Quando um cavalo a galope para subitamente como visto na figura abaixo a tendência do cavaleiro e manter o seu estado de movimento em relação ao solo?

Decreto n� 5042 de 21/12/1939 / PE - Poder Executivo Federal
(D.O.U. 31/12/1939)

Aprova o Regulamento para os Exerc�cios e o Combate da Cavalaria

DECRETO N. 5.042 - DE 21 DE DEZEMBRO DE 1939

Aprova o Regulamento para os Exerc�cios e o Combate da Cavalaria

O Presidente da Rep�blica, no uso das atribui��es que lhe confere a Constitui��o,

decreta:

Art. 1� Fica aprovado em carater provis�rio o Regulamento para os Exerc�cios e o Combate da Cavalaria - 1� parte - 2� volume, "Instru��o T�cnica das Unidades Hipom�veis", o qual com este baixa, assinado pelo General de Divis�o Eurico Gaspar Dutra, Ministro de Estado da Guerra.

Art. 2� Revogam-se as disposi��es em contr�rio.

Rio de Janeiro, 21 de dezembro de 1939; 118� da Independ�ncia e 51� da Rep�blica.

Getulio Vargas.

Eurico G. Dutra.

Regulamento para os Exerc�cios e o Combate da Cavalaria
1� PARTE - 2� VOLUME

Instru��o T�cnica das Unidades Hipom�veis

T�TULO I

Instru��o individual

CAP�TULO I

ESCOLA DO CAVALEIRO A CAVALO

ARTIGO 1

Objeto e divis�o

1. A escola do cavaleiro a cavalo tem por objeto fazer do soldado um cavaleiro vigoroso e ardente, tendo g�sto pelo cavalo e capaz de lhe imp�r a sua vontade em qualquer situa��o de servi�o.

Tal objetivo s� � atingido quando o cavaleiro, tendo um assento flex�vel e firme, goza de completa liberdade de esp�rito e de movimento, e emprega eficientemente os meios de a��o de que disp�e: as r�deas e as pernas.

2. A escola do cavaleiro a cavalo compreende cinco partes:

- Aquisi��o da confian�a;

- Cole��o na sela;

- Escola das ajudas;

- Exerc�cios de aplica��o;

- Trabalho com armas.

Estas cinco partes s�o estreitamente ligadas. Combinam-se mesmo de um certo modo, desde os primeiros dias. Cada uma, por�m, corresponde a um fim determinado e comporta uma forma particular de instru��o.

A aquisi��o da confian�a tem por fim eliminar a apreens�o inicial, causa de numerosas contra��es, que paralisam o instruendo e o impedem de progredir. Os cavaleiros s�o conduzidos ao exterior, pelas estradas, o mais cedo poss�vel. em coluna por 2 ou por 3, utilizando o brid�o de remonta e os estribos.

A coloca��o na sela d� boa posi��o ao cavaleiro, firma seu assento e lhe permite adquirir a liberdade de movimentos, sem qual seria imposs�vel empregar bem ajudas. O trabalho realiza-se no picadeiro ou no exterior, utilizando o brid�o de remonta e os estribos (flexionamentos) .

A escola das ajudas tem por fim ensinar ao cavaleiro o mecanismo respectivo e faz�-lo compreender seus efeitos. Os cavaleiros montam, em princ�pio, no picadeiro, com ou sem estribos, utilizando o brid�o ou o freio (trabalho individual).

Os exerc�cios de aplica��o t�m por fim habilitar o cavaleiro ao emprego das ajudas preparando-o para o desempenho de sua fun��es no servi�o em campanha, manobras ou combate. Realizam-se nos campos de exerc�cios ou em terreno variado, com estribos e com freio (trabalho individual e coletivo, trabalho � vontade).

Finalmente, o trabalho com armas exercita o cavaleiro no manejo e emprego das armas a cavalo. Realiza-se geralmente no exterior, com freio, estribos, armamento e algumas vezes com equipamento e aumento progressivo de carga.

Em resumo, nas duas primeiras partes o recruta prepara-se para a escola das ajudas; na terceira, estuda-as e, nas duas �ltimas, as aplica.

A instru��o eq�estre � ministrada no decurso de todos os exerc�cios a cavalo e prossegue durante todo o tempo do servi�o militar.

O cavaleiro aperfei�oa diariamente o assento e o tato por uma pr�tica constante e met�dica da equita��o, pela aplica��o consciente dos ensinamentos adquiridos e por um dom�nio constante sobre si mesmo em todas as situa��es em que se encontre.

3. Uma turma comp�e-se de um certo n�mero de cavaleiros, cuja instru��o � confiada a um oficial. A turma � dividida em v�rias fra��es, chamadas escolas, de acordo com recursos em graduados, cada uma delas dirigida por um monitor.

A instru��o pode comportar v�rios exerc�cios no decurso de uma mesma sess�o, como por exemplo:

- no picadeiro: 10 minutos de coloca��o na sela; 20 minutos de escola das ajudas;

- no exterior: 30 minutos de exerc�cios de aplica��o;

- na ida e na volta: manejo e emprego da espada.

Quando o pr�prio instrutor n�o pode dirigir o trabalho, d� ao substituto indica��es precisas sobre o tempo que dever� ser consagrado a cada parte da instru��o e sobre os exerc�cios que dever�o ser executados.

O instrutor escolhe para as primeiras li��es cavalos calmos obedientes. No come�o os cavaleiros montam todos os dias os mesmos cavalos; mais tarde, os trocam, mesmo muitas vezes, no percorrer de cada, trabalho. O instrutor toma precau��es para que essa mudan�as de cavalo n�o diminuam a confian�a adquirida aproveita a oportunidade para despertar o est�mulo entre os cavaleiros mais ousados.

A instru��o n�o deve ser conduzida com precipita��o, embora preocupa��o de n�o perder tempo; qualquer exerc�cio que interesse diretamente ao objetivo visado. deve ser abandonado

O instrutor far� variar os movimentos e as andaduras de modo fatigar os cavaleiros nem os cavalos. O comando: Retomar deve preceder sempre qualquer ordem de execu��o de um movimento, para que o cavaleiro tome boa posi��o e ajuste as r�deas.

Para repousar a aten��o dos cavaleiros o instrutor comanda:

Escola, descansar! - os cavaleiros alongam as r�deas e colocam-se a vontade, sem, entretanto tomar posi��es defeituosas e modificar a andadura.

O instrutor concede freq�entes descansos, principalmente no come�o, e os aproveita para interrogar os cavaleiros a respeito da instru��o que receberam.

4. A instru��o � t�o individual quanto poss�vel. Qualquer movimento novo � objeto de uma li��o particular.

O instrutor, depois de algumas explica��es muito simples e executa o movimento; certifica-se si foi bem compreendido interrogando os cavaleiros e fazendo-os repetir o movimento ensinando. Os pr�prios cavaleiros se exercitam por si mesmos em seguida sob a vigil�ncia do instrutor. que os observa, zelando para n�o tomem atitudes defeituosas.

Durante o trabalho o instrutor evita fazer observa��es gerais; corrige os erros sem rispidez, interpelando nominalmente os cavaleiros que os cometerem.

O trabalho come�a e termina ao passo.

A maior parte da instru��o � realizada no exterior.

As sess�es de picadeiro devem ser curtas; em principio n�o devem exceder de 45 minutos, cada minuto, por�m, deve ser bem aproveitado.

O trabalho deve ser intenso, variado e entrecortado de numerosos descansos de pequena dura��o.

Todas as vezes que a temperatura o permita, a sess�o de picadeiro � precedida ou seguida de um percurso no exterior, que in�cio ter� mais a forma de um passeio que de uma sess�o de instru��o. Esse trabalho no exterior, longo e lento, desenvolve a confian�a e d� desembara�o ao cavaleiro novo. O instrutor esfor�ar-se-� por variar o teatro desses exerc�cios, para torn�-los interessantes e instrutivos, aproveitando-os para ministrar os primeiros elementos do servi�o em campanha, o estudo do terreno e orienta��o. Procurar�, desde o in�cio incutir nos homens o e o interesse pelo cavalo.

A partir do terceiro m�s o trabalho no exterior toma import�ncia cada vez maior; os cavaleiros v�o para o picadeiro somente quando o tempo n�o permitir o trabalho fora. Os exerc�cios de aplica��o constituem, ent�o, a principal instru��o, transformando-se, insensivelmente, em servi�o de campanha que � o exerc�cio mais completo e o mais produtivo, visto como aperfei�oa a instru��o eq�estres num sentido pr�tico. Ele prepara os cavaleiros para o desempenho das miss�es que dever�o executar e os coloca em face problemas eq�estres sempre diferentes, que exigem iniciativa e desenvolvem o julgamento.

ARTIGO II

Aquisi��o de confian�a

- Prescri��es gerais.

- Conduzir o cavalo a m�o.

- Montar e apear por salto.

- Montar a cavalo e apear.

- Os estribos.

- Tomar as r�deas numa s� m�o e separ�-las.

- Marchar � m�o direita ou � esquerda.

- Flexionamentos recreativos.

- O trote elevado.

- Volteio.

Prescri��es gerais

5. A confian�a � o primeiro resultado que se deve alcan�ar. A apreens�o, natural nos cavaleiros novos, provoca contra��es m�ltiplas a regi�o dos rins, as esp�duas e os joelhos endurecem; o cavaleiro � descolocado ao menor movimento do cavalo; suas a��es s�o incertas e desordenadas.

Desde que a apreens�o cessa, os m�sculos se distendem, o cavaleiro descontrai-se, deixa cair os bra�os e as pernas, encontra um equil�brio natural que lhe permite receber com proveito as li��es seguintes. A rigidez do cavaleiro aumenta ou diminue, conforme predisposi��o moral. �, ent�o, sobre o moral que o instrutor deve atuar. Desde os primeiros dias de instru��o ele se esfor�a para conseguir que os cavaleiros sintam prazer em montar a cavalo. O instrutor manda os cavaleiros tomarem os estribos desde o in�cio, procura distra�-los por meio de passeios no exterior ou flexionamentos recreativos. Dirige o trabalho evitando tudo que possa impressionar mal, principalmente as quedas. Aproveita as oportunidades para dirigir-lhes palavras de encorajamento. Condiciona suas exig�ncias �s possibilidades de cada instruendo.

Desenvolve a emula��o e rapidamente ganha a simpatia de seus soldados por uma linguagem simples e cordial, por seu entusiasmo comunicativo.

O volteio que desenvolve a flexibilidade, a agilidade e a ousadia cavaleiros, constitue o complemento deste trabalho.

6. As duas ou tr�s primeiras li��es s�o realizadas no picadeiro. Os homens s�o repartidos em dois grupos que montam alternadamente os mesmos cavalos: os que ficam a p� auxiliam os que est�o a cavalo.

Para p�r a escola em movimento, o instrutor designa um cavaleiro instru�do para servir de guia; f�-lo tomar a pista e determina individualmente a cada cavaleiro que se coloque atr�s de precedente e o acompanhe de perto. Limita as explica��es aos princ�pios de conduta indispens�veis para fazer o cavalo marchar parar; os cavaleiros deixam suas montadas seguir as que os precedem. O instrutor manda de vez em quando abandonar as r�deas no pesco�o do cavalos, afim de evitar que os recrutas se habituem a se servir delas como meio de seguran�a ou ap�io. Desde as primeiras li��es ensina a tomar um leve contacto com a boca do cavalo e a manter suavemente este contacto, relaxando as articula��es dos bra�os e das esp�duas.

7. A partir do terceiro dia os recrutas devem estar em condi��es de ser levados para o exterior; alguns cavaleiros antigos s�o designados para enquadr�-los. Este passeio aumenta a confian�a do cavaleiro e d�-lhe assento sem fatig�-lo, porque interessa e distrai, levando-o naturalmente a descontrair-se; � para ele o melhor momento da jornada, quando bem dirigido. Marchando ao passo pela estrada e conversando familiarmente ao lado dos camaradas, o recruta esquece que est� a cavalo e perde, pouco a pouco, as contra��es musculares. O uso dos estribos contribue para resultado, dando-lhe a impress�o de firmeza, o que � ainda mais importante, pelo que estes s� devem ser abandonados para o trabalho de coloca��o na sela, primeiramente ao passo e depois nas armaduras vivas, quando o cavaleiro demonstra, pela sua atitude, n�o tem mais apreens�es.

Os homens particularmente nervosos s�o objeto de cuidados especiais. O instrutor deve, por exemplo, faz�-los montar, animais d�ceis e seguros � guia. S�o confiados a um monitor escolhido entre os mais calmos pacientes, afim de n�o diminuir o rendimento do trabalho em escola.

Conduzir o cavalo a m�o

8. O cavaleiro conduz o cavalo a m�o segurando as r�deas do brid�o, com a m�o direita a meio palmo da boca do cavalo, as unhas para baixo, o indicador entre as duas r�deas, a m�o levantada e firme o cavalo � inquieto. A m�o esquerda segura a extremidades r�deas do brid�o.

Entrando no picadeiro, o instrutor disp�e os cavaleiros na linha do centro, intervalados de tr�s metros (cerca de um corpo de cavalo) ao comando: Testa � direita (esquerda)! Escola (ou turma) apanha pela direita (esquerda) ! Alto! Cada cavaleiro passa as r�deas o pesco�o do seu cavalo e se coloca do lado de montar, na altura da ganacha, na posi��o de sentido, m�o direita como se disse no precedente.

O instrutor exige que os cavalos sejam colocados direitos, perpendicularmente � fileira e alinhados.

Um cavalo parado est� colocado direito quando, aprumado nos quatro membros, tem a cabe�a e o pesco�o na mesma dire��o.

Montar e apear por solto

9. Ao comando - Por salto, a cavalo! - o cavaleiro faz direita volver, segura a r�dea esquerda com a m�o esquerda, unhas abaixo, d� um passo � direita para se colocar na altura da esp�dua cavalo, deslizando a m�o direita ao longo da r�dea esquerda at� meio das r�deas e a esquerda at� ao cepilho segurando-o juntamente com as r�deas ligeiramente tensas; a m�o direita abandona r�deas e segura a patilha; o cavaleiro eleva-se vivamente apoiando-se nos punhos, demora um instante assim, e monta sem choque. segura em cada m�o, em cheio, uma r�dea do brid�o; com o polegar prende-as de chapa contra o indicador; os punhos baixos, exatamente no prolongamento dos ante-bra�os, cerca de 20 cms. (um palmo) de afastamento (no m�ximo), unhas defrontando-se: as r�deas entrando por baixo do dedo m�nimo e saindo pelo lado do polegar, ficam ajustadas.

As r�deas est�o ajustadas quando o cavaleiro sente ligeiramente a boca do cavalo. O instrutor zela para que o cavaleiro, ao ajustar; r�deas, n�o provoque nenhum movimento e n�o desarranje a posi��o da cabe�a do cavalo. Nos primeiros dias n�o se manda montar por salto. � preciso dar tempo para que o recruta se desembarace pela gin�stica, no cavalo de pau.

10. Ao comando - Por salto, a p�! - o cavaleiro junta as r�deas na m�o esquerda e coloca a m�o direita no cepilho; eleva-se nos punhos; passa a perna direita por cima da garupa, fica um instante nesta posi��o e salta suavemente em terra na ponta p�s, os calcanhares unidos e com leve flex�o dos p�s.

Retoma a posi��o de sentido (8).

Para fazer os dois exerc�cios sem pausa o instrutor comanda - Por salto, a p� e a cavalo! - os cavaleiros devem praticar freq�entemente estes exerc�cios de ambos os lados do cavalo, sempre a p� firme.

Montar a cavalo e apear

11. O cavaleiro, estando a p�, na posi��o de sentido ao comando - Preparar para montar! - faz direita volver, d� um passo � direita para se colocar na altura da esp�dua do cavalo face ao estribo e procede com a m�o esquerda como para montar por salto; enfia o p� esquerdo a fundo no estribo, com o auxilio da m�o direita, si for preciso, e aproxima-se do cavalo, de maneira que o joelho esquerdo se apoie contra a sela, colocando ao mesmo tempo a m�o direita sobre a patilha; ao comando - A cavalo - eleva-se por um impulso da perna direita, ajudando o movimento pela tra��o de ambos os bra�os apoiados na cernelha na patilha; o joelho esquerdo continua aplicado � sela, o busto fica um pouco inclinado para a frente afim de evitar que a sela role e mant�m o p� direito ao lado do esquerdo; muda a m�o direita para o cepilho passa a perna direita por cima da garupa, senta-se suavemente na sela, toma uma r�dea em cada m�o e enfia o p� direito no estribo.

O instrutor recomenda aos cavaleiros que evitem tocar com a ponta do p� esquerdo o codilho ou as costelas do cavalo ao se erguerem no estribo; esta falta ocasiona quasi todas as defesas do animal ao ser montado.

12. Ao comando: Preparar para apear! - O cavaleiro passa a r�dea direita para a m�o esquerda, coloca esta m�o na cernelha, descal�a o estribo direito e apoia a m�o direita no cepilho; comando - A p� - eleva-se no estribo esquerdo, passa a perna direita por cima da garupa sem tocar o cavalo, dobrando-a um pouco; junta o p� direito ao esquerdo, o joelho esquerdo aplicado � sela, o busto um pouco inclinado para a frente; desce suavemente, unindo os calcanhares e, sem abandonar a r�dea esquerda, retoma a posi��o de sentido (8).

Os cavaleiros s�o exercitados em montar e apear tamb�m pelo lado direito, procedendo de modo an�logo.

Os estribos

13. Os estribos est�o bem ajustados quando o cavaleiro estando em boa posi��o, as pernas caem naturalmente e a soleira do estribo fica mais ou menos um cent�metro acima do salto do cal�ado.

Os estribos devem suportar apenas o peso das pernas e ser enfiados at� o ter�o do p�, o calcanhar um pouco mais baixo que a ponta do p�, sem rijeza. Enfiado o p� no estribo, o ramo anterior deste deve ficar para fora; assim o l�ro fica de chapa, de encontro � perna.

O apoio excessivo nos estribos prejudica o assento e a flexibilidade do joelho, restringindo a liberdade de a��o da perna.

Si o cavaleiro n�o enfia o p� no estribo suficientemente, arrisca perd�-lo; si enfia demais, tem menos facilidade para o trote elevado.

Os estribos s�o sempre cal�ados a fundo para o galope largo a carga, o salto e o emprego das armas.

O instrutor exercita os cavaleiros em abandonar e retomar estribos, primeiramente ao passo e depois progressivamente em todas as andaduras. Ensina-lhes tamb�m a ajust�-los, a p�, marcando com o bra�o o comprimento do l�ro.

Tomar as r�deas numa s� m�o e separ�-las
14. Ao comando - R�deas na m�o esquerda! - colocar esta m�o em frente ao meio do corpo, passar para ela a r�dea direita, separando-a da r�dea esquerda pelo dedo m�nimo, unhas para a direita; deixar cair a m�o direita ao lado do corpo.

O cavaleiro toma as r�deas na m�o direita pelo processo inverso.

15. Ao comando - Separar r�deas! - segurar com a m�o direita a r�dea direita e retomar o afastamento de 20 cent�metros entre os punhos (9)

Para ajustar as r�deas o cavaleiro aproxima os punhos e segura numa das m�os, acima e perto do polegar da outra, a r�dea que quer encurtar.

16. O instrutor manda abandonar e retomar as r�deas, quando julga a prop�sito, aos comandos - Abandonar r�deas e retomar r�deas! - No primeiro caso, o cavaleiro larga as r�deas atr�s do cepilho e deixa cair as m�os aos lados.

O manejo das r�deas � um dos melhores exerc�cios de flexionamento. O instrutor o faz executar muito frequentemente desde os primeiros dias e liga uma import�ncia particular � maneira pela qual o cavaleiro alonga e encurta as r�deas.

Deve tomar todas as precau��es para evitar acidentes, ao comandar o abandono das r�deas.

Marchas � m�o direita (ou esquerda)
17. O cavaleiro marcha � m�o direita (ou esquerda), quando seu lado direito (ou esquerdo) est� voltado para o interior do picadeiro.

Ao comando - Pista � m�o direita (ou � m�o esquerda) Marche!

- o cavaleiro impele o cavalo para frente at� chegar � pista, onde volta para o lado indicado.

Flexionamentos recreativos
18. Os flexionamentos recreativos, sob a forma de jogos, t�m por fim combater o constrangimento f�sico e moral do cavaleiro.

� bom todo o movimento que prende a aten��o do cavaleiro, o distrai e provoca assim a descontra��o muscular.

Os flexionamentos recreativos podem ser variados indefinidamente, mas sob a condi��o de serem sabiamente graduados, para evitar acidentes. Os flexionamentos n�o s�o prescritos a esmo, mas sempre com um objetivo preciso; s� t�m valor quando apropriados ao cavaleiro, executados corretamente e repetidos muitas vezes.

Trote elevado
19. O trote elevado � empregado, desde que os cavaleiros come�am a fazer uso dos estribos.

Os princ�pios em que se baseia s�o os seguintes:

O cavalo estando ao trote, o cavaleiro inclina ligeiramente o tronco para a frente, toma ap�io nos estribos, conservando os joelhos aderentes � sela e se deixa elevar pela rea��o do movimento do cavalo mantendo o assento afastado da sela enquanto a rea��o seguinte se produz; continua assim, evitando sempre uma rea��o sobre duas. No come�o, facilita-se ao cavaleiro aprender o mecanismo do trote elevado, fazendo-o acariciar o pesco�o do animal, o que determina a inclina��o do corpo para diante.

A boa execu��o do trote elevado exige que o assento se afaste da sela moderadamente e retome seu contacto de modo suave, com ap�io leve sobre os estribos, a articula��o do p� flex�vel e o calcanhar mais baixo que a ponta do p�.

Volteio
20. O volteio � a gin�stica especial do cavaleiro, que, desenvolvendo e conservando flexibilidade, confian�a e energia, proporciona-lhe meios para sair-se bem de certas situa��es dif�ceis.

Trabalho a p� firme
21. Este trabalho executa-se primeiramente sem impuls�o e depois com impuls�o, e pode ser feito em pelo, ou com a sela de volteio ou regulamentar.

Tomam-se as precau��es necess�rias para evitar acidentes, quando os cavalos isso exigirem, devendo ser colocados auxiliares j� na frente, j� no lado oposto �quele em que se faz o movimento, j� nos dois lados quando o trabalho � executado pela garupa, caso em que se deve levantar um dos membros anteriores do animal.

Trabalho sem impuls�o
22. Montar e apear por salto:

Este movimento se executa como o prescrito no n. 9; o cavaleiro coloca a m�o direita no garrote, se o cavalo estiver em pelo.

23. Estando o cavaleiro montado, passar a perna direita para fazer frente � esquerda (ou retaguarda).

Estando assentado frente � esquerda, girar, passando a perna esquerda por cima da garupa, com ou sem aux�lio das m�os, para fazer frente � retaguarda.

24. Montar com o balan�o da perna direita:

Colocar-se atr�s e pr�ximo � esp�dua esquerda do cavalo e com a mesma frente, tomar um punhado de crina com a m�o esquerda, e colocar a direita no garrote, si em pelo, ou colocar as duas m�os ao cepilho, si com a sela regulamentar, afastar a perna direita para a retaguarda, balan�ar esta perna e lan�ar-se energicamente para cima, elevando-se nos pulsos, baixando a cabe�a e passando a perna direita por cima da garupa.

25. Montar de lado, por salto:

Como para montar por salto, assentando, por�m, de lado.

26. Estando assentado de lado, cavalgar ou transpor o cavalo:

Colocar a m�o direita no garrote, si o cavalo estiver em pelo, ou cepilho, si estiver com a sela regulamentar; tomar um punhado de crina com a m�o esquerda, elevar-se nos pulsos, baixando a cabe�a e a parte superior do corpo; estender as pernas juntas por cima da garupa para cavalgar ou saltar em terra � direita.

27. Transp�r o cavalo:

Colocar-se como para montar por salto, elevar-se nos pulsos, inclinando o corpo para o pesco�o do cavalo, lan�ar as pernas unidas e estendidas por cima da garupa, o corpo sustentado nos bra�os bem tesos; tocar o solo junto � esp�dua direita, calcanhares unidos, flexionando as pernas.

28. Montar com uma s� m�o:

Tomar um punhado de crina com a m�o esquerda, colocar-se adiante da esp�dua esquerda do cavalo, o ante-bra�o esquerdo ligado ao pesco�o, a esp�dua direita voltada ligeiramente para o lado direito; lan�ar-se energicamente avan�ando a esp�dua direita e separando a perna direita para cavalgar.

29. Montar, frente � retaguarda:

Colocar a m�o esquerda no cepilho e a direita na patilha, si o cavalo estiver com a sela, ou a m�o esquerda no garrote e a direita do dorso, a dist�ncia conveniente, si o cavalo estiver em pelo, lan�ar-se energicamente para cima, elevando-se nos pulsos; abandonar o cepilho ou garrote e girar em torno do ante-bra�o direito, a esp�dua esquerda, dando-lhe impulso, para a retaguarda, estender a perna esquerda para faz�-la passar por cima do pesco�o, e cavalgar frente � retaguarda. Este Movimento, como os precedentes, deve ser executado tamb�m pelo lado direito, fazendo-se as modifica��es correspondentes.

30. Tesouras:

Estando o cavaleiro montado, colocar as m�os direita esquerda � direita e esquerda do garrote si o cavalo estiver em pelo, do cepilho, si estiver com a sela; elevar-se nos pulsos balan�ando as pernas, baixando a cabe�a e inclinando a parte superior do corpo para a frente e flexionando os bra�os; cruzar as pernas, girando, de modo que cavalgue com a frente para a retaguarda.

Para voltar � frente primitiva, desfazer o movimento do mesmo modo, colocando as m�os separadas na garupa, si o cavalo em pelo, da partilha, si estiver encilhado.

Trabalho com impuls�o
31. Montar de lado por salto ou saltar no cavalo de lado:

Tomar impulso, dar uma batida para elevar-se, a m�o esquerda do lado esquerdo do garrote, si em pelo, ou do cepilho, si com a sela, a m�o direita do lado direito; assentar-se de lado.

32. Transp�r o cavalo:

O mesmo movimento precedente, observando que o cavaleiro passe as pernas para o lado direito e toque o solo junto � esp�dua do cavalo.

Este movimento, como o anterior, deve ser executado pelo lado direito, fazendo-se as correspondentes modifica��es.

33. Montar pela garupa:

Tomar impulso, dar uma batida, colocar as m�os na parte alta da garupa, elevar-se e montar.

34. Saltar na garupa e em terra:

Saltar como no caso precedente, passando a perna direita (esquerda) por cima da garupa para junt�-la � outra, e tocar o ch�o do lado esquerdo (direito).

35. Saltar de joelho (ou de p� na garupa):

O mesmo movimento anterior, elevando as m�os e perna de modo que possa ficar de joelho ou de p� sobre o animal.

Trabalho ao galope
36. Este trabalho executa-se com a sela de volteio, ou com a regulamentar, n�o equipada. Com a sela equipada, os cavaleiros armados e equipados devem fazer os movimentos de montar por salto e apear.

37. Montar e apear por salto:

Supondo que se empregue a cilha de volteio e que o cavalo galopa em c�rculo mantido pela guia, proceder destarte: segurar uma al�a em cada m�o sem deixar a esp�dua esquerda afastar-se para a retaguarda; acompanhar o cavalo bem unido a ele, junto � cilha, marchando com a perna correspondente � m�o com que marcha o cavalo, cavalgar dando a batida, com os p�s unidos, o mais adiante poss�vel. Elevar-se nos pulsos e saltar em terra � altura da esp�dua.

Devem-se exercitar os cavaleiros em cavalgar aproveitando a mesma batida do salto.

Empregando a sela regulamentar, e com um cavalo calmo como testa para dar a dire��o, segurar o cepilho com as duas m�os, a direita do lado direito e a esquerda do lado esquerdo, e o mais como foi dito acima.

38. Estando montado, saltar em terra passando a perna exterior por cima do pesco�o, e montar novamente aproveitando a mesma batida do salto.

O emprego da sela de volteio ou da sela regulamentar deve ser feito como precedentemente; abandonar as al�as ou o cepilho para passar a perna; segur�-las de novo, saltar em terra e montar.

Deve-se fazer saltar em terra e assentar frente � direita e frente � esquerda.

39. Tesouras:

Empregam-se os mesmos meios indicados precedentemente.

40. Montar com frente � retaguarda:

Empregar a sela de volteio, ou a regulamentar como em (38); segurar as al�as da sela, ou o cepilho com as duas m�os, e colocar-se, como foi dito precedentemente; elevar-se energicamente nos pulsos, girar em torno da perna para montar, fazendo frente � retaguarda, ocasi�o em que a m�o esquerda abandona a al�a ou cepilho.

41. Podem exercitar-se outros movimentos, tendo por objetivo o desenvolvimento do cavaleiro, como: montar por salto com a perna direita pela frente; montar em oitavo � esquerda; montar em espiral; montar em oitavo � frente; transp�r sem dar a batida, montar com a perna esquerda; montar com o balan�o da perna direita frente � retaguarda, com ou sem abandono das m�os; montar com o aux�lio da lan�a.

ARTIGO III
Coloca��o na sela
- Posi��o do cavaleiro a cavalo.

- Sentido.

- Trabalho sem estribos.

- Flexionamentos:

movimento dos bra�os;

flexionamentos dos rins;

movimento das coxas;

flex�o das pernas;

rota��o dos p�s;

trabalho a galope em c�rculo.

Prescri��es gerais
42. O cavaleiro, durante o trabalho para a procura da confian�a, adquire um equil�brio, geralmente muito instavel, assim como um assento bastante imperfeito; mesmo depois de perder a apreens�o, algumas articula��es permanecem contra�das ou se contraem nas andaduras vivas. Essa falta de flexibilidade priva o cavaleiro de uma parte de seus meios, tornando dif�cil qualquer a��o precisa sobre o cavalo.

A coloca��o na sela tem por objetivo dar ao cavaleiro uma posi��o flex�vel, firme e aderente, com uma completa liberdade de movimentos. � obtida por meio do trabalho sem estribos, dos flexionamentos e do galope (sem estribos). Estes exerc�cios come�am desde que a confian�a e o desembara�o se manifestam, e prosseguem durante toda a dura��o do servi�o militar; diariamente o cavaleiro deve executar flexionamentos e trabalho sem estribos.

As primeiras li��es s�o ministradas no picadeiro, sem preju�zo do trabalho no exterior que prossegue sem interrup��o. Sua dura��o contribue para colocar o cavaleiro na sela, devendo ser t�o prolongada quanto poss�vel, sob a condi��o de n�o prejudicar o bom estado dos cavalos.

Cedo os cavaleiros s�o exercitados em terreno variado e em subir e descer rampas fortes. Mais tarde a coloca��o na sela aperfei�oada pela passagem de pequenos obst�culos, aumentados progressivamente.

Posi��o do cavaleiro a cavalo
43. A posi��o do cavaleiro a cavalo varia com as andaduras, a forma do terreno em que trabalha e a natureza do exerc�cio que executa. Entretanto, as diversas atitudes que as circunst�ncias podem imp�r ao cavaleiro devem, todas, derivar da posi��o descrita abaixo, que corresponde �s condi��es mais favor�veis de equil�brio e emprego das ajudas.

O cavaleiro deve estar sentado e aprumado, o mais adiante poss�vel:

- os rins e os quadris flex�veis;

- as coxas voltadas sem esfor�o, de chapa e fixas;

- os joelhos ligeiramente dobrados, sem rijeza:

- as pernas caindo normalmente;

- o tronco desembara�ado, livre e ereto;

- as esp�duas, igualmente direitas e n�o recuadas;

- os bra�os livres, os cotovelos meio dobrados, naturalmente caidos ;

- o punho na altura do cotuvelo e no prolongamento do antebra�o, o polegar para cima;

- a cabe�a direita, livre e desembara�ada dos ombros, o olhar para frente.

44. Esta posi��o n�o exige nenhuma contra��o muscular e pode ser conservada muito tempo, sem fadiga. Exige tr�s qualidades que o cavaleiro deve adquirir sucessivamente e sem as quais o emprego das ajudas fica incerto: a flexibilidade, a fixidez e o desembara�o.

A flexibilidade � o relachamento das articula��es.

A fixidez � a aus�ncia de movimentos involunt�rios ou in�teis.

O desembara�o � a liberdade de corpo e de espirito que permite ao cavaleiro atuar com justeza, com medida e oportunidade.

Para que o cavaleiro tenha desembara�o � necess�rio que esteja fixo na sela; por sua vez, esta fixidez � condicionada a um certo grau de flexibilidade.

Por isso o instrutor se preocupa em primeiro lugar com a flexibilidade, porque dela dependem a fixidez e o desembara�o.

45. Um cavaleiro est� assentado quando tem as n�degas impelidas o mais poss�vel para a frente, o peso do corpo ca�do inteiro sobre a sela, guardando com esta um contacto suave e ligado aos movimentos do cavalo.

O cavaleiro que se apoia fortemente nos joelhos ou nos estribos, afasta-se do cavalo e perde a estabilidade. Esta, ao contr�rio, aumenta quando o cavaleiro est� assentado, por se multiplicarem os pontos de contacto.

Um cavaleiro est� aprumado quando seu busto estando na vertical as esp�duas, os bra�os, e as pernas caem naturalmente. Esta posi��o equilibrada � a que d� maior desembara�o. O cavaleiro que tem o busto para a frente n�o � senhor de seu equil�brio e n�o tem por conseguinte nenhuma independ�ncia de movimentos. Aquele que recua as esp�duas, fica com os rins cavados e endurecido.

A flexibilidade dos rins e dos quadris � a condi��o principal de um bom assento. Amortecendo as rea��es, permite ao cavaleiro guardar um contacto suave com o cavalo e conservar sempre o aprumo. Assentando-se o mais para a frente poss�vel, o cavaleiro facilita o jogo dos rins.

As coxas, abarcando o cavalo igualmente e n�o se alongando sen�o pelo pr�prio peso acrescido do das pernas, devem estar de chapa, para tomar um contacto mais �ntimo com a sela e permitir a a��o das pernas. A ader�ncia das coxas, que se obtem por uma adapta��o progressiva, contribue para firmar o assento; por�m, este depende mais da flexibilidade e do equil�brio do que da for�a dos joelhos.

A perna deve estar colocada perto da cilha e fixa para atuar oportunamente; o balan�o da perna, al�m de desordenar o cavalo, tira a justeza �s a��es do cavaleiro; sem deixar de ser fixa, a perna deve permanecer livre. Este duplo resultado � atingido quando ela cai e fica na vertical, o joelho dobrado ligeiramente e sem rijidez.

O cavaleiro s� emprega as pernas como meio de seguran�a, quando o cavalo faz um movimento brusco ou violento. Para saltar, entretanto, � necess�rio ajust�-las ao cavalo e guardar com ele um contacto mais estreito. Sem estribos, as pernas ficam completamente abandonadas e a ponta do p� cai naturalmente.

Finalmente, o cavaleiro s� poder� empregar as r�deas com oportunidade e com o grau de tens�o conveniente, quando o custo estiver desembara�ado, as articula��es da esp�dua e dos bra�os flex�veis e os punhos no prolongamento dos ante-bra�os.

Em resumo, um assento, aderente, firme e capaz de assegurar a independ�ncia de movimentos, assim como uma completa liberdade de espirito, � caracterizado do seguinte modo:

- aprumo do busto;

- flexibilidade dos rins;

- ader�ncia das coxas;

- fixidez das pernas;

- desembara�o da cabe�a, das esp�duas e dos bra�os.

Sentido
46. Ao comando - Sentido ! - o cavaleiro ajusta as r�deas na m�o esquerda, o punho a 10 cent�metros do cepilho e bem desembara�ado do corpo, retifica a posi��o aprumando o busto, deixa o bra�o direito cair ao lado e fica imovel, a cabe�a levantada e direita, os olhos fixos para a frente.

Ao comando - Descansar! - o cavaleiro n�o � mais obrigado a manter a imobilidade.

Trabalho sem estribos
47. Os estribos d�o confian�a ao cavaleiro; permitem-lhe equilibrar-se mais facilmente e assegurar �s suas a��es um certo grau de justeza. No come�o, por�m, falseiam muitas vezes a posi��o: os joelhos tendem a se elevar e a se abrir o assento � lan�ado para tr�s e as esp�duas para a frente.

Sem estribos, ao contr�rio, o cavaleiro desce para o fundo da sela as coxas e as pernas caem pelo seu pr�prio peso; os pontos de contacto aumentam e, com eles, a estabilidade.

O trabalho sem estribos constitue uma s�lida base para a institui��o equestre. Como, por�m, seus resultados definitivo: exigem um longo tempo - de que n�o disp�em os instrutores - os exerc�cios de conduta s�o executados simultaneamente, porem com estribos.

48. O trabalho sem estribos realiza-se normalmente no picadeiro. O instrutor faz os cavaleiros marcharem em escola, atr�s do monitor, afim de libert�-los de qualquer preocupa��o de conduta. Manda muitas vezes abandonar as r�deas no pesco�o do cavalo, para evitar que os homens sejam levados a procurar apoio na embocadura.

A escola deve ser o menos numerosa poss�vel. O monitor coloca-se na mesma situa��o dos recrutas e marcha numa andadura calma e reguar, evitando as modifica��es bruscas. O trote � mantido muito tempo em uma cad�ncia lenta e s� atinge a velocidade regulamentar, progressivamente.

O instrutor procura uma posi��o flexivel, desembara�ada e livre, n�o permitindo as atitudes for�ada. Regula o trabalho de modo a evitar o cansa�o e principalmente as escoria��es que retardam muitas vezes det�m a marcha da instru��o.

No exterior, o instrutor alterna os trabalhos com e sem estribos, de acordo com o desenvolvimento dos cavaleiros. Os estribos s�o abandonados ao passo, nos primeiros meses e depois ao trote, devendo esta andadura ser sempre muito lenta.

De qualquer forma, dever�o ser evitados os tempos exagerados de trote sem, estribos.

Flexionamentos
49. Os flexionamentos t�m por fim:

1�) eliminar as contra��es;

2�) combater os defeitos de posi��o resultantes de falta de flexibilidade;

3�) obter completa independ�ncia das diferentes partes do corpo.

S�o executados primeiramente com os cavalos parados, em circulo, em volta do instrutor, depois ao passo, em seguida ao trote lento e, finalmente, nas andaduras regulamentares.

O instrutor come�a por colocar o assento dos cavaleiros, fazendo-os sentar o mais poss�vel para a frente da sela. Passa depois a flexionar os rins, a colocar as coxas e os joelhos de chapa e a fazer cair verticalmente as pernas e os bra�os; procura finalmente o desembara�o do busto e a independ�ncia dos gestos.

50. Os flexionamentos n�o devem ser prescritos a esmo, mas sempre com objetivo preciso; s� t�m valor quando apropriados ao cavaleiro, executados corretamente e repetidos muitas vezes.

Ao cavaleiro que senta muito atr�s e que fica com os rins endurecidos e cavados e as esp�duas recuadas, o instrutor recomenda que amole�a e dobre os rins e sente o mais � frente poss�vel, pela execu��o da eleva��o das coxas e flex�o e rota��o dos rins.

Ao cavaleiro que tem o peito encolhido, as esp�duas endurecidas e muito para a frente, o instrutor prescreve firmar os rins e executar movimentos dos bra�os, olhando alto e longe.

O cavaleiro que monta em forquilha deve executar a eleva��o alternada das coxas.

A subida dos joelhos � corrigida pela rota��o das coxas. Se estas estiverem voltadas para fora, os joelhos abertos ou endurecidos, as pernas esticadas para a frente, a corre��o � feita pela rota��o das coxas e flex�o das pernas.

Se os bra�os estiverem estendidos para frente, as esp�duas e os cotovelos contra�dos, o cavaleiro deve executar a flex�o dos bra�os, e ser exercitado particularmente no manejo das r�deas.

Os movimentos acima s�o recomendados como os mais �teis, por�m, n�o s�o os �nicos que o cavaleiro pode executar. O instrutor tem a faculdade de acrescentar todo exerc�cio capaz de variar e dar vida ao trabalho. Quaisquer que eles sejam devem ser alternados, de modo a evitar a contra��o que resultaria de um movimento prolongado. Esta parte da instru��o exige do instrutor um esfor�o continuo de observa��o e um justo conhecimento de medida e de oportunidade.

51. No come�o os flexionamentos s�o executados lentamente; mais tarde a cad�ncia pode ser mais viva. Para obter a independ�ncia dos gestos, o instrutor cuida que o movimento da parte do corpo designada n�o afete as que devem ficar im�veis ou prontas para atuar em um sentido diferente.

Por exemplo, um exerc�cio do bra�o direito n�o deve perturbar nem o bra�o esquerdo, nem o aprumo do busto, nem a posi��o das pernas. Os flexionamentos s�o executados quer a comando do instrutor, quer � vontade.

Enunciada a esp�cie de flexionamento, e ao comando - Come�ar - o cavaleiro executa o movimento e o repete at� ao comando - Cessar! Conforme a necessidade, os cavaleiros juntam, separam, abandonam e retomam as r�deas sem comando.

Ao comando - Flexionamentos � vontade! - cada cavaleiro executa sucessivamente os movimentos que lhe foram especialmente recomendados.

Movimento dos bra�os
52. Executam-se como a p�:

Os melhores s�o:

- A rota��o dos bra�os (direito ou esquerdo);

- A flex�o dos bra�os (direito ou esquerdo);

- A rota��o alternada dos bra�os;

- Os exercicios assim�tricos, por exemplo: rota��o do bra�o direito (esquerdo) com flex�o do bra�o esquerdo (direito) .

Flexionamento dos rins
53. Consegue-se o flexionamento dos rins:

a) Pela flex�o do tronco.

Ao comando - Acariciar o cavalo na esp�dua direita (esquerda) ou no flanco direito (esquerdo) - o cavaleiro afunda-se na sela, impelindo as n�degas para frente, depois desce a m�o direita (esquerda) seja ao longo da esp�dua direita, ou seja ao longo do flanco do cavalo, o mais baixo poss�vel, sem se deitar para tr�s.

b) pela rota��o do tronco.

Estender o bra�o horizontalmente para o interior do picadeiro e dar uma tor��o lenta da regi�o renal levar o punho na dire��o ao cavaleiro que vem imediatamente atr�s, deixando a esp�dua e a cabe�a acompanhar o movimento do bra�o.

Movimento das coxas
54. 1� Eleva��o das coxas:

Elevar os joelhos, aproximando-os do cepilho, conservar os rins posi��o normal ou flexionados ligeiramente para a frente. Aproveitar esta posi��o para levar a assento para frente, o mais poss�vel, segurando o cepilho com as duas m�os.

Reduzir depois as coxas � posi��o primitiva.

2� Eleva��o alternada das coxas:

Elevar os joelhos alternadamente, sem inclinar e corpo para tr�s. O movimento pode ser executado, no come�o, segurando o cepilho.

Este flexionamento coloca as n�degas e os rins e habitua o cavaleiro a segurar-se pela flexibilidade e equil�brio.

3� Rota��o da coxa:

Afastar o joelho, lev�-lo para tr�s estendendo a perna, torcer o joelho para dentro o mais possivel e recolocar a coxa, de chapa, na cela. O fato de estender a perna for�a o cavaleiro a levantar o busto, esticando-o, e, por conseguinte, a flexionar os rins.

Flex�o da perna
55. Dobrar lentamente o joelho, sem perturbar a posi��o das coxas nem a do corpo.

Rota��o dos p�s
56. Fazer cada p� descrever, por um movimento lento e uniforme, um circulo de baixo para cima e de fora para dentro, ou inversamente, sem perturbar a posi��o da perna.

57. O instrutor faz executar tambem os movimentos prescritos para o volteio sem impulso mas, somente parado, far� o saltar a cavalo e em terra.

Trabalho a galope, em c�rculo
58. Nenhum exerc�cio d� tanta seguran�a e flexibilidade ao cavaleiro como tempos prolongados de galope, em um cavalo calmo e distendido. O galope deve ser empregado cedo, sem abandonar todavia o trote curto, sentado, que desenvolve a flexibilidade dos rins e deve ser considerado como a andadura de instru��o por excel�ncia A variedade nas andaduras e em seu r�tmo, for�ando o cavaleiro a equil�brios diferentes, favorece, ali�s, a coloca��o na sela.

O trabalho a galope se executa, primeiramente, em um grande c�rculo. De come�o, o instrutor n�o explica aos cavaleiros nem o mecanismo do galope nem os meios de assegurar sua justeza. Permite o uso dos estribos aos que n�o adquiriram completa confian�a.

59. Estando os cavaleiros em escola, ao comando - Em... c�rculo - o monitor descreve um grande circulo entre as duas pistas.

Ao comando - ga...lo...pe - o monitor toma a andadura indicada; os cavaleiros o acompanham, impulsionando os cavalos com as pernas, at� que tomem o galope. Obtido o galope, cessam as a��es de perna e procuram conservar um contacto suave com a sela, ligando se aos movimentos do cavalo.

O instrutor manda frequentemente agarrar � patilha com uma e outra m�o, afim de assegurar esse contacto. Comanda os flexionamentos mais apropriados para desembara�ar o cavaleiro.

Determina principalmente, de vez em quando, a inclina��o sobre o pesco�o ou para o flanco, acariciando o cavalo, em cad�ncia com o r�tmo do galope.

Para retomar o trote o instrutor comanda:

Tro...te - o monitor diminue o di�metro do c�rculo, tomando a andadura indicada. Os cavaleiros firmam o assento e aumentam a tens�o das r�deas, firmando tambem os punhos.

Ao comando - Todo o picadeiro! - o monitor retoma a pista, na m�o em que marchava.

60. O galope � iniciado em c�rculo pelos seguintes motivos:

1�) o cavalo est� naturalmente preparado a partir no p� certo;

2� ) estando curvado, tem menos tend�ncia a for�ar a m�o do cavaleiro;

3�) habitua-se, muito rapidamente, a se cadenciar numa andadura lenta, cujo r�tmo o cavaleiro segue facilmente.

4� ) o cavaleiro n�o sofre as mudan�as de equil�brio, consequentes da passagem pelos cantos.

ARTIGO IV
Escola das ajudas
- Prescri��es gerais.

- Mudan�as de andadura ou de velocidade;

a) Mecanismo das ajudas;

b) Efeito das ajudas;

c) Trabalho com dist�ncias determinadas.

- Mudan�as de dire��o:

a) Mecanismo das ajudas;

b) Efeito das ajudas;

c) Trabalho com dist�ncias indeterminadas.

Exerc�cios de conduta:

a) Mudan�a de pista;

b) Mudan�a de m�o;

c) Linha quebrada;

d) Frente � direita, � esquerda ou � retaguarda;

e) Cortar o picadeiro;

f ) Meia volta;

g) Volta;

h) Meia volta invertida.

- Modo de segurar e manejar as r�deas do brid�o.

- Uso e efeito do freio e do brid�o.

- Trabalho em duas pistas.

- Partidas a galope.

- Trabalho em escola.

Prescri��es gerais
61. A escola das ajudas tem por fim preparar o cavaleiro para o emprego das pernas e das r�deas.

Essa instru��o come�a desde que o recruta, habituado aos movimentos do cavalo em todas as andaduras, possue suficiente desembara�o.

O instrutor, dirigindo-a, n�o perde de vista, entretanto, que � preciso aperfei�oar sempre o assento do cavaleiro.

As primeiras li��es s�o ministradas com os cavalos de brid�o, e o freio � empregado o mais cedo poss�vel. Em princ�pio os cavaleiros utilizam os estribos.

O trabalho se executa de prefer�ncia no picadeiro, excepcionalmente no exterior, em grandes ret�ngulos, cujas dimens�es sejam cientes para que os cavaleiros trabalhem � vontade, mas sempre as vistas do instrutor e ao alcance de sua voz.

62. Toda a conduta do cavalo se reduz a mudan�as de andadura de velocidade e a mudan�a de dire��o.

O estudo da conduta do cavalo compreende uma sucess�o de li��es que importa distinguir nitidamente:

a) o instrutor come�a por fazer o cavaleiro executar mudan�as andadura e da velocidade: emprego das duas pernas para impulcionar o cavalo para a frente ou provocar uma acelera��o de velodade emprego das duas r�deas para diminuir a velocidade ou parar;

b) o mecanismo das mudan�as de andadura permite ao cavaleiro regular as andaduras, isto �, manter seu cavalo numa andadura e para velocidade determinadas;

c) quando o cavalaleiro sabe fazer atuar as duas pernas e as duas r�deas o instrutor ensina a mudar de dire��o. Come�a por uma volta para emprego de uma r�dea isolada (r�dea de abertura ou r�dea contr�ria):

d) o instrutor ensina a fazer a volta estando parado (mudar de dire��o parado), quando o cavaleiro sabe se servir perfeitamente da r�dea de abertura e da r�dea contr�ria: emprego da perna isolada;

e) o instrutor ensina, finalmente, a associar a a��o da perna � a��o de uma r�dea isolada: volta fechada (mudar de dire��o sobre um arco de c�rculo pequeno);

f) o mecanismo das mudan�as de dire��o permite ao cavale�ro por o cavalo direito e marchar direito, isto �, colocar e manter seu cavalo na dire��o desejada.

63. O instrutor se limita a motivar ao cavaleiro as ajudas que ele deve empregar. Esta parte da instru��o deve ser o menos verbal poss�vel.

Tendo o cavaleiro adquirido uma certa pr�tica das ajudas que constituem o assunto da li��o. O instrutor lhe explica e faz sentir os diversos efeitos que elas podem produzir.

Comanda frequentemente - trabalho � vontade. O cavaleiro, circulando no interior da pista, exercita-se, por sua pr�pria iniciativa, no movimento que acabou de aprender.

Mudan�as de andadura ou de velocidade
64. Mecanismo das ajudas;

- para passar do alto ao passo;

- para alargar o passo;

- para passar do alto ou do passo ao trote;

- para alargar o trote;

- para passar do trote ao galope;

- para alargar o galope.

Fazer atuar as pernas com maior ou menor energia, conforme o resultado que se deseja obter e de acordo com a sensibilidade do cavalo; baixar as m�os para permitir que a acelera��o se produza.

Estes movimentos s�o executados aos comandos:

- mar...che !

- alargar !

- tro...te !

- alargar!

- ga...lo...pe !

- alargar !

As pernas atuam por press�o, na medida necess�ria, e se essa press�o n�o basta, por uma batida mantendo os joelhos ligados a sela. Essas a��es devem se produzir atr�s e pr�ximo da cilha. A espora � destinada a refor�ar, quando necess�rio, a a��o das pernas.

65. Para encurtar o galope:

- para passar do galope ao trote;

- para diminuir o trote;

- para passar do trote ao passo;

- para diminuir o passo;

- para fazer alto;

- para recuar;

aumentar a tens�o das r�deas, levantando o busto.

Estes movimentos executam-se aos comandados:

- encurtar !

- tro...te !

- encurtar !

- pa...sso !

- encurtar !

- al...to !

- recuar !

A ten��o das r�deas � aumentada por uma eleva��o firme dos punhos (ou do punho), os dedos cerrados sobre as r�deas ajustadas. O cavaleiro come�a por encurtar as r�deas, si estiverem muito longas; depois cerra os dedos; finalmente, eleva progressivamente os punhos at� obter o resultado que deseja.

66. Efeitos das ajudas:

A a��o simult�nea das pernas tem por efeito: produzir o movimento para a frente, conserv�-lo e aceler�-lo.

A a��o simult�nea das r�deas tem por efeito: encurtar, parar e recuar.

O instrutor faz notar que estas duas a��es produzem efeitos contr�rios as pernas e as m�os n�o devem atuar simult�neamente. As m�os cedem quando as pernas atuam. As pernas cedem quando as m�os atuam.

Esta parte da instru��o � uma das mais importantes. E pelos alongamentos e encurtamentos sucessivos que o cavaleiro adquire o dom�nio de seu cavalo.

As a��es das ajudas, quaisquer que sejam, devem diminuir de intensidade logo que o cavalo come�a a obedecer e cessar completamente, desde que o resultado tenha sido alcan�ado.

67. Trabalho com dist�ncias determinadas:

As primeiras li��es de conduta s�o sempre ministradas no picadeiro, ao passo e ao trote. O instrutor distribue os cavaleiros na pista, prescrevendo-lhes dist�ncias a conservar rigorosamente. Cada cavaleiro v�-se, assim, na necessidade imediata de impor a pr�pria vontade ao cavalo, impulsionando se ele se retarda, retendo-o se ele avan�a demais.

