A paciente pode voltar a ter relações sexuais assim que parar de usar a pomada vaginal. Ao finalizar o tratamento pelo período indicado, as relações sexuais podem ser retomadas. A não ser que os sintomas permaneçam. Show Se fizer o uso correto da pomada, pelo tempo indicado pelo médico, e mesmo assim permanecer com sintomas de coceira, ardência e dor ao urinar, é importante que seja reavaliada pelo ginecologista, antes de ter relações, pois pode sinalizar a continuidade da doença. Durante o uso da pomada ou creme vaginal, deve-se evitar manter relações sexuais para que o tratamento funcione corretamente e para evitar recorrência da infecção. A atividade sexual pode interferir na absorção da pomada vaginal por modificar o pH da vagina e desequilibrar a flora vaginal normal. Com isso, poderá haver um comprometimento da ação e eficácia do tratamento, não ocorrendo a devida cura prevista. Realize o tratamento completo pelo período indicado na receita médica e evite relações sexuais durante o uso da pomada/creme vaginal para que a infecção acabe. Leia também:
FEBRASGO. Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Sempre tenho infecções urinárias depois de transar. Isso pode ter relação com alguma IST? Geralmente, não. As infecções urinárias após o sexo ocorrem com mais frequência em mulheres por uma questão anatômica do corpo: como a uretra do organismo feminino é mais curta e próxima do canal vaginal, durante o ato sexual, é comum que as bactérias da própria vagina adentrem na bexiga, o que pode levar à famosa cistite. Além disso, atividades sexuais com penetração anal e, em seguida, com penetração vaginal, também são uma causa de contaminação por bactérias intestinais que pode provocar infecções urinárias. RelacionadasA cistite também acontece com maior frequência em mulheres que possuem alguma alteração da flora bacteriana vaginal. E as causas são diversas, como o uso prolongado de antibióticos (o que pode provocar uma disbiose na região); o período pós-menopausa (que reduz o nível de hormônios como a progesterona, o que pode deixar a região mais suscetível ao problema); ou até uma anomalia anatômica, como uma uretra feminina hipospádica —quando a uretra está "mais para dentro" e mais próxima do canal da vagina, aumentando o risco de contaminação. E fica o alerta: mulheres que estão tomando imunossupressores ou que estejam com corrimento vaginal não devem fazer sexo neste período. É preciso terminar o tratamento para retomar a vida sexual, já que a infecção urinária também pode ter relação com estes dois fatores. Por outro lado, é importante saber que a ocorrência de cistite após a relação sexual pode, eventualmente, ter relação com alguma infecção sexualmente transmissível (IST) —embora essa seja uma causa menos frequente. O mais comum é que essas doenças provoquem sintomas que geram desconforto semelhante à infecção urinária. A clamídia, por exemplo, leva a uma dor pélvica na região da bexiga e nos órgãos internos femininos. Já a tricomoníase e todas as vulvovaginites causam uma secreção vaginal que pode provocar uma inflamação e fazer com que a mulher tenha ardência ao urinar e faça mais xixi, sintomas muito parecidos com os da cistite. Por todos estes fatores, é de extrema importância buscar a ajuda de um médico para que ele faça o diagnóstico e indique o melhor tratamento. Para evitar a contaminação e, consequentemente, a infecção urinária, o primeiro cuidado é que homens e mulheres mantenham uma boa higiene antes e após o sexo. Além disso, depois do ato sexual, a mulher precisa manter o hábito de esvaziar a bexiga —dessa forma, o xixi ajuda a eliminar qualquer bactéria que eventualmente tenha entrado no lugar errado. Já os casais que fazem relações sexuais com penetração anal devem sempre usar preservativo e descartá-lo logo em seguida —e nunca, jamais, em hipótese alguma, seguir para a penetração vaginal sem essa troca. A ingestão de bastante líquido (média de dois litros por dia) e não segurar o xixi por muito tempo —especialmente pelas mulheres— também são ações que ajudam a prevenir o problema, já que a eliminação do xixi ajuda a limpar e proteger o trato urinário. Fontes: Alex Meller, professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo e médico urologista do Hospital Santa Paula, em São Paulo; Alexandre Motta Câmara, médico infectologista do HULW-UFPB (Hospital Universitário Lauro Wanderley da Universidade Federal da Paraíba), que faz parte da Rede Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares); Flávio Iizuka, pesquisador pela USP (Universidade de São Paulo) e médico urologista nos hospitais Albert Einstein, Sírio-Libanês e Rede D'Or São Luiz, todos em São Paulo; Lilian Fiorelli, médica ginecologista especialista em sexualidade feminina e uroginecologia pela USP. Pode ter relação depois da candidíase?Por mais que a candidíase não seja uma doença sexualmente transmissível, não é recomendado transar durante o período agudo da enfermidade. “Toda vez que a mucosa vaginal ou vulvar está inflamada, ela aumenta riscos para outras infecções virais, como HPV, herpes, HIV, hepatite, entre outras”, conta o especialista.
Quantos dias após o uso da pomada pode ter relações?Após o último dia do uso da pomada, você não terá mais a saída via vaginal e poderá ter relações sexuais. Fique tranquila. Converse como seu médico.
Como saber se já está curada da candidíase?Olá! A candidíase pode acontecer em vários locais do corpo (pena que não estava especificado na pergunta), basicamente, a melhora se faz quando o local volta a sua cor natural e não há mais dor, coceira ou ardência local. O tratamento deve seguir até o final dos dias combinados.
Quanto tempo leva para melhorar a candidíase?O tempo de tratamento da candidíase feminina pode variar de 1 a 14 dias dependendo do tipo de remédio utilizado, e deve sempre ser feito com orientação do médico.
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