Primeiro Jornal 270 pessoas morreram no dia 25 de janeiro de 2019 após o rompimento de uma barragem em Minas Gerais Show
A tragédia em Brumadinho (MG) completa três anos hoje. No dia 25 de janeiro de 2019, 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério vazaram da estrutura da mineradora Vale e destruíram tudo que encontraram pela frente. Brumadinho já é a maior operação de busca e salvamento da história do país. Durante estes três anos, as buscas foram interrompidas duas vezes em função da pandemia e agora por conta das fortes chuvas que atingem o estado. Os trabalhos temporariamente paralisados serão retomados em fevereiro. A lama da Vale matou 270 pessoas. InvestigaçõesA Polícia Federal indiciou em setembro do ano passado 19 pessoas que trabalhavam nas mineradoras Vale e Tuv Sud, envolvidas no vazamento de minérios em Brumadinho. Essa foi a segunda fase do inquérito, que acusa as empresas de crime ambiental de poluição e contra a fauna terrestre e aquática, a flora, os recursos hídricos, unidades de conservação e sítios arqueológicos. Até o momento, as investigações não levaram a nenhuma condenação. TragédiaNo dia 25 de janeiro de 2019 a barragem da mineradora Vale se rompeu em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte. O colapso na mina Córrego do Feijão aconteceu às 12h28 de uma sexta-feira e causou danos humanitários e ambientais irreversíveis. A tragédia garantiu ao Brasil o posto de país com maior número de óbitos nesse tipo de acidente e marcou a história como a maior operação de busca em território nacional. A barragem, considerada pela empresa como de baixo risco, foi construída no modelo de alteamento de montante, o mesmo usado na barragem de Mariana, que é considerado pelos estudiosos como o mais precário de todos. Veja tambémInscreva-se Para receber nossas novidadesO rompimento da barragem em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte, é mais um triste capítulo da história dos desastres ambientais em nosso país. Uma barragem pertencente à mineradora Vale rompeu-se no dia 25 de janeiro de 2019, desencadeando uma onda de lama que destruiu casas, vegetações e matou várias pessoas e animais. A seguir vamos descobrir um pouco mais a respeito desse terrível desastre. Leia também: Problemas ambientais brasileiros → Rompimento da barragem de BrumadinhoA barragem que se rompeu em Brumadinho estava, segundo a mineradora Vale, inativa desde 2015, último ano em que recebeu rejeitos provenientes da produção da Mina Córrego do Feijão. Ainda de acordo com a empresa, a barragem era segura e possuía documentos que comprovavam essa condição. Não se sabe ao certo o motivo que levou ao rompimento da barragem. Por isso, investigações estão sendo realizadas para avaliar o caso. O que se sabe é que, no início da tarde do dia 25 de janeiro, a barragem rompeu-se, liberando 11,7 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração, sem que nenhuma sirene de perigo fosse emitida. O rompimento aconteceu de forma tão inesperada que não foi possível retirar a população e os funcionários da Vale do local. Dessa forma, dezenas de pessoas morreram e várias casas foram destruídas. → Mortes causadas pelo rompimento da barragem em BrumadinhoMuitas pessoas morreram em decorrência do rompimento da barragem em Brumadinho. Até o dia 01 de fevereiro de 2019, oitavo dia de buscas, haviam sido confirmadas 110 mortes, das quais 71 haviam sido identificadas. Como há ainda 238 pessoas desaparecidas, é possível que o número de mortes aumente.
Não podemos deixar de frisar que as mortes não foram apenas de seres humanos, vários animais morreram em consequência dessa tragédia. → Impactos ambientaisA grande quantidade de lama liberada com o rompimento da barragem em Brumadinho desencadeou enormes impactos ambientais negativos. Veja a seguir os principais danos ao meio ambiente causados por esse desastre:
→ O que aprendemos com mais essa tragédia?Tragédias como a que ocorreu em Brumadinho refletem o impacto negativo causado pelas ações do homem ao meio ambiente. O rompimento dessa barragem de rejeitos provavelmente causará impactos que serão sentidos por vários anos, como é observado atualmente em Mariana, que, em 2015, também sofreu com a ruptura de uma barragem. Leia também: Acidente em Mariana: danos ambientais Quanto tempo demorará para que o rio Paraopeba recupere-se? Quanto tempo demorará para que a água esteja própria para consumo? Quanto tempo demorará para os peixes retornarem ao local? O solo voltará a ser fértil? Essas são apenas algumas das perguntas que demorarão a ser respondidas. Talvez nossa geração nem obtenha essas respostas. Diante de tantas dúvidas, temos apenas uma certeza: a necessidade de cuidar do meio ambiente. Com essa terrível experiência, devemos aprender que é necessário fiscalizar e acompanhar os riscos ambientais de todas atividades. Medidas que visam à proteção do meio ambiente e à prevenção de acidentes são fundamentais para evitar que o meio ambiente seja afetado negativamente e que mais mortes ocorram. Quantas mortes em Brumadinho 2022?Depois de mais de três anos do rompimento da barragem do Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, quatro pessoas continuam desaparecidas. Ao todo, 270 pessoas foram mortas na tragédia.
Quantos corpos faltam achar em Brumadinho 2022?Mais de três anos após o rompimento da barragem de rejeitos do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), a ossada da 265ª vítima foi identificada pela Polícia Civil de Minas Gerais. Agora, o número de pessoas consideradas desaparecidas no desastre é de cinco. As vítimas ainda desaparecidas são três mulheres e dois homens.
Como ficou os corpos de Brumadinho?Três anos e três meses depois do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, o Corpo de Bombeiros localizou uma ossada com aproximadamente 40 segmentos na área de buscas. A última vez que o Corpo de Bombeiros encontrou um corpo na região tinha sido em outubro de 2021.
Quantas pessoas perderam suas casas em Brumadinho?Mineradoras informaram que 1.137 moradores tiveram que deixar imóveis em áreas de riscos desde o início do ano.
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