Este exerc�cio exige uma aten��o que n�o pode ser mantida muito tempo. E empregado durante alguns minutos por dia, mas nesses minutos, o instrutor, que ali�s n�o deve pedir sen�o movimentos simples, exige o m�ximo da aten��o dos cavaleiros e a conserva��o exata das dist�ncias.

O instrutor empresta uma import�ncia particular aos movimentos Marche ! - estando parado, e Alto! - estante ao trote.

Nas paradas, ele cuida que o cavaleiro termine o movimento com cavalo direito e que s� recomece a marcha ap�s alguns instantes de imobilidade.

Mudan�as de dire��o
68. Mecanismo das ajudas:

Ha tr�s maneiras de mudar de dire��o :

- A mudan�a de dire��o avan�ando e sobre um arco de c�rculo grande � a empregada normalmente no exterior. Muda-se de dire��o direita, deslocando-se o punho direito para a frente e � esquerda; tretem-se a andadura, sendo preciso, por uma press�o das pernas.

- A mudan�a de dire��o no mesmo lugar � empregada quando o cavaleiro quer mudar de dire��o sem avan�ar.

Para fazer frente � direita, manter as esp�duas no lugar, firmando os punhos, e impelir a garupa � esquerda por uma press�o de perna direita atr�s da cilha.

Se o cavalo resiste � a��o da perna, aumentar a tens�o da r�dea do mesmo lado, sem deixar que o mesmo recue.

- A mudan�a de dire��o sobre um pequeno arco de c�rculo executa-se quando o cavaleiro, em marcha, queira mudar de dire��o rapidamente. � muitas vezes empregado na instru��o, a t�tulo de flexionamento, principalmente no picadeiro.

Para fazer a volta � direita, desloca-se o punho esquerdo ou direito para a direita, aumentando a tens�o da r�dea em raz�o da diminui��o do arco de c�rculo descrito e impele-se a garupa � esquerda por uma press�o da perna direita.

Em resumo: - o cavaleiro faz a mudan�a de dire��o larga, colocando as esp�duas do cavalo na dire��o que quer tomar;

- muda de dire��o parado, deslocando a garupa para o lado oposto;

- faz a mudan�a de dire��o curta agindo simultaneamente sobre as esp�duas e sobre a garupa.

69. Efeitos das ajudas:

Nas mudan�as de dire��o, as r�deas atuam diretamente sobre o ante-m�o e indiretamente sobre o post-m�o; as pernas, ao contr�rio, atuam diretamente sobre o post-m�o e indiretamente sobre a ante-m�o.

A a��o da m�o para modificar a dire��o pode ser de duas formas:

1� - Quando o cavaleiro afasta a r�dea direita, a cabe�a e o pesco�o s�o levados para a direita e o cavalo volta-se para este lado; ent�o se diz que o cavaleiro atua pela r�dea de abertura.

Esta a��o deve fazer-se levando francamente a m�o � direita, o punho conservado no prolongamento do ante-bra�o, as unhas voltadas para cima e evitando toda tra��o de diante para tr�s;

2� - Quando o cavaleiro apoia a r�dea esquerda contra o pesco�o do cavalo, a cabe�a pode inclinar-se para a esquerda, mas o pesco�o � for�ado para a direita e o cavalo volta-se para este lado: ent�o se diz que o cavaleiro atua pela r�dea contr�ria ou de apoio.

� a a��o, normal do cavaleiro militar, que geralmente s� disp�e de uma das m�os para governar seu cavalo.

A r�dea contr�ria deve atuar sem tra��o de diante para tr�s, e, como a r�dea direta, intermitente.

70. A r�dea direita de abertura e a r�dea esquerda de apoio produzem o mesmo efeito fazem o cavalo voltar � direita. Empregadas por�m, simultaneamente, neutralizam-se dentro de certos limites em vez de somarem seus efeitos: cada uma tende a encurvar a cabe�a do cavalo para seu lado e, por consequ�ncia, a impedi-lo de obedecer � outra r�dea.

O cavaleiro deve evitar o emprego simult�neo das duas r�deas afim de conseguir a maior nitidez poss�vel em suas a��es; a m�o esquerda ceder quando a direita atua.

Entretanto, muitas vezes ha conveni�ncia para o cavaleiro e empregar sucessivamente a r�dea de abertura e a r�dea de apoio.

Estando as r�deas separadas, o cavaleiro pode escolher uma ou outra r�dea; mas quando ambas est�o na mesma m�o s� pode atuar pela r�dea de apoio.

Encontrando-se o cavaleiro em dificuldade deve separar as r�deas e empregar a de abertura, cuja a��o � muito mais facilmente compreendida pelo cavalo.

71. A press�o de uma perna isolada tem por efeito, no cavalo adestrado, impelir a garupa para o lado oposto. Essa a��o se combina perfeitamente com a da r�dea de abertura do mesmo com lado ou com a da r�dea de apoio do lado oposto.

72. O instrutor faz executar mudan�as de dire��o tanto por meio da r�dea de abertura como da de apoio, podendo neste �ltimo caso estar as r�deas ou em uma s� m�o. Exercita os cavaleiros em marchar direito para um ponto de dire��o determinado e para o cavalo direito. Inspira-se nas considera��es desenvolvidas no Regulamento de Equita��o para dar ao cavaleiro as explica��es complementares que julgar necess�ria. Tais explica��es s�o sempre ministrada individualmente.

73. Trabalho com dist�ncias indeterminadas:

Ensina-se o cavaleiro a mudar de dire��o por meio dos exerc�cios descritos abaixo. Para este trabalho, s�o distribu�do na pista exterior ou em uma pista interior a tr�s metros daquela, com dist�ncias indeterminadas.

A indica��o - Trabalho com dist�ncias indeterminadas � m�o direita (esquerda) os cavaleiros tomam a pista na m�o indicada mant�m a dire��o e andadura do seu cavalo e conservam uma dist�ncia suficiente entre si e o cavaleiro que o procede.

Estando um cavaleiro muito pr�ximo do precedente, o instrutor manda-o - Cortar o picadeiro em ocasi�o oportuna e de modo que passe para a pista do lado oposto, onde havia espa�o suficiente.

Os cavaleiros podem executar esse movimento por iniciativa pr�pria sempre que se torne necess�rio, mas devem evitar essa necessidade.

74. Os cavaleiros executam as mudan�as de dire��o, ao comando "Fulano, tal movimento", ou por iniciativa pr�pria depois da ordem: "Tal movimento � vontade". Neste �ltimo caso o cavaleiro executa livremente o movimento prescrito at� o comando - Todo o picadeiro!

Entre duas mudan�as de dire��o o cavaleiro preocupa-se em marchar em uma mesma linha reta, conservando uma andadura uniforme e franca.

O instrutor exige que os cavaleiros passem regularmente os cantos, ao passo e ao trote, mas permite-lhes arredond�-los quando ao galope.

Passar regularmente os cantos quer dizer que o cavaleiro n�o deve abandonar o �ngulo formado pelos lados maior e menor do picadeiro.

75. Para formar a escola o instrutor comanda: Testa Fulano ! Em escola ! O cavaleiro designado continua a seguir a pista na andadura em que marchava, ou na que for indicada, e os demais v�o, na mesma andadura e pelo caminho mais curto, formar atr�s dele a um grupo de cavalo, no caso de n�o ser determinada a dist�ncia.

76. O instrutor reune os cavaleiros em torno de si ao comando - Comigo ! - (andadura, se quizer outra diferente daquela em que encontra a escola). Os cavaleiros v�m se grupar em torno dele, caminho mais curto e na andadura em que marchavam ou na que foi comandada.

Exerc�cios de conduta
77. Os exerc�cios de conduta constituem uma esp�cie de ginastica que d� aos cavaleiros oportunidade de variar suas a��es e permite ao instrutor verific�-las de modo imediato.

N�o devem ser considerados como um fim, mas sim como meio. Podem ser multiplicados ou reduzidos sem inconveniente.

N�o substituem, absolutamente os exerc�cios de aplica��o suscitam e desenvolvem, de modo mais eficiente, o julgamento e a iniciativa do cavaleiro.

A) Mudan�a de pista (1)

78. A mudan�a de pista faz-se por um movimento obl�quo � direita ou � esquerda que permite ao cavaleiro passar da pista exterior � pista interior, ou vice-versa.

Este movimento se executa ao comando: Escola - Mudar de Pista !

Pista externa ou normal � a que o cavaleiro percorre marchando junto ao guarda-flanco.

Pista interna � a paralela � anterior, dela distanciada tr�s metros.

B) Mudan�a de m�o

79. O cavaleiro, depois de ter passado o canto e marchado tr�s metros no lado maior, dirige-se pela diagonal do picadeiro � pista, de modo a tom�-la na nova m�o, a seis metros ao canto. Os cavaleiros que n�o come�aram o movimento quando os outros est�o atingir a pista, deixam-na livre, ocupando uma pista interior.

Este movimento se executa ao comando: Testa - Mudar de m�o.

Anexo Figura (1)

C) Linha quebrada (Fig. 2)

80. A linha quebrada comp�e-se de obl�quas sucessivas, alternadas e repetidas, tra�adas um certo n�mero de vezes no sentido do lado maior do picadeiro.

(1) Ver Trabalho em duas pistas (98).

� indica��o: Testa - Linha quebrada ! (uma, duas, tr�s) vezes a escola trabalhando � m�o direita (esquerda), os cavaleiros obliquam � direita (esquerda), at� atingirem a dist�ncia desejada; ent�o obl�quam � esquerda (direita), e percorrem a mesma dist�ncia e assim sucessivamente ao longo dos lados maiores.

Anexo Figura (2)

Este movimento se executa at� a pista interior ou at� a linha do centro, conforme a indica��o do instrutor.

Ao comando: Testa - Todo picadeiro ! - o cavaleiro da testa, retoma a pista e os demais o acompanham.

D) Frente � direita ou � esquerda e � retaguarda

81. O cavaleiro, estando parado, faz deslocar a garupa do cavalo, para a esquerda ou para a direita, at� coloc�-lo na dire��o indicada, sem recuar.

Este movimento executa-se ao comando: Frente � direita (esquerda) - Mar...che !

82. Frente � retaguarda - A frente � retaguarda comp�-se de dois � direita (ou � esquerda) sucessivos. No picadeiro os cavalos que executaram o movimento ficam em sentido inverso ao dos que permaneceram na pista.

Podem retomar a pista no sentido anterior, repetindo o movimento. O movimento se executa ao comando: Pela direita (esquerda) frente � retaguarda !

E) Cortar o picadeiro

83. Este movimento comp�e-se de dois � direita ou � esquerda ligados por uma linha reta, indo de uma a outra pista.

Executa-se, somente no sentido de largura, simultaneamente ou pela testa, aos comandos: Escola (ou testa) - Cortar o picadeiro!

Ao comando: Escola (ou testa) - Cortar o picadeiro e mudar de m�o ! - os cavaleiros fazem a segunda convers�o em sentido contr�rio � primeira para tomarem a pista na m�o oposta.

F) Meia volta.

84. A meia volta se define por um semi-c�rculo seguido de uma reta obl�qua sobre a pista. O cavaleiro descreve um semi-c�rculo do di�metro da volta e segue uma dire��o paralela � diagonal do picadeiro para retomar a pista, mudando de m�o.

O movimento executa-se ao comando: Meia volta ! (Fig. 3).

Anexar Figura (3)

G) Volta

85. A volta � um c�rculo tangente � pista.

Ao comando - Voltar ! - o cavaleiro descreve um c�rculo de di�metro sensivelmente igual � metade do lado menor do picadeiro e retorna a pista no ponto em que a havia deixado. Mant�m o cavalo no c�rculo fazendo uso constante dos meios prescritos para � direita (esquerda) (Fig. 4). O instrutor pode prescrever a execu��o de uma volta mais cerrada indicando-a em seu comando.

Anexo Figura (4)

H) Meia volta invertida

86. A meia volta invertida se define por uma obl�qua seguida de um semi-c�rculo.

O cavaleiro, marchando � m�o esquerda, obliqua o cavalo � esquerda, segundo uma paralela � diagonal do picadeiro, e, depois de haver marchado direito at� �s proximidades da linha do centro do picadeiro, percorre um semi-c�rculo para retomar a pista na m�o contr�ria.

O instrutor pode determinar um raio de c�rculo menor que o anterior para execu��o da meia volta.

A m�o direita, o movimento executa-se de modo inverso.

Esse movimento realiza-se ao comando - Meio volta invertida !

Anexo Figura (5)

87. O cavaleiro executa os diversos movimentos indicados nos par�grafos precedentes, empregando os meios prescritos para as mudan�as de dire��o.

De acordo com as dimens�es do arco de c�rculo que o cavalo deve descrever, executa uma volta mais ou menos cerrada.

Para o movimento de frente � direita (esquerda), emprega os meios prescritos para mudan�a de dire��o parado.

O cavaleiro marcha sempre diretamente para um ponto determinado, entre duas mudan�as de dire��o. Na mudan�a de m�o o ponto de dire��o � obrigat�rio e pode ser marcado por um sinal vis�vel. Esse ponto fica � escolha do cavaleiro nos demais exerc�cios, mas � obrigat�rio para cada um. A andadura deve permanecer uniforme e franca durante todo o movimento.

88. Na execu��o das meias voltas e das meias voltas invertidas, o instrutor pode utilizar as diagonais para ensinar ao cavaleiro a deslocar a garupa do cavalo.

Por exemplo, na meia volta � m�o direita, no momento de terminar o percurso da diagonal, o cavaleiro faz atuar a perna esquerda para impelir a garupa para a direita, de modo que o cavalo avance cruzando ligeiramente as pernas, paralelamente � pista, durante alguns passos.

Uso do freio e do brid�o
Modo de segurar e manejar as r�deas
89. O trabalho de freio come�a quando os cavaleiros j� tem no��o pr�tica suficiente do mecanismo das ajudas. O cavaleiro conduz o cavalo � m�o, segurando as r�deas do brid�o, como j� foi prescrito para o caso do brid�o de remonta; as do freio devem ficar sobre o pesco�o do cavalo.

O cavaleiro monta e apeia, aplicando �s r�deas do freio e do brid�o as mesmas regras j� indicadas para as r�deas do brid�o de remonta.

Depois de apear e antes de conduzir o cavalo a baia, solta a barbela. Os cavaleiros s�o exercitados frequentemente nos diferentes modos de segurar as r�deas, primeiramente parado e depois em todas as andaduras; dever�o manej�-las desembara�adamente.

H� quatro modos diferentes de segurar as r�deas .
90. As quatro r�deas na m�o esquerda:

- r�dea esquerda do brid�o sob o quinto dedo (m�nimo);

- r�dea esquerda do freio entre o dedo m�nimo e anular;

- r�dea direita do freio entre o anular e terceiro dedo (m�dio);

- r�dea direita do brid�o entre o m�dio e o indicador.

As quatro r�deas saem entre o indicador e o polegar, apertadas por este dedo contra a segunda junta do indicador para impedir que deslizem; as extremidade das r�deas caem ao lado direito do pesco�o do cavalo; o bra�o flexionado, o punho e a m�o em frente ao meio do corpo, no prolongamento do antebra�o, os dedos unidos costas da m�o para a esquerda.

91. As quatro r�deas na m�o direita:

- r�dea direita do brid�o sob o quinto dedo (minimo);

- r�dea direita do freio entre o m�nimo e o anular;

- r�dea esquerda do freio entre o anular e o terceiro dedo (m�dio);

- r�dea esquerda do brid�o entre o m�dio e o indicador.

As quatro r�deas saem entre o indicador a o polegar, apertadas por este dedo contra a segunda junta do indicador para sempre que deslizem; as extremidades das r�deas caem ao lado esquerdo do pesco�o do cavalo; o bra�o flexionado, o punho e a m�o em frente ao meio do corpo, no prolongamento do antebra�o os dedos unidos, costas da m�o para a direita.

92. As r�deas nas duas m�o:

Estando as quatro r�deas na m�o esquerda, a m�o direita coloca-se um pouco � frente desta e segura as duas r�deas direitas separadas pelo quinto dedo (m�nimo), deixando-as sair sob o polegar; alongam-se as r�deas da quantidade suficiente para assegurar a independ�ncia de a��o de cada uma das m�os; a extremidade livre das r�deas cai � direita do pesco�o passando sob a m�o direita.

O cavaleiro pode, em alguns casos, tomar na m�o direita, apenas a r�dea direita do brid�o, que fica sob o quinto dedo e sai do lado do polegar, ou a r�dea direita do freio que passa entre o terceiro e o quarto dedo.

93. As r�deas separadas:

Duas em cada m�o: as duas r�deas direitas na m�o direita separadas pelo quinto dedo (m�nimo), a r�dea do brid�o no exterior; as duas r�deas esquerdas na m�o esquerda, separadas pelo dedo m�nimo, a r�dea do brid�o no exterior. As r�deas saem sob o polegar de cada m�o; as extremidades livres passam entre as r�deas tensas e caem � direita ou � esquerda do pesco�o do cavalo.

94. O modo normal de segurar r�dea � com as duas m�o. O cavaleiro deve estar, entretanto, habituado a segurar em uma s� m�o, para se servir das armas, ou para conduzir um cavalo de m�o.

Quando as quatro r�deas est�o em uma s� m�o e o efeito da r�dea contr�ria n�o basta para obter uma mudan�a de dire��o, o cavaleiro separa imediatamente as r�deas por sua pr�pria iniciativa e utiliza o efeito direto.

Em repouso e nas estradas o cavaleiro pode segurar as r�deas tanto na m�o direita, como na esquerda, ou, ainda, nas duas m�os.

Evita-se assim um defeito de posi��o, que leve o cavalo a curvar o pesco�o como defesa.

95. O cavaleiro, tendo as r�deas na m�o esquerda, para ajust�-las ou encurt�-las, segura-as com o polegar e o indicador da m�o direita, acima do polegar esquerdo, entre-abre os dedos desta, levanta a m�o direita, at� sentar um leve contacto com a boca do cavalo, e firma a esquerda.

Para alongar as r�deas, segura-as entre o polegar e o indicador da m�o direita, abaixo da m�o esquerda, escorregando-as entre os dedos que as mantinham.

Estes movimentos devem ser executados deslocando-se as m�os o menos poss�vel.

O cavaleiro, com a espada na m�o, pode utilizar a m�o direita para ajustar as r�deas ou separ�-las momentaneamente, tendo o cuidado de manter a ponta da arma levantada, afim de evitar ferir os vizinhos.

Estando o cavaleiro ao passo ou parado, para repousar seu cavalo, pode abrir os dedos sem mover a m�o, de modo que pemita a disten��o completa do pesco�o.

Efeitos do freio e do brid�o
96. O instrutor faz ver aos cavaleiros que podem:

1�) conduzir o cavalo com o freio, afrouxando as r�deas do brid�o; (2)

2�) conduzir o cavalo com o brid�o, afrouxando as r�deas do freio;

3�) conduzir o cavalo com as quatro r�deas, sentindo apoio no freio e no brid�o.

Os efeitos das r�deas do freio s�o an�logos aos das r�deas do brid�o, por�m mais acentuados, ainda que produzidos por a��es mais leves da m�o.

O freio atua sobre as barras leve em grande parte sua energia ao ponto de apoio que lhe d� a barbela, enquanto que o brid�o atua diretamente sobre a comissura dos l�bios do cavalo.

Servindo-se alternativamente do freio e do brid�o, o cavaleiro poupa a boca do cavalo, pois assim atua ora sobre as barras, ora sobre a comissura dos l�bios.

Para demonstrar tais efeitos o instrutor manda segurar, primeiramente, as r�dea do brid�o e executar assim alguns movimentos simples; em seguida as do freio, e executar os mesmos movimentos. Assinala, ent�o, a diferen�a entre os dois meios de conduta.

(2) Nas revistas e desfiles, as r�deas do brid�o devem ficar completamente frouxas.

Depois faz os cavaleiros manejarem s� com a m�o esquerda as r�deas do freio e termina essa parte da instru��o pelo emprego das quatro r�deas, seguras como ficou determinado no n. 90.

Em todos os movimentos o cavaleiro conserva o bra�o flexionado e as articula��es do punho, do cotovelo � da esp�dua flexiveis para suavizar o efeito da m�o atrav�s das r�deas

Uso do freio

97. O cavaleiro conduz o cavalo � e segura as r�deas, conforme est� prescrito para o brid�o no art. Il, ns. 8, 9, 11, 14, 15 e 16.

O emprego das r�deas do freio � o mesmo das do brid�o, salvo a r�dea de abertura que � somente aplicada neste.

Trabalho em duas pistas

98. O instrutor, com o objetivo de exercitar e desenvolver a iniciativa dos cavaleiros, determina muitas vezes que uma parto da escola trabalhe em uma pista interior. Para isso designa os cavaleiros que devem mudar de pista.

Os cavaleiros distribuem-se nas duas pistas, na mesma m�o, ao comando - Cavaleiros F..... F..... mudar de pista - � vontade

Os cavaleiros estando disposto em toda a extens�o das duas pistas, executam todos os exerc�cios da Escola das Ajudas. O instrutor pode fazer executar movimentos diferentes em cada escola como por exemplo : Para a pista interior somente, alto! para a pista exterior, ao trote!

Para repor os cavaleiros na pista exterior, o instrutor comanda : Todo o picadeiro! A este comando, os cavaleiros que marcham na pista interior alcan�am a pista exterior por uma obl�qua si est�o na mesma m�o ou por meia volta si marcham em sentido contr�rio.

Partida a galope

99. O cavaleiro aprende a partir a galope por acelera��o de andadura. � conveniente ensinar-lhe tambem a partir diretamente do trote ordin�rio e do passo.

Um cavalo galopa � direita ou galopa � esquerda. � direita, quando o p� anterior direito assenta na frente do anterior esquerdo e o posterior direito na frente do posterior esquerdo; � esquerda, quando isso se d� em sentido inverso.

Um cavalo galopa certo quando galopa � direita voltando � direita, ou � esquerda voltando � esquerda; galopa falso quando galopa � direita voltando � esquerda ou inversamente.

Um cavalo galopa desunido quando galopa � direita com os anteriores e � esquerda com os posteriores ou vice-versa.

100. Para ensinar a partida a galope o instrutor observa o seguinte modo :

O cavaleiro marchando � m�o direita, � indica��o: Galope � direita - marchel - atravessa primeiramente o cavalo, deslocando ligeiramente a garupa � direita por uma press�o da perna esquerda e firmando o punho esquerdo; depois, por uma press�o igual das duas pernas, provoca, em alguns tempos de' passo ou de trote, uma acelera��o que corresponde � velocidade do galope. O cavaleiro deixa, seu cavalo endireitar-se na pista desde que este toma o galope.

Esta s�rie de a��es assegura ao cavaleiro o meio de partir certo, pois o cavalo fica naturalmente disposto a partir galopando � direita, porque quando toma esta andadura o b�pede lateral direito est�, ligeiramente adiante do b�pede lateral esquerdo.

Para partir ao galope � esquerda procede-se analogamente (com ajudas adequadas).

E mist�r que o instrutor co�ba, com o m�ximo zelo, a tend�ncia que t�m certos cavaleiros recem iniciados a inclinarem o busto para a frente, quando impulsionam o cavalo para tomar o galope.

101. O cavaleiro, tendo as r�deas em uma s� m�o, para partir ao galope �, direita, atravessa ligeiramente o cavalo na pista pela a��o da perna esquerda; leva o punho atr�s e � direita; depois, por uma a��o simult�nea das duas pernas, desenvolve a acelera��o da andadura at� que o cavalo tome o galope.

Uma vez compreendido o mecanismo das partidas a galope, o Cavaleiro deixa pouco a pouco de atravessar seu cavalo na pista e toma o galope mantendo o cavalo t�o direito quanto possivel; mas procede sempre, no emprego das ajudas, primeiro como se quizesse atravessar o cavalo e depois, como se quisesse acelerar a andadura; aumenta, assim, a press�o de pernas para obter o galope, no momento em que sente o cavalo disposto (para a partida �, direita) a ceder a a��o da r�dea e da perna esquerda.

Quando o cavalo galopa falso ou desunido, o instrutor faz passar ao passo ou ao trote e em seguida retomar o galope.

O instrutor manda sempre passar ao trote ou ao passo para mudar de m�o.

Trabalho em escola

102. No trabalho em escola ou com distancias fixas a principal preocupa��o � ordem e disciplina.

Habituando os cavaleiros a se regularem uns pelos outros, prepara-se para o trabalho em conjunto. Exigindo, na execu��o dos movimentos, regularidade e corre��o que requerem uma aten��o constante e um emprego das ajudas t�o preciso quanto possivel, este trabalho constitue para o instrutor um meio de verificar os resultados obtidos.

Os cavaleiros seguem o guia ou cavaleiro testa conservando entre si dist�ncias de 1m,50. O instrutor pode formar uma ou duas escolas.

No caso de duas escolas, o instrutor designa o guia sobre o qual o outro se deve regular.

Os movimentos s�o executados :

quer sucessivamente, todos os cavaleiros seguindo o testa;
- quer individual e simultaneamente por todos os cavaleiros.

Podem tambem ser executados em sentido inverso partindo da linha do centro.

O trabalho em escola s� deve ocupar uma pequena parte do tempo consagrado � sess�o.

ARTIGO V

Aplica��o da Escola das Ajudas

- Preseri��es gerais.

- As andaduras.

- Trabalho em grandes linhas.

- Trabalho em quinc�ncio.

- Sair da fileira.

- Trabalho � vontade.

- Exerc�cio de flexibilidade da esquadra e do grupo.

- Trabalho em terreno variado.

- Passagem e salto de obst�culos,

Prescri��es Gerais

103. O mecanismo das ajudas � muito simples: todo cavaleiro compreende facilmente que deve atuar com as pernas para andar mais depressa, aumentar a tens�o das r�deas para diminuir a andadura e desiocar a m�o para a direita ou para a esquerda, conforme a dire��o que quer tomar. Mas, a aplica��o destas regras apresenta certas dificuldades.

O cavaleiro s� adquire pleno conhecimento de seus recursos depois de uma pr�tica demorada e sempre refletida. Montando cavalos diferentes, em situa��es e em terrenos diversos, � que adquire o sentimento do cavalo e aprende a intervir oportunamente, a atuar no justo lugar, a medir a intensidade e a coordenar suas a��es.

104. Nesta parte da instru��o devem-se evitar dois inconvenientes:

1� Retardar a escola das ajudas mantendo cavaleiros muito tempo sob observa��o constante;

2� Entreg�-los cedo demais � pr�pria iniciativa, com risco de adquirirem maus h�bitos.

O per�odo de aplica��o tem por fim colocar progressivamente o cavaleiro diante das dificuldades de conduta que ter� de enfrentar nos exerc�cios de ordem dispersa, no desempenho das diversas miss�es no servi�o em campanha e em combate.

Para desempenhar estas miss�es, o cavaleiro deve estar em condi��es de :

- manter-se na fileira em todas as andaduras, com a cabe�a erguida e olhar livre;

- destacar-se francamente da fileira e marchar direito atrav�s do campo, para pontos de dire��o afastados;

- estando isolado, como explorador, balizador ou estafeta, regular as andaduras e muda-las no momento oportuno,

- transpor os pequenos obstaculos que encontrar;

- finalmente, lan�ar-se resolutamente contra o inimigo e abord�-lo com arrojo.

O instrutor dirige esta parte do instru��o tendo sempre em vista a no��o clara do resultado a alcan�ar.

Observando atentamente o cavaleiro, a respeito do seu esp�rito de iniciativa. o instrutor o auxilia todas as vezes que o v� em dificuldades. corrige suas faltas, principalmente as que haja cometido sem perceber; estimula-o, enfim, sempre que der provas de destreza, de energia e de aud�cia.

105. Os exerc�cios de aplica��o, compreendem:

- o trabalho em grandes linhas;

- o trabalho em quinc�ncio;

- o exerc�cios de flexibilidade da esquadra e do grupo;

- o trabalho � vontade;

- o trabalho em terreno variado;

- o salto.

Executam-se sempre no exterior. Os cavalos v�o de freio e os cavaleiros v�o armados desde cedo.

As andaduras

106. O passo ( a andadura em que os p�s se levantam sucessivamente e assentam na mesma ordem em que se levantaram. No caso do p� anterior direito romper a andadura, os demais se levantam na seguinte ordem posterior esquerdo, anterior esquerdo, posterior direito; e assentam na mesma ordem.

O passo deve ser franco; sua velocidade regulamentar � de 100 metros por minutos O cavalo percorre assim um quil�metro em 10 minutos.

O passo � a andadura que o cavalo pode conservar mais tempo, sem fadiga, Ha, entretanto, interesse em intercalar pequenos tempos de trote nos longos percursos ao passo.

O passo, em vista do apoio constante da sela no dorso do cavalo, em fun��o de seu ritmo, � uma andadura que provoca escoria��es nesta regi�o, quando mantida por muito tempo.

O trote � a andadura em que o cavalo faz batidas igualmente espa�adas por b�pedes diagonais.

Sua velocidade regulamentar � de 220 metros por minuto. Percorre assim, um quil�metro em 4 minutos e 1/2.

Mantido em cad�ncia lenta e alternada com tempos de passo, cuja frequ�ncia e dura��o variam de acordo com as condi��es do cavalo e a miss�o a desempenhar, o trote � a andadura mais pr�pria aos percursos demorados e longos.

107. O galope � a andadura mais r�pida. O cavaleiro n�o deve empreg�-lo sem necessidade nos grandes percursos. principalmente em estradas duras ou quando o cavalo estiver carregado.

N�o sendo. por�m; suficiente a velocidade regulamentar do trote, o cavaleiro isolado deve passar ao galope de prefer�ncia a alargar aquela andadura.

Ha tr�s esp�cies de galope :

- O galope ordin�rio, cuja velocidade � de 320 metros por minuto; o cavalo percorre um quil�metro em 3 minutos e 7 segundos;

- O galope de picadeiro. cuja velocidade � menor;

- O galope largo, cuja velocidade � de 420 metros por minuto o cavalo percorre um quil�metro em 2 minutos e 23 segundos.

A batida do galope se faz em tr�s tempos e cada uma � separada da seguinte por um tampo de suspens�o.

O cavalo. galopando � direita o primeiro tempo � marcado pelo assentar do posterior esquerdo, o segundo pelo pousar e simult�neo do anterior esquerdo e do posterior direito (diagonal esquerda) e o terceiro pelo assentar do anterior direito.

No galope � esquerda os tempos s�o marcados pelo posterior direito, diagonal direita, anterior esquerdo.

108. A velocidade das andaduras deve ser regulada pelos dados do seguinte quadro:

Andaduras Passo Trote Galope Galope
Largo

Metros percorridos em um minuto....................... 100 220 320 420
Minutos e segundos empregados em
Percorrer um quilometro aproximadamente; ...... 10'0" 4'33" 3'07" 2'23"

Marchando ao passo. o cavaleiro percorre 6 quil�metros por hora, ao trote 13 e ao galope 19.

Os cavaleiros devem praticar desde o come�o a resolu��o de problemas simples sobre aplica��o das andaduras, executando percursos em condi��es prefixadas.

Trabalho em grandes linhas

109. O trabalho em grandes linhas tem por fim:

- preparar o cavaleiro para conduzir o cavalo no exterior;

- ensinar-Ihe a regular as andaduras e marchar direito para pontos de dire��o afastados;

- familiariz�-lo com o galope ordin�rio e o galope largo;

- prepar�-lo para o trabalho na tropa e habitu�-lo � regular-se por um chefe.

Executa-se em um ret�ngulo de grandes dimens�es, cujos v�rtices s�o marcados por bandeirolas altas e bem visiveis. As dimens�es do ret�ngulo s�o geralmente fixadas em 220 metros para os lados maiores e 100 para os menores, afim de permitir que o instrutor regule as andaduras.

Estas duas dimens�es representam respectivamente as dist�ncias que o cavalo percorre ao trote e ao passo em um minuto. As duas reunidas representam a dist�ncia a percorrer em um minuto de galope. � bastante juntar o outro lado menor para ter a dist�ncia a percorrer ao galope largo.

Os cavaleiros s�o distribu�dos a grandes dist�ncias por toda a pista do ret�ngulo. Os movimentos ficam limitados aos aumentos e diminui��es de andaduras, ao cortar o picadeiro e �s mudan�as de m�o.

110. O instrutor zela para que os cavaleiros marchem direito e conservem uma andadura igual e franca.

A igualdade da andadura garante a boa ordem dos movimentos na tropa a poupa o cavalo. A linha reta obriga o cavaleiro a empregar constantemente as ajudas e for�a o cavalo a uma submiss�o permanente; � a maior garantia de um trabalho util.

Estando os cavaleiros distribu�dos em grupos. um em cada grupa � designado para servir de guia. pelo qual os demais se regulam. O instrutor limita-se a dar indica��es da andadura ou de um movimento qualquer ao cavaleiro ou ao grupo que passa perto dele; os outros homens ou grupos imitam-no. Aproveita-se este trabalho para habituar os cavaleiros a obedecer aos sinais de apito e de clarim,

111. � tamb�m o momento de ensinar ao cavaleiro a trotar tanto numa diagonal como na outra. O cavaleiro trota no b�pede diagonal direito, quando. depois de se haver al�ado, cai na sela no momento em que o anterior direito do cavalo, pousa no terreno. O instrutor ensina a conhecer a diagonal em que est� trotando.

Ensina depois a mudar de diagonal, o que se faz diminuindo o apoio nos estribos e deixando que o assento receba duas rea��es consecutivas sobre a sela, em vez de uma s�; o cavaleiro achar-se-�, assim, sobre a diagonal oposta � que trotava precedentemente.

112. No trabalho a galope todos os esfor�os do instrutor devam convergir para obter uma andadura calma e regulada, o que exige exerc�cios prolongados.

O galope largo s� come�a quando os cavalos se conservam calmos no galope ordin�rio.

113. Preparam-se finalmente os homens para a carga, mediante exerc�cios de galope a toda a velocidade, numa extens�o de 60 a 80 metros.

O movimento � executado individualmente. � voz ou indica��o do instrutor, cada cavaleiro inclina o busto para a frente, cal�a os estribos a fundo. alarga a andadura, progressivamente, at� o galope de maior velocidade e empregando a espora, si necess�rio, continua a marchar direito na dire��o dada, gritando - Carga!

A princ�pio o exerc�cio � facilitado grupando-se os homens por dois.

O cavaleiro emprega os meios j� prescritos para encurtar, afim de retomar uma andadura menos viva.

Os exerc�cios de carga individual devem ser repartidos pelas diversas sess�es de instru��o e executados sempre numa pista ou parte do terreno para isso especialmente preparada e conservada, afim de n�o fatigar os cavalos em cargas amiudadas ou executadas em terreno duro.

Trabalho em quinc�ncio

114. O trabalho em grandes linhas � utilmente completado pelos trabalhos em quinc�ncio.

Nesses exerc�cios, os cavaleiros formam em v�rias fileiras sucessivas, guardando entre si intervalos regulares. No dispositivo em quinc�ncio os cavaleiros ficam em correspond�ncia com o meio das intervalos existentes entre eles.

O instrutor faz a tropa marchar por toda a extens�o do terreno, executando as mudan�as de andadura e de dire��o prescritas na Escola das Ajudas.

Exige que os movimentos sejam executados com uniformidade e corre��o e que cada cavaleiro conserve exatamente seu lugar em rela��o aos vizinhos.

Sair de forma

115. O instrutor aproveita o trabalho em quinc�ncio para exercitar os cavaleiros a sairem de forma.

Escolhe um cavalheiro e designa-lhe um ponto de dire��o. O Cavaleiro fixa o ponto e marcha direito a ele na andadura indicada; chegando ao limite do terreno ou ao ponto determinado, para ou muda de dire��o.

Este exerc�cio pode ser executado em todas as andaduras. O cavaleiro parte sempre ao passo quando a escola est� parada; a andadura superior s� poder� ser tomada (se for o caso), depois que o cavalo estiver francamente destacado da fileira.

Para aumentar gradativamente a dificuldade, diminuem-se progressivamente os intervalos entre os cavaleiros.

Os cavaleiros devem habituar-se tamb�m a atravessar as fileiras no sentido da marcha e em sentido contr�rio a ela.

Estes exerc�cios desenvolvem a franqueza e a docilidade dos cavalos e a destreza dos cavaleiros e devem ser executados com muita frequ�ncia.

Trabalho � vontade

116. O instrutor deve ordenar com frequ�ncia o trabalho � vontade, tanto no exterior como no picadeiro. Os cavaleiros circulam a seu arb�trio nos limites fixados, empregando as andaduras regulamentares e marchando sempre para pontos determinados. Este exerc�cio come�a t�o cedo quanto poss�vel e continua durante todo o per�odo de instru��o.

O instrutor, para reunir a escola, comanda - Reunir! ou Comigo! Os cavaleiros executam o movimento prescrito para a escola do pelot�o ou o indicado no n. 76.

Exerc�cios de flexibilidade da esquadra e do grupo

117. Os movimentos prescritos para a esquadra ou para o grupo (T�tulo lII) constituem excelentes exerc�cios de flexibilidade.

S�o executados em qualquer terreno ou no de exerc�cios e o mais cedo poss�vel em terreno variado.

A instru��o individual est� intimamente ligada � instru��o da esquadra e do grupo e prossegue durante o per�odo deste �ltimo.

Trabalho em terreno variado

118. Este trabalho tem por fim :

- habituar os cavaleiros a conduzirem os cavalos em todos os terrenos :

- familiariz�-los com os obst�culos que podem encontrar em campanha;

- ensinar-lhes a regular a marcha quando isolados.

Come�a muito cedo e as dificuldades que apresenta, assim como as do salto de obst�culos s�o graduadas de acordo com o desenvolvimento dos cavaleiros; o objetivo � sempre aumentar o entusiasmo e o racioc�nio.

O instrutor conduz a escola pelas estradas, por caminhos existentes nos terrenos cultivados. atrav�s dos campos. bosques e matas. e finalmente aos terrenos mais variados que possa dispor. O instrutor deve conhecer todos os terrenos variados de poss�vel utiliza��o. pertencentes � guarni��o onde serve. Distribue os cavaleiros em pequenos grupos comandados por graduados que. segundo a natureza do terreno. v�o dando a cada grupo os conselhos que a experi�ncia indicar-lhes.

119. As prescri��es seguintes visam a maioria dos casos que se podem apresentar.

- Para subir uma rampa forte. ceder a m�o depois de haver dado ao cavalo a dire��o; inclinar o busto para frente e apoiar a m�o no pesco�o do cavalo. Se a inclina��o for muito forte, colocar a m�o na parte inferior do pesco�o.

- Para descer uma rampa a da mesma natureza, deixar as r�deas se estenderem afim de dar ao cavalo toda a liberdade: inclinar ligeiramente o corpo para a frente mantendo as pernas bem fixas.

- As subidas fortes devem ser vencidas com toda a calma, principalmente se forem longas, � necess�rio evitar-se subir ou descer obliquamente sobretudo quando o solo � escorregadio.

- Nos terrenos desiguais conv�m dar a iniciativa ao pr�prio cavalo; seu instinto � muitas vezes guia mais seguro do que as ajudas do cavaleiro.

- Para transpor um terreno alagadi�o, marchar lentamente e evitar colorar a escola em fila. Si o cavalo se atola, fica inquieto e procura desembara�ar-se aos saltos, o cavaleiro deve apear e conduz�-lo � m�o.

- O cavaleiro deve empregar todos os meios para poupar seu cavalo principalmente quando este est� equipado. Conv�m assim, passar a maior parte dos obst�culos naturais em vez de salt�-los.

Nos lugares particularmente dif�ceis o homem apeia Todos os cavalos devem estar habituados a passar, conduzidos � m�o, toda sorte de obst�culos

120. O instrutor ensina aos cavaleiros os princ�pios relativos � conduta do cavalo, que eles dever�o observar quando se acharem isolados. Tais regras s�o as seguintes :

- Ao sair das baias, marchar a passo durante um tempo mais ou menos longo. para que o cavalo se firme sobre as pernas.

- Variar as andaduras, sem, jamais abandonar a cad�ncia regulamentar para cada uma.

- Escolher, para as andaduras vivas, os terrenos mais ou menos horizontais, porque as subidas exigem maior esfor�o do cavalo e as descidas o exp�em a ferimentos produzidos pelos arreios.

- Seguir uma progress�o crescente na dura��o dos tempos de trote � de galope,

- Subordinar a dura��o dos tempos intermedi�rios de passo ao grau de rapidez com que o cavaleiro deve realizar o percurso total.

- Procurar, em todas as circunstancias, as partes menos duras do terreno, para poupar os membros do cavalo e mant�-lo, consequentemente, nos lados das estradas, de prefer�ncia ao meio do cal�amento.

- Preferir, entretanto, um terreno duro, por�m plano e uniforme, a um terreno muito pesado e irregular.

- Terminar, por um tempo de passo, que deve ser tanto mais prolongado quanto maior e mais rigoroso tenha sido o percurso, pois o cavalo deve evitar � baia sempre com o p�lo seco e a respira��o normal.

- Nas marchas longas ou em andaduras r�pidas, apear algumas vezes e continuar marchando ao lado do cavalo, seja para que ele tome f�lego, depois de uma subida ingrime, seja para descer uma rampa forte ou ainda para que chegue calmo no fim da marcha. Por este meio, sem perder tempo durante a marcha, obtem-se descanso para o cavalo e tamb�m para o cavaleiro

121. A instru��o do servi�o em campanha combina-se utilmente com o trabalho em terreno variado.

O cavaleiro aprende a orientar-se e a conhecer o terreno desde as primeiras sa�das. Aprende a dirigir-se e a utilizar o terreno quando j� se acha suficientemente pr�tico para poder ficar entregue a si pr�prio.

As marchas do explorador, do balizador e do estafeta s�o os melhores exerc�cios de aplica��o.

O instrutor para tais exerc�cios n�o deixa passar uma oportunidade de corrigir um defeito de posi��o e retificar um �rro de conduta.

O pr�prio cavaleiro esfor�a-se em praticar os princ�pios que lhe forem ensinados. Aumentam-se. assim, cada dia, o desembara�o, o racioc�nio e o entusiasmo dos cavaleiros. E s�o estas qualidades individuais que d�o coes�o, mobilidade e valor � tropa.

Passagem saltos de obst�culos

122. O salto � um exerc�cio completo;

- aperfei�oa o assento;

- d� ao cavaleiro oportunidade de aplicar a li��o das ajudas em um sentido pr�tico e esportivo;

- torna-o, enfim, perspicaz e arrojado.

Os cavaleiros s� come�am a saltar depois que adquirem alguma flexibilidade e equil�brio. Passam ent�o a praticar regularmente esse exerc�cio, em princ�pio com estribos.

A progress�o deve ser regulada com muito m�todo, pois qualquer precipita��o pode comprometer a confian�a do cavaleiro e a franqueza do cavalo.

Considerando, realmente, muito importante o papel do salto na instru��o do cavaleiro. o instrutor n�o deve todavia dedicar-se exclusivamente ao seu emprego, desprezando os outros exerc�cios de aplica��o.

123. Como exerc�cio para dar assento o salto � praticado no picadeiro. Os cavalos devem estar de brid�o de remonta. O instrutor manda colocar na pista, primeiramente, uma barra no ch�o, depois pequenos obst�culos, um feixe de lenha. uma sebe baixa e enfim uma barra a pequena altura. Os cavaleiros s�o adestrados em passar esses obst�culos sem nenhuma preocupa��o de conduta.

O cavaleiro, ao chegar perto do obst�culo, une as pernas e inclina ligeiramente o corpo para a frente e sem deixar o fundo da sela, amolece os rins; as espaduas bem desembara�adas, as m�os baixas e os estribos cal�ados a fundo.

No momento do salto procura ligar-se ao movimento do cavalo, fixar, ao as pernas e as coxas, cedendo suavemente os bra�os e as espaduas; preocupa-se em conservar as m�os baixas quando o cavalo tocar o solo.

O cavaleiro deve "estar com o cavalo", antes, durante e depois do salto, isto �, acompanha-lo, permanecer em uni�o intima e em completo acordo com ele.

124. O instrutor ensina o cavaleiro a conduzir o cavalo ao obst�culo, quando j� executa aquele trabalho com desembara�o.

Como exerc�cio de conduta o salto � praticado de prefer�ncia no exterior. Os cavaleiros Saltam primeiramente em coluna por um ou por dois, a 10 e 15 metros de dist�ncia, atr�s de um monitor adestrado. o qual, antes de enfrentar o obst�culo, executa algumas voltas de uma larga serpentina, em um galope calmo e desembara�ado.

As dist�ncias, entre os cavaleiros s�o progressivamente aumentadas, devendo cada um enfrentar o obst�culo em um ponto previamente visado e que n�o deve ser absolutamente o mesmo em que saltou o cavaleiro anterior.

Os homens passam, finalmente, a saltar individualmente.

O cavaleiro, para enfrentar o obst�culo, fixa o ponto que escolheu : e marcha direito a ele. Assegura a dire��o com as r�deas justamente tensas para manter a cabe�a do cavalo sem o perturbar. Conserva a impuls�o agindo com as pernas, desde que o cavalo procure diminuir a velocidade.

Se o cavaleiro percebe que o cavalo hesita ao chegar ao obst�culo, mantem o movimento para a frente, estimulando o animal energicamente com as pernas.

Se o cavalo para diante do obst�culo, o cavaleiro, fazendo uma volta, leva-o novamente ao movimento para a frente, coloca-o diante dele e por uma press�o en�rgica das pernas, vence as suas hesita��es.Tratando-se de um obst�culo que possa ser saltado. mesmo parado, o cavaleiro mantem o cavalo no lugar e o impulsiona vigorosamente.

Deve-se parar o cavalo depois de um desvio e traz�-lo novamente direito diante do obst�culo, sustentando melhor a cabe�a sem entretanto diminuir-lhe a impuls�o.

Ao cavalo que dispara para o obst�culo, o cavaleiro detem sem contrari�-lo, entretanto, no momento em que toma o impulso natural para o salto.

Todo cavalo que n�o esteja bastante franco e calmo deve ser readestrado.

125. O salto � o exerc�cio de franqueza por excel�ncia.

A passagem de pequenos obst�culos com toda a seguran�a aumenta a confian�a e o entusiasmo, permitindo ao recruta julgar do seu pr�prio progresso e esfor�ar-se por melhorar dia a dia.

O instrutor cultiva esses sentimentos, conservando e desenvolvendo nos seus homens este esp�rito de desprendimento que, unido ao do cumprimento do dever, completa a alma do cavaleiro.

O fim almejado � tanto mais seguro e facilmente obtido, quanto melhor sabe o instrutor evitar as lutas e os acidentes. graduar as dificuldades, regular as exig�ncias de acordo com os recursos do homem e a vontade do cavalo.

Quando um cavaleiro vai para o obst�culo a contragosto n�o � for�ando-o a saltar que o instrutor lhe dar� �nimo. Ele deve esperar o provocar inteligentemente o renascer da confian�a e o despertar do amor pr�prio.

E assim, se a instru��o for bem dirigida, ser� o pr�prio cavaleiro que pedir�, para saltar.

126. Os obst�culos a transpor pertencem a cinco tipos principais que s�o, por ordem de dificuldade crescente :

- as rampas em subida e em descida;

- os fossos;

- os obst�culos cheios, troncos de �rvores, feixes de lenha, sebes muros de terra e de pedra;

- as barreiras ;

- os obst�culos compostos.

As dimens�es s�o aumentadas de acordo com os progressos dos cavaleiros; podem ser limitadas em dois metros para os obst�culos em largura e em 0m,90 para os obst�culos em altura.

Os obst�culos artificiais devem sempre ter uma largura suficiente para que o cavalo n�o seja tentado a desviar, prejudicando a franqueza.

Em princ�pio um obst�culo deve ser abordado ao galope moderado.

ARTIGO Vl

Trabalho com armas

- Manejo e uso das armas brancas.

- Exerc�cio; de combate com armas brancas.

- Manejo e uso do mosquet�o.

- Uso da pistola.

- Concursos.

127. Para n�o retardar o ensino da equita��o, a espada e a lan�a s�o confiadas aos cavaleiros a cavalo quando tiverem adquirido um suficiente assento e estiverem habituados com o emprego das ajudas. Os exerc�cios de uso das armas brancas come�am o mais cedo poss�vel e s�o praticados diariamente.

Para estes exerc�cios os cavaleiros formam em uma fileira ou em c�rculo. a seis metros um do outro, quando parados; em marcha, s�o precisos, no m�nimo, seis metros de intervalo e tr�s do dist�ncia.

O instrutor determina uma pista a dois metros da parede quando realiza o exerc�cio de utiliza��o da espada no picadeiro.

Manejo e uso da espada

Manejo da espada

128. Desembainhar espadas - Enfiar o punho direito no fiador, segurar o punho da espada fortemente com todos os dedos e por um movimento de eleva��o lateral do bra�o, retirar a l�mina da bainha; colocar o punho direito no alto da coxa, o dorso da l�mina apoiado no c�ncavo do ombro, o corpo perfilado. Esta � a posi��o de - Perfilar a espada

129. Embainhar espada - Elevar o punho direito em frente ao ombro direito, baixar a l�mina � direita do pesco�o do cavalo, inclinar, ligeiramente, a cabe�a � direita, fixando os olhos no bocal da bainha e nela introduzir a l�mina; retirar o punho do fiador e voltar o olhar para a frente.

130. Apresentar-espadas - Como a p�.

Uso da espada

131. Em guarda - Como a p�.

Golpes e pontas - Como a p�.

132. Exerc�cios de destreza - Como a p�.

Ataque

133. A posi��o a cavalo e a maneira de executar a ponta s�o diferentes, conforme o cavaleiro carrega em linha, ou combate individualmente.

Na carga o cavaleiro se inclina para o pesco�o do cavalo, bra�o completamente estendido, o punho da espada seguro em cheio, a ponta dirigida para o advers�rio, com a resolu��o firme de o abater pelo choque.

No combate individual, a viol�ncia com que se lan�a contra o advers�rio, d�-lhe, imediatamente, a superioridade. Cumpre-lhe j�mais se deixar preceder no ataque.

As pontas s�o dadas com a maior energia, auxiliando-as com o tronco. A guarda � retomada entre os ataques.

O cavaleiro deve manter-se sempre senhor da andadura e do governo de seu cavalo, para investir e por fora de combate qualquer advers�rio que surja a seu alcance.

Os exerc�cios de ataque na carga, com a espada, executam-se como est� prescrito para os exerc�cios de carga individual no trabalho com freio (90).

134. Ao comando - Preparar para a carga! - o cavaleiro levanta a espada estendendo o bra�o em todo o seu comprimento.

135. Ao comando - Carga! - que todos repetem muitas vezes em altas vozes, os cavaleiros da primeira fila executam o que est� prescrito no n. 113.

Os cavaleiros da segunda fileira, assim como os que t�m diante de si oficiais ou graduados, tomam uma posi��o semelhante � do golpe em frente � direita conservando. entretanto a m�o na altura do ombro direito e sem voltar o rosto para a direita.

Ao comando - Reunir! - os cavaIeiros Perfilam espadas.

Para os exerc�cios de ataque no combate individual, o instrutor manda executar, parado e em marcha, em todas as andaduras, os golpes e molinetes cujo mecanismo foi ensinado na instru��o a p�.

Exerc�cios contra alvos

136. Os exerc�cios de ataque s�o repetidos contra objetivos reais. empregando-se, de prefer�ncia. espadas velhos.

O cavaleiro executa os golpes indicados pelo instrutor contra o objetivo que lhe � designado. Contra alvo que represente um homem deitado destere o golpe de cima para baixo.

Exercita-se em seguida em tocar diversos objetivos de diferentes tamanhos, dispostos em linha reta.

137. Os exerc�cios de ataque de carga s�o combinados com os que Figuram no combate individual ou na refrega (entrevero).

O instrutor coloca uma s�rie de alvos em linha reta, seguida de outros dispostos de modo irregular.

O cavaleiro toca os primeiros na andadura da carga. Diminue, em seguida, a andadura do cavalo e toca � vontade os outros.

138. Pode-se aperfei�oar a destreza dos cavalos utilizando alvos. m�veis, colocados em aparelhos especiais ou em cavalos.

Manejo e uso da lan�a

139. A lan�a � utilizada durante a instru��o, e no servi�o a cavalo por todo graduado ou cavaleiro armado com ela.

O lanceiro. a p�, conduz o cavalo ao terreno, apoiando a lan�a ao ombro esquerdo.

140. Sentido - O cavaleiro coloca-se do lado de montar, com o franco direito na altura da ganacha e segura as r�deas com a m�o direita a 15 cm. (cerca de meio palmo) da boca do cavalo.

