Que razões políticas levaram a invasão, partilha e ocupação efectiva de áfrica


Sugiram teorias na tentativa de explicar a partilha e ocupação de África.

1. Teoria Económica


Desenvolvida no âmbito dos movimentos socias e democratas alemãs e russos que têm uma ligação com o socialismo científico. Defende essa teoria que as razões da corrida a África são de índole económica. Foi desenvolvida por Rosa Luxemburgo, Vladimir Lenine, para eles o capitalismo e só um estágio que seria seguido pelo imperialismo monopolista que teria como consequência a dominação de Africa por insuficiência e espaço nos seus países de origem.

2. Teorias Psicológicas

Darwinismo Social – a justificação da invasão é o facto de que os europeus sendo os mais fortes dominam os africanos.

Cristianismo Evangélico – para eles o objectivo dos europeus era de partilhar o cristianismo em África.

Atavismo Social – a condição natural do homem é de dominar e os europeus usando-se desta condição inerente ao homem, dominaram os povos africanos.

3. Teorias Diplomáticas ou Políticas


Prestígio Nacional – diz que os europeus vieram a Africa pelo prestígio do sentimento nacionalista. Eles vinham em busca de um elevado prestígio, porque na Europa já não havia espaço para dominar.  Equilíbrio de Forças – a invasão tem em vista equilibrar as forças entre as potências que correm para a Africa para dividir a Africa entre si e equilibrar as forcas entre si evitando conflitos.  Estratégia Global – discorda da teoria económica e diz que a partilha não tinha fins económicos mas sim a expansão da cultura das potências.

4. Teoria da Dimensão Africana


vendo os europeus que a dimensão africana estava em crise acabam intervindo e partilhando entre si a África. Para eles a causa da partilha de África e a crise causada pela abolição da escravatura, que era a base económica de muitos estados africanos.

Tipos de Colónias

1. Colonias de exploração (Moçambique, Rodésia do Norte).

2. Colonias de Povoamento (Africa do Sul, Rodésia do Sul).

Conferência de Berlim (15 de Novembro de 1884 – 26 de Fevereiro 1885)

    1. O conflito era baseado no domínio da bacia do Níger e do Congo;
    1. o conflito entre as potências coloniais (em particular a França e Inglaterra);
    1. A Dinamarca e a Rússia estavam na qualidade de observadores e não de participantes da conferência.
    1. Decisões tomadas – princípio de ocupação efectiva;
    1. a criação do estado livre do Congo que foi entregue aa Bélgica de Leopoldo II;
    1. a livre navegação da bacia do Níger e do Congo;
    1. o princípio de Interland (que diz que a potencia que ocupasse a costa devia também dominar o interior.

África na fase Imperialista


No dia 16.06.1895 a França cria a Federação da África Ocidental Francesa com o objectivo de ocupar a Costa do Marfim, Daomé (Benim), Senegâmbia, Guine-Conacri, Alto-Volta (Sudão). Criou também em 1910 a Federação da África Equatorial Francesa, o Medio Congo, Gabão, Chade, Obangui-Chari. No dia 07.06.1884 Bismark rejeita o tratado de Zaire.

    Ocupação de África

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    Resumo do trabalho

    Trabalho escolar de Geografia sobre as diferentes formas de ocupação do território africano pelos países colonialistas europeus...


    INTRODUÇÃO

    Pode dizer-se que a colonização recente da África iniciou-se com os descobrimentos e com a ocupação das Ilhas Canárias pelos portugueses, no princípio do século XIV.

    O processo de ocupação territorial, exploração económica e domínio político do continente africano por potências europeias tem início no século XV e estende-se até a metade do século XX. Ligada à expansão marítima europeia, a primeira fase do colonialismo africano surge da necessidade de encontrar rotas alternativas para o Oriente e novos mercados produtores e consumidores.

    No fim do século XIX, países europeus repartiram o continente africano entre si e o exploraram durante quase 100 anos. Os invasores se foram, mas deixaram os efeitos nefastos de sua presença.

    A Invasão De África

    A evolução capitalista, através da revolução Industrial na Europa, iniciada pela Inglaterra, tornou inevitável a divisão do continente africano entre as grandes potências europeias. A própria lógica do desenvolvimento capitalista continha essa necessidade de expansão e anexação de outros territórios, sobretudo dos territórios onde a exploração capitalista não tinha ainda assentado arraiais. Tal desenvolvimento levou ao aumento das necessidades para fazer face a revolução industrial e aos produtos fabricados.

