do mundo? Nesse tempo de tantas perguntas talvez uma criança se esqueça de fazê-la Poderia me recusar a dançar? A música mais antiga do mundo se repetindo na boca de uma criança que nasce Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: A Barreira do Som Poeta: Pedro Moreira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:33

December 22, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

712 | Pedro Moreira - Centopeia | Poesia Contemporânea

Pedro Moreira (Itaí, SP, 1995) é poeta. Escreve a coluna Mentir palavras para as pedras, no blogue da Concha Editora. Publicou contos e poemas em algumas revistas literárias independentes como a Subversa, a Mallarmargens, a Desenredos e a Bacanal. Edita a Idê, revista literária digital. Reside no interior do Rio Grande do Sul, onde estuda Letras na Universidade Federal do Rio Grande (FURG). ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Pedro Moreira - Centopeia a liberdade é uma centopeia de cem caminhos que às vezes é verde que às vezes é roxa uma centopeia caminhando (dança?) na soleira da janela ao som da música que eu ouço mas ela não cem centopeias sem meia com as patitas de fora tem quantos destinos? (juntas) elas formam uma equação matemática? — ops — alguém piso esmagando a centopeia que é uma liberdade de cem caminhos. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Centopeia Poeta: Pedro Moreira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:47

December 22, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

680 | Manoel Alves Calixto - Declaração | Poesia Contemporânea

Manoel Alves Calixto é autor de Sapucaia da Silva na Cidade Fúnenre (1981), Primaveras Alheias (1983), Olhares & Janelas (1986), O Poemaa Que Você Não Leu (1993). Teve o poema “Depois de…” comentado pelo escritor Domingos Pellegrini Júnior; o poema “Sertão Brasil” publicado por Teresinka Pereira no Canadá e, também, publicado na França pela Revista Fer de Lance. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Manoel Alves Calixto - Declaração Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Declaração Poeta: Manoel Alves Calixto https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:50

December 21, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

670 | Du Fortes - Sonhos Suicidas | Poesia Contemporânea

Eduardo Fortes é nascido e criado na cidade de Pouso Alegre, no sul de Minas Gerais. É formado em Direito pela FDSM. Eduardo Fortes começou sua caminhada com a poesia escrevendo para jornais impressos da cidade e uma dessas publicações, a coluna semanal “Onde é que eu me encaixo?”, futuramente se tornaria o título do seu primeiro livro, lançado em 2010. Após dezenas de textos publicados, o músico, compositor e empresário entra para a Academia Pouso-alegrense de Letras. Eduardo se prepara para lançar seu segundo livro de poesias no primeiro semestre do ano de 2022. O poeta busca, novamente, atingir o público jovem e adulto, com seus textos que caminham entre a poesia, a prosa e o verso, dotados de musicalidade nas palavras e efeitos metafóricos. A intenção é de compartilhar e estimular reflexões sobre a vida e a existência nesse mundo de contrastes e paradoxos. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Du Fortes - Sonhos Suicidas Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Sonhos Suicidas. Poeta: Du Fortes https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

02:45

December 21, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

538 | Jaime Jr. - E Se... | Poesia Contemporânea

Nascido em Curitiba, PR, em 22 de março de 1983, é Engenheiro Florestal, Especialista  em Gestão Hídrica e Ambiental, Especialista em Educação no Campo, Mestre e Doutor  em Ciência do Solo, Professor da Universidade Federal do Pará, reside em Altamira, PA  desde 2010. Amante da natureza e da literatura desde a adolescência, começou a escrever suas primeiras poesias aos 13 anos de idade como forma de expressar suas emoções e nunca mais parou. Durante a graduação elaborava folhetos com poesias, e  juntamente com alguns artesanatos que produzia, vendia-os para poder se manter. Hoje  usa a poesia como forma de sensibilizar a população sobre temas relacionados à  natureza e outras causas nobres. Ou simplesmente pega sua caneta e a deixa percorrer  as folhas em branco… ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Jaime Jr. - E Se... E se fosse diferente Eu faria tudo igual O que faz a minha mente Não faz bem e nem faz mal E de fosse diferente Erraria novamente Subiria a montanha Para ver o que se ganha E se fosse diferente Seguiria passo a passo Mesmas escolhas tortas Mesmo caminho chato E se fosse tudo igual Andaria pro outro lado Sem motivo ou destino Cometendo o pecado Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: E Se... Poeta: Jaime Jr. https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:33

December 20, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

710 | Flora Matos - Pretin | Música Declamada

Flora Matos (Brasília, DF, 18 de novembro de 1988) é uma cantora de rap brasileira. Lançou em 2009 sua primeira mixtape, Flora Matos vs Stereodubs. No dia 7 de setembro de 2017, depois de oito anos de sua estreia e vários desentendimentos com gravadoras e produtores musicais, Flora finalmente lançou de forma independente seu primeiro álbum, Eletrocardiograma. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Flora Matos - Pretin Pretin, desse jeito 'cê' me deixa louca Tomando coragem pra beijar sua boca Mesmo que 'cê' não saiba Sou eu não tem outra, pra mudar sua vida assim só eu Louca Hoje ele acordou e assobiou A Flora acordou e te respondeu Quando ele queria um beijo era Quando ela respondia era tipo Viu? Ele dizia: 'Eu tô te querendo' Ela dizia: 'Já tô descendo' Ele dizia: 'Então vem correndo' Ela dizia: 'É isso 'memo' Me levou pra passear E depois fez com que esse amor crescesse tanto em mim Me levou pra um lugar onde quando um amor começa jamais haverá um fim Dominou meu coração de uma forma tão sútil Mas eu não consegui dormir E o meu pretinho querendo meu chamego Já não tinha porque se esconder assim Pretin desse jeito você me deixa louca Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: Pretin Compositores: Flora Maia Matos Letra de Pretin © ONErpm Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:07

December 20, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

710 | Flora Matos - Piloto | Música Declamada

Flora Matos (Brasília, DF, 18 de novembro de 1988) é uma cantora de rap brasileira. Lançou em 2009 sua primeira mixtape, Flora Matos vs Stereodubs. No dia 7 de setembro de 2017, depois de oito anos de sua estreia e vários desentendimentos com gravadoras e produtores musicais, Flora finalmente lançou de forma independente seu primeiro álbum, Eletrocardiograma. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Flora Matos - Piloto Meu amor, se eu te perder é pra ter que encontrar Quem sabe eu te encontre lá em Salvador No carnaval quando você for lá Se for pra ser acho que demorou Minha nave voa por tanto lugar Seu coração é o meu aeroporto Pra viajar tem que passar por lá Pra pilotar só sendo meu piloto, caprichoso Cuidadoso e amoroso, um bom moço Estudioso, atencioso, corajoso Um companheiro, verdadeiro Um escudeiro, sem receio Se precisar, perigoso Faz o almoço, serve a mesa Beija o meu corpo todo, traz cerveja Depois me beija de novo, lava a louça Apaga e ascende o meu fogo Jogando o meu jogo Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Música: Piloto Compositores: Flora Maia Matos Letra de Piloto © Peermusic Do Brasil Edicoes Musicais Ltda Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:50

December 20, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

110 | Fernando Pessoa - Tudo que faço ou medito | Poesia Portuguesa

Fernando António Nogueira Pessoa (Lisboa, 13 de junho de 1888 — Lisboa, 30 de novembro de 1935) foi um poeta, filósofo, dramaturgo, ensaísta, tradutor, publicitário, astrólogo, inventor, empresário, correspondente comercial, crítico literário e comentarista político português. Fernando Pessoa é o mais universal poeta português. Por ter sido educado na África do Sul, numa escola católica irlandesa, chegou a ter maior familiaridade com o idioma inglês do que com o português ao escrever os seus primeiros poemas nesse idioma. O crítico literário Harold Bloom considerou Pessoa como "Whitman renascido", e o incluiu no seu cânone entre os 26 melhores escritores da civilização ocidental,] não apenas da literatura portuguesa mas também da inglesa. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Fernando Pessoa - Tudo que faço ou medito Tudo que faço ou medito Fica sempre na metade. Querendo, quero o infinito. Fazendo, nada é verdade. Que nojo de mim me fica Ao olhar para o que faço! Minha alma é lúcida e rica, E eu sou um mar de sargaço — Um mar onde bóiam lentos Fragmentos de um mar de além... Vontades ou pensamentos? Não o sei e sei-o bem. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Tudo que faço ou medito Poeta: Fernando Pessoa Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:34

December 18, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

110 | Fernando Pessoa - Amo Tudo O Que Foi | Poesia Portuguesa

Fernando António Nogueira Pessoa (Lisboa, 13 de junho de 1888 — Lisboa, 30 de novembro de 1935) foi um poeta, filósofo, dramaturgo, ensaísta, tradutor, publicitário, astrólogo, inventor, empresário, correspondente comercial, crítico literário e comentarista político português. Fernando Pessoa é o mais universal poeta português. Por ter sido educado na África do Sul, numa escola católica irlandesa, chegou a ter maior familiaridade com o idioma inglês do que com o português ao escrever os seus primeiros poemas nesse idioma. O crítico literário Harold Bloom considerou Pessoa como "Whitman renascido", e o incluiu no seu cânone entre os 26 melhores escritores da civilização ocidental,] não apenas da literatura portuguesa mas também da inglesa. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Fernando Pessoa - Amo Tudo O Que Foi Eu amo tudo o que foi, Tudo o que já não é, A dor que já me não dói, A antiga e errónea fé, O ontem que dor deixou, O que deixou alegria Só porque foi, e voou E hoje é já outro dia. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Amo Tudo O Que Foi Poeta: Fernando Pessoa Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:25

December 18, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

0 | Jéssica Iancoski - A Ponta das Canetinhas | Antologia Poética Infâncias

Poema de Jéssica Iancoski - A Ponta das Canetinhas, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Jéssica Iancoski - A Ponta das Canetinhas ganhei certa vez um conjuntinho bonitinho de canetinhas e toda vez que eu ia desenhar faceira da vida era a mesma coisa uma a uma as pontas das canetinhas eram engolidas por elas mesmas depois veio a adolescência e foi a mesma coisa. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: A Ponta das Canetinhas Poeta: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:28

December 18, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

709 | Lara Machado - Magia no total | Antologia Poética Infâncias

Poema de Lara Machado - Magia no total , presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Lara Machado - Magia no total A infância é pura magia Cada descoberta encanta A amizade exala brilho no ar Um sorriso derruba montanhas Acreditar em super poderes Feliz é quem mantém essa magia E segue confiando nos super poderes Somos únicos e isso é mágico Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Magia no total Poeta: Lara Machado https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:31

December 17, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

676 | Carla Fontoura (Karla) - De onde vem a magia? | Antologia Poética Infâncias

Poema de Carla Fontoura (Karla) - De onde vem a magia?, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Carla Fontoura (Karla) - De onde vem a magia? Ontem um amigo meu me perguntou: “Você canta para seu filho quando vai botar ele pra dormir?” Ele não tem filhos Talvez, para ele, a cena de colocar uma criança pra dormir está sempre pincelada pela magia dos filmes americanos Sinto muito, amigo Aqui a magia da cama é fazer um menino saltitante - e irredutível! - ficar parado (e fechar os olhos!). Pois, saiba você, que a magia sempre foi sorrateira e traquina Não aparece como propaganda de margarina É em meio a gritos e exaustivos: “Vai tomar banho” “Pega o brinquedo do chão” “Onde você enfiou as minhas coisas??” Te digo: Foi no meio da noite mal dormida, cansada e de teta doendo que meu bebê com seu bracinho - pequenininho - me deu seu primeiro abraço e eu... Foi desajeitada, andando numa praça com uma criança que descobriu que andava, que notei: “Meu bebê de colo agora segura minha mão e caminha ao meu lado. Estamos lado a lado...” (e o coração ficou apertado) Foi no meio da bagunça de brinquedos, potes de plástico e panelas que meu menino viu suas duas pernas sairem do chão juntas! Ele pulava! - olhos cheios d’água... Amigo, a magia dos filmes acontece sim Acontece muito Mas não a espere Ela é sorrateira Faceira E deixa a gente assim Sem eira, nem beira. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: De onde vem a magia? Poeta: Carla Fontoura (Karla) https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:39

December 17, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

708 | Humberto de Campos - Nirvana | Poesia Brasileira

Humberto de Campos Veras foi um jornalista, político e escritor brasileiro. Deixou obra extensa e variada, incluindo crônicas e contos humorísticos, além de sonetos refinados, que o tornaram um dos autores mais populares em sua época. Nasceu em 1886 e faleceu em 1934. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Humberto de Campos - Nirvana Viver assim: sem ciúmes, sem saudades, Sem amor, sem anseios, sem carinhos, Livre de angústias e felicidades, Deixando pelo chão rosas e espinhos; Poder viver em todas as idades; Poder andar por todos os caminhos; Indiferente ao bem e às falsidades, Confundindo chacais e passarinhos; Passear pela terra, e achar tristonho Tudo que em torno se vê, nela espalhado: A vida olhar como através de um sonhos; Chegar onde eu cheguei, subir à altura Onde agora me encontro — é ter chegado Aos extremos da Paz e da Ventura! Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Nirvana Poeta: Humberto de Campos Voz: Jaime Jr. https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:53

December 16, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

708 | Humberto de Campos - Dor | Poesia Brasileira

Humberto de Campos Veras foi um jornalista, político e escritor brasileiro. Deixou obra extensa e variada, incluindo crônicas e contos humorísticos, além de sonetos refinados, que o tornaram um dos autores mais populares em sua época. Nasceu em 1886 e faleceu em 1934. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Humberto de Campos - Dor Há de ser uma estrada de amarguras a tua vida. E andá-la-ás sozinho, vendo sempre fugir o que procuras disse-me um dia um pálido advinho. No entanto, sempre hás de cantar venturas que jamais encontraste... O teu caminho, dirás que é cheio de alegrias puras, de horas boas, de beijos, de carinho..." E assim tem sido... Escondo os meus lamentos: É meu destino suportar sorrindo as desventuras e os padecimentos. E no mundo hei de andar, neste desgosto, a mentir ao meu íntimo, cobrindo os sinais destas lágrimas no rosto! Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Dor Poeta: Humberto de Campos Voz: Jaime Jr. https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:45

December 16, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

707 | Jackeline Monteiro - Imagina só | Antologia Poética Infâncias

Poema de Jackeline Monteiro - Imagina só, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Jackeline Monteiro - Imagina só Imagina só, Ser criança. Pular, cantar, brincar Sem se preocupar. Nada mais sincero Do que ser criança Acreditar na esperança De que tudo se alcança. Imagina só, Ter a inocência de uma criança Sorrir com as palmas, Gargalhar com o levantar das mãos E até com os pés, há diversão! Bom mesmo é ser criança, Ser protegida, Ser amada, Ser mimada, Ser abraçada por quem as ama. Que as crianças tenham o privilégio De ser criança E de ser protegidas verdadeiramente Durante toda sua infância. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Imagina só Poeta: Jackeline Monteiro https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:54

December 16, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

611 | Leandro Emanuel Pereira - Carrinho de corda | Antologia Poética Infâncias

Poema de Leandro Emanuel Pereira - Carrinho de corda, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Leandro Emanuel Pereira - Carrinho de corda Infância; Por vezes feliz; Infâmia; Quando esta realidade se desdiz… Casas cheias de parafernálias; Mas vazias de aconchego; Onde se exacerbam as represálias; Sonegando o afeto… Por outro fado; Lares onde abunda o amor; Refeições de sabor aflorado; Mas sobretudo onde se respeita a dor… Uma sociedade se torna multidimensional; Pela forma como cada um enxerga o mundo; E sente na pele o sofrimento cabal; O carrinho de corda perece sem movimento... Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Carrinho de corda Poeta: Leandro Emanuel Pereira https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:56

December 15, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

650 | Cleber Profeta - Dura Infância | Antologia Poética Infâncias

Poema de Cleber Profeta - Dura Infância, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Cleber Profeta - Dura Infância Dura como ferro em brasa é a realidade Extrema lembrança dos tempos de criança Faltava de tudo, menos o amor e a caridade Triste recordar os tempos de infância. Os pés descalços anunciavam a pobreza A fome invadia o ambiente e a dor não passava Mãos levantadas de pavor e certeza De que amanhã haveria de ser outro dia, mais um dia na desgraça que ameaçava. Depois de adulto percebi que no trabalho, as coisas mudam para melhor Naqueles dias, o grito entalado na garganta finalmente foi entoado Posso comprar coisas de que na infância, não teria condições para dispor Aquele garoto de antes, neste instante, pode então ser finalmente abençoado. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Dura Infância Poeta: Cleber Profeta https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:56

December 15, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

706 | Lucas Souza da Costa - A fuga | Antologia Poética Infâncias

Poema de Lucas Souza da Costa - A fuga, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Lucas Souza da Costa - A fuga Meus olhos encararam a morte O choro por vezes ignorado Abandono, este seria minha sorte A mamãe levava grande fardo As noites na fazenda eram frias As horas eram como tortura A fome esquecida pelas feridas A esperança longa e futura As correntes presas a mente A luta silenciada pelo medo A dor física não se sente O pavor me desperta cedo O medo nunca ia embora O sono jamais chegava Decidimos partir a fora Um boiadeiro e tudo mudava Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: A fuga Poeta: Lucas Souza da Costa https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:40

December 15, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

705 | Bruno Bucis - Estanque | Antologia Poética Infâncias

Poema de Bruno Bucis - Estanque, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Bruno Bucis - Estanque meu pai vigiava o pião que eu girava em sua mão com um estalar de dedos o pião ele acompanhava, a dança de listras pretas e brancas vigiava o giro... girâmbulo e babava por cima da minha cabeça escorria sua saliva pelo canto do riso os olhos olhavam fixos o movimento perpétuo parava em seu colo eu era lenta, protegida... girina parava e eu colocava o pião para rodar de novo e os olhos do meu pai vinham de volta e o pião girava até bambolear e por alguns instantes, entre as listras xadrez o amor nos hipnotizava ... e como era bom ver girar o que não era nossa consciência parava Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Estanque Poeta: Bruno Bucis https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:08

December 15, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

617 | Thales Baruffi - Ode aos Ausentes | Antologia Poética Infâncias

Poema de Thales Baruffi - Ode aos Ausentes, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Thales Baruffi - Ode aos Ausentes Anos atemporais na memória Povoados com a força da sua existência, Ausente há anos, Contando-me o que é viver Ouço o vento sacudir jabuticabeiras A ranger a casa de fazenda E botos, pescarias e princesas guerreiras Em sua voz, vivem logo ali, Além da cerca Nas fotos, vejo o rosto Que desbravou comigo Desfiladeiros selvagens e nascentes cristalinas, Para sempre nos meus olhos de menino Histórias sempre presentes Sorriem eternamente meu rosto E me guiam pela rápida corrente Dessa vida de solitário pastoril Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Ode aos Ausentes Poeta: Thales Baruffi https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:41

December 15, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

704 | Valéria Pisauro - Ronda Esquecida | Antologia Poética Infâncias

Poema de Valéria Pisauro - Ronda Esquecida, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Valéria Pisauro - Ronda Esquecida O retrato na parede denuncia Ronda esquecida de época antiga, Do pacato rancho, da família reunida, Em que a felicidade consistia, Em abraçar a todos, emanar guarida, Tanta riqueza naquela simplicidade, Belas lembranças guardadas, Harmonia entre terra, vida e cantoria. O sol na serra despertava cedo, Rédeas soltas, sem medo de clarear De encanto iluminava o verde E sonhos arados para semear. No canto da mesa a moringa, Café torrado, manteiga e pão, Compota de doce, toalha de renda E a lenha a queimar no fogão. O progresso, por querer, fez estrada, Do tímido povoado nasceu cidade, Das carroças restaram as rodas, Que enfeitam o jardim em alguma mansão. Nos museus, os arreios pendurados, Das lenhas somente cinzas apagadas E o silêncio vazio que se sente, Que soa nos arpejos de um triste violão. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Ronda Esquecida Poeta: Valéria Pisauro https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:40

December 15, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

511 | Flavia Ferrari - Bolhas de sabão | Antologia Poética Infâncias

Poema de Flavia Ferrari - Bolhas de sabão, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Flavia Ferrari - Bolhas de sabão O adulto que sopra A criança que corre O adulto repete A criança salta Com sorte há de ser um espetáculo Voo em cores e brilho molhado Para o adulto dura muito Apesar de não acreditar em voos longos Mas as bolhas parecem não ter fim É difícil estar presente Para a criança que não vê o pote Cada bolha se conta e se desmancha Adultos que sopram bolhas Crianças que as seguram no ar Adultos que sofrem e não brincam Crianças que sofrem mas acreditam na palavra Que chama para a brincadeira De criança? Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Bolhas de sabão Poeta: Flavia Ferrari https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:50

December 14, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

703 | Raimundo Moura - Arraia, pipa, papel | Antologia Poética Infâncias

Poema de Raimundo Moura - Arraia, pipa, papel, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Raimundo Moura - Arraia, pipa, papel menino pega barrandão dão dão a direção pra mim arraia , pipa , papel mirando o céu dão a direção pra mim Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Arraia, pipa, papel Poeta: Raimundo Moura https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:08

December 14, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

702 | Neuzi Barbarini - A que sonhava | Antologia Poética Infâncias

Poema de Neuzi Barbarini - A que sonhava, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Neuzi Barbarini - A que sonhava Era menina e brincava de bonecas e sonhava sonhos grandes muito grandes não cabiam no espaço do quarto de sonhos, fugiam, iam longe, longe, longe do seu quarto de bonecas. Viam mundos, outros sonhos, cresciam, e voltavam pra menina que crescia ia longe e sonhava... Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: A que sonhava Poeta: Neuzi Barbarini https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:34

December 14, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

701 | Nanda Chinaglia - A Menina e a Fada | Antologia Poética Infâncias

Poema de Nanda Chinaglia - A Menina e a Fada, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Nanda Chinaglia - A Menina e a Fada A menina disse um dia Que queria ser a fada Fada que voa tão livre Sem pensar em quase nada Só quer mesmo é voar Ao nascer da alvorada Já a fada me falou Que queria ser menina Correr pela grama verde E também brincar com a Nina Tão cansada de voar Não lhe agrada essa sina A menina em doce sonho Viu-se fada a voar Tão alegre ela ficou Não queria acordar A pequena insistiu Que com asas ia ficar E a fada pensativa Decidiu que assim seria Por um dia, ela menina E a menina, voaria... O feitiço então foi feito Pra durar somente um dia! A menina voou feliz Livre como um passarinho Bateu asas e, no céu, Não passava de um grãozinho Foi então que percebeu Que queria era o seu ninho Já a fada só correu Pela grama verdejante Correu tanto até cansar Até ver o céu distante... Suas asas quis de volta E também o seu semblante A menina e a fada Aprenderam a lição Que feliz a gente é Quando ouve o coração E se ama do jeitinho Que nos fez a Criação! Cada uma de um jeito Aproveita o que tem Se tornaram muito amigas E se dão assim tão bem Uma voa, a outra corre Quer brincar você também? Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: A Menina e a Fada Poeta: Nanda Chinaglia https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

02:06

December 14, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

700 | Maeli da Costa - A garota que conquistou o mundo | Antologia Poética Infâncias

Poema de Maeli da Costa - A garota que conquistou o mundo, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Maeli da Costa - A garota que conquistou o mundo Os dias eram sempre muito singelos, abaixo do céu na izabelense, cidade pacata . Uma menina de cabelos cacheados caminhava rumo à escola. em sua mente levava um mundo todo seu A cada tarde vivida uma aventura nova. A pequena não buscava ser por súditos adorada sonhava ser um dia uma guerreira que a todos ajudava. Ao seu lado o cão fiel, não perdia uma desventura O muro era a divisa entre o real e a fantasia De um lado uma pequena menina Do outro uma guerreira trazia Ela corria entre a mata Almejando a vitória que só teria no seu mundo a Glória. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: A garota que conquistou o mundo Poeta: Maeli da Costa https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:52

December 14, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

699 | Beny Barbosa - Lá Vai A Menina | Antologia Poética Infâncias

Poema de Beny Barbosa - Lá Vai A Menina, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Beny Barbosa - Lá Vai A Menina Lá vai a menina brincando com a vida. Lá vai a menina que dança o amor. Lá vai a menina, pros braços do pai, pros braços da mãe. Tem cão, tem gato e pantufas de algodão. Lá vai a menina que foge do rato, que fica amuada e se deita na sala. É a menina mais bela, a de olhos abertos e bochechas rosadas Lá vem a menina contando o que viu e dizendo: ‒É belo! Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Lá Vai A Menina Poeta: Beny Barbosa https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:34

December 14, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

698 | Nuno Rau - Por Dentro Por Fora | Poesia Contemporânea

Nuno Rau é um poeta, letrista e arquiteto brasileiro. Seu livro Mecânica Aplicada foi indicado ao Prêmio Jabuti, o mais importante prêmio da literatura no Brasil. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Nuno Rau - Por Dentro Por Fora vivendo pela margem, neste exílio de uma pátria que não existe, a não ser na mais absurda alucinação, nenhum dia me abre o seu sentido; mas isso é por dentro: além do corpo, mundo afora, as coisas seguem normais em seu destino, superficiais até o limite e assim é o mundo todo; só que isto é por fora: sob estas coisas, sob a pele das coisas arde um tal incêndio, uma inconstância, um vago mal estar sem ponto fixo, entre as doidas vertigens da espiral que é pensar, via inútil entre as muitas que há. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Por Dentro Por Fora Poeta: Nuno Rau Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:57

December 12, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

698 | Nuno Rau - Firewall | Poesia Contemporânea

Nuno Rau é um poeta, letrista e arquiteto brasileiro. Seu livro Mecânica Aplicada foi indicado ao Prêmio Jabuti, o mais importante prêmio da literatura no Brasil. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Nuno Rau - Firewall você não passa de um sintoma, é isso o que as paredes mostram nos rabiscos toscos escritos em volta do seu desenho do mundo, parecido com qualquer outra coisa, bares, telescópio, fúrias, epitáfio, vínculos, escada, girassóis, ângulo reto, chispas de metal, farol, com tudo menos com o mundo: o desejo é um objeto quebrado e você amassa os papéis contra o muro sempre em chamas do real, mas não, só os fantasmas atravessam o fogo [por que este incêndio não incinera os selos que encerram o lixo de cartas, arquivos, tardes antigas, espelhos, fotografias, lugares?] Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Firewall Poeta: Nuno Rau Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:57

December 12, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

697 | Tânia Alves - As Crianças | Antologia Poética Infâncias

Poema de Tânia Alves - As Crianças, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Tânia Alves - As Crianças Eram quatro crianças Cheias de esperanças Brincavam sob o sol a pino As meninas e os meninos Rostos sempre risonhos Compartilhavam sonhos Soltavam pipas Faziam cabanas com ripas Sopravam pétalas ao vento Giravam um cata-vento Rolavam pela grama Se sujavam na lama Quando a chuva caía Era uma alegria Pulavam, corriam Dançavam e sorriam À noite, contavam estrelas Sentavam em volta da fogueira Andavam no meio do mato Tomavam banho no riacho Eram quatro crianças Partilhando lembranças Olhando da varanda Ainda vejo a brincadeira de ciranda As crianças já estão crescidas Mas a vida os convida A serem sempre crianças E nunca perderem a esperança Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: As Crianças Poeta: Tânia Alves https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:15

December 11, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

571 | Estefânia Tábata - Abandono de Incapaz | Antologia Poética Infâncias

Poema de Estefânia Tábata - Abandono de Incapaz, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Estefânia Tábata - Abandono de Incapaz Abandono, se quando olho em volta é tudo que vejo Seja das pessoas, ou consigo mesmo. Tudo que sinto é dor de ser abandonada, de ver um virar de costa. Enquanto que meu braço pende, a implorar por mais um abraço e o embalar. Porque não sou brinquedo, ou será que sou? Se posso ser abandonada, então não passo de um brinquedo descartável Mas na verdade, o que sou? Uma criança, que caiu pelas frestas do sistema A criança esquecida e abandonada Pela mãe, que não tinha condições Pelo pai, que não queria responsabilidade E pela Sociedade, que a rotulou Como ser inferior, não digno de atenção E dois caminhos se abrem, e não escolher, é morrer Olho para um, vejo a vingança em cada passo Olho para outro, vejo a mentira pesar em meus futuros ombros Então me resta a escolha Viver e aceitar o meu passado Ao fingir que o abandono não me afeta Ou Viver e Aceitar o Abandono Enquanto que vivo e respiro a vingança Só que quanto mais olho, eu chego à conclusão Que só me resta não escolher, porque prefiro morrer Sendo uma boneca abandonada, do que no final não me reconhecer Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Abandono de Incapaz Poeta: Estefânia Tábata https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:15

December 11, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

696 | Olivaldo Júnior - Das Infâncias Que Não Tive | Antologia Poética Infâncias

Poema de Olivaldo Júnior - Das Infâncias Que Não Tive, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Olivaldo Júnior - Das Infâncias Que Não Tive Das infâncias que não tive, tenho agora a que detenho, rolimã que, rua abaixo, vai fazendo seu desenho, vai deixando sua marca, nota dez em desempenho! Meu irmão, a mãe, o pai, todos levo no meu peito, pouco importa pra onde eu vá, pois, perfeito, ou imperfeito, são figuras que eu menino tenho em mim como um direito. Das infâncias que não tive, tive a minha, que ora ostento como glórias num poema, ao lembrar o movimento que fazia em minha rua quando puro o sentimento. Fui dos filhos primogênito, pois, de tudo que não tive, tive a chance de fazer de mim mesmo um ser mais livre, que passeia pelas artes, pela infância que ainda vive. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Das Infâncias Que Não Tive Poeta: Olivaldo Júnior https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:13

December 11, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

625 | Sabrina Gesser - Eco do Útero | Antologia Poética Infâncias

Poema de Sabrina Gesser - Eco do Útero, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Sabrina Gesser - Eco do Útero Águas correm Sobre as hastes Guardiãs da profecia “Aguarde um minuto” Esperar, contudo É tortura Qual será a mensagem Que a haste segura? (a mesma de sempre?) Aura ruim Invade A certeza Decanta na haste O mesmo de sempre De novo a desilusão Sempre do mesmo Fracasso Frustração Novamente Um só risco -Negativo- É na ponta da haste No limite da borda Que surge a tatuagem “Você? Mãe?” Ainda não Ainda não... Ainda Não Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Eco do Útero Poeta: Sabrina Gesser https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:54

December 11, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

695 | Márcia Mascarenhas - Criança-ser | Antologia Poética Infâncias

Poema de Márcia Mascarenhas - Criança-ser, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Márcia Mascarenhas - Criança-ser Como é bom ser criança Viver na imaginação Braços abertos pra vida E pés descalços no chão Acordar a humanidade Com olhos de vontade De viver com o coração Como é bom ser criança Não tem fim a brincadeira A criar mundos distantes Viver sem eira nem beira Terra, mato, barro, asfalto Qualquer lugar vira palco Para uma arte matreira Como é bom criança ser Habitar os inversos Nenhum sonho infantil Caberia nesses versos Ser criança é sonhar Sorrir sempre, acreditar Em milhões de universos. Ser criança é querer O espirito libertar Dar vida a novas cores E a tudo renomear Uma casa pode ser O mundo a florescer Basta somente acreditar Ser criança é acolher Seu lado mais encantador É se olhar no espelho Reconhecer o seu valor Poder sonhar infinito Com um mundo mais bonito Repleto de vida e cor. Só deixa de ser criança Quem se esquece de brincar Mesmo com maturidade Na alma precisa ficar Espirito de magia Acolhendo todo dia Um horizonte a se formar. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Criança-ser Poeta: Márcia Mascarenhas https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:39

December 11, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

694 | Cilene Muriel Pereira - Chuva | Antologia Poética Infâncias

Poema de Cilene Muriel Pereira - Chuva, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Cilene Muriel Pereira - Chuva Enquanto a doce chuva regava os campos de lavanda A garotinha corria toda atrevida O vestido de chiffon, cobrindo seu corpo, reluzia E seu cachorrinho saltitava de alegria Pássaros voavam colorindo o céu A cachoeira ecoou e as folhas farfalharam ao som das gotas que caíam Ela não sabia o que estava fazendo, levantou a cabeça, bochechas rubras de euforia, Fechou os olhos e estremeceu quando pela primeira vez sentiu o céu chorar em seus lábios Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Chuva Poeta: Cilene Muriel Pereira https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:44

December 11, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

20 | Clarice Lispector - A Perfeição | Literatura Brasileira

Clarice Lispector, nascida Chaya Pinkhasivna Lispector foi uma escritora e jornalista brasileira nascida na Ucrânia. Autora de romances, contos, e ensaios, é considerada uma das escritoras brasileiras mais importantes do século XX e a maior escritora judia desde Franz Kafka. Sua obra está repleta de cenas cotidianas simples e tramas psicológicas, reputando-se como uma de suas principais características a epifania de personagens comuns em momentos do cotidiano. Quanto às suas identidades nacional e regional, declarava-se brasileira e pernambucana. Nasceu em uma família judaica russa que perdeu suas rendas com a Guerra Civil Russa e se viu obrigada a emigrar em decorrência da perseguição a judeus, à época, a qual resultou em diversos extermínios em massa. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Clarice Lispector - A Perfeição O que me tranquiliza é que tudo o que existe, existe com uma precisão absoluta. O que for do tamanho de uma cabeça de alfinete não transborda nem uma fração de milímetro além do tamanho de uma cabeça de alfinete. Tudo o que existe é de uma grande exatidão. Pena é que a maior parte do que existe com essa exatidão nos é tecnicamente invisível. Apesar da verdade ser exata e clara em si própria, quando chega até nós se torna vaga pois é tecnicamente invisível. O bom é que a verdade chega a nós como um sentido secreto das coisas. Nós terminamos adivinhando, confusos, a perfeição. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: A Perfeição Escritora: Clarice Lispector Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast | #claricelispector

00:52

December 10, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

20 | Clarice Lispector - Eu escrevo sem esperança | Literatura Brasileira

Clarice Lispector, nascida Chaya Pinkhasivna Lispector foi uma escritora e jornalista brasileira nascida na Ucrânia. Autora de romances, contos, e ensaios, é considerada uma das escritoras brasileiras mais importantes do século XX e a maior escritora judia desde Franz Kafka. Sua obra está repleta de cenas cotidianas simples e tramas psicológicas, reputando-se como uma de suas principais características a epifania de personagens comuns em momentos do cotidiano. Quanto às suas identidades nacional e regional, declarava-se brasileira e pernambucana. Nasceu em uma família judaica russa que perdeu suas rendas com a Guerra Civil Russa e se viu obrigada a emigrar em decorrência da perseguição a judeus, à época, a qual resultou em diversos extermínios em massa. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Clarice Lispector - Eu escrevo sem esperança Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada… Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro, não é? Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Eu escrevo sem esperança Escritora: Clarice Lispector Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast | #claricelispector

00:25

December 10, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Ep.7 Carlos Drummond de Andrade - Mãos Dadas | Poesia Brasileira: Jaime Jr.

Carlos Drummond de Andrade (Itabira, 31 de outubro de 1902 — Rio de Janeiro, 17 de agosto de 1987) foi um poeta, contista e cronista brasileiro, considerado por muitos o mais influente poeta brasileiro do século XX. Drummond foi um dos principais poetas da segunda geração do modernismo brasileiro, embora sua obra não se restrinja a formas e temáticas de movimentos específicos. Os temas de sua obra são vastos e empreendem desde questões existenciais, como o sentido da vida e da morte, passando por questões cotidianas, familiares e políticas, como a utopia socialista, dialogando sempre com correntes tradicionais e contemporâneas de sua época. As características formais e estilísticas de sua obra também são vastas, destacando-se, por vezes, o dialeto mineiro. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Carlos Drummond de Andrade - Mãos Dadas Não serei o poeta de um mundo caduco. Também não cantarei o mundo futuro. Estou preso à vida e olho meus companheiros. Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças. Entre eles, considero a enorme realidade. O presente é tão grande, não nos afastemos. Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas. Não serei o cantor de uma mulher, de uma história, não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela, não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida, não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins. O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Mãos Dadas Poeta: Carlos Drummond de Andrade Voz: Jaime Jr. https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:58

December 09, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Ep.7 Carlos Drummond de Andrade - José | Poesia Brasileira: Jaime Jr.

Carlos Drummond de Andrade (Itabira, 31 de outubro de 1902 — Rio de Janeiro, 17 de agosto de 1987) foi um poeta, contista e cronista brasileiro, considerado por muitos o mais influente poeta brasileiro do século XX. Drummond foi um dos principais poetas da segunda geração do modernismo brasileiro, embora sua obra não se restrinja a formas e temáticas de movimentos específicos. Os temas de sua obra são vastos e empreendem desde questões existenciais, como o sentido da vida e da morte, passando por questões cotidianas, familiares e políticas, como a utopia socialista, dialogando sempre com correntes tradicionais e contemporâneas de sua época. As características formais e estilísticas de sua obra também são vastas, destacando-se, por vezes, o dialeto mineiro. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Carlos Drummond de Andrade - José E agora, José? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora, José? e agora, você? você que é sem nome, que zomba dos outros, você que faz versos, que ama, protesta? e agora, José? Está sem mulher, está sem discurso, está sem carinho, já não pode beber, já não pode fumar, cuspir já não pode, a noite esfriou, o dia não veio, o bonde não veio, o riso não veio, não veio a utopia e tudo acabou e tudo fugiu e tudo mofou, e agora, José? E agora, José? Sua doce palavra, seu instante de febre, sua gula e jejum, sua biblioteca, sua lavra de ouro, seu terno de vidro, sua incoerência, seu ódio — e agora? Com a chave na mão quer abrir a porta, não existe porta; quer morrer no mar, mas o mar secou; quer ir para Minas, Minas não há mais. José, e agora? Se você gritasse, se você gemesse, se você tocasse a valsa vienense, se você dormisse, se você cansasse, se você morresse... Mas você não morre, você é duro, José! Sozinho no escuro qual bicho-do-mato, sem teogonia, sem parede nua para se encostar, sem cavalo preto que fuja a galope, você marcha, José! José, para onde? Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: José Poeta: Carlos Drummond de Andrade Voz: Jaime Jr. https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:51

December 09, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Ep.520 Rozana Gastaldi Cominal - Fragrância | Antologia Poética Infâncias

Poema de Rozana Gastaldi Cominal - Fragrância, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Rozana Gastaldi Cominal - Fragrância o canteiro acolhe a espécie rastejante cheiro de infância dissolve pensamentos da  menina refrescante sob o orvalho José Moreno – o avô paterno colhe a essência vegetal à distância a pequena espreita o ritual enquanto as chamas inflamam a guria observa o poder do xamã sobre o fogão de lenha elixir em infusão que exala  autoconfiança na cabeça tiara macerada nas mãos buquê–nervura no ar erva aromática na memória a cura da mulher flagrante Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Fragrância Poeta: Rozana Gastaldi Cominal https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:02

December 09, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Ep.578 Hortência Siebra - Encantado | Antologia Poética Infâncias

Poema de Hortência Siebra - Encantado, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Hortência Siebra - Encantado Meu avô morreu cedo, Não me esperou chegar. Não importa. De tanto ouvir, recriei o meu avô. Ele, com a mala de couro, Saindo de casa, sem se despedir, Para morar na Lua. Toda noite, Eu virava a menina de olhos presos à Lua. Ficava tentando ver o meu avô. Ficava imaginando como ele vivia Naquele lugar tão pequeno e claro. Como é que ele conseguia viver ali Cercado de solidão? Será que ele não dormia? Será que ele precisava ficar acordado, Esperando o dia começar, Para que a Lua se apagasse? Ou será que era ele mesmo quem, Pela manhã, apagava a Lua? Naquela época, Ouvi a história de São Jorge, Que matava um dragão. Logo, passei a acreditar que a luta Tinha sido também na Lua. Primeiro, me angustiei, Achando que o dragão, Antes de morrer, Pudesse ter ferido meu avô. Depois, fiquei feliz. Se São Jorge foi até lá matar um dragão, Deve ainda estar lá lhe fazendo companhia. Passei a olhar para a Lua sem tanta apreensão. Agora, meu avô morava com São Jorge E lá já não existia mais solidão. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Encantado Poeta: Hortência Siebra https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:34

December 09, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Ep.693 Ian Anderson Gomes Dias - Memento | Antologia Poética Infâncias

Poema de Ian Anderson Gomes Dias - Memento, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Ian Anderson Gomes Dias - Memento Ser criança é poder se dar ao luxo de não saber que dia da semana é. É estender as mãos e receber de sabe-se lá quem um copo bem gelado De suco de [insira sua fruta favorita aqui]. É rir e chorar sem saber o porquê, e, quando descobrir, Decidir ignorar e ir dançar ciranda. Quem me dera ter mais uma vez medo do bicho papão, Esse meu velho amigo das noites de infância, que há muito me abandonou. Pois hoje meus medos são outros, e eles são cinza, sem graça, e sem sabor. Ser criança é querer mudar e querer crescer, Só para descobrir, muito mais tarde, Que crescer não presta e nunca se muda quem é. Mesmo eu, aquele garoto esquisito sempre calado no canto das salas de aula, Tenho saudades de coisas que temo que nunca mais terei. Ainda sinto o cheiro das aulas de natação nas tardes de quarta-feira. E as pinhas que caiam no caminho que eu fazia até a escola, por onde andam? Eu sempre ficava maravilhado com aqueles cones amarronzados, Caindo como uma chuva córnea dos grandes pinheiros que eu conseguia ver de longe no [terraço de casa. Hoje essas árvores fantásticas já nem estão mais de pé, E o machado que cortou-lhes fora a vida levou algo de mim também. Algum pedaço invisível, quase, mas não totalmente inexistente, Que me fazia encher os olhos de estrelas ao ver os letreiros de neon dos shoppings da [capital. Mas, mesmo após tanto tempo, ainda há algo daquela criança em mim. Ontem, achei uma pinha caída no fundo do meu quintal. De onde ela veio, não sei. Mas não posso negar que há algo nela que me leva de volta aos degraus de pedra Que guardavam a entrada daquela singela escolinha, anos e mais anos atrás. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Memento Poeta: Ian Anderson Gomes Dias https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

01:38

December 09, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Ep.478 Valdeck Almeida de Jesus - Saudade de minha mãe | Antologia Poética Infâncias

Poema de Valdeck Almeida de Jesus - Saudade de minha mãe, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Valdeck Almeida de Jesus - Saudade de minha mãe Andei com muita saudade, caminhando por aí, a esmo, buscando emoções, alegria, querendo abraços, aconchego... Comprei coisas que não precisava, comi e bebi além da conta, viajei por estradas sem fim... Namorei, casei, divorciei, fiquei sozinho, achei que a solidão era o problema e fui procurar afeto nos braços desconhecidos... Voltei pra casa, com as baterias descarregadas, e no dia seguinte retomei a jornada. Até que percebi: minha paz estava tão perto, minha mãe pulsava em minhas ideias, nas lutas que enfrento, nos motivos pra viver que invento... Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Saudade de minha mãe Poeta: Valdeck Almeida de Jesus https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva!

01:08

December 09, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Ep.535 Lua Pinkhasovna - Quando Uma (Quase) Poesia Me Encontrou | Antologia Poética Infâncias

Poema de Lua Pinkhasovna - Quando Uma (Quase) Poesia Me Encontrou, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Lua Pinkhasovna - Quando Uma (Quase) Poesia Me Encontrou Inebriado dos duros desvarios da desértica realidade adulta, meu peito aquiesceu a vida ao toque suave dos barulhos das ruas No banco da praça, um curió em meu ouvido cantou, um Ipê amarelo cobriu-me com sua chuva de flores aromáticas e o sol tocou minha pele grossa por entre as folhas dos colossais Manacás Fadado de verdades, senti falta da visão lúdica que tinha da vida na minha quase desvanecida infância que na mente ainda repousava Naquele tempo, o frescor enchia o peito de criatividade, ansiava colocar cores, fazer desenhos e encher de aquarela cada muro branco da cidade Cada palavra rimava e formava um poema tinta tinha tanto a ver com a vida como a própria poesia a dor não rimava com amor e a morte ainda era desconhecida  Sentado no banco, vi os balanços indo e voltando com aquelas miniaturas humanas  a brincarem espalhando areia e felicidade pelo ar, ali eu me via no passado influenciado pelo viço, peguei meu bloco de notas e me pus a versejar Derrubando sorvete nas roupas, com seus peitos bufantes, sorrisos com janelinhas e pedalando cheias de energia, jogavam- se livres no mundo, inocentes do passar sôfrego da idade e das dificuldades da vida — Ah, que época boa é a infância! — eu dizia suspirando eu sabia que assim como na minha folha em branco, dentro de uma criança, havia todos os poemas do mundo Saí de lá renovado, lembrando como era bom aquele tempo enquanto lamentava as dificuldades da via adulta — Hoje só existo para trabalhar e ter dinheiro! antes de dar a partida, um sopro de poesia quase perdido nas dores da mundana realidade bateu no vidro do meu carro, com os olhos marejados, ele dizia: — Senhor, tem um trocado? Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Quando Uma (Quase) Poesia Me Encontrou Poeta: Lua Pinkhasovna https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

02:00

December 09, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Ep.692 Marcela de Souza Rabelo - Saudade de Casa | Antologia Poética Infâncias

Poema de Marcela de Souza Rabelo - Saudade de Casa, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Marcela de Souza Rabelo - Saudade de Casa De todos os meus anos calejados Sinto falta dos primeiros, lá por volta dos cinco Quando era uma criança segura E a única preocupação era ter xícaras suficientes para a hora do chá Ah! Posso ouvir a doce voz da Turmalina, minha boneca preferida Elogiando os pires que ganhei da tia Lu. Na época em que o mal assolava só os meus sonhos E bastava acender a luz e cobrir a cabeça que ficava tudo bem Os pesadelos voavam para longe como as andorinhas-do-mar E se num ímpeto eu tropicasse e caísse nas calçadas da vida Ralasse o joelho e arrancasse a tampa do dedão Pai e mãe estavam lá para curar minhas feridas Sempre de prontidão Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Saudade de Casa Poeta: Marcela de Souza Rabelo https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:43

December 09, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Ep.691 Maira Garcia - A Reforma | Poesia Contemporânea

Maira Garcia é formada em Propaganda pela ECA-USP e descortina versos e versadores como mediadora da Roda de Poesia do Centro de Arte e Promoção Social do Grajaú. Redatora, cantora e compositora, depois dos 40 se assumiu poeta para–sempre-além. “Depois da Lua de Ontem” ela se transfigura também em loba, astronauta e alienígena. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Maira Garcia - A Reforma Um tanque de água transbordando molhava os pés em todo canto. Enxugando com um pano as pegadas deram pistas que um ladrilho florescia no jardim. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: A Reforma Poeta: Maira Garcia Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:20

December 07, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Ep.691 Maira Garcia - Ao Poeta Pouco Importa | Poesia Contemporânea

Maira Garcia é formada em Propaganda pela ECA-USP e descortina versos e versadores como mediadora da Roda de Poesia do Centro de Arte e Promoção Social do Grajaú. Redatora, cantora e compositora, depois dos 40 se assumiu poeta para–sempre-além. “Depois da Lua de Ontem” ela se transfigura também em loba, astronauta e alienígena. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Maira Garcia - Ao Poeta Pouco Importa Ao poeta pouco importa a poesia. Importam as pessoas que ancora no peito e depois solta num mar em calmaria. Bem longe, vê chegarem no raso, levantando o corpo molhado, que seca ao Sol. Ao poeta, pouco importa a poesia, Importa o Sol. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Ao Poeta Pouco Importa Poeta: Maira Garcia Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:33

December 07, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Ep.690 João Pedro Cerdeira - Esperança | Poesia Contemporânea

João Pedro Cerdeira nasceu e vive em São Paulo. É mestre em Literatura pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), e professor de língua portuguesa e literatura. Transviados é seu primeiro livro. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ João Pedro Cerdeira - Esperança Hoje um menino me deu uma rosa. E eu que tanto temia me desfazer daquelas memórias tão bem escondidas num dicionário velho vermelho como uma roseira Joguei fora as rosas de R. Desapeguei do passado amassado nas páginas dum livro velho Hoje, e talvez só hoje, eu tenho fé num futuro florido. Hoje um menino me deu uma rosa. (No dicionário, sublinhei a palavra esperança) Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Esperança Poeta: João Pedro Cerdeira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:43

December 07, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Ep.690 João Pedro Cerdeira - Das Pipas | Poesia Contemporânea

João Pedro Cerdeira nasceu e vive em São Paulo. É mestre em Literatura pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), e professor de língua portuguesa e literatura. Transviados é seu primeiro livro. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ João Pedro Cerdeira - Das Pipas Vejo da minha varanda Várias pipas pintando O céu do veraneio (E muito me surpreende crianças brincando disso no século vinte um). Observo essas pequenas formas De espermatozoides de papel Em seu balé burlesco Criado pelas crianças Eu Que nunca soube Empinar uma pipa Percebo hoje Que queria sê-la A pintar piruetas No céu. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Poema: Das Pipas Poeta: João Pedro Cerdeira Voz: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva! #poesia | #poemas | #podcast

00:41

December 07, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#689 Guilherme Fischer - Céu | Antologia Poética Infâncias

Poema de Guilherme Fischer - Céu, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Guilherme Fischer - Céu nuvem lenta passa frente ao sol suor no rosto o dia é breve pra quem brinca na praça em meu colo aponta a pipa que voa: seda branca flâmula branca pomba branca que não bate asas... ri por isso? pra que saber?! se abre os lábios mostra os dentes bate palmas isso basta! tem dias que o céu é aqui e a gente nem nota Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Céu Poeta:Guilherme Fischer https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:39

December 04, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#688 Cecy Quadros Raicik - Saudade de casa | Antologia Poética Infâncias

Poema de Cecy Quadros Raicik - Saudade de casa, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Cecy Quadros Raicik - Saudade de casa Chega sorrateira Como quem não quer nada Parece estar de brincadeira Vem no meio da madrugada!?! É uma dor doída É como uma ferida Que abre e vaza É uma dor sentida Uma saudade de casa… Às vezes dá e passa Outras, vem e fica O que me deixa calada Quisera saber uma dica Para matar esta danada!! Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Saudade de casa Poeta: Cecy Quadros Raicik https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:52

December 04, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#585 Nirlei Maria Oliveira - Lúmens | Antologia Poética Infâncias

Poema de Nirlei Maria Oliveira - Lúmens, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Nirlei Maria Oliveira - Lúmens Lamparinas lumiosas no breu da noite, procissão sem prece e sem os silêncios profundos. Risos, brigas bobas, pequenas implicâncias, profusão de alegria nos finos poros. lenta e corajosamente avançam, caminham mato adentro, trilhas conhecidas, risos ansiosos, átimos da memória em noites sem estrelas. crianças felizes, uma, duas, três, quatro, cinco, Passo a passo, uma seguindo a outra, pequenos lúmens que alumiavam a noite de breu no caminho para a casa do meu avô. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Lúmens Poeta: Nirlei Maria Oliveira https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:50

December 04, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#687 Marcos Peixe - Faz de conta | Antologia Poética Infâncias

Poema de Marcos Peixe - Faz de conta, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Marcos Peixe - Faz de conta Painho brincava comigo de faz de conta! Eu era sempre, claro, O super-traquinas, invencível! Ele, o vilão bobão. Não era páreo para mim. Mas na vida real Ele era sempre, claro, O meu grande herói! Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Faz de conta Poeta: Marcos Peixe https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:34

December 04, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#686 Marinez C. Canalle - Quem me dera... | Antologia Poética Infâncias

Poema de Marinez C. Canalle - Quem me dera..., presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Marinez C. Canalle - Quem me dera... Quem me dera voltar ao tempo de outrora A minha infância querida Onde fui tão feliz Empinar pipa Andar descalça na chuva Correr pelas matas Escalar árvores Aquela boneca de milho E aquele foguinho de chão? As brincadeiras de roda e balão Como esquecer? Quem me dera… A tarde caia, ouço o chamar de mamãe, já era hora de parar Outro dia vai nascer e tudo novamente acontecer Quem me dera... Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema:  Quem me dera..., Poeta: Marinez C. Canalle https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:49

December 04, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#605 Angela Dondoni - Meditativo | Antologia Poética Infâncias

Poema de Angela Dondoni - Meditativo, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Angela Dondoni - Meditativo Passarinho sossegado No galho sentado Olha de lado continua parado Não tem pressa parece engessado Canta e espera Não tem certeza De qual seja O vôo planejado Depois mira E sai alvoroçado Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Meditativo Poeta: Angela Dondoni https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:30

December 04, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#104 Bertolt Brecht - Intertexto | Poesia Universal

Eugen Bertholt Friedrich Brecht foi um destacado dramaturgo, poeta e encenador alemão do século XX. Nasceu em 1989 e faleceu em 1956. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Bertolt Brecht - Intertexto Primeiro levaram os negros Mas não me importei com isso Eu não era negro Em seguida levaram alguns operários Mas não me importei com isso Eu também não era operário Depois prenderam os miseráveis Mas não me importei com isso Porque eu não sou miserável Depois agarraram uns desempregados Mas como tenho meu emprego Também não me importei Agora estão me levando Mas já é tarde. Como eu não me importei com ninguém Ninguém se importa comigo. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Intertexto Poeta: Bertolt Brecht Voz: Jaime Jr. https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:42

December 03, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#104 Bertolt Brecht - Ah! Desgraçados! | Poesia Alemã

Eugen Bertholt Friedrich Brecht foi um destacado dramaturgo, poeta e encenador alemão do século XX. Nasceu em 1989 e faleceu em 1956. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Bertolt Brecht - Ah! Desgraçados! Um irmão é maltratado e vocês olham para o outro lado? Grita de dor o ferido e vocês ficam calados? A violência faz a ronda e escolhe a vítima, e vocês dizem: "a mim ela está poupando, vamos fingir que não estamos olhando". Mas que cidade? Que espécie de gente é essa? Quando campeia em uma cidade a injustiça, é necessário que alguem se levante. Não havendo quem se levante, é preferível que em um grande incêndio, toda cidade desapareça, antes que a noite desça. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Ah! Desgraçados! Poeta: Bertolt Brecht Voz: Jaime Jr. https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:43

December 03, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#10 Mario Quintana - Queria trazer-te uns versos | Poesia Brasileira: Leticia Cordeiro

Mário de Miranda Quintana foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro. Mário Quintana fez as primeiras letras em sua cidade natal, mudando-se em 1919 para Porto Alegre, onde estudou no Colégio Militar, publicando ali suas primeiras produções literárias. Trabalhou para a Editora Globo e depois na farmácia paterna. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Mario Quintana - Queria trazer-te uns versos Eu queria trazer-te uns versos muito lindos colhidos no mais íntimo de mim… Suas palavras seriam as mais simples do mundo, porém não sei que luz as iluminaria que terias de fechar teus olhos para as ouvir… Sim! Uma luz que viria de dentro delas, como essa que acende inesperadas cores nas lanternas chinesas de papel! Trago-te palavras, apenas… e que estão escritas do lado de fora do papel… Não sei, eu nunca soube o que dizer-te e este poema vai morrendo, ardente e puro, ao vento da poesia… como uma pobre lanterna que incendiou! Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Queria trazer-te uns versos Poeta: Mario Quintana Voz: Leticia Cordeiro https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:51

December 02, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#10 Mario Quintana - Ah! Os relógios | Poesia Brasileira: Jaime Jr.

Mário de Miranda Quintana foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro. Mário Quintana fez as primeiras letras em sua cidade natal, mudando-se em 1919 para Porto Alegre, onde estudou no Colégio Militar, publicando ali suas primeiras produções literárias. Trabalhou para a Editora Globo e depois na farmácia paterna. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Mario Quintana - Ah! Os Relógios Amigos, não consultem os relógios quando um dia eu me for de vossas vidas em seus fúteis problemas tão perdidas que até parecem mais uns necrológios… Porque o tempo é uma invenção da morte: não o conhece a vida – a verdadeira – em que basta um momento de poesia para nos dar a eternidade inteira. Inteira, sim, porque essa vida eterna somente por si mesma é dividida: não cabe, a cada qual, uma porção. E os Anjos entreolham-se espantados quando alguém – ao voltar a si da vida – acaso lhes indaga que horas são… Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Ah! Os relógios Poeta: Mario Quintana Voz: Jaime Jr. https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:48

December 02, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#685 Juruá - Terezinha Quer Sambar | Antologia Poética Infâncias

Poema de Juruá - Terezinha Quer Sambar, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Juruá - Terezinha Quer Sambar Terezinha, menina marrom tamarindo, adora uma batucada. Ouve o estrondo do atabaque do outro lado do rio e se arrupia até os cabelos do cu. Vovó Olídia, beata de procissão e missa, branquinha feito parede caiada, diz que não pode, que é coisa feia, que deus não gosta. Deus pode não gostar mas Terezinha gosta e como gosta! Discorda de deus mas com todo respeito. Mainha dorme cedo, vovó dorme cedo e Terezinha sente comichão, coceira no pé, formigamento nos dedos inquietos das mãos e o vento que gira em sua barriga deixa-lhe zonzinha zonzinha, bêbada de vontade de cair na macumba. Bem queria viver com vovó Tônha, mãe de santo preta igual terra preta e com um perfume gostoso de fumo-de-corda que solta dos cabelos. Escuta! “(…) deu meia-noite o galo já cantou…Seu Tranca Rua que é dono da gira… Ô corre gira que Ogum mandou!” Sente gelar o espinhaço quando escuta a gargalhada que invade a noite e a convida para dançar. Terezinha, danada, bota as véstia e as percata, se abonita e sai pela janela, preparada e arretada pronta para erguer a barra da saia, atravessar o rio e sambar co's Exú tudo. Ah, Terezinha! Do outro lado a menina marrom tamarindo escapa d’água com a perna cheia de sangue suga e corre a mascar fumo pra poder usar o sumo e arrancar as vampira do couro. Se alinha, respira e adentra num pé de ventania o barracão de vó Tônha bem a tempo de virar na pombagira, soltar os cabelos e dar aquela a gaitada que faz os compadre cantar: “Oi abre a roda e deixa pombagira passar… Pois ela tem, ela tem peito de aço… Ela tem peito de aço e coração de sabiá” Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Terezinha Quer Sambar Poeta: Juruá https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

02:29

December 01, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#542 Leandra Nel - Eu Sou | Antologia Poética Infâncias

Poema de Leandra Nel - Eu Sou, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Leandra Nel - Eu Sou Eu sou Maria qualquer e João ninguém Moro nas calçadas das cidades de qualquer cidade do país. Minha mãe,também foi Maria ninguém e meu pai foi João. Maria pariu na rua quase nua na porta de uma maternidade. Eu não tive berço, lençol bordado nem enxoval comprado. João não me deu seu sobre nome, Nunca fui um da Silva ,santos ou Batista do Pais. Eu nasci na calçada do preconceito das meninas que são Abandonadas pelos seus futuros maridos. E na certidão está lá um espaço vazio. Sou fruto das mãe que tem filhos e não os criam. Eu sou fruto do abandono sem sobrenome ... Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Eu Sou Poeta: Leandra Nel https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

01:05

December 01, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#684 Viviane Cabrera - Escuta, criança! | Antologia Poética Infâncias

Poema de Viviane Cabrera - Escuta, criança!, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Viviane Cabrera - Escuta, criança! Escuta, criança! Brinca enquanto ainda há esperança. Pula, gira e rodopia Enquanto a alegria Não escorrer pelos dedos, Enquanto seus medos Resumem-se a temer ficar na escuridão, O abandono e a solidão. Não esquece! Você merece Ser a criança que você é Sem perder em si a fé. Não perca a capacidade De fechar os olhos e abrir-se à possibilidade De descer a ladeira da existência Sem freio nem exigência De movimento extraordinário, Sem transformar em calvário A travessia. Conserva a alegria, Pois não sabes o quanto é odioso Ter de ser adulto e responsável Por coisas estúpidas, por estar confortável, Por ser agradável, aceito e necessário Até que o serviço funerário Dê um fim ao que restou. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Escuta, criança! Poeta: Viviane Cabrera https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

01:03

December 01, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#683 Ana Paula Aguiar - A Terra da Poesia | Antologia Poética Infâncias

Poema de Ana Paula Aguiar - A Terra da Poesia, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Ana Paula Aguiar - A Terra da Poesia E se um dia Estivemos em um lugar Em que ao invés de ar Respirava-se poesia E se toda arte que se cria É apenas uma memória De um passado sem história De quando o tempo sorria E se aquela magia Dos poemas sobre flores Forem lembranças das cores Que na terra crescia E se toda alegria De quando se é criança Vier da esperança De que voltaremos um dia Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: A Terra da Poesia Poeta: Ana Paula Aguiar https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:47

December 01, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#663 Perpétua Amorim - Terra do Nunca | Antologia Poética Infâncias

Poema de Perpétua Amorim - Terra do Nunca, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Perpétua Amorim - Terra do Nunca Venho de um lugar distante, de um lugar onde ninguém, nunca foi. Fica além daqueles montes rente as nuvens, que fazem rasantes e o sol se deita pra dormir. Minha casa é de espuma, de uma espuma branca. Tão branca... Como ninguém nunca viu. As janelas pequeninas, têm flores de manacá que exalam um cheiro bom, vindo de lá pra cá. Na porta da minha casa, meu dragão dorme tranquilo sem nada ouvir ao redor, pois é surdo de velhice e sofre de uma renite que o impede incendiar. Ah! minha rede de balanço, eu prendi num arco-íris. Duvide, se você quiser, mas cada dia que passa, uma cor vem embalar-me e eu feito criança, rabisco a tarde inteirinha, até transformar o céu que antes todo azul vira noite, vira breu. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Terra do Nunca Poeta: Perpétua Amorim https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

01:24

December 01, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#639 Alvaro Tallarico - Velho Ontem | Antologia Poética Infâncias

Poema de Alvaro Tallarico - Velho Ontem, presente na nossa antologia poética Infâncias. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Alvaro Tallarico - Velho Ontem Quando tudo era mais simples Naquele tempo tinha pais Guiando Protegendo Criando Nutrindo O velho ontem parece tão distante Época onde pintava bigodes querendo ser grande Hoje raspo minha barba e busco lembrar Meu rosto de criança A infância que se perdeu Para onde foi minha essência? Esvaiu-se na descrença O menino que pulava amarelinha Até o céu Jaz no purgatório Os olhos castanhos tão claros Ficaram sombrios A nostalgia invade meu espelho Aquele dia que arranhei o joelho Errei a bola e chutei o chão Andei pela primeira vez no meu pégasus A bicicleta alada Tão imaginativo, por onde andava via amigos Que não existiam Mas eram reais Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Velho Ontem Poeta: Alvaro Tallarico https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

02:16

December 01, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#682 Camila Lauar - Noites Longas | Poesia Contemporânea: Na Voz da Poeta

Sou natural de Teófilo Otoni em Minas Gerais e nasci em 1995. Possuo dois livros de poesia publicados: Epifania no Meio da Noite (2021, Editora Multifoco) e A Rainha Louca (2021, Uiclap e Amazon KDP). Fui selecionada para diversas antologias e revistas literárias. Algumas publicadas são: Além da Terra, Além do Céu Vol. V - Antologia de poesia brasileira contemporânea (2021, Chiado Books), Liberdade - Antologia de literatura livre vol. II (2021, Chiado Books)e Projeto 200 poetas e poetisas (2021,Editora Expressividade). ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Camila Lauar - Noites Longas Nessas noites longas, É que eu percebo Tudo o que eu queria E o que eu deixei de fazer. Nessas noites longas, É que eu percebo O quanto me compliquei E me complico até hoje. É nessas noites longas Que eu percebo Que vai ser difícil sair dessa E eu não tenho a mínima ideia de como começar. Mas também… É nessas noites longas Que meu coração fala mais alto E implora por mais coragem, por mais paixão É nessas horas tristes Dessas noites longas Que eu percebo o que eu fiz de mim mesma. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Noites Longas Poeta: Camila Lauar https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:52

December 01, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#681 Estevão Jacinto - Grito Negro | Poesia Contemporânea: Na Voz do Poeta

Autor do Poema CERNE publicado pela Ed Chiado e lançado na Antologia poética QUARENTENA - Memórias de um País confinado em 09/2020 Autor do Livro de Contos ( Seis Contos que eu conto ) lançado em 2011 pela cultura digital da UFRJ. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Estevão Jacinto - Grito Negro Meu grito Negro Ecoa com os vento do Brasil Lançando sementes aos corações Que se rasgam com nossa dor. Meu grito Negro Procura acordar os que dormem Preocupados com sua prisão Em suas próprios casas. Meu grito Negro Segue com o temor do olhar Da discriminação dos outros De  seus presos pés. Meu grito Negro Sangra a Garganta cansada De pedir piedade para meu filho Que vai ao shopping amedrontado. Meu grito Negro Pede para não ficar calado... Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Grito Negro Poeta: Estevão Jacinto https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:52

December 01, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#680 Manoel Alves Calixto - A Dama da Noite e Da Pensão | Poesia Contemporânea: Na Voz do Poeta

Manoel Alves Calixto é autor de Sapucaia da Silva na Cidade Fúnenre (1981), Primaveras Alheias (1983), Olhares & Janelas (1986), O Poemaa Que Você Não Leu (1993). Teve o poema "Depois de..." comentado pelo escritor Domingos Pellegrini Júnior; o poema "Sertão Brasil" publicado por Teresinka Pereira no Canadá e, também, publicado na França pela Revista Fer de Lance. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Manoel Alves Calixto - A Dama da Noite e Da Pensão ao anoitecer tirei a toalha branca do varal estendi na cabeceira da cama só para sentir o cheiro dela só para sentir o cheiro dela. não sei se isto já aconteceu contigo: a cozinha fica no escuro a sala fica no escuro e o quarto é pura luz com o brilho nos olhos dela não sei se isto já aconteceu contigo. ao amanhecer o meu quarto de pensão era um hotel seis estrelas e uma menina nua se esparramava na cama de solteiro. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: A Dama da Noite e Da Pensão Poeta: Manoel Alves Calixto https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:53

December 01, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#611 Leandro Emanuel Pereira - O Molde do Encanto | Poesia Contemporânea

O autor Leandro Emanuel  Pereira, de trinta e sete  anos de idade, com  formação universitária em  Psicologia Organizacional,  começou a escrever  poesia ainda adolescente,  todavia, somente publicou  formalmente os seus  poemas e reflexões  já em adulto, seja no  jornal Cerveira Nova; na  revista literária Brasileira  LiteralLivre; na Academia  Independente de Letras  de Pernambuco/Brasil;  no coletivo de escritores  Brasileiro Corvo Literário  ou mesmo na página de  desporto portuguesa  Receção Orientada. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Leandro Emanuel Pereira - O Molde do Encanto Por mais que procuremos; O molde do encanto; Tarde ou nunca saberemos; Como encontrar a fórmula do espanto… Porque a naturalidade; Jamais se constrói; Depende exclusivamente da verdade; Que ao puro coração aflui… Embarcamos nesta efeméride; Quando abraçamos o autismo; Sem qualquer égide; Por amor, aprendemos o sabor do eufemismo… Na diferença; Encontramos a similitude; Aprendemos que não existe sentença; Para um sonho íngreme... Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: O Molde do Encanto Poeta: Leandro Emanuel Pereira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:45

December 01, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#611 Leandro Emanuel Pereira - Dia da Purga | Poesia Contemporânea

O autor Leandro Emanuel  Pereira, de trinta e sete  anos de idade, com  formação universitária em  Psicologia Organizacional,  começou a escrever  poesia ainda adolescente,  todavia, somente publicou  formalmente os seus  poemas e reflexões  já em adulto, seja no  jornal Cerveira Nova; na  revista literária Brasileira  LiteralLivre; na Academia  Independente de Letras  de Pernambuco/Brasil;  no coletivo de escritores  Brasileiro Corvo Literário  ou mesmo na página de  desporto portuguesa  Receção Orientada. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Leandro Emanuel Pereira - Dia da Purga O ano todo anseio; Pelo dia da purga; Eufemismo carnavalesco; Que evita qualquer zanga... Visto a máscara; De quem pretendo ser; Lambuzo-me com a safra ridícula; Lascívia que faz o coração reacender... Eis que surge o incómodo juízo; A loucura deve ser expiada; Sobretudo certas pulsões passadas a crivo; Desígnios de uma moral afiada... A vida é um festival; Pelo menos uma vez por ano; Se nos restantes dias surdir um vendaval; Resignemo-nos ao transcendente ou redutor plano... Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Dia da Purga Poeta: Leandro Emanuel Pereira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:30