A arma fica na vertical, do lado esquerdo, segura no punho pela m�o desse lado, tendo o bra�o em todo o comprimento nela encostado e o dedo polegar ao longo da haste.

Montar e apear

141. preparar para montar - O cavaleiro coloca-se na altura do estribo esquerdo, apoia a lan�a no ch�o, com o conto a meio metro atr�s do seu calcanhar e inclina-a sobre o cavalo. Em seguida, correndo a m�o esquerda pela haste da lan�a, toma nessa m�o as r�deas e um punhado de crina, enfio o p� esquerdo a fundo no estribo, com aux�lio da m�o direita, e for necess�rio, aproxima-se do cavalo de maneira que o joelho esquerdo se, apoie � sela e coloca a m�o direita no lado direito da patilha.

A cavalo - Executam-se os movimentos do A cavalo do n. Uma vez montado, o cavaleiro segura a lan�a com a m�o direita por baixo da esquerda, al�ando-a por impulso, daquela m�o entre o bra�o esquerdo e o corpo, at� desembara��-la de modo que possa lev�-la ao lado direito. A lan�a toma a posi��o do n. 144.

142. Preparar para apear - A m�o direita levanta a lan�a na, vertical, passando o conto sobre as cruzas do cavalo e deixa-a escorregar entre o bra�o esquerdo e o corpo, pela esp�dua esquerda do animal at� tocar o solo a 0m,50 (cerca de dois palmos e meio) ao lado da sua m�o esquerda.

A m�o esquerda do cavaleiro, que est� acima das cruzes, segura a lan�a e recebe da direita um punhado de crina. Em seguida o cavaleiro descal�a o estribo direito e coloca a m�o direita no cepilho.

A p� - Executam-se os movimentos de A p do n. 12. Uma vez a p�, o cavaleiro torna com a Ian�a a posi��o de sentido (n. 140) .

143. Perfilar lan�as - O conto no cachimbo, a lan�a segura pela m�o direita na altura do meio do punho, os dedos pouco cerrados e o cotovelo uni�o no corpo.

A posi��o da lan�a perfilada � tomada para as paradas, desfilar e revistas.

144. Baixar lan�as - O cavaleiro segura a lan�a pelo punho, com a m�o direita na posi��o direita (retira-a do cachimbo se a tinha perfilada ou no fiador) e coloca-a na horizontal. com a ponta para frente pouco abaixo da orelha do animal; a m�o direita com o polegar para cima e as unhas dos dedos voltadas para dentro, fica descansando no meio da coxa direita. A parte posterior da lan�a, n�o deve tocar a garupa do cavalo. nem se afastar muito dela.

Quando se monta com o equipamento completo, baixa-se a m�o direita e afasta-se a parte posterior da lan�a, quando for necess�ria, mas sem enviez�-la.

A posi��o de lan�a baixa � tomada toda vez que a tropa manobra e quando se deseja diminuir a visibilidade.

Na passagem de mato, o lanceiro, tendo a lan�a baixa, pode excepcionalmente deixar o conto tocar no ch�o e segurar a lan�a perto da ponta, com o punho apoiado perto da coxa.

145. Obliquar lan�as - Retira-se do cachimbo a lan�a, que vem colocar-se na coxa direita. a m�o no centro de gravidade, a ponta para a frente e para a esquerda, a haste apoiada no ante-bra�o esquerdo.

Torna-se a posi��o de lan�a obl�qua toda vez que se desempenha miss�o isolada, nas forma��es em ordem dispensa e nos exerc�cios de equita��o (trabalhos individuais)

146. Lan�as no fiador - Leva-se a lan�a para a m�o esquerda, sem retir�-la do cachimbo; o polegar e o indicador da m�o esquerda a recebem, os outros dedos permanecem fechados para n�o abandonar as r�deas; passa-se o bra�o direito no fiador e enfia-se o mesmo at� o cotovelo; a m�o esquerda abandona a lan�a que � jogada para traz por um movimento do bra�o direito.

� necess�rio que o fiador da lan�a esteja sempre bem ajustado e a lan�a quase vertical, afim de evitar que o conto leve a perna do cavaleiro para a frente.

A posi��o de lan�a no fiador s� pode ser tomada nas marchas de estrada e em manobras.

Nas marchas longas pode-se permitir aos cavaleiros passar, vontade a lan�a para o lado esquerdo. Num alto prolongado e em que n�o se apeie, � tamb�m permitido descansar a lan�a no ch�o pelo conto.

Uma tropa em marcha, com a lan�a abaixada, ou no fiador, far� contin�ncia tomando a posi��o de sentido � voz: olhar � direita, (ou esquerda) .

Um cavaleiro que em servi�o de campanha faz alto para falar ao superior, deixa o conto da lan�a tocar o solo e segura-a na vertical ao lado direito, com a m�o na altura da cintura.

A voz : - Descansar lan�as, o cavaleiro tira a lan�a do cachimbo ou leva-a � vertical, se est� abaixada, e deixa-a escorregar verticalmente pela m�o direita, at� o conto tocar o solo; a lan�a � mantida pela m�o direita, encostada ao joelho direito, o ante-bra�o na horizontal; a m�o esquerda descansada no cepilho.

147. Perfilar lan�as - Estando a lan�a na posi��o do n. 146, o cavaleiro atira-a para frente por um movimento do bra�o direito, a m�o direita vai segur�-la no meio do punho e a mantem na vertical, ficando o cotovelo unido ao corpo. Estando a lan�a baixada, o cavaleiro introduz o conto no cachimbo e d� � lan�a a posi��o anterior.

148. Ao comando - Perfilar lan�a! - os oficiais e os homens da tropa, n�o armados de lan�a, desembainham a espada (128) .

149. Apresentar lan�as - Estando na posi��o de perfilar lan�a o cavaleiro estende o bra�o direito para a frente e � direita. de modo que conserve a lan�a inclinada e sem que o conto saia do cachimbo.

Volta-se � posi��o de perfilar lan�as pelo movimento inverso Quando a tropa presta contin�ncia, ao comando - Apresentar armas ! - os oficiais e sargentos apresentam espadas e os lanceiros lan�as.

150. Em guarda - Como a p�. Exerc�cios de destreza e golpes - Como a p�.

Ataque

151. A posi��o do cavaleiro a cavalo e a maneira de lancear s�o diferentes, conforme o lanceiro carrega em batalha ou combate individualmente.

152. Na carga, o lanceiro inclina o corpo ligeiramente para frente e mantem a arma fortemente sob a axila at� o momento do choque.

153. No combate individual, o lanceiro ter� em vista que � da sua energia e do �mpeto do seu arremesso que advir�o os melhores �xitos.

Afim de garantir a precis�o do ataque, devo dar � haste a dire��o da posi��o preparat�ria e visa; o objetivo por cima da ponta

Para dar ao golpe todo o vigor, aumenta a for�a do bra�o com o peso do corpo e, nos golpes em frente, com a impuls�o do cavalo instigado energicamente com as pernas.

154. Os exerc�cios de ataque, na carga com a lan�a, executam-se como est� prescrito para os exerc�cios de carga individual no trabalho com freio.

Ao comando - Preparar para a carga! - o lanceiro d� � lan�a posi��o horizontal elevando a m�o direita e tr�-la � posi��o em guarda (3).

Ao comando - Carga! - que eles repetem v�rias vezes e em altas vozes. os cavaleiros da primeira fileira executam o que esta prescrito no n. 152. Os cavaleiros da segunda fileira conservam a lan�a no cachimbo. segurando-a com a m�o direita, pelo punho.

Os lanceiros que t�m diante de si oficiais, conservam suas armas com a ponta para cima como os da segunda fileira.

Ao comando - Reunir! - o lanceiro traz a lan�a novamente a vertical.

155. Para os exerc�cios de ataque no combate individual, o instrutor manda executar, como est� prescrito (131), primeiro parado e depois marchando em todas as andaduras, os ataques e os exerc�cios de destreza cujo mecanismo foi demonstrado a p�. Os golpes sem alvos s�o sempre dados com a maior energia.

Exerc�cios contra alvos

156. Os exerc�cios de ataques s�o repetidos contra alvos segundo os princ�pios enunciados para o emprego da espada.

Faz-se o cavaleiro ancear, primeiramente contra objetivos pouco resistentes, para trein�-los na visada. Utilizam-se, em seguida, alvos mais resistentes para ensinar-lhes a resistir ao choque e desembara�ar a arma segundo os processos indicados a p�.

Quando o lanceiro passa muito perto do objetivo no ataque, em andaduras vivas, pode deixar o conto da lan�a elevar-se. Leva-o em Seguida para a frente, dobrando o punho, prende a arma fortemente contra a axila direita, segura-a com a m�o direita na posi��o inversa, o polegar em dire��o ao conto, retoma novamente a guarda.

Nos exerc�cios em galope de carga. o cavaleiro n�o dar� impulso com o bravo; nos golpes em frente, � direita e � esquerda, a m�o ficar� firme, com as unhas para cima, os dedos fortemente cerrados, sem abandonar a posi��o durante a execu��o do golpe. N�o h�, pois, deslocamento da m�o para a frente, nem tors�o. O cavaleiro j� de longe visa o alvo pela ponta da lan�a e, no momento do golpe inclina o corpo para a frente sem, no entanto, se levantar da sela nem deixar de manter energicamente o contacto das pernas com o cavalo, que devera ser sempre impulsionado para a frente. Para um alvo que esteja baixo, a posi��o � em terra, � direita, conduzindo-se o cavalo convenientemente, sempre impulsionado pelas pernas.

O cavaleiro visa o alvo de longo, com o bra�o bem curvo, a m�o na altura da face, a lan�a segura firmemente e apoiada no ante-bra�o direito, o corpo inclinado para a frente e para o lado direito e a ponta da arma dirigida para o ch�o.

A execu��o do golpe � feita pela distens�o r�pida do bra�o, assim que o alvo esteja suficientemente pr�ximo; calcula-se a dist�ncia de acordo com a velocidade do cavalo.

Exerc�cios de combate com armas brancas

157. A docilidade do cavalo e a habilidade do cavaleiro em o conduzir t�m import�ncias preponderante no combate a arma branca.

Esses resultados devem ser preparados desde o in�cio da instru��o equestre e aperfei�oados durante todo o tempo de servi�o.

(3) Nos exerc�cios contra alvos e nos de prepara��o para o combate, a altura da ponta da lan�a depender� do objetivo.

Quando os soldados novos empregam bem as ajudas, s�o postos, frequentemente no trabalho � vontade e exercitados em executar naturalmente, por iniciativa pr�pria, cortes do picadeiro, voltas e meias voltas. nas tr�s andaduras.

158. Estes exerc�cios s�o continuados reunindo-se os cavaleiros dois a dois. D�-se-lhes e h�bito de marchar em dire��es opostas, cruzando-se em todos os sentidos, primeiramente conduzindo os cavalos com ambas as m�os e depois com uma s�.

159. Finalmente o instrutor dispersa toda a escola em espa�o cada vez mais restrito e exercita os cavaleiros em conservar as andaduras, ficando senhores de seus cavalos.

Persegui��o

160. Op�e-se um cavaleiro a outro. O fim do exerc�cio � fazer que cada cavaleiro tome o lado esquerdo do advers�rio e o toque na esp�dua esquerda com a m�o direita. Para isto a Escola � disposta em duas fileiras, em frente uma de outra e convenientemente afastadas.

Os dois cavaleiros designados marcham ao encontro um do entre e come�am o exerc�cio. A persegui��o se executa a trote e depois a galope curto.

Os cavaleiros evitam as paradas s�bitas. O atingido grita " tocado" o entra em forma.

Combate individual

161. Excluem-se destes exerc�cios os cavaleiros cuja prepara��o equestre � ajuda insuficiente e os cavalos cujo adestramento n�o esteja acabado.

162. O instrutor e os cavaleiros munem-se de m�scaras, luvas e espadas de l�minas flex�veis ou pequenas varas.

As lan�a. ou varas s�o cuidadosamente emboladas.

O instrutor explica individualmente os ataques contra um advers�rio seguindo a progress�o estabelecida para os exerc�cios a p� e indicando depois as andaduras. Os cavaleiros s�o em seguida opostos um ao outro.

O modo de execu��o � o mesmo que o prescrito para a persegui��o. O combate cessa desde que um dos cavaleiros tenha sido atingido.

163. Quer o cavaleiro se bata com a espada ou com a lan�a, a maior garantia de bom �xito reside em uma ofensiva vigorosa e en�rgica.

Se n�o foi bem sucedido no primeiro ataque, retorna o ofensiva e continua o combate regulando a t�tica pelas propriedades da arma que emprega - aspada ou lan�a.

N�o d� folga ao advers�rio acossa-o de perto, aproveita sempre as ocasi�es favor�veis para ating�-lo e multiplica os ataques at� que o tenha posto fora de combate.

164. O cavaleiro armado de espada � forte do lado direito e fraco do esquerdo. Procura, pois, no ataque, deixar o advers�rio � direita para abordar pela esquerda. Contra um lanceiro, muda de s�bito a dire��o dos seus ataques. Afasta a ponta da lan�a e procura o corpo a corpo.

165. O lanceiro que combate contra um advers�rio armado de espada, pode ficar em guarda e com a ponta baixa at� ao �ltimo momento e s� ent�o atacar impulsionando o cavalo. tomando a posi��o de guarda e dando o lan�a�o, tudo a um s� tempo.

A pancada com a haste, ou conto, e os molinetes, servem para o lanceiro se desembara�ar de diversos advers�rios ou mant�-los a dist�ncia.

166. Em combate � vantajoso ferir o cavalo do advers�rio, principalmente na cabe�a. Estes golpes s�o proibidos na instru��o.

Combate de refrega (entrevero)

167. O combate de refrega n�o � objeto de exerc�cios. O instrutor ensina que aquele que atinge um advers�rio precipita-se imediatamente contra um outro; que v�rios cavaleiros devem unir seus esfor�os contra um so e visar em primeiro lugar os chefes.

Tendo sangue frio pode-se acompanhar o conjunto do combate e atuar oportuna e inteligentemente. Nas situa��es dif�ceis s� a tenacidade permite que os socorros cheguem a tempo e que seja readquirida a superioridade.

A t�tica dos lanceiros no combate deve consistir em ficarem a certa dist�ncia uns dos outros para utilizar os recursos de suas armas; os cavaleiros armados de espada procurar�o for�ar os advers�rios a se juntarem para tolher-lhes os meios de ataque.

168. O instrutor esfor�ar-se-� por tornar os cavaleiros vigorosos na refrega (entrevero) .

A bravura individual e a camaradagem de combate asseguram o ascendente moral da tropa.

O sangue frio permite seguir o desenrolar do combate, ouvir as ordens e proceder com intelig�ncia.

Manejo e uso do mosquet�o

Manejo do mosquet�o

169. A cavalo o mosquet�o � conduzido:

- no estojo (preso ao arreiamento, do lado esquerdo) ;

- na m�o direita;

- a tiracolo (cano para a direita, couce para a esquerda) .

Arma na m�o

170. Estando no estojo, ao comando - Arma na m�o! - o cavaleiro passa as r�deas para a m�o direita, com a m�o esquerda solta a correia de seguran�a, retira o mosquet�o e, retomando as r�deas na m�o esquerda, segura-o com a direita entre a al�a de mira e o mecanismo da culatra, descansando-o pela soleira na coxa direita, a boca do cano levantada, acima da orelha direita do cavalo, o guarda-mato para a frente.

Estando a tiracolo, no comando - Arma na m�o! - o cavaleiro segura a arma com a m�o direita pelo fuste, suspende-a por cima da cabe�a e vai coloc�-la na posi��o acima indicada (n�o encurtar a bandoleira)

Arma a tiracolo

171. Estando o mosquet�o na posi��o anterior, ao comando - Arma a tiracolo! - o cavaleiro alonga a bandoleira se for o caso e faz passar entre ela e a arma o bra�o esquerdo e a cabe�a, de modo que o mosquet�o fique nas costas, suspenso ao ombro direito pela bandoleira, couce para a esquerda e cano para a direita.

Arma no estojo

172. Estando na posi��o de arma na m�o, o cavaleiro, sem abandonar as r�deas, com as duas m�os encurta a bandoleira (se for caso), entrega as r�deas � m�o direita e o mosquet�o � esquerda que o coloca no estojo, fixa a correia de seguran�a e recebe depois as r�deas da m�o direita.

Uso do mosquet�o

173. O uso do mosquet�o a cavalo, em princ�pio s� � admiss�vel no desempenho de miss�es individuais, no servi�o em campanha.

O carregar e o descarregar s�o executados como a p�, colocando a arma na m�o esquerda sem abandonar as r�deas. Depois de carregar a arma, o cavaleiro toma a posi��o de arma na m�o.

Antes de ser posta no estojo, ou conduzida a tiracolo, a arma ser� sempre descarregada. Entretanto, o comandante de uma unidade que recebe ordem para empenh�-la a p� ou em miss�o de seguran�a. pode fazer transportar os mosquet�es a tiracolo j� carregados e travados.

Para executar o tiro a cavalo, o cavaleiro coloca o cavalo obliquamente � direta em rela��o � dire��o do objetivo; assesta a arma, ao ombro, deixa correr as r�deas na m�o esquerda e aponta. Ajusta as r�deas depois do tiro.

O cavaleiro deve estar exercitado em apear rapidamente e em atirar, tendo a r�dea no bra�o. Este processo pode achar aplica��o no decorrer de miss�es individuais e especialmente quando o cavaleiro est� separado de seu advers�rio por um obst�culo.

Como ao tiro a cavalo falta precis�o, s� deve ser utilizado excepcionalmente.

Uso da pistola

174. O emprego da pistola executa-se como a p�.

O cavaleiro mantem a boca do cano � direita ou � esquerda da cabe�a do cavalo. para atirar.

O tiro da pistola a cavalo pode se executar em marcha, visando para a frente, para a direita, para a esquerda e para a retaguarda, � direita ou � esquerda, mas sempre a curta dist�ncia.

O exerc�cio do tiro real de pistola n�o se executa a cavalo.

Os cavaleiros s�o exercitados em atirar com os cartuchos de festim na dire��o de alvos colocados em diferentes posi��es.

Concursos

175. Os concursos sancionam anualmente os resultados obtidos na instru��o.

Despertam o est�mulo e permitem verificar o grau de prepara��o para o combate. Devem ser despidos de qualquer id�ia de ostenta��o.

As diferentes provas - percurso de estafetas, concurso de tiro, e outros - regular-se-�o pelas indica��es insertas nos programas de instru��o dos R. C., ou por instru��es especiais emanadas dos escal�es superiores.

CAP�TULO II

ESCOLA DO CAVALEIRO A P�

ARTIGO I

Objetivo e divis�o

176. A escola do cavaleiro a p� tem por objeto prepar�-lo, por meio de um adestramento t�cnico individual, para receber a instru��o a cavalo e a do combate a p�.

Compreende:

1� - A execu��o dos movimentos individuais, sem e com arma, indispens�veis ao cavaleiro para que possa fazer parte de uma tropa a p�, em ordem unida.

2� - Os conhecimentos te�ricos e pr�ticos necess�rios ao cavaleiro para :

- receber a cavalo a instru��o sobre o uso das armas brancas, do mosquet�o e da pistola;

- como explorador, fuzileiro-metralhador ou metralhador e servente de petrecho, utilizar no combate as suas armas, engenhos e ferramentas.

177. A constante pr�tica dessa escola, por outro lado, proporciona ensejo de se desenvolverem as aptid�es particulares de cada homem e permite descobrir os indiv�duos talhados para as diversas fun��es do cavaleiro no grupo, ou aptos para graduados.

Desenvolvendo no cavaleiro os h�bitos de ordem, precis�o e disciplina que lhes s�o indispens�veis, a escola do cavaleiro constitue a base da instru��o militar. Ao ensin�-la, nunca se pecar� por excesso de cuidado e de m�todo.

Como este Regulamento n�o pode conter todos os elementos que devem ser ensinados na escola do cavaleiro a p�. sob pena de ficar muito volumoso e de se desviar de seu verdadeiro fim, o instrutor ter� frequentemente necessidade de recorrer a outros regulamentes especiais que tratam do assunto (4).

M�todo de instru��o pr�tica da escola do cavaleiro a p�.

178. A escola do cavaleiro a p� � ensinada individualmente. O homem que haja compreendido o objetivo a atingir em cada movimento, esfor�a-se por alcan��-lo por si mesmo, auxiliado pelos conselhos do instrutor. Este deve conhecer o carater e o grau de intelig�ncia de seus soldados, considera��es que influem no modo de ministrar a instru��o.

Ensino dos movimentos sem e com arma

179. A instru��o � dada, por pelot�es,

Os homens formam em uma ou mais fileiras, conforme a natureza do exerc�cio, o lugar utilizado e o n�mero de instruendos

As fileiras s�o distanciadas de quatro passos e os cavaleiros ao comando - Base, tal fila (ou tal homem) 4 passos de intervalo entre os cavaleiros! - tomam intervalos de quatro passos entre si de modo que conservem liberdade de movimentos. sem se subordinarem a qualquer preocupa��o de efeitos de conjunto.

O instrutor coloca-se em uma posi��o tal que possa abranger, toda a escola num s� golpe de vista e, ao mesmo tempo, ser visto por todos os instruendos. Havendo monitores auxiliares, estes devem ficar nas proximidades dos grupos que lhes cumpre fiscalizar.

1� - lnstru��o individual sem comando

180. Lentamente o instrutor mostra o movimento que vai ser executado, decompondo-o, se possivel, em tempos sucessivos acompanha a execu��o de breves explica��es e chama a aten��o para certo: pormenores mais interessantes.

Determina que os homens o acompanhem na execu��o de cada tempo do movimento, comandando - Fa�am como eu! Certifica-se, seguida, se os homens compreenderam suficientemente o movimento que se trata de executar.

(4) "Regulamento de Educa��o F�sica", "Regulamento de Tiro das Armas Port�teis", "Regulamento de Contin�ncias", "Regulamento de Organiza��o do Terreno ', etc.

Ordena depois que continuem a exercitar-se por si mesmos, comandando - � vontade! Cada recruta, ent�o, esfor�a-se por executar o movimento com rapidez e energia crescentes. Enquanto os cavaleiros se exercitam, o instrutor e os monitores os revistam e corrigem. Essas corre��es devem ser feitas em tom firme, mas sem aspereza e s� se tocando nos homens em casos de absoluta necessidade.

Afim de n�o fatigar a aten��o dos cavaleiros, o instrutor regula a sucess�o dos movimentos ou dos tempos sem se demorar muito em cada um deles, e de modo que esgote o programa fixado para a sess�o. Exige, por�m, que durante esse tempo cada homem trabalhe sem interrup��o e com vigor, guardando a atitude prescrita at� que ele comande - Descansar!

S� se consegue a precis�o e a vivacidade progressivamente. Por isso que cada vez, se exige um pouco mais de rapidez e de precis�o e sempre a mesma energia na execu��o dos movimentos e a mesmo corre��o das atitudes.

Se se notar que a faculdade concedida aos homens para se exercitarem individualmente acarreta frouxid�o ou abandono de atitude, mandar-se-� executar alguns movimentos j� conhecidos, mediante comando, segundo condi��es que ser�o indicadas mais adiante.

A corre��o de atitudes observada desde o in�cio dos exerc�cios, provoca o equil�brio de todas as partes do corpo favorece o desenvolvimento f�sico do recruta e d�-Ihe um andar desembara�ado e marcial, caracter�stico do soldado.

2� - Instru��o individual mediante comando

181. Desde que o mecanismo dos movimentos esteja suficientemente conhecido, come�a-se a instru��o mediante comando que permite ao instrutor regular as condi��es de intensidade do trabalho, na medida do fim colimado, e exercitar os homens na obedi�ncia aos comandos � voz e por gestos.

O principal objetivo da instru��o individual mediante comando � levar, progressivamente, os recrutas a uma execu��o autom�tica e de absoluta precis�o, por meio de repeti��o sistem�tica de movimentos corretos e en�rgicos.

Desenvolvem-se assim, nos homens, h�bitos que garantem sua obedi�ncia em combates.

Os movimentos s�o executados, primeiro, decompostos em tempos ou movimentos parciais. ao comando do instrutor; depois, sem decomposi��o.

A cad�ncia, lenta a princ�pio, � depois acelerada at� a do passo ordin�rio, sempre, por�m, tendo-se o cuidado de n�o prejudicar a precis�o.

Nos movimentos feitos por decomposi��o (advert�ncia - Por tempos!), executa-se o primeiro tempo � voz de execu��o; os outros termos s�o executados aos comandos: Dois - Tr�s - etc. Os diversos movimentos sucedem-se sem outras interrup��es al�m das impostas pela necessidade de descansos curtos e frequentes.

� de boa pr�tica fazer com que os homens contem em voz alta os tempos que v�o executando, de modo que adquiram mais facilmente o ritmo dos movimentos.

Para despertar a emula��o. convem mandar descansar primeiro os soldados que, antes de seus camaradas, conseguirem executar corretamente os movimentos exercitados.

182. Os movimentos referentes a armar e de desarmar baioneta, s�o executados com rapidez e metodicamente, mas sem ritmo.

183. Em cada turma. os monitores vigiam a execu��o dos movimentos e em poucas palavras fazem aos homens as observa��es convenientes durante os tempos de pausa.

Instru��o pr�via para o emprego das armas em combate

184. O fim colimado por esta parte da escola do soldado � ministrar aos recrutas s�lido preparo t�cnico, para que eles possam mais tarde empregar suas armas no combate com grande habilidade.

No preparo para o servi�o das armas coletivas (fuzil-metralhador, metralhadora, morteiro) � preciso n�o perder de vista que as aptid�es criadas ou desenvolvidas por esta instru��o individual devem ser aplicadas no quadro do grupo de combate ou da pe�a.

Os elementos necess�rios a esse preparo est�o consignados em instru��es particulares a cada armamento.

185. Os m�todos gerais de instru��o expostos no 1� volume s�o tambem aplic�veis ao ensino encarado no presente artigo. Devem, entretanto ser completados pelas seguintes prescri��es:

- dispor as turmas do modo mais c�modo, em torno do instrutor, sem exigir dos homens a atitude do soldado em forma e evitando-lhes qualquer fadiga inutil. Cultivar a destreza e a agilidade o combater a rigidez e a precipita��o;

- ensinar ao homem apenas as no��es te�ricas indispens�veis: por exemplo, na nomenclatura das armas, limitar-se aos nomes das pe�a, com que deva lidar; n�o se demorar na teoria do funcionamento da arma autom�tica; insistir somente nos incidentes de tiro e no modo de os remover. Em compensa��o, inculcar ao homem alguma: no��es precisas que sirvam para ressaltar a pot�ncia; o rendimento do armamento da cavalaria; alcance. cad�ncia e velocidade pr�tica do tiro, penetra��o na terra, na madeira, nas blindagens poder mort�fero ou de destrui��o;

- exigir que todos os movimentos necess�rios ao servi�o das armas coletivas, se efetuem sempre corretamente, na ordem estabelecida e sem omiss�o alguma, Quando esses movimentos estiverem bastante conhecidos, exigir dos homens maior velocidade de execu��o; mand�-los executar os mesmos movimentos em condi��es de falta de comodidade compar�veis com as do combate: de rastro, na obscuridade, etc.; exigir sempre precis�o e corre��o;

- exercitar, o mais que for poss�vel o tiro real;

- explicar aos recrutas, desde o in�cio, que os serventes da arma autom�tica ou os da pe�a s�o solid�rios uns com os outros; exercit�-los em comum. quando poss�vel, fazendo cada qual passar sucessivamente por todas as fun��es; quando se realizar o tiro real, fazer, pelo contr�rio. com que cada servente exer�a, de prefer�ncia, a fun��o para que foi especialmente treinado;

- velar, com perseveran�a. pela conserva��o dos reflexos j� adquiridos, tanto pelos soldados antigos como pelos recrutas.

ARTIGO Il

Educa��o f�sica

186. A educa��o f�sica tem por fim:

- flexionar o recruta e desenvolver-lhe as qual idades f�sicas,

- manter os cavaleiros fortes, resistentes e destros;

- desenvolver as qualidades particularmente necess�rias ao manejo e ao emprego das diversas armas.

Este fim � atingido submetendo-se os cavaleiros:

- a um treinamento f�sico a cavalo: volteio e uso de armas brancas. Estes exerc�cios desenvolvem e conservam a agilidade, a confian�a em si mesmos e a energia, visando a forma��o do cavaleiro completo;

- a um treinamento f�sico a p�. capaz de tornar o homem um combatente resistente, agil, en�rgico e experimentado.

187. � preciso n�o perder de vista que o treinamento f�sico � uma parte delicada da instru��o, porque os resultados s�o mais demorados e ha o risco de serem completamente deturpados, tornando-se mesmo perigosos, quando as prescri��es regulamentares n�o forem rigorosamente observadas.

188. O treinamento f�sico a p� � regido pelo Regulamento de Educa��o F�sica do Ex�rcito levando-se em conta, no esfor�o pedido aos cavaleiros, a energia dispendida nos exerc�cios a cavalo.

ARTIGO III
Movimentos sem arma
- Sentido.

- Descansar.

- Ordin�rio, marche.

- Marcar passo; em frente.

- Trocar passo.

- Sem cad�ncia.

- Alto.

- Acelerado, marche.

- Marche-marche.

- Direita (esquerda), meia volta, volver.

189. Sentido! O cavaleiro fica imovel e em sil�ncio, com a frente e o olhar voltados para diante; os calcanhares t�o unidos quanto o permita a sua conforma��o f�sica as pontas dos p�s voltadas para fora de modo que formem um �ngulo pouco menor que o reto.

O corpo levemente inclinado para frente, com o peso distribuido igualmente pelos calcanhares e as plantas dos p�s; os joelhos naturalmente distendidos. O busto aprumado, o peito saliente, ombros na mesma altura e um pouco para traz, mas sem esfor�o. Os bra�os naturalmente caidos e ligeiramente curvos. com os cotovelos um pouco para frente e na mesma altura. As m�os abertas, tocando levemente a parte exterior das coxas com os bordos das palmas e pontas dos dedos: estes unidos. O pesco�o desembara�ado das esp�duas, a cabe�a erguida, o queixo, ligeiramente aproximado do pesco�o e o olhar fixo para a frente (Fig 6).

<

>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 382 FIGURA.

190. Descansar! A esta voz o cavaleiro leva o p� esquerdo, energicamente, para frente, de modo que o calcanhar venha ficar no lugar em que se achava a planta do p�; conserva o outro no alinhamento. Poder�, por�m, trocar a posi��o dos p�s, passando previamente pela posi��o de sentido, de modo que tenha sempre o p� de tr�s no alinhamento. O peso do corpo recai sobre a perna de tr�s. O cavaleiro mant�m-se em sil�ncio, sem mover o resto do corpo e sem deslocar o p� que marca o alinhamento.

E' a posi��o do cavaleiro quando entra em forma (Fig. 7).

� voz, sinal ou toque de - Sentido! - o cavaleiro toma a posi��o do n�mero anterior, batendo fortemente o calcanhar do p� mais avan�ado no do outro.

<

>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 383 FIGURA.

� vontade! A este comando os cavaleiros adquirem a liberdade de falar, beber e fumar, devendo, por�m, evitar prejudicar o alinhamento e o cobertura das filas.

191. Se for dada uma voz de advert�ncia sem que antes se tenha mandado - Sentido! - o cavaleiro por si mesmo tomar� esta posi��o.

Quando qualquer comando n�o tiver sido bem executado e o instrutor quiser repet�-lo comandar� - �ltima forma! Todos voltam � situa��o imediatamente anterior. Esse movimento ser� feito com rapidez e energia.

192. Olhar � direita (esquerda) - Exercita-se o cavaleiro na posi��o de sentido ou passo ordin�rio a voltar a cabe�a para a direita (esquerda).

� voz de execu��o gira-se a cabe�a energicamente para o lado indicado sem desviar a linha dos ombros e sem modificar a posi��o.

Olhar-frente! O cavalheiro retoma, vivamente, a posi��o de - Sentido!

Marchas

193. S�o executadas em passo ordin�rio, em passo sem cad�ncia e em passo acelerado.

Ordin�rio, marche! Leva-se o p� esquerdo para a frente, com a perna naturalmente distendida, assentando-o no solo, primeiramente com o calcanhar, sem bater; eleva-se o calcanhar do p� direito, fazendo o peso do corpo recair sobre o p� esquerdo. Leva-se, em seguida, o p� direito para frente, colocando-o da mesma maneira que o esquerdo. Continua-se, assim, a marcha avan�ando em linha reta, perpendicular � linha dos ombros; a cabe�a deve conserva-se levantada e os bra�os oscilam naturalmente, em movimento simult�neo e diagonal com as pernas.

A grandeza do passo, contada de um a outro calcanhar, � de 40 cent�metros para o primeiro passo e de 75 para os demais; a cad�ncia � de 120 passos por minuto.

194. Alto! Na marcha em passo ordin�rio, a voz de execu��o - Alto - deve ser dada quando o p� esquerdo assentar no terreno; o homem dar� mais dois passos: um com o p� direito e outro com o p� esquerdo, unindo ent�o com energia o p� direito ao esquerdo, batendo fortemente os calcanhares.

195. Marcar-passo! (5) - � voz de execu��o, dada nas mesmas condi��es que a de - Alto! - o cavaleiro procede como a esta voz.

Continua, por�m, pisando o mesmo lugar, sem levantar muito os joelhos nem bater demasiadamente os p�s, e mantendo a cad�ncia do passo ordin�rio. Os bra�os oscilam como nesse passo.

196. Em frente! A voz de execu��o deve ser dada quando o p� esquerdo for assentado no terreno; marca-se ainda um passo com o p� direito, rompendo em seguida, com o p� esquerdo, a marcha no passo ordin�rio.

197. Alto! (Marcando passo) - A voz deve ser dada quando o p� esquerdo assentar no terreno; marcar-se-�o mais dois passos: um com o p� direito e outro com o p� esquerdo, unindo-se ent�o com energia o p� direito ao esquerdo, batendo fortemente os calcanhares.

198. Trocar-passo! (6) - O cavaleiro leva o p� que est� atr�s para o lado do que acaba de tocar o ch�o e torna a partir com este �ltimo p�; este movimento deve ser feito com vivacidade e executado independentemente de ordem, sempre que for necess�rio acertar o passo pela frente.

199. Passo sem cad�ncia! (7) - Estando o homem em marcha em passo ordin�rio, para lhe dar maior comodidade se mandar�: Sem cad�ncia-Marche! O homem tomar� o passo e a cad�n-

___________________

(5) O movimento de - Marcar-passo - deve ser de curta dura��o. E' empregado, quer nas ocasi�es de desfile, quer para manter a dist�ncia regulamentar entre duas unidades consecutivas de uma coluna, sem perda da cad�ncia da marcha.

(6) Esse movimento s� ser� comandado a t�tulo de aprendizagem.

(7) O passo sem cad�ncia n�o tem grandeza e cad�ncia regulamentares, mas convem evitar o andar muito precipitado, que � demais fatigante. O aumento da velocidade deve ser conseguido com o aumento da grandeza do passo e n�o com a acelera��o da cad�ncia. Uma tropa no passo de 75 cent�metros e na cad�ncia de 120 passos por minuto, percorre cerca de 4.000 metros em 50 minutos, o que constitue uma boa velocidade de marcha na estrada.

cia que mais convier � sua conforma��o e ao terreno, mantendo-se em sil�ncio, conservando uma atitude correta, a dist�ncia e o alinhamento.

Com esse passo e ao comando acima, pode-se tambem romper a marcha.

Para voltar ao passo ordin�rio, comandar-se-�: Ordin�rio marche!

200. Alto! (Estando em passo sem cad�ncia) - A essa voz o homem d� mais um passo e une com energia o p� que est� atr�s do da frente.

201. Acelerado-Marche! (Partindo da posi��o de sentido) - � voz de advert�ncia, o homem levanta os ante-bra�os levemente juntos ao corpo, formando com os bra�os �ngulos aproximadamente retos; as m�os fechadas sem esfor�o e um pouco voltadas para dentro, com o polegar em cima.

� voz de execu��o leva-se o p� esquerdo com a perna ligeiramente curva para a frente, o corpo no prolongamento da perna de tr�s, e corre-se cadenciadamente, movendo-se os bra�os naturalmente para a frente e para tr�s, sem os afastar do corpo. A grandeza do passo ser�, conforme o terreno, de 75 a 80 cent�metros e a cad�ncia de 170 a 180 passos por minuto.

Para passar do passo ordin�rio ao acelerado, a voz de execu��o deve ser dada ao assentar o p� esquerdo no terreno; o cavaleiro d� mais tr�s passos, dois com o p� direito e um com o esquerdo, rompendo ent�o em acelerado com este, de acordo com o prescrito para a partida da posi��o de sentido.

Se a tropa estiver marchando sem cad�ncia, antes da voz: Acelerado-Marche! mandar-se-�: Ordin�rio-Marche!

202. Alto! A voz deve ser dada quando o homem f�r assentando o p� esquerdo no terreno; ele d� mais quatro passos em acelerado e p�ra, unindo o p� direito ao esquerdo e baixando os ante-bra�os.

203. Ordin�rio-Marche! Estando em acelerado, a voz de execu��o deve ser dada quando o p� esquerdo assentar no terreno; o cavaleiro d� mais tr�s passos em acelerado, iniciando o passo ordin�rio com a perna esquerda.

204. Marche-Marche! O homem corre com a maior velocidade possivel, sem contudo debandar, at� o comando: Sem cad�ncia - Marche! ou Alto!

Voltas

a) A p� firme

205. Direita (esquerda) - Volver! � voz de execu��o, volta-se para o lado indicado, de um quarto de c�rculo, sobre o calcanhar do p� direito (esquerdo) e a planta do p� esquerdo (direito); une-se, depois, o p� esquerdo (direito) ao direito (esquerdo), batendo fortemente os calcanhares.

206. Meia volta - Volver! como em Esquerda - Volver! sendo a volta de 180 graus.

207. Oitavo � direita (esquerda) - Volver! Executa-se do mesmo modo que Direita (esquerda) - Volver! mas a volta � apenas de 45 graus.

b) Em marcha

208. Direita (esquerda) - Volver! A voz de execu��o deve ser dada ao assentar em terra o p� direito (esquerdo); o p� esquerdo (direito) d� um passo de 40 cent�metros; volve-se a direita (esquerda) sobre a planta do p� esquerdo (direito), prosseguindo a marcha com o p� direito (esquerdo) na nova dire��o.

209. Oitavo � direita (esquerda) - Volver! Executa-se segundo os mesmos princ�pios, mas a rota��o � apenas de 45 graus.

210. Meia volta - Volver! A voz de execu��o deve ser dada ao assentar o p� direito no terreno; o cavaleiro d� mais um passo com o p� esquerdo coloca o p� direito um pouco � frente do esquerdo e gira vivamente pela esquerda sobre as plantas dos dois p�s, at� mudar a frente para a retaguarda e continua a marcha com o p� direito.

ARTIGO IV
Manejo de armas
- Espada e lan�a.

- Mosquet�o.

- Fuzil-metralhador.

211. No manejo das armas somente os bra�os e as m�os entram em a��o: a parte superior do corpo fica perfilada e imovel. � proibido bater com a m�o na arma afim de fazer ouvir o manejo, assim como bater com a soleira do mosquet�o ou o conto da lan�a no ch�o.

Os diversos tempos de que se compuserem os movimentos do manejo da arma, ser�o executados com rigorosa precis�o e uniformidade, seguindo-se uns aos outros na cad�ncia do passo ordin�rio (escola do cavaleiro a p�) e em cad�ncia mais lenta quando a cavalo.

Manejo da Espada

212. Sentido! (Espada embainhada) - O cavaleiro toma a posi��o de sentido (189), tendo a espada fora do gancho, com o copo para a frente e � altura do quadril; segura-a abaixo da bra�adeira, com a m�o esquerda, apoiando-a contra a perna, o bra�o ligeiramente curvo, os dedos unidos e voltados para baixo, o polegar entre a bainha e o corpo.

A espada permanece caida ao longo da perna, de maneira que, vista do lado, n�o ultrapasse o corpo.

Esta posi��o tambem � regulamentar para os oficiais.

213. Desembainhar - Espadas! � voz de execu��o, o cavaleiro inclina a guarni��o da espada para frente, cerrando os dedos da m�o esquerda, enquanto a m�o direita vai ao punho e, segurando fortemente com todos os dedos, tira com energia a l�mina da bainha. A espada � trazida imediatamente para o lado direito, na vertical, ponta para cima, com o dorso da l�mina apoiado ao c�ncavo do, ombro, o punho junto ao quadril e o cotovelo direito, sem constrangimento, para tr�s e um pouco para a direita. A espada fica, segura pelos dedos polegar e indicador, auxiliados pelos outros, unidos e voltados naturalmente para baixo.

A m�o esquerda prende a bainha no gancho e volta � posi��o de Sentido! (189), dedos sobre a bainha.

Esta � a posi��o da espada perfilada, que tambem se toma � voz de - Perfilar-espadas!

Se a tropa est� em duas fileiras ter-se-� o cuidado de fazer a primeira fileira avan�ar um passo, antes de mandar - Desembainhar - espadas!

214. Apresentar - espadas! A m�o direita traz a espada � frente do rosto, o cotovelo junto ao corpo sem constrangimento, o punho na altura do pesco�o, de modo que o copo fique na altura do queixo, o gume voltado para a esquerda, a ponta para cima e a l�mina na vertical.

215. Os oficiais apresentam espadas como prescreve o R. Cont.

216. Perfilar - espadas! As pra�as voltam � posi��o de espada perfilada num s� movimento e os oficiais como prescreve o R. Cont.

217. Descansar - espadas! (Partindo de espada perfilada) - A m�o esquerda segura a l�mina da espada com as pontas dos dedos, ficando o ante-bra�o na horizontal. Em seguida a m�o direita, com as costas para frente, segura o copo, com o polegar pela esquerda. A m�o esquerda volta prontamente ao lado: estende-se o bra�o direito, l�mina vertical com o dorso junto � axila direita.

Por um movimento inverso volta-se � posi��o do Perfilar - espadas.

218. Em funeral - espadas! Este movimento executa-se sempre partindo da posi��o Perfilar - espadas! O cavaleiro leva a m�o � frente, mantendo a espada perpendicular ao solo de modo que, terminado o tempo, o ante-bra�o esteja em posi��o horizontal com o cotovelo unido ao corpo; por uma tor��o do punho traz a parte m�dia da l�mina ao quadril, com o gume para baixo a ponta para tr�s e para baixo ao mesmo tempo que a m�o esquerda vem segurar a l�mina junto ao corpo, com as costas da m�o para o ch�o, a ponta dedo polegar encostado � gravata e as unhas dos outros dedos voltadas par a cima: a m�o direita abandona o punho e vem segur�-lo novamente em cheio com o polegar para frente e ao longo do capacete, as costas da m�o voltadas para direita: finalmente por uma flex�o do cotovelo, a espada � conduzida para debaixo do bra�o direito, com o cotovelo unido ao corpo, a ponta da espada para a retaguarda e para o ch�o, formando com o corpo um �ngulo de cerca de 45 graus, ao mesmo tempo que a m�o esquerda volta � posi��o de Sentido!

219. Embainhar - espadas! A m�o direita, cerrando os dedos, leva a espada � frente, verticalmente, ponta para cima, ante-bravo na horizontal; a m�o esquerda tira a bainha do gancho, e empunhando-a logo abaixo da bra�adeira com os dedos cerrados, inclina-a com o bocal para frente. Volta-se rapidamente a ponta da espada na dire��o do dito bocal, levantando a m�o direita quando for necess�rio e, dirigindo os olhos para a bainha, introduz-se nela, energicamente, a l�mina. A m�o direita volta prontamente ao lado direito e o cavaleiro torna a posi��o de sentido.

Execu��o, com a espada, dos movimentos j� descritos

220. Com a espada embainhada � voz de - Descansar! - o cavaleiro depois de ter afastado o p� esquerdo, deixa cair naturalmente o bra�o esquerdo.

Para romper a marcha, com a espada embainhada, � voz - Ordin�rio! - o cavaleiro cerra os dedos de modo que a guarni��o caia para frente a ao comando - marche! procede como est� prescrito no n. 193. Aos comandos - Sem cad�ncia ou Acelerado! - a espada � empunhada como est� prescrito para a voz - Ordin�rio! Ao comando - Alto! toma-se a posi��o do n. 212 (Sentido!). Durante as marchas, aos comandos Olhar � direita! (ou � esquerda), a posi��o da espada n�o se modifica, nem cessa a oscila��o dos bra�os.

A posi��o do n. 212 � a normal para apresenta��o de oficiais e pra�as.

221. Com a espada desembainhada, e na posi��o de - Perfilar - espadas! nos comandos - Ordin�rio! Sem cad�ncia! ou Acelerado! o cavaleiro toma a posi��o de - Descansar - espadas (3 tempos). � voz de Marche! procede como no n. 193, cerra os dedos da m�o esquerda e segura a bainha de modo que o polegar fique para a frente e o bocal ligeiramente para tr�s.

Ao comando de Alto! procede sucessivamente. conforme o caso, como prescrevem os ns. 194. 200 ou 202 e toma a posi��o -do final do n. 217.

Estando uma tropa em marcha com espada descansada � voz Olhar � direita (esquerda) a posi��o da espada n�o se modifica.

Ao comando Descansar! o cavaleiro toma, independente de voz, a posi��o do n. 217 seguida da do n. 190.

Partindo da posi��o de Descansar! ao comando Sentido! o cavaleiro toma esta posi��o (189 e 212).

222. Durante as marchas, em qualquer caso, os bra�os oscilam francamente.

Manejo da Lan�a

223. Para marchar com a lan�a, o cavaleiro suspende-a ligeiramente e apoia a haste no ombro direito. A m�o direita segura a arma abaixo do centro de gravidade de modo que a ponta fique para cima e para tr�s (8).

Esta posi��o n�o se modifica quando f�r comandado - � vontade! e Olhar � direita (esquerda). Ao fazer, por�m, alto, a tropa toma a posi��o de - Perfilar lan�as!

Os exerc�cios de voltas prescritos na instru��o sem armas n�o devem ser feitos com lan�a.

224. Perfilar-lan�as! O cavaleiro. na posi��o de sentido, coloca a lan�a na vertical ao lado direito, com o conto apoiado no solo junto ao p� direito, e segura-a, sem esfor�o, com a m�o direita caida naturalmente. O bra�o fica ligeiramente curvo, de maneira que o polegar se conserve entre a lan�a e o corpo; os outros dedos, estendidos, do lado de fora. As duas m�os na mesma altura, como na posi��o sem armas.

Esta � a posi��o a p� para revista.

� voz - Descansar! a lan�a permanece na mesma posi��o, embora o soldado tome a de descansar.

Mosquet�o

225. Sentido! (Fig. 8). O mosquet�o fica na vertical, com a bandoleira para a frente, a soleira no ch�o, junto ao p� direito gelo lado de

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>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 388 FIGURA.

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(8) Esta posi��o � tomada �s vozes de advert�ncia: Ordin�rio! Sem cad�ncia! ou Acelerado! fora com o bico na altura da ponta do p�; os bra�os ligeiramente curvos de modo que os cotovelos fiquem na mesma altura; a m�o direita segura a arma entre o polegar, por tr�s do cano ou da telha (conforme a altura do homem) e os outros dedos, ligeiramente curvos e unidos, ficando o index e o m�dio sobre a bandoleira.

226. Descansar! A este comando, toma-se a posi��o de Descansar! (190) por�m a arma conserva-se. na mesma posi��o do n. 225 (fig 9).

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>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 389 FIGURA.

227. Ajoelhar! O cavaleiro gira sobre a planta do p� direito, ao mesmo tempo que coloca o p� esquerdo cerca de 40 centimetros adiante do direito e p�e o joelho direito em terra no prolongamento do p� direito e sem deslocar esse p�. A. arma � levada verticalmente para a frente e para a direita do joelho direito, mantida pela m�o direita na telha, pr�ximo � al�a de mira, a soleira no ch�o e na altura do p� esquerdo. A m�o esquerda fica apoiada sobre o joelho esquerdo.

228. Levantar! O cavaleiro levanta-se vivamente apoiando a m�o esquerda no joelho e perfila-se unindo o p� direito ao esquerdo e trazendo a arma a posi��o de Sentido! (n. 225).

229. Deitar! O cavaleiro ajoelha (227), passando ao mesmo tempo a arma para o m�o esquerda, que a segura pelo seu centro de gravidade, com o cano um pouco levantado, inclinando o corpo para diante. Estende ent�o o bra�o direito com a palma da m�o pr�xima no solo e, inclinando para a direita e para baixo o joelho esquerdo, deita-se para diante. Os pontos de apoio sucessivos do corpo s�o: joelho esquerdo, m�o direita e cotovelo esquerdo. Esses movimentos s�o executados sem interrup��o. A arma descansa no ante-bra�o esquerdo pela haste da coronha, entre as bra�adeiras superior e inferior, com o cano voltado para a esquerda, segura pela m�o direita na altura da telha; o corpo apoia-se nos ante-bra�os e fica um pouco levantado e o olhar dirigido para a frente.

230. Levantar! Passa-se o mosquet�o para a m�o esquerda, mantendo a boca do cano um pouco levantada; disp�e-se o peso do corpo de modo que utilize a m�o direita, apoiada no terreno, encolhendo a perna direita e aproximando-a o mais possivel do corpo, sem levantar o busto acima do solo. Auxiliando pela m�o direita, o cavaleiro levanta-se vivamente, coloca o p� esquerdo na frente unindo-lhe o direito; ao mesmo tempo, a m�o direita toma a arma e descansa-a junto � ponta do p� direito. Os pontos de apoio sucessivos do corpo s�o: m�o direita, joelho direito, p� esquerdo.

Depois de ajoelhados ou deitados, os soldados s� se poder�o mover � voz - A vontade! N�o poder�o conversar nem fumar e, quando deitados, erguer o busto.

Manejo do Mosquet�o

231. Ombro arma! 1� Tempo - O cavaleiro com a m�o direita, ergue o mosquet�o e o conduz verticalmente ao lado esquerdo, com o cano voltado para a direita; ap�ia a soleira na palma da m�o esquerda, com o polegar por cima do tal�o, unindo a arma � articula��o do bra�o esquerdo, que fica estendido, com as costas da m�o voltadas para a frente (Fig. 10).

2� Tempo - Retira a m�o direita, que volta � posi��o de sentido (189) passando junto � t�nica; gira o cano do mosquet�o para a frente ao mesmo tempo que ergue a m�o esquerda, at� que o bra�o forme com e ante-bra�o uma abertura pouco maior que o �ngulo reto; o cotovelo fica unido ao corpo e no plano das costas; a arma inclinada no ombro perpendicularmente � linha das esp�duas.

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>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 390 FIGURA.

232. Apresentar arma! (Partindo da posi��o de Ombro arma!) (Fig. 11).

1� Termo - O bra�o distende-se completa e energicamente para baixo, enquanto a m�o esquerda continua a sustentar a arma pela soleira girando o cano para a direita; ao mesmo tempo, a m�o direita vai segurar a arma acima do ombro. O cotovelo ligeiramente para baixo

2� Tempo - A m�o direita leva a arma para o lado direito at� que aquela fique na altura do ombro direito, o cotovelo afastado e para baixo. A m�o esquerda vai segurar a arma por cima da bandoleira, de modo que a extremidade do polegar estendido ao longo do fuste, toque a parte superior da al�a.

3� Tempo - Com a m�o esquerda, trazer energicamente a arma, em posi��o vertical, para a frente do corpo, cobrindo a linha dos bot�es da t�nica, ao mesmo tempo que, com a m�o direita, vai segurar o delegado, com o polegar por tr�s e os outros dedos unidos e ligeiramente curvos pela frente.

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>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 391 FIGURA.

233. Ombro arma! (Partindo da posi��o de Apresentar arma!).

1� Tempo - Com a m�o esquerda traz-se a arma, em posi��o vertical para junto ao ombro direito, enquanto a m�o direita vem segur�-la na altura desse ombro, o cotovelo afastado e para baixo (posi��o do 2� tempo do n. 232).

2� Tempo - A m�o direita leva a arma par a o lado esquerdo como no 1� tempo do n. 231, ao mesmo tempo que a m�o esquerda vai empunh�-la pela soleira.

3� Tempo - Como no 2� tempo do n. 231.

234. Descansar arma! (Partindo da posi��o de Ombro arma!) (Fig. 12)

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>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 391 FIGURA.

1� Tempo - O bra�o esquerdo distende-se completa e energicamente para baixo, enquanto a m�o esquerda continua a sustentar a arma pela soleira girando o cano para a direita; ao mesmo tempo, a m�o direita vai segur�-la na altura do ombro, o cotovelo ligeiramente voltado para baixo.