    Porém, quanto mais o capitalismo se desenvolve, mais se faz sentir a falta de matérias-primas, mais encarniçada se torna a concorrência e a procura de fontes de matérias-primas no mundo inteiro e mais brutal é a luta pela posse de colónias.

    No entanto, essas necessidades antes eram satisfeitas dentro da Europa pela anexação de certas zonas ricas entre as potências, como ocorreu entre a França e a Prússia, quando a Alemanha anexou as províncias de Alsácia e Lorena. Devido ao nacionalismo europeu que decorreu no século XIX e acompanhado pelo agravamento das rivalidades entre as grandes potências, fez com que recorre-se a África.

    A expansão e anexação foi, regra geral, precedida por “viagens de reconhecimento” levadas a cabo por missionários, aventureiros, etc., com frequências patrocinadas por organizações científicas ou filantrópicas, financiadas por associações e organizações científicas e filantrópicas.

    Com o desenvolvimento da actividade comercial e das rotas terrestres e marítimas de transporte a Europa sentiu necessidade de encontrar novos horizontes, sendo realizadas as primeiras viagens levadas a cabo por: Vasco da Gama, Marcopolos, Ferrão de Magalhães, Cristóvão Colombo entre outros.

    Estas viagens foram realizadas com certas motivações de carácter económicos, político, social, religioso e cultural que a seguir far-se-ão menção:

    Económicas

    No final do século XIX e começo do século XX, a economia mundial viveu grandes mudanças. A teoria da Revolução Industrial aumentou ainda mais a produção, o que gerou grandes necessidades de mercado consumidor para esses produtos pela saturação dos mercados europeus devido a concorrência no mercado e uma nova corrida por matérias-primas como o Ferro, Carvão, Alumínio e Petróleo.

    Assim, no final do século XIX e o começo do século XX, os países imperialistas se lançarem numa louca corrida pela conquista global o que desencadeou rivalidades entre os mesmos e concretizou o principal motivo da Primeira Guerra Mundial, dando princípio à nova era imperialista onde os EUA se tornaram o país cardeal.

    Políticas

    O nacionalismo europeu do século XIX fez crescer as rivalidades entre as nações da Europa. Com fronteiras bem definidas, territórios unificados, política centralizada e com governos fortemente estabilizados, a busca de prestígio só seria possível fora das fronteiras europeias e assim a primeira cobiça foi a África.

    A Partilha Da África

    A partir de 1880, a competição entre as metrópoles pelo domínio dos territórios africanos intensifica-se. A partilha da África tem início, de fato, com a Conferência de Berlim (1884), que institui normas para a ocupação, onde as potências coloniais negociaram a divisão da África, propuseram para não invadirem áreas ocupadas por outras potências

    Ao encerrar a Conferência de Berlim, em 26 de Fevereiro de 1885, o chanceler alemão Otto von Bismarck inaugurou um novo – e sangrento – capítulo da história das relações entre europeus e africanos. Menos de três décadas após o encontro, ingleses, franceses, alemães, belgas, italianos, espanhóis e portugueses já haviam conquistado e repartido entre si 90% da África – ou o correspondente a pouco mais de três vezes a área do Brasil. Essa apropriação provocou mudanças profundas não apenas no dia-a-dia, nos costumes, na língua e na religião dos vários grupos étnicos que viviam no continente. Também criou fronteiras que, ainda hoje, são responsáveis por tragédias militares e humanitárias.

    O papel da conferência, que contou com a participação de 14 países, era delinear as regras da ocupação. A conferência não dividiu a África em blocos coloniais, mas admitiu princípios básicos para administrar as actividades europeias no continente, como o comércio livre nas bacias dos rios Congo e Níger, a luta contra a escravidão e o reconhecimento da soberania somente para quem ocupasse efectivamente o território reclamado.