December 01, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#611 Leandro Emanuel Pereira - Génios da Trivialidade | Poesia Contemporânea

O autor Leandro Emanuel  Pereira, de trinta e sete  anos de idade, com  formação universitária em  Psicologia Organizacional,  começou a escrever  poesia ainda adolescente,  todavia, somente publicou  formalmente os seus  poemas e reflexões  já em adulto, seja no  jornal Cerveira Nova; na  revista literária Brasileira  LiteralLivre; na Academia  Independente de Letras  de Pernambuco/Brasil;  no coletivo de escritores  Brasileiro Corvo Literário  ou mesmo na página de  desporto portuguesa  Receção Orientada. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Leandro Emanuel Pereira - Génios da Trivialidade Por onde passo; Cruzo-me com eles; Gurus do fracasso; Gente reles… Veem a derrota na algibeira alheia; Ignoram a serpente na própria casa; Fazem chacota de qualquer ideia; Escondendo assim o vazio que os rechaça… Génios da trivialidade; Que gritam para não serem vistos; Apostam na leviandade… Idealizar uma panaceia será insensato; Educar para a cooperação; Talvez se cumpra como assertivo desiderato... Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Génios da Trivialidade Poeta: Leandro Emanuel Pereira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:43

December 01, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#520 Rozana Gastaldi Cominal - Papel | Poesia Contemporânea

Rozana Gastaldi Cominal, de Hortolândia-SP, é poeta e professora. Formada em Letras, ministra oficinas pedagógicas/culturais e faz revisão de textos. Publicação de poemas em revistas digitais: Mallarmargens, Travessias Literárias, Ruído Manifesto, Ser Mulher Arte, Tamarina, Toma aí um Poema. Livros físicos e e-books: VII Coletânea Komedi (2003); Veias de Anil (2016); Porque Somos Mulheres e Quarentena Poética (2020); 1ª Coletânea de Poesia do Mulherio das Letras na Lua, Enluaradas I, Mulheres Maravilhosas I e II, As 4 estações, (In)Sensíveis sentimentos, Permita-se Florescer, Além da casca, azeda e doce, Sinergia, A poesia não é inofensiva, Um dólar por dose, Nascer pela Segunda Vez (2021). ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Rozana Gastaldi Cominal - Papel pontos passeiam pelo papel pequenas partículas penetram em propriedades particulares do pensamento o poder da palavra provoca protesto pico o papel em pe da ci n h o s Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Papel Poeta: Rozana Gastaldi Cominal Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:25

November 30, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#520 Rozana Gastaldi Cominal - Fluxo Sazonal | Poesia Contemporânea

Rozana Gastaldi Cominal, de Hortolândia-SP, é poeta e professora. Formada em Letras, ministra oficinas pedagógicas/culturais e faz revisão de textos. Publicação de poemas em revistas digitais: Mallarmargens, Travessias Literárias, Ruído Manifesto, Ser Mulher Arte, Tamarina, Toma aí um Poema. Livros físicos e e-books: VII Coletânea Komedi (2003); Veias de Anil (2016); Porque Somos Mulheres e Quarentena Poética (2020); 1ª Coletânea de Poesia do Mulherio das Letras na Lua, Enluaradas I, Mulheres Maravilhosas I e II, As 4 estações, (In)Sensíveis sentimentos, Permita-se Florescer, Além da casca, azeda e doce, Sinergia, A poesia não é inofensiva, Um dólar por dose, Nascer pela Segunda Vez (2021). ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Rozana Gastaldi Cominal - Fluxo Sazonal Na horizontal Fruta verde: azedume Mulher madura: 40 quilates Na vertical Bebida gelada: perfume Homem caliente: desempate Sem mais preâmbulos: Contra-ataque à inércia Na diagonal! Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Fluxo Sazonal Poeta: Rozana Gastaldi Cominal Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:24

November 30, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#511 Flavia Ferrari - Frestas | Poesia Contemporânea

Flavia Ferrari (Santana de Parnaíba/SP) É escritora e poeta. Escreve contos infantis desde 2014. Estreou na poesia em 2020, no início da pandemia. Teve poemas publicados pela Escrita Cafeína e pela Toma Aí Um Poema (menção honrosa). É mãe, professora e mantém um relacionamento amoroso sério com a poesia. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Flavia Ferrari - Frestas Há frestas por onde o sangue aflora e o excesso escorre e que cicatrizam Há frestas que revelam fragilidade e uma ruptura iminente Há frestas que acusam um passado negligente futuro incerto Há frestas que orientam que contam histórias e aguentam Há frestas que não cicatrizam endurecidas por onde só passa o ar imperceptível Há frestas invisíveis que só se mostram na claridade e somem quando chegam as sombras Há frestas por onde brotam elementos vivos quando já não mais acreditamos e resistem Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Frestas Poeta: Flavia Ferrari Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:49

November 30, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#511 Flavia Ferrari - Ato | Poesia Contemporânea

Flavia Ferrari (Santana de Parnaíba/SP) É escritora e poeta. Escreve contos infantis desde 2014. Estreou na poesia em 2020, no início da pandemia. Teve poemas publicados pela Escrita Cafeína e pela Toma Aí Um Poema (menção honrosa). É mãe, professora e mantém um relacionamento amoroso sério com a poesia. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Flavia Ferrari - Ato Ato Não há nada a criar A orquestra aguarda os instrumentos As cortinas há muito não são fechadas Houve uma única vez um gesto de ternura Perto das fagulhas cenográficas Fotografadas no dia do ensaio A lástima de todos os dias Colocar-se de lado Sujeitar-se anonimamente A cena que nada explica A corda frouxa Verso oculto A esteira de trajeto curto Não há perigo Nenhuma exigência Simplesmente o tédio o tédio o tédio Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Ato Poeta: Flavia Ferrari Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:46

November 30, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#514 Ana Luzia Oliveira - Basta | Poesia Contemporânea

Ana Luzia Oliveira é Terapeuta Sistêmica. Integrante do Vozes Escarlate, coletivo feminista autor do livro Vozes Escarlate (Urutau/2021). Autora dos livros Legado (Venas Abiertas/2021) e ProfAna (Margem/2021). Autora de poemas selecionados em antologias. Coautora do oráculo Lâminas da Mãe Terra. Autora da seção semanal “Leitura de Mãe Terra para os Ciclos Lunares”, no Blog Feminário Conexões. Autora de contos publicados no Blog da Margem e na Revista La Loba. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Ana Luzia Oliveira - Basta Os bastas que damos na vida nos deixam marcas Mas são aqueles que temos que dar às pessoas que amamos Que nos tiram pedaços Ainda que doa BASTA! Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Basta Poeta: Ana Luzia Oliveira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:20

November 29, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#514 Ana Luzia Oliveira - Fases | Poesia Contemporânea

Ana Luzia Oliveira é Terapeuta Sistêmica. Integrante do Vozes Escarlate, coletivo feminista autor do livro Vozes Escarlate (Urutau/2021). Autora dos livros Legado (Venas Abiertas/2021) e ProfAna (Margem/2021). Autora de poemas selecionados em antologias. Coautora do oráculo Lâminas da Mãe Terra. Autora da seção semanal “Leitura de Mãe Terra para os Ciclos Lunares”, no Blog Feminário Conexões. Autora de contos publicados no Blog da Margem e na Revista La Loba. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Ana Luzia Oliveira - Fases A lua clara ciranda no céu e mira sua face no mar que a espelha. Dançando ela míngua sua saia rodada e mostra sua barra rendada de estrelas. Escondida em veludo, desaparece do mundo, mulher de mistérios envolvida em véus. Sorrindo ela volta, com sua luz que clareia, e em seu ventre carrega a lua que é cheia. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Fases Poeta: Ana Luzia Oliveira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:35

November 29, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#514 Ana Luzia Oliveira - Mulheres Lua | Poesia Contemporânea

Ana Luzia Oliveira é Terapeuta Sistêmica. Integrante do Vozes Escarlate, coletivo feminista autor do livro Vozes Escarlate (Urutau/2021). Autora dos livros Legado (Venas Abiertas/2021) e ProfAna (Margem/2021). Autora de poemas selecionados em antologias. Coautora do oráculo Lâminas da Mãe Terra. Autora da seção semanal “Leitura de Mãe Terra para os Ciclos Lunares”, no Blog Feminário Conexões. Autora de contos publicados no Blog da Margem e na Revista La Loba. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Ana Luzia Oliveira - Mulheres Lua Num céu de estrelas, olhai por mim. Em quatro fases, uma lua. Em nove luas, uma vida. Em infinitas vidas, Eu, Mulher. Que minha semente encontre fértil o solo em que crescerá. Que meu feminino se abra em flor e que eu tenha perfumes e cores para oferecer. Que meus frutos amadureçam doces e que minha alma receba como um cálice, o fluxo da vida que jorra de ti. Que minha delicadeza jamais seja confundida com fraqueza, já que mesmo em tênue luz controlas todas as marés. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Mulheres Lua Poeta: Ana Luzia Oliveira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:48

November 29, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#213 Zenilda Ribeiro - Poemas de Vista | Poesia Contemporânea

Zenilda Ribeiro da Silva, natural de Coremas-PB, residente em João Pessoa-PB, Graduada em Letras pela UFPB, Mestre em Letras pela UFCG. Professora e escritora, com 5 livros publicados, participações em várias Antologias, membro da LITERARTE e da ACADEMIA MULHERES DAS LETRAS. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Zenilda Ribeiro - Poemas de Vista Tenho sentindo umas coisas Sensibilização visual Que desencadeia Um estado de contemplação Da vida, da morte Da alegria, da tristeza Do tudo e do nada Da vida que passa Do vento que sopra E beija minha pele Do pássaro que canta Da flor que balança E exala perfume. Fiquei perturbada. Busquei um diagnóstico Um exame de imagem E vejam os achado: Na imagem do cérebro Um amontoado de palavras Brotando e se multiplicando No coração Palavras dançam Ao ritmo do pulsar E se entrelaçavam Formavam versos Diagnosticaram-me Com poemas de vista. Receitaram-me Gotas de leituras Exercícios de escrita. Será que tenho cura? Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Poemas de Vista Poeta: Zenilda Ribeiro Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:57

November 29, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#234 Matilde Campilho - Two-Lane Blacktop | Poesia Portuguesa

Matilde Campilho é uma escritora portuguesa da atualidade. Entre 2010 e 2013 viveu no Rio de Janeiro, e teve poemas publicados nos jornais O Globo, A Folha de São Paulo, Suplemento Pernambuco, assim como em diversas publicações de formato digital. Seu estilo literário está bastante associado à poesia cosmopolita. Nasceu em Lisboa em 1982. Atualmente está com 38 anos. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Matilde Campilho - Two-Lane Blacktop Aprenderei a amar as casas quando entender que as casas são feitas de gente que foi feita por gente e que contém em si a possibilidade de fazer gente. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Two-Lane Blacktop Poeta: Matilde Campilho Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:23

November 29, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#0 Jéssica Iancoski - Vindima | Poesia Contemporânea: Na Voz da Poeta

Jéssica Iancoski é pessoa não-binária. Escritora, poeta e artista plástica. Tem participações em antologias e revistas, nacionais e internacionais. Já publicou no Brasil, na Colômbia, na Espanha, na Galiza e em Portugal. Teve o poema “Rotina Decadente” reconhecido pela Academia Paranaense de Letras, aos 15 anos. É idealizadora do Toma Aí Um Poema - o maior podcast lusófono de declamação de poesias - com mais de 45 mil ouvintes diferentes ao longo do tempo - e, também, revista literária. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Jéssica Iancoski - Vindima A palavra e o vinho se aprendem no vínculo Há palra prende vincos A vinha une pactos. Palavras e vinho Vinhos e palavra Liames ilimitados Que se provam no palato. A palavra vindica o elo O vinho da trela Ela vinga o verbo Ele veda a verba. A palavra e o vinho Se a-prendem no vínculo Testam os limites da amizade E atestam os lidos da intimidade. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Vindima Poeta: Jéssica Iancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:36

November 23, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#538 Jaime Jr. - Tristeza Ao Lado | Poesia Contemporânea: Na Voz Do Poeta

Nascido em Curitiba, PR, em 22 de março de 1983, é Engenheiro Florestal, Especialista  em Gestão Hídrica e Ambiental, Especialista em Educação no Campo, Mestre e Doutor  em Ciência do Solo, Professor da Universidade Federal do Pará, reside em Altamira, PA  desde 2010. Amante da natureza e da literatura desde a adolescência, começou a escrever suas primeiras poesias aos 13 anos de idade como forma de expressar suas emoções e nunca mais parou. Durante a graduação elaborava folhetos com poesias, e  juntamente com alguns artesanatos que produzia, vendia-os para poder se manter. Hoje  usa a poesia como forma de sensibilizar a população sobre temas relacionados à  natureza e outras causas nobres. Ou simplesmente pega sua caneta e a deixa percorrer  as folhas em branco… ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Jaime Jr. - Tristeza Ao Lado O canto de tristeza Do pássaro engaiolado Tem o mesmo tom do assobio Do vizinho ao lado. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Tristeza Ao Lado Poeta: Jaime Jr. https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:18

November 23, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#679 Késsia Ramos Ferreira - A Dor Fala | Poesia Contemporânea: Na Voz Da Poeta

Késsia Ramos Ferreira, natural de Laje do Muriaé-RJ, residente em Campos dos Goytacazes-RJ, graduanda em Serviço Social pela Universidade Federal Fluminense - UFF Campos. Mãe, escritora e poetisa, com participações em antologias. Atualmente publica alguns dos seus escritos no Instagram, pelo perfil avidaemlinhas__ ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Késsia Ramos Ferreira - A Dor Fala Hoje eu quero falar sobre a dor. Mas é uma dor específica, Vem do fenômeno chamado desespero Que reconhecer o tempo de parar, justifica. São tempos modernos E reconhecer a dor vem junto com o: Você não pode reclamar! Não posso demonstrar minha angústia, o estado que me encontro. Se eu proclamar as palavras que estão presas vão me cancelar. Para onde foi o amor? Romantizaram o sofrimento Confundiram dor com renascimento É angustiante sofrer calado É triste ser culpabilizado Apontar o dedo mostrando a ferida Vem primeiro do que respeitar a cicatriz E para o desespero, torcem o nariz Pedir cansa. Dor é fechada, respeite a dor. Chega de hipocrisia, o outro é todo dia A dor é ligada a sobrevivência E a dor pode ir embora, se soltar a corda Porém, o sofrimento humano está para além da dor. Você vai contar para a sociedade e pedir para não olhar apenas a borda. E a sociedade vai olhar para rede social Enquanto a dor vem da alma. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: A Dor Fala Poeta: Késsia Ramos Ferreira https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

01:19

November 23, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#676 Karla (Carla Fontoura) - A pia | Poesia Contemporânea: Na Voz Da Poeta

Karla (Carla Fontoura). Comunicóloga e escritora de textos informativos e poemas, palestrante, tradutora, mãe feminista de Kabir. Pessoa não-binária (ela, ele, elu) e pansexual. Luto pelas mulheres e as crianças e busco conectar informações relevantes a mudança de consciência e comportamento. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Karla (Carla Fontoura) - A pia A pia Os pratos sujos na pia são de Eva Mainha jamais os deixaria - Por um instante, te vi livre. _______ Odeio mainha. Sou mãe sozinha porque a minha desistiu de ser aquela em dobro. Apenas visitas distantes. E ontem, minha raiva dormiu. Na sua casa, vi pratos sujos - que nunca vi.  Mainha quer dormir. Deixa vai, deixa. Eu aguento. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: A pia Poeta: Karla (Carla Fontoura) https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:43

November 20, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#675 Mateus Nunes - Palavra navalha | Poesia Contemporânea: Na Voz do Poeta

Amante de versos e poesia, embaralhador de palavra e narrativas que se confundem com sua própria existência. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Mateus Nunes - Palavra navalha Palavra  mata e fere Mata sonhos e fere o coração Cura e adoece Cura a alma e adoece a razão Palavra guia e desorienta Promove o amor e acalenta Traz proteção e amizade Brigas e desumanidades Palavra machuca feito navalha Aleija, acerta e falha Palavra traz amor e proteção Cuidado com a palavra, pois ela é a divina ação. Cuidado pra não falar até ficar rouco Todo o cuidado ainda é pouco Esteja certo Que há um sentido Em "antes de tudo o verbo" É quem te deixa tranquilo ou aflito Delimita até o infinito Verbo é vida Doença, jazigo É cura Água de fonte pura Divindade solar Que pode tudo criar Divindade lunar Que pode tudo esfriar O divino se faz presente Onde a pá lavra o amor que sente O divino se faz ausente Onde a pá lavra o ego que mente Qui mera ilusão De quem acha Que se brinca com palavra Mais pura alienação Quem acha que falar é fazer nada Quem dera todos soubessem falar Com a sacralidade do silenciar. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema:Palavra navalha Poeta: Mateus Nunes Violão: Rodrigo Pinheiro https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

02:32

November 20, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#674 Luís Satiro - Essa (Des)confiança Essa (Des)esperança... | Poesia Contemporânea: Na Voz do Poeta

Professor, graduado em Geografia (UFPI, 2012); Especialista em Docência do Ensino Superior (UNINASSAU, 2017); escritor e poeta em constante processo de autoformação. Tem poemas publicados em algumas antologias (Poesis, 2019) e (Tremembé, 2021); autor do livro recém-lançado Sentimento Posto (Viseu, 2021). ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Luís Satiro - Essa (Des)confiança Essa (Des)esperança… [...] essa (des)confiança é o reflexo que faz o vulto no espelho, sobre a luz da chama de uma vela acesa num quarto de uma casa sem energia elétrica, rir-se do seu próprio destino. essa (des)esperança é nada mais que a esperança cansada de brincar de esperar pacientemente, e notar que nada depende somente da gente – converte-se o dito sentimento manifesta-o em (re)sentimento. essa (des)confiança é o  medo pungente, o ardor crescente, que faz toda a gente que ascende experienciar a crise e a queda – o que para a maioria, entrementes, é como quem simplesmente respira… esse (des)espero é o herdeiro concupiscente que tem medo de perder aquilo que ele sente possuir mas que mormente é o que o possui até os dentes. ademais, é incrível como faz diferença pra gente um prefixo inocente no sentido/sentimento expresso através de uma simples palavra. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Essa (Des)confiança Essa (Des)esperança... Poeta: Luís Satiro https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

01:27

November 20, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#133 Rupi Kaur - Se | Instapoeta por Carla Fontoura

Rupi Kaur é uma poeta feminista contemporânea, escritora e artista da palavra falada. Ela é popularmente conhecida como Instapoet pela atenção que ela ganha online com seus poemas no Instagram. Ela publicou um livro de poesia e prosa intitulado "milk and honey" em 2015. Nasceu em 1922 na Índia. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Rupi Kaur - Se se ele não consegue deixar de humilhar outras mulheres quando elas não estão olhando se a virulência é vital para sua linguagem ele poderia te pegar ao colo e ser puro mel aquele homem poderia te dar açúcar na boca e te banhar em água de rosas e mesmo depois de tudo isso ele não seria doce - se você quer saber o tipo de homem que ele é Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Se Poeta: Rupi Kaur Voz: Carla Fontoura https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:41

November 18, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#673 Carla Paiva - às muitas primaveras que existem em mim | Poesia Contemporânea: Na Voz Da Poeta

Severina Carla de Paiva, ou apenas Carla Paiva.  Nascida em 20 de Julho de 1993, no interior do Ceará. Escreve desde criança, logo que começou a ler e criar gosto pelos livros. Seus primeiros escritos eram relatos do seu dia a dia, pequenos poemas, cartas que ela endereçava aos seus amigos. Publicou seu primeiro livro de prosa poética intitulado, A quem o teu sentir afeta, pela editora Flyve. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Carla Paiva - às muitas primaveras que existem em mim Hoje floresço; Mas ontem murchei. Já tive dias secos, de folhas caídas, de galhos retorcidos. Já deixei de cuidar das minhas raízes pela tola preocupação de pensar no que o outro acharia do meu caule retorcido, desproporcional aos outros perfeitos caules. Já perdi folhas, muitas, e em curto período de tempo. Acreditei que jamais conseguiria me sentir verde outra vez, e quase desisti de tentar abrir os meus olhos para o sol. Tempestades deixarem minhas raízes à mostra; expuseram minhas fraquezas. E por tanto tempo vivi sob a espera de florescer que nenhuma flor sequer nasceu em mim. Já fui roseira sem rosas e somente espinhos; Já machuquei alguns jardineiros descuidados; Já me machuquei. Sequei. Perdi o que não poderia ser perdido. Não soube como, mas renasci. Há flores brotando de dentro de mim. Se sou hoje jardim, foi porque aprendi primeiro a ser espinhos. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: às muitas primaveras que existem em mim Poeta: Carla Paiva https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:58

November 16, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#672 Khalil Emmanuel - Precipício | Poesia Contemporânea: Na Voz Do Poeta

Khalil Emmanuel, nascido em Salvador e crescido em Candeias, é ator e escritor, estudante de licenciatura em teatro pela UFBA. Já atuou em espetáculos como "Glee - O Início" e "A Vida Como Ela É" como escritor publicou seu livro de estreia em 2020, "Morto, não. Apenas falecido", pela Editora Giostri ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Khalil Emmanuel - Precipício Em meu cérebro hematomas de dor Em meu coração sintomas de amor Um louco alucinado Um poeta apaixonado Num mundo de horror Estrada de terra Neblina de poeira Chama da guerra Vida alcoviteira Cheia de cinismo Gosto de andar a beira De um profundo abismo Em minha fina alma há cicatrizes Em meus ouvidos ecoam vozes infelizes Um menino rejeitado Artista subestimado Condenado por deslizes Evasivo divagando Pura confusão Furioso me esmagando Mata minha paixão Bate e apanha pra existir Se desistir não é opção Então tem que resistir Em meu cérebro sintomas de dor Em meu coração hematomas de amor Um mundo alucinado Um louco apaixonado Um poeta de horror Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Precipício Poeta: Khalil Emmanuel https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

01:24

November 16, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#625 Sabrina Gesser - Em Seus Braços | Poesia Contemporânea: Na Voz da Poeta

Sabrina Gesser, poeta e escritora integrante do Coletivo Escreviventes, composto por mulheres escritoras de todas as partes do Brasil. Possui poemas e contos publicados na internet e também em Antologias e Coletâneas espalhadas pelo país. Encontra na escrita criativa um modo de expressar o que tem de mais profundo e sincero de si e do mundo que acessa. É possível encontrar mais de seus trabalhos pelo Instagram, em @gesser.sabrina. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Sabrina Gesser - Em Seus Braços Abram-se As cortinas O lustre de mil velas Está aceso acima Do altar Abram-se As alas Em direção ao mar Estarei longe do porto Mil léguas por navegar São catorze raios De sol incandescente Pairando minha cabeça E são quatro fases Da lua ascendente Que me fazem estar viva E nua Atrás da cortina Como oferenda Em alto mar Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Em Seus Braços Poeta: Sabrina Gesser https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:39

November 16, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#670 Du Fortes - É Assim Que Se Ilude A Humanidade | Poesia Contemporânea: Na Voz do Poeta

#670 Du Fortes - É Assim Que Se Ilude A Humanidade | Poesia Contemporânea: Na Voz do Poeta Eduardo Fortes é nascido e criado na cidade de Pouso Alegre, no sul de Minas Gerais. É formado em Direito pela FDSM. Eduardo Fortes começou sua caminhada com a poesia escrevendo para jornais impressos da cidade e uma dessas publicações, a coluna semanal “Onde é que eu me encaixo?”, futuramente se tornaria o título do seu primeiro livro, lançado em 2010. Após dezenas de textos publicados, o músico, compositor e empresário entra para a Academia Pouso-alegrense de Letras. Eduardo se prepara para lançar seu segundo livro de poesias no primeiro semestre do ano de 2022. O poeta busca, novamente, atingir o público jovem e adulto, com seus textos que caminham entre a poesia, a prosa e o verso, dotados de musicalidade nas palavras e efeitos metafóricos. A intenção é de compartilhar e estimular reflexões sobre a vida e a existência nesse mundo de contrastes e paradoxos. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Du Fortes - É Assim Que Se Ilude A Humanidade A felicidade é uma sombra, apenas mais uma sombra que assombra os mais iludidos, os mais fodidos, que ainda acreditam no conto do vigário, como se fossem o corsário de um velho navio imaginário, navegando pelo corpo de uma deusa faminta e psicodélica, que tanto nos instiga com seus feitiços e magias, para querermos sempre mais e nunca estarmos satisfeitos com o que nos é de direito, aqui no nosso cais. A felicidade não tem meio, fim, nem começo, ela é apenas o suspiro que existe no vão entre a sanidade e a perturbação que faz a gente querer preencher o tudo que tanto insiste, ainda, em querer fazer qualquer sentido, em querer qualquer explicação, qualquer falsa encenação da nossa triste encarnação, na difícil missão de conseguir sobreviver. (...) U)se #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: É Assim Que Se Ilude A Humanidade Poeta: Du Fortes https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

07:51

November 14, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#565 Mateus Lima Veloso - Das Coisas que Vivi | Poesia Contemporânea: Na Voz Do Poeta

Mateus Lima Veloso é poeta e escritor amador. Bacharel em direito, esse criativo jovem de vinte e quatro anos busca trazer em seus versos e contos uma visão bela e por vezes, critica sobre a vida em sociedade e sobre as pessoas que passam em sua breve vida. Seus poemas estão presentes na antologia “200 poetas e poetisas” organizada pela editora Expressividade, como também na edição numero cinco, intitulada “Festa na Firma”, da revista Fruta Bruta e no episodio quintos e sessenta e cinco do podcast poético Toma Aí um Poema. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Mateus Lima Veloso - Das Coisas que Vivi Foram tantas as coisas Que me trouxeram até aqui Coisas que eu senti Coisas que eu vivi Algumas tragédias Algumas comédias Coisas que compõe A nossa vivencia Mas por certo Nem uma dessas coisas Iguala-se A sua presença Foi no teu abraço Que eu descansei Foi com o teu sorriso Que eu me alegrei E nos teus lábios Eu me deleito Apreciando o gosto Do seu beijo E assim Meio descompromissado Eu posso entender e crer Que de todas as formas E coisas que A gente pode encontrar Você com certeza É a mais perfeita Ou melhor A mais que perfeita De toda A existência. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Das Coisas que Vivi Poeta: Mateus Lima Veloso https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:54

November 14, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#481 Francisco Gomes - Poema II | Poesia Contemporânea: Na Voz do Poeta

Francisco Gomes é poeta e músico (Campo Maior, Piauí, 1982). Radicado em Teresina (Pi) desde os 7 anos de idade. Iniciou as faculdades de História e Letras, abandonando ambas. Publicou os livros: Um outro universo ou tonal (2021),O despertar selvagem do azul cavalo domesticado (2018), dentre outros. É autor do CD “Diafragma — poemas em áudio” (formato físico, 2018; formato digital, 2020). Tem poemas publicados em revistas, antologias, jornais, muros etc. Dedica-se cotidiana e arduamente à poesia, num trabalho de pesquisa, leitura, contemplação e escrita. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Francisco Gomes - Poema II (Seção: manhãs transfiguradas) O mergulho mais                profundo desperta afáveis desejos profanos. A luz que  re-pousa  na face já não ofusca tanto. O estado de estátua estaca estanca a estabilidade do sentir. O céu embotado de axiomas nunca diz me disse não dirá nada. Só o nascer do sol faz sentido em meu império inca na virilha  extemporal quando do pútrido estrume brota a flor de inigualável perfume. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Poema II Poeta: Francisco Gomes https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:44

November 14, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#3 Cecília Meireles - Ou isto ou aquilo | Poesia Brasileira: Jaime Jr.

Cecília Benevides de Carvalho Meireles foi uma jornalista, pintora, poeta, escritora e professora brasileira. Nasceu em 1901 e faleceu em 1964. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Cecília Meireles - Ou isto ou aquilo Ou se tem chuva e não se tem sol, ou se tem sol e não se tem chuva! Ou se calça a luva e não se põe o anel, ou se põe o anel e não se calça a luva! Quem sobe nos ares não fica no chão , Quem fica no chão não sobe nos ares. É uma grande pena que não se possa estar ao mesmo tempo em dois lugares! Ou guardo dinheiro e não compro o doce, ou compro o doce e não guardo o dinheiro. Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo... e vivo escolhendo o dia inteiro! Não sei se brinco, não sei se estudo, se saio correndo ou fico tranqüilo. Mas não consegui entender ainda qual é melhor: se é isto ou aquilo. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Ou isto ou aquilo Poeta: Cecília Meireles Voz: Jaime Jr. https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:54

November 10, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#3 Cecília Meireles - Motivo | Poesia Brasileira: Jaime Jr.

Cecília Benevides de Carvalho Meireles foi uma jornalista, pintora, poeta, escritora e professora brasileira. Nasceu em 1901 e faleceu em 1964. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Cecília Meireles - Motivo Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste: sou poeta. Irmão das coisas fugidias, não sinto gozo nem tormento. Atravesso noites e dias no vento. Se desmorono ou se edifico, se permaneço ou me desfaço, - não sei, não sei. Não sei se fico > ou passo. Sei que canto. E a canção é tudo. Tem sangue eterno a asa ritmada. E um dia sei que estarei mudo: - mais nada. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Motivo Poeta: Cecília Meireles Voz: Jaime Jr. https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:43

November 10, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#461 Carla Vitor - Falta | Poesia Contemporânea: Na Voz Da Poeta

Carla Vitor, escritora, poetisa, dramaturga e cantora. Mulher da periferia de São Paulo que usa as palavras e a música para expressão dos sentimentos femininos e os dramas sociais. Seu objetivo é promover seus textos e sua música em comunidades incentivando seus moradores a despertar e colocar através da escrita e da música seus sonhos e sentimentos. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Carla Vitor - Falta A dor de amor que me consome Não é a da falta de um homem. O amor que eu sinto falta É o da humanidade Amor que gera Dignidade e igualdade. Mas esse está esquecido Foi largado e jogado No abismo Da ganância e ambição Um lugar de tristeza E de muita solidão. Perdido Corrompido Amargurado Só pensam em dinheiro Esquecem que estão aqui Para amar e serem amados. Dizem que seguem Jesus Mas sequer espalham sua luz. Vivemos em um mundo Onde pedir amor ao próximo É pecado Querer acabar com a desigualdade É errado. Tempos de ódio e de rancor Onde foi que deixaram o amor? Não aceitam as diferenças Querem exterminar algumas Existências. Esqueceram que todos Somos um Que nosso grande laço É o amor. Como sinto falta! Me corrói essa dor. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Falta Poeta e Voz: Carla Vitor | @carlaviotr2020 https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

01:22

November 09, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#560 Andreza Andrade - Sem Título | Poesia Contemporânea: Na Voz da Poeta

Sobre a autora: Andreza Andrade é paulista, mestre em Literatura e Vida Social pela UNESP, pedagoga, gestora educacional, cursa Pós-graduação em Educação e Direitos Humanos pela UFABC. Tem poemas publicados em Antologias, e em diversas revistas, é autora de Um Tanto Mais Que Hoje (editora Libertinagem), e  colunista na Revista Cassandra. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Andreza Andrade - Sem Título Tempo te bebo amargo, Escorrendo na boca, Caindo na beirada dos meus lábios, Vincando a face que queima a vela, Gastando o chão, Comendo os pés. Te bebo na minha pele flácida, Sobre os meus olhos caídos, Meus dentes quebrados pela ansiedade, Ainda te bebo e brindo, Nas tentativas de viver. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Sem Título Poeta e Voz: Andreza Andrade https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:27

November 09, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#630 Simone Gonçalves - Caminhos | Poesia Contemporânea: Na Voz Da Poeta

Simone Gonçalves, natural de Taubaté, Vale do Paraíba. Começou a escrever poesias aos 15 anos mas foi em 2019 que reiniciou seu processo no mundo da escrita . Sua página no Instagram,@apoetizar_se,  foi criada em 2020 com o intuito de espalhar a poesia romântica, o que vem emocionando um público fiel. Já com textos publicados em 5 Antologias, participa de coletivos poéticos e podcasts . ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Simone Gonçalves - Caminhos Caminhos... Caminhos floridos, Por onde escolho passar, Me levam a desbravar , Meu mundo, a me esperar! Caminhos de sol, Que traz o brilho nas manhãs , Me guiam ao horizonte, Onde o amor está a me esperar! Caminhos estreitos, com obstáculos, Como evitar? Impossível não encontrar, Serei forte pra enfrentar , E na luz me guiar! Caminhos solitários, Somente meus passos à marcar, Meu chão, meu destino, Mas com a fé ao meu lado, Sozinha nunca estarei! E pelos tantos caminhos que ainda Hão de me encontrar , Estarei sempre pronta, Pra seguir com passos certeiros, E se , em algum momento me desviar, Irei , pela luz do sol, Com a fé a me acompanhar , Ter a garantia de decisão poder tomar, Direita ou esquerda, Em frente ou próxima esquina, Me guiarei pelas flores que , lá atrás, Plantei e cuidei pra,na minha caminhada, Me encontrar ao que for de bom Que a vida me preparou... Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Caminhos Poeta e Voz: Simone Gonçalves https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

01:31

November 09, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#513 Cartola - Alvorada | Música Declamada

Angenor de Oliveira, mais conhecido como Cartola, foi um cantor, compositor, poeta e violonista brasileiro. Tem como maiores sucessos as músicas As Rosas não Falam, O Mundo É um Moinho e Alvorada. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Cartola - Alvorada Alvorada lá no morro Que beleza Ninguém chora Não há tristeza Ninguém sente dissabor O sol colorindo é tão lindo É tão lindo E a natureza sorrindo Tingindo, tingindo A alvorada Você também me lembra a alvorada Quando chega iluminando Meus caminhos tão sem vida E o que me resta é bem pouco Ou quase nada, do que ir assim, vagando Numa estrada perdida Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Música: Alvorada Composição: Djair De Barros E Silva / Carlos De Carlinhos Vergueiro Letra de Alvorada © Warner/chappell Edicoes Musicais Ltda, Meridional Edicoes Musicais Ltda. Voz: Belise Campos https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:39

November 08, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#513 Cartola - O Mundo É Um Moinho | Música Declamada

Angenor de Oliveira, mais conhecido como Cartola, foi um cantor, compositor, poeta e violonista brasileiro. Tem como maiores sucessos as músicas As Rosas não Falam, O Mundo É um Moinho e Alvorada. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Cartola - O Mundo É Um Moinho Ainda é cedo, amor Mal começaste a conhecer a vida Já anuncias a hora de partida Sem saber mesmo o rumo que irás tomar Preste atenção, querida Embora eu saiba que estás resolvida Em cada esquina cai um pouco a tua vida Em pouco tempo não serás mais o que és Ouça-me bem, amor Preste atenção, o mundo é um moinho Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho Vai reduzir as ilusões a pó Preste atenção, querida De cada amor, tu herdarás só o cinismo Quando notares, estás à beira do abismo Abismo que cavaste com teus pés Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Música: O Mundo É Um Moinho Compositor: De Oliveira Angenor Voz: Belise Campos https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:59

November 08, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#669 Stéphane Mallarmé - Brinde | Especial Halloween: Poetas Malditos

Stéphane Mallarmé, cujo verdadeiro nome era Étienne Mallarmé, foi um poeta e crítico literário francês. Autor de uma obra poética ambiciosa e difícil, Mallarmé promoveu uma renovação da poesia na segunda metade do século XIX, e sua influência ainda é sentida nos poetas contemporâneos como Yves Bonnefoy. Nasceu em 1842 e faleceu em 1898. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Stéphane Mallarmé - Brinde Nada, esta espuma, virgem verso A não designar mais que a copa; Ao longe se afoga uma tropa De sereias vária ao inverso. Navegamos, ó meus fraternos Amigos, eu já sobre a popa Vós a proa em pompa que topa A onda de raios e de invernos; Uma embriaguez me faz arauto Sem medo ao jogo do mar alto, Para erguer, de pé, este brinde Solitude, recife, estrela A não importa o que há no fim de Um branco afã de nossa vela. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Brinde Poeta: Stéphane Mallarmé Tradução: Augusto de Campos Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:45

November 06, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#148 Edgar Allan Poe - Só | Especial Halloween: Poetas Malditos

Edgar Allan Poe foi um autor, poeta, editor e crítico literário estadunidense, integrante do movimento romântico em seu país. Conhecido por suas histórias que envolvem o mistério e o macabro, Poe foi um dos primeiros escritores norte-americanos de contos e é, geralmente, considerado o inventor do gênero ficção policial, também recebendo crédito por sua contribuição ao emergente gênero de ficção científica. Nasceu em 1809 e faleceu em 1849. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Edgar Allan Poe - Só NÃO FUI, na infância, como os outros Edgar Allan Poe e nunca vi como outros viam. Minhas paixões eu não podia tirar de fonte igual à deles; e era outra a origem da tristeza, e era outro o canto, que acordava o coração para a alegria. Tudo o que amei, amei sózinho. Assim, na minha infância, na alba da tormentosa vida, ergueu-se, no bem, no mal, de cada abismo, a encadear-me, o meu mistério. Veio dos rios, veio da fonte, da rubra escarpa da montanha, do sol, que todo me envolvia em outonais clarões dourados; e dos relâmpagos vermelhos que o céu inteiro incendiavam; e do trovão, da tempestade, daquela nuvem que se alterava, só, no amplo azul do céu puríssimo, como um demônio, ante meus olhos. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Só Poeta: Edgar Allan Poe Tradução: Oscar Mendes e Milton Amado Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

01:09

November 06, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#343 Lasana Lukata - Menino | Especial Halloween: Poetas Malditos

Lasana Lukata é poeta e escritor nascido em São João de Meriti, 14 de março de 1964, Dia Nacional da Poesia, na antiga Estrada de Minas; oriundo de família de pedreiros, foi marinheiro de um navio contratorpedeiro que afundou nas águas de Durban a caminho da Índia ao ser rebocado para desmanche. (D37 Contratorpedeiro Rio Grande do Norte). Coincidentemente, a vida de Lukata também afundou, de servidor federal caiu para estadual, hoje é servidor público da Prefeitura de São João do Meriti como trabalhador braçal, mas se afundaram o navio e o homem de guerra, emergiu o poeta, participando da Oficina Literária ministrada pelo poeta Ferreira Gullar em 2001, na UERJ, resultando na Antologia Poética “Próximas Palavras”; cursando Literaturas Portuguesa e Africanas de Língua Portuguesa, UFRJ. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Lasana Lukata - Menino quando nasci meu avô já tinha roçado a plantação de sonetos. por questão de saúde meu pai me enviou para a poesia. no parque aceso fico preso e menino oceânicas palavras a garça pesca nos bocejos do abismo. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Menino Poeta: Lasana Lukata Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:24

November 05, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#343 Lasana Lukata - Ao Pó Tornarás | Especial Halloween: Poetas Malditos

Lasana Lukata é poeta e escritor nascido em São João de Meriti, 14 de março de 1964, Dia Nacional da Poesia, na antiga Estrada de Minas; oriundo de família de pedreiros, foi marinheiro de um navio contratorpedeiro que afundou nas águas de Durban a caminho da Índia ao ser rebocado para desmanche. (D37 Contratorpedeiro Rio Grande do Norte). Coincidentemente, a vida de Lukata também afundou, de servidor federal caiu para estadual, hoje é servidor público da Prefeitura de São João do Meriti como trabalhador braçal, mas se afundaram o navio e o homem de guerra, emergiu o poeta, participando da Oficina Literária ministrada pelo poeta Ferreira Gullar em 2001, na UERJ, resultando na Antologia Poética “Próximas Palavras”; cursando Literaturas Portuguesa e Africanas de Língua Portuguesa, UFRJ. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Lasana Lukata - Ao Pó Tornarás meu pai pedreiro voltou ao pó... não fiquei só. quando encosto em muro chapiscado, pergunto: pai, é o senhor com sua eterna aspereza?! Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Ao Pó Tornarás Poeta: Lasana Lukata Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:20

November 05, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#668 João Antônio Neto - Camponesa | Especial Halloween: Poetas Malditos

João Antônio Neto nasceu em Couto de Magalhães, Goiás, aos 19 de abril de 1920. Bacharel pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, advogado, e igualmente jornalista e poeta. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ João Antônio Neto - Camponesa Quando o sol acorda os ninhos, Ela vai, ridente e grata, Colhendo por entre espinhos, As ternas flores da mata. Os cândidos passarinhos, Em matinal serenata, Vão ouvir pelos caminhos Os cantos que ela desata. E colhe as flores mais belas, Brancas, róseas, amarelas, Que sobre a estrada se deitam… E vendo-a, não sei, senhores, Se são as flôres que a enfeitam, Ou se ela que enfeita as flôres!... Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Camponesa Poeta: João Antônio Neto Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:38

November 04, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#153 Sousândrade - Minha Irmã | Especial Halloween: Poetas Malditos

Joaquim de Sousa Andrade, mais conhecido por Sousândrade, foi um escritor e poeta brasileiro. Resgatada no início da década de 1960 pelos poetas Augusto de Campos, Haroldo de Campos e Décio Pignatari revelou-se uma das obras mais originais e instigantes de todo o nosso Romantismo, precursora das vanguardas históricas. Nasceu em 1833 e faleceu em 1902. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Sousândrade - Minha Irmã Eu anoiteço; qual as flores morrem, Meus dias correm para o fim da vida; Sinto no peito o coração tão frio, Em pleno estio, minha irmã querida! Porém, que vale? de ouro amor espero, Melhor, sincero as c´oroas de saudade, De ardente pranto, quando os olhos chorem Dos que me forem visitar à tarde: Eu sei que irás; e pela mão levando, Deus! e brincando co´a filhinha-amor! Dize-lhe: seja a filial ternura, Alama e candura, em que descanse a dor! Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Minha Irmã Poeta: Sousândrade Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:43

November 04, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#667 Antonin Artaud - Invocação à Múmia | Especial Halloween: Poetas Malditos

Antoine Marie Joseph Artaud, conhecido como Antonin Artaud foi um poeta, ator, escritor, dramaturgo, roteirista e diretor de teatro francês de aspirações anarquistas. Ligado fortemente ao surrealismo, foi expulso do movimento por ser contrário à filiação ao partido comunista. Nasceu em 1896 e faleceu em 1948. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Antonin Artaud - Invocação à Múmia Estas ravinas de osso e de pele por onde começam as trevas do absoluto, e a pintura desta boca que fechas como uma cortina E o ouro que te desliza em sonho a vida que te despoja de ossos, e as flores deste olhar falso por onde reencontras a luz Múmia, e estas mãos de fusos para remexer nas tuas entranhas, estas mãos onde a sombra espantosa toma o aspecto de um pássaro Tudo isso de que a morte se orna como de um rito aleatório, esta conversa de sombras, e o ouro onde bóiam as negras entranhas Por aí é que eu te alcanço, ardida senda das veias, e o ouro é como a minha dor o testemunho certo e pior Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Invocação à Múmia Poeta: Antonin Artaud Tradução: Mário Cesariny de Vasconcelos Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

01:03

November 04, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#423 Alejandra Pizarnik - Festa | Especial Halloween: Poetas Malditos

Alejandra Pizarnik foi uma escritora e poetisa argentina. É um dos nomes mais relevantes da poesia argentina contemporânea. A apreciação, traduções e estudos sobre sua obra cresce paulatinamente, com edições completas de sua prosa, poesia e diários em alguns países. Nasceu em 1936 e faleceu em 1972, aos 36 anos, devido a dose excessiva de soníferos. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Alejandra Pizarnik - Festa Eu desdobrei minha orfandade sobre a mesa, como um mapa. Desenhei o itinerário para meu lugar ao vento. Os que chegam não me encontram. Os que espero não existem. E bebi licores furiosos para transmutar os rostos em um anjo, em copos vazios. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Festa Poeta: Alejandra Pizarnik Tradução: Davis Diniz Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:30

November 04, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#174 António Jacinto - Uma Quadra | Especial Halloween: Poetas Malditos

António Jacinto do Amaral Martins foi um poeta nacionalista angolano. Foi fundador, com Viriato da Cruz, do muitíssimo efémero Partido Comunista Angolano (logo dissolvido no movimento nacionalista que ajudaram a formar). Esteve preso, por actividades políticas anti-coloniais. Nasceu em 1924 e faleceu em 1991. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ António Jacinto - Uma Quadra Que dos céus as estrelas desçam esculpidas em mármore. E se abatam em mim na dureza pétrea e existente; E do chão abafado e maldito onde não desponta árvore Crescerá num volume duro meu canto humano e quente. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Uma Quadra Poeta: António Jacinto Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:25

November 02, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#174 António Jacinto - Bailarina Negra | Especial Halloween: Poetas Malditos

António Jacinto do Amaral Martins foi um poeta nacionalista angolano. Foi fundador, com Viriato da Cruz, do muitíssimo efémero Partido Comunista Angolano (logo dissolvido no movimento nacionalista que ajudaram a formar). Esteve preso, por actividades políticas anti-coloniais. Nasceu em 1924 e faleceu em 1991. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ António Jacinto - Bailarina Negra A noite (Uma trompete, uma trompete) fica no jazz A noite Sempre a noite Sempre a indissolúvel noite Sempre a trompete Sempre a trépida trompete Sempre o jazz Sempre o xinguilante jazz Um perfume de vida esvoaça adjaz Serpente cabriolante na ave-gesto da tua negra mão Amor, Vênus de quantas áfricas há, vibrante e tonto, o ritmo no longe preênsil endoudece Amor ritmo negro no teu corpo negro e os teus olhos negros também nos meus são tantãs de fogo amor. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Bailarina Negra Poeta: António Jacinto Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:52

November 02, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#210 Charles Baudelaire - As Queixas de Um Ícaro | Especial Halloween: Poetas Malditos

Charles-Pierre Baudelaire foi um poeta boémio, dandy, flâneur e teórico da arte francesa. É considerado um dos precursores do simbolismo e reconhecido internacionalmente como o fundador da tradição moderna em poesia, juntamente com Walt Whitman, embora tenha se relacionado com diversas escolas artísticas. Sua obra teórica também influenciou profundamente as artes plásticas do século XIX. Nasceu em 1821 e faleceu em 1867. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Charles Baudelaire - As Queixas de Um Ícaro Os amantes das prostitutas São felizes, dispostos, fartos; Quanto a mim, fraturei os braços Por haver abraçado nuvens. É graças a astros sem igual, Que nos confins do céu flamejam, Que meus olhos depauperados Só veem recordações de sóis. Inutilmente eu quis do espaço Localizar o fim e o meio; Sob não sei que olho de fogo Sinto minha asa que se parte; E a queimar por amor ao belo, Não terei a honra sublime De dar o meu nome ao abismo Que me servirá de jazigo. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: As Queixas de Um Ícaro Poeta: Charles Baudelaire Tradução: Margarida Patriota Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:51

November 02, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#124 Charles Bukowski - Como Está Seu Coração | Especial Halloween: Poetas Malditos

Henry Charles Bukowski foi um poeta, contista e romancista estadunidense nascido na Alemanha. Sua obra, de caráter inicialmente obsceno e estilo totalmente coloquial, com descrições de trabalhos braçais, porres e relacionamentos baratos, fascinou gerações que buscavam uma obra com a qual pudessem se identificar. Nasceu em 1920 e faleceu em 1994. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Charles Bukowski - Como Está Seu Coração durante meus piores momentos nos bancos de praça nas cadeias ou vivendo com putas eu sempre tive um certo bem-estar – eu não chamaria de felicidade – era mais algo como um equilíbrio interno que se contentava com o que quer que estivesse ocorrendo e ajudava-me nas fábricas e quando os relacionamentos não davam certo com as mulheres. ajudou-me através das guerras e das ressacas as brigas em becos os hospitais. acordar em um quarto barato numa cidade estranha e abrir as cortinas – esse era o tipo mais louco de contentamento. e andar pelo chão até uma pia velha com um espelho rachado – ver a mim mesmo, feio, com um sorriso largo diante de tudo aquilo. o que mais importa é quão bem você caminha pelo fogo. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Como Está Seu Coração Poeta: Charles Bukowski Tradução: Daniel Grimoni Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

01:06

November 02, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#666 Paul Verlaine - As mãos | Especial Halloween: Poetas Malditos

Paul Verlaine foi um poeta da segunda metade do século XIX, considerado um dos mais importantes do simbolismo francês. Seu lirismo musical exerceu influência decisiva no desenvolvimento do simbolismo e abriu novos caminhos para a poesia francesa. Não raro, os temas de seus poemas têm uma conotação mórbida e uma nota de melancolia. Nasceu em 1844 e faleceu em 1896. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Paul Verlaine - As mãos As mãos que foram minhas, mãos Tão bonitas, mãos tão pequenas, Após tanto equívoco e penas, Tantos episódios pagãos. Após os exílios medonhos, Ódios, murmurações, torpezas, Senhoris mais do que as princesas As caras mãos abrem.me os sonhos. Mãos no meu sono e na minh’alma, Pudera eu, ó mãos celestes, Adivinhar o que dissestes, A est’alma sem pouso nem calma! Mente-me acaso a visão casta De espiritual afinidade, De maternal cumplicidade E afeição estreita e vasta? Caro remorso, dor tão boa, Sonhos benditos, mãos amadas, Oh essas mãos, mãos consagradas, Fazei o gesto que perdoa! Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: As mãos Poeta: Paul Verlaine Tradução: Manuel Bandeira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:59

November 01, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#666 Paul Verlaine - Chora em meu coração | Especial Halloween: Poetas Malditos

Paul Verlaine foi um poeta da segunda metade do século XIX, considerado um dos mais importantes do simbolismo francês. Seu lirismo musical exerceu influência decisiva no desenvolvimento do simbolismo e abriu novos caminhos para a poesia francesa. Não raro, os temas de seus poemas têm uma conotação mórbida e uma nota de melancolia. Nasceu em 1844 e faleceu em 1896. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Paul Verlaine - Chora em meu coração Chora em meu coração Como chove lá fora. Que desconsolação Me aperta o coração! Oh a chuva no telhado Batendo em doce ruído! Para as horas de enfado, Oh a chuva no telhado! Chora em ti sem razão, Coração sem coragem. Se não houve traição, Teu luto é sem razão. Certo, é essa a pior dor: O não saber por que Sem ódio e sem amor Há em mim tamanha dor Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Chora em meu coração Poeta: Paul Verlaine Tradução: Manuel Bandeira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:36

November 01, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#94 John Keats - A Morte | Poetas Universais

John Keats foi um poeta inglês, o último dos poetas românticos do país, e, aos 25, o mais jovem a morrer. Juntamente com Lord Byron e Percy Bysshe Shelley, foi uma das principais figuras da segunda geração do movimento romântico, apesar de sua obra ter começado a ser publicada apenas quatro anos antes de sua morte. Nasceu em 1975 e faleceu em 1821. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ John Keats - A Morte Pode a morte ser sono, se a vida não é mais que sonho, E se as cenas de êxtase passam qual espectros? Os prazeres transitórios semelham visões, Mas pensamos a morte como a grande dor. II Como é estranho o vagar do homem na terra, Em sua vida maldita não pode desvencilhar O rude caminho; nem ousa sozinho entrever Seu augúrio futuro que não é senão despertar. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: A Morte Poeta: John Keats Tradução: Milton & Marsicano Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:40

November 01, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#665 Jeniffer Silvas - Dos Rabiscos | Poesia Contemporânea

Hey! Eu sou apenas uma escritora de contos e poesias. Amante de música, origamis, fotografia e design. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Jeniffer Silvas - Dos Rabiscos Dos Rabiscos Não sou do papel. Sou da folha seca que cai da árvore, sou da calmaria das tardes, da insônia das noites, das dores e amores. Identidade, Violão e catarses. Saudades rabiscam tanto por quê? Por que ardem? Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Dos Rabiscos Poeta: Jeniffer Silvas Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:26

October 30, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#664 Tim Soares - Casca de noz | Poesia Contemporânea

Escreve desde 2010 e desde então participou de inúmeros projetos literários, como o "Um poema em cada árvore", editou as duas primeiras antologias de Ecosys, participou da "1ª Antologia da Academia Virtual de Escritores Clandestinos", as antologias "Um dólar por dose" e "Chorando pela natureza" do projeto Toma aí um poema e de inúmeras outras organizadas pelo coletivo "Inspiraturas". Colabora com as revistas CriticArtes e LiteraLivre e com o Corvo Literário promovendo desafios que fomentam a produção literária. Lançou o livreto de poemas "Amor, benzedrina & outras gnosis" e está finalizando o seu primeiro livro de ficção "Os últimos dias de Rob Sheppard" ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Tim Soares -  Casca de noz Passamos a vida Perseguindo Perseguimos mentiras Perseguimos pecados Perseguimos as algemas que nos caiba Passamos a vida perseguindo os pedestais mais frágeis Reputações abaláveis E cílios postiços Perseguimos riqueza Perseguimos fama Veneno, abismo e lama Perseguimos o tempo O amor As ideias Perseguimos até deus e o diabo Sem perceber que somos todos cães Seguindo o próprio rabo Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Casca de noz Poeta: Tim Soares Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:39

October 30, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#663 Perpetua Amorim - Desacreditado | Poesia Contemporânea

Mineira, nascida na pequena Macaúbas filha, da Diquinha, neta da Dona Chica, meu pai um fazedor de magicas, que de batismo tinha o nome Waldemar, conhecido como Mario Rodrigues, por todos do lugar. Sou feita de capim rasteiro que espalha na serra, sou conta de rosários, que arrebentam ao rezar, sou milho de pipoca, estouro de alegria nas festas de São João. Sou devota de Santo Antônio, acredito na sorte e algumas vezes no azar. Sou esposa, mãe e avó, faço versos com o único motivo – voar. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Perpetua Amorim - Desacreditado Perdão! Tanto peço Que hoje dispenso As profecias descabidas De padres, pastores e putas Prefiro os palhaços Debochando dos meus pecados tortos E os poetas com suas paixões Desacreditadas Perdão!!!! Tanto faz Hoje, não suporto mais Os arroubos de ditadores corretos E de seus seguidores, santos demais Entupido os meus tímpanos calejados Prefiro carregar bandeiras Ser chamado de comunista De malandro ou anarquista Desacreditado! Perdão! A quem peço? Talvez ao morador da praça Aquele que o transeunte acha graça Da sua fome escancarada. Da mulher seminua, sagrando sua vergonha Na gargalhada de quem passa. Desacreditada! Perdão! Não haverá perdão. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Desacreditado Poeta: Perpetua Amorim Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

01:09

October 30, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#662 Paloma Ribeiro - Liberdade, Felicidade, Intensidade | Poesia Contemporânea

Paloma Ribeiro , é  poeta, Pedagoga ,escreve poesias na sua página do Instagram desde 2016, é apaixonada por poesia desde criança, e tem a poesia como a arte do sentir. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Paloma Ribeiro - Liberdade, Felicidade ,Intensidade Liberdade, felicidade Intensidade Será que posso possuir a liberdade? A borboleta disse que sim Será que posso ter essa tal felicidade? Os passarinhos a cantar Me lembrou que posso ter felicidade Mas eu preciso aprender a voar E dos meus medos me  esquivar Será que posso ser intensidade? A vida me convidou a passear E me olhando profundamente e sutilmente Me disse eu estou aqui, mas amanhã eu posso partir Então sempre que o dia amanhece eu te dou O ensejo, de viver com toda intensidade que há em ti. Sou tão evanescente, então Seja livre assim como as borboletas, seja feliz como os Pássaros a cantar, e intensa assim como sou para você. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Condições Para Te Amar Poeta: Mirian Gomes de Freitas Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

01:06

October 30, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#661 Alline Rodrigues - O Ecocídio | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de Alline Rodrigues - O Ecocídio, presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Alline Rodrigues - O Ecocídio Nossos bosques tinha mais vida Antes do pulmão do Brasil ficar asfixiado E a nossa terra tem mais horrores Com um desmatamento desenfreado Ó pátria amada Idolatrada que Sofre! Sofre! Com a ganância do homem causando destruição, As queimadas que se alastram E a omissão do governo com cortes de investimento em preservação Enquanto ocorre a extinção onde está a fiscalização? O ecocídio não pode continuar A Amazônia não vai aguentar E do nosso bioma o mundo quer se apossar Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: O Ecocídio Poeta: Alline Rodrigues Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:44

October 29, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#660 Sirineu Bezerra de Oliveira - O Amanhecer | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de Sirineu Bezerra de Oliveira - O Amanhecer, presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Sirineu Bezerra de Oliveira - O Amanhecer Finalmente um novo dia. O frio da madrugada Já não é mais tão pertinente. Os primeiros raios solares Realçam a esperança De uma civilização Agônica que flutua No mar capitalista. Sob constantes tsunamis Assolando os complexos Sociais, que produzem Correntes de resistência Frente a toda essa conjuntura de desesperança! Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: O Amanhecer Poeta: Sirineu Bezerra de Oliveira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:31

October 29, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#659 Flávio Theodósio Junkes - Os caras-de-pau | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de Flávio Theodósio Junkes - Os caras-de-pau, presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Flávio Theodósio Junkes - Os caras-de-pau Lá vem, mais uma vez, o corpo oco Sorriso defunto Econômicos Poliglotas Idiotas Espalham na Terra sua parca visão E, então... A projeção falando de troços Esforços Esbóços Dim-dim Tu-tu Não sabem eles que serão esquecidos? Não sabem eles da vergonha que passam. Granada sem pino no próprio bolso A verdade A ciência O bem Vencerão a estupidez de todos os tempos! Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Os caras-de-pau Poeta: Flávio Theodósio Junkes Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:40

October 29, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#658 Maria Luiza de castro da costa - Pelo bioma | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de Maria Luiza de Castro da Costa - Pelo Bioma, presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Maria Luiza de castro da costa - Pelo bioma Salve-me daqui me tire desse fogareiro de gotas prateadas pesado em amargura no desespero infame não me deixe queimar sufocando milhares de células convulsionando pelo ímpeto da vida salve-me com suas memórias os efeitos de suas frondosas folhas na sombra afável da sua alegria infindável pelos olhos de jabuticaba madura me absorva ao teu tronco me ponha no cerne de seus anéis absorva-me e faça com que eu exale mas não me deixe aqui não me deixe no meio desta cólera queimando em brasa viva junto aos meus filhos e nossa terra que voltará corajosa aos primórdios então não me deixe queimar minha força renascerá dessa brasa por todos os hectares em chamas aos milhares multiplicados. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Pelo bioma Poeta: Maria Luiza de Castro da Costa Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR ou CNPJ 33.066.546/0001-02 Até mesmo um real ajuda a poesia a se manter viva!