2� Tempo - A m�o esquerda abandona a coronha e a direita traz a arma verticalmente para a direita, junto ao corpo, girando-a para a direita at� que a bandoleira fique um pouco para esse lado; nossa posi��o o bra�o fica torcido e o cotovelo unido ao quadril; quando a altura do homem o exige, deixa-se escorregar a arma para baixo. O dedo polegar fica por detr�s do cano da telha; o bra�o esquerdo na posi��o de sentido.

3� Tempo - O soldado coloca rapidamente o bico da coronha na altura da ponta do p� e une a arma ao corpo.

235. Apresentar arma! (Partindo da posi��o de Descansar arma!).

1� Tempo - O cavaleiro suspende a arma verticalmente at� que a m�o direita fique na altura do ombro direito, o cotovelo afastado e para baixo. A m�o esquerda vai segurar a arma, por cima da bandoleira, de modo que a extremidade do polegar, estendido ao longo do fuste toque a parte superior da al�a.

2� Tempo - A m�o esquerda leva com energia a arma verticalmente para a frente do corpo, cobrindo a linha de bot�es da t�nica, ao mesmo tempo que a m�o direita vai segurar o delgado, por baixo da bandoleira, com o polegar por detr�s e os outros dedos unidos pela frente. O mais como no n. 232.

236. Descansar arma ! (Partindo de Apresentar arma !).

1� Tempo - Com a m�o esquerda o cavaleiro traz a arma verticalmente para junto do ombro direito, ao mesmo tempo que a m�o direita, abandonando o delgado, vem segur�-lo na altura deste ombro, ficando na posi��o do primeiro tempo de apresentar arma.

2� Tempo - A m�o direita desce a arma ao longo do corpo at� o 2� tempo de Descansar arma, a m�o esquerda volta � posi��o de sentido.

3� Tempo - O mesmo do n. 234.

237. Em bandoleira arma! A voz � dada na posi��o de descansar, ou durante a marcha sem cad�ncia. O cavaleiro d� extens�o necess�ria � bandoleira e segurando-a depois com a m�o esquerda, enfia o bra�o direito entre ela e a arma. A bandoleira fica apoiada no ombro direito e segura pela m�o direita na altura do peito de modo que mantenha a arma ligeiramente inclinada (Fig. 13).

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>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 392 FIGURA.

Descansar arma! O cavaleiro com a m�o esquerda segura a bandoleira, enquanto retira o bra�o direito da posi��o em que estava, e vai com a m�o direita pegar a arma por cima da al�a de mira, conduzindo-a � posi��o inicial; a m�o esquerda volta a seu lugar.

238. Arma a tiracolo! O cavaleiro alonga a bandoleira e, segurando-a com a m�o direita, faz passar entre ela e a arma o bra�o esquerdo e a cabe�a, de modo que a descanse contra as costas, com o cano para a direita e a coronha para a esquerda.

Descansar arma! O cavaleiro com um movimento de ombro tira-a para a frente, segurando-a com a m�o direita e desembara�ando, sucessivamente, o bra�o esquerdo e a cabe�a. Encurta a bandoleira.

239. Pode-se tambem mandar Alongar bandoleira! e Encurtar bandoleira! antes e depois destes �ltimos movimentos.

240. Arma suspensa! O cavaleiro suspende a arma em posi��o vertical, apoiando a parte m�dia do ante-bra�o direito no quadril. A arma nesta posi��o deve ficar ligeiramente afastada do corpo e, vista de frente, no mesmo plano do ante-bra�o e bra�o (Fig. 14) .

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>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 383 FIGURA.

Essa voz s� exige execu��o imediata quando se deseja ensinar a posi��o correspondente. Fora disso, corresponde a simples advert�ncia.

241. Arma na m�o! (Nos exerc�cios de maneabilidade e combate). Os cavaleiros seguram a arma na altura do centro da gravidade, entre a al�a e a caixa da culatra, a boca do cano mais elevada do que o couce.

Execu��o, com o mosquet�o, dos movimentos j� descritos

242. Com a arma na posi��o de Descansar arma! e � voz de Descansar! ou Sentido! - n�o se modifica aquela posi��o.

Nos movimentos a p� firme executados com a arma descansada o cavaleiro toma a posi��o de Arma suspensa! � �ltima s�laba da Voz de advert�ncia. Terminado o movimento, volta � posi��o do Descansar arma!

Quando o instrutor quiser mandar que se execute um pequeno deslocamento sem que se fa�a Ombro arma faz preceder o comando do aviso: Arma suspensa! O cavaleiro executa o que indica o n 240 �ltima s�laba de advert�ncia para o movimento e descansar� a arma, terminado o movimento ou � voz de Alto!

� Voz - Ordin�rio! ou Sem cad�ncia! - os cavaleiros fazem Ombro arma! e � voz - Marche! iniciam o movimento.

Tanto em ordem unida como em maneabilidade � voz - Alto! - os cavaleiros descansar�o as armas independentemente de outro comando (9).

243. Acelerado marche! (Partindo da posi��o de Sentido!) � voz - Acelerado - o cavalheiro suspende a arma e com a m�o esquerda segura vivamente a bainha do sabre trazendo-lhe a ponta um pouco para frente. � voz - Marche! - procedem como no n�mero 201, conservando, por�m, os bra�os im�veis.

Quando se manda Alto! ou passo ordin�rio! descansa-se a arma, no primeiro caso, ou faz-se Ombro arma! no segundo.

Acelerado Marche! (Partindo do passo ordin�rio) A s�laba RA ser� pronunciada quando o cavaleiro assentar o p� esquerdo no solo; ele dar� um passo com o p� direito e em seguida tomar� a posi��o de arma suspensa nas seguintes condi��es:

1� Tempo - P� esquerdo � frente e 1� tempo de Descansar arma (234) .

2� Tempo - P� direito � frente e 2� tempo de descansar arma (284) at� � posi��o da arma suspensa (240).

Em seguida continuar� a marcha no passo ordin�rio at� � voz de Marche!

Ordin�rio-Marche! (Estando em acelerado) - O homem procede como no n, 203 (Ordin�rio-Marche!) e executa o ombro arma ao iniciar o passo ordin�rio nas seguintes condi��es:

1� Tempo - P� esquerdo � frente - 1� tempo do ombro arma (231);

2� Tempo - P� direito � frente - 2� tempo do ombro arma (231).

244 Marche-marche! Nos movimentos de carreira, consequentes desta voz, os homens tomam a posi��o Arma na m�o!

- Quando se quiser que a tropa em marcha ajoelhe ou deite suprime-se a voz - Alto - mandando-se simplesmente Ajoelhar! ou Deitar!

Do mesmo modo, estando a tropa ajoelhada ou deitada e querendo-se que ela entre rapidamente em marcha, mandar-se-� Sem cad�ncia! Ordin�rio-Marche! Acelerado-Marche ! ou ainda Marche marche! Os homens levantam-se e executam o movimento.

245. Armar e desarmar baioneta, Pode-se armar baioneta, estando a arma em qualquer posi��o e durante a marcha, � voz de comando ou toque respectivo, mas sempre � vontade ou marchando sem cad�ncia. Logo que a baioneta estiver armada, a arma voltar� � posi��o primitiva.

246. Armar baioneta! Com a arma descansada, o homem de p� ou de joelhos, a m�o esquerda segura o punho do sabre com as costas da m�o para a frente, tira-o da bainha e coloca-o preso � arma, fazendo coincidir o encaixe da presilha com a espiga terminal do escudete do fuste, inclinando para isso o cano um pouco para frente do corpo. Calca-se depois fortemente a baioneta introduzindo a presilha no encaixe, at� ouvir funcionar a mola do ret�m.

Partindo da posi��o - Ombro arma! - o cavaleiro procede primeiro como em Descansar arma! Em marcha, suspende antes o mosquet�o e, em seguida, arma a baioneta.

Deitado, o cavaleiro armar� a baioneta como lhe for mais c�modo.

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(9) exerc�cios de maneabilidade � voz - Alto! - os cavaleiros deitam-se rapidamente onde estiverem ou abrigam-se em pontos nas imediatas proximidades dos lugares em que se encontram.

247. Desarmar baioneta,! O movimento executa-se em geral partindo da posi��o de Descansar arma! A m�o direita segura a arma na altura da bra�adeira superior, inclinando-a um pouco para frente do corpo e com o dedo polegar comprime o bot�o da mola do ret�m. A m�o esquerda tira o sabre e mete-o na bainha, para onde o cavaleiro olha.

Se a arma est� no ombro, procede-se primeiro como em Descansar arma! Se o cavaleiro se encontra em marcha suspende o mosquet�o para depois desarmar a baioneta; se deitado, executa esta, �ltima opera��o como lhe for mais c�modo.

Fuzil-metralhador (10)

248. Sentido! O fuzileiro toma com n F. M. a posi��o indicada no n. 225 para o mosquet�o.

219. Descansar! Como no n. 226.

250. Em bandoleira arma! O fuzileiro procede como na primeira parte do n. 237.

251. Descansar arma! O fuzileiro procede como na 2� parte do n. 237 (quando em bandoleira).

252. F. M. a tiracolo! Como no n. 238.

253. Antes do comando - Ombro arma! - que precede a um deslocamento, comandar-se-�: F. M. em bandoleira!

Esta posi��o ser� conservada quando a tropa fizer alto ou executar o manejo de mosquet�o.

S� se comandar� - F. M. em descanso! - depois do comando - Descansar arma! - aos cavaleiros armados de mosquet�o.

Estando o F. M. descansado, � voz de advert�ncia para executar voltas a p� firme e pequenos deslocamentos, o fuzileiro suspende a arma.

Execu��o com o fuzil-metralhador dos movimentos j� descritos

254. O cavaleiro toma a posi��o de Descansar arma! - quando a tropa se re�ne ou entra em forma.

Nos movimentos em que o cavaleiro armado de mosquet�o suspende a arma o atirador levanta ligeiramente o F. M. com a m�o direita. Em todos os movimentos, deslocamentos e manejos da arma em que os cavaleiros armados de mosquet�o fizerem Ombro arma! - os atiradores executar�o: Em bandoleira, arma!

Quando o comandante quiser que os atiradores n�o acompanhem o manejo de armas determinar�: Atiradores-Firmes!

Ao comando - Apresentar arma! o atirador permanecer� na posi��o de Sentido! Na marcha sem cad�ncia ou em acelerado, o atirador pode modificar a posi��o da m�o direita. inclinando um pouco a arma.

Na marcha de estrada a posi��o normal da arma � em bandoleira, num ou noutro ombro, podendo, entretanto, tamb�m ser transportada sobre o ombro.

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(10) O fuzil-metralhador ser� sempre conduzido na capa, salvo durante a execu��o dos exerc�cios de combate.

Artigo V
Instru��o do cavaleiro, em vista do uso de suas armas, ferramentas, mascara e petrechos, em combate
255. A prepara��o do cavaleiro para o emprego em combate das suas armas, ferramentas, m�scaras e petrechos, compreende:

- O uso da lan�a;

- O uso da espada;

- O uso do mosquet�o;

- O uso do fuzil-metralhador.

- O uso da metralhadora;

- O uso das granadas;

- O uso da pistola;

- O uso da baioneta;

- O uso da ferramenta de sapa;

- O uso da m�scara contra gases.

Uso das armas brancas

256. A espada e a lan�a s� se utilizam a cavalo. Os exerc�cios a p� teem por fim simplesmente preparar os cavaleiros para o combate a cavalo. Servem para adestr�-los no mecanismo dos ataques, desenvolver-lhes o vigor e mant�-los com o treinamento indispensavel.

� necess�rio que, ao fazer tais exerc�cios, eles tomem desde o primeiro dia um car�ter ofensivo e en�rgico. A viol�ncia do ataque assegura o bom �xito, tanto no combate individual, como na carga.

Para o manejo da espada e da lan�a os cavaleiros ser�o dispostos de prefer�ncia em duas fileiras, voltadas frente a frente. Esta disposi��o permite ao instrutor ver melhor a execu��o dos movimentos, al�m disso, d� a cada cavaleiro a facilidade de tomar como advers�rio um outro da fileira oposta.

Para tomar tal forma��o o instrutor manda numerar, leva a primeira fileira a cerca de oito passos da segunda e ordena-lhe meia volta, e em seguida comanda: "Base tal fila! Tantos (11) passos de intervalo entre os cavaleiros". Os cavaleiros da fila indicada para base ficam firmes, enquanto os outros ganham � direita e � esquerda o intervalo prescrito, voltando em seguida � frente em que estavam.

Uso da espada

257. Em guarda! (Partindo da posi��o de Perfilar espadas!) - A m�o direita, cerrando os dedos e com o polegar estendido ao longo do punho, leva o copo da espada para frente, com as unhas para baixo, o gume para a direita, o cotovelo um pouco afastado do corpo, a ponta da espada na dire��o do ombro direito do advers�rio e a l�mina no prolongamento do ante-bra�o. O p� direito afasta-se um passo para a direita, no mesmo alinhamento do esquerdo e as pernas ficam estendidas. A m�o esquerda � frente do corpo, simulando a posi��o de segurar as r�deas.

Desfaz-se esta posi��o � voz - Perfilar espadas! ou Embainhar espadas! - devendo, por�m, neste �ltimo comando o cavaleiro passar pelo: Perfilar espadas!

258. O cavaleiro que ataca procura aproximar-se do inimigo de frente para a direita, pondo-se em guarda como prescreve o n�mero

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(11) O intervalo necess�rio ao manejo da lan�a � de seis metros (cerca de oito passos) e ao da espada de quatro (cerca de cinco pessoas longos), anterior. Modifica, por�m, a guarda, conforme as dire��es em que se apresenta o advers�rio; o cavaleiro deve, em todos os casos, ficar pronto para o ataque e coberto.

O instrutor explicar� estas posi��es, colocando-se na situa��o de advers�rio.

Cumpre ainda que o cavaleiro seja exercitado de modo que se possa colocar prontamente em condi��es de ataque, partindo de uma posi��o qualquer. Se tem a espada embainhada, desembainha-a, tomando imediatamente a posi��o de guarda.

Golpes

259. Os golpes dividem-se em golpes perfurantes ou pontas em golpes cortantes ou, simplesmente, golpes.

- Em regra, todos os ataques se fazem por meio de pontas. Os golpes s� devem ser empregados quando o espa�o entre dois, advers�rios n�o permite o emprego da ponta.

- A ponta deve ser dada vivamente e a fundo, acompanhando-se o movimento do bra�o com o alto do corpo e avan�ando-se o ombro direito afim de obter o maior alcance poss�vel.

Dirige-se a ponta para o peito, flanco, ventre, pesco�o ou axila do advers�rio.

Os golpes s�o desferidos alongando-se o bra�o em todo o comprimento e imprimindo a m�xima impuls�o poss�vel � l�mina que deve cortar, deslisando, a partir do meio para a ponta.

Se o advers�rio est� em frente a direita, ou � esquerda, d�-se-lhe o golpe verticalmente na cabe�a. Em todas as outras situa��es d�-se-lhe o golpe horizontalmente no pesco�o, ou diagonalmente na m�o das r�deas.

Tanto nos golpes como nas pontas, a m�o esquerda, colocada como se segurasse as r�deas, deve conservar certa independ�ncia para evitar qualquer rijeza.

260. Ponta em frente, � direita (esquerda) arma! A voz - Ponta em frente, � direita (esquerda), dar � ponta da espada a dire��o indicada.

� voz - Arma!

1) impelir com for�a a ponta da espada para a frente, sem mudar a posi��o da m�o, alongando o bra�o em todo o seu comprimento, avan�ando o ombro e inclinando o busto na mesma dire��o, perna direita (esquerda) curvada, o joelho deste lado avan�ado, a outra perna distendida;

2) retirar vivamente o corpo e o bra�o e retomar a posi��o de guarda.

261. Ponta � direita (esquerda.), arma! - � voz - Ponta direita (esquerda.), dar � ponta da espada a dire��o indicada, recuando o ombro direito (esquerdo) e girando a ponta do p� deste lado para fora.

� voz - Arma!

1) impelir com for�a a espada na dire��o indicada, conforme est� prescrito para ponta em frente, � direita (esquerda);

2) retirar vivamente o corpo e o bra�o e retomar a posi��o de guarda.

Recuando suficientemente o ombro direito, o cavaleiro poder� lan�ar uma ponta num advers�rio que o ataca pela retaguarda e direita.

262. Golpe em frente, � direita (esquerda), arma! - � voz - Golpe em frente. � direita (� esquerda), voltar o rosto para a dire��o indicada; levantar a espada com o bra�o meio estendido, o punho acima da cabe�a e � direita, a ponta para tr�s e para a esquerda (direita) e mais elevada que o punho; o gume para cima e na dire��o do golpe que se quer desferir.

� voz - Arma!

1) desferir o golpe verticalmente para a frente, e para a direita (esquerda), distendendo totalmente o bra�o e dando ao movimento da espada o maior impulso poss�vel:

2) o bra�o descreve um circulo que reconduz � posi��o guarda.

263. Golpe � direita, arma! � voz - Golpe � direita, voltar o rosto para a direita; levar o punho perto do ombro esquerdo, unhas para baixo, gume para a esquerda, bra�o dobrado.

� voz - Arma!

1) desferir o golpe horizontalmente � direita, alongando totalmente o bra�o e dando � l�mina o maior impulso poss�vel, acompanhando e apoiando com o busto o movimento do bra�o; perna direita dobrada, perna esquerda distendida;

2) deixar a l�mina voltar por cima da cabe�a, reconduzindo-a � guarda, flexionando o cotovelo e baixando o punho.

264. Pode-se golpear horizontalmente em frente � esquerda e � esquerda, seja tomando a mesma posi��o inicial do golpe � direita, por�m, recuando mais o ombro esquerdo, seja partindo da posi��o preparat�ria do golpe em frente, � esquerda.

Paradas

265. N�o existe melhor parada do que a que consiste em atacar vigorosamente, a ponta da espada dirigida sempre para o ombro direito do advers�rio, afastando-lhe brutalmente a arma.

Contudo, as pontas e os golpes dos advers�rios podem ser rebatidos com o forte da l�mina desviando, pela parte fraca, a arma do inimigo. Na parada cumpre ao cavaleiro dirigir a ponta da espada para o advers�rio de modo a estar sempre pronto a responder.

Para melhor suportar o choque da arma do contendor, deve o bra�o do cavaleiro conservar-se sempre ligeiramente curvo. Tr�s s�o as maneiras de parar:

a direita-parar, � esquerda-parar e � cabe�a-parar.

� esquerda-parar! Voltam-se as unhas para cima de maneira a ter-se o gume para esquerda e desloca-se a l�mina, para este lado, afim de desviar do corpo a arma advers�ria.

� direita-parar! O cavaleiro afasta a espada para a direita de maneira a desviar com o seu forte e da dire��o do corpo, a arma do advers�rio.

� cabe�a-parar! Leva-se a m�o � altura da cabe�a e um pouco � direita, com as unhas voltadas para frente. A l�mina com o gume para cima e um pouco voltada para frente fica atravessada da direita para esquerda, a ponta ligeiramente acima do punho.

As passagens de um golpe a outro e destes �s paradas, s�o feitas percorrendo a espada o caminho mais curto, sem posi��es intermedi�rias.

Em combate deve o cavaleiro cuidar sempre de garantir-se contra os golpes do advers�rio, expondo o menos poss�vel o seu corpo.

Exerc�cios contra alvos

266. Devem ser ministrados paralelamente com os exerc�cios sem alvos, empregando-se sempre que poss�vel, espadas velhas.

T�m por fim habilitar o cavaleiro a ajudar a impuls�o dos golpes com o tronco, a vencer as resist�ncias dos objetivos, a apreciar a que dist�ncia, em cada caso, � mais conveniente tomar a posi��o preparat�ria para, depois alongar o bra�o e tamb�m dar-lhe golpe de vista e destreza necess�rios para atingir o ponto da objetivo designado ou escolhido.

Os exerc�cios ser�o feitos principalmente a p� firme e depois em marcha.

Exerc�cios de destreza (Molinetes)

267. S�o dois os molinetes com a espada:

- molinete horizontal;

- molinete vertical.

Os molinetes devem ser executados tanto com a m�o direita como com a esquerda.

Os cavaleiros fazem estes exerc�cios, a princ�pio, lentamente; depois, o instrutor exigir� uma execu��o mais r�pida e perfeita, ensinando-os a facilitar a rota��o da espada por um movimento dos dedos.

Al�m de �teis como exerc�cios de destreza, os molinetes encontram aplica��o em combate quando as circunst�ncias tornam as pontas e nos golpes impratic�veis e quando se t�m de vencer dificuldades na refrega (entrevero).

268. A posi��o de partida para os molinetes � a de Em guarda! Enunciado o movimento a efetuar, o cavaleiro toma posi��o preparat�ria, iniciando o movimento � voz - Come�ar! O molinete termina � voz - Em guarda cujo posi��o � tomada depois dos cavaleiros haverem tido o cuidado de completar previamente os movimentos do molinete.

269. Molinete horizontal:

1) estender o bra�o para a frente, a m�o na altura do rosto, as unhas ligeiramente para a direita, atravessando-se a l�mina um pouco para a esquerda, a ponta na altura da cabe�a (posi��o preparat�ria);

2) levar, por uma tor��o de pulso, a ponta da espada pela esquerda, para a retaguarda e completar o c�rculo para a frente. Terminado o movimento, as unhas estar�o voltadas para cima, a l�mina para a direita, com a ponta para esse lado;

3) desfazer o movimento descrevendo um c�rculo em sentido contr�rio, terminando na posi��o 1.

270. Molinete vertical:

1) posi��o preparat�ria como no molinete anterior;

2) baixar a ponta da espada e descrever com ela uma circunfer�ncia ao lado do cavalo. A arma toma, com a ponta para a direita, uma posi��o an�loga-� preparat�ria, as unhas para cima;

3) continuar o molinete, baixar a ponta da espada, que descreve agora uma circunfer�ncia pelo lado direito do cavalo.

271. Os exerc�cios de golpes de espada e molinetes, gradativamente prolongados, dar�o aos cavaleiros o vigor indispens�vel. � �til exercit�-los em molinetes e golpes com a m�o esquerda.

Exerc�cios de prepara��o para o combate

272. O instrutor e os cavaleiros s�o munidos de m�scaras e espadas pr�prias para esgrima.

O instrutor coloca-se em frente de um cavaleiro, a quem p�e em guarda, explica-lhe que, para estar coberto, deve ter constantemente a ponta da espada na dire��o do ombro direito do advers�rio. Indica-lhe, depois, a regi�o do corpo que se esfor�ar� por atingir, insistindo nas necessidades de olhar por cima da espada, e de atacar vivamente com a ponta, voltando prontamente � posi��o de Em guarda!

Ensina-o a julgar si o advers�rio est� coberto.

Si, por�m o advers�rio ataca descoberto, d�-se-lhe um golpe em tempo.

Si, por�m, est� coberto, atira-se-lhe uma ponta a fundo, afastando bruscamente o ferro advers�rio, caso seja encontrado.

O instrutor ensina tamb�m ao cavaleiro como atacar e se defender, quando muito pr�ximo do advers�rio.

273. Desde que o cavaleiro compreenda esses princ�pios, os mesmos exerc�cios ser�o feitos em marcha.

O instrutor mostra a dire��o em que o cavaleiro deve atacar. Ora deixa-se tocar, para desenvolver-lhe a vis�o e o sentimento da oportunidade; ora apara o golpe, para o for�ar a que execute com mais precis�o ou o ataque noutro ponto.

Os exerc�cios de combate continuam; entregam-se os cavaleiros a monitores instru�dos, e faz-se depois que eles se exercitem uns com os outros.

O instrutor inspeciona e corrige individualmente as faltas.

274. Contra a lan�a, o instrutor explica ao cavaleiro armado de espada as vantagens da sua arma, uma vez desviada a ponta daquela.

Uso da Lan�a

275. Os exerc�cios com a lan�a s�o feitos como a cavalo; a m�o esquerda mant�m-se fechada na altura da cintura como si segurasse as r�deas, e a direita eleva-se, em todos os movimentos que o exijam, o suficiente para simular a passagem da lan�a por cima da cabe�a do cavalo.

Segurando a lan�a, a m�o pode tomar duas posi��es diferentes:

1�) posi��o direta, quando o indicador e o polegar ficam dirigidos para a ponta e o dedo m�nimo para o conto. Esta posi��o pode ser tomada, com unhas abaixo ou com unhas acima;

2�) posi��o inversa, quando o indicador e o polegar se acham voltados para o conto e o dedo m�nimo para a ponta da lan�a.

Mudan�a de posi��o - Para mudar de posi��o, distende-se o bra�o em frente � direita; descreve-se, por uma rota��o de pulso, um semi-c�rculo de cima para baixo, trazendo a lan�a junto � axila; prende-se a lan�a entre o corpo e o bra�o e muda-se a posi��o da m�o.

276. Em guarda! A m�o direita empunha a lan�a na posi��o direta, unhas acima, pelo centro de gravidade, baixando a ponta at� � horizontal, enquanto o p� direito se afasta do esquerdo um passo para a direita.

A parte posterior da lan�a fica unida ao bra�o direito, um pouco acima do cotovelo, e presa entre o bra�o e o corpo.

O tronco conserva-se vertical com o peso distribu�do pelas duas pernas distendidas.

O instrutor prestar� aten��o para que a posi��o horizontal da lan�a seja mantida, sendo maior erro levantar a ponta da lan�a do que baix�-la.

Nos exerc�cios contra alvos e no combate individual, a posi��o de Em guarda! � tomada sempre na dire��o do objetivo, para onde deve olhar o lanceiro.

277. perfilar lan�a! O cavaleiro une o p� direito ao esquerdo e toma a posi��o de Perfilar lan�a! (n�mero 224).

Golpes

278. O lanceiro carrega a fundo, lanceando diretamente o advers�rio. Os lan�a�os devem ser dados com vigor. O lanceiro alonga vivamente o bra�o, segurando fortemente a arma com a m�o. Imprime-lhe toda a impuls�o poss�vel, tendo o cuidado de avan�ar com a esp�dua e n�o deter a arma sen�o depois do bra�o estendido em todo o comprimento.

Os lan�a�os s�o dirigidos de prefer�ncia para a cintura e ilharga advers�rio.

Executando o golpe, a lan�a deve ser imediatamente desembara�ada, voltando o lanceiro � posi��o de Em guarda ! com a mesma energia.

A guarda � a posi��o de partida dos golpes que se seguem; estes s�o executados olhando sempre na dire��o do alvo.

279. Em frente, � direita (esquerda) lancear! - � voz - Em frente, � direita (esquerda)! - dar � ponta da lan�a a dire��o indicada, voltando as unhas para baixo.

� voz - Lancear!

1) impelir com for�a a lan�a para frente e direita (esquerda), distendendo o bra�o em todo o seu comprimento e girando as unhas cima. Inclinar o busto na mesma dire��o, a perna direita (esquerda) curvada, joelho deste lado avan�ado, enquanto o outro distendido;

2) retirar vivamente o corpo e a lan�a e retomar a guarda. Ser� objeto de aten��o especial do instrutor o movimento de rota��o da m�o, que garante a dire��o e a viol�ncia do ataque.

280. � direita (esquerda) lancear! � voz - � direita (esquerda) - dar � ponta da lan�a a dire��o indicada, com as unhas para baixo, voltando o tronco nessa dire��o, para onde tamb�m ficar� voltada a ponta do p� direito (esquerdo).

� voz - Lancear! - Executar o golpe conforme o n�mero anterior.

281. � retaguarda, � direita lancear! � voz - � retaguarda, � direita, dar � ponta da lan�a a dire��o indicada, mudando a posi��o da m�o (posi��o inversa).

� voz - Lancear!

1) desferir o golpe mantendo a haste debaixo do bra�o durante a primeira parte do movimento, estendendo o bra�o em todo seu comprimento e recuando o ombro direito;

2) Puxar a lan�a para a frente e fazer a ponta descrever uma semi-circunfer�ncia, o conto passando junto � perna direita; mudar a posi��o da m�o (posi��o direta) e retomar a guarda.

282. A retaguarda, � esquerda lancear! - A voz - � retaguarda, � esquerda - passar a ponta da lan�a para a esquerda e dar-lhe a dire��o indicada, segurando-a com o indicador e o polegar da m�o esquerda; alongar o bra�o direito, de modo que esta m�o agarre a lan�a na posi��o direta pelo meio da parte posterior; arremessar a lan�a, por movimento do indicador esquerdo, para a curva do bra�o deste lado, para onde fica torcido o alto do corpo.

� voz - Lancear!

1) desferir golpe, fazendo a arma deslisar pelo bra�o esquerdo, no come�o do movimento, vindo apoiar-se pelo conto contra o dito bra�o;

2) retirar novamente a lan�a e retomar a guarda.

� indispens�vel que a lan�a se apoie contra o bra�o esquerdo para garantir a precis�o do golpe.

283. Em terra, � direita lancear! � voz - Em terra, � direita, mudar a posi��o da m�o (posi��o inversa) e dar � ponta da lan�a a dire��o indicada; elevar a m�o direita � altura da face.

� voz - Lancear!

1) estender o bra�o verticalmente para cima e executar o golpe com en�rgico impulso da m�o direita para baixo, descendo-a quando f�r necess�rio para atingir o alvo e, si preciso, inclinando o corpo para a frente;

2) retirar vivamente a arma, elevando a m�o direita e retomar a guarda.

284. Pancada com conto � direita (retaguarda, esquerda, em terra � direita) arma! - O golpe � dado segundo os mesmos princ�pios dos golpes de ponta, mas sem mudar a posi��o da m�o.

O lanceiro dirige o conto da lan�a para a cabe�a ou peito do advers�rio, ou para a cabe�a do cavalo deste.

285. Pancada com a haste, arma! - � voz - Pancada com a haste - tomar a posi��o preparat�ria apoiando a parte anterior da lan�a contra o ombro esquerdo (pancada � direita), ou a parte posterior contra o homoplata esquerdo (pancada � esquerda).

� voz - Arma!

1) desferir o golpe com for�a, auxiliado por impulso do corpo;

2) voltar � guarda.

Pode-se dar mais vigor � pancada com a lan�a � esquerda, levando a sua ponta para a direita, na posi��o preparat�ria; para isso afasta-se o bra�o do corpo ficando a parte posterior da haste apoiada nas costas. O golpe ser� desferido vigorosamente da direita para a esquerda, levando-se o bra�o estendido vivamente na dire��o do ombro esquerdo e dando-se ao movimento toda a sua amplitude, para que a ponta da lan�a rode para tr�s at� � altura do homoplata direito. A lan�a � trazida, por movimento inverso, novamente � posi��o preparat�ria e da� � de guarda.

A pancada com a lan�a � excepcional, mas constitue para lanceiro a �nica maneira de utilizar sua arma quando muito pr�ximo do advers�rio. Ela deve ser dirigida para o rosto ou clav�cula do advers�rio, ou para a cabe�a do seu cavalo.

� proibido nos exerc�cios dar pancada com a haste contra objetivo.

286. Os exerc�cios de utiliza��o da lan�a podem ser combinados 2 a 2, afim de desenvolver a agilidade dos lanceiros. As combina��es resultantes recebem o nome de golpes duplos. Ficar�, ao alvitre do instrutor escolher as combina��es mais eficazes.

Os golpes acima s�o empregados somente no combate individual. Na carga, o lanceiro limita-se a conservar a arma na dire��o do advers�rio, segurando-a com vigor em baixo do bra�o.

Exerc�cios contra alvos
287. Estes exerc�cios devem ser feitos paralelamente aos sem alvo.

T�m por fim habilitar o cavaleiro a tomar, sem hesita��o, a posi��o preparat�ria para os golpes, a lancear energicamente o ponto designado ou escolhido, visando por cima da ponta da lan�a, e a retir�-la, desembara�ando-a, quando tenha penetrado no objetivo.

Os movimentos s�o ensinados a p� firme e executados, o mais cedo poss�vel, em marcha. O instrutor modificar� frequentemente a forma, as dimens�es e a resist�ncia dos objetivos.

Ensinar� ao cavaleiro que depois de um lan�a�o � direita, que tenha penetrado no objetivo, � preciso voltar o corpo para esse lado, apoiando a parte posterior da lan�a nas costas e contra os rins, cedendo, si preciso, um pouco a m�o, afim de poder desembara�ar a arma. Nos golpes � esquerda, dever-se-� levantar rapidamente a lan�a depois de ter tocado o alvo.

Exerc�cios de destreza (Molinetes)
288. No intuito de desenvolver a destreza dos lanceiros, devem-se fazer, al�m dos golpes, os exerc�cios chamados molinetes.

Chamam-se molinetes, em exerc�cios de lan�a, os movimentos em que a ponta da arma descreve circunfer�ncias.

S�o quatro os molinetes:

Molinete horizontal;

Molinete vertical;

Molinete lateral � direita (esquerda);

Molinete em roda.

Os molinetes, por isso que s�o gin�stica de destreza, devem, como os golpes, ser executados tanto com a m�o direita como com a esquerda.

289. A posi��o de partida para os molinetes � a Em guarda!

Enunciado o molinete, o lanceiro toma a posi��o preparat�ria, come�ando o molinete � voz - Come�ar! O molinete termina � voz - Em guarda! - tendo os lanceiros o cuidado de completar previamente os movimentos.

A lan�a passar� � m�o esquerda � voz - Lan�as na m�o esquerda!

290. Molinete horizontal!

1) levar a parte posterior da lan�a at� �s costas por uma rota��o conveniente, ficando a ponta dirigida para a direita (posi��o preparat�ria);

2) por um impulso da m�o direita ajudado por ligeiro golpe de rins, rodar a lan�a, sempre segura por essa m�o, por cima da cabe�a, e lev�-la ao lado esquerdo, apoiando-a de encontro ao bra�o, com a ponta o mais poss�vel para a esquerda. Nesta passagem o bra�o direito deve ser energicamente estendido acima da cabe�a;

3) sem fazer uma grande parada, inverter o sentido dos movimentos, rodando a lan�a novamente por cima da cabe�a e trazendo-a ao lado direito com impulso, de modo que sua parte posterior toque nas costas, como em 1.

291. Molinete vertical!

1) estender o bra�o horizontalmente para a frente, as unhas voltadas para a esquerda e um pouco para baixo, de sorte que a lan�a venha � frente do corpo, um pouco inclinada para a esquerda com a ponta para cima e o conto ligeiramente para a direita (posi��o preparat�ria);

2) baixar a ponta da lan�a para a frente e descrever com ela uma circunfer�ncia ao lado esquerdo, enquanto o conto, pelo movimento correspondente, descreve um arco de circunfer�ncia ao lado direito e para a retaguarda, vindo passar para a esquerda. A lan�a toma ent�o, deste lado, posi��o an�loga � anterior, sendo a inclina��o agora � direita;

3) continuando o molinete, baixar para a frente a ponta da lan�a, a qual descreve agora uma circunfer�ncia ao lado direito; o conto, virando pelo lado esquerdo no mesmo sentido, passa por cima e a lan�a vem � posi��o 1.

O bra�o deve ser conservado, quanto poss�vel, estendido � frente do corpo.

292. Molinete lateral � direita (esquerda)!

1) estender o bra�o direito (esquerdo) com a lan�a segura na posi��o direta, horizontalmente � direita (esquerda), as unhas voltadas para a frente e um pouco para cima, de sorte que a lan�a tenha uma pequena inclina��o para tr�s (posi��o preparat�ria);

2) imprimir � lan�a uma rota��o, de modo que a ponta descreva uma circunfer�ncia de cima para baixo, passando pela frente; virar a m�o, abandonando momentaneamente a lan�a, cada vez que uma nova circunfer�ncia vai come�ar, para poder dar impulso para novo giro.

O bra�o deve ser mantido em extens�o.

A execu��o deste molinete descrevendo, apenas, rota��o, servir�, tamb�m, para a invers�o da lan�a (275).

293. Molinete em roda!

1) fazer a lan�a escorregar para a frente e segur�-la pelo meio da parte posterior, prendendo o conto debaixo do bra�o (posi��o preparat�ria);

2) dar-lhe uma rota��o para a esquerda, fazendo-a rodar por cima da cabe�a, al�m da qual se eleva o bra�o; virar a m�o cada vez que uma circunfer�ncia vai come�ar, para dar nova impuls�o mantendo o bra�o um pouco curvo.

Para terminar o molinete, deixar a haste cair sobre o antebra�o esquerdo, pela parte anterior.

Este molinete tamb�m deve ser feito sem virar a m�o, o que exige mais for�a.

Exerc�cios de prepara��o para o combate
294. Independentemente da habilidade equestre, o desembara�o com que o lanceiro passa de um golpe a outro, por movimentos r�pidos e seguros, tem a maior influ�ncia no resultado do combate. Esta faculdade de manejar a arma de uma maneira reflexa deve ser desenvolvida com o maior cuidado.

O instrutor mostrar�, principalmente, ao lanceiro que a seguran�a do ataque depende da posi��o preparat�ria. Ensinar-lhe-�, em seguida, a passar de uma a outra por movimentos simples que exijam o menor disp�ndio de for�a. Segundo as circunst�ncias, fazem-se mudan�a de posi��o de m�o e movimentos de molinetes, auxiliando-os com o apoio do antebra�o esquerdo.

Os ataques ser�o sempre levados a fundo.

O regulamento n�o cogita de pormenorizar os numerosos processos que se podem emprgear; a experi�ncia os mostrar� aos instrutores, que despertar�o a iniciativa nos cavaleiros, ensinando-lhes a descobr�-los por si mesmos.

Os exerc�cios di�rios conduzir�o os cavaleiros � aquisi��o dos reflexos.

295. Estes exerc�cios s�o repetidos contra alvos. O instrutor manda Figurar os advers�rios, rodeando o lanceiro de objetivos, contra os quais prescreve desferir efetivamente golpes determinados.

Pode, enfim, disp�r em torno do lanceiro, munido de uma lan�a embolada, certo n�mero de cavaleiros que simulam ataques.

Estes exerc�cios s� devem ser realizados por cavaleiros que revelem aptid�o especial como lanceiros.

A ordem e a sucess�o dos mesmos s�o reguladas pelo instrutor, de maneira que as dificuldades aumentem progressivamente e os tornem uma escola de presen�a de esp�rito e de decis�o.

� medida que se consigam progressos, repetir-se-�o estes exerc�cios em cavalos de pau, e, depois, em cavalos vivos, muito calmos.

Uso do mosquet�o
296. A instru��o do atirador de mosquet�o tem por fim preparar o soldado para executar o tiro de precis�o com a arma individual.

297. Todos os homens devem ser capazes de utilizar o mosquet�o em combate. O maior n�mero poss�vel de cavaleiros e especialmente todos os exploradores, recebem uma instru��o completa, que lhes permite tornarem-se seguros atiradores de precis�o. Os melhores atiradores s�o denominados atiradores de escol e submetidos a uma instru��o complementar, tendo por fim aperfei�o�-los e sem que, para isso, constituam-se turmas especiais.

298. A instru��o do atirador de mosquet�o � tratada na primeira parte do Regulamento para o Tiro das Armas Port�teis.

Uso do fuzil-metralhador
299. O fuzil-metralhador � a arma mais poderosa do grupo de combate; n�o deve ficar inativo, enquanto houver um s� cavaleiro para empreg�-lo.

Todo o pessoal do grupo de combate recebe, si poss�vel, a instru��o completa de fuzil-metralhador (atirador, municiador e remuniciador). Os melhores serventes s�o designados fuzileiros de escol e aperfei�oados nas fun��es de atirador.

300. Qualquer graduado ou cavaleiro n�o pertencente ao grupo de combate, deve ser capaz de utilizar um fuzil-metralhador e, portanto, conhecer as seguintes opera��es:

- colocar o fuzil em posi��o;

- armar;

- carregar;

- apontar;

- atirar;

- alimentar.

301. A instru��o do fuzileiro metralhador � tratada na segunda parte do Regulamento do Tiro para as Armas Port�teis.

Uso da metralhadora
302. De todas as armas de que a cavalaria � dotada, a metralhadora � a que fornece o fogo mais potente; em combate, uma metralhadora nunca dever� ficar sem emprego.

303. O pessoal das sec��es de metralhadoras (exceto os condutores) recebe a instru��o dos serventes de pe�a (atirador, municiador e remuniciador). Os melhores serventes s�o submetidos a um treinamento especial na fun��o de atirador.

304. Al�m do pessoal acima indicado, todos os graduados e cavaleiros das outras sub-unidades, quaisquer que sejam, devem estar em condi��es de utilizar uma metralhadora.

305. As no��es indispens�veis para fazer funcionar uma metralhadora comportam o conhecimento das seguintes opera��es:

- colocar a metralhadora no reparo ou sobre um suporte improvisado;

- armar;

- carregar;

- apontar;

- atirar;

- alimentar.

306. A instru��o do metralhador � tratada na Instru��o T�cnica para as Unidades de Metralhadoras na Cavalaria.

Uso das granadas
307. Granadas de m�o - Todo cavaleiro deve ser capaz de preparar e lan�ar a 25 metros, no m�nimo, as granadas ofensivas e defensivas.

Os exploradores que demonstrarem aptid�es particulares s�o designados granadeiros de escol e recebem uma instru��o de aperfei�oamento.

308. Granada de fuzil - Todo o pessoal do grupo de combate recebe instru��o de tiro com granada de fuzil.

Os cavaleiros que obt�m os melhores resultados na execu��o dos tiros s�o designados granadeiros de fuzil de escol e submetidos um treinamento especial.

309. As prescri��es relativas � instru��o dos granadeiros acham-se no Regulamento para o Tiro das Armas Port�teis. O treinamento especial para o lan�amento da granada de m�o � feito de acordo com o Regulamento de Educa��o F�sica.

Uso da pistola
310. Os graduados e cavaleiros normalmente armados a pistola recebem a instru��o completa relativa a essa arma.

Todos os outros recebem apenas uma instru��o elementar, capaz de os habilitar a empregar uma pistola ou um rev�lver em campanha.

311. A instru��o do atirador de pistola � tratada na terceira parte do Regulamento para o Tiro das Armas Port�teis.

Uso da baioneta
312. O combate a baioneta � ensinado a todos os combatentes, de acordo com as indica��es a respeito, contidas no Regulamento para o Combate a Baioneta e para a Luta Corporal.

Todo cavaleiro deve ser capaz de travar esse combate, si bem que seja de emprego excepcional, s� usado quando n�o � poss�vel atuar pelo tiro a curta dist�ncia.

Os exerc�cios de combate a baioneta desenvolvem no cavaleiro a agilidade, o golpe de vista, a rapidez de decis�o e de execu��o.

Uso da ferramenta de sapa
313. A ferramenta � necess�ria em qualquer fase do combate. O cavaleiro deve conhecer-lhe o manejo e poder organizar por si s� um posto de combate que lhe permita bom emprego das armas em coopera��o com os camaradas. Al�m disso, deve poder tomar parte na execu��o met�dica e r�pida dos trabalhos de organiza��o do terreno. Uma tropa instru�da e treinada deve ser capaz de organizar no espa�o m�ximo de uma noite, uma posi��o satisfat�ria.

314. O programa m�nimo da instru��o do cavaleiro comporta:

- organiza��o do abrigo individual;

- treinamento necess�rio para participar, com utilidade, dos trabalhos coletivos;

- execu��o de redes de arame e de obras de faxinas;

- nomes das principais ferramentas de sapa, port�teis e de parque, e dos trabalhos comuns em que se empregam, tais como: trincheiras, sapas, abrigo, drenagens, defesas acess�rias, etc.;

- medidas das obras (perf�s e tra�ados) mais usuais, referidas �s dimens�es da ferramenta.

315. Os sapadores das unidades de comando recebem instru��o aperfei�oada, pondo-os em condi��es de executar certas obras especiais e de servir de monitores nos trabalhos usuais.

316. Ministra-se o ensino de acordo com o R.O.T.

Uso das m�scaras contra gases
317. Todos os cavaleiros devem saber colocar rapidamente e bem ajustar a m�scara. S�o exercitados em atirar com a m�scara, em conserv�-la durante v�rias horas e em us�-las nas marchas e trabalhos.

Devem conhecer:

- os efeitos dos principais gases t�xicos;

- as particularidades de alguns gases (iperites, �xido de carbono) e as precau��es a adotar para proteger-se de seus efeitos;

- as medidas de prote��o coletiva e de defesa dos abrigos contra a invas�o dos gases.

318. O treinamento para uso da m�scara e as no��es enumeradas acima s�o tratados em regulamento especial.

T�TULO II
Princ�pios gerais das evolu��es
319. As evolu��es s�o movimentos regulares pelos quais uma unidade passa de uma forma��o a outra.

A ordem e a coes�o s�o condi��es essenciais das evolu��es; os processos de execu��o devem ser simples e r�pidos.

320. As evolu��es, a p� como a cavalo, compreendem exerc�cios em ordem unida e em ordem dispersa.

321. A execu��o dos exerc�cios em ordem unida tem por fim:

- dar � tropa um meio de apresentar-se e deslocar-se em perfeita ordem nas revistas, paradas, etc.;

- desenvolver o sentimento de disciplina e de coes�o pela execu��o em conjunto de alguns movimentos simples realizados com simultaneidade, energia e precis�o.

As forma��es em ordem unida a cavalo podem constituir, para pequenas unidades (grupo de combate, pelot�o, esquadr�o) e, excepcionalmente, para a ala e o regimento, forma��es de ataque a arma branca.

322. A execu��o dos exerc�cios em ordem dispersa e maneabilidade t�m por fim:

- ensinar os quadros e a tropa as forma��es que dever�o empregar na aproxima��o e no combate;

- desenvolver a rapidez de decis�o dos quadros e a rapidez execu��o na tropa. Para os primeiros, trata-se de discernir rapidamente o que � preciso fazer e de dar ordens sem hesita��es; para a segunda, de tomar rapidamente as forma��es prescritas, sem sacrificar a ordem e a coes�o.

H� pois o maior interesse em realizar as evolu��es em ordem dispersa com unidades de efetivos t�o pr�ximos quanto possivel dos de guerra e compreendendo as esquadras suplementares, agentes de transmiss�o. grupo de comando, etc. Pelas mesmas raz�es, � vantajoso, nos exerc�cios de maneabilidade, que se leve em conta os efetivos realmente dispon�veis para o combate ap�s o apeiar de uma unidade a cavalo.

323 - O comandante � o guia da sua tropa. Da a dire��o e a andadura. � seguido pela unidade de dire��o e por esta regulam-se as outras.

Nas forma��es em coluna ou em escal�es, a unidade de dire��o � a da testa; nas dobradas ou desenvolvidas � a que estiver no centro, ou imediatamente � direita do centro. Pode ser entretanto, uma outra unidade qualquer designada pelo comandante.

Nas forma��es em ordem dispersa e de maneabilidade, mas somente em unidades superiores ao grupo de combate, a unidade de dire��o � avan�ada sobre as demais unidades.

O comandante pode delegar a um subordinado a incumb�ncia de dirigir a tropa ou limitar-se a indicar a dire��o e a andadura � unidade que deve d�-las; neste caso ele tem liberdade em seus movimentos. Si sua aus�ncia deve ser mais longa, por exemplo, quando quer preceder sua tropa no terreno em que pretende empreg�-la, utilizar um observat�rio, ir ao encontro de informa��es ou ordens, e toda vez que o julgue necess�rio, o comandante encarrega de assegurar a dire��o um de seus subordinados imediatos, que ocupa o seu lugar e disp�e da fra��o do pelot�o ou do grupo de comando deixado pelo chefe.

324. Os desenvolvimentos regulam-se pelo comandante.

Em princ�pio, antes de ordenar o desenvolvimento, ele deve orientar a testa sobre a nova dire��o. Ordena o desenvolvimento e, quando necess�rio, determina a andadura.

A unidade de dire��o, segue o chefe ou dirige-se para seu lugar atr�s dele; desenvolve-se e torna-se a base da forma��o. As outras conduzidas pelos respectivos comandantes, v�o a seus lugares pelo caminho mais curto, guiando-se pela unidade de dire��o.

325. Os desenvolvimentos fazem-se por acelera��o ou duplica��o da andadura dos elementos da cauda, ou na andadura comandada; a testa conserva a da marcha.

Quando a forma��o deve terminar em tempo mais curto ou espa�o mais restrito, o comandante retarda ou diminue a andadura da unidade de dire��o conforme o fim que deseja atingir.

As �ltimas unidades podem permanecer algum tempo em escal�o.

Nos desenvolvimentos a p�, n�o se d� indica��o de andadura; as unidades da testa marcam passo at� que a forma��o esteja terminada.

326. As rupturas fazem-se pela unidade de dire��o ou pela designada, conduzida ou orientada pelo comandante, na andadura da marcha ou na que foi comandada.

As outras permanecem em andadura inferior ou param, at� que possam tomar seus lugares na coluna.

A p�, as fra��es ou unidades que n�o sejam de dire��o marcam passo at� que possam entrar em seu lugar na coluna.

327. Nas forma��es em que as unidades t�m de percorrer espa�os iguais, o movimento � executado na andadura da marcha ou na indicada pelo comando. Si os espa�os s�o desiguais, a unidade de dire��o conserva a andadura da marcha ou toma a indicada pelo chefe; as outras tomam a andadura conveniente, superior ou inferior, para chegar a seus lugares, adotando ent�o a da unidade de dire��o. O comandante regula a andadura desta �ltima conforme o fim que pretende atingir, de modo que facilite a forma��o.

Em todas as forma��es, as unidades subordinadas s�o conduzidas a seus lugares pelo caminho mais curto.

328. Nas evolu��es em ordem dispersa e de maneabilidade, o grupo, ou pelot�o de comando, tomam forma��es apropriadas, an�logas �s prescritas para as unidades subordinadas.

Os comandos s�o imediatamente executadas, salvo indica��o contr�ria prescrevendo a execu��o ao atingir certos pontos do terreno ou em determinado momento; s�o dirigidos aos comandantes de unidades subordinadas e executadas por conta destes; podem referir-se a uma unidade somente ou a uma parte das unidades. Os oficiais ou graduados subordinados, secundam seus chefes diretos utilizando, se necess�rio for, o gesto ou indica��es muito s�brias dadas em voz t�o baixa quanto possivel.

329. Na instru��o o chefe confia a dire��o da tropa e a tarefa de dar as vozes ou fazer os gestos de comando ao subordinado imediato; observa a execu��o dos movimentos colocando-se em posi��o que melhor lhe permita perceber os erros.

Os meios de comando do chefe s�o: os gestos, a dire��o e andadura do seu cavalo, a voz, o apito, os agentes de transmiss�o e excepcionalmente os toques de corneta.

Quasi sempre, por�m, o exemplo dado pela unidade de dire��o � o meio de comando mais r�pido de que se disp�e. Todas as unidades da mesma categoria executam por imita��o os movimentos e forma��es da unidade de dire��o, simult�nea ou sucessivamente; todavia, as unidades em coluna s� imitar�o a unidade testa quando se achem na mesma situa��o que ela.

No esquadr�o e nas unidades superiores, os comandantes das unidades subordinadas tomam por iniciativa pr�pria, as forma��es que melhor se adaptem ao terreno, � situa��o e aos fogos, e modificam-nas, segundo as circunst�ncias, durante as evolu��es.

330. Uma tropa, qualquer que seja a situa��o e forma��o, deve ter sempre a preocupa��o de escapar. tanto quanto possivel �s investiga��es e ataques da avia��o. O comandante designa observadores, encarregados de vigiar permanentemente o c�u.

A tropa, quando parada, utiliza o mais possivel os abrigos e cobertas; quando estaciona em terreno descoberto, evita com cuidado os dispositivos geom�tricos.

Em marcha, quando s�o assinalados avi�es inimigos ou de nacionalidade duvidosa, o comandante da tropa, qualquer que seja seu efetivo e sua forma��o, toma todas as disposi��es �t�is e necess�rias para se dissimular. Faz aIto, se a miss�o e a situa��o o permitem; em caso contr�rio, continua a marcha aproveitando os caminhos mais desconfiados.

Haver� muitas vezes interesse em adotar forma��es dispersas, n�o s� para subtrair a tropa � vista, como tambem para reduzir tanto quanto possivel a vulnerabilidade em caso de ataques a�reos por meio de bombas ou de metralhadoras.

T�TULO III
O grupo de combate
GENERALIDADES

331. O grupo de combate � a unidade elementar de instru��o e de combate.

� um pequeno conjunto de combatentes, dotado de uma arma autom�tica e constituido normalmente por duas esquadras: uma de fuzileiros e uma de exploradores. � comandado por um sargento.