    A rapidez com que a divisão se deu foi consequência directa da principal decisão do encontro, justamente o princípio da efectividade: para garantir a propriedade de qualquer território no continente, as potências europeias tinham de ocupar de fato o quinhão almejado. Isso provocou uma corrida maluca em que cada um queria garantir um pedaço de terra maior que o do outro. “Em pouco tempo, com excepção da Etiópia e da Libéria, todo o continente ficou sob o domínio europeu. A Libéria, formada por escravos libertos enviados de volta pelos Estados Unidos, havia se tornado independente em 1847. Na Etiópia, a independência foi garantida depois da Conferência de Berlim, com a vitória do exército do imperador Menelik II sobre tropas italianas na batalha de Adwa, em 1896.

    O interesse europeu pela África vinha de muito tempo antes da conferência. No século XV, os portugueses já haviam chegado aos arquipélagos de Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, iniciando sua ocupação do continente (que depois se estendeu a Angola e Moçambique). Os britânicos ocuparam partes da actual África do Sul, do Egipto, do Sudão e da Somália no século XIX. No mesmo período, os franceses se apoderaram de parte do Senegal e da Tunísia, enquanto os italianos marcavam presença na Eritreia desde 1870. Em 1902, França e Inglaterra já detinham mais de metade do continente.

    Tiros e mentiras

    A ocupação não se deu somente com a força das armas de fogo, que eram novidade para muitos dos povos subjugados. A trapaça foi largamente usada para a conquista e manutenção dos territórios. O rei Lobengula, do povo Ndebele, é um exemplo: assinou um contrato em que acreditava ceder terras ao magnata britânico Cecil Rhodes em troca de protecção. O problema é que o contrato firmado pelo rei não incluía a segunda parte do trato. O monarca nem percebeu, pois era analfabeto e não falava inglês. Apesar dos protestos de Lobengula, que acreditava que a palavra valia alguma coisa entre os recém-chegados, o governo da Inglaterra se fez de desentendido. Apoiou a exploração do território Ndebele, no actual Zimbabwe, de onde Rhodes tirou toneladas de ouro.

    O mais famoso entre os trapaceiros, no entanto, foi o rei Leopoldo II, que conseguiu passar a perna em africanos e europeus. Soberano de um pequeno país, a Bélgica, não tinha recursos nem homens para ocupar grandes territórios. Por isso, criou associações que se apresentavam como científicas e humanitárias, a fim de proteger territórios como a cobiçada foz do rio Congo. Graças a hábeis manobras diplomáticas, ele conseguiu obter o reconhecimento, por todas as potências da época, de um ‘Estado Livre do Congo, do qual ele seria o governante absoluto. Leopoldo dominou com mão de ferro o Congo, usando métodos violentos para conseguir extrair o máximo que pudesse para aumentar sua riqueza pessoal.

    Mas o principal método utilizado pelos europeus foi o bom e velho dividir para dominar. A ideia era se aproveitar da rivalidade entre dois grupos étnicos locais (ou criá-la, se fosse inexistente) e tomar partido de um deles. Com o apoio do escolhido, a quem davam armas e meios para subjugar os rivais, os europeus controlavam a população inteira. Pode-se dizer que todas as potências conduziam a conquista da mesma forma: através da força bruta, dividindo para dominar e usando soldados que eram principalmente africanos e não europeus.

    O método usado pelos colonizadores provocou tensões que até hoje perduram, pois transformou profundamente as estruturas sociais tradicionais da África. “Formações de grupos flexíveis e cambiantes foram mudadas para ‘estruturas étnicas’ bastante rígidas. O exemplo mais extremo dessa fronteira imaginária criada pelos europeus é o de tutsis e hutus, de Ruanda. Os tutsis foram considerados de “origem mais nobre” pelos colonizadores (primeiro alemães, depois belgas), e os hutus foram colocados em posição de inferioridade. Os tutsis mantiveram o poder mesmo após a saída dos belgas. Em 1994, 32 anos após a independência de Ruanda, cerca de 1 milhão de pessoas morreram no conflito em que os detentores do poder foram perseguidos pelos até então marginalizados hutus.

    As fronteiras territoriais também foram delineadas sem respeitar a disposição da população local, com base nos interesses dos europeus. “Eles recorriam a noções arbitrárias como latitude, longitude, linha de divisão das águas e curso presumível de um rio que mal se conhecia. E essas fronteiras ainda sobrevivem. Segundo o geógrafo francês Michel Foucher, cerca de 90% das actuais fronteiras na África foram herdadas do período colonial. Apenas em 15% delas foram levadas em consideração questões étnicas.