01:02

October 29, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#657 Manoel Roberto - Os Donos Originais da Terra | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de Manoel Roberto - Os Donos Originais da Terra, presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Manoel Roberto - Os Donos Originais da Terra As terras brasileiras são indígenas, na gênesis da espécie humana neste pedaço de chão eles estavam. O único marco temporal tecido na história é a invasão europeia, a chegada da pilhagem, do genocídio, da violência, da escravidão… Conceder o direito ao território é uma mínima reparação histórica pelos séculos de atrocidades cometidos contra os donos originais do país. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Os Donos Originais da Terra Poeta: Manoel Roberto Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:37

October 29, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#655 Mirian Gomes de Freitas - Condições Para Te Amar | Poesia Contemporânea

Escritora, mineira e professora do Núcleo de Línguas do IFSUDESTE, campus Juiz de Fora. Publicou Intimidade vasculhada (7 Letras-narrativas), Exílios naufrágios e outras passagens ( Patuá-Poemas), Caio Fernando Abreu: uma poética da alteridade e da identidade (CRV-Ensaio), Quando éramos pássaros e outros poemas abissais (Poemas). Possui publicações em antologias e em revistas digitais e impressas. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Mirian Gomes de Freitas - Condições Para Te Amar Só conseguiria te amar se pudesses acariciar minha penumbra com as mãos flamejantes a iluminar meu íntimo e plantasses crepúsculos à minha porta debruçasses a luz sobre os degraus da existência arbórea do corpo, acenasses aos meus barcos que ancoram portos sem ninguém. Amaria teu rosto se me sorrisses até as funduras da solidão precipitasses teu desejo molhado de tinta nos instantes umedecidos pela bruma matinal com a  palavra seiva sem definições ou constantes arguições sem necessidades ilegítimas e pedintes ou mesmo sem o rosto de vítima de um Van Gogh enlouquecido. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Condições Para Te Amar Poeta: Mirian Gomes de Freitas Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

01:02

October 29, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#654 Artton Rodrigues - O Vinho e Os Lábios | Poesia Contemporânea

ARTTON RODRIGUES, primogênito dos oitos filhos de Maria de Fátima Pessoa dos Santos e Ailton Rodrigues dos Santos. Natural de Santo Antônio do Salto da Onça, Rio Grande do Norte – RN (1984). Enfermeiro, autor, escritor e compositor. Fomentador cultural, articulador cultural literário, militante, ativista, agente e produtor cultural com várias participações em inúmeras Coletâneas e Antologias nacionais e internacionais físicas e virtuais por diversas editoras. Sou representante de várias entidades literária culturais, entre elas: AIL, ALB, ACL, AILB, ALPAS. Tive a oportunidade de lançar meu o primeiro livro solo em Março do ano de 2020, intitulado Versos & Universos entre Poemas e Poesias. ►►Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Artton Rodrigues - O Vinho e Os Lábios ‘Não se faz mais, verão nem se degusta, mas vinho Em os teus lábios hoje apenas sussurou-si! Em si os cincos, sentidos que o vinho fez ser Sentindo aos teus lábios, ao serem tocados Ardentemente foi inserido o poder do “ser” sentido No beijo molhado e surrado do lábios molhando De gotas de vinho tão velho já no passado que te Fez renascer o sentindo; já a anos ou a décadas adormecidos Tudo lhe retornou-lhe, nas suas perdidas e esquecidas Memórias olfativas e voltou-se a fazer-se todos os sentidos Entre “o vinho e os lábios” do véio amor que foi amar. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Diáspora Poeta: Luiz Renato Oliveira Périco Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:55

October 28, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#653 Luiz Renato Oliveira Périco - Diáspora | Poesia Contemporânea

Luiz Renato de Oliveira Périco (1983 – Jacarezinho/PR) é bacharel em Letras pela FFLCH-USP e em Direito pela FDUSP. Vive em São Paulo/SP, onde é funcionário público. Tem poemas publicados nas antologias do II Festival de Letras da FFLCH e do VIII Prêmio Literário Asabeça, bem como nas revistas Lavoura, Toró e Ruído Manifesto e Mallarmargens. Divulga seus poemas no Instagram @lroperico. ►►Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Luiz Renato Oliveira Périco - Diáspora No dia em que eu saí da minha terra Meio que sendo expulso da minha casa. Meio como quem foge de uma guerra, Meio que um passarinho sem ter asa Que sai do ninho sem ter rumo ou norte, Meio como o caçula que se casa, Meio pro exílio, meio para a morte, Meio tirando férias esperadas Meio virando um meio de transporte, Meio que um mochileiro pela estrada, Meio pelo caminho de Santiago, Meio um náufrago preso em sua jangada Sem saber muito bem por onde vago, Trouxe você comigo. E ainda trago. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Diáspora Poeta: Luiz Renato Oliveira Périco Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:43

October 28, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#652 Carlos Alberto Silva - Para uma vida feliz | Poesia Contemporânea

Carlos Alberto Silva é mineiro, nascido na cidade de São Gonçalo do Sapucaí em 7 de Julho de 1970. ►►Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Carlos Alberto Silva - Para uma vida feliz O segredo para uma vida feliz é essencialmente simples: consiste em compreender o fato de que as tartarugas nascem e caminham para o mar. Ah, mas eu sou pássaro e quero voar! Há muitas metáforas para a vida, veste a tua fantasia e voa, ela é real; veste a tua fantasia e voa, ela cheira a cetim e brilha como estrelas; veste a tua fantasia e voa, como só tu podes voar. Mas quando vier a noite e ela trouxer a tempestade, não bate as asas, lembra-te: os teus pés estão na areia e tu caminhas para o mar. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema:  Para uma vida feliz Poeta: Carlos Alberto Silva Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:56

October 28, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#651 Lara Kadocsa - queria achar a força | Poesia Contemporânea

Lara Kadocsa é cantora, compositora, atriz e poeta, formada em Estudos Culturais, Música e Mídia pela Universidade Humboldt de Berlim. Em 2021 lançou sob o mesmo título seu primeiro álbum autoral e um livro de poesia, intitulados "ar". Lara busca tudo aquilo que nos conecta. Conecta-nos uns aos outros, ao nosso redor, à nossa comunidade, à natureza, a nós mesmos. Busca entender como o que sentimos nos afeta e nos une. ►►Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Lara Kadocsa - queria achar a força queria achar a força que sinto no seu sorriso no meu próprio tudo o que vejo é uma menina que quer um lugar pra chorar que prefere ficar na sua própria cabeça dominada por seus próprios ruídos que prefere viver no subjuntivo uma menina que se esforça tanto pra ser mulher que esquece que mulher é menina criada pelo tempo Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: queria achar a força Poeta: Lara Kadocsa Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:36

October 27, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#650 Cleber Luis Profeta - Parco Pedaço de Carne | Poesia Contemporânea

Cleber Luis Profeta nascido em São Paulo no dia 06/03/1973, casado com Regiane Teixeira Marcelino, formado Técnico Redator Auxiliar na Fundação Bradesco. Tem crônicas e poesias postadas no site www.recantodasletras.com.br, poesia publicada na Revista Capivara (número 5/2020) e LetraLivre (número 26/2021), crônicas publicadas no Jornal Expresso - Camboriú- SC e poesias em www.autores.com.br . Sou autor do livro de poesias "As Portas do Meu Coração" pela Editora Viseu no ano de 2021. ►►Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Cleber Luis Profeta - Parco Pedaço de Carne Miserável pedaço de pele animada Abriga teu parco trabalho reduzido a nada Berrantes sons na periferia, alucinantes vibrações, se encontram Pessoas camaradas na balada, mesmo não recomendável, se concentram Circulando novas formas de convívio social Encontram esperanças na vacina mundial. Ignorantes sepulcros caiados de honradez Lamento observar atônito sua desfaçatez Ungidos servidores da igno-mínia sejam Gentes maltrapilhas e amantes desejam Hostes da temperança raramente tem razão Seguros das misérias submetem-se aos homens sua homérica humilhação. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Parco Pedaço de Carne Poeta: Cleber Luis Profeta Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

01:03

October 27, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Ana Luzia Oliveira é Terapeuta Sistêmica. Integrante do Vozes Escarlate, coletivo feminista autor do livro Vozes Escarlate (Urutau/2021). Autora dos livros Legado (Venas Abiertas/2021) e ProfAna (Margem/2021). Autora de poemas selecionados em antologias. Coautora do oráculo Lâminas da Mãe Terra. Autora da seção semanal “Leitura de Mãe Terra para os Ciclos Lunares”, no Blog Feminário Conexões. Autora de contos publicados no Blog da Margem e na Revista La Loba. ►►Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Ana Luzia Oliveira - Aí, Um Poema Me Tomou Ei, você, toma aí um poema! Pegue ou não Ele já está no mundo E para você sairá de graça. Será? Ler ou não ler tem sempre um custo Uma moeda de pensamento Que se paga Deixa-se de ganhar Ou que se lucra Nunca se sabe qual caso é Até se ler, ou não ler O poema que se recebe E saber, ou não saber O que fazer com ele. Ei, você, o que fará com esse poema? Deixará que ele atravesse os ouvidos Como um trem passando em um túnel para lugar nenhum? Vai guardá-lo tão bem em algum lugar seguro Que vai esquecê-lo lá? Ou vai tirá-lo para dançar todos os dias e declarar-se: Toma-me aí, também sou um poema E me transformo a cada dia Quando leio e me permito ser lido! Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Aí, Um Poema Me Tomou Poeta: Ana Luzia Oliveira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

01:04

October 27, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#514 Ana Luzia Oliveira - Histórico de Versões Anteriores | Poesia Contemporânea

Ana Luzia Oliveira é Terapeuta Sistêmica. Integrante do Vozes Escarlate, coletivo feminista autor do livro Vozes Escarlate (Urutau/2021). Autora dos livros Legado (Venas Abiertas/2021) e ProfAna (Margem/2021). Autora de poemas selecionados em antologias. Coautora do oráculo Lâminas da Mãe Terra. Autora da seção semanal “Leitura de Mãe Terra para os Ciclos Lunares”, no Blog Feminário Conexões. Autora de contos publicados no Blog da Margem e na Revista La Loba. ►►Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Ana Luzia Oliveira - Histórico de Versões Anteriores A melhor versão de mim Eu ainda não escrevi Tento todos os dias Há muitos anos Produzir ou reproduzir Uma que o valha O máximo que consigo São letras que escorregam Em papéis que esmago Ou nem isso mais Depois que a mídia digital Ultrapassou os rabiscos na folha em branco Obsoletas Ficamos nós Eu e a caneta A borracha virou uma teclinha E de Ctrl+C em Ctrl+V Sou agora a versão High Tech Da noiva do Frankstein Mas o Ctrl+Z Este, não nunca funciona comigo Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Histórico de Versões Anteriores Poeta: Ana Luzia Oliveira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:48

October 27, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#514 Ana Luzia Oliveira - Aprendizados | Poesia Contemporânea

Ana Luzia Oliveira é Terapeuta Sistêmica. Integrante do Vozes Escarlate, coletivo feminista autor do livro Vozes Escarlate (Urutau/2021). Autora dos livros Legado (Venas Abiertas/2021) e ProfAna (Margem/2021). Autora de poemas selecionados em antologias. Coautora do oráculo Lâminas da Mãe Terra. Autora da seção semanal “Leitura de Mãe Terra para os Ciclos Lunares”, no Blog Feminário Conexões. Autora de contos publicados no Blog da Margem e na Revista La Loba. ►►Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Ana Luzia Oliveira - Aprendizados Sempre podemos aprender com o outro, só não me coloco mais no lugar de quem ensina apenas de quem vive Se alguém achar que há algo em mim que valha a pena para si como troca de experiência sirva-se à vontade conhecimento nenhum é meu tampouco será seu tudo é para ser compartilhado mesmo que apenas um de nós tenha vivenciado lido ou escutado Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Aprendizados Poeta: Ana Luzia Oliveira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br_________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:34

October 27, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#649 Fernando Ernesto Baggio Di Sopra - A saga da universitária Kaingang na capital | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de Fernando Ernesto Baggio Di Sopra - A saga da universitária Kaingang na capital, presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Fernando Ernesto Baggio Di Sopra - A saga da universitária Kaingang na capital subterrânea casa ancestral, cercada por gigantescas araucárias a garota Kaingang despede-se dos parentes e embarca só num ônibus pinga-pinga, do topo do planalto rumo à capital ao chegar, desembarca num imenso barranco linguístico assustada, fecha os olhos e atira-se penhasco abaixo mergulhando nas frias águas de um oceano cultural desconhecido depois de alguns goles de água salgada, emerge, sã trazendo consigo suas profundas raízes culturais em poucos dias, já está a passear livremente pelas avenidas trançando cipós artesanais envoltos ao concreto retilíneo taquarais florescem entre prédios que se repetem feito reticências ao infinito e a moça então decide aldear-se no umbigo existencial da metrópole cansada de ver as florestas ancestrais serem abatidas por madeireiros semânticos a garota Kaingang começa a lutar por demarcação territorial na Academia transformando a Universidade em aldeia, em território indígena contrapondo-se ao desenvolvimento, a moça busca reenvolver-se com o ambiente combatendo jagunços líricos, cangaceiros estéticos e poesia transgênica que cobram royalties sobre estrangeirismos parasitas, metaliterários banais feito neo-bandeirantes culturais escravizando a poesia nativa padronizam-na em linhas horizontais, em língua portuguesa enquanto imagens de um antigo ritual Kiki são transmitidas à revelia nas telas pintadas por protestos orgânicos, viscerais exigindo o fim dos arrendamentos poéticos das áreas indígenas e decretando a reforma agrária do campo semântico tupiniquim Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: A saga da universitária Kaingang na capital Poeta: Fernando Ernesto Baggio Di Sopra Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski _________________________________ [ATENÇÃO] Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

02:31

October 26, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#540 Rozana Gastaldi Cominal - Habite-se | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de Rozana Gastaldi Cominal - Habite-se, presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Rozana Gastaldi Cominal - Habite-se Sinal de alerta A mãe do Brasil é indígena*, a casa é de todos Sinal dos tempos Até quando os seres humanos vão viver cafangando? Muitas são as  incertezas para o devir Verbos em profusão: catingar, ter, invadir Verbos em extinção: cheirar, ser, provir Sinal da cruz — Valha-me,  Deus! — o incréu , de joelhos, exclama Carbonizadas estão fauna e flora na floresta A terra que não aguenta mais diante das chamas inclementes reclama: tanto fez o homem, agora o que me resta? Sinal fechado Trânsito desfreado Barbárie instaurada Existência alguma importa Expiram as manadas? Não, foram  queimadas vivas! Espiam os latifúndios? Sim, querem mais extração de minérios! Sinal aberto Parte do povo brasileiro aclama às boiadas humanas: Salvem a biodiversidade e os animais do país Salvem  as populações indígena, quilombola, ribeirinha, caiçara S.O.S  por hábitat,  por morada, por manejo sustentável comunitário Sinal de fumaça dos povos originários nossos ancestrais irmanados em correntes solidárias conclamam: venham cuidar do planeta suas raízes ultrapassam o tupi or not tupi [*Myrian Krexu, indígena da nação Guarani Mbyá, conhecida como Myrian Veloso, médica residente de cirurgia cardíaca, Brasil.] Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Habite-se Poeta: Rozana Gastaldi Cominal Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski _________________________________ [ATENÇÃO] Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

01:53

October 26, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#648 Kátia Sentinaro - Ser de flores | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de Kátia Sentinaro - Ser de flores, presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Kátia Sentinaro - Ser de flores Meu tempo ficou preso em folhas, Nas sementes de pensamentos, Nas dúvidas e consentimentos. Meus sonhos soltos nas flores, Nas cores dos argumentos, Nos caminhos, num relacionamento. Minha essência protegida e guardada Num ser de flores, partículas da infância Que insistem em ser dúbias e sagradas. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema:Ser de flores Poeta: Kátia Sentinaro Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski _________________________________ [ATENÇÃO] Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:33

October 26, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#647 José Roberto Carvalho do Nascimento - Lógica Deformada | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de José Roberto Carvalho do Nascimento - Lógica Deformada, presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ José Roberto Carvalho do Nascimento - Lógica Deformada Um paraíso transformado em nada a pegada humana pressiona a terra afunda a esperança de brotar o verde florir o campo, germinar o alimento saciar a fome e restaurar a vida. Um paraíso transfigurado, deformado pelo egoísmo opressor que mata na dor e mantém o sofrimento dos famintos na onda poderosa da ganância onde o interesse econômico se basta. A vida está desnutrida, enterram as florestas os animais e os vegetais e com eles o planeta Terra dilacera, lamenta a poluição o sacrifício da humanidade e o poder consome, gera desigualdade. Privilégios de um grupo seleto usufrui dos recursos naturais escassos necessários e fundamentais à sobrevivência que sem a água cristalina, sem a comida sucumbe a população, que adoece e geme. O grito dos excluídos perambula sonâmbulo mas na contraversão, o coletivo bravo e valente segue em frente na defesa dos direitos e da sustentabilidade. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Lógica Deformada Poeta: José Roberto Carvalho do Nascimento Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski _________________________________ [ATENÇÃO] Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

01:26

October 26, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#646 Gabriel Lemos Rocha - O interesse na Geopolítica | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de Gabriel Lemos Rocha - O interesse na Geopolítica, presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de Graça. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Gabriel Lemos Rocha - O interesse na Geopolítica Para que todas as gerações entendam, Um representante de cada uma vai explicar, O quão por fora são aqueles Que não se interessam (ou fingem não se interessar) Pelas questões geopolíticas Que afetam o nosso planeta. Geração X: "Dá vergonha ao ver um broto Que não se interessa nem um pouco Pelo futuro do nosso planeta, sacô?!" - Disse João, O Descolado. Geração Y: "Dá até vergonha alheia de ver Esses mlk random que não se interessam Pelas políticas Geoambientais, ok?!" - Disse Natália, A Popular. Geração Z: "É muito cringe ser um normie Que está alheio às questões Geopolíticas do nosso planeta, period!" - Disse Enzo, O Based. Não importa sua a geração: Os problemas do planeta Sempre devem ser pautados, Já que sempre nos afetarão! Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: O interesse na Geopolítica Poeta: Gabriel Lemos Rocha Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski _________________________________ [ATENÇÃO] Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

01:14

October 26, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#645 Claudio Ramiro - Retrocesso | Poesia Contemporânea

Escritor de citações e poemas ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Claudio Ramiro - Retrocesso Figura Nefasta Despreza e se faz desprezado Incompetente Inimigo de tudo que se faz diferente Pobre de alma, Senil delinquente Seus roupantes e chiliques Seriam engraçados se não fossem trágicos Suas prioridades mostram bem seus interesses e suas capacidades Inimigo visível da Democracia Desconhecedor abominável da história Desconstruidor da ciência e da saúde, da cultura e da memória Triste realidade Um líder que menospreza e cospe na necessidade Insiste escancarar sua autoridade Mas se mostra incapaz e despreparado Infeliz e indesejado Retrocesso anunciado Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Retrocesso Poeta: Claudio Ramiro Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski _________________________________ ATENÇÃO Somos um projeto social.  Todo valor arrecadado é investido na literatura. FAÇA UM PIX DE QUALQUER VALOR

00:56

October 26, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#644 Talita Huila - Pela minha janela | Poesia Contemporânea

Amo os animais, a poesia é constante na minha vida desde sempre. Tudo ao meu redor me inspira, a vida inspira. ►► Seja publicado! Ajude a poesia a se manter viva. https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Talita Huila - Pela minha janela Pela minha janela eu olho a rua A rua antes cheia como a lua Agora vive nua e crua Antes cheia de sorrisos e risos Cheia de abraços e até amassos Agora cheia de tristezas De incertezas e pobrezas.... Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Pela minha janela Poeta: Talita Huila Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski

00:27

October 26, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#643 Vadinho Velhinho - Um Poeta Falando A Nietzsche | Poesia Cabo Verde

VALDEMAR VALENTINO VELHINHO - Valentinous nasceu em Calheta de São Miguel, interior de Santiago Nascido (Cabo Verde), em 29 de maio de 1961. Começou a escrever quando freqüentava o Seminário São José, na Praia. Colaborador de revistas e jornais. Dono de uma poesia noturna, onde a solidão, a morde, o abandono, a loucura, Deus e a conseqüente expulsão do paraíso são temas recorrentes. Admirador dos poetas Fernando Pessoa, Luís de Camões, Augusto Anjos e Eugénio Tavares, ele anuncia o lançamento de Noites ao Cair da Noite — mais um título de poesia. Bibliografia: Relâmpagos em Terra (1995), Adeus Loucura, Adeus (1997), No Ponto de Rebuçados (2001) e O Túmulo da Fénix (2003), e Tenho o Infinito Trancado em Casa (2008) ►►Seja publicado!  Espalhe a semente da poesia. Voe! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Vadinho Velhinho - Um Poeta Falando A Nietzsche Deus morreu, Nietzsche, Mas no teu interior, Dentro de ti, Está mais vivo do que nunca. Mil vezes mais vivo. Disso eu sei porque De vocês os dois Sou eu a sepultura. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Um Poeta Falando A Nietzsche Poeta: Vadinho Velhinho Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:21

October 25, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#643 Vadinho Velhinho - Máscaras | Poesia Africana: Cabo Verde

VALDEMAR VALENTINO VELHINHO - Valentinous nasceu em Calheta de São Miguel, interior de Santiago Nascido (Cabo Verde), em 29 de maio de 1961. Começou a escrever quando freqüentava o Seminário São José, na Praia. Colaborador de revistas e jornais. Dono de uma poesia noturna, onde a solidão, a morde, o abandono, a loucura, Deus e a conseqüente expulsão do paraíso são temas recorrentes. Admirador dos poetas Fernando Pessoa, Luís de Camões, Augusto Anjos e Eugénio Tavares, ele anuncia o lançamento de Noites ao Cair da Noite — mais um título de poesia. Bibliografia: Relâmpagos em Terra (1995), Adeus Loucura, Adeus (1997), No Ponto de Rebuçados (2001) e O Túmulo da Fénix (2003), e Tenho o Infinito Trancado em Casa (2008) ►►Seja publicado!  Espalhe a semente da poesia. Voe! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Vadinho Velhinho - Máscaras De que fingimos Não se dão conta As Máscaras Para coisas maiores Foram feitas Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: As Máscaras Poeta: Vadinho Velhinho Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:14

October 25, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#642 Caetano Veloso - Meu Coco | Música Declamada

Caetano Veloso é um músico, produtor, arranjador e escritor brasileiro. Com uma carreira que ultrapassa cinco décadas, Caetano construiu uma obra musical marcada pela releitura e renovação e considerada amplamente como possuidora de grande valor intelectual e poético. ►► Espalhe a semente da poesia. Seja publicado! Voe! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Caetano Veloso - Meu Coco Simone e Raimunda, disparou as Luanas A palavra "bunda" é o português dos Brasis As Janaínas todas foi Leila Diniz Os nomes dizem mais do que cada uma diz Somos mulatos híbridos e mamelucos E muito mais cafuzos do que tudo mais O português é o negro dentre as eurolínguas Superaremos cãibras, furúnculos, ínguas Com Naras, Bethânias e Elis Faremos mundo feliz Únicos vários iguais Rio Canaveses Bebem na tal Vitória do Espírito Santo Bomba luminosa sobre o capital Aquém além do seio do bem e do mal Teimosos e melódicos no nosso canto Católicos de axé e neopetencostais Nação grande demais para que alguém engula Avisa aos navegantes, bandeira da paz Ninguém mexa jamais, ninguém roça e nem bula João Gilberto falou E no meu coco ficou Quem é, quem és e quem sou Somos chineses Morenos, zabelê, amora, amor, manhã Nosso futuro vê, açaí, guardiã Ubirajaras, mil, carimã, sapoti Virá que eu vi virar, virá virar que eu vi Irene ri, rirá, Noel, Caymmi, Ary Tudo embuarcará na arca de Zumbi Zabé Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Música: Meu Coco Compositores: Caetano Emanuel Viana Telles Veloso ℗ 2021 Sony Music Entertainment Brasil ltda. sob licença exclusiva de Uns Produções Artísticas. Voz: Belise Campos https://tomaaiumpoema.com.br

01:43

October 24, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#642 Caetano Veloso - Anjos Tronchos | Música Declamada

Caetano Veloso é um músico, produtor, arranjador e escritor brasileiro. Com uma carreira que ultrapassa cinco décadas, Caetano construiu uma obra musical marcada pela releitura e renovação e considerada amplamente como possuidora de grande valor intelectual e poético. ►► Seja publicado! Espalhe a semente da poesia. Voe! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Caetano Veloso - Anjos Tronchos Uns anjos tronchos do Vale do Silício Desses que vivem no escuro em plena luz Disseram: vai ser virtuoso no vício Das telas dos azuis mais do que azuis Agora a minha história é um denso algoritmo Que vende venda a vendedores reais Neurônios meus ganharam novo outro ritmo E mais e mais e mais e mais e mais Primavera Árabe – e logo o horror Querer que o mundo acabe-se Sombras do amor Palhaços líderes brotaram macabros No império e nos seus vastos quintais Ao que revêm impérios já milenares Munidos de controles totais Anjos já mi ou bi ou trilionários Comandam só seus mi, bi, trilhões E nós, quando não somos otários Ouvimos Shoenberg, Webern, Cage, canções… Ah, morena bela Estás aqui Sem pele, tela a tela Estamos aí Um post vil poderá matar Que é que pode ser salvação? Que nuvem, se nem espaço há Nem tempo, nem sim nem não Sim: nem não Mas há poemas como jamais Ou como algum poeta sonhou Nos tempos em que havia tempos atrás E eu vou, por que não? Eu vou, por que não? Eu vou Uns anjos tronchos do Vale do Silício Tocaram fundo o minimíssimo grão E enquanto nós nos perguntamos do início Miss Eilish faz tudo do quarto com o irmão Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Música: Anjos Tronchos Compositores: Caetano Emanuel Viana Telles Veloso Letra de Anjos Tronchos © Warner Chappell Music, Inc Voz: Belise Campos https://tomaaiumpoema.com.br

01:60

October 24, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#196 Arthur Rimbaud - Minha Boemia | Poesia Francesa

Jean-Nicolas Arthur Rimbaud foi um poeta francês. Produziu suas obras mais famosas quando ainda era adolescente sendo descrito por Paul James, à época, como o poeta de língua francesa que soube desde a qualidade dos sentidos manifestar sua poesia e predileção pela linguagem humana. Nasceu em 1854 e faleceu em 1891. ►► Espalhe a semente da poesia. Seja publicado! Voe! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Arthur Rimbaud - Minha Boemia Eu caminhava, as mãos soltas nos bolsos gastos; O meu paletó não era bem o ideal; Ia sob o céu, Musa! Teu amante leal; Ah! E sonhava mil amores insensatos Minha única calça tinha um largo furo. Pequeno Polegar, eu tecia no percurso Um rosário de rimas. A Grande Ursa, O meu albergue, brilhava no céu escuro. Sentado na sargeta, só, eu a ouvia Nessa noite de setembro em que sentia O odor das rosas, que vinho vigoroso! Ali, entre inúmeros ombros fantásticos, Rimava com a débil lira dos elásticos De meus sapatos, e o coração doloroso! Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Minha Boemia Poeta: Arthur Rimbaud Tradução: Claudio Daniel Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:59

October 23, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#196 Arthur Rimbaud - Canção da Torre Mais Alta | Literatura Mundial

Jean-Nicolas Arthur Rimbaud foi um poeta francês. Produziu suas obras mais famosas quando ainda era adolescente sendo descrito por Paul James, à época, como o poeta de língua francesa que soube desde a qualidade dos sentidos manifestar sua poesia e predileção pela linguagem humana. Nasceu em 1854 e faleceu em 1891. ►► Seja publicado! Espalhe a semente da poesia. Voe! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Arthur Rimbaud - Canção da Torre Mais Alta Ociosa juventude De tudo pervertida Por minha virtude Eu perdi a vida. Ah! Que venha a hora Que as almas enamora. Eu disse a mim: cessa, Que eu não te veja: Nenhuma promessa De rara beleza. E vá sem martírio Ao doce exílio. Foi tão longa a espera Que eu não olvido. O terror, fera, Aos céus dedico. E uma sede estranha Corrói-me as entranhas. Assim os Prados Vastos, floridos De mirra e nardo Vão esquecidos Na viagem tosca De cem feias moscas. Ah! A viuvagem Sem quem as ame Só têm a imagem Da Notre-Dame! Será a prece pia À Virgem Maria? Ociosa juventude De tudo pervertida Por minha virtude Eu perdi a vida. Ah! Que venha a hora Que as almas enamora! Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Canção da Torre Mais Alta Poeta: Arthur Rimbaud Tradução: Claudio Daniel Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:09

October 23, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#641 Tiago Coutinho Ramazzini - Pertinaz | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de Tiago Coutinho Ramazzini - Pertinaz, presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de Graça. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Tiago Coutinho Ramazzini - Pertinaz Protagonismo diário, E neste vasto cenário, Comprimi a muitos anos, Defraudou pelos tiranos, Dizem colonizadores, Um genocídio e os horrores, O fomento a escravidão, Lhes retiraram o chão, Onde captava o sustento. Ocidental em contento, Oprimi o modo em viver, Hoje faz transparecer, Pertinaz luta travada, Terra, seja demarcada, Devolva assim condição, Para esta grande nação, Nativo aqui já vivia Embora esta tirania, De tantos que ainda persiste, Desconhecem o que existe, Mais que territorial, A terra, amor visceral. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Pertinaz Poeta: Tiago Coutinho Ramazzini Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:52

October 23, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#556 Venâncio Grosso - Besouro Negro | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de Venâncio Grosso - Besouro Negro, presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de Graça. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Venâncio Grosso - Besouro Negro Sou um gafanhoto verde, várias pernas. Devoro plantações inocentes e indefesas. O Besouro Negro me ajuda, na lerdeza. Se revira, ali fica em tua agonia eterna. Mas existem as danadas das rapinas Que num sopapo arrancam-me as ancas. As formigas cinzudas respeitam a rotina, Não tardam a derrear minha matança. Se não bastasse, ali vem as baratas: Asquerosas e incompetentes companheiras. Só trazem o nojo de sua forma e cor asca. Nem são azuis, nem verdes, nem vermelhas. São marrons... Cor inferior e sem graça. Se fossem brancas, talvez tivessem alguma beleza. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Besouro Negro Poeta: Venâncio Grosso Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:54

October 23, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#517 Edgar Borges - Tudo bem? | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de Edgar Borges - Tudo bem?, presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de Graça. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Edgar Borges - Tudo bem? Bom dia Em algum lugar ainda é, com certeza E em outro luar a noite não é cortada por Luzes costurando rasgos antes de explodir. Bom dia e me perdoe por não falar mais do que isso Por sempre repetir o já dito em outras ocasiões Velhas canções e versos parafraseados de amor. Bom dia. Aqui vai tudo indo bem Olho pro céu e não há ninguém caindo Olho pra rua e não estão lotadas De caravanas infinitas buscando esperanças. Bom dia. Molhei as plantas e algo de choro caiu É a lembrança do jornal de ontem Refugiada lembrança de um migrante sem lar Esperando sua vez de choro e tristeza nas fronteiras. Bom dia. Queria hoje falar apenas de amor Mas a nova guerra da vez insiste em aparecer E sujar meus versos doces com chumbo e cobiça. Queria falar de amor Mas tenho que ir embora porque novos senhores Voam sobre nossas cabeças e nossos olhos tristes Encaram caminhadas forçadas de um mundo a outros. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Tudo bem? Poeta: Edgar Borges Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:21

October 23, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#640 Evandro Valentim de Melo - Número primo que não deu certo | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de  Evandro Valentim de Melo - Número primo que não deu certo, presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de Graça. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Evandro Valentim de Melo - Número primo que não deu certo Somar dez mais sete só podia resultar errado Cada vez mais o agronegócio extermina o Cerrado Gananciosos flagelam a Amazônia Passam bois, passam boiadas sem cerimônia Reservas indígenas para o Capitão Significam empecilhos à mineração Chamas criminosas incendeiam o Pantanal Para o agronegócio, algo banal E o que dizer da minúscula Mata Atlântica? Preservá-la não é questão semântica Trocar floresta por selva de pedra é humana bestialidade Cegueira conveniente para ignorar a sustentabilidade Mesmo a sofrida Caatinga Nada se faz para impedir que se extinga Lá no extremo sul do mapa, o Pampa Igualmente invisível à autoridade que subiu certa rampa Para todos os biomas, resiliência Para nós, no momento do voto, inteligência! Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Número primo que não deu certo Poeta: Evandro Valentim de Melo Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:12

October 23, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#639 Alvaro Tallarico - Sustentação | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de Alvaro Tallarico - Sustentação, presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de Graça. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Alvaro Tallarico - Sustentação Sussurro suscitado suspirava Sustenido Suspensórios Sus, sus tenta, sustenta Sustenta a ação Sustentação Susto suspeito suspenso Sustenta a habilidade Sustentabilidade Sim para a capacidade de cuidar do futuro Através do presente Viva com consciência e gratidão Reverencie sua Mãe, um planeta só Há uma Terra, amor que não encerra Mas cuide dela Você herdou a contemplação e a necessidade de ser ação Contra a desunião e a destruição Frutos podres do consumo inconsciente Triste perdição causada por capitães do mato Que tomam vidas de assalto Defenda suas raízes, todas as raízes são suas matrizes Conexão última com a bela Gaia… Lute, não caia! Seja então mais um nobre pilar De sustentação. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Sustentação Poeta:Alvaro Tallarico Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:11

October 23, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#638 Lilian Sais - Hit do Banco de Horas | Sarauzinho: Priscilla Cler

Lilian Amadei Sais é doutora em Letras e pesquisadora e tradutora da área de grego antigo. Paulistana de nascença e fumante assídua por opção, é também leitora voraz da literatura brasileira contemporânea e coeditora da Revista Libertinagem. Participa da organização de diferentes Saraus espalhados pela Pauliceia. Gosta de samba, cerveja e poesia e é defensora da boemia, de piadas ruins e das conversas descompromissadas de mesa de bar. Os amigos dizem que é uma peste, mas que cozinha bem. Ela nega. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Lilian Sais - Hit do Banco de Horas Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Hit do Banco de Horas Poeta: Lilian Sais Voz: Priscilla Cler https://tomaaiumpoema.com.br

01:06

October 22, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#604 Silvia Schmidt - Canto VII | Poesia Contemporânea

Sílvia Schmidt é natural de São Paulo, morou no Nordeste e Sul do Brasil, saindo de Florianópolis em 2000 em voos mais ousados para Inglaterra e EUA, com o objetivo de estudar o idioma inglês. Formou-se Letras em Lorena-SP. Especializou-se em Comunicação e Semiótica na PUC/SP, Sociologia e Política/ USP, e Ontopsicologia em SC. Por 16 anos ministrou aulas de Literatura Brasileira. Em 2014 cria a editora para livros eletrônicos a Símbol@Digital quando lança seu romance de estreia Duty Free (2000) em formato epub durante residência artística na CASA DO SOL, em Campinas, no IHH (Instituto Hilda Hilst). Em 2017 ao entrar no coletivo Mulherio das Letras, cria a #LivrariaMulherio das Letras, espaço físico nas cidades de Poços de Caldas-MG e Paraty-RJ para comercialização e distribuição de obras literárias, assim como local para lançamentos e eventos em literatura feita por mulheres. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Silvia Schmidt - Canto VI mim formiga ocês cigarras eu na horta ocês na sala eu ritmo das águas ocês de câmara eu no de fora ocês dentro eu face com a existência ocês na dores do parto [enquanto gafanhotos alimentam-se de nossos almoço couve chicória mato verde] Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Canto VI Poeta: Silvia Schmidt Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:28

October 22, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#213 Zenilda Ribeiro - Ser | Poesia Brasileira

Zenilda Ribeiro da Silva, natural de Coremas-PB, residente em João Pessoa-PB, Graduada em Letras pela UFPB, Mestre em Letras pela UFCG. Professora e escritora, com 5 livros publicados, participações em várias Antologias, membro da LITERARTE e da ACADEMIA MULHERES DAS LETRAS. ►► Espalhe poesia. Esteja por toda a internet! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Zenilda Ribeiro - Ser Sou apenas um ser Que buscando ser Procura na inteireza, ser E na busca por meu ser Neste querer ser Por vezes vejo que ser Envolve também padecer Porque não se consegue ser Sem romper a bolha e nascer Sem passar pela dor do nascer Desde o primeiro nascer Ao nascer diário pra ser Sendo sempre quem sou Sem abrir mão de ser Sem abrir mão de crescer E do querer ser E do crer ser Aquilo que quero ser Na minha inteireza, ser. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Ser Poeta: Zenilda Ribeiro Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:50

October 22, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#213 Zenilda Ribeiro - Acalmando A Tempestade | Poesia Brasileira

Zenilda Ribeiro da Silva, natural de Coremas-PB, residente em João Pessoa-PB, Graduada em Letras pela UFPB, Mestre em Letras pela UFCG. Professora e escritora, com 5 livros publicados, participações em várias Antologias, membro da LITERARTE e da ACADEMIA MULHERES DAS LETRAS. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Zenilda Ribeiro - Acalmando A Tempestade Se há tempestade Se ondas ameaçam E balançam o barco Só um silêncio interior Tão profundo e forte Pode te fazer levitar Ou até que adormeças ou faças adormecer Os ruídos que amedrontam E sem desesperar Sem destemperar Subir à proa e ordenar "Silêncio! Cala-te"! Mas só pode ordenar E pedir silêncio Quem é capaz de ouvi-lo De cultivá-lo e praticá-lo Foi o que me ensinou O grande Mestre do amor. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Acalmando A Tempestade Poeta: Zenilda Ribeiro Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:44

October 22, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#611 Leandro Emanuel Pereira - Quem Me Espreita | Poesia Contemporânea

O autor Leandro Emanuel Pereira, de trinta e sete anos de idade, com formação universitária em Psicologia Organizacional, começou a escrever poesia ainda adolescente, todavia, somente publicou formalmente os seus poemas e reflexões já em adulto,  seja no jornal Cerveira Nova; na revista literária Brasileira LiteralLivre; na Academia Independente de Letras de Pernambuco/Brasil; no coletivo de escritores Brasileiro Corvo Literário ou mesmo na página de desporto portuguesa Receção Orientada. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Leandro Emanuel Pereira - Quem Me Espreita Quem me espreita; Não me vê; Se me toca; Logo crê... Pois invadirei com permissão; Os seus segredos; Não tenho religião; Mas desfaço os seus medos... Laico de convicção; Estranho-me varias vezes ao dia; Deveria interpelar a justiça da salvação; Por esta vida vadia... Um poeta à solta; Nada mais sou; Navegar sem escolta; Para isso o universo me criou.. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Quem Me Espreita Poeta: Leandro Emanuel Pereira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:39

October 22, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#611 Leandro Emanuel Pereira - Manto de Robustez | Poesia Contemporânea

O autor Leandro Emanuel Pereira, de trinta e sete anos de idade, com formação universitária em Psicologia Organizacional, começou a escrever poesia ainda adolescente, todavia, somente publicou formalmente os seus poemas e reflexões já em adulto,  seja no jornal Cerveira Nova; na revista literária Brasileira LiteralLivre; na Academia Independente de Letras de Pernambuco/Brasil; no coletivo de escritores Brasileiro Corvo Literário ou mesmo na página de desporto portuguesa Receção Orientada. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Leandro Emanuel Pereira - Manto de Robustez Porque não bebes? Porque não fumas? O que escondes? Não te enturmas? Não me digas; Que não és suscetível; À segregação e às intrigas; De certeza que não és perecível? Já que resististe à pressão; Dos primeiros versos; Passemos a outra visão; De pensamentos mais intensos... A adição de algo que não aprecias; Nada mais é que um paradoxo; A tua individualidade e respetivas manias; Te tornam um ser com nexo… És humano; Portanto tocas o universo; E atrais o desengano; Expandido e intenso... Bramidos quando necessários; Nas rusgas dos pleonasmos; Deixa de lado os agrados; Marca o sentido dos espasmos... Sê íntegro no que fazes; Por mais que te cuspam na cara; Certo dia a esses seres audazes; Nem as pedras da calçada os amparam... Proficiência na geometria do entusiasmo; Uma pitada de bom querer; Com laivos de sarcasmo; O importante é bem viver.. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Manto de Robustez Poeta: Leandro Emanuel Pereira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:16

October 22, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#611 Leandro Emanuel Pereira - As Coisas | Poesia Contemporânea

O autor Leandro Emanuel Pereira, de trinta e sete anos de idade, com formação universitária em Psicologia Organizacional, começou a escrever poesia ainda adolescente, todavia, somente publicou formalmente os seus poemas e reflexões já em adulto,  seja no jornal Cerveira Nova; na revista literária Brasileira LiteralLivre; na Academia Independente de Letras de Pernambuco/Brasil; no coletivo de escritores Brasileiro Corvo Literário ou mesmo na página de desporto portuguesa Receção Orientada. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Leandro Emanuel Pereira - As Coisas Tenho coisas? Ou serão as coisas que me possuem? Depois do meu último suspiro, as coisas; Não me acompanharão na viagem ao além... Surpresos? Penso que sim; Ou não existiriam tantas quezílias; Em prol do ouro e seu frenesim; Temos umas mentes tontas... Todos temos dotes; Desprovidos de adições materialistas; Simples virtudes; Que espelham as nossas intuições humanistas... Pérfida é a crença; Nas batalhas infrutíferas; Pelo dinheiro e sua sentença; Quando o cerne se encontra nas nossas vísceras... Nesse interior; Onde se produz a índole de um ser; Arreigada pela mediocridade ou pelo fulgor; Escolha-se a arte que nos fortalecer... A verdade é perentória; Não existe coisa que substitua o ser; A solução é almejar a glória; E viajar sem vícios até morrer... Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: As Coisas Poeta: Leandro Emanuel Pereira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:09

October 22, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#578 Hortência Siebra - Copas | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de Hortência Siebra - Copas, presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de Graça. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Hortência Siebra - Copas Planejo os dias Como quem senta no chão A montar um castelo de cartas: Concentrada, com delicadeza, Com cuidado. A persistência de quem recomeça E insistentemente teima. Contra mim, a imprecisão da mão. A força. A firmeza. A rudeza. E as tempestades, Camufladas de brisa, Desfazendo o cabelo. Planejo os dias Como quem monta castelos de cartas. E, independente do esforço, Eles sempre vêm ao chão. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Copas Poeta: Hortência Siebra Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:37

October 21, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#637 Alexandre Saro - Vera Cruz | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de Alexandre Saro - Vera Cruz, presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de Graça. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Alexandre Saro - Vera Cruz As terras sem donos Obedecem às leis naturais Regidas pelos astros E a mãe natureza No rasgar do véu Sob o céu – da constelação de Ema. Um sacrifício, um ritual. Prenunciando o caos Fim da inocência Fim da harmonia Fim da lenda Fim da vida Com animais extintos E árvores caídas Com a chegada das caravelas Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Vera Cruz Poeta: Alexandre Saro Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:33

October 21, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#137 Isabel Furini - Desertificação | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de Isabel Furini - Desertificação , presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de Graça. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Isabel Furini - Desertificação O poeta imita as aves e canta quando nasce o Sol de repente, observando a natureza descobre os vorazes efeitos da seca as árvores pegando fogo a morte do papagaio-careca do lobo-guará, da onça-pintada da iguana, do tamanduá... o poeta percorre a estrada dos origamis e entrega o coração para que seja reestruturado enquanto ora pela recuperação da Terra – nossa Mãe doente Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Desertificação Poeta: Isabel Furini Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:39

October 21, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#491 Belise Campos - Verde-Água | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de Belise Campos - Verde-Água , presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de Graça. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Belise Campos - Verde-Água A falta se deitou em mim, E ali ficou plantada Inerte como capim. Me embrulhou de pavor e Verde culpa do amanhã que não Chega e do ontem que não Vai. A falta se espalhou em meu Corpo, e só não se infiltrou No horto colchão absorto Porque sedento dela, evaporei-a Para dentro, por completo, Até o sol não nascer E quando finalmente a luz se estendeu À janela, o anoitecer se fechou Na espera dos meus olhos lodo. Somente a falta sentirá a minha Ausência. Rio com esta constatação, feito lago. Na carência da curva que Permaneceu em meu Lábio, lápide escrita da revelação Do que é a vida, uma alegria fugaz - Jaz aqui aquele que a conheceu, E até o fim a honrou. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Verde-Água Poeta: Belise Campos Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:58

October 21, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#511 Flavia Ferrari - Expo | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de  Flavia Ferrari - Expo , presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de Graça. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Flavia Ferrari - Expo Troncos de aço Parafusados no solo Cor de terra boa Tinta industrial Galhos e folhas parafusadas Esculturas todas a prova De serra De fogo De morte Tudo soldado Com competência e precisão A criança quer subir Não é possível se aproximar Nunca vi tanta árvore junta Diz a menina Na saída do pavilhão da exposição Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Expo Poeta: Flavia Ferrari Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:33

October 21, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#636 Isabel Ferreira - Desilusão | Poesia Angolana

Isabel Ferreira é uma escritora angolana. Ainda menina pegou em armas, mas entre a guerrilha e a música – diz a escritora –, a arte falou mais alto e ela passou a fazer parte de um grupo musical que tinha como objetivo elevar o moral dos guerrilheiros nas frentes de combate. Nasceu em 1958, atualmente está com 63 anos. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Isabel Ferreira - Desilusão Caí em letargia ... Meu sonho adormeceu profundamente ... Ficou num par de fronhas virgens ... Estreadas em noites de volúpia … Sonho bordado Nas fronhas dum hotel Vidas aneladas Pontos cheios de suspiros em gemidos … Juntos dormimos Mas nossos sonhos Esses! Adormeceram Num par de fronhas ... Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Desilusão Poeta: Isabel Ferreira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:32

October 18, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#636 Isabel Ferreira - De Lírios | Poesia Angolana

Isabel Ferreira é uma escritora angolana. Ainda menina pegou em armas, mas entre a guerrilha e a música – diz a escritora –, a arte falou mais alto e ela passou a fazer parte de um grupo musical que tinha como objetivo elevar o moral dos guerrilheiros nas frentes de combate. Nasceu em 1958, atualmente está com 63 anos. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Isabel Ferreira - De Lírios Sacudi a madrugada Qual amante despeitada Suportei o sonho promíscuo Palavras na lavra Oculta da tua boca Perdem-se nas paredes do teu corpo … O despertar Um prometido Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: De Lírios Poeta: Isabel Ferreira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:23

October 18, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#635 Dorival Caymmi - Você Já Foi a Bahia? | Música Declamada

Dorival Caymmi (1914-2008) foi um cantor e compositor brasileiro que cantava os costumes e tradições da Bahia. Entre suas canções de sucesso estão "Samba da Minha Terra", "Marina", "Samba da Bahia", "O Dengo Que a Nega Tem" e "Saudade de Itapoã". ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Dorival Caymmi - Você Já Foi a Bahia? Você já foi à Bahia, nega? Não? Então vá! Quem vai ao Bonfim, minha nega Nunca mais quer voltar Muita sorte teve Muita sorte tem Muita sorte terá Você já foi à Bahia, nega? Não? Então vá! Lá tem vatapá Lá tem caruru Lá tem munguzá Se quiser sambar Então vá! Nas sacadas dos sobrados Da velha São Salvador Há lembranças de donzelas Do tempo do Imperador Tudo, tudo na Bahia Faz a gente querer bem A Bahia tem um jeito Que nenhuma terra tem Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Música: Você Já Foi a Bahia? Compositores: Dorival Tostes Caymmi Voz: Belise Campos https://tomaaiumpoema.com.br

00:42

October 18, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#635 Dorival Caymmi - É Doce Morrer No Mar | Música Declamada

Dorival Caymmi (1914-2008) foi um cantor e compositor brasileiro que cantava os costumes e tradições da Bahia. Entre suas canções de sucesso estão "Samba da Minha Terra", "Marina", "Samba da Bahia", "O Dengo Que a Nega Tem" e "Saudade de Itapoã". ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Dorival Caymmi - É Doce Morrer No Mar É doce morrer no mar Nas ondas verdes do mar Saveiro partiu de noite foi Madrugada não voltou O marinheiro bonito Sereia do mar levou É doce morrer A noite que ele não veio, foi Foi de tristeza prá mim Saveiro voltou sozinho Triste noite foi prá mim É doce morrer Nas ondas verdes do mar meu bem Ele se foi afogar Fez sua cama de noivo No colo de Iemanjá É doce morrer Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Música: É Doce Morrer No Mar Compositores: Dorival Tostes Caymmi / Jorge Amado Voz: Belise Campos https://tomaaiumpoema.com.br

00:41

October 18, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#634 Katherine Mansfield - Malade | Poesia da Nova Zelândia

Katherine Mansfield nasceu no dia 14 de outubro de 1888 em Wellington, Nova Zelândia. Reconhecida como contista desde a publicação de seus primeiros textos nessa forma literária na revista do colégio onde estudava. Suas incursões pela poesia aparecem no volume Poems, em 1923, mesmo ano da sua morte em 9 de janeiro em Fontainebleau, na França. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Katherine Manfield - Malade O homem no quarto ao lado Tem a mesma doença do que eu Quando acordo de noite ouço-o a virar-se E depois ele tosse E eu tusso E ele tosse de novo – Isto prolonga-se por muito tempo – Até eu sentir que parecemos dois galos Que se chamam um ao outro num falso amanhecer Em recônditas quintas distantes. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Malade Poeta: Katherine Manfield Tradução: Inês Dias Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:33

October 17, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#634 Katherine Mansfield - Chegada | Poesia da Nova Zelândia

Katherine Mansfield nasceu no dia 14 de outubro de 1888 em Wellington, Nova Zelândia. Reconhecida como contista desde a publicação de seus primeiros textos nessa forma literária na revista do colégio onde estudava. Suas incursões pela poesia aparecem no volume Poems, em 1923, mesmo ano da sua morte em 9 de janeiro em Fontainebleau, na França. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Katherine Manfield - Chegada Parece que passo metade da vida a chegar a hotéis desconhecidos – E a perguntar se me posso ir já deitar. E não se importa de encher a minha botija de água quente Obrigada, assim está perfeito. Não, não vou precisar de mais nada – A porta desconhecida fecha-se sobre aquele desconhecido E enfio-me depois entre os lençóis À espera de que as sombras saiam dos recantos E teçam uma longa, longa teia Sobre o papel de parede mais feio de todos. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Chegada Poeta: Katherine Manfield Tradução: Inês Dias Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:41

October 17, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#569 Glaucio Bandeira - Soneto Degradado | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de Glaucio Bandeira - Soneto Degradado, presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de Graça. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Glaucio Bandeira - Soneto Degradado E de repente o verde deu lugar ao cinza Quente, escuro e sombrio Águas límpidas e cheias de vida Sangue, vermelhidão, extinção, libitina Imponente e magistral beleza verdejante Vergonha mundial, despreparo humilhante Fauna colossal preservada Perseguição desenfreada, existência alvejada Raízes fincadas em solo firme e fecundo Arrancadas bruscamente, capitalismo e ódio profundo Plutocracia gritante, cabedal importante Nativos morrendo de maneira aviltante Fez-se da vida, morte Da diversidade, irrelevante Da conscientização, deterioração Como podes perceber este soneto se perdeu na fumaça das queimadas Sociedade devastada Soneto degradado Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Soneto Degradado Poeta: Glaucio Bandeira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:04

October 15, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#633 Daniel Mauricio - O Homem Tão Andarilho | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de Daniel Mauricio - O Homem Tão Andarilho, presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de Graça. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Daniel Mauricio - O Homem Tão Andarilho O homem tão andarilho Nem sempre anda nos trilhos E por linhas tortas Vai deixando rastros, Abrindo janelas ou fechando portas Como se fosse um pequeno deus. Planta concreto, malha o aço E quando bate o cansaço Dorme até no chão. Às vezes agride a natureza Querendo competir com sua beleza Não percebeu ainda que são irmãos. Mas aos poucos O mundo está se transformando E a globalização que pensava-se levar anos É uma realidade sem discussão. Espera-se Que o homem aprenda a ser homem No cumprimento do seu papel Cuidar da natureza como ela dele cuida Seu abrigo, sua casa e seu céu. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: O Homem Tão Andarilho Poeta: Daniel Mauricio Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:55

October 15, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#632 Alice Priestly - Lamaçal | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de Alice Priestly - Lamaçal, presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de Graça. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Alice Priestly - Lamaçal Gema soberana Iluminaras assim Os sufocados em Mariana? Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Lamaçal Poeta: Alice Priestly Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:13

October 15, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#631 Marcus Krause - O Imponente Rio Mearim | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de Marcus Krause - O Imponente Rio Mearim, presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de Graça. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Marcus Krause - O Imponente Rio Mearim Mearim tu és fonte de vida Relutante e imponente Assim desces a banhar A nossa Princesa querida. Tuas nascentes e águas correntes Firmes permanecerão E ainda que as maltratem Jamais serão desvanecentes. Impetuoso continuas a descer Tuas águas fluem incessantemente Não queremos que algum dia Venhas a desfalecer. Mearim nossa riqueza Que para tantos já foi inspiração Preserve-o para nossos filhos E para a futura geração. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: O Imponente Rio Mearim Poeta: Marcus Krause Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:45

October 15, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#630 Simone Gonçalves - Recomeçar | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de Simone Gonçalves - Recomeçar, presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de Graça. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Simone Gonçalves - Recomeçar como é fácil  admirar apreciar se encantar com nossas riquezas naturais presente divino mas... como é difícil  aceitar sua morte lenta...há tempos seu choro seco entre matas desmatadas seu suspiro dramático pedindo para viver num cantar solitário de um pássaro no leito já seco de um rio que passara por mim... e como fazer? para voltar à vida perdida ? à ouvir alegrias na grande festa da fauna/flora? depende de mim... de você... da união de todos para a vida voltar à viver nesse mundo criado para a felicidade reinar a vida brotar...despertar para o recomeçar Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Recomeçar Poeta: Simone Gonçalves Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:53

October 15, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#629 Alessandro José Padin Ferreira - Hoje Não Quero A Noite | Poesia Contemporânea

Alessandro José Padin Ferreira é poeta, professor universitário e jornalista. Graduado em Comunicação Social, com ênfase em Jornalismo, pela Universidade Católica de Santos, é mestre em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Após anos dedicados à atividade jornalística e acadêmica, retomou os estudos em linguagens poéticas, vem participando de antologias e prepara o seu primeiro livro com poemas. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Alessandro José Padin Ferreira - Hoje Não Quero A Noite Quatro da tarde, a noite, no cheiro de chuva, resvala frígida Com medo, tonto, rápido fecho a cortina Acendo a luz, travo, a mente desatina No silêncio agudo da solidão Peço a Deus, orando rouco na penumbra úmida Que a noite por hoje se ausente À Lua, sempre a seduzir, que seja prudente E que a madrugada não me roube o coração Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Hoje Não Quero A Noite Poeta: Alessandro José Padin Ferreira Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:39

October 14, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#628 Camilly Hambus - A Artista | Poesia Contemporânea

Camilly Hambus é uma artista catarinense de 16 anos, apaixonada por literatura e aspirante a escritora. Usa a poesia para expressar seus sentimentos mais profundos e fugir desse mundo para outro lugar qualquer. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Camilly Hambus - A Artista O pincel é sua arma E com tintas faz poesia Pinta um quadro, uma paisagem Solidão ou alegria. Com cabelos de sol E olhos da cor do céu Vai colorindo todo o papel. Mistura cores e tons Cria uma arte na tela Se aventura na aquarela. Serve de grande inspiração Pra mim e pra muita gente Que admira fortemente O seu talento e dedicação. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: A Artista Poeta: Camilly Hambus | @camillyhambus Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:36

October 14, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#70 Paulo Leminski - Dor Elegante | Poesia Brasileira: Jaime Jr.

Paulo Leminski Filho foi um escritor, poeta, crítico literário, tradutor e professor brasileiro.Tinha uma poesia marcante, pois inventou um jeito próprio de escrever, com trocadilhos, brincadeiras com ditados populares e influência do haicai, além de abusar de gírias e palavrões, tudo de forma bastante instigante. Nasceu em 1944 e faleceu em 1989. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Paulo Leminski - Dor Elegante Um homem com uma dor É muito mais elegante Caminha assim de lado Com se chegando atrasado Chegasse mais adiante Carrega o peso da dor Como se portasse medalhas Uma coroa, um milhão de dólares Ou coisa que os valha Ópios, édens, analgésicos Não me toquem nesse dor Ela é tudo o que me sobra Sofrer vai ser a minha última obra Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Dor Elegante Poeta: Paulo Leminski Voz: Jaime Jr. https://tomaaiumpoema.com.br

00:39

October 14, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#70 Paulo Leminski - Bem No Fundo | Poesia Brasileira: Jaime Jr.

Paulo Leminski Filho foi um escritor, poeta, crítico literário, tradutor e professor brasileiro. Tinha uma poesia marcante, pois inventou um jeito próprio de escrever, com trocadilhos, brincadeiras com ditados populares e influência do haicai, além de abusar de gírias e palavrões, tudo de forma bastante instigante. Nasceu em 1944 e faleceu em 1989. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Paulo Leminski - Bem No Fundo No fundo, no fundo, bem lá no fundo, a gente gostaria de ver nossos problemas resolvidos por decreto a partir desta data, aquela mágoa sem remédio é considerada nula e sobre ela — silêncio perpétuo extinto por lei todo o remorso, maldito seja quem olhar pra trás, lá pra trás não há nada, e nada mais mas problemas não se resolvem, problemas têm família grande, e aos domingos saem todos a passear o problema, sua senhora e outros pequenos probleminhas. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Bem No Fundo Poeta: Paulo Leminski Voz: Jaime Jr. https://tomaaiumpoema.com.br

00:48

October 14, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#520 Rozana Gastaldi Cominal - Vasto Carrossel | Poesia Brasileira

Rozana Gastaldi Cominal, de Hortolândia-SP, é poeta e professora. Formada em Letras, ministra oficinas pedagógicas/culturais e faz revisão de textos. Publicação de poemas em revistas digitais: Mallarmargens, Travessias Literárias, Ruído Manifesto, Ser Mulher Arte, Tamarina, Toma aí um Poema. Livros físicos e e-books: VII Coletânea Komedi (2003); Veias de Anil (2016); Porque Somos Mulheres e Quarentena Poética (2020); 1ª Coletânea de Poesia do Mulherio das Letras na Lua, Enluaradas I, Mulheres Maravilhosas I e II, As 4 estações, (In)Sensíveis sentimentos, Permita-se Florescer, Além da casca, azeda e doce, Sinergia, A poesia não é inofensiva, Um dólar por dose, Nascer pela Segunda Vez (2021). ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Rozana Gastaldi Cominal - Vasto Carrossel Açoita o meu  peito a penumbra Dorida Anseio pela chuva Calmaria para o mal-de-amar Corta o meu corpo a sombra Ofegante Desejo água morna Arrebatamento de meu pensamento mais íntimo Anestesia os meus sentidos o banho Insone Alcanço o bálsamo benigno para o mormaço Inebria a minha alma a paixão Enternecida Exibo o troféu almejado: arco-íris, rouxinol, aloés, relva, mel, vasto carrossel Jorram emoções banhadas de profunda entrega Escorre da alma o rancor Seja como for no ar, eu-mulher eterno sempre será o amor Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Vasto Carrossel Poeta: Rozana Gastaldi Cominal Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:59

October 14, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#520 Rozana Gastaldi Cominal - Bloqueio | Poesia Brasileira

Rozana Gastaldi Cominal, de Hortolândia-SP, é poeta e professora. Formada em Letras, ministra oficinas pedagógicas/culturais e faz revisão de textos. Publicação de poemas em revistas digitais: Mallarmargens, Travessias Literárias, Ruído Manifesto, Ser Mulher Arte, Tamarina, Toma aí um Poema. Livros físicos e e-books: VII Coletânea Komedi (2003); Veias de Anil (2016); Porque Somos Mulheres e Quarentena Poética (2020); 1ª Coletânea de Poesia do Mulherio das Letras na Lua, Enluaradas I, Mulheres Maravilhosas I e II, As 4 estações, (In)Sensíveis sentimentos, Permita-se Florescer, Além da casca, azeda e doce, Sinergia, A poesia não é inofensiva, Um dólar por dose, Nascer pela Segunda Vez (2021). ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Rozana Gastaldi Cominal - Bloqueio Como tenho passado? Como se tivesse saído de mim O corpo sem rumo, em devaneio flutua Mas o relógio biológico não dá trégua parece  Saturno e seus anéis a girar, a girar Viver é perigoso Não se sentia o medo Não se manifestava o choro Não havia um código de cores Não se conseguia sonhar Brincar, criar, interpretar quanto mais amar Não se ouvia a música Não se concentrava em ideia alguma Produção de signos estagnada Não se vivia para tanto neste antro portanto quanto mais suportando Em mente confusa, obtusa não se constrói Não se alterna, se dorme no ponto Se não se enrosca no pranto, seca a água da fonte Mas viver (não) é preciso adverte a linguagem Ao salão de baile o dedilhado no piano me arrasta Como cega tateio em braile a vibração do ar Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Bloqueio Poeta: Rozana Gastaldi Cominal Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:13

October 14, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#627 Jorge Bernardi - A Rua e As Cerejeiras | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de Jorge Bernardi - A Rua e As Cerejeiras, presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de Graça. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Jorge Bernardi - A Rua e As Cerejeiras Iluminada pelo doce sol de inverno Quando florescem as cerejeiras Acolhe a  todos com  o abraço fraterno E a ternura  de uma mulher brejeira Tudo ela tem  do que dela  se espera: O mercado, o hospital, o parque  e a igreja. Sinuosa  passa pelo  palacete e a tapera E nas árvores está sua maior beleza O caminhante muitas vezes a ignora Distraído nos seus sonhos ou desilusões, Perdido como quem  anda  mundo afora. Vejo-a enfeitada de rosa de minha  janela Despertando em mim calorosas emoções Oh! minha rua, amo  você, como és bela. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: A Rua e As Cerejeiras Poeta: Jorge Bernardi Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:53

October 14, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#626 Isabelly Raiane Silva dos Santos -Súplica Pela Vida | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de Isabelly Raiane Silva dos Santos - Súplica Pela Vida, presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de Graça. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Isabelly Raiane Silva dos Santos - Súplica Pela Vida A Amazônia está em chamas É esse cenário triste que proclamas? Minha terra pede por paz Isso é consequência do homem sagaz Pássaros são presos em gaiolas Com tanto desmatamento, adeus, belas castanholas Florestas devastadas continuamente O capitalismo é selvagem e, ao mesmo tempo, excludente Contaminação hídrica constante Não destruam essa natureza exuberante Árvores frutíferas são simplesmente cortadas Mangueiras e seringueiras, todas devem ser preservadas Ribeirinhos rogam por ajuda Vamos juntos plantar um muda? Embora seja visível abundante contaminação Para salvar a Terra, ainda há solução. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Silva dos Santos Súplica Pela Vida Poeta: Isabelly Raiane Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:55

October 14, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#473 Mayra Luiza Corrêa - Cabo de guerras | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de Mayra Luiza Corrêa - Cabo de guerras, presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de Graça. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Mayra Luiza Corrêa - Cabo de guerras Um puxa de lá, Outro polui daqui, Não há força pra soltar O preço é esmaecido, aflito. A gota acaba sem manancial A solidão bomba e flui líquida Não mais maresia, Só mar se vai Ensacam água! Plastificam água! Sujam água! Choram água! Acordo para ser fluído... Mas alguns compraram os sonhos E ainda pagaram com o sangue Dos outros Haverá dia sem chuva para beber Podre é quem usa o céu contra nós Poluído de ouro-barro, rio... O que corre em nossas veias é oceano Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Cabo de guerras Poeta: Mayra Luiza Corrêa Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:54

October 14, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#625 Sabrina Gesser - Ensaiamos o Adeus | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de Sabrina Gesser - Ensaiamos o Adeus, presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de Graça. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Sabrina Gesser - Ensaiamos o Adeus Há humanos no planeta Que não fazem parte Do mundo Agem sem escrúpulos Destroem a anima mundi Acabam com tudo Terra abundante Está desalmada Carece, murcha Morre O desenvolvimento 'sustentável' cobra Onde estão os aqueles ditos Humanos Que tanto corroem? Escondidos atrás do cifrão... Do Deus Economia Do mercado e da ideologia Se o pai não limita O filho jamais diz não Política pública omissa Governo sem pulso e mão Não é difícil prever o futuro De poder eterno às corporações Em detrimento Do cidadão Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Ensaiamos o Adeus Poeta: Sabrina Gesser Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:52

October 14, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#624 Bruno Neves - Calamidade | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de Bruno Neves - Calamidade, presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de Graça. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Bruno Neves - Calamidade Calamidade Desgraça pública Mortandade Grande infortúnio Catástrofe Seca, Calamidade Enchentes, Mortandade Tempestades, Calamidade Furacões, Mortandade Epidemia, Calamidade Desgraça, Mortandade Doença, Calamidade Genocídio, Mortandade Calamidade Desgraça Epidemia Mortandade Catástrofe Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema:  Calamidade Poeta: Bruno Neves Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:34

October 14, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#623 Agnelo Regalla - O Eco do Pranto | Poesia Guiné-Bissau

Agnelo Augusto Regalla com o pseudónimo Sakala é um poeta, jornalista e político guineense. Não editou nenhuma obra individualmente mas os seus textos foram publicados em diversas antologias como por exemplo Mantenhas para quem Luta. Agnelo foi um dos fundadores da Associação de Escritores da Guiné-Bissau em 10 de outubro de 2013. Nasceu em 1955, atualmente está com 69 anos. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Agnelo Regalla - O Eco do Pranto Não me digas Que essa é a voz de uma criança Não... A voz da criança É suave e mansa É uma voz que dança... Não me digas Que essa é a voz de uma criança Parece mais Um grito sem esperança Um eco Partindo de fundo de um beco Não me digas Que essa é a voz de uma criança, Essa é doce e mansa É uma voz que dança... Esta parece mais Um grito sufocado sob um manto - O Eco do Pranto. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: O Eco do Pranto Poeta: Agnelo Regalla Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:37

October 12, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#623 Agnelo Regalla - Átomo | Poesia Africana

Agnelo Augusto Regalla com o pseudónimo Sakala é um poeta, jornalista e político guineense. Não editou nenhuma obra individualmente mas os seus textos foram publicados em diversas antologias como por exemplo Mantenhas para quem Luta. Agnelo foi um dos fundadores da Associação de Escritores da Guiné-Bissau em 10 de outubro de 2013. Nasceu em 1955, atualmente está com 69 anos. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Agnelo Regalla - Átomo Vi uma criança Dobrar-se inocente Sob o peso da bomba. Vi o átomo Desagregar-se em  morte E cobrir em cogumelo A Humanidade, E lágrimas de sangue Ergueram-se Em ogiva Sobre o deserto, E lá longe, Uma pomba branca Que sobreviveu Sem arca e sem Noé Chorou a loucura do Homem. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Átomo Poeta: Agnelo Regalla Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:30

October 12, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#622 Nick Cave - People Ain't No Good | Música Declamada: Gabriel Oliveira

Nicholas Edward Cave AO é um cantor, compositor, autor, roteirista, compositor e ator ocasional australiano. Conhecido por sua voz de barítono e por liderar a banda de rock Nick Cave and the Bad Seeds , a música de Cave é geralmente caracterizada pela intensidade emocional, uma grande variedade de influências e obsessões líricas com morte, religião, amor e violência. Nasceu em 1957, atualmente está com 64 anos. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Nick Cave - People Ain't No Good As pessoas simplesmente não são boas Eu penso que é bem claro Você pode olhar isso em todos os lugares que você olha As pessoas simplesmente não são boas Nós fomos casados debaixo de cerejeiras Sob as flores nós fizemos nossos votos Todas as flores vieram navegar Através das ruas e através dos parques O sol poderia correr nos lençóis Acordado pelo pássaro da manhã Nós compraríamos o jornal de domingo E nunca leríamos uma palavra sequer As pessoas, elas simplesmente não são boas Estações vêm, estações vão O inverno despiu as flores descobertas Uma árvore diferente agora marca as ruas Sacudindo seus punhos no ar O inverno nos surrou como um punho A janela bate nas ventanias Para qual ela desenhou as cortinas Feito dos véus de casamento dela As pessoas, elas simplesmente não são boas Para nosso amor, envie uma dúzia de lírios brancos Para nosso amor, envie um caixão de madeira Para nosso amor, deixe todos os pombos de olho rosa Aquela pessoa, ela simplesmente não é boa Para nosso amor, envie de volta todas as cartas Para nosso amor, envie um presente de sangue Para nosso amor, deixe todos os amantes rejeitados chorarem Aquela pessoa, ela simplesmente não é boa Não é que em seus corações eles sejam ruins Eles podem confortar você, alguns podem até tentar Eles cuidam de você quando você está mal do coração Eles enterram você quando você vai e morre Não é que em seus corações eles sejam ruins Eles grudam em você se eles puderem Mas isso é só besteira As pessoas simplesmente não são boas As pessoas, elas simplesmente não são boas Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Música: People Ain't No Good Composição: Compositores: Nicholas Cave Letra de People Ain't No Good © BMG Rights Management Voz: Gabriel Oliveira https://tomaaiumpoema.com.br

02:06

October 10, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#621 Ivo Andric - Sede | Poesia da Sérvia

Ivo Andrić, em sérvio: Иво Андрић, foi um romancista e escritor jugoslavo. Foi galardoado com o Nobel de Literatura de 1961; as suas obras mais famosas A Ponte sobre o Drina, Crónica Bósnia e "O Pátio Maldito" são romances históricos que descrevem o quotidiano da Bósnia e do Império Otomano. Nasceu em 1982 e faleceu em 1975. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Ivo Andric - Sede Em um dia quente, tive a sede da água prateada de outra fonte. Isso foi há muito tempo – Hoje, todos os meus caminhos estão iluminados pela beleza do sol. A sorte me encontrou. Agora, a minha sede bebe de cem fontes termais, mas não encontrei a paz porque o calor da primeira sede nunca me deixou para trás. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Sede Poeta: Ivo Andric Voz & Tradução: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:34

October 09, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#621 Ivo Andric - Quando Eu Estava Chorando | Poesia da Sérvia

Ivo Andrić, em sérvio: Иво Андрић, foi um romancista e escritor jugoslavo. Foi galardoado com o Nobel de Literatura de 1961; as suas obras mais famosas A Ponte sobre o Drina, Crónica Bósnia e "O Pátio Maldito" são romances históricos que descrevem o quotidiano da Bósnia e do Império Otomano. Nasceu em 1982 e faleceu em 1975. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Ivo Andric - Quando Eu Estava Chorando Quando eu estava chorando, você não estava em nenhum canto, nem a sua voz nem a palavra escrita que conforta Hoje, quando você chora, ele ri dolorosamente de mim, se não estou triste ou aborrecido, em frente a uma cena estúpida. Isso é tudo que as pessoas podem dar umas às outras nesta vida curta: um completo mal entendido. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Quando Eu Estava Chorando Poeta: Ivo Andric Voz & Tradução: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:34

October 09, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#620 André Eitti Ogawa - Contracorrente | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de André Eitti Ogawa - Contracorrente, presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de Graça. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ André Eitti Ogawa - Contracorrente Numa matinada do mês de agosto enquanto os tetéus retocavam o seu ninho Alberto despertou super disposto e tomou logo cedo o seu caminho. Viu um besouro peregrinando pelo chão. Colheu do pé um fruto mélico da estação. Distraiu-se com o sol nas copas cintilantes. Viu um colibri descansando por um instante. Sentiu no rosto uma leve brisa quente e um límpido conforto despertou em sua mente. Mas num espasmo de lucidez daqueles que nos acometem de quando em quando Alberto refletiu com nitidez e logo tudo perdeu o seu encanto. Então veio a imagem de um biguá repleto de petróleo. Os povos da floresta com todo o seu espólio. Um tapirucu enroscado em uma máscara facial. Uma reserva trocada por canavial. Uma baleia numa rede sufocando Um papagaio de gaiola em contrabando. É, a consciência só repousa tranquilamente Para os tolos, ingênuos e indiferentes. E seguiu o seu caminho, andando em frente, roteando contracorrente Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema:  Contracorrente Poeta: André Eitti Ogawa Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:24

October 08, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#495 Alexandre Morais Paulino - A Alma da Floresta | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de Alexandre Morais Paulino - A Alma da Floresta, presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de Graça. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Alexandre Morais Paulino - A Alma da Floresta Chora Catarina e suas Araucárias Ao ver ao chão sua filha em agonia. Foram tantas e, tantas e, tantas e, tantas e... Tantas centenas de anos. Pobre filha Imbuia do destino certeiro: Certa da cerca ou como lenha a queimar. Fino móvel dentro do imóvel Ao rico, ao opulento o seu lucro não abateu. Chora Catarina sua filha morta ao chão. Sapopemas tamborilam na Amazônia Notícias cinzentas oriundas das cinzas. A floresta a queimar, a arder, a clamar... Samaúma a árvore da vida lá do alto, Esta escada do céu sofre Com a vista enevoada Pela fumaça de suas irmãs a arderem. Seu caule ruidoso um grito de desespero, Um brado a implorar: Salvem a alma da floresta. Milenar anciã emerge dos igapós. Cuieira vem compartilhar A sabedoria dos milênios. Cuieira vem ensinar ao branco homem A verdadeira força da floresta, A verdadeira alma da floresta. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema:  A Alma da Floresta Poeta: Alexandre Morais Paulino Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:23

October 08, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#154 William Shakespeare - Soneto 116 | Sarauzinho: Thaís Vianna

William Shakespeare foi um poeta, dramaturgo e ator inglês, tido como o maior escritor do idioma inglês e o mais influente dramaturgo do mundo. É chamado frequentemente de poeta nacional da Inglaterra e de "Bardo do Avon". Nasceu em 1564 e faleceu 1616. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ William Shakespeare - Soneto 116 De almas sinceras a união sincera Nada há que impeça: amor não é amor Se quando encontra obstáculos se altera, Ou se vacila ao mínimo temor. Amor é um marco eterno, dominante, Que encara a tempestade com bravura; É astro que norteia a vela errante, Cujo valor se ignora, lá na altura. Amor não teme o tempo, muito embora Seu alfange não poupe a mocidade; Amor não se transforma de hora em hora, Antes se afirma para a eternidade. Se isso é falso, e que é falso alguém provou, Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema:  Soneto 116 Poeta: William Shakespeare Voz: Thaís Vianna https://tomaaiumpoema.com.br

00:58

October 07, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#619 Gustavo Cesar Ribeiro - Escrevo Para Todos | Nova Poesia

Me chamo Gustavo, tenho 16 anos e comecei a escrever poesias como forma de desabafar o que eu sentia, contar histórias que eu vivenciei. Comecei tudo neste ano e agora quero divulgar minha arte o máximo que for possível ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Gustavo Cesar Ribeiro - Escrevo Para Todos Para os apaixonados Os que foram deixados Os que foram pela última vez beijados Os que não tiveram seus corações tocados Escrevo sobre todos eles Todos os sentimentos e sensações Que moram em seus corações Sobre o que os deixa tristes e alegres Para aqueles que buscam respostas nos corpos celestes Esperando por um sinal, uma mudança Os que ainda tem esperança Os que têm em seus peitos o desejo de vingança Nesta vida que se parece com uma dança Estamos em movimento Em constante mudança Buscando ter para alguém, alguma importância Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Escrevo Para Todos Poeta: Gustavo Cesar Ribeiro Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:53

October 07, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#618 José Rodrigues - Cartas de Despedidas | Nova Poesia

Olá! Sou José Rodrigues Lopes, um jovem poeta do Amazonas, morando no município de Pauini, no interior do Amazona! Possuo 5 poesias públicas em diferentes livros e antologias, mas a meta é publicar meu próprio livro, será um prazer fazer parte da família Toma aí um poema! ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ José Rodrigues - Cartas de Despedidas Andei revirando a caixa de correio e acabei encontrando algumas cartas deixadas no dia da sua despedida, por curiosidade acabei abrindo uma e nela estava escrito: Lembra daquele último abraço? Quando nossos corações quebraram que nem cacos. A dor de um adeus, peguei meu rumo e você o seu, onde o laço foi desatado com a amargura de um triste abraço. Acabei revirando outras cartas e em outra estava escrita: Lembra daquelas diversões? Quando eu sorria pra você com uma cara debochada, me sentia a pessoa mais amada. Depois de ler tudo aquilo, passei por vários flashbacks daquele tempo de amor, foi um erro ter aberto suas cartas de despedidas, elas acabaram aumentando mais ainda a insatisfação de nunca ter aceitado sua partida. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Cartas de Despedidas Poeta: José Rodrigues Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:07

October 07, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#511 Flavia Ferrari - Propósito | Poesia Contemporânea: Na Voz Da Poeta

Flavia Ferrari (Santana de Parnaíba/SP) É escritora e poeta. Escreve contos infantis desde 2014. Estreou na poesia em 2020, no início da pandemia. Teve poemas publicados pela Escrita Cafeína e pela Toma Aí Um Poema (menção honrosa). É mãe, professora e mantém um relacionamento amoroso sério com a poesia. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Flavia Ferrari - Propósito Para quem não tem asas Voar é muito difícil É preciso um destino e confiar que haja ar ao redor Para quem não se sente livre Sonhar é um desafio Não avançamos para além dos primeiros momentos Para quem sente muito medo Imaginar pode ser muito assustador Tememos que a imaginação atravanque nosso caminho Que precisará ser desviado Para os que se denominam corajosos É preciso ter história pra contar Um certo desconhecimento de si E uma audiência crédula Para os revolucionários Uma faísca basta O futuro que vislumbram Poderá curar quase toda dor Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Propósito Poeta e voz: Flavia Ferrari https://tomaaiumpoema.com.br

00:55

October 06, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#511 Flavia Ferrari - Anunciação | Poesia Contemporânea: Na Voz Da Poeta