A esquadra comp�e-se de cinco cavaleiros, sob o comando de um cabo, sendo que a esquadra de fuzileiros � comandada por um 1� cabo (12).

As esquadras de exploradores s�o constituidas somente de exploradores, um dos quais � o granadeiro atirador; as esquadras de fuzileiros compreendem um atirador, um municiador, dois remuniciadores e um guarda-cavalos.

Nas diferentes forma��es do grupo a cavalo, a esquadra de exploradores coloca-se, em princ�pio, � direita ou � frente e a de fuzileiros � esquerda ou � retaguarda.

A escola do grupo tem por fim ensinar aos cavaleiros atuarem e combaterem no grupo, sob as ordens do comandante do grupo; cada homem deve ser instruido no papel particular que Ihe cabe desempenhar em conjunto com seus camaradas de combate e para poder substituir qualquer deles.

A instru��o individual, ligada � instru��o do grupo, continua com esta simultaneamente.

O efetivo do grupo permite ao instrutor acompanhar a a��o de cada cavaleiro em particular e corrigir-lhe as faltas cometidas, fazendo ressaltar as consequ�ncias.

A escola do grupo de combate compreende:

1� A cavalo - exerc�cios de ordem unida e ordem dispersa;

2� A p� - exerc�cios de ordem unida e exerc�cios de maneabilidade;

3� A cavalo e a p� - exerc�cios de combate.

Os exerc�cios de ordem unida, os exerc�cios de ordem dispersa e os exerc�cios de maneabilidade constituem prepara��o t�cnica da tropa e s�o tratados nos cap�tulos seguintes do presente t�tulo.

Os exerc�cios de combate ser�o tratados na seguinte parte do regulamento.

CAP�TULO I

ESCOLA DO GRUPO DE COMBATE A CAVALO

332. O Grupo marcha, muda de andadura ou faz alto, qualquer que seja a sua forma��o, aos comandos:

"Em frente, Marche!" "Ao passo, ao trote, ao galope, Marche" "Alto".

Monta e apeia aos comandos: Preparar para montar - A cavalo. Preparar para apear - A p� (quando em ordem unida) (13).

Na esquadra isolada empregam-se os mesmos comandos.

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(12) A esquadra de fuzileiros comportar� mais um cavalo cargueiro, quando o fuzil-metralhador n�o for conduzi-lo na sela.

(13) Em servi�o em campanha e combate pode ser suprimida a voz de advert�ncia.

ARTIGO I
A esquadra a cavalo
FORMA��O POR TR�S (Fig. 15)

333. A esquadra entra em forma, marcha e manobra por 3, em duas fileiras, com 1m,50 de dist�ncia, salvo em coluna de estrada onde a dist�ncia � reduzida a 0m,75.

Em cada fileira os cavaleiros conservam o intervalo de 0m,40, contados de joelho a joelho.

O cabo chefe da esquadra � o n�mero 1 da primeira fileira. Os n�meros 2 de ambas as fileiras s�o os guardas-cavalos de m�o; os cavaleiros indispens�veis no combate a p� s�o distribuidos pelas filas 1 e 3.

Na esquadra de exploradores o granadeiro atirador � o n�mero 3 da primeira fila; na esquadra de fuzileiros o atirador � tambem o n�mero 3 da primeira fileira e o municiador o n�mero 1 da segunda (14) .

Ao comando - "Numerar por 3" - os cavaleiros da primeira fileira numeram 1, 2 e 3 da direita para a esquerda; os cavaleiros da segunda fileira tomam os numeros de seus chefes de fila. A primeira fileira deve comportar sempre tr�s cavaleiros.

A esquadra estando por 3, para montar ou apear, os cavaleiros abrem os intervalos necess�rios para a direita e para a esquerda do n�mero 2, � voz de advert�ncia, e depois toda a esquadra monta ou apeia, � voz de execu��o.

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>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 411 FIGURA

Os cavaleiros, depois de montados, retomam sem esperar ordem, intervalos normais.

Coluna por dois (Fig. 16)

334. A coluna por 2 � uma forma��o de estrada.

A esquadra estando parada e por 3, ao comando - Por 2 (andadura) - Marche! - os n�meros 1 e 2 da primeira fileira e o n�mero 1 da segunda partem ao passo (ou andadura comandada), na dire��o indicada; os outros cavaleiros ficam momentaneamente parados, depois o n. 3 da primeira fileira coloca-se atr�s do n�mero 2 da mesma fileira; os n�meros 2 e 3 da segunda fileira obliquam � direita e entram na coluna � retaguarda dos precedentes, logo que haja o espa�o necess�rio (15).

A esquadra, estando em marcha, os n�meros 1 e 2 da primeira fileira e o n�mero 1 da segunda, conservam a andadura da marcha ou tomam a andadura ordenada; os outros cavaleiros param o tempo

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(14) O cavalo cargueiro e seu condutor formar�o em terceira fileira, quando o fuzil-metralhador n�o for conduzido na sela.

(15) O cargueiro do fuzil-metralhador e seu condutor (cerra fila n. 2) seguir�o a esquadra de fuzileiros quando o fuzil-metralhador n�o for conduzido na sela. necess�rio se o movimento se executa ao passo, tomam ou conservam andadura inferior � da evolu��o, quando o movimento se faz em outra andadura.

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>CLBR VOL. 7 ANO 1939 P�G. 412 FIGURA

Passagem da coluna por tr�s � coluna por dois

Fig. 16

A esquadra estando parada e em coluna por 2, ao comando - Por 3 (andadura) - Marche! - os cavaleiros 1 e 2 da primeira fileira e o n�mero 1 da segunda ficam parados; os n�meros 3 da primeira fileira e os n�meros 2 e 3 da segunda obliquam � esquerda e v�o se colocar � altura dos cavaleiros das suas respectivas fileiras j� em posi��o.

Estando a esquadra em marcha, ao comando - Por 3 Marche! ou Por 3 - Alto! os n�meros 1 e 2, da primeira fileira e o n�mero 1 da segunda continuam na andadura indicada; os outros cavaleiros entram em seus lugares na andadura indicada aumentando-a.

Coluna por um
335. A coluna por 1 � uma forma��o de manobra e de estrada.

Estando a esquadra em marcha por 3 ou por 2, ao comando - "Por 1 (andadura - Marche!)" - os n�meros 1, 2 e 3 da primeira fileira partem sucessivamente a 0m,75 de dist�ncia uns dos outros na dire��o indicada; logo que disp�em do espa�o necess�rio os n�meros 1, 2 e 3 da segunda fileira seguem os da primeira, guardando entre si aquela mesma dist�ncia.

As prescri��es a respeito das andaduras s�o as mesmas que para a coluna por 2 (16).

A esquadra estando parada ou em marcha em coluna por 1. ao comando - Por 3 (andadura) - Marche!" os n�meros 2 e 3 da primeira fila obliquam � esquerda e colocam-se � altura do n�mero 1 da mesma fileira; os n�meros 2 e 3 da segunda fileira executam o mesmo movimento assim que o n�mero 1 desta �ltima tenha retomado o seu lugar.

As prescri��es relativas as andaduras s�o as mesmas que para a passagem da coluna por 2 a por 3.

A passagem da coluna por 1 a por 2 faz-se ao comando - "Por 2 (andadura), Marche!" O n�mero 2 da primeira fileira coloca-se por uma obliqua � esquerda do n�mero 1: o n�mero 3 da mesma fileira continua a segu�-lo; o n�mero 1 da segunda fileira, acompanhado pelos n�meros 2 e 3 da mesma fileira, cerra a dist�ncia; o n�mero 3 coloca-se � esquerda do n�mero 2.

______________________________

(16) O cavalo cargueiro e seu condutor seguem o n. 3 da segunda fileira, na esquadra de fuzileiros, quando o fuzil-metralhador n�o for conduzido na sela.

Forma��o em uma fileira
336. A forma��o em uma fileira � uma forma��o de manobra.

A esquadra em marcha por 3, ao comando - "Em uma fileira Marche!" - a primeira fileira obliqua ligeiramente � direita, na andadura indicada, enquanto a segunda fileira obliqua � esquerda e vai, na andadura de marcha, colocar-se � altura da primeira fileira (17); quando parada, a segunda fileira desloca-se ao passo, para se colocar � esquerda da primeira.

A esquadra estando isolada, em uma fileira, o cabo � o seu guia e marcha a 1m,50 � frente do n�mero 1 da segunda fileira.

A passagem da coluna por 2 ou por 1 � forma��o em uma fileira, executa-se de modo an�logo: os cavaleiros da primeira fileira obliquam � direita (o quanto necess�rio), e os da segunda fileira tomam por um movimento obl�quo � esquerda a altura dos primeiros, na ordem e andaduras indicadas.

A esquadra estando parada ou em marcha em uma fileira, � voz - "Em duas fileiras Marche! - os cavaleiros da primeira avan�am ao passo ou continuam na andadura da marcha; os cavaleiros da segunda deixam-se ultrapassar do espa�o necess�rio e depois obliquam � direita e colocam-se em seus lugares, � retaguarda dos da primeira fileira, cuja andadura tomam (18).

Na esquadra isolada, o cabo fica � direita da primeira fileira.

A ruptura da forma��o em uma fileira para a coluna por 2 ou por 1 obedece aos mesmos comandos e faz-se de acordo com o processo j� indicado para o caso da esquadra em forma��o por 3.

Na ruptura por 3, o n�mero 1 da segunda fileira deixa-se ultrapassar pelo n�mero 3 da primeira, para poder se colocar � sua direita e � retaguarda do n�mero 1 da primeira fileira.

Na esquadra isolada o cabo ocupa seu lugar desde o come�o da forma��o.

Na esquadra em uma fileira, para montar ou apear, � voz de advert�ncia, os cavaleiros da primeira fileira e o cabo (seja ou n�o guia) avan�am de dois corpos de cavalo; os da segunda fileira ficam firme; logo que os cavaleiros da primeira fileira atinjam a dist�ncia de dois corpos de cavalo, todos os cavaleiros da esquadra afastam-se dos n�meros 2 de cada fileira e preparam-se para montar ou apear.

A esquadra monta ou apeia � voz de execu��o.

Os cavaleiros, depois de montar retomam os intervalos normais e os da segunda fileira reduzem a dist�ncia independente de qualquer comando.

Os cavaleiros a p�, na situa��o acima, podem montar novamente na mesma posi��o ou formar em uma fileira � voz: "Em uma fileira".

FORRAGEADORES
337. A forma��o em forrageadores � uma forma��o de manobra, de reconhecimento e de ataque.

Forrageadores s�o cavaleiros dispersos em uma linha mais ou menos extensa. atraz do graduado, colocado como guia a 1m.50 a frente do centro, separados uns dos outros, salvo outra indica��o, por intervalos de cinco metros.

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(17) Nas esquadras de fuzileiros, quando o fuzil-metralhador n�o for conduzido na sela, o cavalo cargueiro e seu condutor seguem, a 1m,50, o centro da esquadra.

(18) Nas esquadras de fuzileiros, quando o fuzil-metralhador n�o for conduzido na sela, o cavalo cargueiro e seu condutor fazem alto ou diminuem a andadura at� retomarem o lugar atr�s da segunda fileira.

A dispers�o em forrageadores executa-se, partindo de uma forma��o qualquer, ao comando "Em forrageadores, a tantos metros (andadura)".

O movimento realiza-se como na forma��o em uma fileira, mas os cavaleiros tomam entre si o intervalo de cinco metros, ou o que for indicado.

A esquadra em forrageadores retoma a forma��o por 3, em coluna por 2 ou por 1, como se estivesse em uma fileira e aos mesmos comandos (19).

ARTIGO II
Exerc�cios de ordem unida do grupo de combate
- Formatura.

- Coluna por tr�s.

- Coluna por dois.

- Coluna por um.

- Forma��o em batalha.

- Alinhamento.

- Abrir e unir fileiras.

- Recuar.

- Forma��o em uma fileira.

- Ataque a cavalo.

- Reunir.

Formatura
338. O grupo entra em forma normalmente em coluna por 3, ao comando "Em forma!" - seguido da indica��o da andadura.

Pode tambem formar em batalha, principalmente para uma inspe��o, caso em que o comandante do grupo comanda - "Em forma, em batalha!" - � voz, cada esquadra, em forma��o por 3, avan�a para seu lugar, na andadura indicada.

N�o havendo indica��o de andadura, o movimento � executado ao passo.

Coluna por 3
339. A coluna por 3 � a forma��o normal de reuni�o, � tambem uma forma��o de estrada e de manobra.

As duas esquadras, em forma��o por 3, colocam-se uma atr�s da outra, � mesma dist�ncia que separa as duas fileiras; em princ�pio a esquadra de exploradores na testa e com o cavaleiro n�mero 2 da primeira fileira (centro) a 1m,50 � retaguarda do comandante do grupo, considerado como guia.

Ao comando - Esquadras, numerar por 3 - os cavaleiros numeram por 3, como j� foi dito.

O grupo em coluna por 3 monta e apeia como foi indicado para a esquadra.

Para mudar de dire��o o comandante do grupo limita-se a fazer o gesto correspondente, ao mesmo tempo que executa o movimento. Todos os cavaleiros regulam-se por ele; os das segundas fileiras esfor�am-se para manter-se cobrindo os respectivos chefes de fila e os da primeira fileira da segunda esquadra seguem a trilha dos que os precedem.

Nas estradas, o grupo marcha pela direita; todos os cavaleiros atentos para evitar as paradas e partidas bruscas; quando alguns

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(19) Quando o fuzil-metralhador for conduzido em cargueiro, forma a 1m,50 � retaguarda do centro. deles s�o obrigados a diminuir subitamente a andadura, os que se acham atr�s entram momentaneamente nos intervalos afim de n�o pararem bruscamente; quando os cavaleiros da primeira fileira alongam rapidamente a andadura, os seguintes devem ter o cuidado de n�o deixar aumentar demasiado a dist�ncia, restabelecendo-a, por�m, progressivamente.

Em terreno dificil, para evitar principalmente as partes empedradas e os atoleiros, os cavaleiros abrem os intervalos necess�rios esfor�ando-se cada um por poupar o seu cavalo.

Os princ�pios s�o os mesmos da marcha em terreno variado.

Coluna por 2
340. A coluna por 2 � constituida pelas duas esquadras sucessivas em coluna por 2. a 0m,75 de dist�ncia uma da outra, a esquadra testa a 1m,50 � retaguarda do comandante do grupo.

O grupo, quando parado ou em marcha, em coluna por 3, parte em coluna por 2 ao comando - "Por 2 (andadura) - Marche!". A primeira esquadra segue imediatamente atr�s e na mesma andadura do comandante do grupo (ou guia). ou na andadura comandada, a segunda esquadra executa o movimento, logo que tem espa�o, na mesma andadura da primeira; ambas tomam a forma��o indicada (Fig. 17).

O grupo, em marcha ou parado, em coluna por 2, passa para a coluna por 3 ao comando - "Por 3 (andadura) - Marche!" - O guia continua na andadura indicada; as duas esquadras acompanham o guia; a primeira forma imediatamente por 3 e a segunda executa o movimento assim que tenha espa�o.

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>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 415 FIGURA

Fig. 17

A coluna por 2 monta, marcha e apeia segundo os mesmos princ�pios da coluna por 3.

Coluna por um
341. A coluna por 1 � constituida pelas duas esquadras, uma atr�s da outra, em coluna por 1, a 0m,75 de dist�ncia, tendo o comandante do grupo como guia (este a 1m,50 do cabo da 1� esquadra).

O grupo em marcha ou parado, em coluna por 3 ou por 2, forma a coluna por 1 ao comando - "Por 1 (andadura) - Marche!" - As duas esquadras partem sucessivamente na andadura do guia; a primeira a 1m,50 � retaguarda dele e a segunda atraz da primeira, logo que haja o espa�o necess�rio.

O grupo em marcha ou parado em coluna por 1, forma a coluna por 3 ao comando - "Por 3 (andadura) - Marche!" - Os processos de execu��o s�o os mesmos j� indicados para a passagem da coluna por 2 � coluna por 3.

O grupo passa da mesma maneira da coluna por 1 � coluna por 2 ao comando - "Por 2 (andadura) - Marche!" - As esquadras formam sucessivamente por 2.

O grupo movimenta-se em coluna por 1, como em coluna por 2.

Forma��o em batalha
342. A forma��o do grupo em batalha � uma forma��o de manobra, de combate a cavalo e eventualmente de reuni�o.

As duas esquadras por 3 s�o juxtapostas na mesma linha e sem intervalo, ficando, em principio, a esquadra de exploradores na direita. As duas fileiras guardam a dist�ncia de 1m,50 (20).

Montar e apear
343. Estando o grupo em batalha, a p�, os cavaleiros segurando seus cavalos, como foi prescrito e o comandante a cavalo � sua frente, ao comando - "Grupo - Preparar para montar!", o comandante e a primeira esquadra avan�am de 3 corpos de cavalo, enquanto os cavaleiros das filas 1 e 3 de cada esquadra se afastam para a direita e para a esquerda dos n�meros 2 e todos se preparam para montar; ao comando - a cavalo! as duas esquadras montam e depois os cavaleiros retomam os intervalos normais em rela��o aos n�meros 2. S� ent�o a segunda esquadra se coloca � esquerda da primeira, sem outra indica��o (Fig. 18).

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>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 416. FIGURA

Fig. 18

Estando o grupo a cavalo, em batalha, com o comandante � frente, ao comando - "Grupo - Preparar para apear!" - o comandante do grupo e a primeira esquadra avan�am de 3 corpos de cavalos; os cavaleiros das filas 1 e 3 afastam-se � direita e � esquerda do n�mero 2 e preparam-se para apear. Ao comando: A p� - todo o grupo apeia.

Estando o grupo a p�, no dispositivo acima indicado, o comandante pode mandar montar ou reconstituir a batalha a p� ao comando - "Retomar fileiras!". Em cada fileira de 3 os n�meros 1 e 3 cerram previamente os intervalos sobre o n�mero 2 e depois a 2� esquadra retoma seu lugar � esquerda da 1�

Marcha em batalha
344. As partidas, as paradas e as mudan�as de andaduras devem ser executadas simultaneamente por todos os cavaleiros, mas sem precipita��o. O cavaleiro do centro acompanha o guia e conserva a dist�ncia uniforme, regulada pela do guia; cedem � press�o recebida

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(20) Na esquadra de fuzileiros, quando o fuzil-metralhador n�o conduzido na sela, o cavalo cargueiro e seu condutor marcham em terceira linha, a 1m,50 do centro da esquadra. do centro e resistem � do lado contr�rio. As retifica��es relativas ao alinhamento, � comodidade nas fileiras e � regularidade das andaduras, fazem-se sem precipita��o e progressivamente.

Quando o grupo atravessa terreno com obst�culos, os cavaleiros afastam-se uns dos outros, a frente aumenta momentaneamente e cada um escolhe o seu caminho sem se preocupar com o alinhamento. O guia continua, entretanto, a dirigir o grupo e a regular a andadura.

O comandante do grupo, diante de uma passagem que n�o possa ser transposta pelo grupo em batalha e ao mesmo tempo n�o convindo � forma��o regular por 3, pode comandar "� vontade". Nesse caso o cavaleiro do centro prossegue atr�s do guia; da direita e da esquerda do cavaleiro do centro avan�am at� a altura do guia tantos cavaleiros quantos o permita a passagem. Os demais cavaleiros passam atr�s, reduzindo as dist�ncias. O grupo reconstitue a forma��o, sem nova ordem, logo que seja possivel.

Mudan�a de dire��o
345. O grupo muda de dire��o regulando-se pelo guia, que confirma seu movimento com o gesto correspondente. Comanda - "� direita (esquerda) Marche!" quando quer mudar de dire��o segundo um arco de c�rculo de 90�

Para faz�-lo, o guia indica a nova dire��o que o grupo deve seguir; em seguida orienta seu cavalo e diminue a andadura para que fique em seu lugar � frente do centro do grupo quando a mudan�a de dire��o estiver terminada.

O graduado que serve de pi�o detem-se seguindo a dire��o prescrita e volta no mesmo lugar, evitando recuar; regula-se pela ala movente e dirige os cavaleiros que lhe est�o pr�ximos.

O graduado da ala movente d� alguns passos em frente antes de mudar de dire��o, e descreve na andadura da marcha ou na ordenada, um arco de circunfer�ncia de extens�o proporcional � frente, de maneira que n�o produza abertura ou compress�o na fileira.

Os cavaleiros unem-se do lado do pi�o e lan�am um olhar para a ala movente; a andadura diminue na propor��o de seu afastamento desta ala.

No momento em que a mudan�a de dire��o come�a, os cavaleiros da segunda fileira alargam a andadura e ganham terreno para a ala movente, afim de desembara�ar o pi�o de modo que cada um deles se desloque de tr�s cavaleiros para fora de seu chefe de fila. Os mais aproximados do pi�o desviam as ancas de seus cavalos para a ala movente.

Quando o grupo atinge a nova frente, o guia o conduz atr�s de si, indicando o dire��o � voz ou gesto.

Em todas as outras mudan�as de dire��o de grande raio o grupo segue o guia, procedendo como na marcha em batalha. Os cavaleiros unem ao centro e regulam as andaduras de acordo com os lugares que ocupam nas fileiras; os cavaleiros da segunda fileira deslocam, quando preciso, as ancas dos seus cavalos para o lado da ala movente.

Para fazer meia-volta o grupo executa duas mudan�as de dire��o sucessivas, ao comando - "Meia-volta � direita (� esquerda) Marche!" - que o guia confirma fazendo o gesto correspondente.

Depois de terminada a mudan�a de dire��o, o guia indica a nova dire��o.

Rupturas
346. O grupo estando em batalha, em marcha ou parado, ao comando - "Por 3 (andadura) Marche!" - a primeira esquadra segue o guia na andadura da marcha ou prescrita e em forma��o por 3; a segunda esquadra entra em seu lugar � retaguarda da primeira na mesma andadura e forma��o, logo que seja possivel.

A passagem para a coluna por 2 ou por 1 executa-se de modo an�logo, ao comando - "Por 2, ou Por 1 (andadura) Marche!" - cada esquadra parte por 2 ou por 1; a primeira imediatamente e a segunda logo que disponha do espa�o necess�rio.

Desenvolvimento em batalha
347. O grupo em marcha ou parado, em coluna por 3, forma em batalha ao comando - "Em batalha (andadura) Marche!". O guia continua na andadura indicada no primeiro caso, ou avan�a 2 corpos de cavalo e se det�m, no segundo; as duas esquadras avan�am na mesma andadura do guia; a primeira obliqua o quanto necess�rio � direita para deixar espa�o para a segunda; esta obliqua � esquerda e coloca-se � altura da primeira; todos tomam ent�o a andadura do guia.

O movimento executa-se ao mesmo comando e de modo an�logo, partindo da coluna por 2 ou por 1; o elemento da testa obliqua � direita, tanto quanto preciso para que o cavaleiro do centro possa se colocar atr�s do guia; cada esquadra constitue-se separadamente, vindo a da retaguarda colocar-se no alinhamento da testa.

Querendo-se passar da forma��o em batalha para a de coluna por tr�s para um dos flancos, comanda-se - "Grupo, Tr�s � direita (esquerda) marche!".

As esquadras fazem � direita e alto, si estavam paradas, ou continuam a marcha, si estavam em movimento. O comandante do grupo toma a posi��o j� indicada � frente do grupo.

Este movimento s� dever� ser empregado quando for imposto pelo local, ou em parada, revista, etc.

Para desenvolver a coluna em batalha com a frente para a esquerda (direita), comanda-se - "Em batalha, frente � esquerda (direita) marche!".

Todas as esquadras fazem � esquerda (direita); os graduados tomam seus lugares.

Tais movimentos s� ser�o ordenados em caso de necessidade absoluta imposta pelo terreno ou para atender a uma situa��o de combate que se apresente subitamente.

Alinhamento
348. Estando o grupo em batalha com seu comandante � frente, ao comando - "Perfilar!" - o cavaleiro n�mero 3 da primeira fileira da esquadra da direita (centro) coloca-se a 1m,50 � retaguarda do guia (comandante do grupo) e com a mesma frente; os cavaleiros da primeira fileira alinham-se por ele, olhando � direita ou � esquerda, e os da segunda cobrem os respectivos chefes de fila a 1m,50.

Si o comandante do grupo quiser executar o alinhamento pela direita (esquerda), colocar� previamente, na nova linha, o cavaleiro base da direita (esquerda) e comanda: "Pela direita (esquerda) - Perfilar!". Os cavaleiros da primeira fileira alinham-se pelo cavaleiro base, olhando � direita (esquerda), e os da segunda cobrem os respectivos chefes de fila a 1m,50.

Ao comando - "Firme!" - todos os cavaleiros olham para frente e retomam a imobilidade.

Abrir e unir fileiras
349. Estando o grupo em batalha com seu comandante � frente, ao comando - "Abrir fileira, Marche!" - o comandante avan�a 2 corpos de cavalo e volta-se para a tropa.

A primeira fileira avan�a um corpo de cavalo e toma o alinhamento enquanto a segunda fica firme (21).

Ao comando - "Unir fileira, Marche!" - a primeira fileira fica firme. o comandante do grupo retoma a posi��o diante do cavaleiro do centro e a segunda fileira avan�a at� 1m,50 de dist�ncia da primeira (22).

Recuar
350. O grupo estando em batalha. ao comando - "A retaguarda Marche!" - o guia e todos os cavaleiros recuam individualmente, conservando os respectivos lugares, at� o comando - "Alto".

Forma��o em uma fileira
351. A forma��o em uma fileira � empregada para dissimular o grupo atr�s de uma m�scara, para iludir o inimigo quanto ao efetivo, etc. As esquadras em uma fileira colocam-se, ao lado uma da outra, sem intervalo, com o comandante do grupo a 1m,50 na frente do cavaleiro do centro, quando o grupo est� isolado.

O grupo em marcha ou parado em batalha, � voz - "Em uma fileira, Marche!" - o guia continua na andadura indicada no 1� caso ou avan�a 2 corpos de cavalo no 2� caso; a primeira esquadra obliqua � direita, o necess�rio, e forma em uma fileira, adotando a andadura do guia; a segunda esquadra forma em uma fileira � esquerda da primeira (23).

O movimento executa-se de modo an�logo partindo da coluna por 3, por 2 ou por 1; as esquadras tomam primeiramente, pelo caminho mais curto, seus lugares em rela��o ao comandante do grupo.

O grupo em marcha ou parado em uma fileira, � voz "Em duas fileiras, Marche!" - o guia continua na andadura indicada no primeiro caso, ou avan�a ao passo at� que o deslocamento seja suficiente para os demais cavaleiros tomarem a forma��o indicada; as duas esquadras formam em duas fileiras, adotando a andadura do guia e a primeira afastando-se para a direita (23).

As rupturas da forma��o em uma fileira para as de por tr�s, por dois e por um, executam-se aos mesmos comandos e segundo os mesmos princ�pios das partindo da forma��o em batalha.

O grupo em uma fileira monta e apeia como foi indicado para a esquadra; o comandante do grupo avan�a de dois corpos de cavalo.

Ataque a cavalo
352. O grupo pode ter oportunidade de atacar a cavalo, a arma branca. Desde que tal oportunidade se apresente, seu comandante n�o deve deix�-la escapar: ataca sem hesita��o, at� mesmo na pr�pria forma��o em que estiver, afim de tirar a maior

_____________________________

(21) Na esquadra de fuzileiros, quando o fuzil-metralhador n�o f�r conduzido na sela, o cavalo cargueiro e o condutor tamb�m ficam firmes.

(22) Na esquadra de fuzileiros, quando o fuzil-metralhador n�o for conduzido na sela, o cargueiro e o condutor unem ao mesmo tempo que a segunda fileira. partido da surpresa. H�, geralmente, vantagem em reunir os cavaleiros antes de atacar um advers�rio a cavalo, desde que se disponha de tempo; entretanto, conv�m abordar, em forma��o aberta, um inimigo a p�. A carga, por�m, n�o deve partir de mais 60 metros do objetivo, para n�o perder a coes�o e a impetuosidade.

353. Marchando o grupo a galope ou a galope largo e os cavaleiros de lan�a na m�o ou espada em punho, o chefe do grupo comanda - Preparar para a carga! - antes de chegar ao ponto em que deve come�ar a carga e - Carga! - quando chegar a 50 ou 60 metros do inimigo.

Ao comando - Carga! - repetido por todos os cavaleiros, cada qual alarga o galope o mais possivel, tomando a posi��o prescrita na escola do cavaleiro.

354. No ataque frente a frente, o grupo deve apresentar-se paralelamente ao inimigo, centro contra centro.

No ataque de flanco o comandante do grupo procura atingir com o centro da sua tropa o flanco contra o qual dirige o ataque.

355. A carga termina pela persegui��o do advers�rio, quer tenha ele retrocedido antes da abordagem, quer tenha cedido por efeito do choque.

Para p�r fim � persegui��o, o comandante do grupo comanda - Reunir! A esta voz ou toque correspondente, os cavaleiros se dirigem a galope, pelo caminho mais curto, para tr�s do comandante do grupo e formam rapidamente em batalha, sem procurar os lugares habituais.

Para formar o grupo na ordem normal, o seu comandante d� a voz: A seus lugares! e marcha ao passo, enquanto os cavaleiros e as esquadras retomam os seus lugares habituais na forma��o em batalha.

ARTIGO III

O grupo de combate em ordem dispersa

- Dispers�o por esquadras em profundidade e em largura.

- Dispers�o em forrageadores.

- Dispers�o em caso de surpresa.

- Exploradores.

356. As forma��es em ordem dispersa s�o forma��es de marcha de aproxima��o e de combate. Permitem diminuir a visibilidade e a vulnerabilidade da tropa.

Os cabos de esquadra colocam-se na posi��o de guias de sua esquadras quando o grupo toma uma forma��o dispersa, salvo no caso da forma��o por tr�s em que eles permanecem em seus lugares na fileira.

O cabo da esquadra de dire��o, ou o n. 2 da primeira fileira, se a esquadra est� por tr�s, segue o guia a 6 metros de dist�ncia ou marcha na dire��o indicada.

O comandante do grupo indica a nova forma��o que as esquadras devem adotar; na falta de indica��o, estas continuam na forma��o em que se achavam (24) .

_______________________

(23) Na esquadra de fuzileiros, quando o fuzil-metralhador n�o for conduzido na sela. o condutor e o cargueiro se colocam a 1m,50 atr�s da primeira fileira, como foi dito para a esquadra. Colocam-se atr�s da segunda fileira, � voz: "Em duas fileiras, marche!".

(24) Na esquadra de fuzileiros, quando o fuzil-metralhador n�o for conduzido na sela, o condutor e o cargueiro seguem a pr�pria esquadra quando esta forma em uma fileira ou em forrageadores.

As andaduras, para as diversas evolu��es em ordem dispersa, s�o reguladas de acordo com os princ�pios gerais das evolu��es.

Os processos acima indicados s�o aplic�veis ao grupo em marcha ou parado, em uma forma��o qualquer.

Os intervalos e as dist�ncias s�o modificados � simples indica��o do comandante do grupo, qualquer que seja o modo de dispers�o. Exemplo: "A tantos metros de intervalo ou dist�ncia".

O grupo � reconstituido numa forma��o qualquer � simples indica��o dessa forma��o dada por seu comandante.

Dispers�o por esquadras em profundidade
357. Ao comando - A (tantos) metros de dist�ncia, por esquadra (forma��o e andadura) dispers�o! - a esquadra-guia marcha na dire��o indicada, na andadura de marcha ou na que for comandada, tomando ao mesmo tempo nova forma��o, se for ordenada.

A outra esquadra, coloca-se � dist�ncia determinada, na falta de indica��o, a 30 metros; modificando convenientemente a andadura, toma ao mesmo tempo a forma��o prescrita e depois acompanha, na mesma andadura a esquadra de dire��o.

Dispers�o por esquadra em largura (Fig. 19)
358. Ao comando - A (tantos) metros de intervalo por esquadras (forma��o e andadura) dispers�o! - a esquadra-guia marcha na dire��o indicada, na andadura de marcha ou na comandada, tomando a nova forma��o, se for o caso. A outra avan�a obliquando � esquerda at� atingir o intervalo fixado, ou na falta de indica��o a 30 metros, na andadura conveniente; toma o escalonamento de uma quinzena de metros, e em seguida, logo que esteja orientada, se for o caso, a forma��o prescrita.

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>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 421 FIGURA

Dispers�o em largura, por esquadras, em coluna por um, a 30 metros

Fig.19

Dispers�o em Forrageadores
359. A forma��o do grupo em forrageadores, que � uma das forma��es de dispers�o por esquadras em largura, pode tamb�m ser tomada diretamente.

Ao comando - A (tantos) metros (andadura) em forrageadores! - o comandante da esquadra de dire��o coloca-se a 6 metros � retaguarda do guia e desenvolve sua esquadra em forrageadores.

O comandante da outra esquadra toma, obliquando, o intervalo necess�rio, escalona-a de uma quinzena de metros, d�-lhe a nova dire��o que deve seguir e ent�o desenvolve-a em forrageadores.

Quando o intervalo n�o for especificado no comando, os cavaleiros tomam entre si o intervalo de 5 metros.

Os cabos das esquadras e os cavaleiros regulam-se pelo guia; as retifica��es relativas ao alinhamento e aos intervalos devem ser, feitas avan�ando e sem atropelos.

O grupo passa da dispers�o em forrageadores para uma qualquer do mesmo modo que estando em uma fileira (Fig. 20).

Anexar Figura da pagina 422

O grupo disperso em forrageadores pode atacar a arma branca, de acordo com as mesmas prescri��es estabelecidas para o ataque a cavalo (352). A forma��o em forrageadores, ali�s, pode ser tomada em vista mesmo do ataque, que ser� ent�o realizado imediatamente.

Os forrageadores executam uma meia volta � esquerda ao comando - "Meia volta individual".

A reuni�o do grupo, depois de disperso em forrageadores, efetua-se tanto quanto poss�vel ao abrigo das vistas e dos fogos adversos.

Dispers�o em caso de surpresa

360. No caso de ser surpreendido, por fogos de infantaria, engenhos blindados ou de avi�es, o grupo pode dispersar rapidamente em forrageadores ao comando - "Em forrageadores, � vontade" ou Meia-Volta, em forrageadores � vontade".

Os cavaleiros avan�am a galope, pelo caminho mais curto atr�s do comandante, que indica nitidamente a dire��o. O cavaleiro que. se achar mais pr�ximo ao comandante do grupo coloca-se � sua retaguarda e os demais distribuem-se � direita e � esquerda daquele, tomando mais ou menos 4 metros de intervalo, sem procurar os lugares normais e sem distin��o de esquadras.

No caso de ser surpreendido por tiros de artilharia, o comandante do grupo pode dispers�-lo por esquadras, seja em largura, seja em profundidade, como est� prescrito nos ns. 357, 358 e 359. As esquadras tomam, em princ�pio, a forma��o em coluna por um, mas podem, se for necess�rio, tomar uma forma��o mais adequada ao terreno. O comandante do grupo o conduz procurando o melhor ponto ou itiner�rio para abrig�-lo dos tiros e das vistas.

Exploradores

361. � necess�rio distinguir os exploradores de seguran�a e os exploradores de terreno.

Exploradores de seguran�a s�o cavaleiros com a miss�o de concorrer para a prote��o imediata de uma tropa, informando-a, para o que vigiam as dire��es perigosas, esquadrinham as cobertas, etc.; marcham por lan�os, grupados ou dispersos, operando a cavalo ou a p� conforme o caso.

V�rios exploradores de seguran�a podem ser reunidos, formando uma patrulha sob o comando de um chefe.

Os exploradores do terreno s�o cavaleiros com a miss�o de assinalar os obst�culos que podem deter a marcha da tropa, procurar novas passagens e batiz�-las.

Os exploradores do terreno marcham na dire��o indicada sem fazer gestos, se n�o encontram obst�culos; mas, diante de um obst�culo capaz de deter ou mesmo retardar a marcha da tropa eles o assinalam, levando verticalmente o bra�o e procuram marge�-lo.

Ao encontrar uma nova passagem, transp�em-na e retomam imediatamente a dire��o primitiva, mostrando-a com o bra�o estendido horizontalmente.

Os exploradores do terreno tamb�m podem atuar grupados, sob o comando de um chefe.

CAP�TULO II

DISPOSI��ES PARA O COMBATE A P�

362. O grupo apeia, para combater pelo fogo.

O comandante do grupo designa o local para apear.

O grupo em marcha ou parado em uma forma��o qualquer, ao comando: "Combate, a p�" - toma em cada esquadra disposi��es para apear; os ns. 1 e 3 de cada fileira apeiam e entregam as r�deas de seus cavalos aos ns. 2, que permanecem a cavalo, salvo ordem contr�ria.

O comandante do grupo deixa seu cavalo com a esquadra de fuzileiros (25) .

N�o sendo necess�rio fazer grandes deslocamentos dos cavalos de m�o e o comandante do grupo querendo empregar um atirador suplementar por esquadra, comanda - "Combate a p�, guarda-cavalos um homem por esquadra". A este comando todos apeiam.

Em cada esquadra os cavaleiros formam em uma fileira e passam as r�deas do brid�o por cima do pesco�o dos cavalos; o n. 2 na primeira fileira fica como guarda-cavalos: os demais cavaleiros prendem as r�deas na cabe�ada do cavalo vizinho, do lado do centro O comandante do grupo deixa seu cavalo com a esquadra de fuzileiros.

Se excepcionalmente, os guarda-cavalos devem deslocar-se montados montam no cavalo do centro e conduzam pelas r�deas do brid�o os cavalos da direita e da esquerda. Nestas condi��es, porem, o movimento s� pode ser feito ao passo.

O comandante do grupo depois dos cavaleiros apearem, d�, conforme o caso. as ordens relativas ao material que deve ser por eles conduzido (muni��es. v�veres, m�scaras, cobertura, capote etc.) e mostra a posi��o do grupo de cavalos de m�o a um guarda-cavalos, com o qual assegura a liga��o.

Em princ�pio, as esquadras reunem-se diante do inimigo em coluna por um e o grupo em linha de esquadras por um.

(25) O comandante do grupo entrega seu cavalo ao condutor do cargueiro do fuzil-metralhador, quando o fuzil-metralhador n�o for conduzido na sela.

CAP�TULO III

ESCOLA DO GRUPO DE COMBATE A P�

363. O grupo a p�, em exerc�cios de ordem unida como nos de maneabilidade, emprega forma��es an�logas �s do grupo a cavalo.

Os processos e pormenores de execu��o regulam-se de acordo com as prescri��es do t�tulo II (Princ�pios gerais das evolu��es).

Quando se trata essencialmente, sobretudo pela execu��o de movimentos de ordem unida, de desenvolver o sentimento de disciplina e de coes�o, e de preparar o grupo para participar em boas condi��es de uma revista, de uma parada, etc., o grupo �, em principio, constitu�do de duas esquadras completas e com armamento uniforme (mosquet�o).

Ao contr�rio, quando se tem em vista a execu��o de exerc�cios de maneabilidade, afim de preparar a tropa para os exerc�cios de combate, o grupo � constitu�do com os efetivos realmente dispon�veis para o combate e como foi prescrito no n. 362 (Disposi��es para o combate a p�).

ARTIGO I

A esquadra a p�

Forma��o por tr�s

364. A esquadra reune-se e marcha por tr�s, em duas fileiras, como a cavalo, mas em cada fileira os soldados guardam 15 cent�metros de intervalo entre si. contados de cotovelo a cotovelo, e a segunda fileira conserva 1 metro de dist�ncia da primeira.

Se, excepcionalmente, a esquadra deve formar por tr�s e manobrar em ordem unida, ap�s o apear, a primeira fileira � sempre constitu�da com 3 cavaleiros. A esquadra numera por 3 como a cavalo.

A esquadra por tr�s forma o sarilho � voz - "Ensarilhar Armas"

A primeira fileira faz meia-volta. Os homens das filas 2 e 3, formando um grupo de quatro, colocam as armas junto ao p� interior do grupo, com o cano voltado para a direita. Depois os homens da fila 2 cruzam as armas pelas varetas e sucessivamente, em diagonal cada homem da fila 3 procede do mesmo modo em rela��o ao companheiro da fila 2.

O cabo e o respectivo cerra-fila encostam suas armas no sarilho depois de pronto.

Desmancha-se o sarilho por movimento inverso ao comando - "Desensarilhar Armas!"

Coluna por um (Fig. 21)

365. A coluna por um � uma forma��o de manobra.

Os cavaleiros guardam 1 metro de dist�ncia entre si.

Na ruptura por um, partindo da forma��o por tr�s, todos os homens (menos o n. 1 da primeira fileira), marcam passo at� que, possam entrar na coluna.

No movimento inverso, para voltar � forma��o por tr�s, o n. da primeira fileira marca passo e o mesmo faz cada um dos homens quando chega a seu lugar, at� que se complete a forma��o.

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>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 425 FIGURA.

A coluna por um � sobretudo uma forma��o de maneabilidade.

A esquadra se reune em coluna por um, para o combate a p�, depois de apear.

Na marcha em coluna por um, nos exerc�cios de maneabilidade, cada cavaleiro segue na esteira do que lhe precede, conservando, salvo indica��o contr�ria, a dist�ncia m�nima de 5 metros. Ao comando do "Altol" os cavaleiros deitam-se rapidamente onde estiverem ou se abrigam nas proximidades imediatas do ponto atingido.

Forma��o em uma fileira

366. A forma��o em uma fileira � uma forma��o de ordem eventualmente de reuni�o.

Estando a esquadra em marcha ou parada por tres, � voz - "Em vma fileira!" a primeira fileira ganha para a direita quanto baste para que o centro da esquadra n�o seja deslocado, enquanto que a segunda fileira avan�a e entra � esquerda. Quando a esquadra esta isolada, o cabo coloca-se a dois passos de dist�ncia, � frente do homem do centro, como guia.

A forma��o em uma fileira pode resultar de uma direita ou esquerda volver, dos cavaleiros em coluna por um.

A esquadra em uma fileira forma por tr�s e parte por um como a cavalo e aos mesmos comandos.

Atiradores

367. A forma��o em atirador � uma forma��o de combate, an�loga a forma��o em forrageadores da esquadra a cavalo.

A esquadra dispersa em atiradores ao comando - "Em atiradores, a tantos metros frente para tal ponto!" - ou ao gesto correspondente seguido da indica��o do intervalo, quando este for maior de 5 metros.

Os processos s�o os mesmos empregados para a disposi��o em forrageadores a cavalo.

Ao comando - "Alto!" - os ativadores deitam-se ou abrigarn se. Cada um deles pode afastar-se alguns passos se o deslocamento for justificado pelo aproveitamento de um abrigo.

Os cabos entram na fileira.

Nessa forma��o n�o deve existir nenhuma preocupa��o de alinhamento. Os cavaleiros aproveitam o terreno por iniciativa pr�pria.

ARTIGO II

Ordem unida

- Formatura.

- Coluna por tr�s.

- Coluna por um.

- Forma��o em batalha.

- Alinhamento.

- Abrir e unir fileira.

- Recuar.

- Forma��o em uma fileira.

- Sair de forma.

368. A escola do grupo em ordem unida tem por fim:

1� Ensinar ao grupo a p� tudo o que lhe � necess�rio para se apresentar e se deslocar em perfeita ordem.

2� Desenvolver o sentimento da disciplina e da coes�o pela execu��o em conjunto de alguns movimentos simples, exigidos simultaneamente e com precis�o.

Embora seja mais vantajoso executar esses movimentos como uma unidade de efetivo superior conv�m execut�-los no grupo onde s�o empregados como prepara��o para movimentos id�nticos na unidade superior e como, processo de educa��o do pr�prio grupo.

A ordem unida n�o deve constituir, em princ�pio, sess�es completas de instru��o. Ela � ministrada no per�odo de instru��o, notadamente no come�o e no fim das sess�es, em exerc�cios de curta dura��o, mas em que se exige corre��o impecavel e cada vez m�is aperfei�oada e nas diversas formaturas da vida di�ria do quartel.

Formatura

369. O grupo entra em forma normalmente em coluna por tr�s, poder�o faz�-lo em batalha ou em qualquer outra forma��o ao comando "Em forma!" - seguido da indica��o da forma��o, se n�o for em coluna por tr�s.

Os homens rapidamente entram em forma, na posi��o de descansar. O comandante do grpo verifica se os homens se cobrem exatamente e ordena se preciso, as necess�rias retifica��es.

Para dar ao grupo parado, uma nova dire��o por um pequeno deslocamento, o comandante se limita a colocar-se no novo ponto, na dire��o desejada e comanda - "Em forma!"; pode tambem variar a forma��o. A repeti��o deste exerc�cio, no qual se exige rapidez e corre��o, constitue um excelente meio de obter a flexibilidade da tropa e de mant�-la na m�o do respectivo chefe,

Coluna por tr�s

370. A coluna por tr�s � uma forma��o de reuni�o e de marcha do grupo.

As esquadras colocam-se uma � retaguarda da outra a 1 metro de dist�ncia. O n. 2 da primeira fileira da esquadra testa fica a dois passos do comandante do grupo.

Nas mudan�as de dire��o, o guia, ou o cavaleiro do centro, regula a marcha de modo que a fila exterior n�o precise alargar o passo.

O grupo em coluna por tr�s forma os sarilhos e rumpe por esquadrias, de acordo com as mesmas prescri��es e comandos estabelecidos para a esquadra.

371. (EM ANEXO FIGURA P�G. 371)

Na ruptura por um, partindo da coluna por tr�s, as esquadras rompem sucessivamente, devendo a segunda esquadra marca; passo at� que possa entrar na coluna.

No movimento inverso, para refazer a coluna por tr�s, as esquadras tomam esta forma��o sucessivamente, por�m a segunda s� depois de organizada � que avan�a at� seu lugar; a esquadra testa marca passo at� que o movimento termine.

Forma��o em batalha

372. A forma��o do grupo a p�, em batalha, � uma forma��o de manobra e eventualmente de reuni�o.

A segunda fileira coloca-se a 1 metro da primeira e o cavaleiro do centro a 2 passos � retaguarda do comandante do grupo.

As prescri��es para a marcha do grupo a p�, em batalha, s�o as mesmas que a cavalo.

Nas rupturas em coluna por 3 ou por 1 a esquadra da direita rompe imediatamente, mas a da esquerda marca passo e s� avan�a quando tem o espa�o necess�rio.

Nos desenvolvimentos em batalha, partindo dessas forma��es, � a esquadra da testa que marca passo at� que o movimento termine.

O grupo de combate em batalha forma em coluna por 3 para um dos flancos e, inversamente. estando em coluna por 3 desenvolve-se em batalha para um dos flancos, de acordo com os comandos e prescri��es do n. 347.

O grupo em batalha ensarilha armas e desensarilha por esquadras tal como foi estabelecido para a esquadra e aos mesmos comandos.

Alinhamento

373. O comandante do grupo comanda - "Pelo centro, ou pela direita (esquerda) Perfilar !". Ao comando preparat�rio os homens suspendem as armas.

Ao comando - "Perfilar !" - os homens da primeira fileira colocam o punho esquerdo no cintur�o acima do quadril e tocam levemente com o cotovelo o companheiro do lado indicado, para o qual todos voltam as cabe�as; tomam ent�o o alinhamento, deslocando-se por pequenos passos, de modo que as linhas dos olhos e dos ombros fiquem na mesma dire��o que as do vizinho do lado indicado.

Os homens da segunda fileira cobrem rigorosamente e retificam as dist�ncias; conservam a arma suspensa, a cabe�a direita e o bra�o esquerdo na posi��o normal.

O comandante do grupo volta-se para verificar se os homens da 2� fileira cobrem, perfeitamente e desloca-se para retificar o alinhamento. Comanda - "Firme!" - quando julga o alinhamento bom. Os homens olham em frente, levam o bra�o esquerdo � posi��o normal, descansam as armas e ficam im�veis.

O comandante do grupo procede do mesmo modo para executar um pequeno deslocamento da unidade reunida em batalha; coloca o, homem do centro (ou da direita ou esquerda) no lugar conveniente e comanda - "Perfilar !".

Ao chegar � nova posi��o o grupo encurta o �ltimo passo afim, de ficar pouco a quem do alinhamento.

No caso em que a nova posi��o fique atr�s da primeira, o grupo d� para a, retaguarda os passos curtos necess�rios at� que se encontre tamb�m um pouco atr�s do alinhamento.

Abrir e unir fileiras

374. O grupo estando em batalha, o seu comandante na frente, ao comando: "Primeira fileira, quatro passos em frente, marche !", o guia avan�a oito passos e volta-se para a primeira fileira, que em t�o avan�a quatro passos.

Ao comando: "Unir fileiras, marche !", a segunda fileira retoma a sua dist�ncia normal da primeira, dando quatro passos em frente e o comandante do grupo coloca-se a dois passos na frente da primeira fileira.

Recuar

375. Os cavaleiros ao comando: "A retaguarda, marche !", recuam individualmente, conservando os respectivos lugares, at� o comando "Alto!". � voz de advert�ncia, os cavaleiros suspendem a mas e as descansam � voz de "Alto !".

Forma��o em um fileira

376. O grupo em marcha ou parado, em batalha ao comando:

- "Em uma fileira !" - a primeira esquadra desloca-se para a direita o que for necess�rio e forma em uma fileira; a segunda esquadra forma � esquerda em uma fileira.

O comandante comanda depois - "Perfilar!" se for preciso.

0 movimento executa-se de modo an�logo partindo da coluna por 3 ou por 1; as esquadras marcham pelo caminho mais curto para os respectivos lugares em rela��o ao comandante do grupo.

O grupo em uma fileira forma em batalha, rompe em coluna por 3 ou por 1, como a cavalo e aos mesmo comandos.

Sa�r de forma

377. A voz - "Fora de forma!" - os cavaleiros tomam a posi��o de sentido e suspendem armas (caso conservem as armas consigo) .

A voz de execu��o - "Marche!" - os cavaleiros sa�r�o vivamente de forma levando as armas consigo, salvo no caso de estarem ensarilhadas.

ARTIG0 III

Maneabilidade

Generalidades

378. O objetivo dos exerc�cios de maneabilidade do grupo � a prepara��o deste para o combate, mediante uma gin�stica apropriada em terrenos, quando possivel, variados, pela qual se procura habilit�-lo e tambem os cavaleiros que o comp�em, a corresponder com a m�xima rapidez �s ordens recebidas.

Estas ordens inspiram-se nas formas do terreno e no fim especial que tem em mira o comandante do grupo ou o diretor do exerc�cio. Tratar-se-� muitas vezes de manter os homens atentos pela execu��o de movimentos simples:

- apressar ou retardar o passo;

- marchar;

- para ;

- precipitar-se para a frente todo o grupo ao mesmo tempo, esquadra por esquadra, ou homem a homem;

- voltar a frente subitamente para uma dire��o imprevista;

- desaparecer no terreno;

- ficar pronto para abrir o fogo;

- marchar escalonadamente por esquadra, sucessivas os juxta-postas;

- dispersar-de e tornar a reagrupar-se mais adiante, etc.

Diversidade das ordens, execu��o r�pida, desembara�ada e sem confus�o dos movimentos, na ocasi�o azada, tais s�o os caracterisrstivoios de um exerc�cio de maneabilidade bem dirigido e bem executado.

379. Mais do que nunca o comandante do grupo � o guia da tropa. Coloca-se onde ju1gar mais util a sua presen�a.

Frequentemente, o comandante preceder�, o grupo e dar� ordem � esquadra-base que o acompanhe � dist�ncia que indicar. Poder� empregar um ou mais homens do grupo como exploradores do terreno, para a seguran�a pessoal (exploradores de seguran�a) ou tambem como agentes de liga��o no caso do grupo estar no primeiro escal�o na aproxima��o ou operar como patrulha.

Quando o comandante do grupo n�o quiser ser o guia mandar� que o seu lugar seja ocupado por um dos cabos (n. 320, Princ�pios Gerais das Evolu��es).

380. Em princ�pio, os comandos de maneabilidade devem ser precedidos do sinal de aten��o. S�o feitos � voz, por gestos ou pelos meios combinados. Comportam explica��es breves sobre os movimentos a serem executados, as quais, uma vez terminadas, determinam imediata execu��o, s� excepicionalmente se acrescentar� ao comando uma voz ou sinal de execu��o : marche! ou silvo de apito.

381. Os movimentos s�o feitos no passo sem cad�ncia ou em marche-marche, com a arma em bandoleira ou na m�o.

ARTIGO IV

FORMA��ES (26)

382. As forma��es do grupo s�o:

1� Coluna por um, j� definida quando se tratou de ordem unida (Fig. 22), levando em conta os cavaleiros deixados como guarda-cavalos.

2� Esquadras sucessivas:

a) em coluna (Fig. 23);

b) a da testa desenvolvida;

c) ambas desenvolvidas (Fig. 24)

3� Esquadras juxta-postas:

a) em coluna (Fig. 25);

b) desenvolvidas (Fig. 26)

4� Em linha para o assalto (Fig. 27).

Grupos por esquadras sucessivas

( EM ANEXO FIGURAS)

As figs. 23 e 24 s�o exemplos de grupos dispersos por esquadrias: sucessivas com 20 metros de dist�ncia.

(26) As forma��es previstas para o grupo correspondem caso particular em que o comandante do pelot�o deixe com o grupo, todos os seus homens. Elas ser�o, entretanto, exercitadas com mais frequ�ncia, considerando-se o grupo sem um cabo, um remuniciador e granadeiro-atirador. Neste caso, o sargento dirigir� o grupo: a esquadra de fuzileiros ser� dirigida pelo cabo e a esquadra de exploradores por um soldado de escol, previamente designado.

(EM ANEXO FIGS.)

A fig. 27 � um exemplo de forma��o do grupo em linha para o assalto (exploradores � direita).

383. Nas forma��es por esquadras sucessivas, em princ�pio, a esquadra de fuzileiros � a da testa e serve como base. Entretanto, para atender ao caso da marcha de aproxima��o em primeiro escal�o ou a da patrulha, convem exercitar a forma��o com a esquadra de exploradores na frente.

As dist�ncias indicar as nas Figuras devem ser adotadas para os normais, o que n�o impede que o comandante do grupo prescreva outras, impostas pelo terreno.

Nas forma��es das esquadras em linha n�o ser� exigido o alinhamento dos homens, que se colocar�o de acordo com as cobertas do terreno.

384. Nas forma��es por esquadra juxtapostas, normalmente a base ser� a esquadra de fuzileiros que astar� colocada � esquerda.

Entretanto, isto n�o impede a execu��o de exerc�cios em que essa ordem seja alterada.

Do mesmo modo, os intervalos indicados nas Figuras ser�o os tomados normalmente e quando n�o forem prescritos outros, impostos pelo terreno.

O alinhamento n�o � absolutamente exigido, sendo fun��o, principalmente, do aproveitamento das cobertas do terreno.

385. As forma��es por esquadras sucessivas e por esquadras juxtapostas s�o �teis quando se torna necess�rio o tiro de fuzil-metrabalhador, isto �, em princ�pio, a partir de 1.200 metros do inimigo

(II Parte - Combate do Grupo).

Al�m disso, a forma��o por esquadras juxtapostas, desenvolvidas serve:

- para utilizar abrigo ou cobertas retil�neas (a qualquer dist�ncia do inimigo);

- para empregar o tiro dos exploradores (a menos de 400 metros do inimigo) .

A forma��o em linha para o assalto deriva da forma��o em esquadras juxtapostas desenvolvidas.

386. A profundidade e a largura das diversas forma��es do grupo n�o devem exceder de 50 metros.

Artigo V

Movimentos - Mudan�a de frente

387. O grupo marcha ao comando:

Sem cad�ncia - Marche! ou Marche-Marche !

O grupo p�ra ao comando - Alto !

Os homens deitam-se rapidamente onde estiverem ou abrigam em pontos nas imediatas proximidades dos lugares em que se encontram.

388. Parado ou em marcha o grupo muda de frente ou de dire��o ao comando:

Frente para (tal) ponto ! ou Dire��o � direita, (esquerda) (gestos correspondentes).

O comandante do grupo faz frente ao ponto ou dire��o indicado, a esquadra base o segue e a outra ocupa rapidamente o lugar que lhe corresponde.

Quando n�o houver um ponto de refer�ncia para ser indicado comando ser�:

Frente para a direita! (esquerda, retaguarda) e gesto correspondente.

889. Independente dos comandos acima, o grupo deve imitar a��es de seu comandante, andando no passo sem cad�ncia, correndo em marche-marche, fazendo alto ou mudando de frente, sem que seja necess�rio qualquer comando.

390. O grupo � exercitado em progredir por lan�os, cujo canismo vai adiante indicado.

391. Quando o grupo, parado ou em marcha, � levado a abrir, inopinadamente o fogo, seu comandante observa o prescrito no artigo VII.

Para continuar o movimento o grupo adota uma das forma��es por esquadras sucessivas ou juxtapostas.

392. Frequentemente, no desenrolar de um exerc�cio de maneabilidade ou de combate, far-se-� a suposi��o de que os graduados foram mortos ou feridos.

No grupo de combate o cabo-guia da esquadra de fuzileiros substituir automaticamente o comandante do grupo; os homens que devem substituir os cabos s�o designados, na guerra ou em manobra, de modo permanente pelo comandante do pelot�o, mas essas designa��es podem ser alteradas em certos exerc�cios, afim de que adquiram a necess�ria pr�tica todos os cavaleiros com capacidade para as fun��es de cabo.

393. Tais exerc�cios, em que o cavaleiro goza, a despeito de tudo, de certa liberdade e relativa independ�ncia, devem terminar por outros de ordem unida, afim de reintegrar na id�ia exata de coes�o e disciplina da fileira.

ARTIGO VI

Passagem de uma forma��o a outra

394. Para passar da coluna por um � forma��o por esquadras sucessivas o comandante do grupo p�e-no previamente em marcha e depois comanda:

"Base (tal) esquadra - A tantos passos de dist�ncia!".

A esquadra base acompanha o comandante do grupo e a outra encurta o passo at� tomar a dist�ncia comandada. As esquadras segur�o em linha ou coluna conforme determinar seu comandante � vista do terreno (ver figs. 23 e 24). Contudo, o comandante do grupo pode indicar a forma��o das esquadras dizendo:

Esquadra (tal) em coluna (desenvolvida)!

395. Para passar da coluna por um ou da forma��o por esquadras sucessivas � forma��o por esquadras juxtapostas o comandante do grupo p�e-no previamente em marcha e depois comanda:

"Base (tal) esquadra - A tantos passos de intervalo - esquadra (tal) � direita (esquerda) !".

A esquadra-base acompanha o comandante do grupo encurtando o passo e a outra, guiada por seu comandante, vai rapidamente colocar-se � altura da primeira. Como no caso anterior, as esquadras forma��o em linha ou em coluna, conforme indica��o de seu comandante � vista do terreno. Do mesmo modo o comandante do grupo pode determinar que as esquadras formem desenvolvidas ou em coluna.

396. Para passar de uma das forma��es anteriores � forma��o em linha para o assalto, o comandante do grupo comandar�:

Para o assalto!

397. Para passar de qualquer uma das forma��es anteriores � coluna por um, o comandante do grupo p�e-no previamente em marcha e depois comanda:

"Base (tal) esquadra - coluna por um !".

As esquadras e os cavaleiros ocupam os lugares indicados no n�mero 371.

398. As dist�ncias e os intervalos, quer entre as esquadras, quer entre os homens, s�o impostas pela necessidade do aproveitamento do terreno. Entretanto, a t�tulo de exerc�cio, essas dist�ncias e intervalos podem ser modificados aos comandos:

"A (tantos) passos abrir (cerrar) intervalos (dist�ncias) entre as esquadras (entre os cavaleiros) !".

ARTIGO VII

Mecanismo para execu��o dos fogos

399. O grupo, parado ou em marcha, toma as disposi��es para, o combate ao comando :

Preparar para o combate!

O fuzileiro-atirador tira o F. M. da capa, coloca esta a tiracolo, arma os p�s e verifica o funcionamento da arma; os graduados e os cavaleiros carregam e travam as armas, prendem a ferramenta de sapa ao cintur�o e colocam as m�scaras em posi��o.

Ap�s tomar essas disposi��es, o atirador conduz o fuzil-metralhador na m�o, apoiando-o no ante-bra�o esquerdo; os demais homens levam a arma na m�o.

400. Em posi��o.

O grupo, estando em marcha, se detem para abrir o fogo em Veldua alquer dire��o, ao comando:

Frente para (tal) ponto - Em, posi��o !

O atirador lan�a-se, se for o caso, para o lugar apontado pelo comandante do grupo e deita-se; recebe um carregador do primeiro; municiador, alimenta a arma e gradua a al�a, se para iaso receber ordem.

O cabo coloca-se um passo � direita do atirador, verifica a posi��o ocupada por este e modifica-a, se necess�rio.

O municiador deita-se um passo � esquerda do atirador, retira: a bolsa de muni��o, abre-a e entrega a este um carregador. Se necess�rio, auxilia a prepara��o da posi��o. � o substituto imediato do atirador

Em princ�pio, o cabo, (R. T. A. P. - 2� Parte). o atirador e o municiador ocupam o mesmo abrigo.

Os remuniciadores deitam-se � retaguarda daquele pequeno grupo de homens, utilizando os abrigos ou cobertas que existam � dist�ncia vari�vel entre 5 e 10 passos, tiram as bolsas de muni��o e mant�m-se, prontos a troc�-las pelas do municiador.

Os exploradores deitam-se imediatamente, utilizando-se das cobertas e abrigos existentes nas proximidades dos lugares onde se acham.

O comandante do grupo coloca-se no lugar de onde melhor possa dirigir o fogo do fuzil metralhador, mas de modo a poder tambem comandar facilmente o conjunto do grupo.

Qualquer movimento necess�rio ao re0municiamento ou para melhorar as disposi��es tomadas, executa-se ao abrigo das cobertas existentes e, se necess�rio, em marcha rastejante.

401. O grupo nas forma��es por esquadras (juxtapostas ou sucessivas), toma posi��o, obedecendo aos mesmos princ�pios e comandos.

Deslocamentos

402. Se n�o houver necessidade de abrir fogo imediatamente o comandante do grupo comandar�:

Frente para (tal) ponto - Preparar a posi��o !

O cabo e o municiador lan�am-se, se for o caso, para o lugar apontado pelo comandante do grupo.

Os demais cavaleiros do grupo deitam-se imediatamente, aproveitando o terreno.

Em seguida, o cabo escolhe o local preciso para o fuzil-metralhador e o municiador prepara o abrigo r�pida e sumariamente.

Terminada essa opera��o, o cabo avisa por voz ou sinal ao comandante do grupo.

� voz:

Em posi��o !

O grupo procede como no n. 400.

403. Reuni�o - Qualquer que seja a situa��o (de armas ensari1hadas, fora de forma, em estacionamento, etc.), o grupo dever� ser a flexibilidade necess�ria para reunir-se com rapidez, e em condi��es de iniciar imediatamente seus fogos.

Para isso, ao comando :

Grupo - Reunir! - todos os cavaleiros do grupo se armam e lan�am para o local em que esteja o comandante do grupo, com a frente para a dire��o por este indicada.

Os fuzileiros reunem-se em torno do fuzil metralhador e os exploradores colocam-se � direita ou � esquerda; ningu�m se deve preocupar com os locais que normalmente ocupam nas diversas formas e sim ter em vista a necessidade de atender a uma situa��o de alarme, com a possibilidade de iniciar instantaneamente o fogo, diante ordem do comandante do grupo.

Durante a execu��o do movimento, o comandante do grupo d� todas indica��es necess�rias afim de preparar a abertura do fogo evitar a desordem e a aglomera��o dos cavaleiros.

404. Reunido o grupo nas condi��es acima, ele passar� a uma forma��o qualquer, de acordo com as ordens e comandos do presente cap�tulo.

405. � preciso habituar os cavaleiros a agirem de modo id�ntico todas as vezes que lhes repitam um determinado comando; s� assim consegue-se que cada ordem produza atos reflexos dos executantes.

Portanto, � indispens�vel que, em qualquer exerc�cio de maneabilidade ou de combate, qualquer que seja o efetivo da tropa em exerc�cio , os cavaleiros sejam obrigados a, na ocasi�o oportuna, executarem todo o mecanismo prescrito no presente artigo. Desde que o grupo n�o esteja trabalhando isoladamente, o cerra-fila do pelot�o dever� verificar a execu��o dessa prescri��o.

406. O fogo do grupo comporta:

- o fogo do fuzil-metralhador, que � normal;

- o fogo dos mosquet�es, s� executado a pequena dist�ncia pelos exploradores e eventualmente pelos remuniciadores;

- o tiro da granada de m�o e de fuzil.

407. O comandante do pelot�o dirige o fogo do pelot�o; indica a cada comandante do grupo a parte do objetivo a bater; d� a al�a inicial; fixa o consumo aproximado de muni��o; ordena a abertura do fogo e, eventualmente, prescreve a cessa��o do fogo do pelot�o.

O comandante do grupo conduz o fogo do grupo; indica o objetivo a bater e a al�a a tomar, prescreve o come�o e a cessa��o dos tiros e fixa o regime dos mesmos. Em certos casos excepcionais (surpesa, terreno coberto ou cortado), pode tomar a iniciativa da abertura do fogo.

O cabo fuzileiro comanda o tiro do fuzil metralhador; vigia o funcionamento da arma; observa, se poss�vel, os pontos de chegada dos projetis e, consequentemente, regula o tiro; controla o consumo muni��o e zela pelo enchimento dos carregadores pelos remuniciadores.

408. O grupo ser� exercitado no mecanismo dos movimentos indispens�veis � execu��o dos fogos acima referidos, por meio de ordens dadas pelo seu comandante.

Essas ordens compreender�o:

- g�nero e regime do tiro;

- al�a;

- indica��o do objetivo;

- in�cio do fogo;

- cessa��o do fogo.

Desde que o grupo possua o fuzil-metralhador (caso normal), as indica��es acima produzir�o os seguintes movimentos:

- g�nero e regime do tiro, o atirador recebe um carregador do municiador, alimenta e carrega a arma;

- al�a, o atirador gradua a al�a;

- indica��o do objetivo, todos os homens do grupo levantam a cabe�a e acompanham a indica��o dada;

- in�cio do fogo, o atirador inicia o tiro (com cartucho de manejo);

- suspender fogo, o atirador recarrega a arma ou alimenta-a, se for o caso, e mantem-se pronto a retomar o fogo, nas mesmas condi��es anteriores, � voz de reiniciar o fogo ou � de iniciar o fogo em outra dire��o, mediante novos comandos, dados de acordo com o acima estabelecido;

- cessar fogo, o atirador retira o carregador, d� dois golpes da, seguran�a e desce a al�a.

409. Quando necess�rio, o cabo repetir�, os comandos dados pelo camandante do grupo, precisando a indica��o do objetivo.

Essa interven��o ser� obrigat�ria, quando o objetivo apresentar uma frente larga. Nesse caso o cabo indicar� os pontos a serem visados e que ser�o batidos sucessivamente da esquerda para a direita.

410. Desde que o comandante do grupo queira fazer o tiro dos exploradores, comandar�:

- g�nero de tiro (fogo � vontade ou fogo de salva) ;

- al�a;

- objetivo;

- in�cio do fogo.

Os comandos acima produzir�o os seguintes movimentos:

- al�a. cada homem gradua a sua al�a;

- objetivo, os exploradores levantam a cabe�a, reconhecem rapidamente o objetivo e escolhem o seu alvo particular, visando-o com cuidado;

- come�ar fogo, iniciam o tiro com cartucho de manejo;

- suspender fogo, os homens completam os movimentos de carregar ficando prontos para o abrirem novamente;

- cessar fogo, os homens completam os movimentos de carregar, travam a arma e descem a al�a.

411. Quando necess�rio, o comandante dos exploradores repetir� todos os comandos dados pelo comandante do grupo.

Essa interven��o � obrigat�ria para o in�cio e cessa��o do fogo, procedendo o comandante dos exploradores da seguinte maneira:

No fogo � vontade:

Ao comando - Come�ar o fogo! - dado pelo comandante do grupo, o comandante dos exploradores repeti-lo-�, e os homens proceder�o como prescreve o n. 55 do R. T. A. P. - 1� Parte.

Todas as vezes que o comandante dos exploradores julgar necess�rio, comandar� - suspender fogo ! - A esse comando ou ao de - Cessar fogo ! - dados pelo comandante do grupo, o comandante dos exploradores repetir� a voz.

Fogo de salva - Apontar - fogo!

Os homens procedem como est� prescrito no n�mero 56 do R. T. A. P. - 1� Parte. N�o s�o, por�m, obrigados a disparar a arma simultaneamente; empenham-se ao contr�rio em s� dispar�-la quando; tenham visado bem o objetivo.

Uma vez que todos os cavaleiros tenham atirado e recarregado a arma, o oomandante dos exploradores comandar� novamente:

Apontar - fogo !

Continua a proceder da mesma forma at� que julgue oportuna a cessa��o do fogo ou que o comandante do grupo comande:

Cessar fogo!

O comandante dos exploradores repetir�, ent�o essa voz e os homens proceder�o como no fogo � vontade.

412. Desde que a arma autom�tica tenha sido inutilizada, todo o grupo dever� executar os tiros previstos para os exploradores; neste caso os comandos constantes do n. 411 ser�o precedidos da indica��o:

Esquadras!

Tanto o comandante da esquadra de fuzileiros como o da de exploradores proceder�o como no n. 411.

Todos os homens armados de mosquet�o executar�o os tiros de modo an�logo ao que ficou determinado para os exploradores, no mesmo n�mero.

413. O tiro do fuzil metralhador, em marcha, ser�, executado por ordem do comandante do grupo.

O atirador empunha o fuzil metralhador com a m�o esquerda, prende a coronha entre o bra�o direito e o tronco mantendo a m�o direita no delgado e o dedo no gatilho; marcha com a arma nessa posi��o.

Para executar uma rajada o atirador dever� fazer uma parada curta; para isso aproveitar� o momento em que esteja com o p� esquerdo a frente.

A alimenta��o da arma ser� feita em marcha.

414. Sempre que o grupo dispuser do seu granadeiro atirador, o tiro de granadas de fuzil ser� executado de acordo com as prescri��es do comandante do grupo.

415. O mecanismo do remuniciamento dever� ser exercitado com especial cuidado no interior do grupo; para isso, nos exerc�cios de maneabilidade com o grupo em posi��o, dever�o ser executados frequentemente os seguintes movimentos :

- troca de bolsas de muni��o entre o municiador e remuniciador;

- movimento do remuniciador at� as proximidades do lugar em que se ache o municiador e volta ao seu lugar;

- movimento do remuniciador entre o lugar do remuniciador e o primeiro abrigo � retaguarda, etc.

ARTIGO VIII

Mecanismo dos movimentos sob as vistas e fogos do inimigo

416. Os movimentos sob as vistas e fogos do inimigo s�o executados:

- em marcha rastejante;

- ou por lan�os.

417. Marcha rastejante - Este movimento pode ser executado por todo grupo simultaneamente ou homem a homem.

Ao comando:

Todo o grupo - De rastros! - os cavaleiros em coluna ou em linha seguem o comandante do grupo, de rastro, aproveitando rigorosamente o terreno.

Para rastejar rapidamente empregar-se-� um dos seguintes processos:

1�) segurar a arma com a m�o esquerda, por baixo do corpo, coser o busto com o solo e empurrar o corpo para a frente com o aux�lio da m�o direita, do ante-bra�o esquerdo e das pernas que se encolhem e distendem alternadamente; � essencial n�o levantar o busto nem a cabe�a;

2� ) segurar a arma com as duas m�os, levar os cotovelos � frente, firm�-los no solo e arrastar o corpo para diante, impulsionando-o tambem com as pontas dos p�s.

Ao comando:

Homem a homem - De rastros ! - o comandante do grupo iniciar� o movimento e os outros homens partir�o sucessivamente � medida que o precedente tenha alcan�ado a m�ta do movimento.

418. Execu��o dos lan�os - Os lan�os, tanto a passo como em marche-marche s�o executados :

- por todo o grupo;

- esquadra por esquadra;

- homem a homem.

Ao comando:

Todo o grupo - Por lan�o! - os homens preparam-se para se levantar prontamente, passando a arma para a m�o esquerda e encolhendo a perna direita, sem levantar o busto.

A voz - Marche! ou Marche-Marche! - os homens levantam-se a um s� tempo e seguem o comandante do grupo, tendo o cuidado de n�o formar aglomera��es, n�o embara�ar o tiro dos vizinhos, se for o caso, e de n�o ficar para tr�s. O deslocamento termina ao comando: Alto ! - ou quando o grupo tiver atingido a coberta indicada previamente.

A esse comando, os homens desaparecem no solo, simult�nea e instantaneamente, para evitar que os retardat�rios, ao deitar, indiquem ao inimigo o local onde os seus companheiros desapareceram.

419. No lan�o executado esquadra por esquadra, o comandante de grupo comanda: Esquadra (tal) - Por lan�o - os homens da esquadra procedem como no caso anterior. Ao comando: Marche ! ou Marche-Marche ! - acompanham o comandante da esquadra.

Quando a esquadra que partiu tiver atingido o seu destino, o comandante da outra esquadra dar� os mesmos comandos e far� o lan�o.

O comandante do grupo executar� o lan�o com a primeira ou segunda esquadra, conforme achar mais conveniente.

420. Quando a dist�ncia a percorrer for grande o comandante do grupo poder� dividir o deslocamento em lan�os sucessivos, que poder�o ser executados por todo o grupo ou esquadra por esquadra.

No primeiro caso, procede-se como no n. 418, competindo todos os comandos ao comandante do grupo.

No segundo caso, o comandante do grupo comanda: Por lan�os sucessivos de esquadra - Esquadra (tal) ! Os homens procedem como no n�mero 418.

A voz - Marche! ou Marche-Marche ! - a esquadra indicada inicia o movimento, cessando-o depois ao comando do seu comandante.

A outra esquadra inicia o seu movimento como no n. 419, at� atingir a precedente; esta partir� para novo lan�o, ao comando de seu comandante, e, assim, se alternar�o no movimento para frente, at� que o comandante do grupo comande:

Alto ! - ou que tenham atingido o local inicialmente indicado por este comandante.

421. O lan�o homem a homem � executado segundo o mesmo primeiro, partindo cada homem logo que o outro tenha chegado ao seu destino.

Ao comando - Esquadra (tal) - Homem a homem - Por lan�o! - os homens procedem como no n. 418.

A voz - Marche ! ou Marche-March ! - os homens da esquadra indicada iniciam o lan�o, como j� foi dito.

Quando o �ltimo homem da esquadra indicada iniciar o lan�o, o comandante da outra esquadra dar� os mesmos comandos e os homens agir�o de forma id�ntica.

422. Quando o grupo estiver em posi��o, o seu comandante dever� preceder os comandos para o lan�o, da ordem:

Preparar para partir !

A esta voz os homens recarregam e travam as armas, descem a al�a e esperam a voz de - Por lan�o ! - para procederem como no n.418; os remuniciadores fecham as bolsas de muni��o; o atirador mantem-se em condi��es de atirar.

A voz - Por lan�o! - os homens procedem como no n. 418; o atirador retira o carregador e entrega-o ao municiador, dobra os p�s de fuzil-metralhador e mantem-se pronto para partir.

A voz - Marche ! ou Marche-Marche ! - o grupo procede como nos ns. 419 e 420.

Se o deslocamento � de pequena amplitude, � voz - Preparar para partir ! - dever� ser acrescentada a indica��o:

Bolsas na m�o !

Todos agem como anteriormente.

Desde que durante o lan�o tenha de ser executado o tiro do fuzil-metralhador, em marcha, o comandante do grupo o indicar� ao atirador; neste caso este manter� a sua arma carregada e abrir� a sua bolsa de muni��o, afim de poder alimentar a arma, independentemente de remuniciador. Desde que esse o lan�o, o municiador recompletar� incontinente a dota��o do atirador.

428. Terminado o lan�o, os homens se abrigam completamente e esperam o1 comando;

Em posi��o ! - para tomar a posi��o de tiro.

424. Todo esse mecanismo dos lan�os deve merecer aten��o especial e ser motivo de cuidados muito grandes. O grupo precisa ser h�bil em prosseguir sob as vistas e fogos do inimigo, sem que este tenha oportunidade de fazer um tiro ajustado. Para isso � de capital import�ncia que o aparecimento e desaparecimento dos homens sejam feitos de modo brusco e inesperado.

T�TULO IV

O pelot�o

GENERALIDADES

425. O pelot�o, comandado por um tenente, que disp�e de um agente de transmiss�es, comp�e-se de:

- dois grupos de combate;

- uma esquadra suplementar de exploradores;

- um grupo extranumer�rio (27);

O pelot�o combate pelo fogo e a arma branca.

A escola do pelot�o tem por fim ensinar o pelot�o a executar os movimentos necess�rios a seu emprego a cavalo e a p�, tanto isolado como enquadrado no esquadr�o.

O comandante do pelot�o � o seu guia. � seguido em batalha pelo cavaleiro do centro e nas outras forma��es pela unidade de dire��o que �, em princ�pio, a esquadra suplementar de exploradores.

O comandante do pelot�o deve manter sua tropa em condi��es de passar rapidamente da manobra a cavalo ao combate a p�, em qualquer momento. Na instru��o as evolu��es a cavalo e a p� devem, pois, ser encaradas em intima liga��o entre si.

A escola do pelot�o compreende:

1� - A cavalo - exerc�cios de ordem unida e de ordem dispersa;

2� - A p� - exerc�cios de ordem unida e maneabilidade;

3� - A cavalo e a p� - exerc�cios de combate.

Os exerc�cios de combate s�o tratados na 2� parte deste Regulamento.

CAP�TULO I

ESCOLA DO PELOT�O A CAVALO

426. O comandante do pelot�o a cavalo observa com o maior cuidado a progress�o e a regularidade das andaduras.

Os graduados e cavaleiros acompanham seus movimentos. O cerra-fila (comandante do grupo extranumer�rio) assegura a disciplina de marcha e zela para que a dist�ncia n�o seja aumentada, principalmente quando em coluna.

(27) As esquadras de fuzileiros possuir�o um cargueiro cada uma, quando o fuzil-metralhador n�o for conduzido na seia, mas, em compensa��o, n�o haver� cargueiro de muni��o no pelot�o.

Os movimentos s�o executados inicialmente ao passo, depois ao trote e s� ser�o realizados nas andaduras mais vivas quando se tornarem familiares a todas os graduados e cavaleiros.

O pelot�o deve ser exercitado em evoluir de lan�a na m�o ou espada desembainhada em todas as andaduras, atrav�s de qualquer terreno e a passar e saltar obst�culos nas diversas forma��es sem modificar a andadura.

Em qualquer forma��o, marcha, modifica a andadura ou faz alto, aos comandos - Pelot�o, em frente, Marche! A passo (ao trote, ao galope) Marche ! Pelot�o, Alto ! Monta e apeia aos comandos - A cavalo e A p� ! precedidos, quando necess�rio, das respectivas vozes preparat�rias.

ARTIGO I

Exerc�cios de ordem unida

- Formatura.

- Coluna por tr�s.

- Coluna por dois.

- Coluna por um.

- Linha de esquadras por um, juxtapostas.

- Forma��o em batalha.

- Montar e apear.

- Marcha em batalha.

- Marcha em batalha.

- Mudan�a de dire��o.

- Ruptura.

- Desenvolvimento em batalha.

- Alinhamento.

- Abrir e unir fileiras.

- Recuar.

- Forma��o em uma fileira.

- Coluna de grupos de combate em batalha.

- Ataque a cavalo.

- Carga.

- Reunir.

Formatura

427. A formatura do pelot�o realiza-se obedecendo aos mesmos princ�pios e comandos que a do grupo. Executam-se normalmente em coluna por tr�s, eventualmente em batalha ou em linha de esquadras por um, juxtapostas.

Coluna par tr�s (Fig. 28)

428. A coluna por tr�s � a forma��o normal de reuni�o; � tamb�m forma��o de marcha e de manobra.

� retaguarda do comandante do pelot�o, a 1 m, 50, coloca-se o agente de transmiss�es; � retaguarda deste cavaleiro, a esquadra su

plementar de exploradores, os grupos de combate e o grupo extranumer�rio, em coluna por tr�s, s�o colocados sucessivamente a uma dist�ncia igual � que separa as fileiras, isto �, 1m,50, em forma��o de reuni�o e de manobra, 0m,75, em forma��o de estrada.

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>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 442 FIGURA.

Os cavaleiros numeram por tr�s em cada esquadra, como no grupo.

O pelot�o em coluna por tr�s monta, apela, marcha e faz alto, de acordo com os princ�pios j� estabelecidos para o grupo.

A boa execu��o da marcha depende principalmente da regularidade das andaduras do guia.

A aten��o cont�nua de todos os cavaleiros e a repeti��o dos gestos do comandante do pelot�o pelos graduados evitam as muta��es bruscas de andadura Cabe particularmente ao cerra-fila (comandante do grupo extranumer�rio) zelar pelo que interessa � regularidade da marcha.

A coluna por tr�s, faz meia volta ao comando - Pelot�o, meia volta � direita (esquerda), Marchel - ou ao gesto correspondente. A coluna segue o guia; este executa duas mudan�as de dire��o sucessivas.

O comandante pode dar a voz - Meia volta individual - quanto as circunst�ncias o exigirem. Os cavaleiros, em cada fileira, abrem, ent�o, intervalos � direita e � esquerda e executam individualmente a meia volta � esquerda.

� coluna por tr�s, quando p�ra na estrada, conserva a mesma forma��o e todos os cavalos s�o mantidos em seus lugares e voltados para a dire��o de marcha.

Coluna por dois

429. A coluna por dois � uma forma��o de marcha que permite melhor aproveitar os lados da estrada ou a coberta de uma fileira de �rvores para dissimular o pelot�o � observa��o a�rea e terrestre.

Em coluna por dois o agente de transmiss�o, a esquadra suplementar, os grupos de combate e o grupo extranumer�rio sucedem-se como na coluna por tr�s, a 0m,75 de dist�ncia; quando o comandante do pelot�o est� na testa o agente de transmiss�o o segue a 1m,50.

O pelot�o passa da coluna por tr�s � coluna por dois, e inversamente, aos mesmos comandos e processos indicados para o grupo; a esquadra suplementar, os grupos de combate e o grupo extranumer�rio procedem como foi prescrito para as esquadras na escola do grupo.

Em coluna por dois, o pelot�o monta, marcha e apeia segundo os princ�pios estabelecidos para o grupo.

Coluna por um

430. A coluna por um � uma forma��o de manobra.

Aplicam-se � coluna por um as mesmas regras j� estabelecidas para a coluna por dois. O comandante do pelot�o � seguido a 1m,50 pelo agente de transmiss�o. A esquadra suplementar, os G. C. e o grupo extranumer�rio ficam em coluna por um, conservando os cavaleiros a dist�ncia de 0m,75.

Linha de esquadras por um, juxtapostas
431. A linha de esquadras por um, juxtapostas, � uma forma��o de reuni�o e de manobra.

As esquadras, em coluna por um, s�o colocadas � mesma altura, as mesma ordem, da direita para a esquerda, como no pelot�o em batalha. O agente de transmiss�o conserva a dist�ncia de 1m,50 do comandante do pelot�o; os comandantes de grupo ficam a 1m,50 � retaguarda do agente de transmiss�o e a essa mesma dist�ncia na frente da esquadra mais aproximada do centro.

O grupo extranumer�rio forma, em coluna por um, a 1m,50 de dist�ncia da esquadra do centro do pelot�o.

Na forma��o de reuni�o, o intervalo entre as colunas por um � de um metro; na forma��o de manobra esse intervalo pode ser aumentado de acordo com as indica��es do comandante de pelot�o.

Forma��o em batalha (Fig. 29)

432. A forma��o em batalha � uma forma��o de combate a cavalo, mas pode ser empregada para reunir o pelot�o.

Nesta forma��o os grupos em batalha colocam-se na mesma linha, a esquadra suplementar no centro. Os comandantes de grupo ficam nas alas do pelot�o. O agente de transmiss�o, como cerra-fila do comandante do primeiro grupo; o cavaleiro n�mero dois da esquadra suplementar ou o cavaleiro da esquerda do primeiro grupo de combate (quando n�o ha a esquadra suplementar) � o centro, serve de homem-base e fica a 1m,50 do comandante do pelot�o. O grupo extranumer�rio forma uma terceira fileira � retaguarda do centro do pelot�o e n 1m,50 da segunda fileira (28).

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>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 444 FIGURA.

A frente normal do pelot�o em batalha �, assim, de cerca de 18 metros.

Ao comando - Por esquadras, numerar por 3! - numeram apenas os cabos e soldados da primeira fileira das esquadras como na escola do grupo, com exclus�o portanto, dos sargentos e demais cavaleiros do pelot�o.

Montar e apear
433. O pelot�o estando em batalha, o comandante � cavalo, � frente do pelot�o e os cavaleiros a p�, segurando os respectivos cavalos, ao comando - Preparar para montar! - o comandante e as esquadras �mpares avan�am tr�s corpos de cavalo; os demais cavaleiros n�o se movem. Ao comando - A cavalo! - o pelot�o monta como foi indicado para a escola do grupo (n. 343) ; isto feito, reconstitue-se a forma��o, sem nova ordem.

Estando o pelot�o a cavalo, em batalha, com seu comandante � frente, para apear, este e as esquadras �mpares, ao comando - Preparar para apear ! - avan�am tr�s corpos de cavalo, os demais cavaleiros n�o se movem e o pelot�o apeia, � voz de - A p� ! - de acordo com as indica��es da escola do grupo.

Estando o pelot�o a p� na forma��o acima, isto �, as esquadras impares avan�adas de tr�s corpos de cavalo, o comandante pode mandar montar ou reconstituir a batalha a p�, dando a voz - Retomar o alinhamento ! Em cada fileira de tr�s os cavaleiros unem primeiramente ao n�mero 2 e depois o pelot�o forma em duas fileiras.

Marcha em batalha
434. O pelot�o, em batalha, marcha, muda de andadura e faz alto, como o grupo.

___________

(28) Os cavalos cargueiros do fuxil-metralhador colocam-se a 1m,50 atr�s da segunda fileira de suas respectivas esquadras, como ficou estabelecido na escola de grupo, quando o fuzil-metralhador n�o for conduzido na sela.

Mudan�a de dire��o
435. O pelot�o muda de dire��o regulando-se pelos mesmos princ�pios estabelecidos para o grupo.

Quando o comandante do pelot�o quer mudar de dire��o num �ngulo de 90 graus, comanda - Pelot�o � direita (esquerda) Marche!

Para faz�-lo, o guia indica pelo gesto a nova dire��o que o pelot�o deve seguir, depois da mudan�a de dire��o; volta em seguida o seu cavalo para ela e diminue a andadura de modo que fique em seu lugar � frente do centro do pelot�o quando a mudan�a de dire��o estiver terminada, mas percorrendo um arco de c�rculo cujo raio � igual a meia frente do pelot�o.

O graduado que serve de pi�o detem-se, voltando-se para a nova frente, gradativamente, sem sair do mesmo lugar; evita recuar, regula-se pela ala movente e dirige os cavaleiros que lhe est�o mais pr�ximos.

O graduado da ala movente d� alguns passos em frente antes de mudar de dire��o e descreve na andadura da marcha ou na ordenada, um arco de c�rculo do raio igual � frente do pelot�o, de maneira que n�o produza abertura ou compress�o da fileira.

Os cavaleiros unem para o lado do pi�o e alinha-se pela ala movente; diminuem a andadura na propor��o de seu afastamento desta ala.

No momento em que a mudan�a de dire��o come�a, os cavaleiros da segunda fileira alargam a andadura e ganham terreno para a ala movente afim de desembara�ar o pi�o, de modo que cada um deles se desloque de cerca de tr�s cavaleiros para fora de seu chefe de fila.

Os mais aproximados do pi�o desviam as ancas de seus cavalos para a ala movente.

Quando o pelot�o atinge a nova frente, o guia o conduz atraz de si indicando a dire��o � voz ou gesto.

Em todas as outras mudan�as de dire��o de raio grande o grupo segue o guia, procedendo como na marcha em batalha. Os cavaleiros unem para o do centro e regulam as andaduras de acordo com os lugares que ocupam nas fileiras; os cavaleiros da segunda fileira deslocam quando preciso, as ancas dos seus cavalos para o lado da ala movente.

Para fazer meia-volta, o pelot�o executa duas mudan�as de dire��o sucessivas. ao comando - Pelot�o meia volta � direita (� esquerda) Marche ! - que o guia confirma pelo gesto correspondente.

Depois de terminada a mudan�a de dire��o, o guia indica a nova - dire��o.

Quando o pelot�o est� isolado, e se as circunst�ncias o exigem, pode fazer meia-volta por movimentos individuais, ao comando - Meia-volta individual ! Os cavaleiros afastam-se do centro e fazem meia-volta pela esquerda. At� que o comandante retome seu lugar frente do pelot�o, o comandante do grupo extranumer�rio serve de guia.

O pelot�o se reconstitue por nova meia-volta individual.

Ruptura
436. As rupturas se executam, em princ�pio, sobre a esquadra suplementar; se n�o existir a esquadra suplementar, ser�o realizadas sobre o G. C. da direita.

O pelot�o em batalha, parado ou em marcha, � voz - Por 3 (andadura) Marche! - o agente de transmiss�o retoma seu lugar a 1m,50 � retaguarda do comandante do pelot�o, seguido pela esquadra suplementar; o comandante do primeiro grupo de combate coloca-se na frente da sua esquadra da direita, faz romper seu grupo de acordo com os princ�pios da escola do grupo e coloca-se a 1m,50 � retaguarda da esquadra suplementar; o segundo grupo rompe em seguida, da mesma maneira, e o grupo extranumer�rio toma seu lugar na cauda da coluna (29).

As rupturas por dois e por um se executam da mesma forma e aos comandos: Por 2 ou por 1 (andadura) - Marche ! (30).

O pelot�o estando em batalha, seu comandante tendo necessidade de executar pequenos deslocamentos para a direita (esquerda), comandar�: Pelot�o, 3 � direita (esquerda) - Marche! as esquadras fazem � direita (esquerda) e rompem a marcha. Este movimento devendo ser empregado excepcionalmente, quando o local for insuficiente, ou em parada, revista, etc., nenhum elemento retomar� o seu lugar normal na coluna. Reconstituir-se-� a forma��o em batalha por um movimento inverso : Pelot�o, 3 � esquerda (direita) Marche !

Desenvolvimento em batalha
437. Estando o pelot�o em coluna por tr�s parado ou em marcha e orientado na dire��o do desenvolvimento � voz - Em batalha (andadura) Marche! - o respectivo comandante continua na andadura da marcha; o agente de transmiss�o se desloca para a direita, de maneira a tomar seu lugar � retaguarda do comandante do primeiro grupo; a esquadra suplementar cerca a 1m,50 do comandante do pelot�o, na andadura de marcha; o comandante do primeiro grupo obliquando � direita, seguido de seu grupo, coloca-se a um intervalo de 6 metros em rela��o ao eixo de marcha do comandante do pelot�o, desenvolve-o, coloca-se � direita da primeira fileira e conduz o grupo em batalha � altura da esquadra suplementar; o comandante do segundo grupo de combate atua da mesma forma para a esquerda; a segunda fileira toma se for necess�rio, a dist�ncia de 1m50 da primeira; o grupo extranumer�rio desenvolve-se em batalha, constituindo uma terceira fileira (34).

Se n�o existir a esquadra suplementar, os comandantes de grupo tomam um intervalo tal que o cavaleiro da esquadra do primeiro grupo, cavaleiro do centro, fique a 1m,50 � retaguarda do comandante do pelot�o.

Todos estes movimentos fazem-se por acelera��o ou duplica��o da andadura dos elementos da cauda, ou na andadura comandada: a testa conserva a da marcha (n. 322). Em qualquer caso, por�m, cada elemento toma a andadura do comandante do pelot�o ao entrar em seu lugar.

O desenvolvimento do pelot�o em batalha, partindo da coluna por um ou por dois, executa-se de acordo com os princ�pios e comandos j� prescritos.

Alinhamento
438. Estando o pelot�o em batalha, ao comando - Perfilar ! - o cavaleiro do centro e os dois comandantes da grupos, nas alas, colocam-se na mesma linha, a 1m,50 � retaguarda do comandante do pelot�o, ao qual deve corresponder exatamente o cavaleiro do centro, de modo que a partir deste, � meia frente de pelot�o para cada lado encontram-se os comandantes de grupos. Os cavaleiros colocam-se entre estes tr�s pontos, com os cavalos direitos e perpendicularmente � frente; regulam a posi��o de seus ombros pela do cavaleiro do centro e do graduado da ala, lan�ando um olhar � direita e � esquerda, unem finalmente para o centro, de forma que os intervalos sejam e 0m,40, contados entre os joelhos.

________________

(29) Os condutores e cargueiros partem com suas esquadras e conservam seus lugares atraz delas durante a forma��o, quando o fuzil-metralhador n�o for conduzido na sela.

(30) Os condutores e cargueiros do fuzil-metralhador procedem da mesma forma, quando o fuzil-metralhador n�o for conduzido na sela.

(31) Os condutores e cargueiros partem com suas esquadras e conservam seus lugares atraz delas durante a forma��o, quando o fuzil-metralhador n�o for conduzido na sela.

Os cavaleiros da segunda fileira devem cobrir exatamente a seus chefes de fila, na mesma dire��o e conservando a dist�ncia de 1m,50, enquanto os da terceira fileira procedem da mesma forma em rela��o � segunda.

A voz - Firme ! - o alinhamento termina e todos os cavaleiros ficam im�veis.

Abrir e unir fileiras
439. Este movimento tem por fim dar ao pelot�o uma forma��o pr�pria para a inspe��o.

O pelot�o em batalha, a cavalo ou a p�, � voz - Abrir fileiras - Marche! - O comandante avan�a tr�s corpos de cavalo e volta-se para o cavaleiro do centro; a primeira fileira avan�a dois corpos de cavalo; a segunda e a terceira n�o se movem.

� voz - Unir fileiras - Marche ! - a segunda e a terceira fileiras retomam a dist�ncia regularmente e o comandante do pelot�o volta a seu lugar.

Recuar
440. Este movimento s� � executado para pequenos deslocamentos.

A voz - Pelot�o, � retaguarda - Marche! todos os cavaleiros recuam simultaneamente, conservando os respectivos lugares, at� o comando - Pelot�o, Alto!

Forma��o em uma fileira
441. O pelot�o forma em uma fileira para o mesmo objetivo e sob os mesmos princ�pios e comandos que o grupo. Os comandantes de grupos colocam-se nas alas, o agente de transmiss�o � retaguarda do comandante do primeiro grupo a 1m,50 e a esta mesma dist�ncia, retaguarda da esquadra suplementar, o grupo extranumer�rio, tambem em uma fileira (32) .

O pelot�o estando em marcha ou parado em uma forma��o qualquer, � voz - Em uma fileira - o comandante continua na mesma andadura; a esquadra suplementar forma em uma fileira de tal modo que o cavaleiro n. 3 de sua primeira fileira fique a 1m.50 � retaguarda do comandante do pelot�o, cuja andadura adota; os dois grupos formam em uma fileira, � direita e � esquerda da esquadra suplementar, obliquando para abrir os intervalos necess�rios.

Se n�o houver a esquadra suplementar, os grupos regulam o movimento de modo que o centro da fiIeira (cavaleiro da esquerda do 1� grupo), fique 1m,50 � retaguarda do comandante do pelot�o; o grupo extranumer�rio, neste caso. ficar� a 1m,50 � retaguarda da esquadra de exploradores do segundo G. C. (32).

O pelot�o em uma fileira monta, apeia, reconstitue a batalha e parte em coluna da mesma forma e pelo comandos estabelecidos para o grupo.

_____________

(32) Os cargueiros dos grupos unem da mesma forma, quando o fuzil-metralhador n�o for conduzido na sela.

Nos movimentos de montar e apear, o comandante do pelot�o avan�a dois corpos de cavalo; os comandantes de grupos, o agente de transmiss�o e o grupo extranumer�rio n�o se deslocam. Nas rupturas os comandantes de grupos partem � frente de seus grupos e o agente de transmiss�o, desde o in�cio da forma��o, toma o seu lugar em rela��o ao comandante do primeiro grupo.

Coluna de grupos de combate em batalha
442. A coluna de grupos de combate em batalha � uma forma��o de marcha, empregada, excepcionalmente, quer para diminuir a profundidade da coluna quando a largura da estrada o permita, quer para atravessar rapidamente, por pequenas unidades constituidas, uma estrada em que a circula��o est� regulada (3� parte do Regulamento).

Essa forma��o � tomada ao comando: Pelot�o, coluna de grupos, em batalha - Marche! A esquadra suplementar, em uma fileira, os dois grupos de combate, em batalha, e o grupo extranumer�rio, tambem em uma fileira, colocam-se sucessivamente a uma dist�ncia variavel com o objetivo da forma��o; se for necess�rio, os comandantes de grupo, cavalos cargueiros dos G. C. e seus condutores podem ser colocados � direita ou esquerda da batalha.

Ataque a cavalo - Carga
443. Marchando o pelot�o isolado, a galope ou a galope largo os cavaleiros de lan�a na m�o ou espada desembainhada, o comandante d� a voz - Preparar para a carga! - antes de atingir o ponto em que deve come�ar a carga, o - Carga! - quando chega a 50 ou 60 metros do inimigo.

Ao comando - Carga ! - repetido por todos os cavaleiros cada qual alarga o galope o mais possivel, tomando a posi��o prescrita na escola do cavaleiro.

A batalha � a forma��o normal do pelot�o para a carga, contra uma tropa de cavalaria que aceita combate a arma branca.

O pelot�o pode atacar, tambem, partindo de qualquer outra forma��o de ordem unida ou dispersa; mas o respectivo comandante esfor�a-se para obter rapidamente uma linha de batalha compacta. A impetuosidade, a coes�o e o vigor do choque s�o condi��es essenciais no ataque a arma branca.

A carga s� deve ser come�ada a curta dist�ncia � necess�rio que ao comando - Carga! - os cavaleiros mais arrojados e montados nos melhores cavalos n�o sejam retardados e que o valor individual, que deve finalmente decidir o �xito exija de cada um o emprego de toda a sua aud�cia, tenacidade, vigor f�sico e destreza.

O alcance curto da carga assegura a coes�o sem prejudicar e arrojo individual.

A carga � sempre Levada a fundo.

444. A carga termina por um entrevero ou pela persegui��o do, inimigo, quer tenha este retrocedido antes da abordagem, quer haja cedido pelo efeito do choque.

No entrevero, que resulta algumas vezes da abordagem, o �xito pertence aos cavaleiros mais bravos e dextros, que melhor manejam suas armas e com mais seguran�a conduzem seus cavalos.

Os cavaleiros atacam de prefer�ncia os oficiais inimigos.

O entrevero pode terminar pela persegui��o ou pela reuni�o.

Na persegui��o os cavaleiros seguem o comandante do pelot�o, na mais r�pida andadura; os cargueiros dos G. C. e o grupo extranumer�rio, tudo sob a dire��o do comandante deste, seguem na esteira do pelot�o.

No fim do entrevero ou para finalizar a persegui��o o comandante reune o pelot�o � voz - Reunir ! O pelot�o se reune como est� previsto no n. 446.

445. Para a instru��o, o inimigo � sempre representado por alguns cavaleiros sob a dire��o de um graduado, a quem o comandante pelot�o d� indica��es sobre a maneira de proceder.

Os exerc�cios de entrevero s�o objeto de sess�es especiais, afim e n�o arrefecer o entusiasmo dos cavaleiros, parando-os logo depois da carga.

O pelot�o estando parado ou em marcha, em qualquer forma��o. ao comando - Entrevero (andadura) - os cavaleiros dispersam-se na andadura indicada, cruzam-se em todas as dire��es e executam os ataques previstos na escola do cavaleiro (emprego das armas), sobre manequins previamente colocados no terreno.

O entrevero pode terminar com a persegui��o ou com o reunir.

A indica��o - Persegui��o! - os cavaleiros lan�am-se em galope largo em persegui��o do inimigo Figurado, a retaguarda do comandante do pelot�o.

Reunir
446. Estando o pelot�o em qualquer forma��o, ao comando - Reunir! - ou ao sinal correspondente, os cavaleiros avan�am a galope, pelo caminho mais curto, para a retaguarda do comandante e formam em duas fileiras, em batalha, rapidamente, sem a preocupa��o de seus lugares habituais.

O grupo extranumer�rio constitue, uma terceira fileira.

Para formar o pelot�o na ordem normal, o seu comandante j� a voz - A seus lugares ! - e marcha ao passo, enquanto os cavaleiros, as esquadras e os grupos retomam os seus lugares habituais na forma��o em batalha.

ARTIGO II
Exerc�cios de ordem dispersa
- Dispers�o por grupos ou por esquadras, em profundidade e em largura.

- Dispers�o em forrageadores.

- Dispers�o em caso de surpresa.

- Precau��es contra a avia��o.

- Exploradores.

447. As forma��es em ordem dispersa s�o forma��es de marcha, de aproxima��o e de combate. Permitem diminuir a visibilidade e a vulnerabilidade da tropa, preparar um apear r�pido dos grupos de combate e dispersar os grupos dos cavalos de m�o antes de empenhar-se no combate pelo fogo.

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(33) Grupos por tr�s, por um, em coluna de esquadra ou em linha de esquadras, em batalha, em uma fileira e em forrageadores.

O pelot�o dispersa em uma frente de 150 a 200 metros.

Os princ�pios gerais estabelecidos para o grupo em ordem dispersa s�o aplic�veis ao pelot�o.

Executam-se as dispers�es, em princ�pio, sobre a esquadra suplementar, unidade de dire��o; se n�o existir a esquadra suplementar, realizam-se sobre um grupo ou uma esquadra designada pelo comandante do pelot�o.

A esquadra suplementar e o grupo extranumer�rio comportam-se como grupos nas forma��es por grupo e como esquadras nas forma��es por esquadra.

Em todas as dispers�es os grupos e as esquadras tomam as forma��es prescritas na escola do grupo (33) e, partindo da ordem unida, formam em coluna por 3, quando n�o ha comando particular,

O agente de transmiss�o coloca-se � retaguarda do comandante do pelot�o, logo que � tomada uma forma��o dispersa.

Os comandantes de grupos, nas dispers�es em geral e os das esquadras nas dispers�es por esquadras, s�o os guias de suas unidades ; por�m, quando as esquadras acham-se em forma��o por 3, os respectivos cabos permanecem na fileira. Nas dispers�es por esquadras os comandantes de grupos ficam com seus respectivos grupos, � frente da esquadra mais pr�xima do comandante do pelot�o.

O comandante do pelot�o determina, se for necess�rio, o grupo ou a esquadra de dire��o.

O comandante da unidade de dire��o acompanha o comandante do pelot�o a seis metros ou marcha na dire��o indicada.

Nas dispers�es em largura, a unidade de dire��o marcha com um avan�o de cerca de uma quinzena de metros sobre os demais.

O comandante do pelot�o, antes de adotar uma forma��o dispersa, deve orientar a testa para a dire��o segundo a qual marchar� depois da dispers�o.

Em todas as forma��es o comandante do grupo extranumer�rio � o cerra-fila do pelot�o; mas, quando o pelot�o se acha com a frente invertida, ele assegura a dire��o de marcha, at� que o comandante possa retom�-la.

O comandante do pelot�o, quando quer mudar de dire��o, orienta a unidade de dire��o e, durante a execu��o do movimento, as demais unidades n�o s�o obrigadas a conservar os intervalos, pois devem se dirigir pelo cominho mais curto os seus lugares na nova forma��o.

O comandante do pelot�o d� a voz - Em cada grupo ou Em cada esquadra - � direita (esquerda), ou Meia Volta! - e indica, se for o caso, uma nova unidade de dire��o, quando o pelot�o depois de disperso deve ganhar terreno para um dos flancos ou fazer meia volta.

A meia volta executa-se sempre pela esquerda e, uma vez realizada, o pelot�o fica momentaneamente invertido.

Dispers�o por grupos ou por esquadras em profundidade (Fig. 30)

448. Estas dispers�es efetuam-se ao comando - A tantos metros - Coluna de grupos ou de esquadras (forma��o e andadura) - Dispers�o !

Os grupos e as esquadras executam o movimento de acordo com as regras estabelecidas para as esquadras nas dispers�es em profundidade, na escola de grupo.

Dispers�o do pelot�o em profundidade
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>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 451 FIGURA.

O grupo extranumer�rio segue o grupo ou a esquadra da cauda a cerca de 10 metros.

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>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 452 FIGURA.

Dispers�o do pelot�o em profundidade

por esquadras, em forrageadores,

20 metros

Fig. 31

Dispers�o por grupos ou por esquadras, em largura

449. O pelot�o dispersa em largura, podendo faz�-lo em linha de grupos ou de esquadras.

1. Linhas de grupos (em coluna por 3), a 75 metros (Fig. 32).

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>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 452 FIGURA.