Flavia Ferrari (Santana de Parnaíba/SP) É escritora e poeta. Escreve contos infantis desde 2014. Estreou na poesia em 2020, no início da pandemia. Teve poemas publicados pela Escrita Cafeína e pela Toma Aí Um Poema (menção honrosa). É mãe, professora e mantém um relacionamento amoroso sério com a poesia. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Flavia Ferrari - Anunciação Não é possível olhar o alto Se o ar ao redor está todo preenchido O espaço pode ser este lugar sufocante Nomeado Mas não reconhecido Não é fácil perceber o gosto Se o que nos cabe é um pedaço ressequido Sem a presença de um todo Que nos faça acreditar Não é prudente adormecer no caminho Precisamos chegar e registrar o nome Para que haja uma verdade momentânea Da partida Do motivo Da carne viva Não é comum os sons perderem a validade Música esta que canta este tempo Em que à memória parece ruído Não é errado esconder-se Da figura insana Do momento não aguardado Da convocação que não admite recusa Mas não é prudente ausentarmo-nos Todos os nossos sentidos são necessários Mesmo que não haja espaço Nem esperança Nenhum movimento Mesmo sem a tua companhia Com a qual era fácil conseguir encontrar Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema:  Anunciação Poeta e voz: Flavia Ferrari https://tomaaiumpoema.com.br

01:26

October 06, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#343 Lasana Lukata - Garça-Pesqueira | Poesia Contemporânea

Lasana Lukata é poeta e escritor nascido em São João de Meriti, 14 de março de 1964. Também é servidor público da Prefeitura de São João do Meriti como trabalhador braçal. Participou da Oficina Literária ministrada pelo poeta Ferreira Gullar em 2001, na UERJ, resultando na Antologia Poética “Próximas Palavras”; cursando Literaturas Portuguesa e Africanas de Língua Portuguesa, UFRJ. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Lasana Lukata - Garça-Pesqueira garça, brancura pesada. pousada, ousada, na água deserta, parece que dorme, entanto desperta, chamando o verso, à superfície. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Garça-Pesqueira Poeta: Lasana Lukata Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:20

October 06, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#343 Lasana Lukata - Minha Avó | Poesia Contemporânea: Na Voz Do Poeta

Lasana Lukata é poeta e escritor nascido em São João de Meriti, 14 de março de 1964. Também é servidor público da Prefeitura de São João do Meriti como trabalhador braçal. Participou da Oficina Literária ministrada pelo poeta Ferreira Gullar em 2001, na UERJ, resultando na Antologia Poética “Próximas Palavras”; cursando Literaturas Portuguesa e Africanas de Língua Portuguesa, UFRJ. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Lasana Lukata - Minha Avó eu nunca vou me esquecer do negro tirando o olho da cana e o branco arrancando o olho do negro Do negro tirando o branco da cana e o branco arrancando o branco do negro do negro querendo o olho na cama e o branco arrancando o sono do negro do negro pegando um pouco de cana e o branco arrancando os dentes do negro do negro gemendo moenda de cana e o branco sorrindo do canto do negro do negro pedindo um pouco de chama e o branco tostando a pele do negro da negra e avó deitada na cama e o branco e avô batendo na negra da negra doente saindo pra rua e o branco e avô saindo pro bar da negra e avó caindo na rua e o branco e avô caindo no bar da negra e avó dormindo na rua e o branco Joaquim dormindo no bar da negra e avó despertando na lua e o bronco Joaquim esperto no bar Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Minha Avó Poeta: Lasana Lukata Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:53

October 06, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#617 Thales Baruffi - Queimadas | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de Thales Baruffi - Queimadas, presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de graça. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Thales Baruffi - Queimadas Ó, Sinhô Quero que queimes Tu queimes como minha mata Que teus filhos virem cinza E tu pereça na fumaça Sinhô não devia tá nesse mundo não Ande para o fogo com tuas mentiras E teus amigos Ó Sinhô, Como te odeio por me fazer descobrir A vontade de te ver queimando Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Queimadas Poeta:Thales Baruffi Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:30

October 05, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#611 Leandro Emanuel Pereira - Se amanhã chover | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de Leandro Emanuel Pereira - Se amanhã chover, presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de graça. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Leandro Emanuel Pereira - Se amanhã chover Amazónia; Pulmão e alma deste mundo; Vida expressa; Em forma de labirinto... Numa espiral; Onde a harmonia; É o mote basal; Da vida sadia... O vetor do mal; Tem raiz no homem; Insolvente minimal; Cuja ambição espalha a desordem... Desmatar sem olhar a meios; Porque no final do dia; As cervejas e os churrascos; Entorpecem a dor com o prazer da folia... Se amanhã chover; Até ficarem imersos; Rezarão sem perceber; Os motivos de tais eventos... Não há planeta b; Para voltar a tentar; Só uma mentalidade b; Nos poderá salvar... Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Se amanhã chover Poeta:Leandro Emanuel Pereira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:48

October 05, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#570 Gabriela Lages Veloso - A Ilha de Pedra | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de Gabriela Lages Veloso - A Ilha de Pedra, presente na nossa antologia Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de graça. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Gabriela Lages Veloso - A Ilha de Pedra Certa vez foi dito que precisamos sair da ilha para vê-la, em sua plenitude. Daqui observo os telhados, o traçado das ruas, o ir e vir de pessoas carros e motocicletas. Daqui enxergo tudo claramente, o verde quase inexistente, o ar cinzento, os lugares invisíveis. Daqui vejo a ilha de pedra edificada sobre os restos de vida, onde todos correm sem destino e os dias são sempre os mesmos. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: A Ilha de Pedra Poeta: Gabriela Lages Veloso Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:40

October 05, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#538 Jaime Jr. - Originários | Poesia Geopolítica Ambiental

Poema de Jaime Jr. - Originários, presente na nossa antologia “Chorando Pela Natureza: Poesia Geopolítica Ambiental. Leia de graça. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Jaime Jr. - Originários Os povos que nessa terra sempre existiram Vivem em harmonia com a mata e com os rios Sua força vem da natureza que fazem parte Nos ensinam com a beleza de sua arte Com tamanha sabedoria e muita bravura Guerreiros incansáveis que lutam por sua cultura São admiráveis e merecem todo o respeito Não deixemos que retirem seus direitos. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Originários Poeta: Jaime Jr. Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:35

October 05, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#616 Caetano da Costa Alegre - Aurora | Poesia Africana

Caetano da Costa Alegre foi um poeta de nacionalidade portuguesa, nascido no seio de uma família crioula cabo-verdiana, na então colónia portuguesa de São Tomé. Em 1882 mudou-se para a Metrópole e frequentou as aulas de uma escola de medicina em Lisboa, para formar-se como médico naval. Nasceu em 1864 e morreu em 1890 de tuberculose, aos 25 anos. Ganhou o título de “Criador Da Negritude Em Poesia” ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Caetano da Costa Alegre - Aurora Tu tens horror de mim, bem sei. Aurora, Tu és o dia, eu sou a noite espessa, Onde eu acabo é que o teu ser começa. Não amas!... flor, que esta minha alma adora. És a luz, eu a sombra pavorosa. Eu sou a tua antítese frisante, Mas não estranhes que te aspire formosa, Do carvão sai o brilho do diamante. Olha que esta paixão cruel, ardente, Na resistência cresce, qual torrente; É a paixão fatal que vem da sorte, É a paixão selvática da fera, É a paixão do peito da pantera. Que me obriga a dizer-te "amor ou morte" Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Aurora Poeta: Caetano da Costa Alegre Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:51

October 04, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#616 Caetano da Costa Alegre - A Negra | Poesia São Tomé e Príncipe

Caetano da Costa Alegre foi um poeta de nacionalidade portuguesa, nascido no seio de uma família crioula cabo-verdiana, na então colónia portuguesa de São Tomé. Em 1882 mudou-se para a Metrópole e frequentou as aulas de uma escola de medicina em Lisboa, para formar-se como médico naval. Nasceu em 1864 e morreu em 1890 de tuberculose, aos 25 anos. Ganhou o título de “Criador Da Negritude Em Poesia” ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Caetano da Costa Alegre - A Negra Negra gentil, carvão mimoso e lindo Donde o diamante sai, Filha do sol, estrela requeimada, Pelo calor do Pai, Encosta o rosto, cândido e formoso, Aqui no peito meu, Dorme, donzela, rola abandonada, Porque te velo eu. Não chores mais, criança, enxuga o pranto, Sorri-te para mim, Deixa-me ver as pérolas brilhantes, Os dentes de marfim. No teu divino seio existe oculta Mal sabes quanta luz, Que absorve a tua escurecida pele, Que tanto me seduz. Eu gosto de te ver a negra e meiga E acetinada cor, Porque me lembro, ó Pomba, que és queimada Pelas chamas do amor; Que outrora foste neve e amaste um lírio, Pálida flor do vale, Fugiu-te o lírio: um triste amor queimou-te O seio virginal. Não chores mais, criança, a quem eu amo, Ó lindo querubim, O amor é como a rosa, porque vive No campo, ou no jardim. Tu tens o meu amor ardente, e basta Para seres feliz; Ama a violeta que a violeta adora-te Esquece a flor-de-lis. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: A Negra Poeta: Caetano da Costa Alegre Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:24

October 04, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#615 OneRepublic - Apologize | Música Declamada

OneRepublic é uma banda americana de rock que surgiu em Colorado Springs. Formada em 2002 por Ryan Tedder e Zach Filkins, a banda alcançou grande sucesso no MySpace, tornando-se o ato mais importante do site então. Eles assinaram com a Mosley Music Group, em 2006, e lançou seu álbum de estreia, Dreaming Out Loud em 20 de Novembro de 2007. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ OneRepublic - Apologize Estou segurando em sua corda Ela me deixa a 10 pés do chão Estou ouvindo o que você diz, mas simplesmente não consigo emitir um som Você diz que precisa de mim, depois você vai e me derruba Mas espere Você diz que está arrependida Não pensou que eu daria a volta por cima e diria Que é tarde demais para se desculpar É tarde demais Eu disse que é tarde demais para se desculpar É tarde demais Eu aceitaria outra chance, levaria uma queda, levaria um tiro por você E eu preciso de você como um coração precisa bater, mas isso não é novidade Pois é Eu amei você com o fogo vermelho e agora está virando azul E você pede desculpas como um anjo Que o céu me deixou pensar que era você Mas eu temo Que seja tarde demais para se desculpar É tarde demais Eu disse que é tarde demais para se desculpar É tarde demais Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Música: Apologize Compositores: Ryan B Tedder Letra de Apologize © Midnite Miracle Music, Sony/atv Pop Music Publishing Voz: Belise Campos https://tomaaiumpoema.com.br

01:20

October 04, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#615 OneRepublic - Stop And Stare | Música Declamada

OneRepublic é uma banda americana de rock que surgiu em Colorado Springs. Formada em 2002 por Ryan Tedder e Zach Filkins, a banda alcançou grande sucesso no MySpace, tornando-se o ato mais importante do site então. Eles assinaram com a Mosley Music Group, em 2006, e lançou seu álbum de estreia, Dreaming Out Loud em 20 de Novembro de 2007. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ OneRepublic - Stop And Stare Esta cidade está mais fria agora Eu acho que está cansada da gente É hora de tomar uma atitude Vou me livrar da ferrugem Meu coração quer estar Em qualquer outro lugar Eu estou encarando a mim mesmo Contando os anos Mãos firmes, simplesmente peguem o volante E cada olhar está me matando É hora de fazer um último pedido À vida que levo Pare e encare Acho que estou me mudando, mas eu não vou a lugar algum É, eu sei que todos têm medo Mas eu me tornei o que não posso ser Pare e encare Você começa a se perguntar por que está aqui e não lá E você daria tudo para obter o que é justo Mas o justo não é o que você precisa Oh, você pode ver o que eu vejo? Estão tentando voltar Todos os meus sentidos os empurram Solte os pesos Nunca achei que poderia Pés firmes, não me decepcionem agora Vou correr até vocês não poderem andar Algo chama a minha atenção E eu relaxo Pare e encare Acho que estou me mudando, mas eu não vou a lugar algum É, eu sei que todos têm medo Mas eu me tornei o que não posso ser Pare e encare Você começa a se perguntar por que está aqui e não lá E você daria tudo para obter o que é justo Mas o justo não é o que você precisa Oh, você pode ver o que eu vejo? Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Música: Stop And Stare Compositores: Ryan Benjamin Tedder / Andrew John Brown / Eddie Ray Fisher / Zachary Filkins / Timothy John Myers Letra de Stop and Stare © Kobalt Music Publishing Ltd., Sony/ATV Music Publishing LLC, Downtown Music Publishing Voz: Belise Campos https://tomaaiumpoema.com.br

01:47

October 03, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#614 Bocage - Vai-te, Fera Cruel | Poesia Portuguesa

Manuel Maria de Barbosa l'Hedois du Bocage foi um poeta nacional português e, possivelmente, o maior representante do arcadismo lusitano. Nasceu em 1765 e faleceu em 1805, aos 40 anos de aneurisma. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Bocage - Vai-te, Fera Cruel Vai-te, fera cruel, vai-te, inimiga, horror do mundo, escândalo da gente, que um férreo peito, uma alma que não mente, não merece a paixão, que afadiga: O céu te falte, a terra te persiga, negras fúrias o Inferno te apresente, e da baça tristeza o voraz dente morda o vil coração, que Amor não liga: Disfarçados, mortíferos venenos entre licor suave em áurea taça mão vingativa te prepare ao menos: E seja, seja tal tua desgraça, que ainda por mais leves, mais pequenos os meus tormentos invejar te faça. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Vai-te, Fera Cruel Poeta: Bocage Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:49

October 03, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#614 Bocage - Importuna Razão | Literatura Mundial

Manuel Maria de Barbosa l'Hedois du Bocage foi um poeta nacional português e, possivelmente, o maior representante do arcadismo lusitano. Nasceu em 1765 e faleceu em 1805, aos 40 anos de aneurisma. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Bocage - Importuna Razão Importuna Razão, não me persigas; Cesse a ríspida voz que em vão murmura; Se a lei de Amor, se a força da ternura Nem domas, nem contrastas, nem mitigas; Se acusas os mortais, e os não abrigas, Se (conhecendo o mal) não dás a cura, Deixa-me apreciar minha loucura, Importuna Razão, não me persigas. É teu fim, teu projecto encher de pejo Esta alma, frágil vítima daquela Que, injusta e vária, noutros laços vejo. Queres que fuja de Marília bela, Que a maldiga, a desdenhe; e o meu desejo É carpir, delirar, morrer por ela. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Importuna Razão Poeta: Bocage Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:57

October 03, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#612 Juliana Ferreira - Escombros | Nova Poesia

Olá, me chamo Juliana, sou apaixonada pela escrita desde pequena, lembro bem de rabiscar várias folhas de papéis e sair por aí pedindo que lessem ( quando na verdade nem eu sabia o que havia escrito). Eu acredito no poder da arte e no quanto ela pode curar, eu fui curada por ela, é por isso que continuo escrevendo. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Juliana Ferreira - Escombros Fecho os olhos e os aperto bem forte, enquanto sinto todas as barreiras de dentro de mim desmoronarem uma a uma. Imagino que há um lugar em que chegarei a tempo antes de virar apenas escombros, fragmentos, partes de mim mesma. E então, os abro. Tarde demais, encontro-me aqui, ajoelhada, mais uma vez, catando os destroços. Pude sentir a destruição chegando Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Escombros Poeta: Juliana Ferreira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:44

October 02, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#3 Cecília Meireles - Retrato | Sarauzinho: Cathy Blanco

Cecília Benevides de Carvalho Meireles foi uma jornalista, pintora, poeta, escritora e professora brasileira. É considerada uma das maiores poetas brasileira. Nasceu em 1901 e morreu em 1964. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Cecília Meireles - Retrato Eu não tinha este rosto de hoje, Assim calmo, assim triste, assim magro, Nem estes olhos tão vazios, Nem o lábio amargo. Eu não tinha estas mãos sem força, Tão paradas e frias e mortas; Eu não tinha este coração Que nem se mostra. Eu não dei por esta mudança, Tão simples, tão certa, tão fácil: - Em que espelho ficou perdida A minha face? Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Retrato Poeta: Cecília Meireles Voz: Cathy Blanco https://tomaaiumpoema.com.br

01:26

October 02, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#51 Ana Cristina Cesar - Soneto | Sarauzinho: Chaty Blanco

Ana Cristina Cruz Cesar foi uma poeta, crítica literária, professora e tradutora brasileira, conhecida como Ana Cristina Cesar. É considerada um dos principais nomes da geração mimeógrafo, conhecida também como a poesia marginal da década de 1970. Nasceu em 1952 e morreu em 1983, de suicido. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Ana Cristina Cesar - Soneto Pergunto aqui se sou louca Quem quer saberá dizer Pergunto mais, se sou sã E ainda mais, se sou eu Que uso o viés pra amar E finjo fingir que finjo Adorar o fingimento Fingindo que sou fingida Pergunto aqui meus senhores quem é a loura donzela que se chama Ana Cristina E que se diz ser alguém É um fenômeno mor Ou é um lapso sutil? (A teus pés. São Paulo: Brasiliense, 1982.) Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Soneto Poeta: Ana Cristina Cesar Voz: Cathy Blanco https://tomaaiumpoema.com.br

00:53

October 02, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#613 Matheus Bandeira - Canto de extremos perdidos | Poesia Contemporânea

Estudante de relações internacionais formado em técnico em meio ambiente, insatisfeito com tudo, louco por mudanças ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Matheus Bandeira - Canto de extremos perdidos Eu canto sobre meu poder de não ser Sobre minha saudade de casa E principalmente Acerca do tempo que não tive O amor me matou Eu não soube saber E tentar ser era impossível Eu era alguém afinal? Eu ouvia os cantos sobre tudo Mas não ouvia um canto sobre ser Não ouvia meu gritar Só ouvia a canção de eterna solenidade indecente Sob os ouvidos dos inocentes E hoje tudo que me pergunto É o que eu faço Para onde irei E o que perder? Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Canto de extremos perdidos Poeta: Matheus Bandeira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:49

October 01, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#611 Leandro Emanuel Pereira - No Topo Da Clarividência | Poesia Portuguesa Contemporânea

O autor português Leandro Emanuel Pereira começou a escrever poesia ainda adolescente, todavia apenas começou a publicar formalmente os seus poemas já em adulto, seja no jornal Cerveira Nova, na revista literária Brasileira LiteralLivre ou na Academia Independente de Letras de Pernambuco. No ano de 2015 publicou com a chancela da Chiado Editora a obra “Viagem ao Âmago” e no ano de 2019 a obra “Um livro para morar” através da Emporium Editora. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Leandro Emanuel Pereira - No Topo Da Clarividência No cume do monte; No alto do vazio; O temor faz-me fronte; E eu trémulo me sacio… Lá no alto; O vento sopra-me a empáfia; Mas não passa de um encanto; Se não voo tudo é uma falácia… Esforço-me para compreender; Com clarividência; O caminho que tenho que percorrer; Até alcançar a sapiência… E a cada dia que progride; A certeza é assaz; Pois aceito que nada me inibe; Desde que acredite que sou capaz… Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: No Topo Da Clarividência Poeta: Leandro Emanuel Pereira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:42

October 01, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#611 Leandro Emanuel Pereira - Nas Asas De Um Pranto | Poesia Portuguesa Contemporânea

O autor português Leandro Emanuel Pereira começou a escrever poesia ainda adolescente, todavia apenas começou a publicar formalmente os seus poemas já em adulto, seja no jornal Cerveira Nova, na revista literária Brasileira LiteralLivre ou na Academia Independente de Letras de Pernambuco. No ano de 2015 publicou com a chancela da Chiado Editora a obra “Viagem ao Âmago” e no ano de 2019 a obra “Um livro para morar” através da Emporium Editora. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Leandro Emanuel Pereira - Nas Asas De Um Pranto As pessoas choram; Por vezes com gestos; Que magoam; Alvos indiscretos… As lágrimas curam; Fendas na alma; Águas que suplantam; A dor amarga… Nas asas de um pranto; O humano voa, na ventura de se reconstruir; A chuva purifica e molda as rochas perseverantes… Somos perecíveis; Não se julguem eternos; É essa a falácia capital... Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Nas Asas De Um Pranto Poeta: Leandro Emanuel Pereira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:35

October 01, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#611 Leandro Emanuel Pereira - Fluidez | Poesia Portuguesa Contemporânea

O autor português Leandro Emanuel Pereira começou a escrever poesia ainda adolescente, todavia apenas começou a publicar formalmente os seus poemas já em adulto, seja no jornal Cerveira Nova, na revista literária Brasileira LiteralLivre ou na Academia Independente de Letras de Pernambuco. No ano de 2015 publicou com a chancela da Chiado Editora a obra “Viagem ao Âmago” e no ano de 2019 a obra “Um livro para morar” através da Emporium Editora. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Leandro Emanuel Pereira - Fluidez Contigo tudo flui; De forma cadenciada; O todo se imiscui; Numa mescla harmonizada… Os pássaros voam em conjunto; As árvores dão fruto ao mesmo tempo; Só os humanos se assumem de cariz distinto; Por virtude do seu intelecto… Aqui mora a insolência; Pois à natureza; Só a própria presta clemência; Com magistral justeza… Sei que dirimes com toda a eficácia; Sempre no sentido da justiça; Jamais te assenta a falácia; Pois não sofres de preguiça… Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Fluidez Poeta: Leandro Emanuel Pereira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:42

October 01, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#150 Florbela Espanca - Sem Remédio | Poesia Portuguesa #SetembroAmarelo

Florbela Espanca, batizada como Flor Bela Lobo, e que opta por se autonomear Florbela d'Alma da Conceição Espanca, foi uma das mais importantes poetas portuguesas. Nasceu em 1894 e faleceu em 1930, aos 36 anos de suicido. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Florbela Espanca - Sem Remédio Aqueles que me têm muito amor Não sabem o que sinto e o que sou... Não sabem que passou, um dia, a Dor À minha porta e, nesse dia, entrou. E é desde então que eu sinto este pavor, Este frio que anda em mim, e que gelou O que de bom me deu Nosso Senhor! Se eu nem sei por onde ando e onde vou!! Sinto os passos de Dor, essa cadência Que é já tortura infinda, que é demência! Que é já vontade doida de gritar! E é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio, A mesma angústia funda, sem remédio, Andando atrás de mim, sem me largar! Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Sem Remédio Poeta: Florbela Espanca Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:47

September 30, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#150 Florbela Espanca - Languidez | Poesia Portuguesa #SetembroAmarelo

Florbela Espanca, batizada como Flor Bela Lobo, e que opta por se autonomear Florbela d'Alma da Conceição Espanca, foi uma das mais importantes poetas portuguesas. Nasceu em 1894 e faleceu em 1930, aos 36 anos de suicido. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Florbela Espanca - Languidez Fecho as pálpebras roxas, quase pretas, Que poisam sobre duas violetas, Asas leves cansadas de voar... E a minha boca tem uns beijos mudos... E as minhas mãos, uns pálidos veludos, Traçam gestos de sonho pelo ar... Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Languidez Poeta: Florbela Espanca Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:25

September 30, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#610 Tiago D. Oliveira - Ser Mulher Era Fechar | Revista Acrobata

Tiago D. Oliveira nasceu em 1984, em Salvador-BA, graduado e mestrando em Letras pela UFBA, tendo passado pela UNL (Portugal). Tem poemas publicados em blogs, portais, revistas e jornais especializados no Brasil, Portugal e Espanha. Participou também de antologias no Brasil e em Portugal. Publicou Distraído, poesia (Editora Pinaúna, 2014), Debaixo do vazio, poesia (Editora Córrego, 2016), Contações, poesia (Editora Patuá, 2018), As solas dos pés de meu avô, poesia, publicado no Brasil (Editora Patuá, 2019) e em Portugal (Editora Gato Bravo, 2021), e o livro Mainha, poesia (Editora Patuá, 2020). Escreve para o portal literário Letras In.Verso e Re.Verso. Finalista do prêmio Oceanos 2020 com o livro As solas dos pés de meu avô e Vencedor do Selo João Ubaldo Ribeiro 2020, na categoria poesia, com o original Soprando o vento. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Tiago D. Oliveira - Ser Mulher Era Fechar Ser mulher era fechar os olhos e cozer o pão. Ouvir aquela canção com o caminhão a passar. A década era um mar, a luz dos rostos, um chão. Ser mulher era fechar os olhos e cozer o pão. Perder e ganhar, medidos, um verso que não esquece do que foi antecedido, simplesmente envelhece. Ser mulher era fechar. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Ser Mulher Era Fechar Poeta: Tiago D. Oliveira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:31

September 30, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#610 Tiago D. Oliveira - Sem Direito de Sangrar | Revista Acrobata

Tiago D. Oliveira nasceu em 1984, em Salvador-BA, graduado e mestrando em Letras pela UFBA, tendo passado pela UNL (Portugal). Tem poemas publicados em blogs, portais, revistas e jornais especializados no Brasil, Portugal e Espanha. Participou também de antologias no Brasil e em Portugal. Publicou Distraído, poesia (Editora Pinaúna, 2014), Debaixo do vazio, poesia (Editora Córrego, 2016), Contações, poesia (Editora Patuá, 2018), As solas dos pés de meu avô, poesia, publicado no Brasil (Editora Patuá, 2019) e em Portugal (Editora Gato Bravo, 2021), e o livro Mainha, poesia (Editora Patuá, 2020). Escreve para o portal literário Letras In.Verso e Re.Verso. Finalista do prêmio Oceanos 2020 com o livro As solas dos pés de meu avô e Vencedor do Selo João Ubaldo Ribeiro 2020, na categoria poesia, com o original Soprando o vento. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Tiago D. Oliveira - Sem Direito de Sangrar Sem direito de sangrar, ser mulher como pecado e na sombra sublinhar de todos os recados o que não veio sonhar, o que não foi mostrado sem direito de sangrar. Ser mulher como pecado. O lugar do norte, um fim, quando a pétala singrar sem mais todo o jardim e assim, se rir, falar sem direito de sangrar. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Sem Direito de Sangrar Poeta: Tiago D. Oliveira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:32

September 30, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#7 Carlos Drummond - O Mito | Poesia Brasileira

Re#7 Carlos Drummond - O Mito | Poesia Brasileira Carlos Drummond de Andrade foi um poeta, contista e cronista brasileiro, considerado por muitos o mais influente poeta brasileiro do século XX. Drummond foi um dos principais poetas da segunda geração do modernismo brasileiro, embora sua obra não se restrinja a formas e temáticas de movimentos específicos. Nasceu em Minas Gerais em 1902 e faleceu em 1987. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Carlos Drummond - O Mito Sequer conheço Fulana Vejo Fulana tão curto Fulana jamais me vê Mas como eu amo Fulana Amarei mesmo Fulana? Ou é ilusão de sexo? Talvez a linha do busto Da perna, talvez o ombro Amo Fulana tão forte Amo Fulana tão dor Que todo me despedaço E choro, menino, choro Mas Fulana vai se rindo Vejam Fulana dançando No esporte ele está sozinha No bar, quão acompanhada E Fulana diz mistérios Diz marxismo, rimmel, gás Fulana me bombardeia No entanto sequer me vê E sequer nos compreendemos É dama de alta fidúcia Tem latifúndios, iates Sustenta cinco mil pobres Menos eu... Que de orgulhoso Me basto pensando nela Pensando com unha, plasma Fúria, gilete, desânimo (...) Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: O Mito Poeta: Carlos Drummond Voz: Sabrina Julia https://tomaaiumpoema.com.br

06:46

September 29, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#514 Ana Luzia Oliveira - Teoria das Cordas | Poesia Contemporânea

Ana Luzia Oliveira é Terapeuta Sistêmica. Integrante do Vozes Escarlate, coletivo feminista autor do livro Vozes Escarlate (Urutau/2021). Autora dos livros Legado (Venas Abiertas/2021) e ProfAna (Margem/2021). Autora de poemas selecionados em antologias. Coautora do oráculo Lâminas da Mãe Terra. Autora da seção semanal “Leitura de Mãe Terra para os Ciclos Lunares”, no Blog Feminário Conexões. Autora de contos publicados no Blog da Margem e na Revista La Loba. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Ana Luzia Oliveira - Teoria das Cordas Em algum mundo, foi a mulher a primeira a andar na Lua e lá, em vez de São Jorge, encontrou a Senhora da Criação, colorindo em flores o branco chão. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Em algum mundo, são as mulheres que uivam pra lua cheia, saciando cios, celebrando ciclos, matando a sua fome de compreensão. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Em algum mundo, nós vivemos livres da violência e da culpa que nos atribuem pela simples natureza de nascermos mulheres em corpo, em mente e coração. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ E por que não aqui também? Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Teoria das Cordas Poeta: Ana Luzia Oliveira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:44

September 29, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#514 Ana Luzia Oliveira - Perdida | Poesia Contemporânea

Ana Luzia Oliveira é Terapeuta Sistêmica. Integrante do Vozes Escarlate, coletivo feminista autor do livro Vozes Escarlate (Urutau/2021). Autora dos livros Legado (Venas Abiertas/2021) e ProfAna (Margem/2021). Autora de poemas selecionados em antologias. Coautora do oráculo Lâminas da Mãe Terra. Autora da seção semanal “Leitura de Mãe Terra para os Ciclos Lunares”, no Blog Feminário Conexões. Autora de contos publicados no Blog da Margem e na Revista La Loba. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Ana Luzia Oliveira - Perdida Leio e releio, mas não sei o que escrevo. Passo os olhos por passar, procuro alguma coisa que me salte. Nada me faz parar, em nada me detenho. A cabeça no ontem, a intenção no amanhã, no hoje, a sensação de inadequação. De que tempo eu serei, se não sou do Agora? Será que somos de algum tempo que não seja já? Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Perdida Poeta: Ana Luzia Oliveira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:31

September 29, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#514 Ana Luzia Oliveira - Apresentação | Poesia Contemporânea

Ana Luzia Oliveira é Terapeuta Sistêmica. Integrante do Vozes Escarlate, coletivo feminista autor do livro Vozes Escarlate (Urutau/2021). Autora dos livros Legado (Venas Abiertas/2021) e ProfAna (Margem/2021). Autora de poemas selecionados em antologias. Coautora do oráculo Lâminas da Mãe Terra. Autora da seção semanal “Leitura de Mãe Terra para os Ciclos Lunares”, no Blog Feminário Conexões. Autora de contos publicados no Blog da Margem e na Revista La Loba. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Ana Luzia Oliveira - Apresentação Em meu nome, Luzia, referência a uma luz que vinha de muito tempo antes da minha. Luz de estrelas em um céu de muitas luas, do brilho de olhos reluzentes, de antigos faróis que iluminavam horizontes. Luz que veio vindo entre os espaços de muitas vidas, passadas de mão em mão e de sol a sol por cada ancestral. Luz que chegou de repente, rompendo instantes de escuridão e se fez vida, com forma e nome, nome de Ana que também é Luzia, Luz, Lumina, essência. luminescência de busca de luzes iguais. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Apresentação Poeta: Ana Luzia Oliveira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:44

September 29, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#525 Denis Scaramussa Pereira - Pensamento do Dia | Poesia Contemporânea

Nascido em Itarana, Espírito Santo, Denis Scaramussa Pereira é poeta de primeiro livro e, atualmente, aluno do Curso Livre de Preparação de Escritores – CLIPE/Poesia da Casa das Rosas. É graduado e mestre em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília, com atuação profissional na área de comércio exterior há mais de doze anos. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Denis Scaramussa Pereira - Pensamento do Dia O bom do dia é o seu bom dia, quiçá boa tarde. O tempo passa. O tédio mata. A vida arde. Não vá embora. Te sigo agora e sem alarde. Eu moro fora. A ti, adora. Um som, a arte. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Pensamento do Dia Poeta: Denis Scaramussa Pereira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski

00:24

September 27, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#525 Denis Scaramussa Pereira - Flores | Poesia Contemporânea

Nascido em Itarana, Espírito Santo, Denis Scaramussa Pereira é poeta de primeiro livro e, atualmente, aluno do Curso Livre de Preparação de Escritores – CLIPE/Poesia da Casa das Rosas. É graduado e mestre em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília, com atuação profissional na área de comércio exterior há mais de doze anos. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Denis Scaramussa Pereira - Flores No meu objeto sagrado nado de sangue, sua de dor. Não há calor que supere contíguo de ranço e torpor. Não há amor que sublime enlances, suados, Senhor. O meu objeto sagrado canta, descarta, grita. Chora. Desencarna. O meu abjeto sagrado é só meu. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Flores Poeta: Denis Scaramussa Pereira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:28

September 27, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#609 José Luis Tavares - O Rio Quando Antilira | Poesia Cabo-Verde

José Luiz Tavares é um poeta cabo-verdiano. Estudou Filosofia e Literatura em Portugal, onde reside. A sua obra é marcada por uma reflexão metapoética, com uma influência formal de carácter barroco na complexidade das estruturas utilizadas e erudição do vocabulário. Nasceu em 1967. Atualmente tem 54 anos. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ José Luis Tavares - O Rio Quando Antilira O rio explode. Quando as mãos dos anjos vêm varrer a névoa. Ungido primeiro da tristeza, escurece-lhe a voz nas locas onde canta o pez. Escuto-lhe os decibéis da ira quando por uma tarde navegável solta seu manancial de gritos: já não é essa mansidão que ronronam os líricos, mas um aguilhão saltando às têmporas. Mar e margem amparam o fragor que leva o desalinho às vísceras. Na máquina do poema é lenta a combustão que devolve o tejo ao afago que tantas metáforas sussurrou aos zelosos funcionários da musa. Não há, porém, métrica que cinja a voz de um rio quando suspira nas entranhas avivando um passado que é cisco na memória. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: O Rio Quando Antilira Poeta: José Luis Tavares Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:05

September 27, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#609 José Luis Tavares - Lição de Urbanismo | Poesia Cabo-Verde

José Luiz Tavares é um poeta cabo-verdiano. Estudou Filosofia e Literatura em Portugal, onde reside. A sua obra é marcada por uma reflexão metapoética, com uma influência formal de carácter barroco na complexidade das estruturas utilizadas e erudição do vocabulário. Nasceu em 1967. Atualmente tem 54 anos. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ José Luis Tavares - Lição de Urbanismo Uma cidade é essa intérmina ameaça de luzes, mesmo quando um véu de névoa tolhe os horizontes que uma infância baldia soldou ao sangue — cosa mentale, certamente, onde um rio grita de ausência para as bandas do sol-posto. O amor de passagem dá guarida em sujos quartos acidentais. Por vezes, um sadio rumor vegetal nos recorda os antigos estivais quintais. Nela quase tudo é anônimo; embora, outrora, um simples sulco no chão do fundador constituísse a assinatura. Feérica paisagem, colori-la com demão, é ofício de prosa obesa; da cidade mostrar a agudeza e a simetria, requer poesia chã. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Lição de Urbanismo Poeta: José Luis Tavares Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:02

September 27, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#608 Nara Leão - O Sol Nascerá | Música Declamada

Nara Lofego Leão foi uma cantora, compositora e instrumentista brasileira. Nara também aderiu ao movimento tropicalista, tendo participado do disco-manifesto do movimento - Tropicália ou Panis et Circensis, lançado pela Philips em 1968. Nasceu em 1942 e faleceu, aos 47 anos, em 1989. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Nara Leão - O Sol Nascerá A sorrir Eu pretendo levar a vida Pois chorando Eu vi a mocidade perdida A sorrir Eu pretendo levar a vida Pois chorando Eu vi a mocidade perdida Finda a tempestade O sol nascerá Finda esta saudade Hei de ter outro alguém para amar A sorrir Eu pretendo levar a vida Pois chorando Eu vi a mocidade perdida Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Música: O Sol Nascerá Compositores: Cartola / Elton Antonio Medeiros Letra de O Sol Nascerá © Emi April Music Inc. Obo Edicoes Euterpe Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:31

September 26, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#608 Nara Leão - Diz Que Fui Por Aí | Música Declamada

Nara Lofego Leão foi uma cantora, compositora e instrumentista brasileira. Nara também aderiu ao movimento tropicalista, tendo participado do disco-manifesto do movimento - Tropicália ou Panis et Circensis, lançado pela Philips em 1968. Nasceu em 1942 e faleceu, aos 47 anos, em 1989. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Nara Leão - Diz Que Fui Por Aí Se alguém perguntar por mim Diz que fui por aí Levando o violão debaixo do braço Em qualquer esquina eu paro Em qualquer botequim eu entro Se houver motivo É mais um samba que eu faço Se quiserem saber se eu volto Diga que sim Mas só depois que a saudade se afastar de mim Tenho um violão para me acompanhar Tenho muitos amigos eu sou popular Tenho a madrugada como companheira A saudade me dói o meu peito me rói Eu estou na cidade eu estou na favela Eu estou por aí Sempre pensando nela Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Música: Diz Que Fui Por Aí Composição: Hortêncio Rocha / José Flores de Jesus Letra de Diz que fui por aí - ao vivo © Editora e Importadora Musical Fermata do Brasil Ltda. Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:43

September 26, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#607 Anne Sexton - Velha | Poesia Estadunidense

Anne Sexton foi uma escritora estadunidense conhecida por sua poesia confessional bastante pessoal. Ela venceu o Prémio Pulitzer de Poesia em 1967. Nasceu em 1928 e morreu em 1974, aos 45 anos, de suicídio. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Anne Sexton - Velha Estou com medo de agulhas. Estou cansada de lençóis de borracha e tubos. Estou cansada de rostos que eu não conheço e agora penso que a morte está começando. A morte começa como um sonho, repleto de objetos e do riso da minha irmã. Nós estamos jovens e nós caminhamos e colhemos mirtilos selvagens. em todo o caminho para Damariscotta. Ó Susan, ela gritou. você manchou o seu corpete novo. Gosto doce – minha boca tão cheia e o doce azul se esgotando em todo o caminho para Damariscotta. O que você está fazendo? Me deixe em paz! Você não vê que estou sonhando? Em um sonho você nunca tem oitenta. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Velha Poeta: Anne Sexton Tradução: Mariana Basílio Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:50

September 26, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#607 Anne Sexton - A Fúria dos Poentes | Literatura Mundial

Anne Sexton foi uma escritora estadunidense conhecida por sua poesia confessional bastante pessoal. Ela venceu o Prémio Pulitzer de Poesia em 1967. Nasceu em 1928 e morreu em 1974, aos 45 anos, de suicídio. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Anne Sexton - A Fúria dos Poentes Alguma coisa fria está no ar, uma aura de gelo e catarro. Todo dia eu construí uma vida inteira e agora o sol afunda para desfazê-la. O horizonte sangra e chupa seu dedo. O pequeno dedo vermelho sai da vista. E eu penso sobre esta vida inteira comigo mesma, esse sonho que estou vivendo. Eu poderia comer o céu como uma maçã mas eu prefiro perguntar à primeira estrela: por que estou aqui? por que moro nesta casa? quem é o responsável? hein? Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: A Fúria dos Poentes Poeta: Anne Sexton Tradução: Mariana Basílio Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:40

September 26, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#606 Wagner Gomes - O Reinado de Reinalda - uma rainha que começa com Rei |Poesia Contemporânea

Apaixonado por música e arte, baiano da cidade de Cruz das Almas, trabalha também como produtor cultural. Escreveu o poema "O Reinado de Reinalda - uma rainha que começa com Rei, em 2016, um mês após o falecimento de sua mãe, inspirado na canção Dona Cila de Maria Gadú. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Wagner Gomes - O Reinado de Reinalda - uma rainha que começa com Rei O sorriso do retrato Não a registrava de fato Já a gargalhada da vida Uma delícia divina Pra quem com ela tinha contato Acordava com o sol Na terra que a acolheu E seguia à caminhada Ao “dar no pé” botava no chulé De manhã cedo a meninada Sua prole, sua vida Dá pra contar nos dedos de uma mão Mas ela dizia que eram poucos Acima de tudo, nunca deixou faltar o lápis nem o pão Conhecia muita gente Meia hora bastava pro papo A cada novo contato Só que dos defeitos que ela tinha Era dizer que quem falava pouco Tinha espírito fraco Na labuta de sua vida Pra criar os cinco filhos Nunca um cigarro cruzou seu rumo Mesmo assim foi operária Exatamente da indústria do fumo Perto da aposentadoria Foi pra lida em colégios Mudando assim sua carreira E graças à sua simpatia De alunos a professores Ganhou filhos pra “desgrameira” Na infância à escola foi bem pouco Já que na roça educação não era o desejável Mesmo assim ela era danada E até às vezes atropelando o português Tinha uma dicção impecável Aí vieram os segundos filhos Amou tanto que a vida mandou quase uma dúzia Aqui os chamo de netos Entretanto, o destino traiçoeiro Decidiu contar só nove Porque os outros quase não passaram de “fetos” Por ironia do destino Hoje tão cedo sua “Alma” Voltou a morar em “Cruz” Ao lado de dois dos netos E daquela que lhe deu à luz Mas antes de ir embora E de passar por tanta dor Se juntou com as amigas E bem na melhor da idade Sorriu e até sambou Tocando num machucador Para os filhos era Mainha Foi vovó, sogra, Nalda, Rena e Rei Pros sobrinhos Tia Dinda ou Nanada Mas aviso pra aqueles que não acertavam Seu nome certo era Reinalda Com sua precoce partida Pra gente é como faltar água num rio Mas aqui deixou sua irmã amada Que apesar de Alaíde Para nós é “Tia Til” Hoje digo com emoção Com o coração “estraçalhado” Há, se Deus permitisse Mainha! A sua “bença” mais uma vez eu pedir E ter a senhora, por um segundo, ao meu lado Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: O Reinado de Reinalda Poeta: Wagner Gomes Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

02:30

September 24, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#605 Angela Dondoni - Transmutar | Poesia Contemporânea

Professora com formação em Letras/Literatura, mestre em Letras. Coautora em diversas coletâneas de contos e poemas. Autora do livro Encontros com poesia. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Angela Dondoni - Transmutar Sopra o vento E por um momento Tudo fora do lugar Ele desperta o que está adormecido Une em casamento O som e o movimento Depois que acalmar o vento Nada será como antes Nem mesmo o sentimento Tudo é contínuo. Impermanente! Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Transmutar Poeta: Angela Dondoni Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:24

September 24, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#604 Silvia Schmidt - Via Láctea | Poesia Contemporânea

Sílvia Schmidt é natural de São Paulo, morou no Nordeste e Sul do Brasil, saindo de Florianópolis em 2000 em voos mais ousados para Inglaterra e EUA, com o objetivo de estudar o idioma inglês. Formou-se Letras em Lorena-SP. Especializou-se em Comunicação e Semiótica na PUC/SP, Sociologia e Política/ USP, e Ontopsicologia em SC. Por 16 anos ministrou aulas de Literatura Brasileira. Em 2014 cria a editora para livros eletrônicos a Símbol@Digital quando lança seu romance de estreia Duty Free (2000) em formato epub durante residência artística na CASA DO SOL, em Campinas, no IHH (Instituto Hilda Hilst). Em 2017 ao entrar no coletivo Mulherio das Letras, cria a #LivrariaMulherio das Letras, espaço físico nas cidades de Poços de Caldas-MG e Paraty-RJ para comercialização e distribuição de obras literárias, assim como local para lançamentos e eventos em literatura feita por mulheres. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Silvia Schmidt - Via Láctea Pisaram em nosso jardim Queimaram Derrubaram A centenária araucária A jojoba a aroeira o jasmim O desrespeito com  as gentes A fome volta dando lugar ao pasto- capim Aqui.  Ali. Por imensos canteiros brasis. Povos ancestrais lutam contra o fogo Pré posto ao som do choroso sabiá laranjeira Pisaram a mata arrancaram flores Sob a força das armas de festim A procura é por ouro o porco dinheiro Enquanto o aroma do sândalo e da cidreira Cedem sua vez dando lugar ao chumbo e ao carbono. O prato principal sobre a mesa de madeira É  a morte ceifadora ao céu de Marte na via Crucis orquestrada pelo capital: a.p.o.r.t.e. Só a via Láctea vê que a Terra incandescera... [Poema selecionado em 4 lugar pelo edital Vivara. Novos poetas contemporâneos. 2020.] Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Via Láctea Poeta: Silvia Schmidt Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:59

September 24, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#603 Camilo Castelo Branco - A Maior Dor Humana | Poesia Portuguesa #SetembroAmarelo

Camillo Ferreira Botelho Castello Branco foi um escritor português, romancista, cronista, crítico, dramaturgo, historiador, poeta e tradutor. Foi ainda o 1.º Visconde de Correia Botelho, título concedido pelo rei D. Luís. Nasceu em 1825 e morreu em 1890, aos 65 anos de suicídio. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Camilo Castelo Branco - A Maior Dor Humana Que imensas agonias se formaram sob os olhos de Deus! Sinistra hora em que o homem surgiu! Que negra aurora, que amargas condições o escravizaram! As mãos, que um filho amado amortalharam, erguidas buscam Deus. A Fé implora... E o céu, que respondeu? As mãos baixaram para abraçar a filha morta agora. Depois um pai em trevas vai sonhando, e apalpa as sombras deles onde os viu nascer, florir, morrer! Desastre infando! Ao teu abismo, pai, não vão confortos... És coração que a dor empederniu, sepulcro vivo de dois filhos mortos. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: A Maior Dor Humana Poeta: Camilo Castelo Branco Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:53

September 24, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#603 Camilo Castelo Branco - Alma Atribulada | Poesia Portuguesa #SetembroAmarelo

Camillo Ferreira Botelho Castello Branco foi um escritor português, romancista, cronista, crítico, dramaturgo, historiador, poeta e tradutor. Foi ainda o 1.º Visconde de Correia Botelho, título concedido pelo rei D. Luís. Nasceu em 1825 e morreu em 1890, aos 65 anos de suicídio. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Camilo Castelo Branco - Alma Atribulada O' alma atribulada, corta o laço da torva angústia que te cinge à vida! Vai, foge para Deus, ou para o espaço... Ou nada ou Deus, que importa? eis-te remida. Não tiveste na vida um dia escasso de paz e de alegria! Escurecida te foi sempre a existência, desvalida, e cortada de abismos, passo a passo. Vai! Não leves saudades do que deixas. Se a fé em melhor mundo te preluz, alma gemente, por que assim te queixas? Desprende-te, a sorrir, da horrenda cruz em que tanto penaste! Os olhos fechas? Abre os d'alma, e verás que infinda luz. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Alma Atribulada Poeta: Camilo Castelo Branco Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:57

September 24, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#602 Bruna Mitrano - na infância o sacolejo do ônibus | Revista Acrobata

Bruna Mitrano, filha de camelô e neta de lavadeira, é escritora, desenhista e articuladora cultural. Publicou o livro Não (Ed. Patuá, 2016). Conheça a Revista Acrobata. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Bruna Mitrano - na infância o sacolejo do ônibus na infância o sacolejo do ônibus me dava enjoo a minha mãe me batia se eu vomitava na roupa nova que custou os olhos da cara aprende garota pra te valorizarem é preciso estar bem vestida mais tarde manchas na camisa e um objeto de remorso você lembra com que idade deixou de enjoar nas viagens? você lembra com que idade deixou de ter pra onde voltar? gostaria que ela ainda estivesse esperando no pé da escada agora é o menino que suja as roupas que puxa do varal e resmunga quando cai a camisa úmida na cara agora sou eu que finjo saber o que estou fazendo enfiada num vestido velho ralhando com o menino toda tarde o mesmo enjoo e gostaria que ela soubesse que ainda pulo o último degrau inclinando o corpo pra frente. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Sem Título Poeta: Bruna Mitrano Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:04

September 22, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#602 Bruna Mitrano - hoje limpei a casa | Revista Acrobata

Bruna Mitrano, filha de camelô e neta de lavadeira, é escritora, desenhista e articuladora cultural. Publicou o livro Não (Ed. Patuá, 2016). Conheça a Revista Acrobata. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Bruna Mitrano - hoje limpei a casa hoje limpei a casa tirei traças das paredes e cupins mortos do chão do quarto a carol não conseguiu dormir aqui não foi por causa da sujeira foi por causa do cachorro e porque não tinha queijo a carol não vive sem queijo – anotar a dona neia disse que pra conseguir dormir é preciso pensar pra dentro e pensar nas coisas do dia como a mulher que vende café na estação penso na mulher vendendo café na chuva ela tem uma capa azul penso nos restaurantes baratos nos velhos tomando sopa com a cara perto do prato e nos homens na calçada mastigando as sobras com uma lentidão que nem parece fome parece elegância penso que os homens mastigando lentamente as sobras sabem que amanhã os restaurantes estarão fechados que a mulher venderá café na estação e que é impossível viver sem queijo. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Sem Título Poeta: Bruna Mitrano Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:14

September 22, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#519 Claudiane Andreza - Solidão | Poesia Contemporânea

Claudiane Andrezza Zanetti, 43 anos, natural de Rio Negro (PR), atualmente mora em Herval d’ Oeste (SC), mulher, mãe, aprendiz de poetiza, estagiária de filosofia, apaixonada por palavras. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Claudiane Andreza - Solidão Noite fria, escuto somente os cães que ladram. Noite cinza, estrelas escondidas. Noite triste, corações em pranto. Agora só restam os sonhos. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Solidão Poeta: Claudiane Andreza Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:21

September 22, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#520 Rozana Gastaldi Cominal - Renascer | Poesia Contemporânea

Rozana Gastaldi Cominal, de Hortolândia-SP, é poeta e professora. Formada em Letras, ministra oficinas pedagógicas/culturais e faz revisão de textos. Publicação de poemas em revistas digitais: Mallarmargens, Travessias Literárias, Ruído Manifesto, Ser Mulher Arte, Tamarina, Toma aí um Poema. Livros físicos e e-books: VII Coletânea Komedi (2003); Veias de Anil (2016); Porque Somos Mulheres e Quarentena Poética (2020); 1ª Coletânea de Poesia do Mulherio das Letras na Lua, Enluaradas I, Mulheres Maravilhosas I e II, As 4 estações, (In)Sensíveis sentimentos, Permita-se Florescer, Além da casca, azeda e doce, Sinergia, A poesia não é inofensiva, Um dólar por dose, Nascer pela Segunda Vez (2021). ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Rozana Gastaldi Cominal - Renascer Quero acreditar que amanhã será um novo dia mesmo sob o olhar vago do outono temporão. Que venha a mansidão tomar conta do verde sem cor após o verão abrasador! Quero acreditar que amanhã será um novo dia por mais que as tempestades de inverno esgarcem a minha silhueta frágil de mulher-árvore. Sinto a densa seiva a me alimentar e as verdes-folhas-selvagens-homem a brotar! Quero acreditar que amanhã será um novo dia mesmo me sentindo tão só, mesmo sabendo o quanto a incompletude me domina, mesmo que as verdes-folhas-selvagens-homem me deixem temporariamente nua, pois, sob o concreto da selva de pedra, as fortes raízes da mulher-mansa-árvore anunciam que a primavera é tão certa quanto o vento que sopra! [Poema que faz parte da antologia poética “As 4 estações”, organizada por Fernado Raine e Shirlei Pinheiro.] Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Renascer Poeta: Rozana Gastaldi Cominal Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:09

September 22, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#520 Rozana Gastaldi Cominal - Me Leve Para A Lua | Poesia Contemporânea

Rozana Gastaldi Cominal, de Hortolândia-SP, é poeta e professora. Formada em Letras, ministra oficinas pedagógicas/culturais e faz revisão de textos. Publicação de poemas em revistas digitais: Mallarmargens, Travessias Literárias, Ruído Manifesto, Ser Mulher Arte, Tamarina, Toma aí um Poema. Livros físicos e e-books: VII Coletânea Komedi (2003); Veias de Anil (2016); Porque Somos Mulheres e Quarentena Poética (2020); 1ª Coletânea de Poesia do Mulherio das Letras na Lua, Enluaradas I, Mulheres Maravilhosas I e II, As 4 estações, (In)Sensíveis sentimentos, Permita-se Florescer, Além da casca, azeda e doce, Sinergia, A poesia não é inofensiva, Um dólar por dose, Nascer pela Segunda Vez (2021). ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Rozana Gastaldi Cominal - Me Leve Para A Lua Na varanda a chuva desanda a mulher nua anda sai dos limites de seu quintal nem imagina o tamanho do vendaval sai do prumo dirão alguns apenas vagueia rumo à insensatez das águas deixa-se levar pela correnteza benévola a mudança talvez. Na varanda a chuva o corpo banha. No voo cego a alma incendeia, pois a mulher ciranda e canta: "Fly me to the moon..." vaga está a placa de neon vago está seu coração. Na varanda para a chuva, vem a solidão. No céu, indefinida hora, com sua cúmplice a lua cheia, a mulher sua vitória comemora! [Poema que integra a Coletânea Enluaradas: Se essa lua fosse nossa (2021), organizada por Marta Cortezão e Patrícia Cacau.] Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Me Leve Para A Lua Poeta: Rozana Gastaldi Cominal Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:59

September 22, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#288 José Craveirinha - Torresmos à Machimbombo Queimado | Poesia Moçambicana

José João Craveirinha é considerado o poeta maior de Moçambique. Em 1991, tornou-se o primeiro autor africano galardoado com o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa. Nasceu em 1922 e faleceu em 2003. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ José Craveirinha - Torresmos à Machimbombo Queimado À partida o machimbombo parecia um ónibus lotado de gente em viagem. Lá para o quilómetro 20 a oeste da Gorongosa chaparia e respectivo tejadilho ficaram fuliginoso similar de frigideira fritando várias doses de torresmos derivantes fósseis de passageiros interrompidos antes da terminal. Sobra este prosaico odor da sintomática machimbombesca fotocópia de esquife. O impaciente estardalhaço dos tiros ainda por cima esfrangalhou o original Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Torresmos à Machimbombo Queimado Poeta: José Craveirinha Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:49

September 22, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#288 José Craveirinha - Nem Desconfia | Poesia Moçambicana

José João Craveirinha é considerado o poeta maior de Moçambique. Em 1991, tornou-se o primeiro autor africano galardoado com o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa. Nasceu em 1922 e faleceu em 2003. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ José Craveirinha - Nem Desconfia Todo o poeta quando preso é um refugiado livre no universo de cada coração na rua. O chefe da polícia de defesa da segurança do estado sabe como se prende um suspeito mas quanto ao resto não sabe nada. E nem desconfia Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Nem Desconfia Poeta: José Craveirinha Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:25

September 22, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#601 The Fray - How To Save a Life | Música Declamada #SetembroAmarelo

The Fray é uma banda de rock norte-americana fundada em Denver, Colorado. Formada em 2002 pelos colegas de escola Isaac Slade e Joe King, eles lançaram seu primeiro álbum de estúdio intitulado How to Save a Life em 2005. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ The Fray - How To Save a Life Passo um; você diz: Precisamos conversar Ele anda, você diz: Sente-se, é apenas uma conversa Ele sorri educadamente pra você Você o encara educadamente Algum tipo de janela a sua direita Ele vai para a esquerda e você continua na direita Entre as linhas do medo e da culpa E você começa a questionar-se porque veio Onde foi que eu errei? Eu perdi um amigo Em algum lugar no meio dessa amargura Eu teria ficado com você a noite toda Se eu soubesse como salvar uma vida Deixe-o saber que você sabe mais Porque você realmente sabe mais Tente passar pela sua defesa Sem conceder inocência Faça uma lista do que está errado As coisas que lhe disse este tempo todo E ore a Deus para que ele te ouça À medida que ele começa a levantar a voz Você baixa a sua e concede a ele uma última escolha Conduza até você perder a estrada Ou corte relações com aqueles que você tem seguido Ele fará uma das duas coisas Ele admitirá tudo Ou irá dizer que já não é o mesmo E você começará a questionar-se porque veio Onde foi que eu errei? Eu perdi um amigo Em algum lugar no meio dessa amargura Eu teria ficado com você a noite toda Se eu soubesse como salvar uma vida Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Música: How To Save a Life Composição:  Isaac Slade / Joseph King Letra de How to Save a Life © Sony/ATV Music Publishing LLC Voz: Belise Campos https://tomaaiumpoema.com.br

01:29

September 20, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#600 Serguei Iessienin - De Transfiguração | Poesia Russa #SetembroAmarelo

Serguei Iessienin foi um poeta e o maior expoente do chamado Imagismo russo, sendo da mesma geração de Vladimir Maiakóvski. Considerado um dos maiores poetas russos do início do século XX, foi casado com a bailarina Isadora Duncan. Naceu em 1895 e suicidou-se num quarto do Hotel Inglaterra, em 1925 aos 30 anos.. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Serguei Iessienin - De Transfiguração Ei, russos! Pescadores do universo, Na rede da aurora colhendo o céu — Troai as trompas! Sob a charrua do raio Ruge a terra. Rompe os penhascos a auridente Relha. Novo semeador Erra pelos campos. Novas sementes Arroja aos sulcos. Um hóspede-luz Vem num coche. Corre entre as nuvens Uma égua. Sela da égua — Estrelas. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: De Transfiguração Tradução: Augusto de Campos Poeta: Serguei Iessienin Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:39

September 18, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#600 Serguei Iessienin - Até Logo Companheiro | Poesia Russa #SetembroAmarelo

Serguei Iessienin foi um poeta e o maior expoente do chamado Imagismo russo, sendo da mesma geração de Vladimir Maiakóvski. Considerado um dos maiores poetas russos do início do século XX, foi casado com a bailarina Isadora Duncan. Naceu em 1895 e suicidou-se num quarto do Hotel Inglaterra, em 1925 aos 30 anos.. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Serguei Iessienin - Até Logo Companheiro Até logo, até logo, companheiro guardo-te no meu peito e te asseguro: o nosso afastamento passageiro é sinal de um encontro no futuro. Adeus, amigo, sem mãos nem palavras. Não faças um sobrolho pensativo. Se morrer, nesta vida, não é novo, tampouco há novidade em estar vivo. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Até Logo Companheiro Tradução: Augusto de Campos Poeta: Serguei Iessienin Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:33

September 18, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#26 Machado de Assis - O Verme | Sarauzinho: Jaime Jr.

Joaquim Maria Machado de Assis foi um escritor brasileiro, considerado por muitos críticos, estudiosos, escritores e leitores um dos maiores senão o maior nome da literatura do Brasil. Nasceu em 1839, no Rio de Janeiro, e faleceu em 1908. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Machado de Assis - O Verme Existe uma flor que encerra Celeste orvalho e perfume. Plantou-a em fecunda terra Mão benéfica de um nume. Um verme asqueroso e feio, Gerado em lodo mortal, Busca esta flor virginal E vai dormir-lhe no seio. Morde, sangra, rasga e mina, Suga-lhe a vida e o alento; A flor o cálix inclina; As folhas, leva-as o vento, Depois, nem resta o perfume Nos ares da solidão… Esta flor é o coração, Aquele verme o ciúme. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: O Verme Poeta: Machado de Assis Voz: Jaime Jr. https://tomaaiumpoema.com.br

00:52

September 17, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#10 Mario Quintana - O Tempo | Sarauzinho: Jaime Jr.