Dispers�o do pelot�o em largura, por grupos
(em coluna por tr�s), a 75 metros

Fig. 32

2. Linha de esquadras (em coluna por um), a 30 metros (Fig. 33).

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>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 453 FIGURA.

Dispers�o do pelot�o em largura (n�o tendo

o pelot�o esquadra suplementar)

Por grupos a 60 metros, grupos dispersos

em largura, a 30 metros

Esquadras em coluna por um, 2� G. C. de dire��o

Esquadras em coluna por um, 2� G. C de dire��o

Fig. 38

450. Estas dispers�es executam-se ao comando - A tantos metros - Linha de grupos ou de esquadras - (forma��o - andadura) - Dispers�o!

Os grupos ou as esquadras atuam de acordo com as regras estabelecidas para as esquadras nas dispers�es em largura, na escola do grupo; observando-se por�m que a unidade de dire��o precede de cerca de uma quinzena de metros as demais.

O grupo extranumer�rio acompanha a uma dezena de metros, a unidade de dire��o (Fig. 34).

<

>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 453 FIGURA.

Dispers�o do pelot�o em largura, por esquadras

(Em coluna por um, a 30 metros)

Fig. 34

Dispers�o em forrageadores (Fig. 35)

451. A forma��o do pelot�o em forrageadores � uma forma��o de aproxima��o, de reconhecimento e de ataque. Realiza-se pela dispers�o das unidades do pelot�o em forrageadores, depois de j� estarem dispersas em largura.

A dispers�o em forrageadores pode, por�m, ser tomada diretamente. partindo de uma forma��o qualquer de ordem unida.

Ao comando - A tantos metros (andadura) - Em forrageadores! - a esquadra suplementar e os grupos ocupam seus lugares como para uma dispers�o em linha de grupos e s�o dispersados em forrageadores por seus chefes, logo que tenham sido orientados para a dire��o da marcha.

Considerando a extens�o da frente, os comandantes de grupos devem obliquar o suficiente para tomarem a dire��o e s� desenvolverem as respectivas unidades em forrageadores, depois de alcan�arem os intervalos necess�rios.

O grupo extranumer�rio marcha na esteira da unidade de rea��o a cerca de 30 metros de dist�ncia.

Ao comando - Meia volta individual! - os forrageadores fazem a meia volta pela esquerda, como na escola do grupo.

O pelot�o em forrageadores ataca a arma branca como o grupo,

H� sempre vantagem em dispersar o pelot�o em forrageadores atr�s de uma m�scara, ao abrigo das vistas, assim como reuni-los novamente tanto quanto possivel ao abrigo das vistas e dos fogos.

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>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 454 FIGURA.

Dispers�o em forrageadores

Fig. 35

Dispers�o em caso de surpresa (Fig. 36)

452. Em caso de surpresa por fogos de infantaria ou engenhos blindados, o pelot�o pode dispersar rapidamente em forrageadores, � voz - Em forrageadores, � vontade, ou Meia volta, em forrageadores, � vontade! - as unidades procedem de acordo com as prescri��es para as forma��es dispersas em largura, do pelot�o, e em cada unidade o movimento se executa conforme as indica��es j� fixadas na Escola do grupo (dispers�o em caso de surpresa, n. 360).

Dispers�o em caso de surpresa
<

>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 4548 FIGURA.

Em caso de surpresa por fogos de artilharia, o pelot�o pode dispersar rapidamente � voz - Por grupos � vontade, dispers�o! - a esquadra suplementar segue o guia; o primeiro grupo se desloca 50 metros para a direita, com um escalonamento de uma quinzena de metros; o segundo grupo se desloca para a esquerda nas mesmas condi��es; em cada grupo as esquadras se dispersam em profundidade com 50 metros de dist�ncia; o grupo extranumer�rio segue na esteira da unidade de dire��o a cerca de 50 metros e seu comandante � retaguarda, como cerra-fila do pelot�o (Fig. 36).

As esquadras, em princ�pio, tomam a forma��o em coluna por um.

As dist�ncias e os intervalos indicados s�o apenas aproximados e subordinados, como as forma��es de cada esquadra, ao terreno e aos recursos que este apresenta contra as vistas e contra os fogos.

Precau��es contra a avia��o
453. O comandante do pelot�o emprega as indica��es contidas nos princ�pios gerais das evolu��es:

Para se subtrair �s vistas a�reas, o pelot�o avan�a rapidamente para a coberta mais pr�xima (orla de mato, sebe, linha de �rvores, muro cultura alta), ou na sua falta para junto de qualquer elemento que modifique a uniformidade do terreno e se preste ao fim visado (montes de lenha, moitas, cascalhos, etc.) ; os cavaleiros permanecem, ent�o, im�veis.

Escondem-se os cavalos tordilhos com um cuidado especial ; a presen�a deles denuncia de muito longe uma tropa de cavalaria, mesmo no mato, quando n�o h� muita folhagem; durante as paradas demoradas devem ser disfar�ados por meio de mantas, panos de barraca ou ramagens

Em caso de surpresa, quando a miss�o permite, convem parar, qualquer que seja a forma��o, durante a passagem de um avi�o de reconhecimento.

Em terreno descoberto, uma meia volta individual poder� prejudicar a interpreta��o do aviador e faz�-lo tomar os advers�rios por amigos, desviando a observa��o.

Para diminuir a vulnerabilidade da tropa surpreendida por fogos de metralhadora de avi�es em v�o baixo, o comandante do pelot�o d� a voz - Dispers�o individual! Os cavaleiros dispersam isolada e rapidamente, utilizando os abrigos mais pr�ximos; mas, na falta destes, continuam marchando na dire��o do comandante do pelot�o, sem se agruparem ou constituirem forma��es em coluna ou em linha.

Na instru��o, o comandante habitua o seu pelot�o a tomar estas disposi��es de improviso e com calma e rapidez.

Exploradores
454. O pelot�o pode ter necessidade de destacar exploradores em seu proveito ou de fornec�-los para as unidades maiores; tais exploradores podem ser grupados em patrulhas.

O pelot�o pode ser completamente disperso em patrulhas.

CAP�TULO II

DISPOSI��ES PARA O COMBATE A P� E CONDUTA DOS GRUPOS DE CAVALO DE M�O

455. Para combater pelo fogo, o pelot�o apeia.

O comandante do pelot�o realiza um reconhecimento do terreno, acompanhado pelo agente de transmiss�o e manda sua unidade tomar a posi��o e a forma��o apropriadas �s circunst�ncias e ao terreno.

O apear � executado segundo os mesmos processos e comandos j� estabelecidos para o grupo, respeitando, porem, a autonomia dos grupos de combate e das esquadras.

O pelot�o pode continuar disperso, dispersar-se ou reagrupar-se, antes de apear, conforme as circunst�ncias.

456. O agente de transmiss�o recebe o cavalo do comandante do pelot�o e o entrega, juntamente com o seu, ao ordenan�a.

O comandante do grupo extranumer�rio assume o comando do grupo de cavalos de m�o do pelot�o, quando este estiver reunido (34).

O comandante do pelot�o, logo ao apear, determina o material para o combate que se deve retirar do equipamento (Escola do grupo n. 362) e eventualmente providencia para o recebimento do que deve ser fornecido pelo T. C. do esquadr�o, conforme as ordens do capit�o (muni��o bocais de fuzil, granadas, material de sinaliza��o, etc. ) (35 ).

Cada graduado do pelot�o deve conhecer perfeitamente o respectivo papel e poder executar, independente de qualquer indica��o, as opera��es necess�rias para tomar as posi��es de combate, com todas as armas e o material necess�rio.

Em geral, o pelot�o a p� forma primeiramente em linha de grupo e estes em linha de esquadras por um, com ou sem intervalos. O comandante ao pelot�o, porem, depois de haver executado ou completado seu reconhecimento, informa � unidade qual a situa��o e a miss�o e d�-lhe as ordens correspondentes.

457. Ao comando - Combate a p�! - o comandante do grupo extranumer�rio aproxima-se do comandante do pelot�o, que lhe d� as instru��es necess�rias ao movimento e � localiza��o do grupo de cavalos de m�o. Quando o pelot�o est� isolado o comandante do grupo extranumer�rio acompanha o desenvolvimento da situa��o e assegura a liga��o com o comandante do pelot�o. Deve permanecer em condi��es de organizar o remuniciamento e conduzir os cavalos de m�o para as proximidades dos combatentes a p�.

Quando o pelot�o est� enquadrado o comandante do grupo extranumer�rio apresenta-se ao comandante do grupo de cavalos de m�o do esquadr�o, recebe ordens e volta para junto de seu grupo Fiscaliza constantemente o grupamento e dirige a sua distribui��o Judiciosa no terreno, de modo que utilize as cobertas e desenfiamentos. Toma um interesse particular para o subtrair �s vistas e ataques a�reos. Providencia para a alimenta��o e �gua dos homens e cavalos no momento oportuno. Inspeciona os cascos e sobretudo ferraduras dos animais. Deve lembrar-se, finalmente, que em todas as circunst�ncias a conserva��o dos cavalos de m�o, pela qual � responsavel, � condi��o primordial para o emprego ulterior do pelot�o.

____________________

(34) Os cargueiros do fuzil-metralhador, quando este n�o for conduzido na sela, reunem-se ao grupo extranumer�rio.

(35) Quando o fuz�l-metralhador for conduzido em cargueiro, o tenente determina tambem o n�mero de bolsas de muni��o a conduzir pelos grupos.

458. Durante a marcha de aproxima��o a p� e o engajamento, todas as ocasi�es favor�veis devem ser aproveitadas para a aproxima��o dos cavalos de m�o at� o limite de sua seguran�a.

Em caso de retraimento, o grupo dos cavalos de m�o, adaptando-se ao movimento, deve ser mantido ao alcance dos combatentes.

Esses deslocamentos s�o executados segundo as ordens do comandante do pelot�o ou por iniciativa do comandante do grupo, extranumer�rio, quando o pelot�o est� isolado, e por ordem do comandante do grupo dos cavalos de m�o do esquadr�o, no caso do pelot�o enquadrado.

O comandante do grupo extranumer�rio deve guiar-se pelos princ�pios seguintes, afim de executar os deslocamentos:

- Se os cavalos podem marchar nas tr�s andaduras, ele toma a testa e marcha progressivamente a passo, trote e galope. Observa a maneira por que marcham os guarda-cavalos e auxilia aqueles que encontram dificuldades, com a conduta dos cavalos de m�o. Para transpor terreno batido pelos fogos faz executar o movimento por lan�os, de coberta em coberta, dispersa o grupo por esquadras ou por filas, manda atravessar os trechos particularmente perigosos reunidos ou em forma��es abertas, conforme a amea�a � de um tiro em rajadas, fogo de barragem ou tiro cont�nuo e sobre zona.

O comandante do grupo extranumer�rio encaminha os cavalos de cada esquadra ou do grupo, para os combatentes a p�, na ocasi�o em que tenham de ser utilizados.

- Se os cavalos s� podem marchar ao passo, o comandante do grupo extranumer�rio ordena os movimento a p� ou manda montar os condutores.

459. O comandante do pelot�o manda aproximar os cavalos de m�o, sempre que isso � possivel, depois da miss�o estar concluida ou ap�s o rompimento de um combate. Ao mesmo tempo os combatentes a p� dirigem-se para os cavalos de m�o, sem precipita��o e em ordem.

Escolhe, em princ�pio, um lugar coberto, ou ao menos desenfiado das vistas, para o pelot�o montar novamente.

Comanda - A cavalo! - mas s� inicia a marcha depois de haver dado aos cavaleiros o tempo necess�rio para arrumar as armas, muni��o, ferramenta e v�veres, se for o caso, assim como para restituir o material que tenha sido retirado do T. C. do esquadr�o.

O pelot�o deve ser exercitado em apear rapidamente para o combate pelo fogo e montar novamente.

CAP�TULO III

ESCOLA DO PELOT�O A P�

460. O pelot�o � a menor unidade de cavalaria a p� susceptivel de manobrar, isto �, de lan�ar contra um mesmo objetivo v�rios elementos constituidos e incumbidos de miss�es diferentes.

O pelot�o a p� comp�e-se, da mesma forma que a cavalo, de dois grupos de combate, de uma esquadra suplementar de exploradores e um grupo extranumer�rio; mas esses elementos t�m em combate um efetivo normalmente reduzido, devido a aus�ncia dos condutores dos cavalos de m�o, como j� foi assinalado na escola do grupo a p�, onde tambem foi feita a conveniente distribui��o do pessoal.

Os princ�pios gerais para a instru��o do pelot�o a p� s�o os mesmos j� estabelecidos para o grupo. Nos exerc�cios de ordem unida o pelot�o � formado dos 2 G. C. e da esquadra suplementar; os cavaleiros s�o armados uniformemente (mosquet�o) ; os sargentos entram na fileira, � direita e esquerda do pelot�o em batalha; o agente de transmiss�o, graduados e cavaleiros do grupo extranumer�rio poder�o completar os claros existentes no pelot�o.

ARTIGO I
Ordem unida
- Formatura.

- Coluna por tr�s.

- Coluna por um.

- Forma��o em batalha.

- Alinhamento.

- Abrir e unir fileiras.

- Recuar.

- Forma��o em uma fileira.

- Sair de forma.

461. Os movimentos em ordem unida t�m por fim:

1� - Ensinar ao pelot�o a p� tudo que lhe � necess�rio para se apresentar e se deslocar em perfeita ordem em todas as circunst�ncias;

2 - Colocar o pelot�o a p� na m�o do seu comandante e dar ao conjunto a coes�o necess�ria.

Os exerc�cios de ordem unida devem ser repartidos pelas diversas sess�es de instru��o, de modo que n�o constituam, em princ�pio, assunto para sess�es inteiras; assim como para o grupo, devem ser curtos, mas de uma execu��o absolutamente correta.

Os movimentos de ordem unida s�o efetuados segundo os mesmos princ�pios estabelecidos para o grupo a p�.

As forma��es e comandos correspondem aos do pelot�o a valo em ordem unida, mas sem as indica��es de andadura.

Nas rupturas as unidades da esquerda marcam passo, at� que disponham de espa�o para tornarem na coluna os respectivos lugares. Nos desdobramentos s�o, ao contr�rio, as unidades da testa que marcam o passo at� que a tomada da nova forma��o esteja terminada.

O pelot�o ensarilha e desensarilha armas por esquadras como ficou dito na escola do grupo.

Formatura
462. O pelot�o entra em forma normalmente em coluna por tr�s; mas, como o grupo, pode faz�-lo em qualquer outra forma��o.

Coluna por tr�s e por dois

463. Nas colunas por tr�s e por um, o comandante do pelot�o fica a dois passos na frente da esquadra suplementar; se esta n�o existir, conservar� essa mesma dist�ncia na frente do comandante do primeiro grupo de combate.

O comandante do pelot�o pode deslocar-se de vez em quando, ao longo do pelot�o, para certificar-se de que todos os cavaleiros marcham em ordem e nos respectivos lugares.

Forma��o em batalha
464. Nesta forma��o o comandante coloca-se a dois passos na frente do cavaleiro do centro do pelot�o.

A marcha, em batalha s� � executada para pequenos deslocamentos. O cavaleiro do centro marcha exatamente atr�s do comandante ou na dire��o de um ponto escolhido em frente. Os demais procedem como ficou estabelecido na escola do grupo.

O pelot�o rompe a marcha e faz alto segundo os mesmos princ�pios j� descritos para o grupo.

O comandante pode dar a voz - "Pela direita (esquerda) perfilar!" - depois da voz de alto, quando tenha executado o movimento com a inten��o pr�via de colocar a direita (esquerda) do pelot�o em um ponto determinado; ent�o os homens perfilam tomando por base o lado indicado.

Ao comando - "Firme!" - os homens olham em frente e retomam a imobilidade.

Alinhamento - Abrir e unir fileiras - Recuar forma��es em uma fileira - Sair de forma

465. Empregam-se os mesmos processos e comandos j� estabelecidos para o grupo.

Na forma��o em uma fileira o cavaleiro do centro fica a dois passos do comandante do pelot�o.

As prescri��es para a marcha s�o as mesmas j� indicadas para a forma��o em batalha.

ARTIGO II
Maneabilidade
- Generalidades.

- Forma��es.

- Movimentos - Mudan�as de frente.

- Passagem de uma forma��o a outra.

- Mecanismo para execu��o dos fogos.

- Mecanismo dos movimentos sob as vistas e fogos do inimigo.

- O assalto.

- Exploradores.

Generalidades
466. Os exerc�cios de maneabilidade do pelot�o t�m o mesmo carater que os do grupo. Exigindo ainda mais diversidade, uma coordena��o mais complexa dos grupos e maior flexibilidade, s�o geralmente de execu��o mais dif�cil e imp�em aos executantes, distribuidos em espa�os maiores, mais acurada aten��o. Realizam-se as mais das vezes subordinados a uma hip�tese muito simples relativa � dire��o do inimigo e � possibilidade do fogo de artilharia, de avia��o e, eventualmente, de infantaria.

O comandante do pelot�o comanda-o diretamente, quando estiver reunido. Desde o momento em que os grupos e a esquadra suplementar se separam, os seus comandos s�o dirigidos aos comandantes dessas unidades que, por sua vez, a elas determinam a execu��o dos movimentos respectivos.

Esses comandos podem ser dirigidos a uma unidade somente que, ent�o, � designada pelo nome de seu comandante.

Os comandantes de grupo e da esquadra suplementar determinam a execu��o dos movimentos, em princ�pio, por gestos e, quando empregam vozes de comando, dar-lhes-�o o dispas�o apenas suficiente para que seja ouvido por seus homens.

Na parte que lhes diz respeito os comandantes de grupos aplicam as prescri��es que foram estabelecidas na escola do grupo.

Quando n�o for extenso o espa�o ocupado pelo pelot�o e o seu comandante quiser que todo ele manobre � sua voz, sem interfer�ncia dos comandantes de grupo, advertir� - Ao meu comando!

Depois de dar todas as explica��es precisas, o comandante do pelot�o pode ainda adiantar-se, acompanhado, se necess�rio, de algum homem que lhe sirva de explorador e agente de transmiss�o. Em tal caso pode tambem comandar por interm�dio deste �ltimo; um gesto ou silvo de apito determina a execu��o das ordens transmitidas.

Forma��es

467. O pelot�o pode tomar variadas forma��es; a t�tulo de exemplo s�o indicadas as seguintes :

1� - Em profundidade por grupo ou por esquadras com dist�ncias vari�veis (Figs. 37 e 38) ;

2� - Em largura, por grupos ou por esquadras, com intervalos vari�veis (Fig. 39) ;

3� - Em tri�ngulo, o v�rtice ou a base para a fronte (Figs. 40 e 41);

4� - Por grupos em escal�es desbordantes, com a direita ou a esquerda avan�ada (Figs. 42 e 43).

468. A frente e a profundidade dessas forma��es n�o devem ultrapassar de 150 metros (Regulamento de Cavalaria - II Parte).

Dentro do pelot�o, os grupos e a esquadra suplementar utilizam as diferentes forma��es prescritas na escola do grupo; quando n�o houver indica��o especial, as esquadras tornam ou permanecem em coluna por um.

As dist�ncias e os intervalos s�o fixados de maneira a n�o misturar os elementos do pelot�o com os dos pelot�es vizinhos.

469. As forma��es indicadas acima n�o s�o as �nicas poss�veis para o pelot�o. A necessidade do aproveitamento do terreno, a a��o do pr�prio fogo e o do inimigo, imp�em aos grupos posi��es relativas diferentes das citadas a t�tulo de exemplo, dando lugar a n�mero variado de forma��es.

De qualquer forma � preciso atender a�, que os intervalos e as dist�ncias entre os diferentes elementos do pelot�o n�o devem ser inferiores a um limite m�nimo, abaixo do qual o cone de estilha�os ou de balins de um mesmo projetil possa atingir dois elementos simultaneamente. Por outro lado n�o devem exceder um limite m�ximo, alem do qual se torne dificil, sin�o impossivel, o comando do pelot�o.

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>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 461 FIGURAS.

Exemplo de dispers�o do pelot�o em profundidade: por grupos a 50 metros, cada grupo em coluna por um; 1� G. C. de dire��o
Fig. 37
Exemplo de dispers�o do Pelot�o em largura: por grupos a 50 metros, em cada grupo dispers�o em largura por esquadras em coluna por um a 25 metros; esquadra suplementar de dire��o
Fig. 38

Exemplo de dispers�o do pelot�o em largura: por grupos a

50 metros, em cada grupo dispers�o em largura por es-

quadras em coluna por um, a 25 metros; esquadra suple-

mentar de dire��o

Fig. 39

ANEXO FIGURA.

ESQUADRA SUPLEMENTAR

Exemplo de dispers�o do pelot�o em tri�ngulo: 1� e 2� G. C. dispers�o em largura a 60 metros, em cada grupo dispers�o em largura por esquadras a 25 metros. Esquadra suplementar a 50 metros de dist�ncia. 2� G. C. de dire��o.

Anexo Fig. 40

Exemplo de dispers�o do pelot�o em tri�ngulo: 1� G. C. de dire��o; 2� G. C. e esquadra suplementar a 50 metros de intervalo de dist�ncia. Em cada G. C. coluna por um

Anexo Fig. 41

Anexo Fig. 42

Anexo Fig. 43

Exemplo de dispers�o do pelot�o em escal�es desbordantes.

A direita avan�ada, 30 metros de dist�ncia, esquadra suplementar de dire��o. FIG-42

Exemplo de dispers�o do pelot�o em escal�es desbordantes.

A esquerda avan�ada, 30 metros de intervalo e de dist�ncia, 1� G. C. na dire��o. FIG-43

Movimentos - Mudan�as de frente
470. O pelot�o executa movimentos e mudan�as de frente pelos mesmos comandos e meios previstos para o grupo (ns. 387, 388 e 389) .

471. As mudan�as de dire��o do pelot�o s�o executadas por imita��o do comandante do pelot�o ou do comandante da unidade de dire��o (grupo ou esquadra suplementar). O guia estende o bra�o para a nova dire��o e comanda: Dire��o, tal Ponto! Se o terreno n�o contem ponto de refer�ncia que possa ser designado facilmente, a dire��o de marcha, � a apontada pelo guia.

O guia, ou o comandante da unidade de dire��o, coloca-se sem precipita��o na nova dire��o e regula sua marcha de forma que a coluna exterior n�o seja obrigada a alongar o passo.

Quando o pelot�o disperso deva fazer um deslocamento lateral ou para a retaguarda, o comandante do pelot�o coloca-o na nove dire��o ao comando: Em cada grupo (ou esquadra), � esquerda (direita), ou meia volta.

472. Durante a aproxima��o, enquanto o comandante do pelot�o n�o julga oportuno, ou n�o recebe ordem para abrir fogo, marcha, em princ�pio, como guia de seu pelot�o; � seguido a cinco metros de dist�ncia pelo comandante do grupo ou da esquadra de dire��o.

Quando as fra��es se separam, cada comandante de fra��o se coloca como guia da sua tropa e a conduz de acordo com os princ�pios, enunciados para a escola do grupo.

Algumas vezes, o comandante do pelot�o designa um cerra-fila (graduado ou cavaleiro en�rgico especialmente escolhido); o cerra-fila observa a execu��o dos movimentos; repete, se necess�rio for, os comandos do comandante do pelot�o; preocupa-se, sobretudo, de que nenhum homem se atrase.

473. O pelot�o deve ser exercitado, freq�entemente, na execu��o de grandes deslocamentos nas diversas forma��es de maneabilidade guiado pelo seu comandante e regulando, cada fra��o (grupo ou esquadra), o seu movimento pelo da unidade de dire��o. A� se praticar� a marcha para um ponto de dire��o afastado, utilizando-se de pontos de dire��o sucessivos e da b�ssola.

Durante esses deslocamentos, as forma��es, dist�ncias e intervalos, quer do pelot�o, quer dos grupos, ser�o modificados de acordo com as exig�ncias do terreno e a ju�zo dos respectivos comandantes.

Passagem de uma forma��o a outra
474. Os comandos para passagem de uma forma��o a outra devem indicar a unidade base e a posi��o das demais em rela��o a ela.

Salvo indica��o contr�ria a unidade base destaca-se para a frente da uma quinzena de metros.

Exemplos:

Para a forma��o em largura por grupos com intervalos vari�veis:

"Base (tal) unidade (esquadra suplementar ou grupo) - (tal) unidade (esquadra suplementar ou grupo) � direita a (tantos) passos - (tal) unidade � esquerda a (tantos) passos - Marche!"

- Para forma��o por grupos em escal�o desbordante, com a direita avan�ada:

"Base (tal) unidade (esquadra suplementar ou grupo) - (tal) unidade � esquerda e � retaguarda, a (tantos) passos de intervalo a (tantos) de dist�ncia - (tal) unidade � esquerda e � retaguarda, a (tantos) passos de intervalo e (tantos) de dist�ncia - Marche!

475. Os movimentos s�o executados dentro dos mesmos princ�pios consignados para as mudan�as de forma��o dos grupos de combate (ns. 394 e 395).

Mecanismo para execu��o dos fogos
476. O pelot�o, em marcha ou parado, toma as disposi��es para o combate, ao comando - Preparar para o combate!

Os grupos procedem de acordo com as prescri��es do n. 399.

Enquanto o pelot�o tiver que marchar sem fazer fogo, o seu comandante o preceder�. Quando se tornar iminente a abertura do fogo, ele se colocar� no centro do dispositivo, em lugar de onde melhor possa exercer o comando, ver os comandantes de grupos e por eles ser visto.

Os granadeiros atiradores, se necess�rio, s�o reunidos e marcham no lugar que lhes for designado pelo comandante do pelot�o.

477. Em posi��o.

O pelot�o, estando em marcha, se det�m, para atirar em qualquer dire��o, ao comando: Frente para (tal) ponto - Em posi��o!

Os grupos que, por sua situa��o no interior do pelot�o, possam atirar, entrar�o em posi��o de acordo com o estabelecido no n. 400; quando, excepcionalmente, um grupo n�o preencher a condi��o acima, abrigar-se-� e ficar� pronto a se deslocar para uma posi��o de onde possa abrir fogo.

O comandante do pelot�o indicar� o lugar a ser ocupado pela esquadra suplementar de exploradores.

478. Caso seja necess�rio modificar a forma��o do pelot�o, o seu comandante poder� preceder o comando - Em posi��o! - da indica��o dos lugares a serem ocupados pelos grupos e pela esquadra suplementar de exploradores.

479. Se n�o houver necessidade de abrir o fogo imediatamente, comandante do pelot�o comandar�: Frente para, (tal) ponto - Preparar a posi��o.

Os grupos proceder�o conforme prescreve o n. 402.

Ao comando: Em posi��o! - o pelot�o procede como no n. 400.

480. Qualquer que seja a situa��o do pelot�o (armas ensarilhadas, debandado, bivacado, etc.), dever� ter a flexibilidade necess�ria para reunir-se e iniciar imediatamente os seus fogos.

Para isto, o comandante do pelot�o indicar� a frente, os lugares dos grupos e da esquadra suplementar de exploradores e comandar� - Reunir! - procedendo os grupos como ficou indicado no n. 403.

481. O comandante do pelot�o dirige o fogo de seu pelot�o, determinando aos grupos:

- as al�as;

- o objetivo de cada grupo;

- o consumo de muni��o;

- o in�cio do fogo;

- eventualmente, o cessar fogo.

Os comandantes de grupo procedem de acordo com o prescrito nos ns. 407 e 408.

482. Para obter a surpresa, o pelot�o deve ser exercitado abrir simultaneamente o fogo de seus fuzis metralhadores, ao comando (voz ou gesto) do comandante do pelot�o.

483. O comandante do pelot�o dirigir� tambem o tiro da esquadra suplementar de exploradores, indicando ao cabo:

- g�nero de tiro (fogo � vontade ou fogo de salva):

- al�a;

- objetivo;

- o consumo da muni��o;

- o in�cio do fogo.

484. Quando sejam reunidos os granadeiros atiradores do pelot�o, o comandante do pelot�o d�-lhes (ou ao cabo designado para comandar o grupamento) as indica��es relativas � execu��o do tiro: posi��o, objetivo, dist�ncia e consumo de granadas.

485. Excepcionalmente, o comandante do pelot�o poder� pregar os fogos coletivos dos mosquest�es fazendo atirar, todos ou parte dos exploradores do pelot�o, sob suas ordens diretas.

Mecanismo dos movimentos sob as vistas e fogos do inimigo
486. Os movimentos sob as vistas e fogos do inimigo s�o executados de acordo com os princ�pios e meios prescritos nos ns. 416 a 424.

487. Tanto na marcha rastejante, como no deslocamento por lan�os, os grupos e a esquadra suplementar de exploradores podem partir simultaneamente, � voz ou gesto direto do comandante do pelot�o, ou sucessivamente. Neste �ltimo caso, o mecanismo da progress�o � o seguinte:

O comandante do pelot�o designa a unidade, grupo ou esquadra suplementar, que deva come�ar o movimento; esta unidade segue o comandante do pelot�o, detem-se e deita-se ao seu comando; nesse momente a segunda unidade designada progride e p�ra quando atinja uma posi��o tal que restabele�a sua situa��o primitiva em rela��o � primeira unidade; a �ltima unidade procede da mesma forma. A unidade da testa recome�a ent�o o movimento. A execu��o do mecanismo assim exposto permite que o pelot�o s� apresente �s vistas do inimigo uma �nica das suas unidades.

A progress�o cont�nua pode ainda efetuar-se fazendo alternar uma unidade e duas unidades: � ent�o mais r�pida mas se torna mais vis�vel.

488. O pelot�o poder� executar a progress�o por lan�os sucessivos, de acordo com o mecanismo indicado acima.

Nesse caso, executado o primeiro lan�o, passar-se-� � execu��o de novos lan�os, independentemente de outra ordem, e at� o comando - Alto!

489. Quando o mecanismo da progress�o do pelot�o for por unidades sucessivas, o comandante do pelot�o indicar� o momento de partida da unidade base e a ordem de sucess�o das outras unidades.

Em princ�pio, cada unidade s� iniciar� o movimento quando a precedente o tiver cessado. O comando - Preparar para partir! - s� ser� dado pelo comandante da unidade momentos antes da precedente terminar o movimento.

490. A passagem das cristas exige constante aten��o; conforme o caso, pode-se transp�-las de surpresa, todo o pelot�o ao mesmo tempo, ou por grupo esquadra e at� um homem de cada vez, mas em pontos diferentes.

Igualmente � preciso tomar disposi��es particulares em cada caso, para sair de mato, cuja orla constitua uma linha n�tida do terreno.

Os pontos obrigat�rios de passagem (ponte, garganta, estrada que seja preciso atravessar, etc.), vis�veis de longe, ser�o abordados com precau��o e transpostos de conformidade com as circunst�ncias.

491. Qualquer exerc�cio de maneabilidade deve terminar por uma sess�o curta de exerc�cios de ordem unida, destinada a reintegrar a tropa na disciplina da fileira.

O assalto
492. Durante a progress�o o comandante do pelot�o leva, se necess�rio, at� � linha da unidade mais avan�ada, as unidades que estejam atrasadas, afim de realizar a forma��o de assalto do pelot�o, seja contra um objetivo comum �s tr�s unidades, seja contra objetivos particulares.

O assalto � uma crise violenta e decisiva do combate; deve ser executada com a m�xima energia.

T�o logo se julgue poss�vel o combate corpo a corpo, nas condi��es expostas na 2� Parte do Regulamento (Combate), o comandante do pelot�o faz armar baioneta e arranca com seus homens do comando: Para o assalto!

Os fuzileiros metralhadores continuam a atirar para proteger os flancos da tropa assaltante, ou progridem executando o tiro em rajadas.

Os cavaleiros, aos gritos de "Viva o Brasil!", lan�am-se sobre o advers�rio mais pr�ximo, na posi��o de guarda ou com a granada na m�o.

Todo inimigo que resiste � morto.

As esquadras de fuzileiros ocupam a posi��o; as esquadras de exploradores a limpam, dispersando-se em patrulhas de acordo com as ordens do comandante do pelot�o.

Exploradores
493. As disposi��es s�o as mesmas que as prescritas na Escola do pelot�o a cavalo (n. 454).

T�TULO V

O esquadr�o de fuzileiros

GENERALIDADES

494. O esquadr�o � uma sub-unidade constitutiva do regimento.

Compreende um pelot�o extranumer�rio e 4 pelot�es de combate. Em princ�pio, manobra e combate com o apoio de uma fra��o de metrabalhadoras ou de engenhos.

A escola de esquadr�o tem por fim exercitar os pelot�es a executar em conjunto tudo que aprenderam separadamente e ensinar ao pr�prio esquadr�o os movimentos necess�rios ao seu emprego isolado ou enquadrado no regimento.

O esquadr�o emprega freq�entemente a ordem dispersa.

Apeia para combater pelo fogo.

Pode, em certas circunst�ncias, atacar a cavalo em batalha ou em ordem dispersa, partindo de qualquer forma��o.

Os pelot�es s�o numerados conforme os lugares que ocupam, da direita para a esquerda nas forma��es desenvolvidas, da testa para a cauda nas forma��es em coluna. Podem, tambem, ser designados pelos nomes dos respectivos comandantes.

As evolu��es do esquadr�o executam-se aos comandos ou gestos de seu capit�o comandante ou por suas ordens, transmitidas pelos agentes de transmiss�es.

Os pelot�es orientam-se, geralmente, pelos movimentos e forma��es da unidade de dire��o.

O capit�o, durante a instru��o, pode fazer-se substituir no papel de guia por um oficial que comanda segundo as indica��es recebidas.

O capit�o exercita os seus tenentes no comando do Esquadr�o e os sargentos no comando dos pelot�es; deve ainda, freq�entemente prescrever o uso da m�scara durante as evolu��es.

495. O pelot�o extranumer�rio, comandado por um sub-tenente, compreende, al�m de outros elementos (grupo de T. C. ), o grupo de comando, cuja composi��o � a seguinte:

- 1 terceiro sargento sinaleiro observador, comandante do grupo;

- 1 segundo cabo sinaleiro observador;

- 4 cavaleiros sinaleiros observadores;

- 1 segundo cabo furriel, agente de transmiss�o junto ao Coronel;

- 1 segundo cabo sapador;

- 4 cavaleiros sapadores;

- 4 cavaleiros clarins;

- 2 cavaleiros agentes de transmiss�o;

1 cavaleiro ordenan�a.

CAP�TULO I

ESCOLA DO ESQUADR�O A CAVALO

496. O capit�o conduz seu Esquadr�o de acordo com os princ�pios expostos no t�tulo II.

Eleva o bra�o antes de fazer um gesto ou dar um comando e o abaixa novamente para determinar a execu��o. Com o bra�o indica. o sentido do movimento e coloca o seu cavalo na dire��o indicada, para melhor fazer-se compreender.

O capit�o comanda - Sentido! - quando julga necess�rio prevenir seus pelot�es.

Levanta o bra�o e indica a dire��o a seguir, quando quer se deslocar livremente (n. 323) . O comandante do pelot�o de dire��o passa, ent�o, a orientar a marcha do esquadr�o. A marcha do esquadr�o pode tambem ser orientada, sobretudo em ordem dispersa, designando um ponto de dire��o particular para cada comandante de pelot�o.

Os comandantes de pelot�es comandam sua tropa de acordo com, os princ�pios prescritos na escola do pelot�o. Em todos os movimentos determinados pelo capit�o, fazem o gesto correspondente, colocam cavalo na dire��o indicada e tomam a andadura prescrita ou necess�ria � boa execu��o do movimento.

A voz de comando. com a entona��o estritamente necess�ria. s� deve ser empregada pelos comandantes de pelot�es quando a poeira, a cerra��o, a obscuridade ou qualquer outro motivo impede que a tropa perceba suas indica��es pelo gesto.

Os comandantes dos pelot�es tomam um interesse particular pela conserva��o da regularidade das andaduras, dos intervalos e dist�ncias determinadas.

O esquadr�o deve ser exercitado nas evolu��es com espada desembainhada ou lan�a na m�o, durante alguns minutos.

Em qualquer forma��o (coluna, linha de pelot�es ou batalha) o esquadr�o marcha, muda de andadura ou faz alto aos comandos:

Esquadr�o em frente (andadura)

Marche !

} ou gestos e sinais correspondentes

Ao passo, ao trote, ao galope,

Marche !

Esquadr�o, Alto !

O esquadr�o monta e apeia como foi prescrito na escola do pelot�o. Os comandantes de pelot�o montam ao comando - Sentido ! - s� apeiam ao comando - Descansar !

A escola do esquadr�o a cavalo compreende :

1� - Exerc�cios de ordem unida;

2� - Exerc�cios de ordem dispersa e de maneabilidade;

3� - Exerc�cios de combate (36).

(36) Os exerc�cios de combate s�o tratados na segunda parte deste regulamento.

GRUPO DE COMANDO

497. O sub-tenente e um clarim acompanham sempre o capit�o.

O grupo de comando, tendo como guia o 3� sargento sinaleiro ,observador, � fracionado em tr�s esquadras (Fig. 44) .

Grupo de comando em coluna por tr�s

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>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 469 FIGURA.

1� Esquadra: 2� cabo furriel, clarins e ordenan�a com a segunda montada do capit�o.

2� Esquadra: 2� cabo sinaleiro observador, cavaleiros sinaleiros observadores e um agente de transmiss�o

3� Esquadra: 2� cabo sapador, cavaleiros sapadores' e um agente de transmiss�o.

Fig. 44

Em todas as forma��es, tanto na ordem unida como na dispersa, o grupo de comando marcha em princ�pio � retaguarda do capit�o e ao seu alcance.

Nas forma��es em ordem dispersa toma forma��es abertas, se as circunstancias o exigem.

Nas forma��es de reuni�o em todas as de combate a cavalo, em batalha e em forrageadores, o grupo de comando constitui o centro do esquadr�o e fica � retaguarda do capit�o.

Se o capit�o abandona momentaneamente a sua posi��o, como guia do esquadr�o, deve designar o pelot�o de dire��o; se esta designa��o n�o for feita, o pelot�o da testa, no esquadr�o em coluna, ou o segundo pelot�o, no esquadr�o desenvolvido, tornam-se automaticamente pelot�es de dire��o.

ARTIGO I

Exerc�cios de ordem unida
- Formatura.

- Linha de pelot�es por tr�s.

- Linha de pelot�es por esquadras por um, justapostas.

- Coluna dupla.

- Forma��o em batalha.

- Marcha em batalha.

- Desenvolvimentos.

- Coluna por tr�s ou por dois.

- Alinhamento.

- Abrir e unir fileiras.

- Recuar.

- Coluna de grupo: de combate em batalha.

- Ataque a cavalo (carga) .

- Reuni�o.

- Persegui��o.

Formatura
498. A formatura do esquadr�o se executa ao comando - Em forma (andadura), em linha de pelot�es por tr�s !

O grupo de comando coloca-se a seis metros � retaguarda do capit�o; os primeiro e segundo pelot�es entram � direita do grupo de comando, os terceiro e quarto � sua esquerda, na ordem normal. Cada pelot�o fica a quatro metros de intervalo do grupo de comando ou do pelot�o vizinho (Fig. 45) .

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>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 470 FIGURA.

Formatura em linha de pelot�es

Por tr�s

Fig. 45

Os pelot�es podem ser Formados em linha de esquadras por um, justapostas; neste caso, o comando - Em forma! - � seguido da indica��o da forma��o.

O capit�o pode, ainda, prescrever a formatura - Sem intervalos ! - entre os pelot�es.

Linha de pelot�es por tr�s
499. A linha de pelot�es por tr�s � a forma��o normal de manobra. Oferece a vantagem de apresentar os quatro oficiais � frente do esquadr�o, ao alcance do capit�o e facilita os movimentos em qualquer terreno e a passagem r�pida para uma forma��o de ordem dispersa.

Os pelot�es, em coluna por tr�s, no mesmo alinhamento, guardam entre si intervalos necess�rios a seu desdobramento (18 metros).

O grupo de comando, em coluna por tr�s, fica a 1m,50 � retaguarda do Capit�o.

A forma��o em linha de pelot�es por tr�s � tomada, partindo de uma forma��o qualquer, ao comando - Linha de pelot�es por tr�s - marche !

O comando do segundo pelot�o marcha a seis metros � retaguarda do grupo de comando e os demais comandantes de pelot�o marcham, em princ�pio, � altura do comandante do segundo (Fig. 46) .

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>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 471 FIGURA.

Esquadr�o em linha de pelot�es por tr�s

Fig.46

A linha de pelot�es por tr�s muda de dire��o por indica��o de um novo ponto de dire��o ou gesto do capit�o.

O comandante do segundo pelot�o acompanha o capit�o ou avan�a na nova dire��o indicada.

Os comandantes dos outros pelot�es alongam ou encurtam a andadura, segundo sua posi��o, e conduzem seus pelot�es pelos caminhos mais curtos para a nova dire��o; regulam-se pelo comandante do segundo pelot�o, sem obriga��o de conservar os intervalos, durante a convers�o, restabelecendo-os, se necess�rio, no final do movimento.

A meia volta � executada. geralmente, por convers�o da testa da coluna de cada pelot�o, conforme as prescri��es da escola de pelot�o.

Linha de pelot�es por esquadras por um justapostas
500. Esta forma��o apresenta as mesmas vantagens da linha de pelot�o por tr�s e evolue segundo os mesmos princ�pios. Permite. pelo aumento maior ou menor dos intervalos entre as esquadras, uma marcha mais f�cil pelo campo. � tomada ao comando - Linha de pelot�es por esquadra por um justapostas (andaduras), marche !

O grupo de comando e os pelot�es ficam dispostos como na linha de pelot�es por tr�s, normalmente com mesmos intervalos; segundo as circunst�ncias, esses intervalos podem ser aumentados ou diminu�dos.

Coluna dupla
501. Cada coluna � formada de dois pelot�es sucessivos, em coluna por tr�s ou em linha de esquadras por um, justapostas. Os dois pelot�es da coluna subordinada (em princ�pio, a coluna da esquerda) alinham-se pelos pelot�es correspondentes da coluna de dire��o.

O grupo de comando, a 1m,50 � retaguarda do capit�o fica a seis metros de dist�ncia na frente da coluna de dire��o.

Na ordem normal. o primeiro pelot�o constitui a testa da coluna da direita e � sua retaguarda fica o segundo pelot�o; o terceiro pelot�o � testa da coluna da esquerda.

Na forma��o de reuni�o, os intervalos s�o de 4 metros, as distancias de 6 metros; estes intervalos e dist�ncias podem ser aumentados na forma��o de manobra (Fig. 47) .

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>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 472 FIGURA.

A coluna dupla � tomada, partindo de uma forma��o qualquer, ao comando - Coluna dupla, pelot�es (forma��o, andadura), marche!

Se o esquadr�o est� em linha de pelot�es ou em batalha, ao comando - Marche ! - os dois pelot�es do centro tomam, se for o caso, a forma��o prescrita, ganham o intervalo necess�rio e seguem o grupo de comando: os pelot�es das alas passam � andadura interior e colocam-se, logo que for poss�vel, nos seus lugares, a retaguarda das precedentes.

Se o esquadr�o est� em coluna, os dois pelot�es da testa constituem a coluna da direita, � retaguarda do grupo de comando; os dois pelot�es da cauda avan�am at� � altura dos primeiros e formam a coluna da esquerda.

Forma��o em batalha
502. A batalha � a forma��o normal de ataque do esquadr�o a cavalo. � igualmente empregada para outros fins, principalmente para abrigar a tropa � retaguarda de uma coberta, etc.

Nessa forma��o, os pelot�es em batalha e o grupo de comando colocam-se lado a lado, sem intervalos, o grupo de comando no centro, dois pelot�es � sua direita e os dois outros � sua esquerda. O capit�o fica 12 metros � frente do comandante do grupo de comando e serve de guia (Fig. 48) .

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>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 472 FIGURA.

Esquadr�o em batalha

Fig. 48

O esquadr�o em batalha numera por tr�s em cada pelot�o, tal como foi estabelecido na escola do pelot�o (432), ao comando - Pelot�es, numerar por tr�s ! O esquadr�o monta e apeia, como foi indicado na escola do pelot�o.

No esquadr�o em batalha, na ala de um dispositivo, o pelot�o de ala toma um escalonamento de mais ou menos 30 metros.

Marcha em batalha
503. Na marcha do esquadr�o em batalha os comandantes de pelot�o conservam os intervalos e dist�ncias, regulando-se pelo comandante do grupo de comando.

Apresentando-se um obst�culo diante de alguns cavaleiros de um pelot�o, eles param e passam atr�s de outros � direita ou � esquerda e depois retomam seus lugares, avivando a andadura.

O esquadr�o, na marcha em batalha, pode mudar de dire��o em pequenos �ngulos, conforme gesto feito pelo capit�o ou por indica��o de um novo ponto de dire��o. As andaduras s�o modificadas de modo a manter-se o alinhamento do esquadr�o durante a execu��o da convers�o.

Devendo o esquadr�o em batalha mudar de dire��o, em grandes �ngulos, o capit�o retoma primeiramente sua liberdade e depois avan�a para a nova dire��o e comanda - A mim, em batalha! Os comandantes de pelot�o e o guia do grupo de comando conduzem as respectivas unidades para a dire��o indicada pelo capit�o, e pelo caminha mais curto cada um retoma sua posi��o na nova linha de batalha. Estes movimentos s�o executados sem modifica��o de andadura, salvo ordem contr�ria do capit�o;

O esquadr�o em batalha executa um deslocamento lateral ou faz meia volta ao comando - Pelot�es � direita (esquerda), ou meia volta � direita (esquerda), marche !

Desenvolvimentos
504. O esquadr�o desenvolve-se em todas as dire��es orientado pelo capit�o e seguido pelo grupo de comando.

O desenvolvimento para a frente � sempre em leque (Figs. 49, 50 51 e 52).

Para formar o esquadr�o em batalha, o capit�o comanda - Em batalha, marche! O capit�o continua parado, ou conserva a andadura, se estiver em marcha, imitado pelo grupo de comando: os pelot�es tomam a andadura superior ou a aceleram, at� atingirem seus lugares na batalha; ou - Em batalha (andadura) marche ! Neste caso o capit�o regula o movimento do grupo de comando, segundo o fim que deseja atingir ou f�-lo parar, se necess�rio; os pelot�es tornam ou conservam a andadura comandada.

Se o esquadr�o est� em linha de pelot�es por tr�s ou linha de pelot�es por. esquadras por um justapostas, o grupo de comando forma em batalha e toma a dist�ncia de 12 melros � retaguarda do capit�o; cada pelot�o obliqua, se for o caso, da dist�ncia necess�ria, forma em batalha e avan�a at� ao alinhamento do grupo de comando.

Se o esquadr�o est� em coluna dupla, o grupo de comando procede como no caso precedente; os dois pelot�es da testa tomam o intervalo necess�rio e entram em batalha de um lado e outro do grupo de comando; os dois pelot�es da cauda obliquam, um � direita o outro � esquerda, afim de ganharem o intervalo suficiente para que possam em batalha, tomar o alinhamento dos pelot�es que estavam na testa.

O esquadr�o pode, excepcionalmente, por exig�ncias do terreno ou da situa��o, desenvolver-se em batalha para um dos flancos e partindo da coluna de grupos de combate, por tr�s ou por dois. Ao comando - Em batalha frente � direita (esquerda) (andadura), marche ! - o grupo de comando, os grupos de combate ou as esquadras, procedem como est� prescrito no final do n. 436.

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>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 474 e 475 FIGURAS.

O esquadr�o em coluna por tr�s fig. 49

Ap�s a voz de - "Em batalha, marche" ! -os pelot�es obliquam, afim de ganharem o espa�o suficiente, ao mesmo tempo que as esquadras entram em batalha dentro do pelot�o. Fig. 50.

Os pelot�es j� ganharam o espa�o suficiente e j� est�o em batalha e v�o se alinhar ao grupo de comando, afim de constitu�rem o esquadr�o em batalha. Fig. 51.

Coluna por tr�s ou por dois

505. As forma��es de marcha s�o as colunas por tr�s e por dois (excepcionalmente a coluna por um).

Na coluna por tr�s os pelot�es, em coluna por tr�s, colocam-se uns atr�s dos outros. sem dist�ncia, ou na dist�ncia prescrita pelo comando e na forma��o constante do n. 428.

Em princ�pio, o capit�o marcha na testa, seguido pelo grupo de comando.

Os comandantes de pelot�o podem se deslocar para os flancos ou para a cauda de suas unidades para fiscalizar a marcha.

Estando o esquadr�o parado ou em marcha, em linha de pelot�es por tr�s. em linha de pelot�es por esquadras por um, justapostas, em coluna dupla ou em batalha, para partir em coluna por tr�s, o capit�o comanda - Por tr�s, ou Sobre tal pelot�o, por tr�s (andadura), marche ! O grupo de comando, seguido pelo pelot�o de dire��o ou pelo que tenha sido designado, acompanha o guia e os demais entram na coluna, seguindo-se sempre juntos os dois pelot�es da direita e os dois pelot�es da esquerda. aqueles � frente estes depois, se a ruptura for pela direita, e vice-versa, se a ruptura for pela esquerda; cada pelot�o forma por tr�s antes de entrar na coluna.

O esquadr�o forma em coluna por dois, ao comando - Por dois - ou - Sobre tal pelot�o, por dois (andadura), marche! O grupo do capit�o e os pelot�es formam por dois, devendo estes observar as prescri��es da escola do pelot�o.

O esquadr�o marcha em coluna de estrada por tr�s ou por dois, segundo as mesmas regras estabelecidas para o pelot�o.

A coluna de marcha faz meia volta ao comando - Pelot�es, meia volta � direita (esquerda) marche! ou Meia volta individual! - procedendo como foi prescrito na escola do pelot�o.

A coluna de marcha se desenvolve em linha de pelot�es por tr�s ou em batalha. O capit�o orienta a testa da coluna para a dire��o conveniente e comanda - Linha de pelot�es por tr�s ou Em batalha (andadura), marche!

A essa voz o pelot�o da testa avan�a e coloca-se � direita do grupo de comando; o 2� pelot�o coloca-se � direita do primeiro; os 3� a 4� pelot�es obliquam � esquerda e colocam-se em seus respectivos lugares; os comandantes de pelot�o formam seus pelot�es em batalha, se for o caso. logo que disponham do espa�o suficiente.

A andadura para a execu��o do movimento � regulada no n. 497.

Alinhamento
506. Para o esquadr�o, estando em batalha, em coluna dupla ou em linha de pelot�es por tr�s, tomar o alinhamento por outra unidade ou em uma dire��o determinada, o capit�o coloca primeiramente a comandantes de pelot�o na dire��o conveniente e os alinha, ficando do lado oposto � unidade base ou � dire��o escolhida; depois comanda -- Ferfilar !

Os pelot�es. conduzidos pelos sargentos, colocam-se � retaguarda de seus comandantes e os cavaleiros tomam o alinhamento em cada fileira.

O comandante verifica o alinhamento. Ao comando - Firme ! - todos retomam a imobilidade.

Abrir e unir fileiras
507. O esquadr�o em batalha abre e une as fileiras nos mesmos comandos e prescri��es indicadas n. 439.

O capit�o volta-se para o esquadr�o.

Recuar
508. Para recuar alguns passos, ao comando - Esquadr�o, � retaguarda, marche! - os comandantes de pelot�o e todos os cavaleiros recuam simultaneamente at� o comando - Alto !

Coluna de grupos de combate em batalha.
509. Esta forma��o � tomada nas circunst�ncias e de acordo com os princ�pios expostos na escola do pelot�o (n. 442) .

Ataque a cavalo (carga)
510. O esquadr�o ataca a cavalo em qualquer forma��o: em ordem unida e em ordem dispersa.

Contra uma cavalaria que aceita o combate emprega em princ�pio, a forma��o em batalha.

Os cavaleiros estando de lan�as na m�o ou espadas desembainhadas, o capit�o orienta o esquadr�o na dire��o do ataque. Faz tornar o galope e comanda - Preparar para a carga ! e - Carga ! de modo a conservar at� o �ltimo instante a liberdade de manobra e a obter impuls�o na abordagem.

Os comandantes de pelot�es e do grupo de comando avan�am, aumentando a andadura, at� a altura do capit�o, � direita do qual se coloca o comandante do grupo de comando e � esquerda do mesmo os oficiais.

Os cavaleiros procedem de acordo com as regras consignadas na escola do pelot�o.

Os comandantes de pelot�o de ala poder�o. por iniciativa pr�pria, tornar certo escalonamento destinado a proteger o flanco do esquadr�o.