Mário de Miranda Quintana foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro. Mário Quintana fez as primeiras letras em sua cidade natal, mudando-se em 1919 para Porto Alegre, onde estudou no Colégio Militar, publicando ali suas primeiras produções literárias. Trabalhou para a Editora Globo e depois na farmácia paterna. Nasceu em 1906 e faleceu em 1994. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Mario Quintana - O Tempo A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. Quando se vê, já são seis horas! Quando de vê, já é sexta-feira! Quando se vê, já é natal… Quando se vê, já terminou o ano… Quando se vê perdemos o amor da nossa vida. Quando se vê passaram 50 anos! Agora é tarde demais para ser reprovado… Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas… Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo… E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo. Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz. A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: O Tempo Poeta: Mario Quintana Voz: Jaime Jr. https://tomaaiumpoema.com.br

01:04

September 17, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#63 Torquato Neto - Let's Play That | Poesia Brasileira #SetembroAmarelo

Torquato Pereira de Araújo Neto foi um poeta brasileiro, jornalista, letrista de música popular, experimentador ligado à contracultura. Nasceu em 1944 e morreu em 1972, aos 28 anos, de suicídio. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Torquato Neto - Let's Play That quando eu nasci um anjo louco muito louco veio ler a minha mão não era um anjo barroco era um anjo muito louco, torto com asas de avião eis que esse anjo me disse apertando a minha mão com um sorriso entre dentes vai bicho desafinar o coro dos contentes vai bicho desafinar o coro dos contentes let"s play that Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Let's Play That Poeta: Torquato Neto Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:33

September 16, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#63 Torquato Neto - Cogito | Poesia Brasileira #SetembroAmarelo

Torquato Pereira de Araújo Neto foi um poeta brasileiro, jornalista, letrista de música popular, experimentador ligado à contracultura. Nasceu em 1944 e morreu em 1972, aos 28 anos, de suicídio. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Torquato Neto - Cogito eu sou como eu sou pronome pessoal intransferível do homem que iniciei na medida do impossível eu sou como eu sou agora sem grandes segredos dantes sem novos secretos dentes nesta hora eu sou como eu sou presente desferrolhado indecente feito um pedaço de mim eu sou como eu sou vidente e vivo tranqüilamente todas as horas do fim Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema:Cogito Poeta: Torquato Neto Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:37

September 16, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#481 Francisco Gomes - Poema III | Revista Acrobata

Francisco Gomes é poeta e músico. Iniciou as faculdades de História e Letras, abandonando ambas. Publicou os livros: Um outro universo ou tonal (2021),O despertar selvagem do azul cavalo domesticado (2018), Face a face ao combate de dentro (2016), Aos ossos do ofício o ócio (2014) e Poemas cuaze sobre poezias (2011) — 1º lugar no Concurso Literário Novos Autores/2008, categoria Poesia, realizado pela Prefeitura de Teresina. É autor do CD “Diafragma — poemas em áudio” (formato físico, 2018; formato digital, 2020). Tem poemas publicados em revistas, antologias, jornais, muros etc. Dedica-se cotidiana e arduamente à poesia, num trabalho de pesquisa, leitura, contemplação e escrita. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Francisco Gomes - Poema III Impossível quebrar o silêncio quando o silêncio está repleto de delírios e dilúvios diante do Impossível do passar-a-noite-em-claro da insônia capaz de adolescer as utopias. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema:Poema III Poeta: Francisco Gomes Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:20

September 16, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#481 Francisco Gomes - Poema II | Revista Acrobata

Francisco Gomes é poeta e músico. Iniciou as faculdades de História e Letras, abandonando ambas. Publicou os livros: Um outro universo ou tonal (2021),O despertar selvagem do azul cavalo domesticado (2018), Face a face ao combate de dentro (2016), Aos ossos do ofício o ócio (2014) e Poemas cuaze sobre poezias (2011) — 1º lugar no Concurso Literário Novos Autores/2008, categoria Poesia, realizado pela Prefeitura de Teresina. É autor do CD “Diafragma — poemas em áudio” (formato físico, 2018; formato digital, 2020). Tem poemas publicados em revistas, antologias, jornais, muros etc. Dedica-se cotidiana e arduamente à poesia, num trabalho de pesquisa, leitura, contemplação e escrita. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Francisco Gomes - Poema II Nenhuma súplica transcende o perfume dos jasmins pairando sobre aqueles que acreditam no viver-não-é-o-suficiente. viver é além do sim não às vezes assim como as mãos são lógicas quando mergulham no intocável do escuro tateando um resquício daquilo que se foi aceso e ainda brota nos gestos do esquecimento apagando os corpos. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema:Poema II Poeta: Francisco Gomes Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:34

September 16, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#213 Zenilda Ribeiro - Há Braços | Poesia Contemporânea

Zenilda Ribeiro da Silva, natural de Coremas-PB, residente em João Pessoa-PB, Graduada em Letras pela UFPB, Mestre em Letras pela UFCG. Professora e escritora, com 5 livros publicados, participações em várias Antologias, membro da LITERARTE e da ACADEMIA MULHERES DAS LETRAS. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Zenilda Ribeiro - Há Braços Aperta, mas não dói. Enlaça  sem prender. Começa nos olhos, Estende-se pelos braços, Afeta o corpo inteiro. Porque nos abraços, Há braços abertos. Há corpos entregues. Há mãos que se tocam. Há almas que se encontram. Que ofertam acalanto. Que acolhem nos ombros o pranto. Que confortam nos desencantos. Se há palavras? Nem sempre. Mas os abraços silenciosos Sempre falam bem mais. Porque nos abraços, Os corações se conectam, Tão pertinho que ficam. Rompem a pele. Transportam-se Um para dentro do outro. E do outro sente a dor. E o amor que nas artérias pulsa. E pulsa junto, No mesmo ritmo, Ou ofertando um novo ritmo. Porque no coração Também há braços, Que abraçam. Mesmo de longe. Mesmo sem toque. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema:Há Braços Poeta: Zenilda Ribeiro Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:08

September 14, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#511 Flavia Ferrari - A Dor Parte XX | Poesia Contemporânea

Flavia Ferrari (Santana de Parnaíba/SP) É escritora e poeta. Escreve contos infantis desde 2014. Estreou na poesia em 2020, no início da pandemia. Teve poemas publicados pela Escrita Cafeína e pela Toma Aí Um Poema (menção honrosa). É mãe, professora e mantém um relacionamento amoroso sério com a poesia. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Flavia Ferrari - A Dor Parte XX Não era bem eu observando a sua janela Era uma parte de mim incapaz de se controlar A outra parte resiste fortemente E se contenta com as fotos e com nossa música Não consegui aceitar Você se tornou o meu propósito E como a reconquista é uma possibilidade existente Tenho um plano Medo, vergonha, humilhação, desejo Sofrimento, arrependimento, tremor Tudo sentido insistentemente pela minha humanidade O maior amor possível é meu aliado Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: A Dor Parte XX Poeta: Flavia Ferrari Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:45

September 14, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#511 Flavia Ferrari - A Dor Parte II | Poesia Contemporânea

Flavia Ferrari (Santana de Parnaíba/SP) É escritora e poeta. Escreve contos infantis desde 2014. Estreou na poesia em 2020, no início da pandemia. Teve poemas publicados pela Escrita Cafeína e pela Toma Aí Um Poema (menção honrosa). É mãe, professora e mantém um relacionamento amoroso sério com a poesia. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Flavia Ferrari - A Dor Parte II Andei pensando em tudo que você falava Confesso que não entendia algumas coisas Agora revejo O ciúme que sempre te incomodou Eu querer te incluir nas minhas confusões A dificuldade que tinha para me afastar do que era só seu Você cansada de mim Os atrasos As explosões A festa surpresa que você não queria Nunca compreendi bem seus dias de silêncio Nem a sua necessidade de ficar longe Agora me arrependo Sinto tanto por não poder ser outra Quero te contar tudo E você ter deixado tudo pra trás Com a pressa para ir embora Me faz desgostar tanto de mim E cada vez mais de você Viverei em suspensão Passo meus dias abraçada à sua almofada E eu que sempre fui dramática Agora virei monólogo Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: A Dor Parte II Poeta: Flavia Ferrari Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:10

September 14, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#511 Flavia Ferrari - A Dor Parte I | Poesia Contemporânea

Flavia Ferrari (Santana de Parnaíba/SP) É escritora e poeta. Escreve contos infantis desde 2014. Estreou na poesia em 2020, no início da pandemia. Teve poemas publicados pela Escrita Cafeína e pela Toma Aí Um Poema (menção honrosa). É mãe, professora e mantém um relacionamento amoroso sério com a poesia. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Flavia Ferrari - A Dor Parte I Sei de tudo já A nova casa Sua parceira de cabelo curtinho Até que você aprendeu a dirigir Vejo poucas fotos suas Acho que é porque está feliz Eu estou na mesma Talvez um pouco pior Sinto muitas saudades Até grito Quero o seu bem Mas desejo o fim do seu relacionamento E que você volte correndo pra mim Isso parece tão ingênuo Acho que vou te esperar pra sempre Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: A Dor Parte I Poeta: Flavia Ferrari Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:36

September 14, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#598 Ana de Santana - Núpcias | Poesia Angolana

Ana Paula de Jesus Faria Santana, conhecida como Ana de Santana ou Ana Koluki, é uma escritora angolana. Completou o curso de Ciências Económicas na Universidade de Lisboa e, em 1985, ingressou na União de Escritores Angolanos. A poetisa publicou, em 1986, Sabores, Odores e Sonho. Nasceu em 1960, atualmente tem 60 anos. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Ana de Santana - Núpcias Penetro esse colchão de cristal, e um lençol de mar me envolve tecendo o meu vestido raro,                                        espuma e sal. Interrompo estas núpcias com o coral, vem-me o mavioso murmurar das palmeiras pela brisa será que não aprovam? Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Núpcias Poeta: Ana de Santana Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:26

September 13, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#598 Ana de Santana - Canção Para Uma Mulher | Poesia Angolana

Ana Paula de Jesus Faria Santana, conhecida como Ana de Santana ou Ana Koluki, é uma escritora angolana. Completou o curso de Ciências Económicas na Universidade de Lisboa e, em 1985, ingressou na União de Escritores Angolanos. A poetisa publicou, em 1986, Sabores, Odores e Sonho. Nasceu em 1960, atualmente tem 60 anos. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Ana de Santana - Canção Para Uma Mulher Nunca me falaste da tua música estuprada à força do falo nem me contaste das partículas que pacientemente raspaste ao sol para fecundar a terra. Apenas dizes dos braços cruzados à volta do filho ou do milho a colher Sempre espero, pacientemente, tua boca liberta, pelas mãos mostrando o sol e, pelos teus filhos contando-te da vida que semeaste. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Canção Para Uma Mulher Poeta: Ana de Santana Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:37

September 13, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#597 Mariana Aydar - Tá? | Música Declamada

Mariana Aydar é uma cantora brasileira, vencedora do prêmio Grammy Latino. Nasceu em 1980 em São Paulo. Atualmente está com 41 anos. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Mariana Aydar - Tá? Pra bom entendedor, meia palavra bas- Eu vou denunciar a sua ação nefas- Você amarga o mar, desflora a flores- Por onde você passa, o ar você empes- Não tem medida a sua ação imediatis- Não tem limite o seu sonho consumis- Você deixou na mata uma ferida expos- Você descore as cores dos corais na cos- Você aquece a Terra e enriquece a cus- Do roubo, do futuro e da beleza, augus- Mas do que vale tal riqueza? Grande bos- Parece que de neto seu você não gos- Você decreta a morte, a vida indevis- Você declara guerra, paz, por mais bem quis- Não há em toda fauna, um animal tão bes- Mas já tem gente vendo que você não pres- Não vou dizer seu nome porque me desgas- Pra bom entendedor, meia palavra bas- tá? Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Música: Tá? Compositores: Carlos Renno / Pedro Luis Teixeira De Oliveira / Roberta Sa Letra de Tá? © Warner/chappell Edicoes Musicais Ltda Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:17

September 12, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#597 Mariana Aydar - Te faço um Cafuné | Música Declamada

Mariana Aydar é uma cantora brasileira, vencedora do prêmio Grammy Latino. Nasceu em 1980 em São Paulo. Atualmente está com 41 anos ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Mariana Aydar - Te faço um Cafuné Se eu soubesse que tu me queria Tudo faria para te amar Amor Eu tenho Para te dar Quando eu passo e vejo ela debruçada na janela Dá vontade de passar a mão Nos cabelos dela Já não consigo nem dormir Se me deito com ela vou sonhar Pois faria tudo isso só pra te amar Te faço um cafuné quando tu for dormir Te dou café quando se levantar Dou comida na boca Mato a tua sede Armo a minha rede E vou te balançar Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Música: Te faço um Cafuné Compositores: (?) Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:45

September 12, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#337 Paul Celan - Estou Só | Literatura Mundial

Paul Celan, pseudônimo de Paul Pessakh Antschel ou Paul Pessakh Ancel foi um poeta, tradutor e ensaísta romeno radicado na França. Sobrevivente do Holocausto, Celan é considerado um dos mais importantes poetas modernos de língua alemã. Nos últimos anos de sua vida, apresentava tendências autodestrutivas, delírio persecutório e episódios de amnésia. Nasceu em 1920. Suicidou-se por afogamento, no rio Sena, em abril de 1970, aos 49 anos. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Paul Celan - Estou Só Estou só, arrumo a flor de cinzas no vaso cheio de maduro negrume. Boca-irmã, falas uma palavra que sobrevive diante das janelas, e escala muda o que sonhei, em mim. Eis-me na flor da hora murcha e poupo uma resina para um pássaro tardio: ele traz o floco de neve na pluma vermelha-vida; o grãozinho de gelo no bico, e atravessa o verão. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema:  Estou Só Tradução: Claudia Cavalcante Poeta: Paul Celan Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:36

September 11, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#337 Paul Celan - Elogio | Literatura Mundial

Paul Celan, pseudônimo de Paul Pessakh Antschel ou Paul Pessakh Ancel foi um poeta, tradutor e ensaísta romeno radicado na França. Sobrevivente do Holocausto, Celan é considerado um dos mais importantes poetas modernos de língua alemã. Nos últimos anos de sua vida, apresentava tendências autodestrutivas, delírio persecutório e episódios de amnésia. Nasceu em 1920. Suicidou-se por afogamento, no rio Sena, em abril de 1970, aos 49 anos. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Paul Celan - Elogio da distância Na fonte dos teus olhos vivem os fios dos pescadores do lago da loucura. Na fonte dos teus olhos o mar cumpre a sua promessa. Aqui,coração que andou entre os homens,arranco do corpo as vestes e o brilho de uma jura: Mais negro no negro,estou mais nu. Só quando sou falso sou fiel. Sou tu quando sou eu. Na fonte dos teus olhos ando à deriva sonhando o rapto. Um fio apanhou um fio: separamo-nos enlaçados. Na fonte dos teus olhos um enforcado estragula o baraço. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema:  Elogio Poeta: Paul Celan Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:48

September 11, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#595 Mario de Sá Carneiro - Álcool | Poesia Portuguesa

Mário de Sá-Carneiro foi um poeta, contista e ficcionista português, um dos grandes expoentes do modernismo em Portugal e um dos mais reputados membros da Geração d’Orpheu. Nasceu em 1890 e morreu em 1916, aos 25 anos de suicídio. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Mario de Sá Carneiro - Álcool Guilhotinas, pelouros e castelos Resvalam longemente em procissão; Volteiam-me crepúsculos amarelos, Mordidos, doentios de roxidão. Batem asas de auréola aos meus ouvidos, Grifam-me sons de cor e de perfumes, Ferem-me os olhos turbilhões de gumes, Descem-me a alma, sangram-me os sentidos. Respiro-me no ar que ao longe vem, Da luz que me ilumina participo; Quero reunir-me, e todo me dissipo --- Luto, estrebucho... Em vão! Silvo pra além... Corro em volta de mim sem me encontrar... Tudo oscila e se abate como espuma... Um disco de oiro surge a voltear... Fecho os meus olhos com pavor da bruma... Que droga foi a que me inoculei? Ópio de inferno em vez de paraíso?... Que sortilégio a mim próprio lancei? Como é que em dor genial eu me eternizo? Nem ópio nem morfina. O que me ardeu, Foi álcool mais raro e penetrante: É só de mim que ando delirante --- Manhã tão forte que me anoiteceu. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Álcool Poeta: Mario de Sá Carneiro Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:24

September 10, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#595 Mario de Sá-Carneiro - Campainhada | Poesia Portuguesa

Mário de Sá-Carneiro foi um poeta, contista e ficcionista português, um dos grandes expoentes do modernismo em Portugal e um dos mais reputados membros da Geração d’Orpheu. Nasceu em 1890 e morreu em 1916, aos 25 anos de suicídio. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Mario de Sá Carneiro - Campainhada As duas ou três vezes que me abriram A porta do salão onde está gente, Eu entrei, triste de mim, contente --- E à entrada sempre me sorriram... Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema:  Campainhada Poeta: Mario de Sá Carneiro Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:20

September 10, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#538 Jaime Jr. - Não deixe-me ficar sem você: uma Ode a vida! | Setembro Amarelo

Poema de Jaime Jr. - Não deixe-me ficar sem você: uma Ode a vida! , sobre Setembro Amarelo, para o Toma Aí Um Poema, em favor da vida e da prevenção do suicídio. Falar é a melhor solução. Você não está sozinho. Procure ajuda. Ligue 188. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Jaime Jr. - Não deixe-me ficar sem você: uma Ode a vida! Nas noites em que o choro é abafado no travesseiro E as lágrimas se misturam com a água do chuveiro Cada minuto que se passa traz consigo o seu torpor A existência é em si um momento de intensa dor As palavras são vazias e nada mais faz sentido O interior está todo oco e precisa ser preenchido Justamente nessa hora de lamento e solidão Faz diferença um ombro amigo, de alguém que estenda a mão Não é preciso nenhuma palavras nesse momento Não se deve tentar achar culpado ou fazer julgamento É hora do olhar acolhedor que diz: vem cá, me abraça! E de maneira silenciosa mostrar que a vida é bela e que tudo isso passa. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema:  Não deixe-me ficar sem você: uma Ode a vida! Poeta: Jaime Jr. Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:03

September 10, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#594 Heu Lena - Revelação | Setembro Amarelo

Poema de Heu Lena - Revelação, sobre Setembro Amarelo, para o Toma Aí Um Poema, em favor da vida e da prevenção do suicídio. Falar é a melhor solução. Você não está sozinho. Procure ajuda. Ligue 188. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Heu Lena - Revelação meter as unhas na carne rasgar inteiro o meu peito expor bem pelado e indecente esse coração vermelho incandescente pra que vejam como sou como sou? pra que eu veja a minha alma escancarar bem a boca virar a cara no avesso sair do meu calabouço descobrir o meu começo e saber qual é meu fim Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Revelação Poeta: Heu Lena Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:32

September 10, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#593 Bruno Gaudêncio - Lápide | Revista Acrobata

Bruno Gaudêncio (PB). Escritor e historiador. Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Os poemas, aqui publicados, fazem parte do seu recém-lançado livro “Blues e Minotauros” (Editora Leve, 2021). Conheça a Revista Acrobata. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Bruno Gaudêncio - Lápide Morreu dez vezes nos últimos dias ao colecionar crianças deu voz ao passado um rosto sem ânimo a prosseguir nas auroras de tanto ocultar casas respirou blues e origamis Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Lápide Poeta: Bruno Gaudêncio Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:22

September 08, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#593 Bruno Gaudêncio - Mudar de Casa É Como Morrer | Revista Acrobata

Bruno Gaudêncio (PB). Escritor e historiador. Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Os poemas, aqui publicados, fazem parte do seu recém-lançado livro “Blues e Minotauros” (Editora Leve, 2021). Conheça a Revista Acrobata. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Bruno Gaudêncio - Mudar de Casa É Como Morrer Mudar de casa é como morrer deixar sozinha a criança que não nasceu em camadas as paredes são testemunhas: o azul com o mapa do tesouro da esquina o verde com o nome da última namorada o branco que escondia o jogo do primeiro sexo as telhas que tomavam formas de nuvens o quintal em que morava o triste cão fiel santo agostinho estava certo é impossível definir o tempo mas mudar de casa é como morrer Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Mudar de Casa É Como Morrer Poeta: Bruno Gaudêncio Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:42

September 08, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#343 Lasana Lukata - Sintomas | Poesia Contemporânea

Lasana Lukata é poeta e escritor nascido em São João de Meriti, 14 de março de 1964. Também é servidor público da Prefeitura de São João do Meriti como trabalhador braçal. Participou da Oficina Literária ministrada pelo poeta Ferreira Gullar em 2001, na UERJ, resultando na Antologia Poética “Próximas Palavras”; cursando Literaturas Portuguesa e Africanas de Língua Portuguesa, UFRJ. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Lasana Lukata - Sintomas vice-morta da extrema boca na vacina desertou a umidade transfugiu toda a verdura há secura na garganta a sintaxe retorcida sou a garça enfebrecida cuja voz foi demolida coração coagulado já andei  não tenho andado paralisa minhas pernas e não posso ser Rimbaud senti dores senti febre calafrio nesses versos sincopados senti lábios ressecados duplamente ressecados com a falta de você Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Sintomas Poeta: Lasana Lukata Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:41

September 07, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#343 Lasana Lukata - Não Toquemos Nesta Tecla | Poesia Contemporânea

Lasana Lukata é poeta e escritor nascido em São João de Meriti, 14 de março de 1964. Também é servidor público da Prefeitura de São João do Meriti como trabalhador braçal. Participou da Oficina Literária ministrada pelo poeta Ferreira Gullar em 2001, na UERJ, resultando na Antologia Poética “Próximas Palavras”; cursando Literaturas Portuguesa e Africanas de Língua Portuguesa, UFRJ. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Lasana Lukata - Não Toquemos Nesta Tecla um português não quis morar no Brasil porque havia risco de perder tudo, tudo... contava melancolicamente como foi triste em Angola, ele indo embora, olhando para trás e ver a sua casa ser invadida, perdeu tudo, tudo... e ao português não ocorria a imagem reflexa, de como foi conquassivo para um angolano, olhando para a frente, para as ondas amargas e ver o seu país ser invadido, perdendo tudo, tudo: os pássaros envenenados; os ventres das grávidas rasgados à baioneta; pernas e braços mutilados por minas terrestres e o sal dos mares nas feridas e ninguém para estancá-las... entre o ninho abandonado e o ninho invadido, este português saiu ileso de Luanda, levando braços e pernas construiu novas riquezas e tem o mesmo medo de Jó de perder tudo, tudo... e o que se teme chega. Deus não fez chover enxofre e fogo em Angola, se o tivesse feito, este português teria se transformado numa estátua de sal. caro portuga, não toquemos nesta tecla, entremos no mercado do Saara, lá não se fala do conflito árabe-judeu, das Colinas de Golan, Grécia e Turquia... e esta bífida melancolia não amamenta os dois lados. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Não Toquemos Nesta Tecla Poeta: Lasana Lukata Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:50

September 07, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#592 Sebastião Alba - Ninguém meu amor | Poesia Moçambicana

Dinis Albano Carneiro Gonçalves, cujo pseudónimo é Sebastião Alba foi um escritor naturalizado moçambicano. Pertenceu à jovem vaga de autores moçambicanos que vingam na literatura lusófona. Nasceu em Braga, tendo vivido na infância com a família em Torre de Dona Chama, até partirem para Moçambique em 1950 ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Sebastião Alba - Ninguém meu amor Ninguém meu amor ninguém como nós conhece o sol Podem utilizá-lo nos espelhos apagar com ele os barcos de papel dos nossos lagos podem obrigá-lo a parar à entrada das casas mais baixas podem ainda fazer com que a noite gravite hoje do mesmo lado Mas ninguém meu amor ninguém como nós conhece o sol Até que o sol degole o horizonte em que um a um nos deitam vendando-nos os olhos. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema:  Ninguém meu amor Poeta: Sebastião Alba Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:38

September 06, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#592 Sebastião Alba - Não sou anterior à escolha | Poesia Moçambicana

Dinis Albano Carneiro Gonçalves, cujo pseudónimo é Sebastião Alba foi um escritor naturalizado moçambicano. Pertenceu à jovem vaga de autores moçambicanos que vingam na literatura lusófona. Nasceu em Braga, tendo vivido na infância com a família em Torre de Dona Chama, até partirem para Moçambique em 1950. Nasceu em 1940 e faleceu em 2000, aos 60 anos, atropelado em uma rodovia. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Sebastião Alba - Não sou anterior à escolha Não sou anterior à escolha ou nexo do ofício Nada em mim começou por um acorde Escrevo com saliva e a fuligem da noite no meio de mobília inarredável atento à efusão da névoa na sala. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema:  Não sou anterior à escolha Poeta: Sebastião Alba Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:25

September 06, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#591 Arctic Monkeys - R U mine? | Música Declamada

Arctic Monkeys é uma banda britânica de rock formada em 2002 nos subúrbios da cidade de Sheffield, na Inglaterra. O grupo é formado por Alex Turner, Matt Helders, Jamie Cook e Nick O'Malley. Seu primeiro álbum foi o disco de estreia que vendeu mais rápido na história das paradas de sucesso britânicas e, em 2013, a revista Rolling Stone o nomeou como o 30º melhor álbum de todos os tempos. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Arctic Monkeys - R U mine? Eu sou uma marionete num fio Ilha de Tracy, viajante do tempo Com mágoas cortadas em formato de diamante Que vem te encontrar em alguma manhã de veludo Anos mais tarde, ela é um raio de esperança Cavaleira solitária cavalgando em um espaço aberto Em minha mente, quando ela não está ali ao meu lado Eu fico louco, pois não é aqui onde eu quero estar E a satisfação parece ser uma memória distante E eu não consigo evitar, tudo que eu Quero ouvi-la dizer é: Você é meu? Bem, você é minha? Você é minha? Certo Acho que o que quero dizer é que preciso do fundo do poço Fico imaginando encontros, desejados por vidas inteiras Injusto não estarmos em algum lugar nos comportando mal por dias Em uma grande fuga, perdendo noção do tempo e do espaço Ela é um raio de esperança, escalando meu desejo Eu fico louco, pois não é aqui onde eu quero estar E a satisfação parece ser uma memória distante E eu não consigo evitar, tudo que eu Quero é ouvi-la dizer: Você é meu? Bem, você é minha? (Você é minha amanhã?) Você é minha? (Ou só é minha esta noite?) Você é minha, minha? E a emoção da perseguição segue de maneiras misteriosas Portanto, no caso de eu estar enganado, eu Só quero te ouvir dizer: Você me tem, querido Você é meu? Ela é um raio de esperança Cavaleira solitária cavalgando em um espaço aberto Em minha mente, quando ela não está ali ao meu lado Eu fico louco, pois não é aqui onde eu quero estar Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Música:  R U mine? Compositores: Turner Alex / O'malley Nicholas Edward Letra de R U Mine? © Emi Music Publishing Ltd Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

02:09

September 05, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#591 Arctic Monkeys - Only Ones Who Know | Música Declamada

Arctic Monkeys é uma banda britânica de rock formada em 2002 nos subúrbios da cidade de Sheffield, na Inglaterra. O grupo é formado por Alex Turner, Matt Helders, Jamie Cook e Nick O'Malley. Seu primeiro álbum foi o disco de estreia que vendeu mais rápido na história das paradas de sucesso britânicas e, em 2013, a revista Rolling Stone o nomeou como o 30º melhor álbum de todos os tempos ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Arctic Monkeys - Only Ones Who Know Em um lugar estrangeiro, a graça salvadora era o sentimento De que era o coração dela que ele estava roubando Ele estava pronto pra impressionar e a empolgação intensa Os olhos são brilhantes, ele não pode esperar pra escapar E eu aposto que Julieta era apenas a cereja do bolo Não se engane, não E mesmo que de alguma forma nós pudéssemos ter Lhe mostrado o lugar que você queria Bem, eu tenho certeza que você poderia ter feito isso um pouco Melhor por conta própria E eu aposto que ela disse a um milhão de pessoas que ela manteria contato Mas todas essas pequenas promessas, elas não significam muito Quando há memórias a serem feitas E eu espero que vocês estejam de mãos dadas nesse Réveillon Eles tornaram fácil demais acreditar Que o romance verdadeiro não pode ser alcançado hoje em dia E mesmo que de alguma forma nós pudéssemos ter Mostrado o lugar que você queria Bem, tenho certeza que você poderia ter feito isso um pouco Melhor sozinho Vocês são os únicos que sabem Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Música:  Only Ones Who Know Compositores: Alex Turner Letra de Only Ones Who Know © Sony/ATV Music Publishing LLC Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:41

September 05, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#175 Sylvia Plath - Papoulas em julho| Literatura Mundial #SetembroAmarelo

Sylvia Plath foi uma poeta, romancista e contista norte-americana. Reconhecida principalmente por sua obra poética, Sylvia Plath escreveu também um romance semi-autobiográfico, Brasil: A Redoma de Vidro. Nasceu em 1932 e suicidou-se em 1963, aos 30 anos. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Sylvia Plath - Papoulas em julho Pequenas papoulas, pequenas chamas do inferno, Vocês fazem mal? Vocês se mexem. Não posso tocá-las. Meto as mãos entre as chamas. Nada me queima. E me cansa ficar aqui olhando Vocês se mexendo assim, enrugadas e rubras, como a pele de uma boca. Uma boca sangrando. Pequenas franjas sangrentas! Há fumos que não posso tocar. Onde estão seus ópios, suas cápsulas que enjoam? Se eu pudesse sangrar, ou dormir! – Se minha boca se unisse a essa ferida! Ou se seus licores me sedassem, nessa cápsula de vidro. Entorpecendo e acalmando. Mas sem cor. Incolor. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema:  Papoulas em julho Tradução:  Rodrigo Garcia Lopes e Maurício Arruda Mendonça Poeta: Sylvia Plath Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:01

September 04, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#175 Sylvia Plath - Ovelha na névoa | Literatura Mundial #PrevencaoAoSuicidio

Sylvia Plath foi uma poeta, romancista e contista norte-americana. Reconhecida principalmente por sua obra poética, Sylvia Plath escreveu também um romance semi-autobiográfico, Brasil: A Redoma de Vidro. Nasceu em 1932 e suicidou-se em 1963, aos 30 anos. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Sylvia Plath - Ovelha na névoa Colinas mergulham na brancura. Estrelas ou pessoas Me olham com tristeza, desapontadas comigo. Um fio de hálito fica no caminho. Ó, lento Cavalo cor de ferrugem, Cascos, sinos doendo – A manhã toda Manhã ainda escurecendo, Essa flor ao relento. Meus ossos sentem um sossego, os campos Distantes dissolvem meu coração. Eles ameaçam Me abandonar por um céu Sem estrelas e órfã, água escura. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema:  Ovelha na névoa Tradução:  Rodrigo Garcia Lopes e Maurício Arruda Mendonça Poeta: Sylvia Plath Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:48

September 04, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#588 Rayane Gilbert - Vida | Nova Poesia

Rayane, nascida no ano de 2000, natural de Garanhuns-PE. Desenvolveu o amor pela escrita aos 14 anos e desde então vem colecionando algumas palavras de dentro para fora. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Rayane Gilbert - Vida Essa é a nossa segunda vida Confesso que no fundo não terei forças para uma terceira Morri recentemente em um naufrágio, À deriva Suplico aos céus para que minha terceira vida não cruze a sua em nenhum lugar Meus olhos não podem cruzar os seus novamente, por mais uma vida Morrer, viver - viva, vida Romeu que tomou veneno Julieta que cravou aquele punhal Até onde vai o homem por um amor? Na esperança de um reencontro nesse plano ou em outro. Essa é a nossa segunda vida, prestes a ser findada. Minha maior pena não é de me ver morrendo, mas de saber quem me mata Essa é a nossa última vida Vinte e um mortos, prestes ou não para o mesmo romance em corpos estranhos. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Vida Poeta: Rayane Gilbert Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:10

September 03, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#590 @Ellaborante - me mostre como eu posso me amar | Comunidade de Autodesenvolvimento

Eu sou a Lorena, o coração por trás da Ellaborante.  A Ellab é uma comunidade de autodesenvolvimento.   Nossa intenção é dar significado aos acontecimentos do dia-a-dia, criar e desenvolver rotinas que nos ajudam a crescer individualmente e dentro da comunidade. Conheça a Ellaborante! ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ @ellaborante - me mostre como eu posso me amar me mostre como eu posso me amar genuinamente e generosamente. me mostre como respirar me mostre como eu posso deixar o ar entrar e me ensine a deixar ir. me mostre como comer o que comer, o quanto comer - ou me mostre o silêncio que me faz perceber. me mostre como eu posso me movimentar como correr como me alongar até tudo o que não é mais, soltar. me mostre como acordar, mas me esine a repousar. me mostre o que é descansar. me mostre no meu corpo o que eu preciso para me acalmar. me mostre então quando continuar, e me ensine a parar. me mostre como não me machucar. me mostre como cair e a que passo eu posso ir sem precisar de um olhar nublado para me guiar. me mostre como ir devagar, me mostre quem é corajoso para que eu possa me espelhar. me mostre o processo de desejar o caminho sem destino, o caminho de pavimentar. me mostre como amar, me mostre o que falar, o que não falar, por isso, me ensina a escutar e o momento certo para dizer que “eu sei. eu te entendo.” me mostre amar, me mostre genuinamente e generosamente como eu posso me mostrar, como eu posso me prostrar. me mostre como eu posso me amar. ou então só me mostre o amor que não precisa que me mostre nada Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema:  me mostre como eu posso me amar Poeta: Lorena Cunha | @ellaborante Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:45

September 03, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#51 Ana Cristina Cesar - Dias Não Menos Dias | Poesia Brasileira #PrevencaoAoSuicidio

Ana Cristina Cruz Cesar foi uma poeta, crítica literária, professora e tradutora brasileira, conhecida como Ana Cristina Cesar. É considerada um dos principais nomes da geração mimeógrafo, conhecida também como a poesia marginal da década de 1970. Nasceu em 1952 e se suicidou em 1983, aos 31 anos. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Ana Cristina Cesar - Dias Não Menos Dias Chora-se com a facilidade das nascentes Nasce-se sem querer, de um jato, como uma dádiva (às primeiras virações vi corações se entrefugindo todos ninguém soubera antes o que havia de ser não bater as pálpebras em monocorde e a tarde pendurada ro raminho de um fogáceo arborescente deixava-se ir muda feita uma coisa ultima. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema:  Dias Não Menos Dias Poeta: Ana Cristina Cesar Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:41

September 02, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#51 Ana Cristina Cesar - Estou Atrás | Poesia Brasileira #PrevencaoAoSuicidio

Ana Cristina Cruz Cesar foi uma poeta, crítica literária, professora e tradutora brasileira, conhecida como Ana Cristina Cesar. É considerada um dos principais nomes da geração mimeógrafo, conhecida também como a poesia marginal da década de 1970. Nasceu em 1952 e se suicidou em 1983, aos 31 anos. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Ana Cristina Cesar - Estou Atrás do despojamento mais inteiro da simplicidade mais erma da palavra mais recém-nascida do inteiro mais despojado do ermo mais simples do nascimento a mais da palavra. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema:  Estou Atrás Poeta: Ana Cristina Cesar Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:21

September 02, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#587 Julia Monteiro - (Soneto) Girassol | Setembro Amarelo

Poema de Julia Monteiro - Girassol, sobre Setembro Amarelo, para o Toma Aí Um Poema, em favor da vida e da prevenção do suicídio. Falar é a melhor solução. Você não está sozinho. Procure ajuda. Ligue 188. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Julia Monteiro - Girassol Com todas as pressas do mundo moderno E mesmo que a paz pareça distante O tempo resolve tudo adiante Com serenidade e um abraço fraterno Até o girassol se recolhe no inverno Olhar para dentro por mais que um instante Há de trazer compreensão confiante Que nem mesmo o pesar irá ser eterno Lutar com coragem contra as sombras da mente Ainda que a dor pareça insistente Entender que a fuga não é a saída Ao cultivar novamente o girassol do jardim Sentirá a primavera que chega e enfim Voltará a enxergar as cores da vida Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Girassol Poeta: Julia Monteiro Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:53

September 01, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#586 Nina Arcaelo - Não Espere Setembro Chegar | Setembro Amarelo

Poema de Nina Arcaelo - Não Espere Setembro Chegar, sobre Setembro Amarelo, para o Toma Aí Um Poema, em favor da vida e da prevenção do suicídio. Falar é a melhor solução. Você não está sozinho. Procure ajuda. Ligue 188. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Nina Arcaelo - Não Espere Setembro Chegar Janeiro, fevereiro Março, abril Maio, junho Julho, agosto E tu esperas setembro chegar Pra perguntar Se teu amigo tá bem? Pra aparentar Que se importa com a saúde mental de outrém? Pra disfarçar Uma falta de afeto e desdém? Todo mundo quer sumir um pouquinho E as vezes é muito bom mesmo Mas também é bom tirar um tempinho Pra mostrar um afeto, um carinho Com quem só quer paz e respeito E pode precisar de ti Pra recomeçar Pare pra pensar, se coloque no lugar A pessoa pode ter ficado sem jeito De te pedir pra lhe ajudar Foram meses em desespero E ela não queria te preocupar Só queria um aconchego Mas não tinha forças pra falar Então, acolha em tempo Não espere setembro chegar Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Não Espere Setembro Chegar Poeta: Nina Arcaelo Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:06

September 01, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#585 Nirlei Maria Oliveira - Taquicardia | Revista Acrobata

Nirlei Maria Oliveira – Bibliotecária com mestrado em Ciência da Informação, de Formiga MG, reside em Campinas, SP. Trabalha no IFSP, Campus de Hortolândia. Atua com ações e  projetos de estímulo à leitura. Organizadora da coletânea Quarentena Poética publicada em 2020. Tem poemas publicados nas seguintes revistas literárias: Travessias Literárias, Cult – Lugar de Fala, Literatura e Fechadura, No Agora do – Museu da Língua Portuguesa, Revista Brasileira no XXI, Partilhas Poéticas do Museu Ema Klabin. Leia a Revista Acrobata. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Nirlei Maria Oliveira - Taquicardia I primavera fincada no peito nas veias e artérias no coração que explode em flores e cores taquicardia poética sem cura II plante os pés na terra enraíze-se na pertença arvore-se frondosa e copada vista-se com esmero das folhas verdes e das flores de mil tons III primeiras flores ostentação graciosa viva bem-me-queres seja beija-flor(es) Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Taquicardia Poeta: Nirlei Maria Oliveira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:41

September 01, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#585 Nirlei Maria Oliveira - manhãs de bem-te-vis | Revista Acrobata

Nirlei Maria Oliveira – Bibliotecária com mestrado em Ciência da Informação, de Formiga MG, reside em Campinas, SP. Trabalha no IFSP, Campus de Hortolândia. Atua com ações e  projetos de estímulo à leitura. Organizadora da coletânea Quarentena Poética publicada em 2020. Tem poemas publicados nas seguintes revistas literárias: Travessias Literárias, Cult – Lugar de Fala, Literatura e Fechadura, No Agora do – Museu da Língua Portuguesa, Revista Brasileira no XXI, Partilhas Poéticas do Museu Ema Klabin. Leia a Revista Acrobata. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Nirlei Maria Oliveira - manhãs de bem-te-vis quase dia sol envergonhado no céu silêncio precioso e sagrado respiro lentamente registro os detalhe da paisagem e caminho lentamente caminho em círculos no labirinto dos dias comuns não há escape respiro fundo e enrolo em laços e fitas a linha do tempo faço crochê do tédio e salvo o dia ouvindo os bem-te-vis Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: manhãs de bem-te-vis Poeta: Nirlei Maria Oliveira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:40

September 01, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#0 Jéssica Iancoski - Posto Que É Morte, | Autores Pela Diversidade: Fechamento

Poema de Jéssica Iancoski -  Posto Que É Morte, para o fechamento do especial Novos Autores Pela Diversidade. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Jéssica Iancoski -  Posto Que É Morte, enquanto o escopo do humano se esgota um corpo dissidente se debruça sobre o outro corpo ou seria corpa ou corpe ou corpallitus post mortem? porque outros carlitus e flavitus nasceram em corpo de menino e desde cedo são ensinados a beber o seu leite branco com lactovacillus vivos Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Posto Que É Morte, Poeta e Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:37

August 31, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#584 Shirley Lima - Negritude | Autores Pela Diversidade: Fechamento

Poema de Shirley Lima  - Negritude, para o fechamento do especial Novos Autores Pela Diversidade. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Shirley Lima  - Negritude Uma riqueza cultural. Uma conscientização . O que pincela nossa alma é  nossa cor. Aquarela de sentimentos,  misturam-se com a nossa cor. Pincelamos ideais. Temos atitudes,  buscamos igualar nossos direitos, somos intensos. para lutar por nossa identidade, somos cheios de atitudes. Opressores, diluem o sentimento do respeito pelo próximo. Somos humanos convivendo com seres humanos. Alguns homens, compõem  uma aquarela de  preconceitos, pincelam os  seus sentimentos com tintas da  desvalorização, mancham a própria alma. Um conceito do que é superior,  espalha-se na tela de uma vida regada por conclusões distorcidas . A tela do cotidiano, requer de nós, pincelar a nossa vida com  direitos que cabem  para qualquer cor da pele. Somos humanos,  somos da mesma espécie. Somos intensos. Somos uma aquarela de sentimentos, pintando toda tela da vida, com sentimentos e atitudes. Vamos pincelar o mundo com as cores do respeito. Lindo ver a poesia no olhar de quem busca igualar os seus direitos, isentos de preconceitos. O mundo, requer de nós, atitudes simples. Pincele o seu olhar sem as cores do preconceito . Que a tela da vida deixe  vários homens isentos desse sentimento. Por um mundo com mais amor e solicitudes. Por um mundo que reconheça nosso valor, negritude Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Negritude Poeta: Shirley Lima Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:57

August 31, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#583 Mel Gomes - O Morto Vivo | Autores Pela Diversidade: Fechamento

Poema de Mel Gomes - O Morto Vivo, para o fechamento do especial Novos Autores Pela Diversidade. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Mel Gomes - O Morto Vivo Quando o verso é dito trincado, os pontos que não deram rede, a vida que não cansa de partir. O princípio, o jeito esguiado. Sangue no chão, e a alma jogada. Na mão, escorre o tempo. E a força é uma brincadeira de roda. Os ponteiros desandam e descosturam as 24h. Aliás, isso tudo é uma grande bobagem, feita para costurar pessoas em amarras destruídas. Bobagem - Viver somente de derrames é uma falência construída entre os minutos líquidos em que nos prenderam a liberdade. Amor, e se faz ódio. Sorriso, e se faz pranto. A ponte, o esquecimento, o meio do colapso. Tudo-nada: Uma roda que queima ventos, se batem para sentir vida, e saem jorrados. (Mortos). Um poema, quando se fala de vida, nunca continua. Há sempre um fim penoso no juízo final. Que pena, José! A vida ainda é uma pena. E só o louco que vê, sabe. Mas não viu. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: O Morto Vivo Poeta: Mel Gomes Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:21

August 31, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#520 Rozana Gastaldi Cominal - Brasil Periférico | Autores Pela Diversidade: Fechamento

Poema de Rozana Gastaldi Cominal - Brasil Periférico, para o fechamento do especial Novos Autores Pela Diversidade. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Rozana Gastaldi Cominal - Brasil Periférico corpos periféricos e à margem: gordos, indígenas, negros, trans, assexuais, mulheres fora do padrão de beleza corpos dissidentes marcam território questões periféricas atingem a todos nós acesso à arte, romper a condição limítrofe fala torta, literatura ruim reverter a manchete palavra em combate em movimento de revide na guerra dos sexos desde tempos medievais... ele não! basta! corpos periféricos e à margem embalados pelas músicas populares que vivem no imaginário do povo linguagens híbridas no palco teatro, cinema, música, dança, literatura a palavra ganha poder sementes que brotam a (r)evolução organiza a trupe de artistas conversa entre mães, filhas, filhos, filhes, agregadxs coisa e causa que nos une: a poesia em linha reta, em linha quebrada, em paralelas temer a morte? não! a insuficiência da vida é o que mata! Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Brasil Periférico Poeta: Rozana Gastaldi Cominal Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:30

August 31, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#582 Maurício Régis - A Mulher | Autores Pela Diversidade: Fechamento

Poema de Maurício Régis - A Mulher, para o fechamento do especial Novos Autores Pela Diversidade. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Maurício Régis - A Mulher É vista com os cheiros femininos, Tal qual seduz o homem que lhe preza. Põe nas escritas, o escritor; Ela é demais à fonte que inspira, A delicadeza de uma dama a florescer. Uma musa, a paixão para a escrita, Eis a mulher bonita de todo o jeito bom. É o espelho que reflete na beleza E que apaixona o humano admirador. Fazei da fêmea uma peça a guardar No segurado apreço, em proteção rara, Toda mulher merece o respeito, a delicadeza E um pouquinho de esforço à compreensão. Do seio dela é que a humanidade pariu, Popularizando o mundo a fio. Razão que há para muito respeitar A sensibilidade feminina, o sensível furor, Ao qual ciente fica aflorada pela menopausa. Auxiliadora do lar, mas não uma escrava; Em tempos múltiplos ela pode ajudar. O Adão sentiu-se sozinho no jardim, Posto que a Eva mostrou na preciosa presença O companheirismo insubstituível no lado teu. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: A Mulher Poeta: Maurício Régis Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:25

August 31, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#519 Claudiane Andreza - Encontro | Poesia Contemporâneaa

Claudiane Andrezza Zanetti, 43 anos, natural de Rio Negro (PR), atualmente mora em Herval d’ Oeste (SC), mulher, mãe, aprendiz de poetiza, estagiária de filosofia, apaixonada por palavras. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Claudiane Andreza - Encontro Tenho um encontro, pelos próximos dias, até o fim de minha existência. Tenho alguém para me apaixonar, para conhecer, para mimar. Tenho muito amor para oferecer a este alguém, que ignorei, por muito tempo. Este relacionamento que busco é íntimo, pessoal. Busco minha essência. Encontro-me enfim! Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Encontro Poeta: Claudiane Andreza Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:31

August 31, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#519 Claudiane Andreza - Plenitude | Poesia Contemporânea

Claudiane Andrezza Zanetti, 43 anos, natural de Rio Negro (PR), atualmente mora em Herval d’ Oeste (SC), mulher, mãe, aprendiz de poetiza, estagiária de filosofia, apaixonada por palavras ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Claudiane Andreza - Plenitude Eu quero transbordar, Em lágrimas, em suor, em calor. Eu quero adormecer, De cansaço, em teus braços. Eu quero simplesmente gritar, De dor, de amor, de prazer. Eu quero mais e mais, não me contento com menos que isso. Eu quero simplesmente, ser plena! Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Plenitude Poeta: Claudiane Andreza Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:32

August 31, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#581 Rihanna - Needed Me | Música Declamada

Robyn Rihanna Fenty, mais conhecida como Rihanna, é uma cantora, compositora, atriz e empresária barbadense. Sua carreira artística começou profissionalmente em 2003, quando ela realizou um teste para o produtor musical Evan Rogers, onde foi aprovada. Nasceu em 1988, atualmente tem 33 anos. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Rihanna - Need Me Eu estava bem sozinha, era assim que estava Era assim que estava Você era bom na calada, para uma foda fraca Em algum amor fraco Merda, de que porra você está reclamando? Se sentindo desiludido, é? Ficou viajando nessa porra que eu tive com você Eu até me diverti um pouco, vou te dar esse mérito Mas meu bem, não me entenda mal Você era apenas mais um cara na lista Tentando corrigir seus problemas internos com uma vadia má Eles não te disseram que eu era uma selvagem? Foda-se seu cavalo branco e a carruagem Aposto que você nunca poderia imaginar Nunca te disse que você poderia ter isso Você precisava de mim Oh, você precisava de mim Para sentir um pouco mais e dar um pouco menos Sei que você odeia confessar Mas meu bem, oh, você precisava de mim Você estava por aí, merda, eu estou fumando uns Acenda e fume Despedace isso como se fosse erva, merda, nunca existiu um nós Merda, nunca existiu um nós Essa é a verdade na real, você está falando sério? Como você se sente, como você se sente? Ficou viajando nessa porra que eu tive com você Eu até me diverti um pouco, te dou esse mérito Mas meu bem, não me entenda mal Você era apenas mais um cara na lista Tentando corrigir seus problemas internos com uma vadia má Eles não te disseram que eu era uma selvagem? Foda-se seu cavalo branco e a carruagem Aposto que você nunca poderia imaginar Nunca te disse que você poderia ter isso Você precisava de mim Oh, você precisava de mim Para sentir um pouco mais e dar um pouco menos Sei que você odeia confessar Mas meu bem, oh, você precisava de mim Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Música: Needed Me Compositores: Robyn Fenty / Khaled Rohaim / Adam King Feeney / Dijon Mcfarlane / Nicholas Valentino Audino / Lewis Beresford Hughes / Te Whiti Te Rangitepaia Mataa Warbrick / Rachel Derrus / Brittany Hazard / Charles A Jr Hinshaw Letra de Needed Me © Almo Music Corp., Warner-tamerlane Publishing Corp., Emi Blackwood Music Inc., Songs Mp, Mustard On The Beat Publishing, These Are Songs Of Pulse, Electric Feel Music, People Over Planes, Monica Fenty Music Publishing, Nyankingmusic, Shay Noelle Publishing, Kmr Music Royalties Ii Scsp, Songs Of Universal Inc. Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

02:18

August 29, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#581 Rihanna - Only Girl | Música Declamada

Robyn Rihanna Fenty, mais conhecida como Rihanna, é uma cantora, compositora, atriz e empresária barbadense. Sua carreira artística começou profissionalmente em 2003, quando ela realizou um teste para o produtor musical Evan Rogers, onde foi aprovada. Nasceu em 1988, atualmente tem 33 anos. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Rihanna - Only Girl Quero que você me ame como se eu fosse um passeio quente Continue pensando em mim, fazendo o que você gosta Então, garoto, se esqueça do mundo porque esta noite vai ser só eu e você Vou fazê-lo implorar por isso, depois vou fazê-lo engolir o seu orgulho Quero que você me faça sentir como se eu fosse a única garota do mundo Como se eu fosse a única que você amará Como se eu fosse a única que conhece o seu coração Única garota do mundo Como se eu fosse a única que está no comando Porque sou a única que sabe como fazê-lo se sentir como um homem Quero que você me faça sentir como se eu fosse a única garota do mundo Como se eu fosse a única que você amará Como se eu fosse a única que conhece o seu coração A única Quero que você pegue como um ladrão na noite Me abrace como um travesseiro, me faça me sentir bem Querido, vou contá-lo todos os meus segredos que estou guardando, você pode entrar E quando entrar, você não vai sair, seja o meu prisioneiro esta noite Me leve para um passeio, passeio Oh querido, me leve mais alto, alto Me deixe fazer você subir Oh, faça durar a noite toda Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Música: Only Girl Compositores: Tor Hermansen / Mikkel Eriksen / Crystal Johnson / Sandy Wilhelm Letra de Only Girl (In the World) © Emi April Music Inc., Dipiu S.r.l., Slide That Music, Cstyle Ink Music Publishing, Dipiu' S R L, Ultra Empire Music (bmi), Emi Music Publishing Ltd, Dipiu Srl, Di Piu Srl Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:35

August 29, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#580 Maria Antonieta Flores - A Beleza | Poesia Venezuelana

Maria Antonieta Flores é uma poeta, ensaísta, crítica literária e professora universitária venezuelana Mestre em Literatura Latinoamericana, editora e diretora da revista literária digital El Cautivo. Nasceu em 1960, atualmente está com 61 anos. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Maria Antonieta Flores - A Beleza A beleza fugiu de mim e tudo se dilui é o regresso ao olvido já não sei de mim o nome a Beleza tem sido esquiva e burlando me desamparou sem sequer deixar um rastro nem de algo que lhe recordara fugiu quando apenas me roçou e não há quem me escute Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: A Beleza Poeta: Maria Antonieta Flores Tradução: Thiago de Mallo Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:31

August 28, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#577 Bicha Poeta - CORPO DISSIDENTE | Semana Estereótipos de Corpos/Padrões de Beleza

Poema de Bicha Poeta - CORPO DISSIDENTE, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, Estereótipos de Corpos/Padrões de Beleza. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Bicha Poeta - CORPO DISSIDENTE A BALBÚRDIA QUE ATRAVESSA MEU CORPO DISSIDENTE CORPO DE BICHA PRETA, CORPO DE BICHA PERIFÉRICA, CORPO DE BICHA UNIVERSITÁRIA, CORPO DE BICHA ARTISTA, CORPO DE BICHA LIBERTÁRIA. NÃO ME VENHA COM REGRAS, NÃO ME ENQUADRO À PADRÃO NÃO SUPORTO ESSA TAL NORMATIZAÇÃO, MEU CORPO É TRANSGRESSÃO, OCUPAÇÃO, REVOLUÇÃO, EREÇÃO, TOMBAÇÃO, FECHAÇÃO, LACRAÇÃO, NAÇÃO, MEU CORPO É NAÇÃO MINHA VOZ É MEU GRITO DE LIBERDADE, É A ARMA PELA IGUALDADE, ECOA VERDADE, VIVE A SEXUALIDADE, É VISIBILIDADE EMPODERA MENTES, UNIFICA GENTE, BALBÚRDIA É COTIDIANA CELEBRA, RESISTE, AFRONTA, POSICIONA, NÃO QUEIRA NORMATIZAR MINHA MENTE, NÃO CONFUNDA LIBERDADE DE EXPRESSÃO COM PADRONIZAÇÃO, PARA SUA COLONIZAÇÃO, MINHA ARMA É ARTE E EDUCAÇÃO. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: CORPO DISSIDENTE Poeta: Bicha Poeta Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:19

August 27, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#579 Maria das Graças de O Rocha - Poesia intertexto Cecília Meireles | Semana Estereótipos de Corpos/Padrões de Beleza

Poema de Maria das Graças de O Rocha - Poesia intertexto Cecília Meireles, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, Estereótipos de Corpos/Padrões de Beleza. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Maria das Graças de O Rocha - Poesia intertexto Cecília Meireles Eu não tinha esse corpo assim tão perfeito, tão siliconado, artificial, tão fabricado. Eu não tinha esse rosto tão transformado pela harmonização, onde ficou minha essência do ser. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Poesia intertexto Cecília Meireles Poeta: Maria das Graças de O Rocha Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:30

August 27, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#578 Hortência Siebra - Escalada | Semana Estereótipos de Corpos/Padrões de Beleza

Poema de Hortência Siebra - Escalada, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, Estereótipos de Corpos/Padrões de Beleza. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Hortência Siebra - Escalada A lente dentro do embaçado. São digitais de um e outro, sobrepostas. No espelho, mais refração das vozes do alheio Do que reflexo daquilo que há. É um eco cheio de imperativos vazios Conduzindo ao vão, Onde mora o que se padronizou, Numa localização absurda Sempre aquém ou além do possível. Corpo meu? não. Corpo encolhe e alarga, Corpo envelhece e morre, Corpo vira pó. Ser só corpo é perecer. E isso não me basta. Nunca me bastará. Fecho os olhos, Respiro, sinto meu corpo Subindo a montanha primordial. Corpo-casa de morada quieto. No alpendre, o de dentro conversa com o presente. Abro os olhos. A lente limpa silencia a refração. No espelho, uma reflexão luminosa. A divindade que habita o corpo Manifesta em milagres, Vertendo o corpo-casa em corpo-lar. Corpo Largo do Indizível. Corpo meu. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Escalada Poeta: Hortência Siebra Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:21

August 27, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#576 Conceição Maciel - Beleza não tem padrão | Semana Estereótipos de Corpos/Padrões de Beleza

Poema de Conceição Maciel - Beleza não tem padrão, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, Estereótipos de Corpos/Padrões de Beleza. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Conceição Maciel - Beleza não tem padrão Padronizar a beleza. Por quê? Pra quê? A beleza está nos olhos Não está na mente deturpada Nem no olhar distorcido Nem na exigência da sociedade Muito menos no preconceito Na cobrança Nem nos velhos preceitos A beleza, beleza mesmo Está dentro das pessoas Está nos gestos Num sorriso Num olhar Num cantar Não existe perfeição Existe o amor Afeição e paixão Os sentimentos bonitos Tornam as pessoas padrão Padrão de amizade Padrão de afeto Padrão de alegria Padrão de seres Padrão de humanos melhores. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Beleza não tem padrão Poeta: Conceição Maciel Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:53

August 27, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#575 ​​​​​​​Matheus Martins Sant' Anna - É preciso salvar as flores | Semana Estereótipos de Corpos/Padrões de Beleza

Poema de ​​​​​​​Matheus Martins Sant' Anna - É preciso salvar as flores, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, Estereótipos de Corpos/Padrões de Beleza. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ ​​​​​​​Matheus Martins Sant' Anna - É preciso salvar as flores É preciso salvar as flores Do cômodo vazio Do cinza clichê É preciso salvar as crianças Do fala hostil Do destino à mercê É preciso salvar a mim De nós mesmos Mas também a ti Salvar com o perdão Que haja compaixão Mas também haja um por quê. É preciso salvar as almas As escondidas no armário Daquelas que fogem do ódio É preciso salvá-las Para não louvarmos Do que do povo é o ópio É preciso salvar para não esquecer Afetivo ou emotivo Nada muito difícil de aprender Que o amor não tem idade Nos salva de uma vida monótona E não se mede pela sexualidade É preciso ser forte Ainda que tudo indique o começo ou o fim Ser herói dos pampas ao norte. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: É preciso salvar as flores Poeta: Matheus Martins Sant' Anna Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:04

August 27, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#574 Henrie S. Reis - ReForma | Semana Estereótipos de Corpos/Padrões de Beleza

Poema de Henrie S. Reis - ReForma, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, Estereótipos de Corpos/Padrões de Beleza. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Henrie S. Reis - ReForma Na frente do espelho era medo, Encarando sem calma a falta de alma Que aponta e define, que a distingue: Grande, pequena, de menos, de mais. Inutilidade que não se  apraz. Na frente do mundo se perdia no escuro, Ouvindo vozes que constroem muros, Paredes de caixas invisíveis que causam cicatrizes. Sozinha ela chora, rezando ela implora. Pela liberdade, de ser de verdade. De chegar ao topo dentro do próprio escopo. Por uma reforma na forma que forja, Na voz que sufoca e do sangue que jorra. Ela só queria viver, sem se arrepender, Sem precisar pertencer. Ao espelho retorna, sua essência recorda Uma selfie, um sorriso, arrasa gostosa! No fim só havia um adendo, Não precisava continuar sofrendo, Ela só precisava se olhar por dentro. Achar vida em beleza construída, Na pureza de amar a si, e ser sua preferida. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: ReForma Poeta: Henrie S. Reis Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:19

August 27, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#343 Lasana Lukata - o escudeiro de Golias | Poesia Contemporânea

Lasana Lukata é poeta e escritor nascido em São João de Meriti, 14 de março de 1964. Também é servidor público da Prefeitura de São João do Meriti como trabalhador braçal. Participou da Oficina Literária ministrada pelo poeta Ferreira Gullar em 2001, na UERJ, resultando na Antologia Poética “Próximas Palavras”; cursando Literaturas Portuguesa e Africanas de Língua Portuguesa, UFRJ. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Lasana Lukata - o escudeiro de Golias o rei lhe pôs na cabeça um capacete de bronze, e o fez envergar uma couraça, cingiu a espada, a herniar-se não andava nada. não podia andar com aquilo, tirou a armadura... o astutíssimo Davi escolheu cinco pedras lisas do ribeiro, cinco pedras bem madrastas, tão madrastas, que a primeira derrubou, o escudeiro escapou e pelos bares filisteus, depois de umas e outras, não cessava de sibilar o som horrífero da pedra. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: o escudeiro de Golias Poeta: Lasana Lukata Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:44

August 26, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#343 Lasana Lukata - Com Furor | Poesia Contemporânea

Lasana Lukata é poeta e escritor nascido em São João de Meriti, 14 de março de 1964. Também é servidor público da Prefeitura de São João do Meriti como trabalhador braçal. Participou da Oficina Literária ministrada pelo poeta Ferreira Gullar em 2001, na UERJ, resultando na Antologia Poética “Próximas Palavras”; cursando Literaturas Portuguesa e Africanas de Língua Portuguesa, UFRJ. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Lasana Lukata - Com Furor o que ontem foi grão não está dissolvido nesta alta agonia semelhante ao mar... cada vez que a vejo é uma flor diferente para minha loucura e meu abismo. entanto, ancorado ao cais, morro equipado com a esperança de vertebrados desejos surpreendo seus pássaros. desculpe a animalidade, a maré colhendo vestígios de seus passos, sua voz cintilantemente feminina, ao entra em meus ouvidos em mim germina... a melancolia inclinou-me para a poesia, não para a enfermidade. a garça-da-lua não cega ao sol, me entusiasmo com Musas, não com regras, formas passivas; em sua pele de clúsia há sólidas gotas de expectativa... ânsias de voo, ardentemente aceso, entre algas e plantas, pedras, areias, inéditas ondas, intensa Odisseia, revolvo-me em seu aquário- espaço determinado-, e a paixão desmedida. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Com Furor Poeta: Lasana Lukata Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:16

August 26, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#511 Flavia Ferrari - Caminho | Poesia Contemporânea

Flavia Ferrari (Santana de Parnaíba/SP) É escritora e poeta. Escreve contos infantis desde 2014. Estreou na poesia em 2020, no início da pandemia. Teve poemas publicados pela Escrita Cafeína e pela Toma Aí Um Poema (menção honrosa). É mãe, professora e mantém um relacionamento amoroso sério com a poesia. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Flavia Ferrari - Caminho Estou entre A imobilidade e a excelência A obstinação e o abandono A dança e o adormecer A consciência e o delírio Falta pouco Falta muito Falta direção Falta companhia Estamos (todos) Entre a vida e a morte Em que parte do caminho? Há tempos ando em círculos Melhor recomeçar Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Caminho Poeta: Flavia Ferrari Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:31

August 25, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#511 Flavia Ferrari - A Dimensão de Um Problema | Poesia Contemporânea

Flavia Ferrari (Santana de Parnaíba/SP) É escritora e poeta. Escreve contos infantis desde 2014. Estreou na poesia em 2020, no início da pandemia. Teve poemas publicados pela Escrita Cafeína e pela Toma Aí Um Poema (menção honrosa). É mãe, professora e mantém um relacionamento amoroso sério com a poesia. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Flavia Ferrari - A Dimensão de Um Problema O silêncio e a escuridão amplificam a minha angústia O que tenho pra fazer, uma dívida, a conexão de um pensamento fora de mim A respiração encurta e a ideia permanece suspensa, pulsante Como o traço que destaca Ilumina o que não é para ser esquecido Mas não é relido E as palavras outrora em destaque Repousam como todas as outras, adormecidas, desbotadas Um sopro de inspiração tão efêmero Como o sonho que se dissolve na manhã bem desperta E já esquecemos o que pareceu tão importante Não se iluda Ele volta Sempre o mesmo recado Escondido em outras narrativas Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: A Dimensão de Um Problema Poeta: Flavia Ferrari Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:52

August 25, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#367 Ana Yanca - Espero Na Sombra | Revista Cassandra

ANA YANCA (Porto Velho-RO) é graduada em Letras, mestra em Estudos Literários e pós-graduanda em Filosofia Contemporânea. Provoca tertúlia e rútilo com as curandeusas da palavra no Dossiê LiterAmazônicas e no Circuito literArtístico serpente d’aura cósmica. Poeta e colagista multimídia. Leia a Revista Cassandra. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Ana Yanca - Espero Na Sombra Espero na sombra uma palavra que se despregue das paredes do poema e me atinja como sol dinamitado espero a vida ávida da palavra-lâmina-lamparina lacerando a carne bifurcando a língua e fotografe o tempo esse agoraprolongado daqui da sombra vejo a fosforescência: germina um corsário Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Espero Na Sombra Poeta: Ana Yanca Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:34

August 25, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#573 Gabriele Marques - Não Sei Por Quanto Tempo | Revista Cassandra

GABRIELE MARQUES é paulistana, redatora, roteirista, da comunicação e do teatro, mas é a poesia que faz pulsar os seus dias. Leia a Revista Cassandra. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Gabriele Marques - Não Sei Por Quanto Tempo Não sei por quanto tempo Doeu E ainda dói Por quantos dias morri E de que forma renasci Não sei Não sei especificar Cada linha escrita Cada página rasgada Neste não-viver De manhãs sem café E pausas amargas Não sei dizer Quantos foram os discos Não ouvidos Para não cutucar A própria dor Que não diz muito Mas que possui Os ouvidos aguçados E aqui estou Colocando pra tocar Mais um que me inspira Porque Viver é correr os riscos De a dor te ouvir E ainda assim Você dançar. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Não Sei Por Quanto Tempo Poeta: Gabriele Marques Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:53

August 25, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#569 Glaucio Bandeira - Perdão | Semana Estereótipos de Corpos/Padrões de Beleza

Poema de Glaucio Bandeira - Perdão, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, Estereótipos de Corpos/Padrões de Beleza. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Glaucio Bandeira - Perdão Lindo, belo, brilhante, decepcionante... Corpos magros, sarados, suados, desnorteados... Lugares ensolarados, iluminados, elitizados, futilidades... Frases motivacionais, dancinhas virais, usuais, banais... Curte, compartilha, julga, expurga... Tenha coragem, você consegue, só depende de você, à mercê... Não se esforçou, relaxou, decepcionou, questionou... Ódio propaga, fotos apaga, tá pago! Eu não consegui, seguir, prosseguir, resistir ... Perdão, padrão! Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Perdão Poeta: Glaucio Bandeira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:42

August 24, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#209 Eduarda Espínola - Loja | Semana Estereótipos de Corpos/Padrões de Beleza

Poema de Eduarda Espínola - Loja, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, Estereótipos de Corpos/Padrões de Beleza. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Eduarda Espínola - Loja Da prateleira de padrões, Tiras tua fala empoeirada. Mas não preciso que me arraste Contigo, em ideias rasgadas. Não sou tua vitrine, E não me espere pousada. Sou feita de essência e batimentos Cardíacos, meu corpo é morada. Sou o que sou, Verdade escancarada... Trago o ímpeto de vidas passadas. Nego seu convite, Não me verás na entrada... Da velha loja de mudanças forçadas. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Loja Poeta: Eduarda Espínola Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski

00:39

August 24, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#572 Melissa Paiva - Tosca boca | Semana Estereótipos de Corpos/Padrões de Beleza

Poema de Melissa Paiva - Tosca boca, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, Estereótipos de Corpos/Padrões de Beleza. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Melissa Paiva - Tosca boca Se o meu corpo é meu Por que não sai da sua boca? Palavras endereçadas 24 horas por dia 7 vezes por semana A alguém que não pediu Você espelha uma frustração sua Na minha embalagem Você exige que as embalagens Sejam simétricas Perfeitas Mas a sua tampouco é A sua embalagem talvez nem exista Eu não sei quem você é E nem quero saber Ninguém quer Mesmo assim A sua faca corta As embalagens que você roubou sem dó Exigindo que essas embalagens Fossem simétricas Perfeitas Mesmo você Nem o mundo perfeito Dos corpos esguios, magros, brancos e lisos Não existindo Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Tosca boca Poeta: Melissa Paiva Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:52

August 24, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#571 Estefania Tabata - A Imagem No Espelho | Semana Estereótipos de Corpos/Padrões de Beleza

Poema de Estefania Tabata - A Imagem No Espelho, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, Estereótipos de Corpos/Padrões de Beleza. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Estefania Tabata - A Imagem No Espelho Olho profundamente naqueles olhos Vejo minha imagem refletida nele Mas não deixo de me perguntar Essa sou eu? Meus cabelos opacos Meus olhos sem nenhum brilho Muito alta, para idade Muitas espinhas, para alguém tão nova Mas quanto mais olho Mais eu me concentro Naquilo que me incomoda Naquilo que me fere só em ver Eu sou tão grande? Isso são mais dobras? O tempo passa E mais eu cresço Para os Lados e Para Cima Mas minha aparência não me fere Gosto de como sou Mas me lembro do que está ao meu redor Tudo parece dizer que sou inadequada Que minha forma não se adequa Que às roupas na loja não me servem Que em frente aos programas Não me sinto representada Então me pergunto Enquanto que olho a imagem no espelho O padrão está errado Ou sou eu que sou inadequada Para esse Mundo de Beleza Única Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: A Imagem No Espelho Poeta: Estefania Tabata Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:07

August 24, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#570 Gabriela Lages Veloso - Vênus | Semana Estereótipos de Corpos/Padrões de Beleza

Poema de Gabriela Lages Veloso - Vênus, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, Estereótipos de Corpos/Padrões de Beleza. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Gabriela Lages Veloso - Vênus Folheando uma revista, deparo com um rosto, uma história. Uma mulher impecável, a beleza personificada. Mas, ao observar atentamente sua face, vejo apenas uma forma, um esboço de vida. Folheando o grande livro da história, deparo com uma luta ancestral pelo pomo da discórdia. Muitos sóis e luas se passaram, e a pergunta permanece: quem é a mais bela? Com o passar das estações, em um giro pelo globo, as formas mudaram, sempre mais apertadas, inalcançáveis e cruéis. Talvez, em um futuro distante, alguém compreenda que a beleza é um espelho de muitas faces. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Vênus Poeta: Gabriela Lages Veloso Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:54

August 24, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#568 Yolanda Marazzo - Contraste | Poesia Cabo Verde

Yolanda Marazzo Lopes da Silva, poeta e escritora de língua portuguesa, nasceu em São Vicente, Cabo Verde. Neta de José Lopes, um dos maiores e mais cultos poetas de Cabo Verde. Colaborou em Lisboa no Artes e Letras do Diário de Notícias, no República e em periódicos angolanos, como Província de Angola, Jornal de Lobito e Notícias. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Yolanda Marazzo - Contraste A minha alma trema em tuas mãos debruçada na varanda desta tarde Silêncio da cor em teus contornos o adeus do mar dentro de mim Para além do ilhéu dos pássaros da ilha o sol morre aos poucos devagar A minha alma treme em tuas mãos debruçada na varanda desta tarde Vejo os barcos ao longe na baía as lanchas negras dos trabalhadores a torre da capitania ao lusco-fusco Lentamente uma a uma na cidade vão acendendo as luzes da cidade Na fábrica de bolacha do Matos na padaria do Jonas depois Só no cemitério ao lado é tudo escuro... Branqueiam ainda as campas dos mortos e os nomes vou ler à hora do sol mas agora fazem medo à minha infância Em casa dos meus vizinho perto nh´ugénia de Sena e nhã Nê Grande acenderam os candeeiros de petróleo Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Contraste Poeta: Yolanda Marazzo Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:10

August 23, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#568 Yolanda Marazzo - Barcos | Poesia Cabo Verde

Yolanda Marazzo Lopes da Silva, poeta e escritora de língua portuguesa, nasceu em São Vicente, Cabo Verde. Neta de José Lopes, um dos maiores e mais cultos poetas de Cabo Verde. Colaborou em Lisboa no Artes e Letras do Diário de Notícias, no República e em periódicos angolanos, como Província de Angola, Jornal de Lobito e Notícias. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Yolanda Marazzo - Barcos Nas praias Da minha infância Morrem barcos Desmantelados. Fantasmas De pescadores Contrabandistas Desaparecidos Em qualquer vaga Nem eu sei onde. E eu sou a mesma Tenho dez anos Brinco na areia Empunho os remos... Canto e sorrio... A embarcação Para o mar! É para o mar!... E o pobre barco O barco triste Cansado e frio Não se moveu... Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Barcos Poeta: Yolanda Marazzo Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:39

August 23, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#567 Jota Quest - Só Hoje | Músicas Declamadas

Jota Quest é uma banda brasileira de pop rock formada em Belo Horizonte, em 1993. Nasceu com o nome J.Quest, por inspiração do desenho animado Jonny Quest. Para não serem processados pela Hanna-Barbera, o grupo teve de mudar o nome da banda para Jota Quest no final da década de 1990. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Só Hoje - Jota Quest Hoje eu preciso te encontrar de qualquer jeito Nem que seja só pra te levar pra casa Depois de um dia normal Olhar teus olhos de promessas fáceis E te beijar a boca de um jeito que te faça rir Que te faça rir Hoje eu preciso te abraçar Sentir teu cheiro de roupa limpa Pra esquecer os meus anseios E dormir em paz Hoje eu preciso ouvir qualquer palavra tua Qualquer frase exagerada que me faça sentir alegria Em estar vivo Hoje eu preciso tomar um café Ouvindo você suspirar Me dizendo que eu sou o causador da tua insônia Que eu faço tudo errado sempre Sempre Hoje preciso de você Com qualquer humor Com qualquer sorriso Hoje só tua presença Vai me deixar feliz Só hoje Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Música: Só Hoje Composição: Marcos Tulio De Oliveira Lara / Rogerio De Oliveira / Paulo Roberto Jr. Diniz / Marcio Tulio Marques Buzelin / Paulo Alexandre Amado Fonseca / Fernanda Mello Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:13

August 22, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#567 Jota Quest - Encontrar Alguém | Música Declamada

Jota Quest é uma banda brasileira de pop rock formada em Belo Horizonte, em 1993. Nasceu com o nome J.Quest, por inspiração do desenho animado Jonny Quest. Para não serem processados pela Hanna-Barbera, o grupo teve de mudar o nome da banda para Jota Quest no final da década de 1990. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Encontrar Alguém - Jota Quest Encontrar alguém Encontrar alguém, que me dê amor Da esquina eu vi o brilho dos teus olhos Tua vontade de morrer de rir Teus cabelos tentaram esconder Mas vi tua boca feliz Tua alma leve como as fadas Que bailavam no teu peito Tua pele clara como a paz Que existe em todo sonho bom Quis matar os seus desejos Ver a cor dos teus segredos E contar pra todo mundo O beijo que eu nunca esqueci Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Música: Encontrar Alguém Composição: Rogerio Flausino/ Marco Tulio Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:44

August 22, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#566 Takuboku Ishikawa - Como Uma Pedra | Poesia Japonesa

Takuboku Ishikawa, pseudônimo de Hajime Ishikawa, foi um escritor japonês que viveu na era Meiji do Japão e que faleceu aos 27 anos, vítima de tuberculose.Apesar de sua curta carreira de apenas dez anos, o tempo o tornou um dos poetas mais lembrados no Japão pelos seus tankas e pelas suas poesias "modernas" (shintaishi) e "livres" (jiyushi). Nasceu em 1885 e faleceu em 1912. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Como Uma Pedra Poeta: Takuboku Ishikawa Tradução: Pedro Belo Clara Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ | Como Uma Pedra | Como uma pedra, rolando colina abaixo - assim cheguei ao dia de hoje. _________________________________ Descubra mais em http://tomaaiumpoema.com.br/ Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:16

August 21, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#566 Takuboku Ishikawa - Renunciei Ao Mundo | Poesia Japonesa

Takuboku Ishikawa, pseudônimo de Hajime Ishikawa, foi um escritor japonês que viveu na era Meiji do Japão e que faleceu aos 27 anos, vítima de tuberculose.Apesar de sua curta carreira de apenas dez anos, o tempo o tornou um dos poetas mais lembrados no Japão pelos seus tankas e pelas suas poesias "modernas" (shintaishi) e "livres" (jiyushi). Nasceu em 1885 e faleceu em 1912. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Renunciei Ao Mundo Poeta: Takuboku Ishikawa Tradução: Pedro Belo Clara Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ | Renunciei Ao Mundo | Renunciei ao mundo, tão cheio de mácula. E no entanto não há outro lugar aonde ir. _________________________________ Descubra mais em http://tomaaiumpoema.com.br/ Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:16

August 21, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#538 Jaime Barros dos Santos Junior - Solo Não É Sujeira | Poesia Contemporânea

Nascido em Curitiba, PR, em 22 de março de 1983, é Engenheiro Florestal, Especialista  em Gestão Hídrica e Ambiental, Especialista em Educação no Campo, Mestre e Doutor  em Ciência do Solo, Professor da Universidade Federal do Pará, reside em Altamira, PA  desde 2010. Amante da natureza e da literatura desde a adolescência, começou a escrever suas primeiras poesias aos 13 anos de idade como forma de expressar suas emoções e nunca mais parou. Durante a graduação elaborava folhetos com poesias, e  juntamente com alguns artesanatos que produzia, vendia-os para poder se manter. Hoje  usa a poesia como forma de sensibilizar a população sobre temas relacionados à  natureza e outras causas nobres. Ou simplesmente pega sua caneta e a deixa percorrer  as folhas em branco... ►► Apoie o nosso projeto, cresça junto  e espalhe poesia! _________________________________ | Solo Não É Sujeira | Para gravar na memória Sem deixar escapatória Vou lhes contar uma história E não estou de brincadeira Falar da terra lavrada Da comida abençoada Até da argila amassada Pois, solo não é sujeira   Desde pequeno escutando Sai da terra, estou mandando E vai logo se lavando Está coberto de poeira Fala o adulto sem saber O solo sem entender Tamanho desaprender Pois, solo não é sujeira   Lavradores mais sabidos Haviam nos transmitidos E nós não demos ouvidos Pensando ser baboseira Criança brinca no chão É forte como leão Sabe plantar com as mãos Pois, solo não é sujeira   Nutre a planta pela raiz Deixa tudo mais feliz Se questiona: O que fiz? Tratado como lixeira Revolvido pelo arado Deve ser recuperado E ser muito admirado Pois, solo não é sujeira   Sustentáculo escondido Cada vez mais esquecido Cada vez mais erodido Coberto pela liteira Em contínua evolução Merece nossa atenção E com muita razão Pois, solo não é sujeira" Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Descubra mais em http://tomaaiumpoema.com.br/ Poema: Solo Não É Sujeira Poeta: Jaime Barros dos Santos Junior Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski

01:28

August 21, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#486 Bruno Black - Preciso Seguir | Semana Favela/Periferia!

Poema de Bruno Black - Preciso Seguir, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, Favela/Periferia! ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Preciso Seguir Poeta: Bruno Black Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ | Preciso Seguir | Reage Dê as suas palavras à força que deve Limpe da mente o medo E siga Toque em seus sonhos Sinta sua alma Mova seus pensamentos E transcenda... Têm limites? Ultrapasse-os! Têm medos? Desengasgue-se! Têm sede? Beba-se! Entende onde mora sua alma? Sentiu que você é chave? Então encontre a seu caminho e pegue a estrada dos seus sonhos Que no mais... O destino arruma a sua melhor roupa E te dará oportunidade de ser livre como uma águia no céu. Se eu fosse você repetiria incansavelmente: Preciso seguir! _________________________________ Descubra mais em http://tomaaiumpoema.com.br/ Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:49

August 20, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#565 Mateus Lima Veloso - Contradição Tropical | Semana Favela/Periferia!

Poema de Mateus Lima Veloso - Contradição Tropical, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, Favela/Periferia! ►► Apoie o nosso projeto, cresça junto  e espalhe poesia! _________________________________ | Contradição Tropical | Os burgueses nos negaram tudo Cultura, emprego, CEP e estudo Tentaram nos exterminar Nos deixando a Deus dará,com esgoto a céu aberto, sem luz elétrica Sem Estado, nas mãos de um governo paralelo Mas nós somos resistentes, e nos erguemos Não por vontade, mas por necessidade Afinal, a favela não devia existir Mas como tudo isso existe, nós fizemos dar certo E assim crescemos Meio sem controle, um em cima do outro Até que fossemos soberanos na paisagem E com muita luta, alguns superaram essa realidade, mas muitos também ficaram E esses desenvolveram os nossos trejeitos As gírias, a ginga, uma nova economia Tudo isso longe de quem fingia que a gente não existia Até que um dia Alguém notou nosso barulho Um monte de gringo cheio de dólares E assim Da noite para o dia O que devia não existir Virou coluna de revista, atração turística Pra gingo ver e aplaudir Ganhamos prêmios, ficamos chiques, a favela nos programas de TV Quanta hipocrisia, até por que, ainda sim, a ordem é nos destruir Os tiros nunca pararam Nossa existência ainda é criminalizada, nossa cultura tão exaltada pelos de fora Ainda causa repulsos na burguesia que nos quer mortos. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Contradição Tropical Poeta: Mateus Lima Veloso Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski http://tomaaiumpoema.com.br/

01:44

August 20, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#564 Weinne Neves - Kamikaze | Semana Favela/Periferia!

Poema de Weinne Neves - Kamikaze para o especial Novos Autores Pela Diversidade, Favela/Periferia! ►► Apoie o nosso projeto, cresça junto  e espalhe poesia! _________________________________ | Kamikaze | Dentro das manchas de sangue de mais um colega escorrendo pela viela aniquilado pelo tráfico ignorado pelos porcos esquecido pelo Estado vejo as manchas roxas de jamelão na blusa branca; as mãos calejadas da escalada da força feita pela união; o pique-esconde há muito deixou de ser brincadeira virou treinamento o crack, sinônimo de talento ter dinheiro no bolso não era privilegio, mas alento; nem chegaram a tocar o verde que tanto sonhavam mal decolaram e já se espatifaram. Na guerra, aviões nem chegam a ver o crepúsculo são derrubados em pleno voo e perecem cedo demais pouco antes das dezoito. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Kamikaze Poeta: Weinne Neves Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski http://tomaaiumpoema.com.br/

00:56

August 20, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#502 Hilton Nogueira - As Favelas do Futuro | Semana Favela/Periferia!

Poema de Hilton Nogueira - As Favelas do Futuro, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, Favela/Periferia! ►► Apoie o nosso projeto, cresça junto  e espalhe poesia! _________________________________ | As Favelas do Futuro | Nas favelas futuro as crianças brincam na rua, sem se quer ser atingida por uma bala perdida. As mães ficam tranquilas, pois sabem que seus filhos chegarão em casa com vida. Os jovens estudam nas escolas públicas com os melhores ensino de qualidade. Emprego de carteira assinada, com todos seus direitos para não precisar passar necessidade. Polícia naquela favela nem existe mais, por conta da criminalidade que acabou há tempos. Desigualdade ali não se encontra, todos detém seu lugar na sociedade que tanto lhe foi negado. Pretos andando com o carro do ano, a roupa da moda, sem olhares estranhos e pensamentos preconceituosos. Nessa favela se deu a criação por tantas lutas contra um sistema de opressão. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: As Favelas do Futuro Poeta: Hilton Nogueira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski http://tomaaiumpoema.com.br/

00:59

August 20, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#563 Ângela Silva - Sangue Derramado | Semana Favela/Periferia!

Poema de Ângela Silva - Sangue Derramado, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, Favela/Periferia! ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Sangue Derramado Poeta: Ângela Silva Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Na mão do estado a pistola armada aponta para uma cor, os tiros de fuzil, quem foi? Quem viu? Um corpo estendido... estendido no chão. Menino preto só pode ser ladrão e seu destino são as grades da prisão. O ódio levanta a mão, aponta a pistola sem perdão, é só um corpo preto no chão, Na favela preto é bandido, na rua é perseguido, Menino preto em casa é recebido com tiros de fuzil no chão a vida se despediu, Na mão do estado racista a pistola aponta para uma cor, no chão a vida se esvaiu, o sangue derramado João Pedro executado, As noites frias são vazias a dor de vinte e oito famílias, Jacarezinho para sempre será lembrada, e sua dor em semente de luta se multiplicou." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:06

August 20, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#562 Alan Figueiredo - Trepando Com A Linguagem | Poesia Contemporânea

Poeta carioca da clara, publica poemas na Internet desde 2007. Relançou o livro 'O grito' ano passado no Instagram. Há um ano atrás, tiveram alguns poemas que ganharam um alcance inesperado nas redes sociais. Tem a poesia como misto de hobby e sina. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Trepando Com A Linguagem - Alan Figueiredo Quando você tira suas reticencias Meu coração acelera Meus olhos fixos me denunciam Lentamente você se despe dos paroxítonos Um arrepio corre na espinha Olhos semicerrados a procuram E você má linguagem que é Déspota deste coração de poeta Me atiça com estas mesóclises bem encaixadas Tiro todos os acentos a dentada E chupo essa metáfora Como se fosse uma mera função de linguagem Agora passa da poesia à prosa Vejo você escorrer por infindáveis descrições O realismo fantástico se torna ordinário Seus discursos ganham tons sintéticos Que analise alguma há de definir Você se abre em paráfrases Eu agarro suas preposições como um animal selvagem Você ofegando em verbos Solta um gemido filosófico E derruba três gramáticos da estante Berra uma quadra Ahnnnnnnn Neologismo Levanto a cabeça de poeta E nos lábios decassílabos Me olhas com a fúria de uma exclamação Te ataco com todos os meus versos e rimas E nos amamos ... Depois Desta perversão poética Dou por mim E você já vestiu todos os hifens Calça dois parágrafos bem alinhados Faz um abstract curto e preciso “just business man!” Lhe pago três virgulas e um acento E fico a fumar meu cigarro eletrônico Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Trepando Com A Linguagem Poeta: Alan Figueiredo Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

01:52

August 19, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#520 Rozana Gastaldi Cominal - Responsabilidades | Poesia Contemporânea

ROZANA GASTALDI COMINAL, de Hortolândia-SP, é poeta e professora. Formada em Letras, ministra oficinas pedagógicas/culturais e faz revisão de textos. Publicação de poemas em revistas digitais: Mallarmargens, Travessias Literárias, Ruído Manifesto, Ser Mulher Arte, Tamarina, Toma aí um Poema. Livros físicos e e-books: VII Coletânea Komedi (2003); Veias de Anil (2016); Porque Somos Mulheres e Quarentena Poética (2020); 1ª Coletânea de Poesia do Mulherio das Letras na Lua, Enluaradas I, Mulheres Maravilhosas I e II, As 4 estações, (In)Sensíveis sentimentos, Permita-se Florescer, Além da casca, azeda e doce, Sinergia, A poesia não é inofensiva, Um dólar por dose (2021). ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Responsabilidades Poeta: Rozana Gastaldi Cominal | @rozanagastaldi Facebook Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Doída como nunca, partido está meu coração, resta gastar energia em pensamento porque pensar também é revolucionário! Entre sumir e assumir a distância é quilométrica não apenas no dicionário Tanto que alguns, sorrateiramente, fogem como ás Ás da covardia que deixa pavor Covardes que não sustentam o olhar Tanto que preferem nos chamar de doidas varridas Luta vã, pois  estão gastos todos os argumentos Então vai no grito: Varrido é chão que vocês não sustentam! Não me calo quando pisam no meu calo!" [Poemas publicados na Antologia Poética Permita-se Florescer, vol. 2 (2021), organizadora Bibiana Danna, EHS Edições.] Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:60

August 19, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#520 Rozana Gastaldi Cominal - Papiro | Poesia Contemporânea

ROZANA GASTALDI COMINAL, de Hortolândia-SP, é poeta e professora. Formada em Letras, ministra oficinas pedagógicas/culturais e faz revisão de textos. Publicação de poemas em revistas digitais: Mallarmargens, Travessias Literárias, Ruído Manifesto, Ser Mulher Arte, Tamarina, Toma aí um Poema. Livros físicos e e-books: VII Coletânea Komedi (2003); Veias de Anil (2016); Porque Somos Mulheres e Quarentena Poética (2020); 1ª Coletânea de Poesia do Mulherio das Letras na Lua, Enluaradas I, Mulheres Maravilhosas I e II, As 4 estações, (In)Sensíveis sentimentos, Permita-se Florescer, Além da casca, azeda e doce, Sinergia, A poesia não é inofensiva, Um dólar por dose (2021). ►► Apoie o nosso projeto, cresça junto  e espalhe poesia! _________________________________ | Papiro | suspiro, desviro a fria folha de cima congelada dobro-a e me desdobro mergulhada  nessa folha inerte mas a folha não responde – já é (apenas) dobradura pudesse falar pudesse rimar e eu mal consigo desenhar cada vez mais, distancio do ouro, do louro da glória preciso excretar esse papiro prematuro casulo de mim Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Papiro Poeta: Rozana Gastaldi Cominal | @rozanagastaldi Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski [Poemas publicados na Antologia Poética Permita-se Florescer, vol. 2 (2021), organizadora Bibiana Danna, EHS Edições.]

00:36

August 19, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#561 Luzia Rohr - Quarentena Diurna | Revista Cassandra

LUZIA ROHR é Cantora Lírica (CUM LAUDE-UFRJ), Pianista, Educadora Musical, Fisioterapeuta e Neurocientista, formada pelo Instituto de Psiquiatria da UFRJ (IPUB-UFRJ). Mestranda em Artes Cênicas (UNIRIO-CAPES), realiza pesquisas sobre a voz e o canto no teatro musical e atua como pesquisadora colaboradora nos Grupos de Pesquisa LEV (Laboratório de Estudos Vocais, Cênicos e Musicais) e Tecnologias Digitais da Voz nas Artes e na Filosofia, ambos CNPQ-UNIRIO. Conheça a Revista Cassandra. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Luzia Rohr - Quarentena Diurna Nuvens cinzas passeiam em minha janela A luz fria ilumina minha tela Linhas tortas surgem no espaço Penso Reflito Anseio Construo ideias e escrevo: O que virá pela frente? O que o futuro espera da gente? Respiro fundo, alto e penso: O céu azul virá novamente! Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Quarentena Diurna Poeta: Luzia Rohr Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:34

August 18, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#560 Andreza Andrade - BR381 | Revista Cassandra

ANDREZA ANDRADE é paulista e escreve desde a infância. É mestra em Literatura e Vida Social e graduada em Letras pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Tem artigos publicados em Anais de Congressos e nos Cadernos de Literatura em Tradução, da USP. Atualmente, cursa pós-graduação em Educação em Direitos Humanos pela Universidade Federal do ABC (UFABC). Já traduziu dois livros, um deles com bolsa FAPESP. E, enquanto você lê esta pequena biografia, ela continua escrevendo poesia, que acredita ser o luxo da palavra. Conheça a Revista Cassandra. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Andreza Andrade - BR381 Cozinhei um verso a viagem toda; quando chegar eu escrevo, quando chegar eu esqueço. Levei as palavras que me orbitam para a estrada, não sei mais se estou indo ou vindo. Buracos e lama, parece ter chovido muitas águas. Avisto uma Sumaúma rosa, Lembro do batom que o Buco Maxilo recomendou que eu usasse, o gloss não a cor. Assim você para de morder os lábios, ele disse, alivia a ATM. Droga, esqueci a placa de mordida! Engulo ansiedade como quem come veneno e sabe, devo ser amiga da sorte. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: BR381 Poeta: Andreza Andrade Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:52

August 18, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#213 Zenilda Ribeiro - Palavras No Caminho | Poesia Contemporânea

Zenilda Ribeiro da Silva, natural de Coremas-PB, residente em João Pessoa-PB, Graduada em Letras pela UFPB, Mestre em Letras pela UFCG. Professora e escritora, com 5 livros publicados, participações em várias Antologias, membro da LITERARTE e da ACADEMIA MULHERES DAS LETRAS. ►► Apoie o nosso projeto, cresça junto  e espalhe poesia! _________________________________ | Palavras No Caminho | "No meio do caminho  Tinha uma palavra.  Depois, muitas palavras.  Não resisti.  Saí catando.  Juntando aqui e ali.  Com elas chorei e sorri.  Nos versos que escrevi.  E nunca mais  Das palavras fugi.  Às vezes são elas  Que fogem de mim.  E retornam ainda mais belas,  Enfeitando a minha tela. E sigo pelo caminho.  E escrevo o meu caminho.  Com as palavras que encontrei.  No meio do meu caminho.  Querendo te fazer um carinho.  Querendo te abrir um caminho.  Um caminho com as palavras.  Que encontrei no caminho." Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Palavras No Caminho Poeta: Zenilda Ribeiro Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:45

August 18, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#213 Zenilda Ribeiro - Onde Moram Os Poetas | Poesia Contemporânea

Zenilda Ribeiro da Silva, natural de Coremas-PB, residente em João Pessoa-PB, Graduada em Letras pela UFPB, Mestre em Letras pela UFCG. Professora e escritora, com 5 livros publicados, participações em várias Antologias, membro da LITERARTE e da ACADEMIA MULHERES DAS LETRAS. ►► Apoie o nosso projeto, cresça junto e espalhe poesia! _________________________________ | Onde Moram Os Poetas | Pássaros têm ninhos As estrelas, o firmamento. Já os poetas... Ah, os poetas Moram nas ruas Nas esquinas No nada No caos Na lágrima No sorriso No silêncio Na folha em branco Porta aberta Poesia certa Poetas habitam o mundo E trazem o mundo dentro de si. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Onde Moram Os Poetas Poeta: Zenilda Ribeiro Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski

00:28

August 18, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#559 Rafael Simplicio (Creatus) - Rupturas | Semana Favela/Periferia!

Poema de Rafael Simplicio (Creatus)- Rupturas, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, Favela/Periferia! ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Rafael Simplicio (Creatus) Poeta: Rupturas Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "O tolo segue Seu ídolo fascista A ignorância cega Que seu fanatismo limita. O agoz Emergido de rupturas Em sua voz Proclama injúrias. A cultura é refém Através do medo De um passado ela vem Como um leite amargo e azedo. Dentre as florestas Gaia não chove mais Incêndios se alastram Gaia sufoca-se demais. Sistemático O ar esvai-se E a indiferença grita Sistema asmático. Salve a bandeira -Que bandeira essa? Não a vermelha, a bandeira do progresso. -Mas a bandeira sempre foi vermelha Do sangue ela vem. Ao progresso em regresso." Descubra mais em http://tomaaiumpoema.com.br/ Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:52

August 17, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#558 Ivo Santos do Coisa Di Bar - Coca Retornável | Semana Favela/Periferia!

Poema de Ivo Santos do Coisa Di Bar - Coca Retornável, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, Favela/Periferia! ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Ivo Santos do Coisa Di Bar Poeta: Coca Retornável Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Coca Retornável Os escolhidos dizem não Escolhem com cuidado O território semeado E plantam pro povão Tiram o gosto pelo prazer Elitizam o lazer E fornecem pra favela O próprio mal que fez nascer Brancos que nem só Matam pretos sem dó Em operações que se desculpam Pela busca de um pó Só que uma pergunta Não quer calar Porquê buscam algo Que eles mesmos colocaram lá? O helicóptero sobrevoa Extremamente carregado Do produto embalado E também do branco armado Mas quem morre é o preto e pobre O final destinatário Desse plano de governo Esse ciclo viciado Eles dão a corda e depois enforcam Plantam tudo e depois embalam Dizem que é o refrigerante que dá lucro Mas é o vício que é rentável." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:06

August 17, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#557 Fagmota - Não há sonho pobre. | Semana Favela/Periferia!

Poema de Fagmota - Não há sonho pobre., para o especial Novos Autores Pela Diversidade, Favela/Periferia! ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Não há sonho pobre. Poeta: Fagmota Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Nos becos de terra batida, as balas desfilam. Nossa esquiva mantém digna a vida. Carregamos nos bolsos os sonhos embrulhados em papéis de memória Pois na infância se nasce os sonhos e traçamos nosso curto trajeto enfrentado o medo de ter medo. Mas nosso espírito livre, dança em nossa consciência, uma felicidade consciente e escondida entre os muros que nos cercam. Olhamos o sol morrer todos dias do alto do morro', morre como nós quanto não estamos a sonhar. Mas a vida se estende como uma semente sempre prestes a se plantar, regada por nossa esperança de um dia termos a chance de viver na plenitude do nosso ser. Toda nossa batalha do pão de cada dia ocultada pela mídia, não nos deixam sem pretensão de viver e só somos lembrados quando mal vem acontecer. E tudo o que fazemos é resistir nesse jogo de poder, onde a roleta não para e as fichas foram todas apostadas estamos sempre na expectativa de vencer." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:21

August 17, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#556 Venâncio Grosso - Soneto De Um Vencido | Semana Favela/Periferia!

Poema de Venâncio Grosso - Soneto De Um Vencido, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, Favela/Periferia! ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Soneto De Um Vencido Poeta: Venâncio Grosso Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Não quero sofrer, não quero chorar, Não quero a paz que você me roubou. Não me peça perdão, não se arraste no chão, Deixe-me viver, não quero morrer. Não devolva as flores que dei a você, Não quero ficar com o seu coração. Deixe-me sozinho preciso pensar Se a cor da pele pode me deformar. Não existe mais nenhum rancor De toda a vergonha que me fez passar. Leve contigo a tua maldade. Não sentirei nenhuma saudade, Depois que você sair de uma vez De perto do meu coração." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:45

August 17, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#555 Jonas de Paula - Municiado | Semana Favela/Periferia!

Poema de Jonas de Paula - Municiado, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, Favela/Periferia! ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Municiado Poeta: Jonas de Paula Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "A luz de vela só mais um num barraco da favela Quase carente armado até o dente de boa poesia" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:16

August 17, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#525 Denis Scaramussa Pereira - Pibinho | Poesia Contemporânea

Nascido em Itarana, Espírito Santo, Denis Scaramussa Pereira é poeta de primeiro livro e, atualmente, aluno do Curso Livre de Preparação de Escritores - CLIPE/Poesia da Casa das Rosas. É graduado e mestre em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília, com atuação profissional na área de comércio exterior há mais de doze anos. ►► Apoie o nosso projeto, cresça junto  e espalhe poesia! _________________________________ | Pibinho | O PIB do Paulo perdeu-se em um ponto. Os pobres privados em prantos e pronto. Porque privilégios em pratos de prata? Os plutos pilhando em peças de Prada. O pranto do povo perdeu-se nas praças? Petulância de porcos piram os praças. Parem as putas, pretos e pardos. Pulem os potros, perdidos, palhaços. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Pibinho Poeta: Denis Scaramussa Pereira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:34

August 16, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#525 Denis Scaramussa Pereira - Epitáfio | Poesia Contemporânea

Nascido em Itarana, Espírito Santo, Denis Scaramussa Pereira é poeta de primeiro livro e, atualmente, aluno do Curso Livre de Preparação de Escritores - CLIPE/Poesia da Casa das Rosas. É graduado e mestre em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília, com atuação profissional na área de comércio exterior há mais de doze anos. ►► Apoie o nosso projeto, cresça junto  e espalhe poesia! _________________________________ | Epitáfio | O alto-falante da matriz ressoa. Há luto, tristeza, dor, pesar. Paciente zero. Trabalha a dor. Um inocente parte. Paciência, paciência. Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Epitáfio Poeta: Denis Scaramussa Pereira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:23

August 16, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#525 Denis Scaramussa Pereira - Eugênia | Poesia Contemporânea

Nascido em Itarana, Espírito Santo, Denis Scaramussa Pereira é poeta de primeiro livro e, atualmente, aluno do Curso Livre de Preparação de Escritores - CLIPE/Poesia da Casa das Rosas. É graduado e mestre em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília, com atuação profissional na área de comércio exterior há mais de doze anos. ►► Apoie o nosso projeto, cresça junto  e espalhe poesia! _________________________________ | Eugênia | Genes fraticidas. Anti gente. Fasticida. Genotipica mente. Engenho sida Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: Eugênia Poeta: Denis Scaramussa Pereira Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:17

August 16, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#554 Anitta - Ritmo Perfeito | Música Declamada

Larissa de Macedo Machado, mais conhecida pelo seu nome artístico Anitta, é uma cantora, compositora, atriz, dançarina, empresária e apresentadora brasileira. Nasceu em 1993, atualmente está com 28 anos. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Música: Ritmo Perfeito Compositores: Larissa Machado / Umberto Tavares / Jefferson Santos Letra de Ritmo perfeito © Universal Music Publishing Group, Som Livre Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:58

August 15, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#554 Anitta - Girl From Rio | Música Declamada

Larissa de Macedo Machado, mais conhecida pelo seu nome artístico Anitta, é uma cantora, compositora, atriz, dançarina, empresária e apresentadora brasileira. Nasceu em 1993, atualmente está com 28 anos. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Música: Girl From Rio Compositores: Carolina Isabel Colon Juarbe / Larissa De Macedo Machado / Mikkel Storleer Eriksen / Rachel Agatha Keen / Tor Erik Hermansen Letra de Girl From Rio © Warner Chappell Music, Inc Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:31

August 15, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#538 Jaime Barros dos Santos Junior - Sustentáculo | Poesia Contemporânea

Nascido em Curitiba, PR, em 22 de março de 1983, é Engenheiro Florestal, Especialista  em Gestão Hídrica e Ambiental, Especialista em Educação no Campo, Mestre e Doutor  em Ciência do Solo, Professor da Universidade Federal do Pará, reside em Altamira, PA  desde 2010. Amante da natureza e da literatura desde a adolescência, começou a escrever suas primeiras poesias aos 13 anos de idade como forma de expressar suas emoções e nunca mais parou. Durante a graduação elaborava folhetos com poesias, e  juntamente com alguns artesanatos que produzia, vendia-os para poder se manter. Hoje  usa a poesia como forma de sensibilizar a população sobre temas relacionados à  natureza e outras causas nobres. Ou simplesmente pega sua caneta e a deixa percorrer  as folhas em branco... ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Sustentáculo Poeta: Jaime Barros dos Santos Junior Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Nas terras não mais fecundas Que a chuva lavou Há valas profundas Que a enxurrada deixou No campo todo queimado Sem mais nenhuma vegetação Se vê cinzas por todo lado E animais mortos pelo chão O barro amassado Sentindo o peso do mundo Parece chorar calado Solitário moribundo O solo está morrendo Com tanta degradação E ninguém parece estar vendo Que ele é nossa sustentação." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:43

August 14, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#553 William Wordsworth - Surpreso com a alegria | Poesia Inglesa

William Wordsworth foi o maior poeta romântico inglês que, ao lado de Samuel Taylor Coleridge, ajudou a lançar o romantismo na literatura inglesa com a publicação conjunta, em 1798, das Lyrical Ballads. Nasceu em 1770 e faleceu em 1850. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Surpreso com a alegria Poeta: William Wordsworth Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Surpreso pela alegria, impaciente como o vento, Eu me virei para começar meu retorno. E com quem, exceto você, enterrado profundamente no sepulcro silencioso, naquele lugar que nenhuma vicissitude pode perturbar? Amor, amor fiel, em minha mente te lembrei, Mas como eu poderia te esquecer Com que poder, mesmo na menor divisão de uma hora, ele me enganou, me deixou cego, até minha pior perda! Foi a pior dor que a tristeza já carregou, Exceto por um, apenas um, quando me senti destruído sabendo que o tesouro inigualável de meu coração não existia mais; que nem o tempo presente, nem os anos por nascer, eles poderiam trazer aquele rosto celestial de volta à minha vista." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:07

August 14, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#553 William Wordsworth - Estranhas explosões de paixão que conheci | Poesia Inglesa

William Wordsworth foi o maior poeta romântico inglês que, ao lado de Samuel Taylor Coleridge, ajudou a lançar o romantismo na literatura inglesa com a publicação conjunta, em 1798, das Lyrical Ballads. Nasceu em 1770 e faleceu em 1850. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Estranhas explosões de paixão que conheci Poeta: William Wordsworth Tradução: Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Explosões de paixão que conheci: e eu ousarei dizer isso, mas apenas no ouvido do amante, o que uma vez aconteceu comigo. Quando ela me amou ela percebeu todos os dias fresco como a rosa em junho. Para sua casa eu direcionei meus passos, sob uma noite de luar. Eu fixei meus olhos na lua, sobre toda a largura do prado; Com um passo rápido, meu cavalo se aproximou ao longo dessas estradas tão queridas para mim. E agora chegamos ao jardim; E enquanto subíamos a colina a lua estava afundando no berço de Lucy; Chegou perto, e mais perto ainda. Em um daqueles sonhos doces adormeci Um favor nobre da natureza gentil! E enquanto isso meus olhos permaneceram sobre a lua caída. Meu cavalo passou; capacete para capacete acelerou e nunca parou: quando foi colocado sob o telhado da casa imediatamente, o brilho lunar diminuiu. Que apreciações e pensamentos caprichosos passarão pela cabeça de um amante! oh, meu Deus! Eu disse e chorei Se Lucy estivesse morta!" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:38

August 14, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#527 Oluwa Seyi - Preta | Semana Negritude!

Poema de Oluwa Seyi - Preta, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, semana Negritude! ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Preta Poeta: Oluwa Seyi Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Não nega! Se minha melanina entrega, não precisa eufemizar Sossega! A luz do sol não te cega A ponto de você não me enxergar Não me entristece Na verdade, só não me desce Que você me chame de morena Então, cresce Me contemple e note o que prevalece Minha pele não quer pena Não cola E nem mesmo me enrola Esse seu termo atenuante Mas tem gente que bitola Não respeita a pele de Angola E passa recibo de ignorante Já desisti de ser didática Hoje, desprezo é minha tática Para que, no fim, eu não agrida um Não é questão de ser dramática Exagerada, muito enfática Só valorizo minha essência-Oxum Por que você não me entende? Mulata, pra mim, não rende E se chamar de novo vai ter treta Meu cabelo, ninguém prende Minha cor é um presente: Tenho orgulho de ser preta." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:09

August 13, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#552 Raylyne Ribeiro - Sobre Todas As Vezes Em Que Fui Pintada | Semana Negritude!

Poema de Raylyne Ribeiro - Sobre Todas As Vezes Em Que Fui Pintada, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, semana Negritude! ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Sobre Todas As Vezes Em Que Fui Pintada Poeta: Raylyne Ribeiro Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Olá, Eu sou a "preta", Que é preta demais pra ser branca, Mas é branca demais pra ser "preta" —eles disseram. Eu sou a "preta", Que é filha de outra preta que não aceitou que era "preta" Porque o "preto" ainda é marcado como escravo, E demarcado, como "bravo" Eu sou a "preta", Mas que é "branca" demais pra sofrer racismo Sou a "preta" obrigada a andar na "reta" A que ainda consegue vaga nas "bancas" A que ainda se "banca" Eu sou a "preta" Que não é bem "preta" Sou a "café com leite"—intolerante à lactose Sou a "parda" A figurante cheia de "pose" E todas as vezes em que fui "pintada" como a "preta que não era tão preta" Me fiz de "careta" alisada— do cabelo à alma, Adestrada. Eu sou a "preta" Que por não ser tão "preta" ainda tenho mais sorte Pois de acordo com as estatísticas: Só por ser "bem preta" já se está mais perto da morte; Seja ela por abuso, Bala perdida, Ou apenas o "acuso" Vindo de uma sociedade que enxerga tudo em preto e branco Onde quem é de comunidade Com certeza não é o dono do "banco" —nem se o banco for o da praça. Sou a "preta" que matam na periferia todos os dias, e brindam com taça —de vinho, Cor de sangue. Adivinho, E adianto: Que eu sou a "preta" que já foi pintada demais como todos queriam E agora sou minha própria folha em "preto". Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:42

August 13, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#551 Bárbara Maria (babs) - Grito De Liberdade | Semana Negritude!

Poema de Bárbara Maria (babs) - Grito De Liberdade, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, semana Negritude! ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Grito De Liberdade Poeta: Bárbara Maria (babs) Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "“Ecoou um canto forte na senzala Ecoou um canto forte na senzala" Mas lá fora existe a tal da bala Que abate o meu povo Se livramos das chibatas Mas continuam cravando Meu corpo negro de bala Morro quando o sangue dos meus escorre, ladeira, rua, quarto e cozinha. Morreu mais uma menina que esperava outra menina Cansada de ser a mais barata do mercado, tratada como só mais uma estatística e vista como vítima na mídia. Vítima de bala destinada, não foi perdida se o alvo é sempre um corpo negro no final do beco Nem terminamos de gritar presente pro último inocente e já tem outro deitado chão. Coração em pedaços, meu corpo sente o cansaço de quem come o pão amassado todos os dias. O diabo fardado me espia Na tentativa de calar minha voz Matando mais um cria. Se o choro da mãe não te comove, você morreu por dentro antes do motolov Não me mate, pois já tô morta Feito fênix, mas no pique águia Sempre alerta Ouvindo o riso da pequena Agatha Nas asas de Marielle Do grito de João Vivendo na fé Do axé. Se livramos das chibatas E vamos continuar lutando para se livrar das balas." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:35

August 13, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#537 Victor Coimbra - T | Semana Negritude!

Poema de Victor Coimbra - T, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, semana Negritude! ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: T Poeta: Victor Coimbra Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Todo sangue Derramado Também É vermelho" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:11

August 13, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#550 Bruno Andradi - Raízes | Semana Negritude!

Poema de Bruno Andradi - Raízes, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, semana Negritude! ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Raízes Poeta: Bruno Andradi Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Raízes vitais, raízes ancestrais Raízes de sangue, raízes viscerais Raízes profundas, que correm nas veias São córregos, trilhas, são mapas da aldeia Raízes no chão que pisamos quilombo Raízes marcadas na pele, pichadas no muro E guardadas no ombro Fotografadas no sub e inconsciente Raízes sob o céu, raízes intensas Em tom de sépia, o tom da pele é preta Raízes Unganga, destino desde menino Mamãe, papai, vovó, catimbó Olorum-nação Raízes que andam se espalham no chão Ancestral, sementes pra nascer novo tom Raiz é poema, em alto em bom som" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:60

August 13, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#549 Natan Castro - Soneto Ao Coração | Nova Poesia

Me chamo Natan, sou acadêmico de História e grande explorador das ciências sociais e das artes. Na literatura, costumo desbravar as abordagens políticas e poéticas. Acredito que a poesia é uma forma única de expor sentimentos, angústias e reivindicar questões importantes. Para mim, escrever é romper correntes, por isso escrevo. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Soneto Ao Coração Poeta: Natan Castro Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Meu maltrapilho coração  Inerte procura razão  Para continuar a palpitar Angústias a me delimitar Meu coração vagabundo  Se esconde no submundo Sentimental, difundo Nas palavras me afundo Mas por que há de ser assim? Vai chegando de mansinho Doma o coração, sedento por carinho Meu coração é tropical Mas o sol não se faz breve Meu coração está coberto de neve" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:43

August 12, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#514 Ana Luzia Oliveira - Repagino | Livro ProfAna [Pré-Venda]

Ana Luzia Oliveira é Terapeuta Sistêmica. Integrante do Vozes Escarlate, coletivo feminista autor do livro Vozes Escarlate (Urutau/2021). Autora do livro Legado (Venas Abiertas/2021); e ProfAna (Margem/2021). Autora de poemas selecionados em antologias. Coautora do oráculo Lâminas da Mãe Terra. Autora da seção semanal “Leitura de Mãe Terra para os Ciclos Lunares”, no Blog Feminário Conexões. Autora de contos publicados no Blog da Margem e na Revista La Loba. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Repagino Poeta: Ana Luzia Oliveira | @analuz.lumina Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Eu sangro letras, choro palavras, rio frases. Eu me escrevo na emoção que sinto e me leio quando reflito. Repagino, sonho um verso por insônia e só fecho o livro quando termina o capítulo. Um monte de orelhas viradas marcam as páginas que sempre revisito. Releitura é o que sou da vida. História que não termina. Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:39

August 12, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#514 Ana Luzia Oliveira - Novelo | Livro ProfAna [Pré-Venda]

Ana Luzia Oliveira é Terapeuta Sistêmica. Integrante do Vozes Escarlate, coletivo feminista autor do livro Vozes Escarlate (Urutau/2021). Autora do livro Legado (Venas Abiertas/2021); e ProfAna (Margem/2021). Autora de poemas selecionados em antologias. Coautora do oráculo Lâminas da Mãe Terra. Autora da seção semanal “Leitura de Mãe Terra para os Ciclos Lunares”, no Blog Feminário Conexões. Autora de contos publicados no Blog da Margem e na Revista La Loba. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Novelo Poeta: Ana Luzia Oliveira | @analuz.lumina Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Eu não tenho segredos, mas tenho mistérios, até para mim mesma. Gosto de coisas simples, mas a teia que me forma é complexa e do fio que me enovela, nem eu sei o caminho que toma. Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:28

August 12, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#514 Ana Luzia Oliveira - Meu Amor, a Escrita | Livro ProfAna [Pré-Venda]

Ana Luzia Oliveira é Terapeuta Sistêmica. Integrante do Vozes Escarlate, coletivo feminista autor do livro Vozes Escarlate (Urutau/2021). Autora do livro Legado (Venas Abiertas/2021); e ProfAna (Margem/2021). Autora de poemas selecionados em antologias. Coautora do oráculo Lâminas da Mãe Terra. Autora da seção semanal “Leitura de Mãe Terra para os Ciclos Lunares”, no Blog Feminário Conexões. Autora de contos publicados no Blog da Margem e na Revista La Loba. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Dilemas Poeta: Ana Luzia Oliveira | @analuz.lumina Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "De todas as vezes que me perdi. foi a escrita que me pegou pela mão e me trouxe de volta a mim mesma. Ela já me trouxe de passados e de futuros e deles também já me trouxe lembranças e planos. Seu passe livre na linha do meu tempo me resgatou inúmeras vezes de lugares de que eu precisava desapegar e de ilusões que jamais se realizariam. Eu confio nesta bússola que já atravessou tantas tempestades, mesmo naquelas em que perdi o norte, porque a escrita é aquela que me revela ainda que eu não a revelasse a ninguém." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:57

August 12, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#547 Margarida Montejano da Silva - Quero Outra Curva do Tempo | Poesia Contemporânea

Margarida Montejano, mora em Paulínia, SP. Supervisora Educacional na Rede Municipal de Campinas, Poeta, Pedagoga,  Dra. em Educação pela Unicamp; Pesquisadora do Loed/Unicamp e Produtora do Canal Literário – N’outras Palavras – histórias que inspiram, no YouTube. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Quero Outra Curva do Tempo Poeta: Margarida Montejano da Silva Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Falsas verdades, somada à insanidade cega, instituída pela prática do ódio, se instalam no coração humano. Depõe contra a vida, rechaçam a ciência, negam a vacina e abraçam ideias esdrúxulas como a da terra plana. A humanidade se perde em si mesma e retorna no tempo. Tenta acender fogo com pedras, se rasteja como primatas, rejeita a história e tudo o que conquistou. Nesta curva do tempo se desumaniza e ri daqueles que ainda enxergam. Nesta lógica obscurantista enxergar e pensar são verbos perigosos. Amar, então! Impróprio verbo contagioso pois, reverbera nos corações, o calor da solidariedade, do carinho e da esperança! Revoluciono-me. Nego me calar! Recuso me submeter! Quero outra curva do tempo, aquela que está nos sonhos daqueles que ainda pensam e enxergam. Daqueles que ainda amam e se cuidam em respeito à vida! Daqueles que sofrem pelos que padecem a humilhação dos dias atuais. Quero ardentemente respirar outros ares! Quero abraçar muito e sonhar um mundo que a mim e a você faça sentido! Que nos permita amar sem medo, fazer planos e a acordar com a certeza de que a luta e a esperança nos constituem em favor da vida! De que apesar de tudo e de você, Amanhã será outro dia…" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

02:09

August 11, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#547 Margarida Montejano da Silva - No Compasso | Poesia Contemporânea

Margarida Montejano, mora em Paulínia, SP. Supervisora Educacional na Rede Municipal de Campinas, Poeta, Pedagoga,  Dra. em Educação pela Unicamp; Pesquisadora do Loed/Unicamp e Produtora do Canal Literário – N’outras Palavras – histórias que inspiram, no YouTube. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: No Compasso Poeta: Margarida Montejano da Silva Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "O coração agitado tenta se firmar, tenta se acalmar, tenta ... Bate acelerado,  manda recado a si mesmo e pede piedosamente, — Calma, acalma, bata devagar... A alma insaciada grita: — Bata, salta, pula! Não desista! Não pare! Não tema! Tente outra vez… E ele humildemente pede: — Deus! Emoção, corpo, mente, me socorram! E a alma animada responde: — Relaxa! Acalma… lembra do movimento do mar! Respira fundo. Mais uma vez. Sinta! No vai e vem das ondas, tudo se modifica. A lua te ronda e te ensina que de fase em fase as coisas se ajeitam. E, nesse movimento sem fim, a órbita da terra gira… Roda o moinho, os ponteiros  do tempo seguem e a felicidade em círculo te busca. Algo dentro dele acontece e agora bate sereno. Calmo se encontra. Numa batida inspira e noutra respira. Confiante resgata a esperança e se dispõe a continuar vivendo, a seguir amando." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:39

August 11, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#548 Beatriz Rocha - O Frio Na Espinha | Revista Cassandra

BEATRIZ ROCHA é historiadora formada pela UNICAMP e poeta em trânsito entre São Paulo e Minas Gerais. Tem experiências em educação popular, pesquisa, curadoria em artes visuais e consultoria cultural. Já publicou poemas e contos na Revista Desvario e Revista toró, respectivamente. Nasceu com a alma virada do avesso, sempre se perdendo atrás do que é bonito. A Mulher Grande (Editora Urutau, 2021) é seu primeiro livro. Conheça a Revista Cassandra. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Beatriz Rocha - O Frio Na Espinha O frio na espinha percorre o insone estranho urbano homem Entre a soma de um sem número de ruas que aparecem num sonho labirinto numa cidade esquecida Pompeia qualquer perdida entre sinapses Se perde nas ruelas nas casas antigas O que há é a noite (mais uma vez) as vielas estreitas o som dos bares de um mundo que não mais existe O mistério do medo do desconhecido do prazer dos olhares furtivos dos segundos mágicos entre tirar as roupas e deitar-se sobre alguém do breve instante em que as mulheres abrem e fecham suas pernas O que há é a noite sempre e mais uma vez Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema _________________________________ Poema: O Frio Na Espinha Poeta: Beatriz Rocha Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:59

August 11, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#319 Milena Martins Moura - Evangelho segundo o pecador | Revista Cassandra

MILENA MARTINS MOURA é mestre em literatura brasileira e tradutora. É autora dos livros Promessa Vazia (2011), Os Oráculos dos meus Óculos (2014) e A Orquestra dos Inocentes Condenados (Primata, 2021, no prelo). Além de editora da cassandra, integra a equipe de poetas do portal Fazia Poesia e de colunistas da revista Tamarina Literária. Conheça a Revista Cassandra ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Milena Martins Moura - Evangelho segundo o pecador me quero aberta em cálice e vinho e pão ⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀fenda rasgada de ritos ⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀ hábito deitado à fogueira onde abrasam as peles recém-expostas ⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀ a carne viva pulsa porque viva porque crua porque fera e primeira mulher serpente e desfrute ⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀ me quero imersa corpo inteiro no indevido lambendo o caminho desviado ⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀com a mesma língua ⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀dos cânticos ⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀ o sacro e o santo molhados da espera com a sede dos abstêmios e dos crédulos em desgraça ⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀e eu graal sacrílego ⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀estou nua e disso não me envergonho _________________________________ Poema: Evangelho segundo o pecador Poeta: Milena Martins Moura Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:57

August 11, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#545 M. Sales. - A JORNADA DO HERÓI DE PELE ESCURA NÃO ESCRITA POR EUROPEUS | Semana Negritude!

Poema de  Leandra Nel - A JORNADA DO HERÓI DE PELE ESCURA NÃO ESCRITA POR EUROPEUS, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, semana Negritude! ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: A JORNADA DO HERÓI DE PELE ESCURA NÃO ESCRITA POR EUROPEUS Poeta: M. Sales Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Correndo pelas pistas com a minha bike, Ultrapassando carros com minha mochila, Virando nas esquinas com meu tênis nike, Capangas bem armados uniformizados. Pisando belas botas com brasão do Estado, Calçando gritaria e horror pra todo lado, Furei sinal de bike e fui capturado, E eu só queria jogar bola e ir para a escola. Falei que criei rocks e que entrei pra história, Fui precursor do samba e hoje é bossa nova, Fugi pro rio Mississipi e inventei o blues. Minhas vitórias e conquistas não convém. Me torno número e estatística em jornais. Século vinte um e ainda não encontramos paz… … Em vida." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:60

August 10, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#544 Ian Barrem - O Corpo Perturbado | Semana Negritude!

Poema de Ian Barrem - O Corpo Perturbado para o especial Novos Autores Pela Diversidade, semana Negritude! ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: O Corpo Perturbado Poeta: Ian Barrem Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Perturbado. Calado. Debruçado sobre as palavras, próximo a Rondon. Está a existência esquecida e invisível. A Dor negra. Tudo vai embora, menos a dor que mora no coração vermelho do corpo negro. Se houvesse amor e dignidade. Se houvesse pai, mãe. Perturbado, aos vinte três, o corpo negro caminha com a dor. Sem ser ninguém, mas sendo as palavras. É quase um Deus. É um Deus! Mas perdido. Não conduzido. Há vida! Há tristeza! Há um mar de palavras caladas. Queria, o corpo negro, que as palavras da bandeira nacional fosse real para si. Mas sua vida é cercada de incerteza. Sem apoio. Se houvesse pai, mãe. Nós braços de Janaína o corpo negro fuma seu pensamento. O corpo negro, perturbado, chega em casa e tem que suportar a existência de Um Deus tirano. Cristão. O corpo negro, próximo ao paraíso de sua existência que é próximo ao cemitério, Toma um copo de guaraná Paulistinha para refrescar. Ele fumava. Não houvesse pai, mãe. Perturbado. Dançava. Brilhava. Fuma novamente. O corpo negro tomava café na casa da tia Sueli, no paraíso, feliz. Havia paz no seio da Vila Bandeirantes. Contraditório. Mas era o paraíso. Era o lar desse Deus corpo negro, vivo nas palavras. Eterno, nas palavras." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:54

August 10, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#546 Jonedsun - o sistema | Semana Negritude!

Poema de Jonedsun - o sistema, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, semana Negritude! ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: o sistema Poeta:  Jonedsun  Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "além de falho, é farda além de bruto, é branco além de sonso, é sujo além de patriarca, é pútrido e além de tudo, é assassino." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:22

August 10, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#543 France Marinho - Espelho d’água | Semana Negritude!

Poema de France Marinho - Espelho d’água, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, semana Negritude! ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Espelho d’água Poeta: France Marinho Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "No espelho d’água O reflexo da negrura Da pele reluzente Contrasta com o branco das nuvens De um céu Que não foi criado Nem por Deus Nem pelo Diabo Pois a criatura ali Diante de si no espelho Vinda do barro Moldada pelas mãos de Nanã Existe e resiste Ancorada pelo sangue De seus avós Derramados das veias abertas Em uma outra época Consagrando o agora E o que  há de vir No espelho d’água A lágrima que brota Escorre no peito arfado Desejando vida Ansiando morte Retalhando o rosto que se mira E se desfaz no trepidar Do espelho d’água Nada é constante Tampouco infinito E de certo somente o refúgio Na esperança Dos ecos da liberdade" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:03

August 10, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#542 Leandra Nel - Cores e Mídia | Semana Negritude!

Poema de  Leandra Nel - Cores e Mídia, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, semana Negritude! ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Cores e Mídia Poeta: Leandra Nel Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Nascida em um tempo em que a tv era acores Eu, Não me via  nela. Eram poucos  os negros  em uma incrível janela. Meu cabelo crespo   não tinha representatividade. Tranças ,prender e alisar eram as opções . Negra com traços  finos, negra de alma branca, filha de negro com branco... Falas com estereotipias repetidas na rua e na TV. Eu nunca  me achei a donzela de contos de fadas. Não me via e aquilo me feria. As  bonecas que eu brincava  nem negras eram. O tempo passou e o jogo virou reconheço agora minha ancestralidade Em toda parte jornal,tv,internet . Podemos falar abertamente da descendência Dos nossos orixás, do nosso batuque . Da nossa negritude. Derrubada  de estatua de racista nós podemos fazer. E se falar do meu Black podemos colocar a boca no trombone. Vejam a força do navio negreiro da Senzala  e do quilombo. E a casa grande pira quando vê nós negros invadindo a grande mídia." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:26

August 10, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#541 Aguinaldo Fonseca - Canção dos Rapazes da Ilha | Poesia Cabo-Verde

Aguinaldo Brito Fonseca foi um poeta cabo-verdiano. A sua poesia é bastante difundida na internet e em obras coletivas editadas diversos países. Colaborou na revista luso-brasileira Atlântico e no semanário Mundo Literário. Nasceu em 1922 e faleceu em 2014. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Canção dos Rapazes da Ilha Poeta: Aguinaldo Fonseca Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Eu sei que fico. Mas o meu sonho irá pelo vento, pelas nuvens, pelas asas. Eu sei que fico Mas o meu sonho irá ... Eu sei que fico Mas o meu sonho irá Nos frutos, nos colares E nas fotografias da terra, Comprados por turistas estrangeiros Felizes e sorridentes. Eu sei que fico mas o meu sonho irá ... Eu sei que fico Mas o meu sonho irá Metido na garrafa bem rolhada Que um dia hei de atirar ao mar. Eu sei que fico Mas o meu sonho irá ... sei que fico Mas o meu sonho irá Nos veleiros que desenho na parede." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:55

August 09, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#541 Aguinaldo Fonseca - Mãe Negra | Poesia Cabo-Verde

Aguinaldo Brito Fonseca foi um poeta cabo-verdiano. A sua poesia é bastante difundida na internet e em obras coletivas editadas diversos países. Colaborou na revista luso-brasileira Atlântico e no semanário Mundo Literário. Nasceu em 1922 e faleceu em 2014. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Mãe Negra Poeta: Aguinaldo Fonseca Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "A mãe negra embala o filho. Canta a remota canção Que seus avós já cantavam Em noites sem madrugada. Canta, canta para o céu Tão estrelado e festivo. É para o céu que ela canta, Que o céu Às vezes também é negro. No céu Tão estrelado e festivo Não há branco, não há preto, Não há vermelho e amarelo. —Todos são anjos e santos Guardados por mãos divinas. A mãe negra não tem casa Nem carinhos de ninguém... A mãe negra é triste, triste, E tem um filho nos braços... Mas olha o céu estrelado E de repente sorri. Parece-lhe que cada estrela É uma mão acenando Com simpatia e saudade..." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:58

August 09, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#530 Deep Purple - Burn | Música Declamada

Deep Purple é uma banda britânica de rock formada em 1968.Juntamente com as bandas Black Sabbath e Led Zeppelin, o Deep Purple é considerado um dos pioneiros do heavy metal e do hard rock moderno. banda também incorporou elementos do barroco, da psicodelia, do blues e do rock progressivo ao seu som. Foram listados pelo Livro Guiness dos Recordes "como a banda com o som mais alto ao vivo no mundo", e venderam mais de 150 milhões de álbuns ao redor do mundo. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Música: Burn  Composição: Ian Anderson Paice / David Coverdale / Jon Lord / Ritchie Blackmore / Glenn William Hughes Letra de Burn © Kobalt Music Publishing Ltd., Universal Music Publishing Group, Songtrust Ave, Sony/ATV Music Publishing LLC, Peermusic Publishing Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:07

August 08, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#530 Deep Purple - Black Night | Música Declamada

Deep Purple é uma banda britânica de rock formada em 1968.Juntamente com as bandas Black Sabbath e Led Zeppelin, o Deep Purple é considerado um dos pioneiros do heavy metal e do hard rock moderno. banda também incorporou elementos do barroco, da psicodelia, do blues e do rock progressivo ao seu som. Foram listados pelo Livro Guiness dos Recordes "como a banda com o som mais alto ao vivo no mundo", e venderam mais de 150 milhões de álbuns ao redor do mundo. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Música: Black Night Composição: Glover / Blackmore / Gillian / Lord / Paice Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:08

August 08, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#539 Walt Withman - Escuto A América Cantar | Literatura Mundial

Walt Whitman foi um poeta, ensaísta e jornalista estadunidense, considerado por muitos como o "pai do verso livre". Paulo Leminski o considerava o grande poeta da Revolução americana, como Maiakovsky seria o grande poeta da Revolução russa. Sua obra Folhas de Relva é considerada um marco na literatura universal, principalmente dentro do gênero poético. Nasceu em 1819 e faleceu em 1892. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Escuto A América Cantar Poeta: Walt Withman Tradução: Adriano Scandolara Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Escuto a América a cantar, as várias canções que escuto; O cantar dos mecânicos – cada um com sua canção, como deve ser, forte e contente; O carpinteiro cantando a sua, enquanto mede a tábua ou viga, O pedreiro cantando a sua, enquanto se prepara para o trabalho ou termina o trabalho; O barqueiro cantando o que pertence a ele em seu barco – o assistente cantando no deque do navio a vapor; O sapateiro cantando sentado em seu banco – o chapeleiro cantando de pé; O cantar do lenhador – o jovem lavrador, em seu rumo pela manhã, ou no intervalo do almoço, ou ao pôr-do-sol; O delicioso cantar da mãe – ou da jovem esposa ao trabalho – ou da menina costurando ou lavando – cada uma cantando o que lhe pertence, e a ninguém mais; O dia, ao que pertence ao dia – De noite, o grupo de jovens, robustos, amigáveis, Cantando, de bocas abertas, suas fortes melodiosas canções." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:30

August 07, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#539 Walt Withman - A Um Estranho | Literatura Mundial

Walt Whitman foi um poeta, ensaísta e jornalista estadunidense, considerado por muitos como o "pai do verso livre". Paulo Leminski o considerava o grande poeta da Revolução americana, como Maiakovsky seria o grande poeta da Revolução russa. Sua obra Folhas de Relva é considerada um marco na literatura universal, principalmente dentro do gênero poético. Nasceu em 1819 e faleceu em 1892. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: A Um Estanho Poeta: Walt Withman Tradução: Adriano Scandolara Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Estranho que passa! você não sabe com quanta saudade eu lhe olho, Você deve ser aquele a quem procuro, ou aquela a quem procuro, (isso me vem, como em um sonho,) Vivi com certeza uma vida alegre com você em algum lugar, Tudo é relembrado neste relance, fluído, afeiçoado, casto, maduro, Você cresceu comigo, foi um menino comigo, ou uma menina comigo, Eu comi com você e dormi com você – seu corpo se tornou não apenas seu, nem deixou o meu corpo somente meu, Você me deu o prazer de seus olhos, rosto, carne, enquanto passamos – você tomou de minha barba, peito, mãos, em retorno, Eu não devo falar com você – devo pensar em você quando sentar-me sozinho, ou acordar sozinho à noite, Eu devo esperar – não duvido que lhe reencontrarei, Eu devo garantir que não irei lhe perder." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:16

August 07, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#538 Jaime Barros dos Santos Junior - Curitiba | Poesia Contemporânea

Nascido em Curitiba, PR, em 22 de março de 1983, é Engenheiro Florestal, Especialista  em Gestão Hídrica e Ambiental, Especialista em Educação no Campo, Mestre e Doutor  em Ciência do Solo, Professor da Universidade Federal do Pará, reside em Altamira, PA  desde 2010. Amante da natureza e da literatura desde a adolescência, começou a escrever suas primeiras poesias aos 13 anos de idade como forma de expressar suas emoções e nunca mais parou. Durante a graduação elaborava folhetos com poesias, e  juntamente com alguns artesanatos que produzia, vendia-os para poder se manter. Hoje  usa a poesia como forma de sensibilizar a população sobre temas relacionados à  natureza e outras causas nobres. Ou simplesmente pega sua caneta e a deixa percorrer  as folhas em branco... ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Curitiba Poeta: Jaime Barros dos Santos Junior Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Curitiba minha terra Curitiba de lembranças doces e amargas, Curitiba de Leminski, Poty e Dalton Trevisan, Curitiba das quatro estações em uma só, Curitiba minha terra amada, Caótica, movimentada e solitária, Como te quero e te odeio... Retorno ao seu seio, mas não quero ficar... Terra de muitos Pinheiros, mas já não há... Cidades de muitos encantos e medos... Já não estou mais em ti, Mas você não sai de mim... Curitiba, Curitiba!!!" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:49

August 07, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#537 Victor Coimbra - Luto | Semana LGBTQIA+

Poema de Victor Coimbra - Luto, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, semana LGBTQIA+. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Luto Poeta: Victor Coimbra Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "O luto Que refuto... Marca mil abismos Transportando mil açoites.  Em líricos aforismos. Aqui jaz em felicitações Transvivendo em dores Convivendo em luta por amores Abarcando apenas em sofismos  O desejar de todas as noites  Refletidos em realismos." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:30

August 06, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#536 Priscilla Cler: — Bibi!| Semana LGBTQIA+

Poema de Priscilla Cler: — Bibi!, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, semana LGBTQIA+. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: — Bibi! Poeta: Priscilla Cler Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "— Bibi! buzinaram pra ela nove motos oito carros sete vans seis caminhonetes cinco mobiletes quatro caminhões enquanto três ciclistas e dois pedestres a comiam com os olhos nos dez minutos em que esperou um ônibus — Bibi! buzinou a viatura acendeu o giroflex os policiais gritaram "delícia!" para as duas meninas que se beijavam na rua à noite sozinhas — Bibi! eita ela é bissexual ela é indecisa ela é curiosa ela é hetero-flex ela é uma putinha fogosa ela é bissexual porra nenhuma isso é só putaria eita! bora fazer um menàge? — Bibi! disparou o meu alarme essa mana aí é bi essa mana é sapatênis e se me trocar por um macho e se não puder me assumir e se ela tiver doença? — Bibi! esse bê é de biscoito esse bê é de bolacha esse bê é de Beyoncè muitas vezes nem se sabe o que que esse bê faz e onde é que ele se encaixa em LGBTQIA+" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:34

August 06, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#535 Lua Pinkhasovna - Ser Aquarela | Semana LGBTQIA+

Poema de Lua Pinkhasovna - Ser Aquarela, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, semana LGBTQIA+. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Ser Aquarela Poeta: Lua Pinkhasovna Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Desde cedo a vida torna-se preto e branco para quem nasce destoando da tradicional paleta de cores imposta a todos por quem julga-se no direito de definir por quais nuances o rubor de um coração deve pulsar Só, observando a todos pelas frestas empoeiradas, eu já sabia que havia vindo ao mundo com o peito iridescente carregando o enorme fardo numa sociedade limitada que era amar todas as cores Em segredo, uma explosão de tons proibidos luziam em minha mente contrastando com o silêncio gris das outras tantas pessoas coloridas da cidade também fadadas à escuridão taciturna dos armários Por vezes, tentei transmutar-me, regulei minha gradação, simulei ser como me pintavam e acabei tornando-me disforme e sem tonalidade, expressa em inexata furta-cor Chorava entre a dicotomia, como poderia ser preto ou branco se em meu âmago possuía uma vibrante gama de cores traduzida em aquarela? Rendendo-me aos gostos alheios, por anos, tornei-me a cor mais ausente nas paisagens do meu mundo, que aos poucos, tornara-se inexistente Ao redor, arco-íris apagados davam espaço ao céu cinza-nublado, e a cada estalar de beijos, gritos tempestuosos vociferavam, enquanto tantas outras tonalidades eram diariamente silenciadas para a eternidade apenas por estarem amando fora do tom ordenado Em meio a sórdidas guerras, cruéis injustiças sociais e rotineira criminalidade vistas de forma superficial e translúcida todos os esforços estavam focados em nós que estávamos apenas nos  misturando a outra cor Mas no fim, o preconceito sempre será incolor, mas amar é soberano, é aquarela! Pois todas as pessoas são cores de diversas matizes, mas só o amor é a arte criadora de obras nas molduras que são a vida, misturar-se é a única ordem imperativa!" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

03:04

August 06, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#534 Bernardo Gonçalves - Aos que morreram por amar como eu. | Semana LGBTQIA+

Poema de Bernardo Gonçalves - Aos que morreram por amar como eu. , para o especial Novos Autores Pela Diversidade, semana LGBTQIA+. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Aos que morreram por amar como eu. Poeta: Bernardo Gonçalves Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "A minha voz é o eco dos sonhos mais ousados de meus antepassados É a esperança que morreu com eles Para renascer em mim É a libertação que eles me proporcionaram Todos meus ancestrais, eu lhes digo, Obrigado por me darem um mundo no qual vocês queriam viver Ele não é perfeito, temos ainda muito a sonhar Só consigo imaginar, contudo O tamanho de vossos sorrisos ao se depararem Com este mundo transcendental." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:46

August 06, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#533 Ailson Lovato - Das opções que o mundo me dá, amar | Semana LGBTQIA+

Poema de Ailson Lovato - Das opções que o mundo me dá, amar, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, semana LGBTQIA+. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Das opções que o mundo me dá, amar Poeta: Ailson Lovato Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Talvez eu tenha te escolhido ao acaso. E eu digo: que sorte a minha. Porque o amor tem dessas manias de querer nos desafiar, de nos surpreender, de se envolver numa troca de olhares. Amor não é chocolate que se pode escolher o sabor. Amar é coisa de alma, de intimidade. De desejar o outro como um ser único. É se dar a chance de conhecer e vivenciar novas experiências. E a gente nasce assim, cresce assim e assim se transforma. Transforma o medo em luta. Levanta bandeira. Grita. A gente supera (ou ao menos tenta) todo e qualquer obstáculo. Porque de todas as formas de amor do mundo única e exclusivamente aquela em que a gente se entrega, em corpo e sentimento. A gente vai pra rua e fala. E fala tão alto quanto o pulsar de um coração partido. E a gente sofre também. Para mil mãos que lhe afagam, mil e uma lhe apedrejam. Por que? Eu sou homem, tu é mulher, nós somos pluralidade. Se queres me conjugar, precisas ao menos me conhecer. Ame tal como um verbo transitivo, passível de todo e qualquer sujeito, resumido a um substantivo: respeito." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:48

August 06, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#66 Salomão Sousa - Enquanto Apodrece | Poesia Brasileira

Salomão Sousa é um poeta brasileiro. Nasceu em 1952 em Goiás. Na década de 1970, participou parcialmente do movimento Poesia Marginal. Atualmente, ele está com 67 anos. Além de um poeta excepcional, Salomão Sousa é também muito simpático. Recomendo fortemente que conheçam o trabalho deste poeta! ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Enquanto Apodrece Poeta: Salomão Sousa Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Se te enclausuras em teu quarto deixas o vazio num café Se te encontras entre as tendas não te sigo quando vou pela ravina Se te segredas na luz de um cinema, não te expões na superfície do pântano Se com o acompanhante ris ao virar a esquina, não apalpamos os cachos numa videira Enquanto orientas o motorneiro, o touro roça o ventre enquanto é sol Enquanto é claridade em teu dorso o estrangeiro aguarda no entreposto Perdido consolo por não plantarmos a semente em covas íntimas da gentil genitália Enquanto não resgato dois versos de preencher a exaustão do vazio de uma linha Ensinas o vazio numa fronteira, no entanto o diálogo se retrai num cárcere Enquanto fascinas no orvalho da praça, na beira da isbá gravitam ladrões do fogo" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:12

August 05, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#66 Salomão Sousa - Biografia do Livro | Poesia Brasileira

Salomão Sousa é um poeta brasileiro. Nasceu em 1952 em Goiás. Na década de 1970, participou parcialmente do movimento Poesia Marginal. Atualmente, ele está com 67 anos. Além de um poeta excepcional, Salomão Sousa é também muito simpático. Recomendo fortemente que conheçam o trabalho deste poeta! ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Biografia do Livro Poeta: Salomão Sousa Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Acariciar-te nervura de planta nádegas de lisura com inscrições de longes Jerusalens dobras e alças em esconso de fósseis e sabedorias abro-te para apalpar-te de pálpebras despertas fecho-te para te possuir fetiche de neutralidade se é que se mostra o que se decide Se és livro me deixas além me purificas das fezes em que me mantinha a ignorância abro tuas pálpebras com gana de amante com o gozo da fertilidade que só tu guardas no limite de finas superfícies desdobráveis" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:51

August 05, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#531 Marques Brites - Mata Atlântica | Poesia Contemporânea

Marques Brites é uma leitora assídua e escreve pequenos contos, crônicas e poesias desde que aprendeu a escrever. Amante de dias nublados e café, é fascinante por arte, nasceu no interior do Rio de Janeiro onde mora com seus pais e irmã. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Mata Atlântica  Poeta: Marques Brites | @afrodescendendo Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Nem a jaca nem eu somos nativas dessa terra terra cheia de Pedro, Isabel enquanto ainda me chamo Raquel com o mesmo segundo nome entre tantas quem canta mantras por essas matas por essas mantas que encobrem mortes por onde andei? cruzando limites entre municípios cruzando limites entre princípios o que acreditei no que acredito em dito mal contados em deuses macomunados em seres desumanizados? Diferentes, é verdade mas em nome da vaidade de alguns iguais por natureza natural e orgânica a banana nascida no meio da mata atlântica posso responder tão bem quanto é o mal por que motivo chove toda vez que piso por essas bandas? O dedo de Deus que criou o mundo sem nenhum outro mito, memórias, estórias e histórias cruzadas por estradas imperiais coloniais, republicanas, ditatoriais nunca antes vistas no meio dessas matas" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:23

August 05, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#532 Saulo Carvalho - Elos e Elas | Poesia Contemporânea

Poeta e Pedagogo. Professor universitário. Autor dos livros   "Políticas neoliberais e educação pós moderna no ensino paulista" (Ed. Paco), "Neoliberalismo e resistência na educação" (Ed. CRV) e dos livros de poema " Sobre as Coisas Inúteis" (Ed. E-Liber) e "Elos e Elas" (Ed. E-liber). ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Elos e Elas Poeta: Saulo Carvalho Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Os elos que nos unem são delas A elas que nos partos São portos de chegada Nos partem o coração E ligam um veio de sangue com outro Nutrindo o impulso de viver De querer assim um encontro com o inesperado Com o amor das nossas vidas Nas estradas que elas abriram nessas vielas Do nosso âmago recôndito E perfurado por um elo Que nos conecta num amplexo e elas." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:38

August 05, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#530 Marta Cortezão - É sempre o mesmo: a frieza do tempo;| Poesia Contemporânea

É poeta, escritora, tradutora, ativista cultural, articuladora do “Mulherio das Letras Espanha”. Desenvolve projetos de articulação Cultural e Literária, como o Enluaradas, em parceria com Patricia Cacau, e o Tertúlias Virtuais, ambos voltados para a literatura do Feminino. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: É sempre o mesmo: a frieza do tempo; Poeta: Marta Cortezão Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "É sempre o ermo, o desencantamento; E sempre a esmo, elevo a voz ao vento... Tempos de cólera, de covardia, De desafeto, de desarmonia... Bocas que vomitam obscenidades; Paladares que recusam o sabor das gentilezas; Sofre o Amor de crônica anorexia. O fastio de amar cresce a cada dia; Intolerância em cada esquina; Desrespeito é pão nosso de todo dia. É sempre o mesmo, o desalento; É sempre esse aedo de canto macilento; É sempre esse arremedo de gente." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:50

August 04, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#530 Marta Cortezão - Santuário | Poesia Contemporânea

É poeta, escritora, tradutora, ativista cultural, articuladora do “Mulherio das Letras Espanha”. Desenvolve projetos de articulação Cultural e Literária, como o Enluaradas, em parceria com Patricia Cacau, e o Tertúlias Virtuais, ambos voltados para a literatura do Feminino. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Santuário Poeta: Marta Cortezão Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Há ratos em meu porão Eu sei Não nego Mas são eles Que, do barco, Aprumam o timão Há pulcros conventos em meu porão guardado por cães infernais mas sagradamente devassos eu sei Meu barco singra fios líquidos e abissais na imensidão Há desertos córregos de doces águas plenos de ilusão Há ratos, cães estreitos caminhos :santuário onde me recolho oráculo e solidão." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:41

August 04, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#529 Mell Renault - Sólido | Revista Cassandra

MELL RENAULT é escritora. Mineira de Belo Horizonte, tem 36 anos, quatro filhos e é casada com o fotógrafo e escritor Carlos Figueiredo — que mantém e organiza sua obra artística. Lançou seus livros Patuá, em 2019, Flor de Sal, em 2020, Cortejo, em 2021 e produz vários livros artesanais. Ministra oficinas de escrita literária e faz mentoria para criação de livros pela LUME. Conheça a Revista Cassandra. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Mell Renault - Sólido Saber da pedra sua inscrição sua saliência. Da pedra saber sua ranhura sua mística. Saber da pedra sua crueza, sua concretude. Da pedra saber sua manifestação rocha moinho lama. Saber da pedra destino sua sina rupestre marcando o tempo do caminho. *Do livro Patuá (2019) _________________________________ Poema: Sólido Poeta: Mell Renault Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:33

August 04, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#528 Cecília Lobo - Quero Um Poeta | Revista Cassandra

CECÍLIA LOBO é poeta, escritora e mãe. Trabalha com tradução e revisão, é editora da cassandra e integra a equipe de poetas do portal Fazia Poesia. É autora dos livros Inflamáveis (2019, Editora Crivo) e Labiríntica (2021, edição da autora). Conheça a Revista Cassandra. ►► Espalhe poesia. Apoie o nosso projeto e cresça junto! _________________________________ Cecília Lobo - Quero Um Poeta Quero um poeta Que me olhe Pelada Quero um poeta Que me conte Como eu a tu Você calado Esfinge de barro Quero um poeta Pra me morder As palavras Que gaste versos Como gastas dias E noites Quero um olhar Pra me morder Poeta _________________________________ Poema: Quero Um Poeta Poeta: Cecília Lobo | @cecilialobolima Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski https://tomaaiumpoema.com.br

00:29

August 04, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#527 Oluwa Seyi - Deusa-átomo | Semana LGBTQIA+

Poema de Oluwa Seyi - Deusa-átomo, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, semana LGBTQIA+. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Deusa-átomo Poeta: Oluwa Seyi Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "ela me amou e o mundo se fez o olhar dela incidindo sobre mim foi o início da criação de tudo foi a fagulha da vida como conhecemos desde o dia em que ela me amou, desse primeiro segundo em que ela me olhou e também me enxergou eu me tornei sagrada central flamejante nossa casa, todas as galáxias comprimidas em 60 metros quadrados, é um altar recebo flores, promessas e cafuné: tudo que uma deusa pequena como eu precisa sendo tão amada, vivendo tão segura, desconfiei e seus olhos refletiram, confirmando: tornei-me mais negra. minha pele reavivou a cor que gera e alimenta todas as cores melanina universal: matéria escura de tudo que já foi criado ou, um dia, ainda será." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:13

August 03, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#526 Leticia Negretti - Fast Food | Semana LGBTQIA+

Poema de Leticia Negretti - Fast Food, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, semana LGBTQIA+. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Fast Food Poeta: Leticia Negretti Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Entre paus e aranhas Um paladar vasto Mas não chego fácil Ao jantar Normalmente me jantam E tiram meus restos do prato Pois não estou no cardápio De gente pra amar Ilusão daquelas Que descontentes confundem Orientação com mera opção Transar com mulher Não vai aliviar a dor do macho Que te deu solidão Quem dera eu Esbanjar a vantagem De gostar de tudo um pouco E lotar o prato num rodízio safado Cheio de opção Mas não adianta A variação do sabor Se vivemos na era Da liquidez eterna Só sopa de pedra Que só se tempera Com o que está entre As pernas Pois o que tem pra cima Não encharca nada Não gera ereção" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:58

August 03, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#525 Denis Scaramussa - Saraivada | Semana LGBTQIA+

Poema de Denis Scaramussa - Saraivada, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, semana LGBTQIA+. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Saraivada Poeta: Denis Scaramussa Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Com sorte, concerto, conceito, sessão. Por morte, consorte, casado, paixão. Recorte, transborde, Romeu, Julião, Transmote, anedote, sorrir, perversão. Não é brincadeira, distrato nem treta. Aqui, nessa casa, um gênio porreta. O verso encenado, obsceno, xereta. Até foi trocada, pobre, Julieta! Quiçá foi por príncipe, quiçá um plebeu. Faltou no meu verso, repito Romeu. Concreto a tragédia, que faça careta! Tropico a musa, por hora é Tieta. Recanto a obra, assaz altaneira. Não teve uma eira, segura na beira. Foi recompensado, à sua maneira. Começa, solene, quase picadeira. Termino esses versos insanos, em vão. Por eles, retrato, restos, coração. No belo horizonte, arresto no chão. Nas mentes, teatro, apareço: galpão." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:35

August 03, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#524 Clareanna Santana - a língua | Semana LGBTQIA+

Poema de Clareanna Santana - a língua, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, semana LGBTQIA+. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: a língua Poeta: Clareanna Santana | @clareamente Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "a boca em tom de barro  as mãos perdidas no tempo um par de seios tão lindos que um dia eu esbarrei  não sei e não saberei o que poderia ter sido  se não ouvisse o gemido  que um dia eu provoquei." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:27

August 03, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#260 Léo Ottesen - Carnaval | Semana LGBTQIA+

Poema de Léo Ottesen - Carnaval, para o especial Novos Autores Pela Diversidade, semana LGBTQIA+. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Carnaval Poeta: Léo Ottesen Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Pierrô e Colombina, dois amantes tão perfeitos. Ela linda, ele sem jeito, feito festa e purpurina. Arlequim vem doutro lado, todo enfeite e prosa e pruma. Sem querer coisa nenhuma, viu-se inteiro enamorado. Da festa, partiram assim, como um par recém-casado da igreja, de braços dados. Se antes, Pierrô cansado de festas que não têm fim, hoje é feliz e amado, amante de Arlequim." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:45

August 03, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#523 Tomás Medeiros - Poema | Poesia São Tomé e Príncipe

Tomás Medeiros foi dirigente da Casa dos Estudantes do Império onde foi director da revista Mensagem. Foi co-fundador do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe, (MLSTP). Lutou pela independência dos países de expressão portuguesa. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Poema Poeta: Tomás Medeiros Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Na sexta-feira de Paixão sairei à rua vestido de branco — de luto. Sairei à rua com as minhas fantasias todas com as minhas charruas todas telefones telefonias buiques e cadilaques colheres de alpaca candeeiros de gás máquinas de lavar roupa aquecedores e todo o meu progresso suspenso no fato que eu trago pintado de branco. Sairei à rua e não tirarei os olhos da terra nem rezarei orações preguiçosas. Sairei à rua com os meus sorrisos maduros com todos os meus santos vencidos para me rir às gargalhadas do Deus morto, crucificado. Na sexta-feira de Paixão sairei à rua vestido de branco — de luto. Deixarei em casa a minha família inteira com os meus filósofos bantus com os meus guerreiros balubas cantando canções iorubas. Deixarei as minhas forcas em casa e não sairei à rua mesmo que o sol me convide se não for sexta-feira de Paixão" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:18

August 02, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#523 Tomás Medeiros - Meu Canto Europa | Poesia São Tomé e Príncipe

Tomás Medeiros foi dirigente da Casa dos Estudantes do Império onde foi director da revista Mensagem. Foi co-fundador do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe, (MLSTP). Lutou pela independência dos países de expressão portuguesa. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Meu Canto Europa Poeta: Tomás Medeiros Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Agora, agora que todos os contactos estão feitos, as linhas dos telefones sintonizadas, as linhas dos morses ensurdecidas, os mares dos barcos violados, os lábios dos risos esfrangalhados, os filhos incógnitos germinados, os frutos do solo encarcerados, os músculos definhados e o símbolo da escravidão determinado. Agora, agora que todos os contactos estão feitos, com a coreografia do meu sangue coagulada, o ritmo do meu tambor silenciado, os fios do meu cabelo embranquecidos, meu coito denunciado e o esperma esterilizado, meus filhos de fome engravidados, minha ânsia e meu querer amordaçados, minhas estátuas de heróis dinamitadas, meu grito de paz com os chicotes abafado, meus passos guiados como passos de besta, e o raciocínio embotado e manietados, Agora, agora que me estampaste no rosto os primores da tua civilização, eu te pergunto, Europa, eu te pergunto: AGORA?" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:22

August 02, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#522 Coldplay - Yeallow | Música Declamada

Coldplay é uma banda britânica de rock alternativo fundada em 1996 na Inglaterra pelo vocalista e pianista Chris Martin e o guitarrista Jonny Buckland no University College London. Depois de formar o Pectoralz, Guy Berryman se juntou ao grupo como baixista e eles mudaram o nome para Starfish.