O ataque termina pela persegui��o ou pelo reunir.

Reunir
511. O reunir faz-se em batalha, com a lan�a na m�o ou espada desembainhada.

Estando o esquadr�o em uma situa��o qualquer, ao comando - Reunir ! - repetido por todos os oficiais e sargentos ou ao toque ou gesto correspondente, os comandantes de pelot�o re�nem suas unidades (escola do pelot�o) e avan�am, em andadura viva, pelo caminho mais curto, para junto do capit�o.

O grupo do comando constitui o n�cleo central, � retaguarda do capit�o, e os pelot�es se colocam � direita e � esquerda dele, de acordo com a ordem de chegada.

Para formar o esquadr�o na ordem normal, o seu comandante d� a voz - A seus lugares ! - e marcha ao passo enquanto os cavaleiros, as esquadras, os grupos e os pelot�es retomam os seus lugares habituais na forma��o em batalha.

O reunir � empregado. principalmente no caso em que estando o esquadr�o em uma forma��o dispersa, deve agir imediatamente contra a cavalaria inimiga.

Persegui��o
512. A persegui��o faz-se seja com todo o esquadr�o, seja com um ou v�rios pelot�es designados pelo capit�o, nas dire��es por ele indicadas, e, em certos casos, at� um limite fixado.

Deve ser vigorosa e ardente, sem que, todavia, os cavaleiros escapem ao comando de seu chefe.

� geralmente apoiada por um elemento de fogo (metralhadoras ou fuzis metralhadoras) .

ARTIGO II

Exerc�cio de ordem dispersa
- Dispers�o por pelot�es em profundidade ou em largura.

- Dispers�o em forrageadores.

- Dispers�o em losango.

- Precau��es contra a avia��o.

- Exploradores.

513. Os princ�pios estabelecidos para o pelot�o s�o aplic�veis ao esquadr�o. As forma��es de ordem dispersa s�o empregadas segundo as indica��es j� estabelecidas na escola do pelot�o.

O grupo de comando acompanha o comandante do esquadr�o a cerca de 12 metros.

O capit�o, estando como guia do esquadr�o, os pelot�es se regulam pelo grupo de comando, a testa do esquadr�o, ficando a cerca de 30 metros desse grupo.

Dispers�o em profundidade
514. Ao comando - A tantos metros, em coluna, por pelot�es (forma��o e andadura), dispers�o! - o pelot�o de dire��o ou o que tenha, sido designado acompanha o guia, a 30 metros do grupo de comando, ou marcha na dire��o fixada, tomando a nova forma��o. Os outros pelot�es entram em seus lugares atr�s do pelot�o de dire��o, imitando-lhe a andadura.

Dispers�o em largura
515. Ao comando - A tantos metros, em linha, por pelot�es (forma��o e andadura), dispers�o! - o pelot�o de dire��o ou o que tenha sido designado marcha atr�s do capit�o, a 30 metros do grupo de comando, ou na dire��o fixada, tendo um avan�o de cerca de 50 metros em rela��o aos outros. Os demais comandantes de pelot�o abrem o intervalo prescrito.

O capit�o indica a dire��o, a andadura e, se for o caso, o objetivo; os comandantes de pelot�o tomam, por iniciativa pr�pria, a forma��o mais adaptada ao terreno e mudam-na, se for necess�rio, durante as evolu��es (325) ; marcham na andadura do grupo de comando ou do pelot�o de dire��o.

Os intervalos e dist�ncias podem ser modificados durante as evolu��es � indica��o - A tantos metros de intervalo ! ou A tantos metros de dist�ncia!

A esta voz as unidades tornam os novos intervalos e dist�ncias, baseando-se no pelot�o de dire��o.

O esquadr�o � exercitado em tomar as forma��es de ordem dispersa, partindo de uma outra qualquer e deve ficar em condi��es de empreg�-las em todos os terrenos e andaduras.

Deve ser freq�entemente exercitado em se reunir, � retaguarda do capit�o, ao galope, de lan�a na m�o ou espada desembainhada.

Dispers�o em forrageadores
516. A dispers�o em forrageadores s� � executada por um ou v�rios pelot�es designados pelo capit�o; quando, por�m, a forma��o � em coluna, todos podem dispersar em forrageadores. Executa-se conforme as indica��es para o pelot�o.

Dispers�o em losango
517. A forma��o em losango re�ne as vantagens das dispers�es em largura e em profundidade e � a melhor das forma��es dispersas; � tomada, sobretudo, quando o esquadr�o, estando em coluna, em linha de pelot�es ou em batalha, for surpreendido por tiros de artilharia, ou pela avia��o e quando uma das forma��es indicadas anteriormente n�o se imp�e.

Ao comando - Em losango, dispers�o ! - o grupo de comando e o pelot�o que esteja � sua retaguarda, ou � sua direita, seguem o capit�o ou marcham na dire��o indicada o segundo pelot�o da coluna, , ou da direita da linha, desloca-se a cerca de 150 metros para a direita e em escal�o; o terceiro pelot�o da coluna, ou da esquerda da linha, desloca-se tambem a cerca de 150 metros para a esquerda e em escal�o; o �ltimo pelot�o marcha na esteira ao pelot�o da testa a, mais , ou menos, 200 metros de dist�ncia (Fig. 53) .

Em princ�pio, os pelot�es tomam por imita��o, a forma��o do pelot�o da testa: todavia cada pelot�o pode tomar, por iniciativa de deu comandante, uma outra forma��o mais apropriada ao terreno.

Precau��es contra a avia��o

518. O capit�o procede de acordo com as prescri��es relativas aos princ�pios gerais das evolu��es e a escola do pelot�o ( ns. 45 e 453, respectivamente).

O capit�o dispersa os pelot�es larga e rapidamente mesmo que estejam sob coberta (matos, pomares, etc.) desde que o esquadr�o se torne ou possa se tornar objetivo de esquadrilhas de bombardeio, atacando a bomba.

O capit�o pode fazer abrir o fogo de metralhadoras sobre os avi�es voando abaixo de 1.000 metros. As tropas s� devem contar com os recursos pr�prios para abater ou afastar avi�es voando a uma altitude inferior a 600 metros; esta altitude constitui o limite baixo dos tiros de artilharia.

Exploradores
519. O esquadr�o emprega os exploradores e as patrulhas segundo os mesmos princ�pios j� estabelecidos para o pelot�o. Alguns exploradores de terreno podem ser postos sob o comando de um graduado ou de um oficial (excepcionalmente), nos terrenos dif�ceis.

O esquadr�o estando em uma forma��o dispersa reune-se, forma em linha de pelot�es, em coluna dupla ou em batalha, como est� prescrito no art. I, do presente cap�tulo (Ordem unida). Os pelot�es tomam a forma��o conveniente antes de entrar em seus lugares na forma��o do esquadr�o.

CAP�TULO II

DISPOSI��ES PARA O COMBATE A P�

520. O esquadr�o apeia para combater segundo os princ�pios expostos na escola do pelot�o (n. 457).

As unidades de combatentes a p� s�o sempre formadas no quadro das unidades constitutivas. As disposi��es para o combate p� s�o tomadas em cada esquadr�o, pelot�o ou grupo, respeitando-se a autonomia respectiva.

Devendo o esquadr�o empregar a p� um ou v�rios pelot�es, o capit�o, depois de haver executado, quando poss�vel, um reconhecimento pr�vio, conduz o esquadr�o, na forma��o apropriada, a um terreno favor�vel. Explica aos comandantes de pelot�o a situa��o e o objetivo a atingir, designa a miss�o de cada um deles, na a��o a p� ou a cavalo, e d� instru��es para o grupo dos cavalos de m�o. Toma as disposi��es indicadas no capitulo VII do titulo IV da 2� parte (combate do esquadr�o) .

Os pelot�es designados para combater a p� procedem de acordo com as regras estabelecidas na escola do pelot�o, ao comando Combate a p�!

O capit�o indica a situa��o de seu posto de comando e o seu : eixo de deslocamento. Organiza as liga��es. Pode ordenar que um ou v�rios agentes de liga��o e transmiss�es permane�am com seus cavalos.

O sub-tenente, conforme as ordens do capit�o, designa os cavaleiros do grupo de comando que devem guardar os cavalos m�o.

O capit�o d� diretamente suas ordens ao comandante das unidades de metralhadoras postas � disposi��o do esquadr�o.

O esquadr�o monta segundo os princ�pios expostos na escola, do pelot�o.

O grupo de cavalos de m�o
521. As instru��es estabelecidas na escola do pelot�o s�o aplic�veis � escola do esquadr�o.

Os grupos de cavalos de m�o s�o exercitados na execu��o de deslocamentos.

O comandante do grupo de cavalo de m�o (o sub-tenente ou um sargento designado) depois de haver recebido instru��es, se for caso, do comandante do grupo de cavalos de m�o do regimento, toma todas as provid�ncias para executar deslocamentos, estacionar e forragear os grupos de cavalos de m�o dos pelot�es ; � respons�vel, no limite das ordens recebidas, pela conserva��o dos cavalos de esquadr�o e tambem pelo reabastecimento desta unidade.

O comandante do grupo de cavalos de m�o toma um interesse particular, quer em marcha, quer estacionado, para subtra�-lo �s vistas e ataques a�reos, bem assim para manter a liga��o com a comandante do esquadr�o.

Aplicam-se as prescri��es dos princ�pios gerais das evolu��es e, das precau��es contra a avia��o das escolas do pelot�o e do esquadr�o.

CAP�TULO III

ESCOLA DO ESQUADR�O A P�

522. O esquadr�o a p� forma e manobra conforme os princ�pios gerais das evolu��es (t�tulo II).

Nas diversas forma��es os pelot�es tomam as forma��es indicadas na escola do pelot�o.

A escola do esquadr�o a p� compreende:

1� - Exerc�cios de ordem unida;

2� - Exerc�cios de maneabilidade;

3� - Exerc�cios de combate.

Os �ltimos s�o tratados na 2� parte do Regulamento.

ARTIGO I

Ordem unida

523. As forma��es do esquadr�o a p�, os comandos, os lugares respectivos do grupo de comando e dos pelot�es s�o os mesmos que a cavalo.

Na linha de pelot�es e na coluna dupla, o pelot�o de dire��o fica 4 metros do grupo de comando; em batalha e nas reuni�es, o grupo de comando fica a 4 metros do capit�o.

Na linha de pelot�es, os pelot�es conservam intervalos de desenvolvimento; na forma��o de reuni�o, este intervalo � reduzido a 4 metros.

Na coluna por tr�s, os pelot�es s�o colocados uns atr�s dos outros, sem dist�ncia; o grupo de comando fica a 1m,50 � retaguarda do capit�o e a essa mesma dist�ncia na frente do comandante do pelot�o da testa.

Coluna de marcha
524. O esquadr�o marcha normalmente em coluna por tr�s, mas pode faz�-lo em coluna por um e em coluna por seis, isto �, formando uma coluna dupla sem intervalo.

Estas �ltimas forma��es s�o empregadas geralmente em pistas, fora das estradas.

Os pelot�es marcham sem dist�ncia ou � dist�ncia prescrita pela comando.

Durante a marcha o capit�o e os comandantes dos pelot�es, exceto o do pelot�o testa, marcham normalmente na cauda esquadr�o. A marcha � ent�o regulada por um sargento, com mesmo equipamento da tropa sob a fiscaliza��o imediata do comandante do primeiro pelot�o, que para tal fim marcha com testa.

Passagem da coluna de marcha a uma forma��o de reuni�o

525. O capit�o precede o esquadr�o para reconhecer o lugar de reuni�o. Determina a forma��o, o ponto para o qual se deve voltar a frente do esquadr�o e coloca-se pessoalmente na dire��o exata deste ponto, � dist�ncia necess�ria, diante da frente em que a unidade se reunir�.

O esquadr�o avan�a em coluna por tr�s para a posi��o escolhida; se est�, por�m, em coluna de marcha, retoma o passo cadenciado e faz ombro-armas, ao comando do comandante do primeiro pelot�o, pouco antes de chegar ao local da reuni�o.

Se a reuni�o deve ser feita em linha de pelot�es por tr�s, o comandante do pelot�o testa o conduz na dire��o indicada pelo capit�o, mas de tal modo que a primeira fileira de tr�s fique convenientemente orientada, antes de atingir o ponto em que a cauda do pelot�o ficar� na forma��o depois de concluida: o comandante do pelot�o comanda - Alto! - no momento em que a testa do seu pelot�o chega � altura da testa do grupo de comando e coloca-se na frente de sua unidade. Os outros pelot�es entram em seus lugares pelo mesmo processo, o segundo � direita do pelot�o testa o os outros � esquerda do grupo de comando.

Se a reuni�o deve ser feita em linha de pelot�es por esquadras por um, juxtapostas, os comandantes de pelot�o tomam, previamente, com suas unidades, ainda em marcha, a forma��o determinada e ocupam seus lugares da mesma forma que no caso precedente.

Se a reuni�o deve ser feita em coluna dupla os dois pelot�es da testa formam a coluna da direita e outros dois a da esquerda.

ARTIGO II

Exerc�cios de maneabilidade

Generalidades

526. Os exerc�cios de maneabilidade do esquadr�o t�m o mesmo fim que os do pelot�o e s�o executados segundo os mesmos princ�pios.

Consistem em fazer com que o esquadr�o evolua, quer reunido, mantendo todos os pelot�es as mesmas forma��es, quer disperso, adotando cada pelot�o a forma��o mais conveniente a sua situa��o.

Forma��es

527. As forma��es que o esquadr�o pode tomar derivam da coluna dupla, da linha de pelot�es por tr�s ou da coluna por tr�s, variando-se os intervalos e dist�ncias at� os limites da zona atribuida ao esquadr�o e fazendo com que os pelot�es e grupos adotem as forma��es abertas que lhes convenham.

O esquadr�o pode assim ser formado :

- por pelot�es sucessivos;

- por pelot�es juxtapostos;

- em coluna dupla;

- em tri�ngulo;

- trap�zio;

- em Losango; e

- em quinc�ncio (Figs. 54 a 60) .

<

>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 483 FIGURA.

Exemplo de forma��o do Exemplo de forma��o do

esquadr�o por pelot�es esquadr�o por pelot�es

sucessivos juxtapostos

Fig. 54 Fig. 55

<

>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 483 FIGURA.

Exemplo de forma��o do Exemplo de forma��o do

esquadr�o em coluna esquadr�o em tri�ngulo

dupla

Fig. 56 Fig. 57

<

>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 483 FIGURA.

Exemplo de for- Exemplo de for- Exemplo de for-

ma��o do es- ma��o do es- ma��o do es-

quadr�o em quadr�o em lo- quadr�o em xadrez ( ou qui-

trap�zio Fig. 58 sango c�ncio)

Fig. 59 Fig. 60

O esquadr�o, quando � empregado numa ala, pode formar em escal�o com a esquerda (direita) avan�ada (Fig. 61)

<

>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 484 FIGURA.

Exemplo de forma��o do esquadr�o

em escal�es desbordantes

� esquerda avan�ada

Fig. 61

528. O capit�o indica a dire��o a seguir, o pelot�o de dire��o, a forma��o a tomar, as dist�ncias e os intervalos e, se for o caso, a frente do desenvolvimento. Nos deslocamentos, precede o esquadr�o de uma dist�ncia suficiente que permita conduz�-lo sem movimentos in�teis, pelo melhor itiner�rio; logo que o fogo possa ser aberto, mant�m-se no interior do dispositivo, geralmente pr�ximo de um dos pelot�es da cauda.

O grupo de comando toma, por imita��o, as forma��es dos pelot�es: em princ�pio, acompanha o capit�o.

O capit�o de dire��o segue o capit�o ou marcha para o ponto de dire��o que lhe foi designado.

Cada comandante de pelot�o conduz sua unidade ao lugar correspondente na forma��o prescrita pelo capit�o; regula seu movimento pelo do pelot�o de dire��o, ou marcha para o ponto de dire��o particular que lhe tenha sido designado; as dist�ncias e os intervalos prescritos podem ser momentaneamente modificados de acordo com as exig�ncias do terreno; sobretudo, dois pelot�es, juxtapostos podem ter de utilizar, simultaneamente ou sucessivamente, o mesmo caminhamento.

O comandante do pelot�o comanda a forma��o de sua unidade, seja de acordo com as indica��es do capit�o, seja por imita��o da forma��o tomada pelo pelot�o de dire��o, seja finalmente, por iniciativa pr�pria. Em qualquer caso, n�o deve invadir a zona dos pelot�es vizinhos a ponto de pertubar-lhes o movimento.

529. Quando o esquadr�o est� em uma forma��o aberta, com grandes intervalos entre os pelot�es o capit�o pode assegurar a dire��o, dando a cada um dos pelot�es uma dire��o particular, ao inv�s de recorrer ao processo do pelot�o base.

Neste caso, o capit�o n�o deixa de indicar o ponto de dire��o do esquadr�o e designa, se f�r necess�rio, o pelot�o que deve tomar este ponto, para seu ponto de dire��o particular.

530. O esquadr�o � exercitado em efetuar grandes deslocamentos, modificando sua forma��o e fazendo com que os pelot�es tomem as diferentes forma��es que lhes correspondem. A dire��o � assegurada por um dos dois processos indicados nos ns. 472 e 473 ou ainda, pela b�ssola.

Em todas as forma��es de maneabilidade a frente do esquadr�o n�o deve ser inferior de 100 metros, nem exceder de 700 metros; a profundidade tambem n�o deve ir al�m de 600 metros.

T�TULO VI

Metralhadoras e engenhos

531. A instru��o t�cnica relativa � pe�a, sec��o e ao esquadr�o de Metralhadoras e Engenhos, consta do Anexo " Instru��o T�cnica das Unidades de Metralhadoras de Cavalaria".

T�TULO VII

O regimento e a ala de regimento

CAP�TULO I

ESCOLA DO REGIMENTO E DA ALA A CAVALO

532. A escola do regimento e da ala de regimento tem por objeto exercitar os esquadr�es de fuzileiros e metralhadoras e engenhos na execu��o em conjunto, de tudo que foi aprendido separadamente, e ensinar �quelas unidades todos os movimentos necess�rios ao seu emprego isoladamente ou enquadradas.

Um regimento de manobra �, geralmente, composto de um estado-maior, um pelot�o de comando, de duas alas e de um esquadr�o de metralhadoras e engenhos.

A ala compreende um grupo de comando e dois esquadr�es de fuzileiros; pode em certos casos, sobretudo quando isolada, ser refor�ada por elementos tirados do regimento (transmiss�es, sapadores, unidades de metralhadoras e engenhos, etc.).

Quando os efetivos n�o permitem constituir para os exerc�cios de conjunto mais de dois esquadr�es de fuzileiros completos, a tropa de manobra deve ser organizada em ala de regimento completa, refor�ada como foi dito na al�nea precedente, ou em um regimento a duas alas e um esquadr�o de metralhadoras e engenhos nos quais v�rios elementos s�o simplesmente Figurados por quadros ; nesses dois casos o grupo de comando do regimento ser� sempre constituido o mais completamente poss�vel.

A ala do regimento manobra obedecendo aos mesmos princ�pios do regimento.

533. A escola do regimento ou da ala a cavalo compreende:

1� - Exerc�cios de ordem unida;

2� - Exerc�cios de ordem dispersa;

3� - Exerc�cios de combate.

Esses �ltimos s�o tratados na segunda parte do regulamento.

534. As alas e os esquadr�es s� t�m lugar designado para a formatura do regimento. Em princ�pio os esquadr�es ficam associados na mesma ala.

Durante as evolu��es tomam os n�meros correspondentes aos lugares que ocupam, contando-se da direita para a esquerda quando em linha, da testa para a retaguarda quando em coluna.

Podem igualmente ser designados pelos nomes de seus comandantes.

535. O coronel dirige o regimento de acordo com as prescri��es do t�tulo II.

Em ordem dispersa em terreno cortado e coberto, d� geralmente um ponto de dire��o particular a cada unidade.

Se o coronel quer ter plena liberdade de movimentos faz-se substituir como guia por um oficial, ou mesmo limita-se a indicar a dire��o e a andadura unidade de dire��o.

Os oficiais do estado-maior do regimento e o comandante esquadr�o ou da fra��o de metralhadoras e engenhos mant�m-se ao alcance do coronel, afim de poderem transmitir rapidamente as suas ordens.

Sempre que f�r necess�rio, os comandantes de ala e os capit�es reunem-se igualmente ao coronel para receberem suas ordens e faz�-las executar.

536. O regimento, marchando quase sempre em forma��o largamente articulada, os comandos � voz ou por gestos raramente ser�o suficientes; em tais casos ser�o substituidos por ordens transmitidas por agentes de liga��o ou de transmiss�o.

Na falta de ordens do coronel os comandantes de unidades subordinadas atuam por imita��o, tomando, por iniciativa pr�pria, as forma��es convenientes.

Os toques de corneta s� s�o empregados excepcionalmente quando o regimento est� isolado.

Quando, excepcionalmente, as unidades devam executar simultaneamente os mesmos movimentos a um comando ou gesto do coronel (ou comandante de ala), os comandantes de unidades repetem imediatamente este comando ou gesto; d�o um comando particular, no momento oportuno, quando a ordem dada pelo coronel (ou comandante de ala) n�o implique em execu��o simult�nea e imediata. Em qualquer caso, cada unidade s� executa o movimento ao comando de seu respectivo comandante.

537. Si o coronel quer fazer executar um desenvolvimento ou uma ruptura sobre uma unidade que n�o seja a de dire��o normal, comanda, por exemplo - Sobre tal unidade, coluna de linhas de pelot�es por tr�s, Marche!

Os movimentos s�o executados segundo os princ�pios da escola de esquadr�o.

As unidades de metralhadoras tomam, por imita��o, forma��es apropriadas.

538. O regimento, ou a ala, monta a cavalo, apeia e maneja as armas brancas sob o comando do coronel ou comandante da ala.

Nos exerc�cios de grande dura��o, o coronel ou o comandante de ala, afim de repousar os homens e os cavalos, faz apeiar a tropa na ordem em que se encontre e sempre que esta deva ficar parada durante alguns minutos.

O grupo de comando

539. O grupo de comando do regimento compreende o estado-maior, os telefonistas, os sinaleiros, os estafetas, os sapadores, r�dio-telegrafistas e as ordenan�as.

O estado-maior segue o coronel. O pessoal (sargentos, cabos e pra�as) entra nas forma��es constituindo um pelot�o de 4 grupos de duas esquadras (Fig. 62), comandado pelo oficial de transmiss�es ou pelo sargento auxiliar do capit�o-ajudante.

Anexo Figura p�g. 486
Fig. 62

Nas forma��es em ordem unida, salvo indica��es contr�rias, o grupo do comando coloca-se � direita quando o regimento est� em linha e � testa quando est� em coluna. Manobra como pelot�o, e cada elemento como esquadra.

Nas forma��es em ordem dispersa marcha no rastro do coronel e toma forma��es abertas an�logas �s dos pelot�es.

540. O grupo de comando de ala de regimento compreende um sargento, um cabo sinaleiro, agentes de transmiss�es, um cabo sapador, ordenan�as e eventualmente um destacamento do grupo de transmiss�es do regimento.

O sargento segue sempre o comandante da ala como seu agente de liga��o. O pessoal do grupo entra nas forma��es constituindo uma esquadra quando s� conta com os elementos da ala, ou um grupo de duas esquadras, quando recebe o destacamento do grupo de transmiss�es do regimento (Fig. 62).

Coloca-se em forma de acordo com os mesmos princ�pios referentes ao grupo de comando do regimento.

ARTIGO I

Ordem unida

541. A escola da ala e do regimento em ordem unida a cavalo tem em primeiro lugar por fim o estudo dos movimentos necess�rios para dar � tropa o meio de se apresentar em boa ordem em certas circunst�ncias (revistas, paradas, etc.), assim como o estudo das forma��es de marcha e de ataque a cavalo, nas condi��es fixadas pelas 2� e 3� partes deste regulamento.

Tem tambem por objeto preparar as unidades para as evolu��es em ordem dispersa, que constituem o fim essencial visado pela instru��o de conjunto a cavalo.

542. O regimento ou a ala de regimento monta e apeia, alinha, abre fileiras e recua aos mesmos comandos e segundo os mesmos princ�pios da escola de esquadr�o.

Qualquer que seja sua forma��o, em ordem unida, o regimento (ou a ala de regimento) marcha, muda de andadura ou p�ra aos comandos:

Esquadr�es, em frente (andadura), Marche!

Ao passo, ao trote, ao galope, Marche!

Esquadr�es, Alto!

ou aos gestos ou sinais correspondentes.

Ganha terreno ou faz face a um de seus flancos por convers�o dos - Esquadr�es, � direita (� esquerda) ; os intervalos entre os pelot�es dos esquadr�es s�o diminuidos, se necess�rio; o regimento faz meia volta e retoma a frente primitiva por meia volta � esquerda, feita por pelot�es.

543. Dentre as forma��es da ala e do regimento somente algumas comportam prescri��es imperativas; s�o as forma��es de reuni�o, coluna de marcha, em batalha e de ataque a cavalo, que s�o definidas nos n�meros que se seguem.

544. As outras forma��es de ordem unida, linha de esquadr�es ou de alas, coluna de esquadr�es ou de alas, resultam da disposi��o de esquadr�es ou alas juxtapostos ou sucessivos. S�o forma��es de ordem dispersa em que intervalos e dist�ncias se reduzem, mais ou menos, segundo as imposi��es do terreno e da situa��o. Geralmente estas forma��es s�o tomadas por ordem do comandante, que fixa, em caso particular, as dist�ncias e os intervalos e, se for necess�rio, o escalonamento e a forma��o a tomar pelas unidades subordinadas bem como o lugar das unidades de metralhadoras e engenhos.

Na falta de prescri��es do comandante, ou se as circunst�ncia o exigirem, os comandantes de unidades subordinadas fazem sua tropa tomar a forma��o, o intervalo e a dist�ncia impostos pela situa��o ou pelo terreno.

Os esquadr�es s�o formados, geralmente, em linha de pelot�es por tr�s ou por esquadras por um, juxtapostas, ou em coluna dupla (ns. 499, 500 e 501).

Formatura

545. Ala - O grupo de comando fica a 6 metros � retaguarda do comandante de ala e constitue o centro; os dois esquadr�es, no seu alinhamento, a 4 metros de intervalo, ficam, um � direita e outro � esquerda, em uma das forma��es definidas no n. 498 (Formatura do esquadr�o) (Fig 63) .

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>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 488 FIGURA.

Fig. 63

546. Regimento - O pelot�o de comando fica a 12 metros � retaguarda do Coronel e forma o centro das duas alas: as alas, formadas como j� foi descrito, ficam de um lado e outro do pelot�o de comando, a 6 metros de intervalo e a primeira fileira dos pelot�es no alinhamento do pelot�o de comando: a unidade de metralhadoras e engenhos fica � esquerda do regimento, a 6 metros de intervalo, si n�o lhe foi prescrita a sua coloca��o � retaguarda (Fig. 64).

<

>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 488 FIGURA.

Fig. 64

Coluna de marcha

547. As forma��es de marcha s�o a coluna por tr�s e a coluna por dois.

A ala e o regimento marcham de acordo com as prescri��es estabelecidas para as escolas do esquadr�o de fuzileiros e do esquadr�o de metralhadoras e engenhos.

Em regra, o coronel marcha � testa da coluna, seguido pelo pelot�o de comando.

Um oficial marcha na cauda do regimento afim de velar para que a ordem e a disciplina de marcha sejam estritamente observadas.

A dist�ncia entre o pelot�o de comando e a testa da primeira ala, entre os esquadr�es, os pelot�es e, si f�r o caso, entre os grupos de combate � essencialmente vari�vel e indicada em cada caso particular pelo comandante (3� Parte do Regulamento).

Nas estradas os clarins marcham geralmente � testa do regimento, si n�o forem empregados como agentes de transmiss�es nos esquadr�es.

O regimento ou a ala de regimento estando numa forma��o qualquer passa � coluna de marcha aos mesmos comandos e segundo os mesmos princ�pios da escola do esquadr�o (505).

O coronel (ou o comandante de ala) designa a unidade que deve romper na testa, atr�s do pelot�o ou do grupo de comando, o lugar do esquadr�o ou da fra��o de metralhadoras e engenhos (37) e as dist�ncias. Cada unidade � dirigida pelo caminho mais curto e na andadura conveniente para entrar na coluna atr�s da que a deve preceder, e com a dist�ncia prescrita. Os esquadr�es de cada ala entram juntos na coluna; uma ou v�rias fra��es de metralhadoras podem ser intercaladas entre eles.

Forma��o em batalha (38)

548. Ala - A linha de batalha � a forma��o normal de ataque a cavalo da ala.

O comandante da ala � seguido a 12 metros de dist�ncia pelo capit�o comandante do esquadr�o de dire��o. O outro capit�o escalona seu esquadr�o sobre o esquadr�o de dire��o, a 12 metros de dist�ncia e com intervalo de 6 metros. O grupo de comando fica na ala do esquadr�o de dire��o, do lado do centro.

549. Para conservar no ataque toda a coes�o, a dist�ncia de 12 metros e o intervalo de 6 metros indicados no n�mero precedente, s�o m�ximos, podem ser diminu�dos, nunca, por�m, aumentados. Os erros de dire��o e de dist�ncia devem ser corrigidos progressivamente.

Si se apresentam obst�culos diante de um pelot�o, esta unidade fica momentaneamente atr�s, retomado em seguida seu lugar na linha de batalha pelo caminho mais curto e acelerando a andadura. Si surgem obst�culos na frente de um esquadr�o inteiro, o capit�o faz o esquadr�o adotar uma forma��o apropriada, transp�e ou contorna o obst�culo perdendo o menos poss�vel a dist�ncia: depois, desenvolve de novo seu esquadr�o em batalha e retoma o lugar assim que as circunst�ncias o permitam.

A ala de regimento em batalha muda de dire��o sob pequenos �ngulos, efetua um curto deslocamento paralelamente � frente ou faz meia volta como foi indicado na escola do esquadr�o.

550. A ala forma em batalha ao comando - Em batalha, marche! ou Sobre tal esquadr�o, pela direita (esquerda), em batalha, marche !

(37) Ver Cap�tulo I do T�tulo VI.

(38) As prescri��es dos par�grafos que se seguem, relativas � forma��o em batalha, � carga e ao reunir, raramente ter�o aplica��o na guerra moderna: por�m, como sua aplica��o ser� imprevista e exigir� uma decis�o r�pida, imp�e-se que cada um saiba o que dever� fazer, sem surpresa, com calma e ordem.

O esquadr�o da testa ou o designado avan�a, si f�r o caso, � retaguarda do comandante da ala e se desenvolve: o outro esquadr�o desloca-se para o lado indicado e s� se desenvolve em batalha quando o capit�o tomou seu intervalo e sua dire��o.

Si a ala disp�e de fra��es de metralhadoras e de engenhos, estas deslocam-se o mais rapidamente poss�vel para um ou para os dois flancos, de maneira a poderem apoiar e proteger o escal�o de choque com seus fogos.

551. Nas marchas em batalha, os comandantes dos pelot�es de flancos atuam quando necess�rio por iniciativa pr�pria para fazer frente a uma surpresa sobre os flancos da linha de batalha ou envolver a ala inimiga que possam desbordar.

552. Regimento - Quando excepcionalmente as duas alas do regimento fazem parte da mesma linha de batalha, na mesma dire��o, o coronel � seguido por seu estado-maior e pelo pelot�o de comando, em batalha, que forma ao centro do regimento; as alas, formadas em batalha, ficam � direita e � esquerda do pelot�o de comando e com seis metros de intervalo; os comandantes de ala ficam � altura deste pelot�o.

Carga

553. A ala, marchando em linha de batalha, ao galope ordin�rio, os cavaleiros de lan�a na m�o ou com a espada desembainhada, o seu comandante ordena - Preparar para a carga! e depois - Carga!

Ao comando - Preparar para a carga! - o esquadr�o de dire��o une-se ao comandante de ala. O outro esquadr�o junta-se tanto quanto poss�vel ao esquadr�o de dire��o.

Ao comando - Carga! - cada esquadr�o procede como foi indicado na escola de esquadr�o.

� carga pode tamb�m ser feita por esquadr�es sucessivos ou ser precedida por uma carga em forrageadores, de um ou v�rios pelot�es.

Ao comando - Reunir! - os esquadr�es se reunem como est� prescrito na escola do esquadr�o.

O essencial, nesse momento da a��o, � constituir o mais rapidamente poss�vel uma unidade coesa, suscept�vel de produzir um novo ataque, de repelir o do inimigo, ou de iniciar uma persegui��o na dire��o e no espa�o indicado pelo chefe.

554. O ataque a cavalo do regimento � executado, quando necess�rio, de acordo com as prescri��es da 2� Parte deste regulamento.

Reunir

555. Ao comando ou ao toque de - Reunir! - repetido par todos os oficiais e clarins, o pelot�o (ou o grupo) de comando coloca-se em batalha e forma o n�cleo, o centro da forma��o, atr�s do chefe. Cada capit�o reune seu esquadro e dirige-se, a galope, para o coronel.

Os dois esquadr�es que chegam em primeiro lugar colocam-se � direita e � esquerda do pelot�o de comando e � sua altura; os outros escalonam-se � direita e � esquerda sem preocupa��o de reconstituirem as alas do regimento.

As unidades de metralhadoras permanecem em suas posi��es ou tomam outras, de modo que fiquem em condi��es de fazer fogo na frente e nos flancos do regimento.

ARTIGO II

Ordem dispersa

556. As forma��es de ordem dispersa da ala de regimento e do regimento s�o empregadas para qualquer marcha de aproxima��o na zona dos fogos terrestres e em caso de probabilidade de ataques a�reos.

O dispositivo � determinado segundo a miss�o, o terreno e a largura da zona de a��o.

A ala em ordem dispersa pode ter seus esquadr�es juxtapostos ou sucessivos, com intervalos e dist�ncias vari�veis, cada um deles tomando uma das forma��es indicadas no Titulo V (Figs. 65, 66 e 67) .

O regimento em ordem dispersa pode formar com as alas ou os esquadr�es juxtapostos ou sucessivos, com intervalos, dist�ncias e escalonamento vari�veis; disp�e-se assim em coluna dupla, em losango, em coluna, em linhas de colunas, etc. As Figs. 68 e 69 s�o exemplos de forma��es do regimento.

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>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 491 FIGURA.

Os dois quadr�es em coluna Os dois esquadr�es em

dupla de pelot�es por tr�s

Fig. 65 Fig. 66

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>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 491 FIGURA.

O esquadr�o de testa em linha de pelot�es por tr�s, o de cauda em coluna dupla

Fig. 67

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>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 492 FIGURA.

Exemplo de forma��o do regimento por alas juxtapostas:

- a ala da direita por esquadr�es juxtapostos;

- a ala da esquerda por esquadr�es sucessivos, e

- o esquadr�o de mel ralhadoras e engenhos do centro, � retaguarda.

Fig. 68

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>CLBR Vol. 07 Ano 1939 P�g. 492 FIGURA.

Exemplo de forma��o do regimento por alas sucessivas:

- a ala da testa por esquadr�es sucessivos, e

- a ala da cauda por esquadr�es juxtapostos

Fig. 69

557. No regimento, as Forma��es de ordem dipersa s�o tomadas por orgem do coronel, que faz conhecer:

- a dire��o e, si f�r o caso, o objetivo:

- o dispositivo de conjunto (por alas ou por esquadr�es, juxtapostos ou sucessivos) ;

- o lugar das metralhadoras e engenhos (39) ou seu itiner�rio;

- si julga necess�rio, a frente ou a profundidade de cada unidade subordinada.

O comandande de ala prescreve, nas mesmas condi��es, a disposi��o relativa aos seus esquadr�es (juxtapostos ou sucessivos), o intervalo, a dist�ncia e o escalonamento.

Os capit�es comandantes dos esquadr�es de fuzileiros e o comandante do esquadr�o ou da fra��o de metralhadoras e engenhos escolhem dentre as forma��es em ordem dispersa indicadas nas escolas do esquadr�o e das unidades de metralhadoras e engenhos as que se adaptem ao terreno, � situa��o e aos fogos e as modificam durante as evolu��es, de acordo com as circunst�ncias.

558. O coronel dirige o regimento e indica a dire��o e a andadura como foi prescrito no T�tulo II.

� acompanhado pelos oficiais de seu estado-maior.

O pelot�o de comando, em forma��o apropriada ao terreno e �s circunst�ncias, marcha no lugar que lhe f�r indicado pelo coronel.

Quando o regimento est� disperso por alas juxtapostas e em grande frente, o coronel ter� frequentemente que indicar os diferentes pontos de passagem (pontes, desfiladeiros, etc.) a utilizar pelas alas.

Para atravessar um terreno descoberto e exposto ao fogo ou para progredir de abrigo em abrigo, os esquadr�es, e mesmo os pelot�es, podem ser lan�ados em ordem dispersa sucessiva e separadamente; � retaguarda de cada abrigo essas unidades param e se reconstituem.

559. O regimento deve ser exercitado em empregar todas as forma��es de ordem dispersa e em marchar em quaisquer terrenos, modificando suas forma��es e a andadura. Estes exerc�cios devem ser alternados com lan�os, durante os quais todas ou parte das unidades do regimento recebem miss�es de combate.

A ala deve ser frequentemente exercitada, partindo de qualquer forma��o dispersa, em formar a batalha, com rapidez e coes�o.

O emprego dos exploradores e patrulhas � realizado de acordo com os princ�pios expostos na escola do esquadr�o.

Reunir

560. Si qualquer circunst�ncia exige a reuni�o r�pida do regimento disperso (ou da ala de regimento), o coronel (ou o comandante de ala) comanda - Reunir! Os esquadr�es reunem-se conforme as prescri��es do n. 511.

Precau��es contra a avia��o

561. A ala de regimento e o regimento s�o exercitados a tomar de improviso, durante as evolu��es, as precau��es contra a avia��o indicadas no T�tulo II e na escola do esquadr�o.

As armas autom�ticas entram em a��o por ordem do comandante de ala ou do coronel, por iniciativa dos oficiais metralhadores ou ainda dos comandantes de unidades.

CAP�TULO II

DISPOSI��ES PARA O COMBATE A P�

562. O regimento (ou a ala de regimento) apeia para continuar a p� a marcha de aproxima��o ou para se engajar no combate pelo fogo, nas condi��es expostas na segunda parte do regulamento (Combate).

Os esquadr�es de fuzileiros e unidades de metralhadoras e engenhos apeiam na zona que lhes � indicada e num dispositivo que o mais das vezes decorre do dispositivo da marcha de aproxima��o a cavalo; o apear s� excepcionalmente � precedido de uma reuni�o do regimento (ou da ala de regimento).

Os esquadr�es e unidades de metralhadoras e engenhos designados apeiam como est� prescrito no anexo deste regulamento relativo ao esquadr�o de metralhadoras e engenhos; conforme as instru��es recebidas do capit�o ajudante (ou do comandante de ala), o comandante do pelot�o (ou do grupo) de comando designa os cavaleiros que ficar�o como guarda-cavalos. Constitue o pelot�o (ou o grupo) de comando com os cavaleiros que apearam e os conduz ao ponto fixado para o posto de comando.

Os grupos de cavalos de m�o e os escal�es das metralhadoras e engenhos do regimento s�o reunidos, si o terreno n�o permite deix�-los na zona de a��o de suas, unidades.

Neste caso um oficial designado pelo coronel (ou pelo comandante de ala) assume o seu comando.

Os princ�pios expostos no Cap�tulo II do T�tulo V e no Cap�tulo VI do T�tulo VI s�o aplic�veis aos grupos de cavalos de m�o do regimento.

CAP�TULO III

ESCOLA DO REGIMENTO E DA ALA DE REGIMENTO A P�

563. O regimento (ou a ala de regimento) a p� forma e manobra segundo os mesmos princ�pios estabelecidos para o regimento (ou a ala) a cavalo.

Nas diversas forma��es do regimento e da ala, os esquadr�es e as unidades de metralhadoras e engenhos tomam as forma��es prescritas na escola do esquadr�o de fuzileiros e do esquadr�o de metralhadoras e engenhos.

564. A escola do regimento e da ala de regimento compreende :

- Exerc�cios de ordem unida;

- Exerc�cios de maneabilidade ;

- Exerc�cios de combate.

ARTIGO I

Ordem unida

565. Os exerc�cios de ordem unida que devem ser executados pela ala e o regimento a p� limitam-se �s formaturas, �s marchas em coluna e �s mudan�as de dire��o, necess�rias � reuni�o e � apresenta��o de uma tropa. N�o devem ser feitas sess�es especiais de ordem unida.

O pelot�o (ou grupo) de comando ocupa o mesmo lugar que nas forma��es correspondentes na escola do regimento (ou da ala) a cavalo.

Formatura

566. Ala - A ala a p� reune-se normalmente na mesma forma��o que a cavalo, o grupo de comando a 4 metros � retaguarda do comandante da ala.

A ala pode tamb�m ser reunida em qualquer outra forma��o, por esquadr�es juxtapostos ou sucessivos, as dist�ncias e os intervalos sendo fixados pelo comando.

Os esquadr�es ficam em linha de pelot�es por tr�s ou por esquadras por um, juxtapostas, em batalha ou em coluna dupla.

567. Regimento - O regimento reune-se normalmente a p� na mesma forma��o que a cavalo, o pelot�o de comando a 8 metros � retaguarda do coronel. Pode tamb�m reunir-se por alas juxtapostas ou sucessivas, em uma forma��o qualquer. O comando indica o dispositivo, as dist�ncias. os intervalos, o lugar das metralhadoras e engenhos e a forma��o a tomar pelas unidades subordinadas.

Coluna por tr�s

568. Os esquadr�es de fuzileiros e o esquadr�o de metralhadoras e engenhos (40), em coluna por tr�s, colocam-se uns � retaguarda dos outros, em princ�pio, a 6 metros de dist�ncia.

Coluna de marcha

569. Os esquadr�es de fuzileiros e o esquadr�o de metralhadoras e engenhos (41), em coluna da marcha (escola do esquadr�o), colocam-se uns � retaguarda dos outros, em princ�pio, a 6 metros de dist�ncia. O comandante marcha na testa seguido pelo pelot�o (ou grupo) de comando.

Os enfermeiros e padioleiros, si estiverem reunidos, marcham sob o comando do m�dico, a 6 metros � retaguarda do �ltimo elemento; tomam a mesma forma��o de um pelot�o.

Exerc�cios de maneabilidade

570. Os exerc�cios de maneabilidade do regimento e da ala preparam estas unidades para seu emprego como est� indicado na 2� parte do regulamento (Combate do Regimento e da Ala).

Os princ�pios expostos para ordem dispersa a cavalo na escola do regimento (ou ala de regimento) s�o aplic�veis aos exerc�cios de maneabilidade.

O regimento (ou a ala de regimento) deve ser exercitado em passar rapidamente de uma forma��o a outra e em progredir em todas as forma��es modificando seu dispositivo ou sua dire��o.

O comandante aplica de maneira geral os princ�pio: prescritos na escola de esquadr�o. Comanda � voz e por gesto ou faz transmitir aos comandos subordinados ordens verbais pelo ajudante ou pelos agentes de transmiss�o do pelot�o de comando. A recep��o dessas ordens implica execu��o imediata sem outro sinal ou aviso, salvo indica��o em contr�rio.

O coronel pode tamb�m, depois de ter enviado ordens preparat�rias, dar o sinal de execu��o por um silvo de apito.

As mudan�as de forma��o s�o efetuadas em todas as dire��es, avan�ando (si o regimento est� parado), continuando a marcha ou parando, muito excepcionalmente, sobre o mesmo local. A progress�o em uma forma��o de aproxima��o � realizada no maior espa�o de que se possa disp�r.

A partir do momento em que o regimento (ou a ala de regimento) se desenvolve, o pelot�o de comando toma uma forma��o desenvolvida an�loga � dos pelot�es vizinhos.

Forma��es de aproxima��o

571. Os esquadr�es em forma��o de aproxima��o s�o dispostos uns em rela��o aos outros como os pelot�es nas forma��es de aproxima��o do esquadr�o (527). As forma��es mais usadas s�o a coluna dupla e a forma��o em losango que se transforma e forma��o em tri�ngulo si o regimento est� a tr�s esquadr�es.

O comandante de ala conserva-se diante da unidade encarregada da dire��o. Si o regimento (ou a ala de regimento) est� isolado ou � encarregado da dire��o, essa dire��o pode ser confiada a um esquadr�o designado.

Si o regimento (ou a ala de regimento) est� enquadrado, a dire��o pode ser confiada ao esquadr�o mais pr�ximo da unidade de dire��o.

Geralmente, nas marchas de aproxima��o, a manuten��o da dire��o geral do dispositivo � obtida pela indica��o de um ponto dire��o particular dado a cada unidade subordinada.

T�TULO VIII

Processos pr�ticos para a instru��o a p� das pequenas unidades

I - GRUPO

572. As forma��es e movimentos a ensinar ao grupo, no in�cio, s�o:

- Os lan�os do grupo em coluna por um, no passo sem cad�ncia, em percursos mais ou menos longos :

- A forma��o por esquadras sucessivas e juxtapostas;

- Os lan�os r�pidos nessa forma��o, por grupo inteiro ou sucessivamente por esquadra ou, ainda, homem a homem ;

- O mecanismo dos movimentos sob os fogos e vistas do inimigo;

- O mecanismo de execu��o dos fogos.

O instrutor ensina depois os outros movimentos regulamentares, principalmente, as modifica��es que podem ser introduzidas nas forma��es, as mudan�as de dire��o em pequenos �ngulos, a forma��o em linha para o assalto, os lan�os homem a homem, a marcha rastejante, os fogos individuais, etc.

II - PELOT�O

573. A forma��o essencial do pelot�o � a em tri�ngulo, com um ou dois grupos em primeiro escal�o (a esquadra suplementar sendo considerada como um grupo), � a mais frequentemente empregada no combate.

Nessa forma��o, em que os grupos inicialmente ficam em coluna por um, os movimentos a ensinar s�o :

- Os lan�os de grande amplitude executados em passo sem cad�ncia, por todo o pelot�o ou sucessivamente por grupos;

- � passagem para a forma��o por esquadras sucessivas e juxtapostas, seguida da abertura do fogo pelos fuz�s metralhadores designados pelo comandante do pelot�o;

- Os lan�os curtos, executados por todos os grupos simultaneamente, cada qual progredindo em passo sem cad�ncia, por esquadras, por iniciativa de seus comandantes;

- A passagem para a forma��o em linha pelos grupos da testa e a execu��o, por estes grupos, de fogos individuais que se juntam ao fogo do fuzil metralhador;

- Os lan�os, mais curtos ainda, executados na carreira, na forma��o em linha.

S�o estudadas em seguida as outras forma��es e movimentos da escola do pelot�o.

III - ESQUADR�O

574. As forma��es essenciais do esquadr�o s�o a coluna dupla e o losango (Exerc�cios de maneabilidade do esquadr�o - Artigo II do Cap�tulo III do T�tulo V).

Tendo o esquadr�o tomado uma dessas forma��es � exercitado, a princ�pio, em deslocar-se em bloco e depois por pelot�es inteiros e sucessivos; em seguida, cada pelot�o progride por sua conta e, si f�r o caso, abre o fogo, sob a impuls�o de conjunto do capit�o.

Quando o esquadr�o j� estiver adestrado nesses exerc�cio, o capit�o passa �s demais forma��es do esquadr�o, em cada uma das quais os pelot�es tomam todas as forma��es previstas na escola do pelot�o.

IV - PRESCRI��ES COMUNS �S PEQUENAS UNIDADES

575. Um princ�pio capital a incutir na tropa, desde o in�cio da escola do grupo � a import�ncia primordial da coes�o das unidades que o fogo do inimigo e a utiliza��o do terreno tendem, incessantemente, em destruir.

O instrutor deve, pois, exigir que o dispositivo em coluna por um (por grupo ou por esquadra), que � o menos vis�vel de longe e o mais f�cil de conduzir, seja tomado pelas pequenas unidades e retomado automaticamente sempre que nenhuma das raz�es previstas no n. 385 lhe tenha imposto desenvolver-se ou continuar em linha: explica que somente a exist�ncia de cobertas ou abrigos muito pr�ximos devem induzir os cavaleiros a se afastar um pouco e momentaneamente do ponto em que se encontrar quando a unidade se detenha.

A mesma preocupa��o de ordem e coes�o se traduz, na escola do esquadr�o, pela aten��o particular dos comandantes de unidades subordinadas em observar os sinais de seu chefe e os movimentos das unidades vizinhas.

576. As indica��es relativos a dire��o s�o sempre dadas de modo muito preciso e devem ser conhecidas por todos os graduados e cavaleiros.

O instrutor explica aos quadros em que casos se emprega o processo de unidade-base ou das dire��es particulares indicadas para alguns pelot�es. Nos grandes percursos, deve ser dada, al�m disso, a todos os cavaleiros, a dire��o geral do esquadr�o, caracterizada, tanto quanto possivel, por um ponto n�tido bastante afastado, e que em combate, servir� de dire��o de reuni�o �s fra��es e aos homens que se perderem.

577. De modo particular, cabe insistir em todos os escal�es sobre o mecanismo dos lan�os. O instrutor estabelece em princ�pio, que os deslocamentos de uma unidade s�o regulados sempre de modo que dissimule ao inimigo, na medida do poss�vel, o conjunto do movimento. Procura conseguir esse resultado com a utiliza��o intensiva do terreno e judiciosa organiza��o da execu��o dos lan�os.

Tendo o chefe dado as indica��es relativas � sua amplitude, velocidade e altern�ncia das fra��es que devem execut�-los, os lan�os se sucedem de modo cont�nuo, na dire��o indicada, sem nova interven��o do chefe. O sinal de partida de cada fra��o (pelot�o, grupo, esquadra) que se deve deslocar, lhe � dado pela parada, na posi��o deitada, da fra��o da mesma natureza que alterna com ela.

Nas forma��es que comportam duas, tr�s ou quatro fra��es, o comandante manda partir estas, o mais das vezes, alternativamente; si desejar progredir mais rapidamente, manda partir duas fra��es sobre quatro, ou ent�o, alternativamente, uma fra��o e duas fra��es sobre tr�s.

Para certificar-se de que o fim col�mado foi atingido, o instrutor afasta-se a uma grande dist�ncia da unidade que exercita e prescreve que se ponha em marcha por lan�os, dirigindo-se em sua dire��o. Segundo o modo de altern�ncia determinado, nunca deve, ver simultaneamente mais do que um parte determinada da forma��o. Os erros que pode ter o mais das vezes de corrigir s�o: insuficiente utiliza��o do terreno; preparo do lan�o percept�vel ao inimigo; partida n�o simult�nea dos homens de uma fra��o que deve fazer o lan�o num s� bloco; partida de uma fra��o antes de sua vez, estando a precedente ainda vis�vel; excesso de escalonamento no interior de um grupo; diminui��o dos intervalos primitivamente estabelecidos entre os pelot�es ou grupos; amontoamento dos cavaleiros.

578. O instrutor vigia ou manda vigiar minuciosamente o preparo e a execu��o dos fogos simulados das armas coletivas. Exige que a dist�ncia de tiro seja avaliada t�o exatamente quanta poss�vel: que os movimentos relativos � gradua��o da al�a e a visada sejam feitos com a mesma precis�o que no tiro real: que as opera��es que incumbem aos municiadores sejam executadas em todas as min�cias com o mesmo cuidado que na realidade.

Os tiros individuais s�o igualmente objeto das verifica��es do instrutor e de seus auxiliares. - Eurico G. Dutra.

Quando um cavalo a galope para subitamente o cavaleiro é projetado para frente?

Um cavalo, em pleno galope, para bruscamente. Explique por que o cavaleiro é projetado para frente. Resposta: O cavaleiro, por inércia, tende a manter sua velocidade em relação ao solo e, como consequência, é projetado para frente em relação ao cavalo.

Porque o cavaleiro é jogado para frente quando o cavalo para bruscamente na frente do obstáculo?

O cavaleiro, devido a inércia tende a manter sua velocidade em relação ao solo então, como consequência, é projetado para frente em relação ao cavalo.

Quando um cavalo está galopando e freia bruscamente arremessando seu cavaleiro para frente o princípio físico que explica esse fenômeno é a?

Olá! Esse fenômeno ocorre me decorrência da ação da inércia.

Quando o cavalo para bruscamente?

Quando o cavalo freia subitamente, o cavaleiro é projectado. Veja o exemplo do cavalo e do cavaleiro. Quando o cavalo pára subitamente, o cavaleiro que estava em movimento tende a continuar em movimento, logo este é lançado para a frente.