01:23

August 01, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#522 Coldplay - Trouble | Música Declamada

Coldplay é uma banda britânica de rock alternativo fundada em 1996 na Inglaterra pelo vocalista e pianista Chris Martin e o guitarrista Jonny Buckland no University College London. Depois de formar o Pectoralz, Guy Berryman se juntou ao grupo como baixista e eles mudaram o nome para Starfish.

01:13

August 01, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#521 Amelia Rosselli - O Inferno da Luz era o Amor | Poesia Italiana

Poeta, musicista e musicóloga Amelia Rosselli é considerada uma das melhores escritoras italianas da geração pós-Segunda Guerra Mundial. Ela nasceu em Paris, filha de pais italianos que fugiram da Itália. Seu pai e seu tio, que eram líderes da Resistência antifascista, foram assassinados pelo serviço secreto fascista quando ela tinha sete anos. Ela e sua mãe se mudaram para a Inglaterra e, mais tarde, para os Estados Unidos, onde Rosselli foi educada. Ela voltou para a Itália em 1949, e acabou estabelecendo-se em Roma. Nasceu em 1930 e faleceu em 1996. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: O Inferno da Luz era o Amor Poeta: Amelia Rosselli Tradução: Claudia Tavares Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "O inferno da luz era o amor. O inferno do amor  era o sexo. O inferno do mundo era o olvido das  simples regras da vida: papel timbrado e um simples  protocolo. Quatro camas de bruços na cama quatro  amigos mortos com a pistola na mão quatro teclas  do piano que restituem a esperança." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:34

July 31, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#521 Amelia Rosselli - Em Teu Olho Dissimulado | Poesia Italiana

Poeta, musicista e musicóloga Amelia Rosselli é considerada uma das melhores escritoras italianas da geração pós-Segunda Guerra Mundial. Ela nasceu em Paris, filha de pais italianos que fugiram da Itália. Seu pai e seu tio, que eram líderes da Resistência antifascista, foram assassinados pelo serviço secreto fascista quando ela tinha sete anos. Ela e sua mãe se mudaram para a Inglaterra e, mais tarde, para os Estados Unidos, onde Rosselli foi educada. Ela voltou para a Itália em 1949, e acabou estabelecendo-se em Roma. Nasceu em 1930 e faleceu em 1996.  ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Em Teu Olho Dissimulado Poeta: Amelia Rosselli Tradução: Claudia Tavares Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Em  teu olho dissimulado avisto o irrepetível  hábito do vazio. Com uma lança misturada ao  sangue eu tentava quebrar o gelo. Mas da  poeira levantada à tua primeira aparição eu cantava  a mim mesma mentiras! Com uma lança misturada ao  sangue tentava o irrepetível. Se das tuas respostas curtas e das minhas tagarelices  surgia então um problema era tarde. Pelas lágrimas  que caíam do meu coração empoeirado eu lavava ao inimigo  teus membros. Descendo como um cristal às mais largas  trevas de um inferno artificioso eu traía todo dever,  e a força para partir o coração era minha." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:00

July 31, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#520 Rozana Gastaldi Cominal - Decreto Fora Da Lei | Poesia Contemporânea

ROZANA GASTALDI COMINAL, de Hortolândia-SP, é poeta e professora. Formada em Letras, ministra oficinas pedagógicas/culturais e faz revisão de textos. Publicação de poemas em revistas digitais: Mallarmargens, Travessias Literárias, Ruído Manifesto, Ser Mulher Arte, Tamarina, Toma aí um Poema. Livros físicos e e-books: VII Coletânea Komedi (2003); Veias de Anil (2016); Porque Somos Mulheres e Quarentena Poética (2020); 1ª Coletânea de Poesia do Mulherio das Letras na Lua, Enluaradas I, Mulheres Maravilhosas I e II, As 4 estações, (In)Sensíveis sentimentos, Permita-se Florescer, Além da casca, azeda e doce, Sinergia, A poesia não é inofensiva, Um dólar por dose (2021). ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Decreto Fora Da Lei Poeta: Rozana Gastaldi Cominal | @rozanagastaldi Facebook Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Dedicado a Thiago de Mello, o poeta da floresta, o homem das vestes brancas "Aos protagonistas da cultura viva fica decretado que vamos cuidar um do outro um cuidar não  por obrigação um cuidar que envolve cheiro, beleza, espinhos e coração abaixo o capital que insiste em monopolizar todo tipo de expressão Aos protagonistas da cultura viva fica decretado que somos a resistência que integra arte e ciência gigantes pela própria natureza dai-lhes, cabeções cheios de conteúdo e de poesia porque em nós reina a alegria Aos protagonistas da cultura viva fica decretado que estamos na luta que urge contra a aridez cotidiana o que conta é o respeito à diversidade seja nos continentes ou nas ilhas velas acesas abrem as trilhas aos fazedores de cultura que somos Aos protagonistas da cultura viva fica decretado um calendário permanente para aliviar o ranger de dentes e a saliva das serpentes seja no quintal ou na esquina pão e circo ainda é preciso aos roedores de cultura que somos" [Poema que a integra a coletânea  Quarentena Poética(2020), organizada por Nirlei Maria Oliveira  e   a antologia A poesia não é Inofensiva (2021), organização de Tome Aí Um Poema.] Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:32

July 30, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#520 Rozana Gastaldi Cominal - Baque Total | Poesia Contemporânea

ROZANA GASTALDI COMINAL, de Hortolândia-SP, é poeta e professora. Formada em Letras, ministra oficinas pedagógicas/culturais e faz revisão de textos. Publicação de poemas em revistas digitais: Mallarmargens, Travessias Literárias, Ruído Manifesto, Ser Mulher Arte, Tamarina, Toma aí um Poema. Livros físicos e e-books: VII Coletânea Komedi (2003); Veias de Anil (2016); Porque Somos Mulheres e Quarentena Poética (2020); 1ª Coletânea de Poesia do Mulherio das Letras na Lua, Enluaradas I, Mulheres Maravilhosas I e II, As 4 estações, (In)Sensíveis sentimentos, Permita-se Florescer, Além da casca, azeda e doce, Sinergia, A poesia não é inofensiva, Um dólar por dose (2021). ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Baque Total Poeta: Rozana Gastaldi Cominal | @rozanagastaldi Facebook Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "no planeta abalou geral o que antes era sazonal vírus global vida real em modo anormal no inverno propagou de forma banal bactéria letal morte em modo exponencial desgoverno anormal viraliza festeja a  morte com malícia fede à milícia vidas de milhares não importam não valem um real posição fetal [Poema publicado na Antologia Poética Um dólar por Dose (2021), organização Tome Aí Um Poema.] Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:39

July 30, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#519 Claudiane Andrezza - Sobre Amizade | Poesia Contemporânea

Claudiane Andrezza Zanetti, 43 anos, natural de Rio Negro (PR), atualmente mora em Herval d’ Oeste (SC), mulher, mãe, aprendiz de poetiza, estagiária de filosofia, apaixonada por palavras. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Sobre Amizade Poeta: Claudiane Andrezza Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "A amizade tem muito sentido quando se sente gratidão: Gratidão pelas risadas; Gratidão pelos conselhos; Gratidão pelo ombro; Gratidão pelo encorajamento; Gratidão pelo tempo juntos; Gratidão pelo comhecimento; Gratidão pelo acolhimento." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:26

July 29, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#519 Claudiane Andrezza - Esquecimento | Poesia Contemporânea

Claudiane Andrezza Zanetti, 43 anos, natural de Rio Negro (PR), atualmente mora em Herval d’ Oeste (SC), mulher, mãe, aprendiz de poetiza, estagiária de filosofia, apaixonada por palavras. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Esquecimento Poeta: Claudiane Andrezza Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Não queria te esquecer! E como posso? Se me senti em paz ao seu lado, sendo quem eu sou, sem máscaras, sem medos, sem pudores. Não queria te esquecer! E como posso? Se cada palavra que você pronunciava, tocava minha alma, pobre alma que ao seu lado iluminou-se. Não queria te esquecer! E como posso? Se ao fechar meus olhos, te vejo, sorrindo. Esquecer-te, jamais! Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:40

July 29, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#518 Erwany Nawar - Esperança é uma coisa engraçada de se ter enquanto o mundo desaba pelo lado direito do armarinho anelado | Concurso Literário

Sou maranhense, estudante de filosofia e atualmente resido no Espírito Santo. O tédio e o tempo são temas que constituem a base dos meus escritos; a discussão revolucionária entra aqui e ali, mas é a guia do meu estilo poético e político. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Erwany Nawar Poeta: Esperança é uma coisa engraçada de se ter enquanto o mundo desaba pelo lado direito do armarinho anelado Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Esperança é uma coisa engraçada de se ter enquanto o mundo desaba pelo lado direito do armarinho anelado Fazem dias, talvez meses. Algumas horas, se é para trabalhar sob sinceridade. Não vejo graça naquilo que via E o empenado na escrivaninha demonstra que as águas Modificam as estruturas mais antigas. É esse inchaço que tanto incomoda, Essa sensação de sobrecarga. Talvez seja uma criação mental, uma pequena ilusão por conta do tédio; Aquilo que importa é que sinto, Se sei o motivo já não faz diferença. Motivo é uma invenção bonita para falar de coisa alguma. Me parece exata a incapacidade de permanecer fora Do pleno devir. Esta insustentável aplicação do tempo É a única válvula de escape para a própria tortura que são os dias. Pouco entendo como as coisas existirão nos próximos instantes. Da mesma, pouco lembro de como as coisas foram. Acredito unicamente Que foram como deveriam ser, este fatalismo condicional é o que me alivia. Jamais haverá no mundo um instante tal como os que correram até agora, Tudo aquilo que foi hoje é criatura afogada pelas marés da nostalgia. As eras modificaram os mares, Agora seguem novas ondas. Aquilo que sinto é a correnteza dos novos momentos, O mundo parece morno. Neste exato instante, a esperança é algo engraçado de se ter enquanto O mundo desaba pelo lado direito do armarinho anelado. Já não nos cabem os segredos, as senhas; As gavetas guardam as pastas vazias de memórias que foram corrompidas. Sou inocente diante do tempo, uma única vítima de todos os momentos que Correram. Culpado unicamente por existir. Sinto que a esperança é uma coisa engraçada de se ter, As eras modificaram as posses. Tenho a culpa, o tédio, o sono; Me falta a perspectiva do futuro. Não há solo para as graças hoje." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

02:53

July 28, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#517 Edgar Borges - Há Esperança | Concurso Literário

Edgar Borges é escritor e jornalista. Lançou 2 livros de microcontos e tem textos de prosa e poesia em publicações impressas e eletrônicas. Articula o grupo de autores roraimenses Coletivo Caimbé. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Há Esperança Poeta: Edgar Borges Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Sempre haverá uma vida E entre nós bem mais Não que isso importe Nos desligamos disso Enquanto bebemos os dias E comemos as noites E agimos como se O tempo sugável fosse. Sempre haverá intenções E entre nós talvez também Tomara que o sorriso viva Depois que os mistérios sumirem E tudo o que nos reste seja luz E alguns pássaros insistentes cantarolando Numa eterna manhã sem feriado." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:44

July 28, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#516 Lilly Magaflor - Ofício de Poeta | Poesia Contemporânea

Profissional do marketing, mãe, mulher de 40 anos que por toda sua vida, foi apaixonada por Poesia. Seus poemas são delicados e existencialistas, transparecendo a alma observadora e sensível da poeta. Um mergulho lírico de muita intimidade. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Ofício de Poeta Poeta: Lilly Magaflor Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "É ofício de quem nasceu sob o signo da Poesia, sentir todas as dores do mundo. É isso que nos habilita a ver que há beleza em tudo: na Vida na morte no sujo na lama da sarjetas no vômito do bêbado na devastadora miséria humana na perda na doença no mundo que vaga sombrio sem saber de si, esquecido de sua história e por isso, produz monstros. Em toda luz há a sombra. Portanto, toda sombra traz a sua luz também. É ofício de quem nasceu sob o signo da Poesia, saber disso! Saber e cantar! Versar sobre a beleza que existe nas sombras. É ofício de quem nasceu sob o signo da Poesia, abraçar-se com a dor e fazer dela sua bandeira. As mentalidades estão dormentes. Tementes a falsidade de uma promessa de paraísos. Viciadas na anestesia do cotidiano e religião. Fogem de suas dores e acabam escravizadas a mais sofrimento. Abraçados a dor, cantamos! Canta, Poeta! Finja até que sofra. Sofra até que doa. Doa até que seja liberdade em versos de um canto como um grito das profundidades humanas. Revolvendo os sedimentos da comodidade estática: desperte os dormentes, acorde os anestesiados, salve as consciências da tragédia de fugirem de si. É seu ofício, Poeta, e de mais ninguém, ser a voz que não se esquece, ser aquele que primeiro chega. Se há um recôndito escuro e sujo, é seu ofício, Poeta, desbravá-lo, desvendá-lo, entregar a resposta a dor, a solução destilada de sua alma. Alma que veio para viver tantas vivências, imaginar-se até ser outro. Há tanta voz muda que precisa falar, é ofício de quem nasceu sob o Signo da Poesia, traduzi-las à linguagem da eternidade. (...)"

03:08

July 27, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#516 Lilly Magaflor - Faça-se A Luz | Poesia Contemporânea

Profissional do marketing, mãe, mulher de 40 anos que por toda sua vida, foi apaixonada por Poesia. Seus poemas são delicados e existencialistas, transparecendo a alma observadora e sensível da poeta. Um mergulho lírico de muita intimidade. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Faça-se A Luz Poeta: Lilly Magaflor Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Sorvendo da vida pouco a pouco. Luz e sombra. Sempre opostos. Sempre os opostos, na infinita espiral de informação da Existência. Digladio interno. Busco a luz, mas a artificialidade das luzes da cidade, das luzes humanas, que insistem em não deixar a paz da noite chegar. A artificialidade dessa luz, cega, ofusca, torna meus olhos de borboletas exaustos! Exaustos a artificialidade dessa vida de humanidades compulsórias, massificadas, vendidas em cada esquina das cidades de concreto, cimento e asfalto. Artificiais. O cinza das cidades. O artifício da não humanidade abatendo o verde e a vida. Prédios e avenidas. A humanidade artificial, desconexa, desligada, dopada, correndo, dormente, atolada, exausta. Exausta, como meus olhos nessa luz artificial. Então, o escuro se faz. Repentino, inesperado, duro e seco como a bronca de Deus em nossos artifícios de fuga. No escuro vejo estrelas. Respiro _ finalmente! _ as estrelas, o firmamento. O firmamento me conecta com a ancestralidade. Com o tempo em que víamos desenhos no céu e sonhávamos. Porém, de sonhos fizemos guerras, conquistas, ganância, domínio. Dos sonhos da contemplação, fizemos a vida de cimento, asfalto, plástico e botox. O escuro vem e me deixa nua. Desligada, sozinha no infinito. No escuro, no vazio da luz artificial que brilha e não nos deixa dormir… No escuro… Foi no escuro que vi, clara como o dia, a minha Verdade."

02:28

July 27, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#225 Rafael Rocha - Justiça | Poesia Contemporânea

Rafael Rocha, jornalista, escritor e poeta pernambucano. Um ser humano eclético viciado em leitura e na escrita. Ama a vida e adora estar em conversa com pessoas inteligentes acompanhado por um bom vinho ou uma cerveja gelada. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Justiça Poeta: Rafael Rocha Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "A balança da Justiça pende Para um lado único E não se pode dizê-la Coisa honesta A Justiça é cega Abre os olhos ao dinheiro E tem largas sentenças Contra os pobres da terra A Justiça mente Em todos os fóruns Ela não é suficiente Não enclausura Os ladrões da verdade Mais fácil confinar Negros e pobres Sem tetos Sem terras Desvalidos" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:35

July 27, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#515 Rosa Acassia Luizari - Câmera | Poesia Contemporânea

Autora do livro Sinopse do Corpo (Helvetia Éditions, 2020). Comendadora da Paz e Embaixadora da Paz pela OMDDH. Destaque Cultural, Social e Educacional 2020. Membro da Academia de Ciências, Artes e Letras do Brasil (ACILBRAS). ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Câmera Poeta: Acassia Luizari Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "A câmera capta o tato o palato a palma do sapato Às seis da manhã meia hora a mais há menos tempo e corre lá fora o eu a contento e colho o instante do dia de agora esqueço do sol que a tudo devora esqueço as chaves eu perco a hora restam-me o tato o palato areia e sal e o par de sapatos." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:35

July 27, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#514 Ana Luzia Oliveira - Dilemas | Poesia Contemporânea

Ana Luzia Oliveira é Terapeuta Sistêmica. Integrante do Vozes Escarlate, coletivo feminista autor do livro Vozes Escarlate (Urutau/2021). Autora do livro Legado (Venas Abiertas/2021); e ProfAna (Margem/2021). Autora de poemas selecionados em antologias. Coautora do oráculo Lâminas da Mãe Terra. Autora da seção semanal “Leitura de Mãe Terra para os Ciclos Lunares”, no Blog Feminário Conexões. Autora de contos publicados no Blog da Margem e na Revista La Loba. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Dilemas Poeta: Ana Luzia Oliveira | @analuz.lumina Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Eu parei. E sentei quietinha  à beira do caminho. Estava cansada de tantas guerras, tantos sorrisos, tantas corridas contra o tempo. Sentada ali, outra luta se inicia, entre o não desista e o se entregue logo de uma vez. E eu só queria descansar." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:37

July 26, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#513 Cartola - Preciso Me Encontrar | Música Declamada

Angenor de Oliveira, mais conhecido como Cartola, foi um cantor, compositor, poeta e violonista brasileiro. Tem como maiores sucessos as músicas As Rosas não Falam, O Mundo É um Moinho e Alvorada. Considerado por diversos músicos e críticos como o maior sambista da história da música brasileira. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Preciso Me Encontrar Compositores: De Oliveira Angenor Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:57

July 25, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#513 Cartola - O Mundo É Um Moinho | Música Declamada

Angenor de Oliveira, mais conhecido como Cartola, foi um cantor, compositor, poeta e violonista brasileiro. Tem como maiores sucessos as músicas As Rosas não Falam, O Mundo É um Moinho e Alvorada. Considerado por diversos músicos e críticos como o maior sambista da história da música brasileira. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: O Mundo É Um Moinho Compositores: De Oliveira Angenor Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:01

July 25, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#512 Wislawa Szymborska - Alguns Gostam de Poesia | Poesia Polonesa

Wisława Szymborska, Maria Wisława Anna Szymborska foi uma escritora polaca galardoada com o Prémio Nobel na área de literatura. Poetisa, crítica literária e tradutora, viveu em Cracóvia, onde se formou em Filologia Polaca e Sociologia pela Universidade Jaguellonica. Nasceu em 1923 e morreu em 2012. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Alguns Gostam de Poesia Poeta: Wislawa Szymborska Tradução: Regina Przybycien Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Alguns — quer dizer que nem todos. Nem sequer a maior parte mas sim uma minoria. Não contando as escolas onde se tem que, e quanto a poetas, dessas pessoas, em mil, haverá duas. Gostam — mas gosta-se também de sopa de espaguete, dos galanteios e da cor azul, do velho cachecol, brindar à nossa gente, fazer festas ao cão. De poesia — mas que é isso a poesia? Muitas e vacilantes respostas já foram dadas à questão. Por mim não sei e insisto que não sei e esta insistência é corrimão que me salva." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:56

July 24, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#512 Wislawa Szymborska - As Três Palavras Mais Estranhas | Poesia Polonesa

Wisława Szymborska, Maria Wisława Anna Szymborska foi uma escritora polaca galardoada com o Prémio Nobel na área de literatura. Poetisa, crítica literária e tradutora, viveu em Cracóvia, onde se formou em Filologia Polaca e Sociologia pela Universidade Jaguellonica. Nasceu em 1923 e morreu em 2012. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: As Três Palavras Mais Estranhas Poeta: Wislawa Szymborska Tradução: Regina Przybycien Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Quando pronuncio a palavra Futuro, a primeira sílaba já pertence ao passado. Quando pronuncio a palavra Silêncio, destruo-o. Quando pronuncio a palavra Nada, crio algo que não cabe em nenhum não-ser." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:31

July 24, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#511 Flavia Ferrari - Depois da Chuva | Poesia Contemporânea

Flavia Ferrari [Santana de Parnaíba/SP] é escritora e poeta. Escreve contos infantis desde 2014. Estreou na poesia em 2020, no início da pandemia. Teve poemas publicados pela Escrita Cafeína e pela Toma Aí Um Poema (menção honrosa). É mãe, professora e mantém um relacionamento amoroso sério com a poesia. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Depois da Chuva Poeta: Flavia Ferrari Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "A minha alma lavada repousa em um varal de corda bamba em que o peso e o acúmulo de águas passadas tocam o solo enquanto o vento se funde à substância e leva…" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:22

July 23, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#511 Flavia Ferrari - Através | Poesia Contemporânea

Flavia Ferrari [Santana de Parnaíba/SP] é escritora e poeta. Escreve contos infantis desde 2014. Estreou na poesia em 2020, no início da pandemia. Teve poemas publicados pela Escrita Cafeína e pela Toma Aí Um Poema (menção honrosa). É mãe, professora e mantém um relacionamento amoroso sério com a poesia. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Através  Poeta: Flavia Ferrari Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Equilibrando-se no abismo A queda é possível Mas é mais provável Que sigamos agarrados à corda Que dança sobre nossas cabeças Amarrada entre dois extremos Que se mantém firmes Não cedem Não se deslocam E não se desmancham Entretanto Se tirássemos os olhos do que nos sustenta Talvez vislumbrássemos um tombo Compatível com a vida Mas para isso Precisaríamos olhar na direção Do que é invisível Bem abaixo dos nossos pés" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:43

July 23, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#213 Zenilda Ribeiro - Calar A Dor | Poesia Contemporânea

Zenilda Ribeiro da Silva, natural de Coremas-PB, residente em João Pessoa-PB, Graduada em Letras pela UFPB, Mestre em Letras pela UFCG. Professora e escritora, com 5 livros publicados, participações em várias Antologias, membro da LITERARTE e da ACADEMIA MULHERES DAS LETRAS. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Calar A Dor Poeta: Zenilda Ribeiro Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "O falador muitas vezes só busca calar a dor,  que traz dentro de si. E fala. Fala alto. Fala muito. Fala de tudo. Pra silenciar as vozes que gritam nas entranhas. E com pose de gozador  busca só aplacar a dor. E segue preso à dor, por não conseguir falar da sua dor. Mas o poeta como bom fingidor,  acaba falando a dor, que o falador,  por medo de sentir a dor, calou e guardou,  mas no poema chorou, porque o poema gritou a dor que ele silenciou." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:45

July 22, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#213 Zenilda Ribeiro - Além da Vida | Poesia Contemporânea

Zenilda Ribeiro da Silva, natural de Coremas-PB, residente em João Pessoa-PB, Graduada em Letras pela UFPB, Mestre em Letras pela UFCG. Professora e escritora, com 5 livros publicados, participações em várias Antologias, membro da LITERARTE e da ACADEMIA MULHERES DAS LETRAS. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Além da Vida Poeta: Zenilda Ribeiro Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Na ausência A presença. O espaço Desocupado É preenchido De memórias. Nas memórias Histórias Vitorias e derrotas De rotas Traçadas À mão Com mãos calejadas E com a mão De Deus. Na cadeira Solitária no canto O canto do silêncio. Não ouço mais O toc, toc, toc Da bengala. Ouço a brisa suave Que fala da paz Da tua paz Aí,  onde estás. No coração A saudade E a certeza Da vida Além da vida." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:45

July 22, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#510 Gabrielly José - O Estado Que Ninguém Vê | Concurso Literário

Moradora de São Gonçalo, Estado do Rio de Janeiro, cresceu brincando nas ruas do seu bairro. Dona de uma personalidade única, descobriu gostos distintos conforme crescia. Amante de festas e abraços também valoriza seu tempo sozinha. Fascinada pelo mundo de Letras, decidiu cedo qual caminho seguiria. Agora, escritora, com 20 anos, dedica boa parte do seu tempo a explorar versos e linhas. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: O Estado Que Ninguém Vê Poeta: Gabrielly José Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema “O futuro do Brasil são os jovens” Mas os jovens se veem sem futuro Pandemia e crise econômica destroem vidas e sonhos no estado que abriga a Cidade Maravilhosa. Estado do Rio de Janeiro, suas cidades NÃO são maravilhosas Sua população é assombrada pelo desespero Desesperança Um povo que anda sem segurança Não precisa ir a comunidades para notar a carência Bairros comuns perecem Desemprego, fome, preocupação Saúde precária, ensino de baixa qualidade Na esquina, o perigo Assaltada em frente de casa  a A menina preocupa-se em como contar para a mãe: O celular novo parcelado em 12X foi levado. Na casa ao lado, uma mãe chora “Como vou alimentar meu filho?” O jeito é mandá-lo almoçar na escola Mas a escola está sofrendo com tão pouco investimento. Nas salas de aula somos ensinados “Estude para ser alguém na vida” E você estuda, estuda e estuda E não chega a nenhum lugar Eles querem e exigem experiência Mas ninguém dá oportunidades “Use todos os seus recursos” E quando você não tem mais nada? São Gonçalo, segunda maior cidade do Estado do Rio de Janeiro, Que rumo é este que está tomando? Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:43

July 21, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#509 Gabriel Castellamare - Tempos Sombrios | Concurso Literário

21 anos, estudante de História e amante das artes, sempre fiz uso das palavras pra me desprender da realidade ou até mesmo para criticá-la. Lançado sobre esse mar de confusão, continuo em busca de terras para ancorar meu eu. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Tempos Sombrios Poeta: Gabriel Castellamare Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Que a morte dos meus Não resulte na morte da minha esperança. Que a máscara sobre meu rosto Esconda as feridas da vida e não o sorriso do viver. Porque metade de mim está em ruínas, mas a outra metade em reconstrução. Que as notícias que caminham por meu ouvido, ainda que triste, sejam feitas da beleza do ouvir. Porque metade de mim é angústia e a outra metade esperança. Que apesar da morte, da fome, da falta de emprego, apesar de tudo que me fere, estarei torcendo pra que seja capaz de me manter de pé. Pois parte de mim é resiliência e a outra também" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:49

July 21, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#343 Lasana Lukata - Alucinados Passarinhos | Poesia Contemporânea

Lasana Lukata é poeta e escritor nascido em São João de Meriti, 14 de março de 1964, Dia Nacional da Poesia, na antiga Estrada de Minas; oriundo de família de pedreiros, foi marinheiro de um navio contratorpedeiro que afundou nas águas de Durban a caminho da Índia ao ser rebocado para desmanche. (D37 Contratorpedeiro Rio Grande do Norte). Coincidentemente, a vida de Lukata também afundou, de servidor federal caiu para estadual, hoje é servidor público da Prefeitura de São João do Meriti como trabalhador braçal, mas se afundaram o navio e o homem de guerra, emergiu o poeta, participando da Oficina Literária ministrada pelo poeta Ferreira Gullar em 2001, na UERJ, resultando na Antologia Poética “Próximas Palavras”; cursando Literaturas Portuguesa e Africanas de Língua Portuguesa, UFRJ. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Alucinados Passarinhos Poeta: Lasana Lukata Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "desculpe, não pude deter o voo dos meus pássaros. todos os meus pássaros morreram na tua vidraça. sou o fechado girassol que se abriu e tu a couve aberta, especial, que se fechou, repolho, e já não ouço a tua voz, mas o ferrolho a cortar o caminho e me recolho em meu verso, ensimesmado girassol." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:31

July 20, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#343 Lasana Lukata - Filosofia do Excesso | Poesia Contemporânea

Lasana Lukata é poeta e escritor nascido em São João de Meriti, 14 de março de 1964, Dia Nacional da Poesia, na antiga Estrada de Minas; oriundo de família de pedreiros, foi marinheiro de um navio contratorpedeiro que afundou nas águas de Durban a caminho da Índia ao ser rebocado para desmanche. (D37 Contratorpedeiro Rio Grande do Norte). Coincidentemente, a vida de Lukata também afundou, de servidor federal caiu para estadual, hoje é servidor público da Prefeitura de São João do Meriti como trabalhador braçal, mas se afundaram o navio e o homem de guerra, emergiu o poeta, participando da Oficina Literária ministrada pelo poeta Ferreira Gullar em 2001, na UERJ, resultando na Antologia Poética “Próximas Palavras”; cursando Literaturas Portuguesa e Africanas de Língua Portuguesa, UFRJ. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Filosofia do Excesso Poeta: Lasana Lukata Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "sou poeta desse tempo? alguém com 20 anos toma Viagra para gozar vinte vezes com a garota; um exu toma 18 litros de cachaça numa noite; a mulher com duas pernas tem seiscentos pares de sapatos; um fuzil seiscentos tiros por minuto; põe-se chumbinho para matar tantos ratos e juntamente liquidam vários passarinhos; disparam-se 80 tiros num corpo fora do horário; desviam-se bilhões dentro do erário; escrevo à maneira de inventário; 500 mil mortes por omissão no país, e eu, arenosamente, publico 12 livros para ficar anos no coração do leitor; um reitor com lixeira de prata em sua sala; é o ser a herniar-se no universo... segura tua língua ao nível do silêncio, não da omissão. como a bigorna que retorna a energia ao ferreiro sou poeta desse tempo-, de muitíssimo café." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:17

July 20, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#508 Amélia Veiga - África Breve | Poesia Angolana

Amélia Veiga, também conhecida como Amélia Maria Ramos Veiga Silva é uma poetisa e professora angolana de origem portuguesa. Amélia Veiga nasceu a 12 de janeiro de 1932 em Silves, Portugal. Em 1951 mudou-se para Angola, onde lecionou no Sá da Bandeira e iniciou a publicar poesia. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Africa Breve Poeta: Amélia Veiga Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "África breve, Quebrar de onda, Sussurro de vento, Estrela cadente, Roçar de asa, Mágico momento Na eternidade do meu tempo, Chão e casa ... Leite e mel, A terra prometida, Espaço doce-amargo No universo vazio Da minha vida... Apodreceram as sementes Do amor que plantei Na raiva lavrada do teu ventre... Não era o lugar e nem a estação Para a colheita apetecida ... Era o trágico momento Da sangrenta vitória Do ódio sobre a vida, Da dramática contradição De ser e não ser da tua gente E da renúncia assumida Nas marés da História... África breve, Redimida, Transcendida Nas lágrimas da memória..." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:56

July 19, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#508 Amélia Veiga - Africa Minha | Poesia Angolana

Amélia Veiga, também conhecida como Amélia Maria Ramos Veiga Silva é uma poetisa e professora angolana de origem portuguesa. Amélia Veiga nasceu a 12 de janeiro de 1932 em Silves, Portugal. Em 1951 mudou-se para Angola, onde lecionou no Sá da Bandeira e iniciou a publicar poesia. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Africa Minha Poeta: Amélia Veiga Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "No chão exuberante Do teu corpo Que acariciei num êxtase De amor e mágoa, Que cheiro que marca Que sentimento Ficou de mim ? Que sussurro, canto, grito Regressa de mim Na voz do vento E despenteia o capim Nas anharas, Dança na folhagem Das matas, Arrepia a face líquida dos rios ? Que passos Gemem o meu nome No asfalto das ruas ? Que memórias escorrem Nas paredes Das casas onde vivi ? Que mãos Retêm o calor Dos afectos que partilhei ? Que olhos projectam no vazio a minha imagem ? África minha Que cheiro, que marca, Que sentimento Te ficou de mim ?" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:54

July 19, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#507 Kunumi MC - Demarcação Já - Terra Ar Mar | Músicas Declamadas

Werá Jeguaka Mirim, tem 19 anos, e fala da realidade sob o ponto de vista dos indígenas por meio de versos. Ele é um rapper de origem guarani que mora na aldeia de Krukutu, na região de Parelheiros, na zona sul de São Paulo. Mirim apresenta-se com o nome de Kunumi MC, palavra que no português derivou em "curumim", cantando sobre o cotidiano e a luta dos povos indígenas. Ele virou garoto-propaganda da causa indígena durante a Copa do Mundo de 2014. Logo após entrar em campo com outros adolescentes para soltar pombas brancas antes do jogo entre Brasil e Croácia, ele levantou uma faixa escondida dentro de seu calção, que dizia: "Demarcação". ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Demarcação Já - Terra Ar Mar Compositor: Kunumi MC Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "pemeen jevy pemeen jevy Orevy peraa va'ekue roiko'i, peraa va'ekue roiko'i terra ar mar + terra ar mar + terra amar + terra amar + sem armas de fogo pra cantar, só palavras de fogo pra rimar. o coração dói, só quem sabe sente, na DEMARCAÇÃO das terras a morte de um parente. Parelheiros zona Sul, né jão, guarani da aldeia krukutu passa uma visão. Wera, com criolo vai cantar, pra fazer a defesa, eu sei vai cansar, mas tenho que lutar. Demarcação há, para o meu povo se libertar. sei que nunca vou desistir. os moleques da aldeia todos estão aqui, precisam se alimentar, brincar, correr, amar, nadar. não foi eu que fiz assim. Eu sou feito de amor, hoje eu posso sorrir, meu povo não quer a dor. árvores lagos, família raiz, antepassados..." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:19

July 18, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#506 Natalie Diaz - Extrato do Poema de Amor Pós-Colonial | Prêmio Pulitzer 2021

Natalie Diaz nasceu em Needles, Califórnia. Ela é uma poetisa americana Latina e Mojave. Cresceu em um vilarejo indígena Mojave. Estudou em Old Dominion University, onde se formou em Poesia e Ficção. Em 2021 venceu o Prêmio Pulitzer pelo seu segundo livro de poesia, Poema de Amor Pós-Colonial, o qual aborda a violência pós-colonial que os nativos americanos sofreram no passado e que ainda sofrem nos tempos atuais. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Extrato do Poema de Amor Pós-Colonial Poeta: Natalie Diaz Tradução: Belise Campos Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Aprendi que as pedras de sangue podem curar uma picada de cobra, Podem parar o sangramento - a maioria das pessoas esqueceu disso quando a guerra acabou. A guerra acabou dependendo de qual guerra você quer dizer: aquelas que começamos, antes disso, milênios atrás e em diante, não terminamos aquelas que me começaram, que perdi e ganhei - essas feridas sempre florescendo. Fui construída pelo pagar. Então eu paguei o amor e, pior - pago sempre por outra campanha a marchar uma noite no deserto para o flash de canhão da sua pele pálida estabelecendo-se em uma lagoa prateada de fumaça em seu peito. Eu desmonto meu cavalo negro, curvo-me a você, aí te entrego A forte atração de todas as minhas sedes - Aprendi a Beber em um país de seca. Temos prazer em machucar, deixar marcas O tamanho das pedras - cada uma um cabochão polido por nossas bocas. Eu, seu lapidário, sua roda lapidária girando - verde manchado de vermelho - das gemas de jaspers do nosso desejo. Existem flores silvestres no meu deserto que levam até vinte anos para florescer. As sementes dormem como geodos sob a areia quente de minerais até que uma enxurrada atinja o arroio, levantando-as em sua corrente de cobre, se abrem com a memória – elas se lembram do que seu deus sussurrou em suas costelas: Acorde e sofra por sua vida." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

02:01

July 17, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#506 Natalie Diaz - Como a Via Láctea foi feita | Prêmio Pulitzer 2021

Natalie Diaz nasceu em Needles, Califórnia. Ela é uma poetisa americana Latina e Mojave. Cresceu em um vilarejo indígena Mojave. Estudou em Old Dominion University, onde se formou em Poesia e Ficção. Em 2021 venceu o Prêmio Pulitzer pelo seu segundo livro de poesia, Poema de Amor Pós-Colonial, o qual aborda a violência pós-colonial que os nativos americanos sofreram no passado e que ainda sofrem nos tempos atuais. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Como a Via Láctea foi feita Poeta: Natalie Diaz Tradução: Belise Campos Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Meu rio foi uma vez inseparado. Foi Colorado. Vermelho- inunda rápido. Capaz de tomar tudo o que poderia ser molhado—em uma corrida selvagem— em meio ao seu caminho para o México. Agora está destruído por quinze mil represas mais de mil quatrocentas e cinquenta milhas, tubos e bombas enchendo irrigadores e sedentas piscinas por Los Angeles e Las Vegas. Para salvar os nossos peixes, nós os tiramos da árida estiagem, os libertamos em nossos céus, junto ao púrpura da folhagem— ‘Achii ‘ahan, salmão Mojave, alado peixe do Colorado— Lá em cima plana como ave, por entre os astros. Você os vê agora— inundam o céu, em um verde-aurora, barriga e peitos brancos como a lua— percorrendo seu caminho com velocidade, na hora mais escura, ondulando a água do céu-safira, como uma estrada galáctica O rastro que eles arrastam enquanto fazem seu caminho pelo céu noturno é chamado ‘Achii ‘ahan nyuunye— Nossas palavras para Via Láctea. O coiote também está lá, agachado atrás da lua, após sua tentativa falha de pular, a rede de pesca molhada e vazia, pendurada nas costas nuas— um prisioneiro azul que sonha aos dentes, abrir o zíper da pele sedosa do salmão Oh, assim é a fraqueza de qualquer boca que se entrega ao universo de um corpo de leite doce. Assim como intercede à minha própria boca a sonhar com sede os longos caminhos do desejo, as estradas de cem mil anos-luz Entre a sua garganta e coxas." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

02:09

July 17, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#505 Graciela Huinao - A Máscara da Fome | Poesia Chilena

Poeta, Mapuche e Williche, Graciela Huinao Alarcón nasceu em Rahue, localizada a 36 quilômetros de Osorno, na comunidade de Walinto – que usa como o título do seu primeiro livro. O relacionamento com a escrita nasceu muito jovem. Sua mãe morreu quando ela tinha 13 anos e o pai trabalhou em uma fábrica por boa parte do dia. Graciela, passando muito tempo sozinha, começou a escrever. Em versos curtos e concisos, “La Loika” foi o primeiro poema publicado por Huinao em 1989. Uma obra que se refere às suas raízes, sua história aprendida entre os lares de sua infância e juventude, e também foi publicada em Estados Unidos em 1994.  Em 2001, como poeta, publica “Walinto“, seu primeiro livro, um livro bilíngue de poesia Mapudungun-Espanhol que, por seu sucesso, teve uma reedição trilíngue que incorporou a tradução em inglês.  Foi assim que Huinao se tornou a primeira mulher mapuche que publicou livros de poesia, histórias e foi traduzida para o inglês. Graciela Huinao, em 27 de março de 2014, é a primeira mulher mapuche da Academia de Línguas do Chile graças ao seu mérito como poeta. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: A Máscara da Fome Poeta: Graciela Huinao Tradução: Valentina Bascur Molina Seleção: Belise Campos Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Meu corpo não se acostuma a este companheiro que hoje bate no meu corpo e amanhã abre a porta da minha casa ultraja em minha mesa a última dignidade que possuía Eu te denuncio porque te conheço de perto tens a cara dolorosa da tristeza. Foi o pior inimigo que chegou no meu povo e nos roubaram as armas ao nos defendermos. Fugimos perseguidos por uma fera alcançou-nos no Sul e com seus caninos nos triturou a pobreza. Hoje no meu povo a fome é rebeldia e a poesia uma máscara onde oculto o verso amargo alimento deste canto e na boca do meu povo a tortura de cada dia." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:55

July 16, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#505 Graciela Huinao - A Loika | Poesia Chilena

Poeta, Mapuche e Williche, Graciela Huinao Alarcón nasceu em Rahue, localizada a 36 quilômetros de Osorno, na comunidade de Walinto – que usa como o título do seu primeiro livro. O relacionamento com a escrita nasceu muito jovem. Sua mãe morreu quando ela tinha 13 anos e o pai trabalhou em uma fábrica por boa parte do dia. Graciela, passando muito tempo sozinha, começou a escrever. Em versos curtos e concisos, “La Loika” foi o primeiro poema publicado por Huinao em 1989. Uma obra que se refere às suas raízes, sua história aprendida entre os lares de sua infância e juventude, e também foi publicada em Estados Unidos em 1994.  Em 2001, como poeta, publica “Walinto“, seu primeiro livro, um livro bilíngue de poesia Mapudungun-Espanhol que, por seu sucesso, teve uma reedição trilíngue que incorporou a tradução em inglês.  Foi assim que Huinao se tornou a primeira mulher mapuche que publicou livros de poesia, histórias e foi traduzida para o inglês. Graciela Huinao, em 27 de março de 2014, é a primeira mulher mapuche da Academia de Línguas do Chile graças ao seu mérito como poeta. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: A Loika Poeta: Graciela Huinao Tradução: Valentina Bascur Molina Seleção: Belise Campos Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Por quê canta a loika? Se cortaram a árvore onde costumava cantar. Terá que buscar uma nova, cantando se vai. Por quê canta a loika? Se roubaram a terra onde ia aninhar. Terá que buscar novas terras, cantando se vai. Por quê canta a loika? Se não lhe deixam migalhas para comer, porque o fruto dos seus bosques foram roubados num amanhecer, a loika canta por não comer. Loika, por quê cantas, apenas por trilar? – Canto pela minha árvore, migalhas, terras, por tudo que ontem foi meu. – Canto pela tristeza de perdê-lo… E porque loika… um dia, um dia se perderão." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:57

July 16, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#504 Márcia Kambeba - Índio eu não sou | Poesia Contemporânea

Márcia Vieira da Silva, conhecida pelo nome artístico de Márcia Wayna Kambeba é uma escritora, poeta, compositora, fotógrafa e ativista brasileira. Percorre o Brasil e a América Latina com seu trabalho autoral, discutindo a importância da cultura dos povos indígenas, em uma luta descolonizadora que chama para um pensar crítico-reflexivo sobre o lugar atual dos povos originários sul-americanos. Indígena, do povo Omágua/Kambeba no Alto Solimões (AM). Nasceu na aldeia Belém do Solimões, do povo Tikuna em 1979. Atualmente está com 42 anos. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Silêncio Guerreiro Poeta: Índio eu não sou Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Não me chame de “índio” porque Esse nome nunca me pertenceu Nem como apelido quero levar Um erro que Colombo cometeu. Por um erro de rota Colombo em meu solo desembarcou E no desejo de às Índias chegar Com o nome de “índio” me apelidou. Esse nome me traz muita dor Uma bala em meu peito transpassou Meu grito na mata ecoou Meu sangue na terra jorrou. Chegou tarde, eu já estava aqui Caravela aportou bem ali Eu vi “homem branco” subir Na minha Uka me escondi. Ele veio sem permissão Com a cruz e a espada na mão Nos seus olhos, uma missão Dizimar para a civilização. “Índio” eu não sou. Sou Kambeba, sou Tembé Sou kokama, sou Sataré Sou Guarani, sou Arawaté Sou tikuna, sou Suruí Sou Tupinambá, sou Pataxó Sou Terena, sou Tukano Resisto com raça e fé" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:18

July 15, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#504 Márcia Kambeba - Silêncio Guerreiro | Poesia Contemporânea

Márcia Vieira da Silva, conhecida pelo nome artístico de Márcia Wayna Kambeba é uma escritora, poeta, compositora, fotógrafa e ativista brasileira. Percorre o Brasil e a América Latina com seu trabalho autoral, discutindo a importância da cultura dos povos indígenas, em uma luta descolonizadora que chama para um pensar crítico-reflexivo sobre o lugar atual dos povos originários sul-americanos. Indígena, do povo Omágua/Kambeba no Alto Solimões (AM). Nasceu na aldeia Belém do Solimões, do povo Tikuna em 1979. Atualmente está com 42 anos.  ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Silêncio Guerreiro Poeta: Márcia Kambeba Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "No território indígena O silêncio é sabedoria milenar Aprendemos com os mais velhos A ouvir, mais que falar. No silêncio da minha flecha Resisti, não fui vencido Fiz do silêncio a minha arma Pra lutar contra o inimigo. Silêncio é preciso, Para ouvir o coração, A voz da natureza O choro do nosso chão. O canto da mãe d’água Que na dança com o vento Pede que a respeite Pois é fonte de sustento. É preciso silenciar Para pensar na solução De frear o homem branco E defender o nosso lar Fonte de vida e beleza Para nós, para a nação!" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:56

July 15, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#503 Jerson Brito - A Jogatina | Concurso Literário

Jerson Lima de Brito, 47 anos, é natural de Porto Velho/RO, onde reside. É membro fundador da Academia Brasileira de Sonetistas (ABRASSO), integrante do Fórum do Soneto e Delegado da União Brasileira de Trovadores em Porto Velho. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: A Jogatina Poeta: Jerson Brito Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "O mundo, mergulhado em agonia, Suplica sensatez de toda gente Porque, na condição prevalecente, Desnecessárias guerras vivencia. A vida é relegada, dependente Do que determinar a ideologia Enquanto avança firme a pandemia, Matando do patife ao inocente. Nas mesas onde ocorre a jogatina Ninguém lamenta as dores da chacina Que ao vírus implacável dá sustância. Na festa, várias cores de gravatas Escondem os iguais nas insensatas Conspirações eivadas de ganância." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:45

July 14, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#502 Hilton Nogueira - Festa Na Favela | Concurso Literário

Poeta Marginal, baiano de Ilhéus. Começou sua paixão por poesias desde o Ensino Médio e dali não parou mais de escrever. Já participou em algumas antologias, como também de eventos literários regional e nacional, vencedor do “Prêmio Resistência 2021”.  Através de sua arte em forma de escrita, trás a representatividade do povo preto, usando da mesma para fazer suas críticas sociais para a sociedade. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Festa Na Favela Poeta: Hilton Nogueira | @hiltoon_ Poemas do Preto Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "É festa na grande periferia esquecida pelo Estado. Crianças pulam, jovens dançam e adultos bebem. Fogos rolam sem parar, o cheirinho de churrasco começa a exalar. A alegria do povo era tão contagiante que dava pra sorrir de longe. A Géssica filha da Dona Josefa, uma diarista simples e humilde tinha passado no vestibular. A filha de uma diarista periférica liderava o primeiro lugar. Vai ter preta e pobre, ocupando um espaço que tanto foi negado. A favela chora de alegria e a mãe de emoção, é a primeira de muitas conquistas dos pretos da favela." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:49

July 14, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#501 Julie Dorrico - Vô Madeira | Poesia Contemporânea

Julie Dorrico é macuxi. Doutoranda em Teoria da Literatura na PUCRS. Autora de “Eu sou macuxi e outras histórias” (Caos e Letras, 2019). 1º Lugar no concurso FNLIJ/Tamoios de novos escritores indígenas. Tem contribuído imensamente para a divulgação da literatura indígena brasileira através de Lives com autores e artistas indígenas nas redes sociais e da rede de difusão Leia Mulheres Indígenas, do qual é integrante. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Vô Madeira Poeta: Julie Dorrico Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "O vô correu correu Com as piranhas e os botos, Com as jatuaranas e os tambaquis, Com as cobras e os jacarés, Com todas as gentes não-humanas do rio; O vô era um encantado E por vezes trocava de pele pra ver como andava o mundo Às vezes vinha de gente, outras de mangueira, algumas vezes perdida, de jaguatirica; Um dia, num de seus passeios, o vô viu alguns de seus netos em cima de dragas no meio do rio: Bêbados! Jogando prato, prata, pano, plástico Parem. O vô chorou. O dinheiro é o veneno da alma. O vô achou que ia parar Ouro, correntes, pulseirinhas, anéis, casamentos, filhos, netos, bisnetos, tataranetos, Sem água. O vô podia ser eterno Mas fez a travessia jovem. Só que ninguém sabia que quando ele se fosse Todas as gentes iam também. E foi assim que nós desaparecemos. Feito fome Feito sede Feito noite Feito morte." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:18

July 13, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#501 Julie Dorrico - O Boto | Poesia Contemporânea

Julie Dorrico é macuxi. Doutoranda em Teoria da Literatura na PUCRS. Autora de “Eu sou macuxi e outras histórias” (Caos e Letras, 2019). 1º Lugar no concurso FNLIJ/Tamoios de novos escritores indígenas. Tem contribuído imensamente para a divulgação da literatura indígena brasileira através de Lives com autores e artistas indígenas nas redes sociais e da rede de difusão Leia Mulheres Indígenas, do qual é integrante. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: O Boto Poeta: Julie Dorrico Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Na ponta da canoa O canto ecoa Lá vem o boto! Da proa da canoa Dá pra ver o boto Brincando com o vô Lá vem o boto No pé do Apeú Atrás do canto! O boto gosta de canto! Um encantado faz o quê? Canta! Por isso ele veio! Por isso ele vem! Às vezes homem Às vezes criança Às vezes mulher Da ponta da canoa Quem ele é? Ô boto bonito Me leva pra ver o teu mundo? No balanço do maracá O canto ecoa Ecoa o canto!" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:45

July 13, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#500 Eliane Potiguara - UNI-ão | Poesia Brasileira

Eliane Lima dos Santos, conhecida por Eliane Potiguara, é uma professora, escritora, ativista e empreendedora indígena brasileira. Fundadora da Rede Grumin de Mulheres Indígenas. Foi uma das 52 brasileiras indicadas para o projeto internacional "Mil Mulheres para o Prêmio Nobel da Paz". Nasceu em 1950, atualmente está com 70 anos. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: UNI-ão Poeta: Eliane Potiguara Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema *UNI (União das Nações Indígenas) O que tenho pra te oferecer amigo Enquanto bebo tua fonte que me espera. São palavras, são sentidos, são perigos Ou são silêncios profundos de uma era O que tenho pra te oferecer amigo Enquanto sugo de teus olhos uma velha história. São prazeres, são amores, roucos gritos Ou sussurros de vencer até a vitória O que tenho pra te oferecer amigo ? Enquanto me aqueço no calor de tuas mãos São lágrimas, são motivos, são juízos Ou são faíscas conscientes da razão Andaram a procurar por mim E eu estava só, triste e doente E você amigo me estendeu a mão Mesmo com palavras duras que não mentem Amigo, tu moras no fundo de minh’alma E o que tenho pra te oferecer ? Só muita garra Muita luta Uma grande gratidão. Pra nunca desvanecer... Pra nunca desmerecer... Pois te amo com grande afeição ! Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:07

July 12, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#500 Eliane Potiguara - A Agonia dos Pataxós | Poesia Brasileira

Eliane Lima dos Santos, conhecida por Eliane Potiguara, é uma professora, escritora, ativista e empreendedora indígena brasileira. Fundadora da Rede Grumin de Mulheres Indígenas. Foi uma das 52 brasileiras indicadas para o projeto internacional "Mil Mulheres para o Prêmio Nobel da Paz". Nasceu em 1950, atualmente está com 70 anos. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: A Agonia dos Pataxós Poeta: Eliane Potiguara Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Às vezes Me olho no espelho E me vejo tão distante Tão fora de contexto ! Parece que não sou daqui Parece que não sou desse tempo." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:18

July 12, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#499 Bruno Mars - Talking To The Moon | Música Declamada

Peter Gene Hernandez, mais conhecido pelo nome artístico Bruno Mars é um cantor, compositor, produtor musical, dançarino e multi-instrumentista americano, nascido e criado no Havaí. Vindo de uma família com uma grande tradição musical, Mars começou a cantar e a se apresentar como um artista amador durante a infância. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Música: Talking To The Moon Compositores: Jeff Bhasker / Peter Gene Hernandez / Ari Levine / Philip Martin Ii Lawrence / Albert Winkler Letra de Talking to the Moon © Wb Music Corp., Universal Music Corp., Bughouse, Music Of Windswept, Round Hill Songs, Roc Nation Music, Music Famamanem Lp, Mars Force Music, Music Famamanem, Art For Art's Sake Music, Toy Plane Music, Northside Independent Music Publishing, Llc Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:19

July 11, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#499 Bruno Mars - Marry You | Música Declamada

Peter Gene Hernandez, mais conhecido pelo nome artístico Bruno Mars é um cantor, compositor, produtor musical, dançarino e multi-instrumentista americano, nascido e criado no Havaí. Vindo de uma família com uma grande tradição musical, Mars começou a cantar e a se apresentar como um artista amador durante a infância. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Música: Marry You Compositores: Philip Lawrence / Ari Levine / Hernandez Peter Gene Letra de Marry You © Wb Music Corp., Universal Music Corp., Bughouse, Music Of Windswept, Round Hill Songs, Thou Art The Hunger, Roc Nation Music, Music Famamanem Lp, Mars Force Music, Music Famamanem, Art For Art's Sake Music, Toy Plane Music, Northside Independent Music Publishing, Llc Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:41

July 11, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#498 Anna Akhmatova - Torci Os Dedos Sob A Manta Escura… | Poesia Russa

Anna Akhmátova pseudônimo de Anna Andreevna Gorenko, foi uma das mais importantes poetas acmeístas russas. Começou a escrever poesia aos onze anos de idade. A obra de Akhmatova compõem-se tanto de pequenos poemas líricos como de grandes poemas, como o Requiem, um grande poema acerca do terror estalinista. Os temas recorrentes são o passar do tempo, as recordações, o destino da mulher criadora e as dificuldades em viver em escrever à sombra do estalinismo. nNasceu em 1999 e faleceu em 1966, aos 76 anos. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Torci Os Dedos Sob A Manta Escura… Poeta: Anna Akhmatova Tradução: Augusto de Campos Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Torci os dedos sob a manta escura… “Por que tão pálida?” ele indaga. – Porque eu o fiz beber tanta amargura Que o deixei bêbado de mágoa Como esquecer? Ele saiu sem reação, A boca retorcida, em agonia… Desci correndo, sem tocar no corrimão, E o encontrei no portão, quando saía. “É tudo brincadeira, por favor, Não parta, eu morro se você se for. E ele, com um sorriso frio, isento, Me disse apenas: “Não fique ao relento” Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:46

July 10, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#498 Anna Akhmatova - Asas | Poesia Russa

Anna Akhmátova pseudônimo de Anna Andreevna Gorenko, foi uma das mais importantes poetas acmeístas russas. Começou a escrever poesia aos onze anos de idade. A obra de Akhmatova compõem-se tanto de pequenos poemas líricos como de grandes poemas, como o Requiem, um grande poema acerca do terror estalinista. Os temas recorrentes são o passar do tempo, as recordações, o destino da mulher criadora e as dificuldades em viver em escrever à sombra do estalinismo. nNasceu em 1999 e faleceu em 1966, aos 76 anos. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Asas Poeta: Anna Akhmatova Tradução: Augusto de Campos Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Eu vivo como um cuco no relógio. Não invejo os pássaros livres. Se me dão corda, canto. Só aos inimigos Se deseja Tanto." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:23

July 10, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#497 Lucas Gomes Sima - Amor Revolucionário | Nova Poesia

Lucas é um jovem universitário, estudante do curso de Ciências e Humanidades da UFABC. Iniciou suas criações no ano de 2019 quando foi educando do Projeto Redigir da ECA-USP, desde então escreve textos baseados em suas percepções do mundo, das pessoas e de si mesmo. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Amor Revolucionário Poeta: Lucas Gomes Sima | @_lucas_gosi Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Eu quero estar ao seu lado quando estivermos expulsando o mal do mundo, quero ver você declamar o quanto o mundo será mais justo. Quero com você criar uma criança bondosa, que será majestosa e nunca se dará por vencida na luta por um mundo melhor. Quero criar com você um diário de luta, quero acordar ao seu lado e planejar nosso próximo atentado a favor do amor. Quero estar ao seu lado para nos apoiarmos enquanto apoiamos os outros, eu quero viver uma vida romântica com você, eu quero um amor de ideias, porque ideias nunca morrem. Quero desfrutar ao seu lado de um amor guerrilha, um amor desordenado, um amor que confunde quem está de fora, um amor, que bastará somente a quem importa, eu e você. Com você me sinto capaz de melhorar o mundo, ainda que seja somente este que há entre nós…" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:04

July 09, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#496 João Gabriel - No Silêncio da Noite | Nova Poesia

Carioca e residente do Rio de Janeiro, formado em Letras. Colunista no Jornal o prefácio e 80 minutos, Redator do site torcedores. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Teus Olhos Poeta: Maria Luiza Brasil Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "No silêncio da noite É onde eu consigo me encontrar Ter paz e inspiração Para nascer uma canção Nos labirintos da minha alma No sufoco da minha existência Para os fortes um copo d'água E resiliência No silêncio da noite Eu imagino estrelas Mas nada se ouve E a escuridão é derradeira É tão só Navegar dentro de si É tão bom Se descobrir No silêncio da noite Eu me sinto Uma nave perdida no espaço Dependente da caridade dos astros E no pouso Na terra mãe Eu agradeço a Deus Pela piedade com o filho seu No silêncio da noite Um quarto é um universo E um vôo reverso Pode ser fatal Pois no espaço Da mente vazia Um flash Pode ser fatal" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:02

July 09, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#495 Alexandre Paulino - Livre | Poesia Contemporânea

Participa dos diversos saraus na região paulistana. Foi selecionado nos prêmios literários: 2015 - Favo de Mel; 2016 - 2º Concurso Literário Flor do Ipê (3º lugar); 2017 - Jandira e Outras Terras; 2018 – Prêmio Literário Cidade de Barueri (5º lugar); 2019 – Prêmio Cidade de Ponta Grossa – Paraná (1º lugar); 2019 - Máquina de Poesia; 2020 3º Concurso de Contos e Poesias de Caraguatatuba (5º lugar).   Divide a produção e a apresentação do programa CasArte Marginal vinculado na WebRádio Casilêoca. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Livre Poeta: Alexandre Paulino | @alexandrepaulinopoeta Blog | Facebook | YouTube Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Queria ser livre como a pipa, Mas a pipa não é livre, está presa a linha, está presa ao vento. Queria ser livre como a pomba, Mas a pomba não é livre, está presa a gravidade, está presa aos seus. Queria ser livre como o rico, Mas o rico não é livre, está preso a riqueza, está preso a pompa. Queria ser livre como a vida, Mas a vida não é livre, está presa ao tempo, está presa a morte. Livre, mas livre mesmo e o vento, Vento que não se prende e sai aos quatro quantos. Livre, mas livre mesmo e o sorriso da criança, Sorriso que se solta e sai à vista de todos. Livre, mas livre mesmo e a imaginação, Imaginação que voa e vai do íntimo ao infinito. Livre, mas livre mesmo e a chuva, Chuva que cai e sai do céu ao léu e molha o véu. Deveria livre ser a crença e a toda fé valer e a todos libertar. Deveria livre ser o amor e a todos contagiar e a todos inflamar. Deveria livre ser a paz e a todos valer e a todos inspirar. Deveria livre ser a alegria e a todos contagiar e com o mundo compartilhar." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:28

July 09, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#494 Maria Luiza Brasil - Teus Olhos | Nova Poesia

Maria Luiza Brasil nasceu em 1999 em Itacoatiara-AM, mas mudou-se para Iranduba-AM aos 7 anos de idade. Maria Luiza começou a escrever em 2013. Sofre de uma doença que a impossibilita de fazer coisas que gostava, começou a escrever para que a depressão, causada por esse problema, não a fizesse sucumbir. Até 14 de maio de 2014, Maria já havia escritora mais de 300 textos em seu celular, mas nesse dia, ele foi roubado, levando consigo todo o trabalho de quase um ano. Esse acontecimento quase a levou a uma 2° depressão; lançou seu primeiro livro "Pensamentos de Mim, Você e Todos Nós" em 2017 com patrocínio do advogado Júlio Antônio Lopes. Tornou-se sócia-titular da ASSEAM (Associação dos Escritores do Amazonas) e ABEPPA (Associação Brasileira dos Escritores e Poetas PanAmazônicos); com muito êxito se tornou coautora do livro Antologia Imortalidade Amazônica II, em fevereiro de 2020; realiza o sonho de no meio de uma pandemia, que muitos desacreditavam que ela iria conseguir, conquista a publicação do seu segundo livro intitulado "Ela mora - Crônicas, Contos e Cartas", pela Filos Ediora. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Teus Olhos Poeta: Maria Luiza Brasil Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Teus olhos se tornaram luz Em meio à escuridão, Teu sorriso virou esperança no meio da multidão Tuas mãos se tornaram meu ponto de equilíbrio Enviaram-te na hora certa, No momento certo. Os anjos guiaram-te no momento mais incerto da certeza, Da agulha que espetou meu coração, Não havia conserto Antes d’eu te conhecer, Apenas permiti que entrasses E, você acabou não entrando... Roubou a felicidade que estava escondida a sete chaves, bem no fundo do meu coração." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:42

July 09, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#201 Orides Fontela - Noturno | Poesia Contemporânea

Orides de Lourdes Teixeira Fontela foi uma poeta brasileira de tendência contemporânea. Publicou trabalhos no O Município, periódico de sua terra natal e no Suplemento Literário do jornal O Estado de S. Paulo. Formada pelo curso de Filosofia da Universidade de São Paulo. Foi premiada com o Jabuti de Poesia, em 1983, em função ao livro Alba, recebeu também o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte, pelo livro Teia, em 1996. Nasceu em 1940 e faleceu em 1998, aos 58 anos. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Noturno Poeta: Orides Fontela Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Os que nascem de noite e, entre ossos, vigiam o fogo os que olham os astros e, oprimidos, respiram em cavernas os que vão viver apesar da escuridão e nos olhos a luz clandestina acendem os que não sonham, os que nascem de noite não vieram brincar: seu peito guarda uma só palavra." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:31

July 08, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#201 Orides Fontela - O Gato | Poesia Contemporânea

Orides de Lourdes Teixeira Fontela foi uma poeta brasileira de tendência contemporânea. Publicou trabalhos no O Município, periódico de sua terra natal e no Suplemento Literário do jornal O Estado de S. Paulo. Formada pelo curso de Filosofia da Universidade de São Paulo. Foi premiada com o Jabuti de Poesia, em 1983, em função ao livro Alba, recebeu também o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte, pelo livro Teia, em 1996. Nasceu em 1940 e faleceu em 1998, aos 58 anos. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: O Gato Poeta: Orides Fontela Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Na casa inefavelmente circulam olhos de ouro vibre ( em ouro) a volúpia o escuro tenso vulto do deus sutil indecifrado na casa o imperecível mito se aconchega quente (macio) ei-lo em nossos braços: visitante de um tempo sacro (ou de um não tempo)." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:29

July 08, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#493 Lopse Lazuli - Cavalo-Marinho | Concurso Literário

Lopse Lazuli (Juliana Lopes), é escritora, produtora cultural e musicista. Natural de Porto Alegre/RS, reside em Curitiba/PR, onde cursa o Bacharelado em Musicoterapia. Integrou coletâneas da Editora Urutau, Editora da UNICAMP, Mulherio das Letras Portugal e coletivo As Marianas, além de ser uma das 10 finalistas do 10º FESPOED, em 2020.  Integrante do coletivo feminista artístico VozesEscarlate (@vozesescarlate), está processo de publicação de seu livro de estreia, “Novas sobre ela”, pela Editora Hecatombe. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Cavalo-Marinho Poeta: Lopse Lazuli | @lopselazuli Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Sempre há uma lágrima Que atravessa uma face, Que faz trapaça na carne, Nesse momento, Nessa hora, Em algum lamento, Alguma senhora, Nesse país. No horário de Brasília, Na Avenida Paulista, Vaivém no Ver-o-Peso, Escorre-me na Baía De são o que eu sou: Salva da dor. A morrer na praia De amores líquidos, Cavalo-marinho Da baia e da Bahia De todos os santos Inocentes Salvos da mácula, Da nódoa e da Larga lagoa  Cega catarata Que é o amor." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:47

July 07, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#492 Mariana Xavier - A solidão é abstinência corroendo os poros | Concurso Literário

Mariana Xavier é mulher, mãe e gente. E leão. Professora, historiadora especialista em Gênero e Sexualidade, escreve desde quando consegue se lembrar viva. É autora dos livros "Ínfimo" e "Quebranto", publicados pela Macabéa Edições. Mas é mesmo mulher, mãe e gente. E leão. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Mariana Xavier Poeta: A solidão é abstinência corroendo os poros Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "A solidão é esôfago ardente. Refluxo quente. Piloro tampado. Bile atravessando as paredes depois de um murro na boca do estômago. Redução do estômago. Gastrite. Gastroenterite. Gengivite. Apendicite. Pancreatite. Afta na ponta da língua. Arrepio na ponta da espinha. Injeção peridural. Tremedeira pós-anestesia. Tremedeira ansiosa. Tremedeira ansiosa rebordosa. Arrepio hipotérmico. Bala Toffee milimetricamente encaixada na garganta. Antibiótico em jejum. Secnidazol arrastando pela língua. Náusea, vertigem e zunido de labirintopatia. Siso rasgando a gengiva. Falha nos rins. Diálise. Plaquetopenia. Colecistectomia. Paralisação do fígado. Digesan direto na veia. Abstinência. Solidão é abstinência. A solidão é abstinência corroendo os poros." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:16

July 07, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#491 Belise Campos - Satélite | Poesia Contemporânea

Nasceu em 1991. É contista, mas também se arrisca na poesia. Escreve desde criança. É curadora do Toma Aí Um Poema e leitora ávida dos autores russos e dos poetas românticos. Formada em Psicologia pela Universidade Positivo, com especialização na Universidade da Colúmbia Britânica. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Satélite Poeta: Belise Campos Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "o espírito daquele que a orbitou outrora se condenou por fim à deriva cega a navegar não soubesse ele sucumbir a sua forte aurora na luz fraca jaz agora o satélite, a queimar gravita-o, boreia-lo, determine-o a voltar e assim a dor da irrefletida re-ação refletirá luz na redimida escuridão no céu escuro a esmo não encontra o seu lugar trago-o ao firmamento do seu doce alvo-rescer na bela tez alva cachos-ondas a lhe emoldurar permita-o para sempre no seu brilho permanecer mire-o e abrigue-o no seu verde-marrom solar e deixe-o eterno nos planetas-olhos a gravitar" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:58

July 06, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#491 Belise Campos - Há Noites Que Palavras São Como Prostitutas Baratas | Poesia Contemporânea

Nasceu em 1991. É contista, mas também se arrisca na poesia. Escreve desde criança. É curadora do Toma Aí Um Poema e leitora ávida dos autores russos e dos poetas românticos. Formada em Psicologia pela Universidade Positivo, com especialização na Universidade da Colúmbia Britânica. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Há Noites Que Palavras São Como Prostitutas Baratas Poeta: Belise Campos Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "à você palavras se entregam como amantes apaixonadas no entanto à mim chegam como prostitutas mal pagas a contragosto." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:21

July 06, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#490 Alexandre Dáskalos - Só Me Restam | Poesia Angolana

Alexandre Mendonça de Oliveira Dáskalos nasceu em Huambo, antiga Nova Lisboa (Angola), em 1924. Pai da poetisa Maria Alexandre Dáskalos, fez os estudos na terra natal e, em 1942, conclui o 7.º ano, no liceu de Sá da Bandeira, atual cidade de Lubango. Nasceu em 1924, atualmente está com 97 anos. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Só Me Restam Poeta: Alexandre Dáskalos Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "e agora só me restam os poetas gregos. O silêncio diz - esquece. E o espinho da rosa enterrado no peito é meu. Os deuses não assistiram a isto." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:18

July 05, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#490 Alexandre Dáskalos - No Temporal da Revolução | Poesia Angolana

Alexandre Mendonça de Oliveira Dáskalos nasceu em Huambo, antiga Nova Lisboa (Angola), em 1924. Pai da poetisa Maria Alexandre Dáskalos, fez os estudos na terra natal e, em 1942, conclui o 7.º ano, no liceu de Sá da Bandeira, atual cidade de Lubango. Nasceu em 1924, atualmente está com 97 anos. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: No Temporal da Revolução Poeta: Alexandre Dáskalos  Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "No temporal da revolução os baús de enxovais preciosos das raparigas casadoiras naufragaram. Ainda hoje me consolo com as leituras de Marx. E, no entanto, perdi meu enxoval." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:21

July 05, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#487 André Cordeiro - Discurso Para O Depois | Concurso Literário

André tem 21 anos, recifense, estudante de História, com experiência em produção teatral, participou da Antologia Virtual Poesia Concreta de Tuas Esquinas promovida pela Balada Literária, em homenagem aos 90 anos de Augusto de Campos; foi artista colaborador do Estúdio Coragem - Porto Alegre/RS; Participou do Projeto Mostra Tua Arte - Belém/PA. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Discurso Para O Depois Poeta: André Cordeiro Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "eu não sei qual será o futuro de meus passos, nem de meus parças mas sei que posso não ter futuro. não sei se é seguro saber sobre isso não sei se posso falta verdade falta compromisso. peço aos que estão no fundo do poço que tomem impulso. é preciso ter coragem para nadar contra a maré fortaleçam-se nas margens cultuem andar a pé. isso serve para marias, joãos josés, mayaras, guaracis, jaciaras, manassés o nome esquecido de um povo fodido de onde vieram teus pais. e construindo um presente forte deixas o passado em paz. na memória viva do meu estado de espírito e em minha lei moral resistir é questão vital." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:57

June 30, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#486 Bruno Black - Cala A Boca Trabalhador | Concurso Literário

Bruno Black é morador da Comunidade do Fumacê em Realengo - Zona Oeste do RJ. É poeta e vive dos seus livros, é produtor cultural, agente literário e apresentador. Tem 14 livros publicados e tem um lema: Se tens um dom, seja! ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Cala A Boca Trabalhador Poeta: Bruno Black Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "O sol nasce Os pipocos na favela comem Comem nossos ouvidos Comem nossas forças E o medo nos invade Mas o que fazer? Temos que trabalhar Para trazer o pão de cada dia para casa! O sol continua se pondo Só os tiros parecem iluminar o céu Policiais,inexistentes E o trabalhador começa a sonhar com a trégua da guerra Que não é no Iraque Para então não perder a fonte de cidadania que o faz alimentar sua família. A trégua aconteceu Mas apenas por um minuto E quem ficou Ficou Ficou a deriva de balas que procuram vingar as dores de vagabundos E fica quicando de um lado para o outro Quicando sem parar Sem parar até furar alguém. O sol vai embora E o trabalhador agora briga com o tempo E pede outra trégua Para pode chegar em casa Ele corre entre brilhos agitados Ele corre para salvar a própria carne E quando chega em casa Encontra a sua parede furada Seus filhos estraçalhados Sua mulher morta e com a cabeça arrebentada E o pão sobre a mesa a sua espera Em silêncio E as escuras Ele junta suas forças E vela a morte dos seus Como se ele fosse um padre.Nada mais ele podia fazer Quem iria chamar?Os cúmplices?Os assassinos?Quem?Então a voz da razão disse:Cala a boca trabalhador!" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:38

June 30, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#485 Ana Suy - Marcas | Poesia Contemporânea

Ana Suy Sesarino Kuss é  psicanalista, professora universitária e pesquisadora. Autora do livro Amor, desejo e psicanálise (Ed. Juruá, 2015) e também dos livros "Não pise no meu vazio" (Patuá, 2017)  e  "As cabanas que o amor faz em nós" (Patuá, 2019). ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Marcas Poeta: Ana Suy | @ana_suy Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Parir um mundo Porque qualquer coisa que alguém dê à luz Tem vida própria É todo um mundo Com marquinhas do Outro Escrevo para salvar a minha mãe em mim Para honrar minhas pequenas e profundas marcas do Outro Serei eu marca ou Serei eu marcada? Entre mim e ti, eu E se eu te fosse? E se eu me fosse? Então (me) fui." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:41

June 29, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#485 Ana Suy - Caminho de Volta | Poesia Contemporânea

Ana Suy Sesarino Kuss é  psicanalista, professora universitária e pesquisadora. Autora do livro Amor, desejo e psicanálise (Ed. Juruá, 2015) e também dos livros "Não pise no meu vazio" (Patuá, 2017)  e  "As cabanas que o amor faz em nós" (Patuá, 2019). ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Caminho de Volta Poeta: Ana Suy | @ana_suy Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Rímel, corretivo e delineador todos os dias um ritual obsessivo durante a gravidez pensei que quanto mais minha filha ganhava espaço dentro de mim mais eu perdia espaço em mim então, pensei: quando ela nascer, vou recuperar meu corpo ledo engano o pós-parto me foi uma experiência de quase absoluta perda de corpo rímel, corretivo e delineador todos os dias era uma forma de retornar a mim (E eu que cogitei fazer alongamento de cílios antes de parir!)" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:49

June 29, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#484 Francisco José Tenreiro - Canto de Obó | Poesia São-Tomense

Francisco José Tenreiro, foi um geógrafo e poeta são-tomense. Foi docente no Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina, atual Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Nasceu em 1921 e faleceu em 1963. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Canto de Obó Poeta: Francisco José Tenreiro Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "O sol golpeia as costas do negro e os rios de suor ficam correndo. Ardor! Os olhos do branco como chicotes ferem o mato que está gritando... Só o água sussurante/calmo corre prao mar tal qual a alma da terra! topo" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:25

June 28, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#484 Francisco José Tenreiro - Canção do Mestiço | Poesia São-Tomense

Francisco José Tenreiro, foi um geógrafo e poeta são-tomense. Foi docente no Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina, atual Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Nasceu em 1921 e faleceu em 1963. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema:  Canção do Mestiço Poeta: Francisco José Tenreiro Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Mestiço Nasci do negro e do branco e quem olhar para mim é como que se olhasse para um tabuleiro de xadrez: a vista passando depressa fica baralhando cor no olho alumbrado de quem me vê. Mestiço! E tenho no peito uma alma grande uma alma feita de adição. Foi por isso que um dia o branco cheio de raiva contou os dedos das mãos fez uma tabuada e falou grosso: – mestiço! a tua conta está errada. Teu lugar é ao pé do negro. Ah! Mas eu não me danei... e muito calminho arrepanhei o meu cabelo para trás fiz saltar fumo do meu cigarro cantei alto a minha gargalhada livre que encheu o branco de calor!... Mestiço! Quando amo a branca sou branco... Quando amo a negra sou negro. Pois é..." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:56

June 28, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#483 Denise Levertov - Os Elfos | Poesia Mundial

Denise Levertov foi uma poeta, escritora e tradutora inglesa, naturalizada nos Estados Unidos e ligada à Geração Beat. Nasceu em 1923 e faleceu em 1997. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema:  Os Elfos Poeta: Denise Levertov  Tradução: Mariana Basílio Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Os elfos não são menores que os humanos, e caminham como os humanos fazem, nesse mundo, mas com mais graça que a maioria, e não são imortais. Sua beleza os separa dos demais homens e mulheres a menos que uma mulher tenha aquele fogo frio em si chamado poeta: com isso ela pode vê-los e por sua luz eles a conhecem e não a temem e prateadas línguas de amor cintilam entre eles." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:37

June 27, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#483 Denise Levertov - A Dor do Matrimônio | Poesia Mundial

Denise Levertov foi uma poeta, escritora e tradutora inglesa, naturalizada nos Estados Unidos e ligada à Geração Beat. Nasceu em 1923 e faleceu em 1997. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: A Dor do Matrimônio Poeta: Denise Levertov Tradução: Mariana Basílio Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "A dor do matrimônio: coxa e língua, amado, carregam seu peso, que pulsa nos dentes Buscamos comunhão e somos rejeitados, amado, todos e cada um É leviatã e nós em seu estômago atrás de alegria, alguma alegria inconcebível fora dele de dois a dois na arca dessa dor." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:33

June 27, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#482 Ezra Pound - Envoi | Literatura Mundial

Ezra Weston Loomis Pound foi um poeta e crítico literário americano considerado, ao lado de T. S. Eliot, o principal representante do movimento modernista do início do século XX. Ele foi o motor de diversos movimentos modernistas, notadamente do Imagismo e do Vorticismo. Nasceu em 1885 e faleceu em 1972. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Envoi Poeta: Ezra Pound Tradução: Augusto de Campos Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Vai, livro natimudo, E diz a ela Que um dia me cantou essa canção de Lawes: Houvesse em nós Mais canção, menos temas, Então se acabariam minhas penas, Meus defeitos sanados em poemas Para fazê-la eterna em minha voz Diz a ela que espalha Tais tesouros no ar, Sem querer nada mais além de dar Vida ao momento, Que eu lhes ordenaria: vivam, Quais rosas, no âmbar mágico, a compor, Rubribordadas de ouro, só Uma substância e cor Desafiando o tempo. Diz a ela que vai Com a canção nos lábios Mas não canta a canção e ignora Quem a fez, que talvez uma outra boca Tão bela quanto a dela Em novas eras há de ter aos pés Os que a adoram agora, Quando os nossos dois pós Com o de Waller se deponham, mudos, No olvido que refina a todos nós, Até que a mutação apague tudo Salvo a Beleza, a sós." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:11

June 26, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#482 Ezra Pound - Saudação | Literatura Mundial

Ezra Weston Loomis Pound foi um poeta e crítico literário americano considerado, ao lado de T. S. Eliot, o principal representante do movimento modernista do início do século XX. Ele foi o motor de diversos movimentos modernistas, notadamente do Imagismo e do Vorticismo. Nasceu em 1885 e faleceu em 1972. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema:  Saudação  Poeta: Ezra Pound Tradução: Mario Faustino Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Oh geração dos afetados consumados           e consumadamente deslocados, Tenho visto pescadores em piqueniques ao sol, Tenho-os visto, com suas famílias mal-amanhadas, Tenho visto seus sorrisos transbordantes de dentes           e escutado seus risos desengraçados. E eu sou mais feliz que vós, E eles eram mais felizes do que eu; E os peixes nadam no lago           e não possuem nem o que vestir." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:39

June 26, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#383 Luciana Marinho Albrecht - Efêmera | Poesia Contemporânea

Luciana Marinho Albrecht é escritora, contadora de histórias, gestora de projetos. Youtuber no canal Mil e uma Histórias. Especialista em Gerenciamento de Projetos pela FGV. Fundadora e administradora da Projetos Sorrisos Editora e Produtora Cultural.  Livros lançados: A Estrela Pequenina e O Procura Encrenca, infantis. Obra para adultos: Confidências da Noite – Poemas, sonhos e delírios. Autora em obra coletiva: O Monstro e a Flor, lançado pela editora Physalis. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Efêmera Poeta: Luciana Marinho Albrecht | @bem_poetica Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "A Natureza é bela e sábia. Nela posso ouvir Os sussurros de amor Dos meus ancestrais. Nunca estou só. Olho para o céu e penso: Há beleza. Em cada nuvem itinerante Uma certeza consoladora: Tudo passa." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:27

June 25, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#481 Francisco Gomes - Legado | Poesia Contemporânea

Francisco Gomes é poeta e músico. Iniciou as faculdades de História e Letras, abandonando ambas. Publicou os livros: Um outro universo ou tonal (2021),O despertar selvagem do azul cavalo domesticado (2018), Face a face ao combate de dentro (2016), Aos ossos do ofício o ócio (2014) e Poemas cuaze sobre poezias (2011) — 1º lugar no Concurso Literário Novos Autores/2008, categoria Poesia, realizado pela Prefeitura de Teresina. É autor do CD “Diafragma — poemas em áudio” (formato físico, 2018; formato digital, 2020). Tem poemas publicados em revistas, antologias, jornais, muros etc. Dedica-se cotidiana e arduamente à poesia, num trabalho de pesquisa, leitura, contemplação e escrita. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema:  Legado Poeta: Francisco Gomes | @franciscogomes.fg Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "O mundo em seu caos harmônico continuará vivo pulsando futuro e o desespero ao alcançar o toque já não suspirará nem agredirá a vontade voluntária do autoisolamento. O mundo em seu amanhã tão esperado irá expor as faces devastadas : resquícios mútuos de medo ainda nos acompanharão de mãos dadas mesmo na certeza do não uso obrigatório de máscaras descartáveis ou personalizadas. Talvez Migliaccio pensasse num mundo diferente do mundo que pensaria Michael McClure. Talvez não. Penso num mundo de possíveis continuidades onde utopias continuarão utópicas sonhos permanecerão intactos e a tristeza estará estampada nos rostos dos desempregados, desamparados, órfãos. A Humanidade continuará Vitruviana : sentimentos à flor da carne esperança que não morre resistência que nunca acaba." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:13

June 25, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#480 Vitória Silva - Retorno | Nova Poesia

Sou acadêmica de psicologia, apaixonada por ciências humanas e artes, sobretudo, a literatura poética. Na psicologia, conheci a psicanálise, ramo do saber que se fundamenta na palavra. E, desde então, venho enveredando meus estudos pela psicanálise. Tenho um encantamento com as palavras, sejam faladas ou escritas. Acredito que a poesia é uma maneira de fazer a palavra circular, de resgatar os não-ditos, de fazer o ar entrar, de tornar as coisas mais vivas e sentidas. A poesia é, em certa medida, um desafogar e, por isso, é que escrevo. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema:  Retorno Poeta: Vitória Silva Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "toda vez que me proponho a esquecer de ti tu retornas sem aviso algum invade todos os meus poros deixa o meu ser inteiramente nu desnuda-se a palavra e ponho me a tecê-la va-ga-ro-sa-men-te tal qual o nosso caminhar volto então a trilhar nosso caminho como quem tece um verso sem saber o seu destino" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:33

June 25, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#343 Lasana Lukata - Entre As Mãos | Poesia Contemporânea

Lasana Lukata é poeta e escritor nascido em São João de Meriti, 14 de março de 1964, Dia Nacional da Poesia, na antiga Estrada de Minas; oriundo de família de pedreiros, foi marinheiro de um navio contratorpedeiro que afundou nas águas de Durban a caminho da Índia ao ser rebocado para desmanche. (D37 Contratorpedeiro Rio Grande do Norte). Coincidentemente, a vida de Lukata também afundou, de servidor federal caiu para estadual, hoje é servidor público da Prefeitura de São João do Meriti como trabalhador braçal, mas se afundaram o navio e o homem de guerra, emergiu o poeta, participando da Oficina Literária ministrada pelo poeta Ferreira Gullar em 2001, na UERJ, resultando na Antologia Poética “Próximas Palavras”; cursando Literaturas Portuguesa e Africanas de Língua Portuguesa, UFRJ. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Entre As Mãos  Poeta: Lasana Lukata Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "entre as mãos quero uma criança, quero seu rosto, quero outras mãos, quero pássaros cantando o mais alto amanhecer. não esse falar a tiros, agressiva realidade. não me ponha entre as mãos uma arma enxertada nas névoas matutinas... não sou sniper nem franco atirador, não quero ser o no gatilho me garanto, quero garantir-me na palavra, onde pôr o olho, pôr a vida, não a morte. a poesia me tirou o fuzil das mãos e pôs um livro. tornei-me um caçador de palavras. há palavras adocicadas e palavras acitrinadas. e as palavras que me nascem não me saiam por fuzis, apagando vaga-lumes. tenho um cão que sempre desenterra a esperança." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:52

June 24, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#343 Lasana Lukata - Sabedoria do Mendigo | Poesia Contemporânea

Lasana Lukata é poeta e escritor nascido em São João de Meriti, 14 de março de 1964, Dia Nacional da Poesia, na antiga Estrada de Minas; oriundo de família de pedreiros, foi marinheiro de um navio contratorpedeiro que afundou nas águas de Durban a caminho da Índia ao ser rebocado para desmanche. (D37 Contratorpedeiro Rio Grande do Norte). Coincidentemente, a vida de Lukata também afundou, de servidor federal caiu para estadual, hoje é servidor público da Prefeitura de São João do Meriti como trabalhador braçal, mas se afundaram o navio e o homem de guerra, emergiu o poeta, participando da Oficina Literária ministrada pelo poeta Ferreira Gullar em 2001, na UERJ, resultando na Antologia Poética “Próximas Palavras”; cursando Literaturas Portuguesa e Africanas de Língua Portuguesa, UFRJ. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Sabedoria do Mendigo Poeta: Lasana Lukata Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "na Praça da Matriz entardecia, uma estrela despontava, do alto da passarela vi o mendigo, seu terno azul-ferrete combinava com o céu em azuis degradê. fiquei olhando o mendigo, sua mão não pedia por gestos nem falava pelo amor de Deus. tinha um silêncio de garça. desci, ofereci-lhe pão, havia para todos os mendigos, pães-doces para aliviar a amargura, mas ele não se moveu, olhou somente quando ouviu a frase: quem te oferece também já precisou... tinha olhos azuis sob espessas sobrancelhas, talvez tivesse um poema no bolso e uma amada que chorar... o mendigo da praça tinha sabedoria, abaixou-se  para pegar o pão na bolsa e quando falei pode pegar mais, o mendigo endireitou-se, elevando o pão ao céu e disse: Basta um, há muitas praças pela frente." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:03

June 24, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#343 Lasana Lukata - À Maneira Mais Cortante | Poesia Contemporânea

Lasana Lukata é poeta e escritor nascido em São João de Meriti, 14 de março de 1964, Dia Nacional da Poesia, na antiga Estrada de Minas; oriundo de família de pedreiros, foi marinheiro de um navio contratorpedeiro que afundou nas águas de Durban a caminho da Índia ao ser rebocado para desmanche. (D37 Contratorpedeiro Rio Grande do Norte). Coincidentemente, a vida de Lukata também afundou, de servidor federal caiu para estadual, hoje é servidor público da Prefeitura de São João do Meriti como trabalhador braçal, mas se afundaram o navio e o homem de guerra, emergiu o poeta, participando da Oficina Literária ministrada pelo poeta Ferreira Gullar em 2001, na UERJ, resultando na Antologia Poética “Próximas Palavras”; cursando Literaturas Portuguesa e Africanas de Língua Portuguesa, UFRJ. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: À Maneira Mais Cortante Poeta: Lasana Lukata Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "para escrever naufrago minha pluma de quimérica brancura no Meriti-Pavuna, um rio estreitado que hostiliza a alma até a morte; naufrago em toda sua turbidez que não me deixa ver o verso, apenas ouço os sintomas... a enchente encobre minha pluma e há dias que escrevo lama, baforadas de cólera, à maneira mais cortante e quem ouvirá este forte som de garça, interpretar o amontoado, na desordem desse ninho? no outono caem as folhas e a garça deixa em queda outra pluma. ah se, de pluma em pluma, para alívio e gozo do poeta, eu pudesse voar com este corpo, demulcir teus seios! mas o pássaro naufraga, não encontra lastro e tudo pesa, tudo adumbra seu caminho e anuncia a tua ausência." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:00

June 24, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#479 Maiara Silva - Deus é Mãe | Concurso Literário

Maiara Silva, poeta, escritora, jovem dinamizadora, mobilizadora, produtora cultural, atriz, capoeirista, percussionista, slamer, candomblecista, co-fundadora do Coletivo Arte no Buzu, co-fundadora do Grupo Recital Ágape. Tenho poesias publicadas em três livros do Coletivo Sarau da Onça, lançado pela Editora Galinha Pulando.  E recentemente, no dia 05/12/2020 lancei meu primeiro livro de Poesia intitulado Escrevivências de uma Preta para o Mundo diretamente pela Editora Caburé em Conceição do Coité/BA ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema:  Deus é Mãe Poeta: Maiara Silva | @maiarapoetisa Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Deus é Mãe... Mas eu estou cansada de nós mulheres pretas Tendo nossas vidas ceifadas Fisicamente, verbalmente, mentalmente atacadas Enquanto estou recitando essa poesia aqui Mais uma vítima é assassinada E cada três minutos somos brutalmente violentadas E eles sempre nos calam Mas o silêncio não é uma palavra feminina Então respeita moço, as mona, as mana, as mina A luta pela sobrevivência da mulher negra é histórica Mas eu não quero sobreviver, quero viver Cansei de resisti, quero só existi E cada golpe merece o grito de volta E revolução será mulher preta, protagonista de sua própria história." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:57

June 23, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#478 Valdeck Almeida de Jesus - E se Deus fosse mulher? | Concurso Literário

Valdeck Almeida de Jesus é escritor e jornalista. Embaixador do Parlamento Internacional de Escritores da Colômbia, Membro-fundador da União Baiana de Escritores – UBESC e do Fala Escritor (2009). Presidiu o Colegiado Setorial de Literatura do Estado da Bahia (2012/2013). Membro do Conselho Diretivo do Plano Municipal do Livro, da Leitura e da Biblioteca do Município de Salvador e do grupo de pesquisa Rede ao Redor, do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos - UFBA. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema:  E se Deus fosse mulher? Poeta: Valdeck Almeida de Jesus | @poeta.baiano Facebook | Twitter Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "E se fosse igual à Natureza, à Terra, à África, Útero de todo o conhecimento e sabedoria? E se fosse Negra ou Indígena ou Cigana? E se fosse gorda. Poderia? Será que Deusa seria estereótipo de passividade, submissão, de prendada do lar, seria? Hein? E se Deusa Menstruasse, tivesse TPM, sangrasse todos os meses? sentisse cólicas, dores do parto, amamentasse, cuidasse da cria? Como seria? Se Deusa fosse Mulher, você teria respeito? Colocaria uma imagem dela no peito? Humm? Faria desenho, estátua de uma Redentora no Corcovado? Hã? O quê? Se Deusa fosse mulher, como seriam tuas orações? Diante dela ou da imagem ou da projeção, ajoelharia? Tô esperando... Se Deusa fosse mulher, para saudá-la você se curvaria? Se Deusa fosse mulher, favelada, analfabeta, popular, Yalorixá, LGBTrans, como seria tua reação? Na Igreja ou Terreiro ou Boate dela você entraria? Ah, e se a Filha dela fosse enviada para libertar o povo, você, mesmo assim, a crucificaria? Não sabe responder, né? O Machismo sequer permite pensar em outra fonte de poder, em outra fonte de inteligência, santidade, divindade que não seja branca, de olhos azuis e masculina. Por mais que isso choque tuas crenças e tradições, Deus é uma menina!" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:50

June 23, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#3 Cecília Meireles - No mistério do sem-fim | Poesia Brasileira

Cecília Benevides de Carvalho Meireles foi uma jornalista, pintora, poeta, escritora e professora brasileira. É um nome canônico do modernismo brasileiro, uma das grandes poetas da língua portuguesa e é amplamente considerada a melhor poeta do Brasil - combateu o uso da palavra "poetisa" por causa da discriminação de gênero. Nasceu no Rio de Janeiro em 1901 e faleceu em 1964, aos 63 anos. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: No mistério do sem-fim Poeta: Cecília Meireles Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "No mistério do sem-fim equilibra-se um planeta. E, no planeta, um jardim, e, no jardim, um canteiro; no canteiro uma violeta, e, sobre ela, o dia inteiro, entre o planeta e o sem-fim, a asa de uma borboleta" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:24

June 22, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#3 Cecília Meireles - Por Que Me Falas Nesse Idioma? | Poesia Brasileira

Cecília Benevides de Carvalho Meireles foi uma jornalista, pintora, poeta, escritora e professora brasileira. É um nome canônico do modernismo brasileiro, uma das grandes poetas da língua portuguesa e é amplamente considerada a melhor poeta do Brasil - combateu o uso da palavra "poetisa" por causa da discriminação de gênero. Nasceu no Rio de Janeiro em 1901 e faleceu em 1964, aos 63 anos. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Por que me falas nesse idioma? Poeta: Cecília Meireles Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Por que me falas nesse idioma? perguntei-lhe, sonhando. Em qualquer língua se entende essa palavra. Sem qualquer língua. O sangue sabe-o. Uma inteligência esparsa aprende esse convite inadiável. Búzios somos, moendo a vida inteira essa música incessante. Morte, morte. Levamos toda a vida morrendo em surdina. No trabalho, no amor, acordados, em sonho. A vida é a vigilância da morte, até que o seu fogo veemente nos consuma sem a consumir." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:46

June 22, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#477 Eugénio Tavares - A Força de Um Amor | Poesia Cabo-Verdiana

Eugénio de Paula Tavares, foi um jornalista, escritor e poeta cabo-verdiano. É referido como um dos mais importantes marcos da cultura cabo-verdiana sendo responsável pela valorização e utilização do crioulo na sua atividade literária e musical. Nasceu em 1867 e faleceu em 1930. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: A Força de Um Amor Poeta: Eugénio Tavares Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Não há nada nesta vida Mais grande que o amor Se Deus é tão grande O amor ainda é maior Maior que o mar e o Céu Mas, entre todo esse amor O meu ainda é maior Amor tão grande É aquele que é meu Ele é a chave Que abre-me o Céu Amor tão grande É aquele que me quer Ai se o perder A morte já chegou Ó força de amor Que me a abriu a minha asa em flor Deixa-me ir alcançar o Céu Para ir ver meu Deus Para lhe pedir a semente De amor como esse meu Para dar a toda a gente Para que todos conheçam o Céu" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:45

June 21, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#477 Eugénio Tavares - Partindo | Poesia Cabo-Verdiana

Eugénio de Paula Tavares, foi um jornalista, escritor e poeta cabo-verdiano. É referido como um dos mais importantes marcos da cultura cabo-verdiana sendo responsável pela valorização e utilização do crioulo na sua atividade literária e musical. Nasceu em 1867 e faleceu em 1930. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Partindo Poeta: Eugénio Tavares Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Triste, por te deixar, de manhãzinha Desci ao porto. E logo, asas ao vento, Fomos singrando, sob um céu cinzento, Como, num ar de chuva, uma andorinha. Olhos na Ilha eu vi, amiga minha, A pouco e pouco, num decrescimento, Fugir o Lar, perder-se num momento A montanha em que o nosso amor se aninha. Nada pergunto; nem quero saber Aonde vou: se voltarei sequer; Quanto, em ventura ou lágrimas, me espera Apenas sei, ó minha Primavera, Que tu me ficas lagrimosa e triste. E que sem ti a Luz já não existe." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:46

June 21, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#476 Chó do Guri - Batam Palmas | Poesia Angolana

Maria de Fátima, mais conhecida pelo pseudónimo Chó do Guri foi uma poetisa angolana. A sua obra Chiquito da Camuxiba foi publicada em 2006, e venceu o Prémio de Literatura Africana, atribuído pelo Instituto Marquês de Valle Flôr. Nasceu em 1959 e faleceu em 2017. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Batam Palmas Poeta: Chó do Guri Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Batam palmas Sou indigente vagabundo Quero brindar-vos com verdades d'alma Expulsar as serpentes que me atormentam Reunir-me com os dementes Pulular nas lixeiras da mente Declamar poemas Com palavras minhas Ainda que ridicularizadas Não quero que as abortem São minhas e as defendo Confesso Batam palmas! Batam palmas por favor Vou declamar Apalpar-vos a alma Ver-vos no meu rnicrofilme A exorcizar a vossa poesia Que sairá aos soluços Batam palmas! Batam palmas ... palmas Preciso e quero arrotar Toda a poesia vadia Impregnada de todo o meu eu Batam palmas! Batam palmas! Batam" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:55

June 20, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#475 Oscar Wilde - Soneto A Liberdade | Literatura Mundial

Oscar Fingal O'Flahertie Wills Wilde, ou simplesmente Oscar Wilde, foi um influente escritor, poeta e dramaturgo irlandês. Conhecido por sua sagacidade mordaz, pelas vestimentas extravagantes, pela habilidade de conversação e de ditos espirituosos e ricos em sarcasmo, ironia e cinismo. Nasceu em 1854 e faleceu em 1900 de um violento ataque de meningite, agravado pelo álcool e pela sífilis. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Soneto A Liberdade Poeta: Oscar Wilde Tradução: Nelson Ascher Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Não que eu ame teus filhos cujo olhar obtuso Somente vê a própria e repugnante dor, Cuja mente não sabe, ou quer saber, de nada É que, com seu rugir, tuas Democracias, Teus reinos de Terror e grandes Anarquias Refletem meus afãs extremos como o mar, Dando-me Liberdade! - à cólera uma irmã. Minha alma circunspeta gosta de teus gritos Confusos só por causa disso: do contrário, Reis com sangrento açoite ou seus canhões traiçoeiros Roubavam às nações seus sagrados direitos, Deixando-me impassível e ainda, ainda assim, Esses Cristos que morrem sobre as barricadas, Deus sabe que os apóio ao menos parcialmente." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:03

June 19, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#475 Oscar Wilde - À Minha Mulher | Literatura Mundial

Oscar Fingal O'Flahertie Wills Wilde, ou simplesmente Oscar Wilde, foi um influente escritor, poeta e dramaturgo irlandês. Conhecido por sua sagacidade mordaz, pelas vestimentas extravagantes, pela habilidade de conversação e de ditos espirituosos e ricos em sarcasmo, ironia e cinismo. Nasceu em 1854 e faleceu em 1900 de um violento ataque de meningite, agravado pelo álcool e pela sífilis. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: À Minha Mulher Poeta: Oscar Wilde Tradução: Oscar Mendes Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Com um exemplar de meus “Poemas” Escrever não posso um proêmio imponente Como um prelúdio ao meu cantar; “De um poeta a um poema” Só a dizer me atreveria. Pois se dessas pétalas caídas Alguma te parecer bela, O amor a soprará até que pouse Nos teus cabelos. E quando o vento e o inverno devastarem A terra toda sem amor, Ela há de falar, do jardim, em surdina, E tu compreenderás." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:37

June 19, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#474 Brunno Vianna - Abraço | Nova Poesia

Nasceu no Rio de Janeiro, formou-se em História, publicou três livros de forma independente e participou de diversas antologias. Em 2008 venceu o Concurso Literário Machado de Assis e foi finalista do Concurso de Crônicas Cariocas. Em 2016 venceu o Concurso Internacional La Vida es Poesía, o I Concurso de Poesia Instantânea do Sarau do Bar em 2020 foi selecionado no Prêmio Devair Fiorotti de Literatura. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Abraço Poeta: Brunno Vianna | @brunnoviannarj Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "A varanda em flores pede um poema A saudade chega em forma de chuva pequena E abraça a janela aberta." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:16

June 18, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#473 Mayra Luiza Corrêa - Furacão | Nova Poesia

Escrevo poesia desde pequenina, para preencher todo o tempo que não estava lendo. Cresci como jornalista, entrei no marketing, me reencontrei escrevendo peças infantis e ganhei um prêmio pelo texto original de "O Sapatinho Mágico" em 2014. Agora eu pretendo criar para um público mais adulto, falando daqueles sentimentos difíceis de lidar. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Furacão Poeta: Mayra Luiza Corrêa Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Dentro de mim mora ventania Que se coleta quando precisa. Mas esses dias tive uma epifania Sobre viver engolindo toda brisa. Dia e noite eu não canso de pensar Meu sonho não dura um centímetro Quão mais fácil é para alma vagar Tirando o barómetro do rítmo Aconchegaria casas com meus abraços Chamaria tempestades também Pularia entre o horizonte e seus traços Deixando, para trás, ninguém Nada como destruir uma emoção inteira Sair por aí como se fosse engolir a luz Deixar para trás toda besteira E caminhar com o que se faz jus" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:51

June 18, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#472 Denielle Rosa - Chegança | Nova Poesia

Com graduação em Licenciatura em Teatro e Bachalerado em Artes Cênicas, ambos pela Ufba, e pós-graduada em Canção Popular pela Faculdade Santa Marcelina (SP), Danielle Rosa é integrante da Associação Teat(r)o Oficina Uzona desde 2011, onde vem trabalhando junto ao diretor José Celso Martinez Corrêa em diversos espetáculos. Entre eles, as remontagens das peças O Rei da Vela e Roda Viva, ambas dirigidas por Zé Celso em sucessivas temporadas de sucesso na capital paulista. Labirintos da Cena é a primeira obra publicada pela atriz e estará disponível à venda na Livraria Cultura a partir da noite de lançamento, mas poderá ser encontrada também nos websites da própria Livraria Cultura e da All Print Editora, além dos canais online das Americanas, Martins Fontes, Submarino, Saraiva e Shop Time. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Chegança  Poeta: Denielle Rosa Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Jornadas de silêncios e sons cortantes atravessando cidades da vida vou sendo amante eu, sem pares na mão uma mala rosa e uma pequena mochila nas costas Um sonho guia Na busca pela caixa de Pandora Belezas frias Multidões sem rostos lá fora O vazio e o caos Segurando o fio de Ariadne Adentro um novo Labirinto sinto Cheguei na Taba Sampã Com Pã (...)" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:42

June 18, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#471 Maicon Rodrigues - A Praça da Paz Celestial | Concurso Literário

A ovelha que se perdeu, um pouco por não saber... um pouco por opção... ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: A Praça da Paz Celestial Poeta: Maicon Rodrigues Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Sou o homem sem nome, Chinês de qualquer pátria Em frente aos tanques de guerra Na praça da paz celestial Um passo atrás e será um fim da luta E um passo à frente... O que significa? É muito difícil ser eu mesmo E não ficar calado Claro que eu tenho muito medo Mas e se eu, mesmo fraco e imperfeito Não continuar lutando Então quem o fará por esse mundo? Permanecer sempre forte Enfrentar sozinho a multidão E ainda que o medo segure minha mão E a selva de baionetas Aponte em meu coração Minha alma de herói Tem sede de amor e ilusão Tenho coragem suficiente Para ser o homem do tanque Na praça da paz celestial Cheio de possibilidades, Esperanças e outros males! Sou um único grito Sozinho, porém alto! Dizendo, Que ainda estamos firmes Que ainda continuamos Que não estamos menos livres!" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:16

June 16, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#321 Daniele Soares - Profusas | Concurso Literário

Daniele Almeida Soares, 21 anos, baiana natural de Jacobina no inicio da Chapada Diamantina, atualmente estudante de Farmácia na Universidade Federal de Sergipe residente em São Cristóvão – SE. Apaixonada por Literatura e por esse mundo cheio de possibilidades e de histórias esperando para serem contadas. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Profusas Poeta: Daniele Soares Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Em todo o tempo Foi resistência De modo algum, Descomplicado. E quando dizem que não somos nada Duvidem da nossa garra Permaneço íntegra Lutando pelo que acredito. Tendo em mim Várias mulheres Eu não sou uma Pois, somos muitas. Tenho orgulho de todas elas Que me trouxeram ao hoje, Brindo as mulheres que me fazem forte E transigente ao mesmo tempo Tornando-me mais humana Um pouco mais coerente." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:40

June 16, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#470 Flavia Quintanilha - Sem Pena de Mim | Poesia Contemporânea

Flavia Quintanilha, poeta londrinense, é doutoranda em filosofia pela Universidade de Coimbra. Atua como membro colaborador no Instituto de Estudos Filosóficos na mesma instituição e é editora associada na Philosophy International Journal. Publicou os livros Aporias da Justiça (Novas Edições Acadêmicas, 2015) e A mulher que contou a minha história (Kotter – Selo Sendas, 2018). Compõe as antologias Sarau Brasil 2019, Prêmio Poesia Agora – Inverno e Antologia Ruínas (Patuá, 2020). Tem poemas publicados na Revista Literatura & Fechadura, na Revista Carlos Zemek e na Revista Torquato. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Sem Pena de Mim Poeta: Flavia Quintanilha Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "sem pena de mim agarro-me a sua blusa azul no delírio de te manter aqui a luz a casa a grama os poemas 2 que inundaram a existência do querer e trouxeram em desvelo as possibilidades tantas permaneço nisso que brotou e se mantém deixe pistas e portões nada amplia ainda mais o caminho além de nós" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:39

June 15, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#470 Flavia Quintanilha - [a]ferimos | Poesia Contemporânea

Flavia Quintanilha, poeta londrinense, é doutoranda em filosofia pela Universidade de Coimbra. Atua como membro colaborador no Instituto de Estudos Filosóficos na mesma instituição e é editora associada na Philosophy International Journal. Publicou os livros Aporias da Justiça (Novas Edições Acadêmicas, 2015) e A mulher que contou a minha história (Kotter – Selo Sendas, 2018). Compõe as antologias Sarau Brasil 2019, Prêmio Poesia Agora – Inverno e Antologia Ruínas (Patuá, 2020). Tem poemas publicados na Revista Literatura & Fechadura, na Revista Carlos Zemek e na Revista Torquato. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: [a]ferimos Poeta: Flavia Quintanilha Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "[a]ferimos milimetricamente nossos     sim e não chovemos ensolaramos e o amor não floriu estacamos pela paga garantida solidão" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:25

June 15, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#469 Heliodoro Baptista - Thandi | Poesia Moçambicana

Jornalista e poeta moçambicano, Heliodoro dos Santos Batista nasceu em 1944, em Gonhane, na província da Zambézia. Atualmente está com 77 anos. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Thandi Poeta: Heliodoro Baptista Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "escrevemos na pele: a morte não existe porque já dormimos sobre ela; se se passa alguma coisa? não, meu amor; ou seja, passa-se absolutamente tudo! e o tudo é o pão que nunca houve neste nada; (mas o nada será o princípio de tudo, estas já longas servidões humanas); esquino, te reescrevo, Thandi; e se tenho palavras é porque imito o canto de uma ave fecundada adulta; (claro que o lirismo não se prende ou rotula: aceita-se tarde ou se nega e muito cedo); mas o poeta tem boca: as metáforas o seu ardil, para que outros leiam o que ele nunca disse." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:46

June 15, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#469 Heliodoro Baptista - Como um cão | Poesia Moçambicana

Jornalista e poeta moçambicano, Heliodoro dos Santos Batista nasceu em 1944, em Gonhane, na província da Zambézia. Atualmente está com 77 anos. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Como um cão Poeta: Heliodoro Baptista Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Como um cão curvo-me e procuro ler nas marcas que a noite não pôde recolher o tempo. Anima-me a superfície fabulária onde o olhar do dia revolve o que foi alvoroço vida ou sinal ténue. Detenho-me na pegada junto à cama e a mão precavida incha a memo'ria nenhuma sensação acende o que já está perdido. (Perdidos os meus passos? A minha voz? é assim tão terrível o amor ao homem? a justiça foi calcinada em que ritual?) Pouso então devagarinho o ouvido na parede húmida e eis que uma sombra volta-se num largo aceno de simpatia. Na paz indizível sopra a  fina aragem desanoitecida a leve impressão de um cochichar uma porta entreaberta onde pulsa uma esperança. (Ontem já foi passado e o minuto que vem já é futuro)." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:02

June 15, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#466 Johanna Schemann - Carta A Solidão | Nova Poesia Francesa

Johanna Schemann é uma poeta francesa contemporânea. Nos conhecemos no Instagram, ela mesma traduziu o poema e mandou! Eu achei muito sensível!  ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Carta A Solidão  Poeta: Johanna Schemann Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Quando nasceste, provavelmente não nos entendíamos. Eu estava falando contigo, sabendo que estavas dentro de mim, Estava a tentar ouvir-te de dentro, mas  foi só passandos uns meses, Que consegui conectar-me a ti e recuperar o sentido dos meus sentimentos. Tu deste-me alguns golpes às vezes, Mas só porque estavas à procura de um tempo, Um lugar onde ouvir e proteger faria fé de um lugar legítimo, um tipo de teto E agora, como vês, fiz algumas ecografias do meu Supereu, Estendi os meus ouvidos a este coração pulsante, E percebi o valor da tua presença aqui Querida Solidão, saiba que eu sempre estarei lá para você E um dia, vais emancipar-te de tudo o que tens e de todos os que te rodeiam O que tu és, quem tu serás, Vai dar-lhes um esquema do que é ser-se, ao mínimo." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:13

June 11, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#0 Jéssica Iancoski - Ninguém Sabe | Poesia Autoral

Jéssica Iancoski, essa que declama para vocês =P ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Ninguém Sabe Poeta & Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

02:58

June 11, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#467 Janaina Silva - Sobre Ser Lar | Nova Poesia

Jana Silva, 19 anos, Inhambupe-Bahia.  Estudante de história pela Uneb-campus II, recentemente ganhou o Prêmio Mulheres das Letras por participação de produção literária em âmbito nacional e internacional, é apaixonada da pela escrita. "Escrever é uma forma de me desprender, de mim e do mundo. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Sobre Ser Lar | @infinitoperdidosno Poeta: Janaina Silva Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Sempre quis ser lar, meu coração vivia cheio mas ninguém decidia ficar, amava e desamava como passa o vento, indecisa, inconstante, tinha algo de errado nisso. Era casa de ninguém, porque de tanto esperar por alguém eu mesma sai de mim, de tanto querer amar, do amor-próprio esqueci, posso ser casa de ninguém habitada por mim mesma, os meus eu vivem aqui. Meu coração já foi pisado, ignorado, descartado, mas não é mais assim, porque quando todos saem lembro que ainda estou aqui. Meu coração não é "casa de ninguém", tem moradora, sou a dona, vivo nele, com todos os fantasmas do passado, os sentimentos mansos e os desesperados, faço morada em mim." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:06

June 11, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#110 Fernando Pessoa - Mar Português | Poesia Portuguesa

Fernando António Nogueira Pessoa foi um poeta, filósofo, dramaturgo, ensaísta, tradutor, publicitário, astrólogo, inventor, empresário, correspondente comercial, crítico literário e comentarista político português. Fernando Pessoa é o mais universal poeta português. Nasceu em 1888 e faleceu em 1935. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Não Sei Quantas Almas Tenho Poeta: Fernando Pessoa Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:46

June 10, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#110 Fernando Pessoa - Não Sei Quantas Almas Tenho | Poesia Portuguesa

Fernando António Nogueira Pessoa foi um poeta, filósofo, dramaturgo, ensaísta, tradutor, publicitário, astrólogo, inventor, empresário, correspondente comercial, crítico literário e comentarista político português. Fernando Pessoa é o mais universal poeta português. Nasceu em 1888 e faleceu em 1935. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Não Sei Quantas Almas Tenho Poeta: Fernando Pessoa Voz: Marcelle Mourelle | @marcellemourelle Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Não sei quantas almas tenho. Cada momento mudei. Continuamente me estranho. Nunca me vi nem achei. De tanto ser, só tenho alma. Quem tem alma não tem calma. Quem vê é só o que vê, Quem sente não é quem é, Atento ao que sou e vejo, Torno-me eles e não eu. Cada meu sonho ou desejo É do que nasce e não meu. Sou minha própria paisagem, Assisto à minha passagem, Diverso, móbil e só, Não sei sentir-me onde estou. Por isso, alheio, vou lendo Como páginas, meu ser O que segue não prevendo, O que passou a esquecer. Noto à margem do que li O que julguei que senti. Releio e digo: «Fui eu?» Deus sabe, porque o escreveu." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:06

June 10, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#465 Rodrigo Araújo - Tá Faltando Ar | Concurso Literário

Sou Fisioterapeuta de formação e instrutor de Pilates. Eu me considero um escritor iniciante, apesar de escrever desde minha adolescência, pois minha maior experiência está em expor meus poemas e crônicas/pensamentos nas redes sociais. Porém, neste ano, fui selecionado para uma coletânea de poemas que será lançada pela editora Caravana.  Fiz a inscrição no Edital Poesias Livres 2021, enviando outros dois poemas, onde foi selecionado um deles, chamado "Quarentena". Esta antologia está com o lançamento previsto para o final de Junho ou o início de Julho de 2021. Aprovado na seleção para a antologia "Uma poesia para cada dia" pela Lura Editorial, que será lançada na metade do segundo semestre de 2021 também. Aprovado para participar do e-book da Antologia "Sem Pudor" da SF Editorial. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Tá Faltando Ar Poeta: Rodrigo Araújo  Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Tá faltando ar! E o que foi? É poluição, desmatamento Fogo do mito. Gado e boi No melhor hit do momento Tá faltando ar! E de onde vem? A cabeça ardendo, ansiedade. E o inferno da prova do Enem Na pandemia da fina maldade. Tá faltando ar! E o que será? Asfixia. Falta de cilindro e leito. O pulmão do Brasil a gritar. Sem oxigênio, com desrespeito. Tá faltando ar! E o que fazer? Suspirar com os fatos tóxicos. Por trás da máscara se esconder E ouvir pronunciamentos ilógicos. Tá faltando ar! E que há agora? Esperar a seringa da vacina Que o presidente vil ignora. Crê em milagre. Fora medicina." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:59

June 09, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#464 Angela Ribeiro - InVolução | Concurso Literário

Sou Angela Ribeiro Vargas, Comunicadora Social, trabalho atualmente na área da saúde e escrever é combustível para os dias atuais. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: InVolução Poeta: Angela Ribeiro | @arvsoares Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "O ser é frágil A carne é fraca A alma é invisível O toque é superficial O outro é insensível O sentimento é momentâneo A informação envenena A mercadoria é veloz O mercado é feroz O consumo molda a criatura O ser ficou indefinido O ser ficou isolado A roupa não muda A voz não alcança A mão não ampara A máscara cobriu o sorriso" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:39

June 09, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#463 Carlos Orfeu - Azulejos Brancos | Poesia Contemporânea

Carlos Orfeu, nasceu em Queimados, Rio de Janeiro. Publicou Invisíveis cotidianos em 2017 pela editora paraense Literacidade. Nervura em 2019, pela editora Patuá. Participou da antologia organizada pelo poeta Floriano Martins:Sob a Pele Da língua, onde reúne jovens poetas com referências surrealistas. Têm poemas publicados em revistas e sites literários. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Azulejos Brancos Poeta: Carlos Orfeu Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "azulejos brancos cardumes de passos anoitecidos no canto da varanda por onde formigas brotam como fachos negros e canibalizam o feto da chuva na casca da cigarra morta" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:20

June 08, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#463 Carlos Orfeu - A Cadeira | Poesia Contemporânea

Carlos Orfeu, nasceu em Queimados, Rio de Janeiro. Publicou Invisíveis cotidianos em 2017 pela editora paraense Literacidade. Nervura em 2019, pela editora Patuá. Participou da antologia organizada pelo poeta Floriano Martins:Sob a Pele Da língua, onde reúne jovens poetas com referências surrealistas. Têm poemas publicados em revistas e sites literários. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: A Cadeira Poeta: Carlos Orfeu Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "a cadeira abraço de madeira sem saber estala não o peso de meu corpo nem movimento brusco a cadeira é um signo infinito de leituras em sua anatomia dura estala como grito por dentro como osso explode um poema no suor das juntas" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:28

June 08, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#462 Ocean Vuong - Limiar | Poesia Contemporâena

Ocean Vuong é um poeta, ensaísta e romancista vietnamita-americano. Vuong recebeu a bolsa Ruth Lilly / Sargent Rosenberg 2014 da Poetry Foundation, um prêmio Whiting 2016 e o T.S. Prêmio Eliot por sua poesia. Seu romance de estreia, On Earth Somos Brevemente Lindos, foi publicado em 2019. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Limiar Poeta: Ocean Vuong Tradução: Rogerio Galindo Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:06

June 05, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#462 Ocean Vuong - De Cabeça | Poesia Contemporâena

Ocean Vuong é um poeta, ensaísta e romancista vietnamita-americano. Vuong recebeu a bolsa Ruth Lilly / Sargent Rosenberg 2014 da Poetry Foundation, um prêmio Whiting 2016 e o T.S. Prêmio Eliot por sua poesia. Seu romance de estreia, On Earth Somos Brevemente Lindos, foi publicado em 2019. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: De Cabeça Poeta: Ocean Vuong Tradução: Rogerio Galindo Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:03

June 05, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#461 Carla Vitor - Decesso | Concurso Literário

Carla Vitor moradora de Itaquera São Paulo é uma escritora amadora de poemas, prosas e dramaturgia com temas voltados aos sentimentos femininos e dramas sociais, compartilhado através de palavras que buscam tocar os corações. É cantora e participa de um coro lírico que atua na periferia. Seu objetivo é promover seus textos e sua música em comunidades incentivando seus moradores a despertar e colocar através da escrita e da música seus sonhos e sentimentos. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Decesso Poeta: Carla Vitor | @carlavitor2020 Facebook Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "De alguma forma todos nós morremos um pouco. Há pessoas que morreram os sonhos, Alguns morreram a esperança Outros os planos. Tem gente que sentiu uma parte de si indo Junto om alguém que amava e morreu. Muitos morreram de fome Outros doentes. Morreu para muita gente A responsabilidade com o próximo Para outros morreu o antigo eu Algumas amizades morreram Morreram muitos sentimentos e relacionamentos E para muita gente morreu o comodismo, A rotina e a descrença. Tantas coisas se foram... Por isso afirmo, De alguma forma todos morremos um pouco." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:46

June 02, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#460 Kika Souza - Nem Pense Em Me Matar | Concurso Literário

Artista Afroindigena. Manauara, cria de Manaus da comunidade do Mauazinho. Residente no Rio de Janeiro. Escritora desde os 12 anos. Autora dos fanzines "Totalmente Aleatório" e "Auto Irreverência". Figurante. Ex- estudante do curso de Letras Língua e Literatura Portuguesa da Universidade Federal do Amazonas. Poeta Slammer Premiada com Medalha de melhor poema pelo SENAI-AM através do Fórum Contra o Trabalho Infantil. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Nem Pense Em Me Matar  Poeta: Kika Souza Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Segunda Dona Maria Terça, a Isabela Quarta, a Zulmira Quinta Dona Eva Sexta, a Daiana Sábado, Dona Ana No Domingo é sua vez Em minutos Dona Vanda No proximo segundo dessa fala Uma Mulher indigena Preta Trans Lesbica Quilombola Mãe de Santo Será assassinada Estrangulada Decapitada Esfaqueada Esquartejada Na rua, nas favelas No beco, nas vielas Na vala Dentro da sua própria casa Pari Limpa Lava Passa Deixa isso no passado Nós não vamos mais carregar no colo O peso do seu patriarcado Deixa nosso corpo Solto Livre Exposto Se expressar Tira sua mão suja da minha boca Porque agora eu vou gritar E não é "para" quando voce tentar me estuprar Me assediar Meu coctel de palavras seu macho escroto Cê vai ter que aguentar Diz que feminismo é mimimi Vai pro puto que te abortou com seu BLA BLA BLA Acha que tô sempre sozinha? Melhor se readaptar Nada vai nos deixar inerte Somos sementes Marielle Somos filhas de Dandara Do dialeto yorubá Dendezera de Aruanda Filhas de Iansã, Oxum e Oxalá A primavera há de chegar Pra ecoar o nosso grito feminista Ainda que muitas das nossas desista E pra soprar o vento desses novos ares Eu invoco aqui Elza Soares: "a mulher de dentro de mim prendeu seu carrasco Eu não vou sucumbir. Eu não vou sucumbir". Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:56

June 02, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#459 Tito Leite - Imperativo | Poesia Contemporânea

Tito Leite (Cícero Leilton) nasceu em Aurora/CE (1980). É autor do livro de poemas Digitais do Caos (Selo edith, 2016). É poeta e monge, mestre em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Tem experiência na área de ensino de Filosofia, com ênfase em Filosofia Política, Ética, Filosofia da Ciência e da Tecnologia. É curador da revista gueto. Tem poemas publicados em revistas impressas e digitais. Aurora de Cedro (7letras, 2019) é o seu segundo livro, do qual foram retirados os poemas abaixo. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Imperativo Poeta: Tito Leite Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "É bonito quando o propósito é maior que a vida. Acredito no imperativo categórico dos teus olhos. Você afirma que com o tempo todo amor que delira perde a combustão, feito palavras que não deságuam num voo. Eu declaro: não sou de amar por intervalos ou de fazer som e fúria por nada. Discordo, porque a minha fé em você é menor que a dúvida." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:34

June 01, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#459 Tito Leite - Oceano Entre As Mãos | Poesia Contemporânea

Tito Leite (Cícero Leilton) nasceu em Aurora/CE (1980). É autor do livro de poemas Digitais do Caos (Selo edith, 2016). É poeta e monge, mestre em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Tem experiência na área de ensino de Filosofia, com ênfase em Filosofia Política, Ética, Filosofia da Ciência e da Tecnologia. É curador da revista gueto. Tem poemas publicados em revistas impressas e digitais. Aurora de Cedro (7letras, 2019) é o seu segundo livro, do qual foram retirados os poemas abaixo. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Oceano Entre As Mãos Poeta: Tito Leite Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Para te amar, gastei os sapatos como quem pisa em redemoinhos sagrados. Para te amar, coloquei em pétalas de papoula o pássaro que emana da garganta e guardei a via láctea do teu nome nos estrondos de um nirvana. Para te amar, fiz da saudade uma amiga de longa data — aprendi que a vida é um sonho e há esperas que sangram. Para te amar, domei os meus leões, domestiquei o medo e não esperei que a cerveja gelasse." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:37

June 01, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#458 José Carlos Schwarz - Do Que Chora a Criança | Poesia Guiné-Bissau

José Carlos Schwarz foi um poeta e músico da Guiné-Bissau. Ele é amplamente reconhecido como um dos mais importantes e notáveis músicos da Guiné-Bissau. Ele escreveu em português e francês, porém cantava em crioulo. Nasceu em 1949 e faleceu em 1977. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Do Que Chora a Criança Poeta: José Carlos Schwarz Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Do que chora a criança? É dor no seu corpo Do que chora a criança? É sangue que cansou de ver Um pássaro grande chegou Com ovos de fogo 0 pássaro grande veio Com os ovos da morte Caçadores desconhecidos Enganados metralharam a tabanca Caçadores, pretos como nós Enganados metralharam a bolanha Queimou-se o mato Queimaram-se as casas Perdurou a dor na nossa alma" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:38

May 31, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#458 José Carlos Schwarz - Antes de Partir | Poesia Guiné-Bissau

José Carlos Schwarz foi um poeta e músico da Guiné-Bissau. Ele é amplamente reconhecido como um dos mais importantes e notáveis músicos da Guiné-Bissau. Ele escreveu em português e francês, porém cantava em crioulo. Nasceu em 1949 e faleceu em 1977. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Antes de Partir Poeta: José Carlos Schwarz Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Antes de partir Encherei os meus olhos, a minha memória Do verde (verde, verde!) do meu País Para que quando tomado pela saudade Verde seja a esperança Do regresso breve Antes de partir Encherei os meus ouvidos, a minha memória Do palpitar que esmorece, enquanto a noite Cresce sobre a cidade e no campo Feito o silêncio dos homens e dos rádis... Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:34

May 31, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#450 David Bowie - Heroes | Música Declamada

David Bowie, nome artístico de David Robert Jones, foi um cantor, compositor, ator e produtor musical britânico. Por vezes referido como "camaleão do Rock" pela capacidade de sempre renovar sua imagem, tem sido uma importante figura na música popular há cinco décadas e é considerado um dos músicos populares mais inovadores e ainda influentes de todos os tempos Nasceu em 1947 e faleceu em 2016. >> Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Música: Heroes Composição: David Bowie Curadoria: Sheila Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ >> Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P >> Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:39

May 30, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

Re#450 David Bowie - Lazarus | Música Declamada

David Bowie, nome artístico de David Robert Jones, foi um cantor, compositor, ator e produtor musical britânico. Por vezes referido como "camaleão do Rock" pela capacidade de sempre renovar sua imagem, tem sido uma importante figura na música popular há cinco décadas e é considerado um dos músicos populares mais inovadores e ainda influentes de todos os tempos Nasceu em 1947 e faleceu em 2016. >> Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Música: Lazarus Composição: David Bowie Curadoria: Sheila Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ >> Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P >> Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:52

May 30, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#457 Ewa Lipska - A Prova | Poesia Polonesa

Ewa Lipska é uma poeta polonesa, ligada ao meio literário de sua cidade natal, considerada por críticos uma das mais respeitáveis vozes femininas da poesia de seu país. Nasceu em 1945, atualmente está com 75 anos. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: A Prova Poeta: Ewa Lipska Tradução: Piotr Kilanowski Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "A prova de concurso para rei  calhou perfeitamente.  Inscreveu-se um certo número de reis  e um candidato a rei.  Escolheram para rei um certo rei  que era para ser o rei.  Recebeu uma pontuação extra pela procedência pela educação espartana  e pelo sorriso  que cativou todos como um cabresto. Respondia as perguntas de história  com uma notável capacidade de calar.  A língua obrigatória  acabou sendo a dele mesmo.  Quando falou sobre arte  tocou o coração da comissão.  O coração de um dos membros da comissão  foi tocado um tiquinho forte demais.  Sim  com certeza ele era o rei.  O presidente da comissão  foi correndo buscar a nação  para poder solenemente outorga-la ao rei.  A nação era  encapada  com  pele." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

01:17

May 29, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#457 Ewa Lipska - Testamento | Poesia Polonesa

Ewa Lipska é uma poeta polonesa, ligada ao meio literário de sua cidade natal, considerada por críticos uma das mais respeitáveis vozes femininas da poesia de seu país. Nasceu em 1945, atualmente está com 75 anos. ►► Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Testamento Poeta: Ewa Lipska Tradução: Aleksandar Jovanovic Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Após a morte de Deus abriremos o testamento para saber a quem pertence o mundo e aquela grande armadilha de homens" Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:21

May 29, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#456 Márcio André Silva Garcia - A Dor de Amar | Nova Poesia

Nascido na cidade de Brasília-DF, e atualmente reside no estado da Bahia, em Ilhéus. Presidente Fundador da Associação Cultural Clube dos Escritores e Artistas (CLEA).  Membro Vitalício da Academia Independente de Letras (AIL).  Graduando em Filosofia pela Universidade Estadual de Santa Cruz, atualmente trabalha com projetos artísticos, literários e culturais. >> Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: A Dor de Amar Poeta: Márcio André Silva Garcia | @marcio_andreoficial Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Não faz isso comigo, por favor, Não me faz pensar em você e Começar a criar outro poema Daqueles que a gente nunca esquece, Daqueles que a gente chora quando lê, Assim como nosso primeiro beijo, Tão quente, mas logo se esfriou como o Soprar em uma vela acesa. Não me faz te ver e ter saudades Daqueles abraços apertados, Dos aconchegos enciumados e Dos olhares trocados. Aqui estou escrevendo sobre você, Algo que prometi nunca fazer, Mas fui um péssimo namorado e Sou um péssimo poeta." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ >> Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P >> Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:45

May 28, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#455 Chievato Lerini - Isto não é Mais um Besteirol Cearense | Nova Poesia

Chievato Lerini é formado em Ciências Biológicas; posteriormente, tornou-se um escritor, quer dizer, um contista, um poeta e um dramaturgo. De manhã, este autor bebe café e continua com a vida que ele possui. >> Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema:  Isto não é Mais um Besteirol Cearense Poeta: Chievato Lerini Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Co’a velha, um velho planeja transar (O viagra já desceu a goela), Despe ele as ceroulas, uma amarela Peça, e com uma bombinha toma ar. A velha, que tem um opaco olhar, Visa aquela cena... não muito bela; Fica nua, e à vulva não revela, Pois a cobre a barriga irregular. A velha tira da cona a poeira E oferta ao velho a crica murcha e vaga. Co’um andador, vai o velho à parceira. Ocorre a ereção (que pílula maga!), Mas o velho trava (a coluna inteira Dói); a velha ri, e se peida, e se caga." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ >> Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P >> Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:47

May 28, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#454 Juliana Paula - Depressão Na Quarentena | Nova Poesia

Juliana é mineira, pedagoga , escritora de livros infantis e poemas. >> Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Depressão Na Quarentena Poeta: Juliana Paula | @jullianabsb Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Já faziam 10 anos, que eu não o via … mas às vezes, nos falávamos pelo telefone … e sempre era a mesma coisa, relembravamos o passado e conversavamos sobre nossas vidas, eu sempre dava os mesmos conselhos, e ele como sempre também, não os ouvia !!! Mesmo, nesse todo tempo sem se vê, a gente ainda tinha a esperança de se encontrar novamente … Mas, ele está desaparecido, ninguém sabe dele … Sumiu !!! E eu, todo dia, fico na esperança , que meu celular vai tocar, e vai ser ele … dizendo que está aqui e que quer me vê !! É uma angústia, sem fim !! Ele foi meu primeiro amor ..." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ >> Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P >> Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:49

May 28, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#453 Edmir Domingues - Dístico para as Portas do Recife | Poesia Brasileira

Edmir Domingues da Silva foi um advogado e poeta brasileiro pernambucano. Sua poesia é de caráter essencialmente intimista, com forte presença da espera pela morte. Era cultor dos poemas de forma fixa, destacando-se nas sextinas e nos sonetos, sendo considerado um dos grandes sonetistas brasileiros. Nasceu em 1927 no r e faleceu em 2001, aos 73 anos. >> Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Dístico para as Portas do Recife Poeta: Edmir Domingues Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "A quem vem se diga: percorra a cidade como quem afaga o corpo despido da mulher amada. Que o faça pois com carinho e cuidado." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ >> Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P >> Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:23

May 27, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#453 Edmir Domingues - Canção do que Fala | Poesia Brasileira

Edmir Domingues da Silva foi um advogado e poeta brasileiro pernambucano. Sua poesia é de caráter essencialmente intimista, com forte presença da espera pela morte. Era cultor dos poemas de forma fixa, destacando-se nas sextinas e nos sonetos, sendo considerado um dos grandes sonetistas brasileiros. Nasceu em 1927 e faleceu em 2001, aos 73 anos. >> Apoie o projeto e nos ajude a espalhar mais poesia https://apoia.se/tomaaiumpoema Poema: Canção do que Fala Poeta: Edmir Domingues Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Valete, Dama, Rei, Ás A Justiça é um jogo. Um jogo de interesses, um jogo de paixões. Raramente a Balança. No entanto, quase sempre, os azares do jogo. A condição humana. A ciência cultural. Só nos resta jogá-lo com o máximo empenho, e toda a inteligência, toda a força da Vida, temperada no fogo e no sangue e no Amor. Não importa a Sentença. Feita do inescrutável, imune a todo oráculo." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ >> Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P >> Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:51

May 27, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#452 Erik Knudsen - Hospital Nacional | Um Poema Nórdico Ao Dia

Erik Knudsen foi um autor dinamarquês. De uma forma de verso original, os poemas mudaram para poemas de linguagem falada. Os temas da poesia costumavam ser condições sociais contrapostas às condições da vida humana individual, incluindo muitas vezes críticas à cultura de massa e à comercialização. Naseu em 1922 e faleceu em 2007, aos 85 anos. ►► Um Poema Nórdico Ao Dia https://www.facebook.com/nordrsudr Poema: Hospital Nacional Poeta: Erik Knudsen Tradução: Luciano Dutra Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema A maioria das coisas não é nada A música que flui e ninguém ouve As vozes que vêm e vão noutro quarto A tosse noutro quarto. A maioria das coisas não é nada Nada em que devas te meter Como essas crianças ali — chorando sem parar Não são teus filhos Não é problema teu. A maioria das coisas não é nada A maioria das coisas passa antes mesmo de acontecer E eu te vejo indo embora preto sobre os azulejos cinzentos E as frésias permanecem elas querem dizer algo, querida mas não conseguem pronunciar palavra alguma. Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:49

May 26, 2021

Quando nasce voa quando está vivo se deita e quando morre escorre

#451 Paul Andersson - A Cidade Esquecida | Um Poema Nórdico Ao Dia

Paul Bertil Edvard Andersson foi um poeta sueco e figura central no grupo Metamorfose na década de 1950 em Estocolmo. A produção de Andersson consiste em quatro coleções de poemas e um volume de poemas perdidos, publicado postrumamente. Nasceu em 1930 e morreu em 1976, aos 46 anos. ►► Um Poema Nórdico Ao Dia https://www.facebook.com/nordrsudr Poema: A Cidade Esquecida Poeta: Paul Andersson Tradução: Luciano Dutra Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski Use #tomaaiumpoema Siga @tomaaiumpoema "Nessa cidade escura e abandonada estão todas as minhas possibilidades pelas ruas cobertas de escombros da suntuosidade de tempos idos. Num templo, gastos e arruinados pelos tambores mudos da chuva, cada altar é um deus de pedra que acode sem exigir sacrifícios com crepúsculos que cobrem os tempos idos de sombra. Nessa cidade escura e abandonada moram só lembranças e vultos que já viveram a sua história e por isso jamais clamam por misericórdia em momentos de chumbo, em que inquietude ou anseio incerto algum é capaz de destroçar sua paciência para capturar rabequistas do tempo do êpa que revoam sob as pontes feito borboletas de madrepérola." Descubra mais em www.jessicaiancoski.com Está servido? Fique! Que tal mais um poeminha? ___ ►► Quer ter um poema seu aqui? É só preencher o formulário! Após o preenchimento, nossa equipe entrará em contato para informar a data agendada. https://forms.gle/nAEHJgd9u8B9zS3u7 CONTRIBUA! =P ►► Formulário para Indicação de Autores, contribuição com declames, sugestões (...)! https://forms.gle/itY59kREnXhZpqjq7

00:55

May 26, 2021