    A Ocupação Africana

    A África teve ocupação tardia, a partir do século XV, devido a costa africana possuir grandes dificuldades aos navegadores europeus.

    Mas, isto não impediu a exploração do continente africano! Os europeus iam adestrando o continente, explorando os recursos naturais encontrados e escravizando a população local.

    A colonização europeia teve como ato principal, a divisão do continente em Estados, onde as transformações foram brutais, a cultura existente foi completamente ignorada e os africanos foram obrigados a mudar seus costumes sob o uso da força. Após a Segunda Guerra Mundial, depois de inúmeras lutas a independência dos estados africanos foi negociada.

    A ocupação da África pelas potências europeias prosseguiu até depois do final da Segunda Guerra Mundial, quando as colónias começaram a obter a independência, num processo que se chamou descolonização. Com excepção do Egipto, que tinha proclamado unilateralmente a sua independência em 1922, e da África do Sul, que se tinha tornado autónoma em 1910, na forma de domínio do Império Britânico, os restantes territórios africanos começaram a obter a independência a partir da década de 1950 e, principalmente, a partir da Conferência de Bandung, em 1958, em que participaram os quatro países africanos independentes nessa data. A descolonização não foi pacífica, embora nem sempre fosse forçada através de guerras de libertação, como foi o caso das colónias portuguesas e da Argélia; as potências coloniais tentaram manter o seu domínio através do seu apoio a políticos amigos ou através de vínculos entre os territórios semi-autónomos e a Europa.

    Os últimos países africanos a alcançarem a independência, já na década de 1990, foram a Namíbia e a Eritreia, que tinham ficado sob administração, respectivamente da África do Sul e da Etiópia, ao abrigo de uma antiga tutela da Sociedade das Nações. No entanto, ainda subsistem vários territórios de África ocupados por países europeus, como as possessões espanholas em Marrocos e as ilhas de Santa Helena, Ascensão e Tristão da Cunha, administradas pelo Reino Unido. Outros territórios, como as ilhas Reunião e Mayotte, decidiram por referendo popular manter-se parte da República Francesa.

    A certeza da existência de riquezas africanas, fez nascer neste período uma série de associações e sociedades de patrocínio a estas viagens. Teoricamente definidas como associações científicas e filantrópicas,  organizadas com o objectivo de promover a exploração e a civilização africana, elas tiveram essencialmente fins políticos e não surgiram desligadas das rivalidades entre as potências europeias. Destacou-se aqui a Associação Internacional Africana, criada depois da Conferência Geográfica de 1876, que decorreu sob os auspícios do rei Leopoldo II da Bélgica.

    Entretanto, em Portugal que acompanhou o movimento, surgiu em 1875, a Sociedade de Geografia de Lisboa. Pouco tempo depois, em 1877, Serpa Pinto atravessou o continente de lés-a-lés e capelo e Ivens partindo de Moçâmedes até Quelimane, seguindo grande parte do rio Zambeze e centrando as suas atenções entre Angola e Moçambique, eixo das rivalidades luso-britânico.

    Após o reconhecimento, seguiu-se o processo de ocupação dos territórios reconhecidos, segundos os objectivos de cada potência. Esta corrida colonial ocorrida no último quartel do século XIX, veio agravar os conflitos já existentes entre as potências imperialistas, pela posse de zonas de influência para explorar mão-de-obra barata, matérias-primas e mercados consumidores dos produtos industrializados da Europa.O primeiro passo foi dado pela França, pela ocupação da Argélia, Tunísia, África Equatorial Francesa, Madagáscar e África Ocidental Francesa. Este processo foi seguido pela Bélgica de Leopoldo II, com a tomada do Congo. A Inglaterra conquista na mesma sequência a região do Cabo na África do Sul, provocando o descontentamento dos bóers, obrigando-os a deslocarem para a região norte onde foram fundar o estado Livre do Órange e a República do Transval. Este processo ficou na História conhecido por Great Treck (grande marcha).   Portugal conquista Moçambique, Cabo-Verde, Angola, Guiné-bissau e São Tomé Príncipe. A Espanha conquista o Marrocos, Guiné Espanhola. A Itália conquista a Eritreia, Somália e Líbia. A Alemanha conquista o Tanganhica e Namíbia.

    Formas usadas pelas potências imperialistas para a penetração e ocupação de África

    Para a ocupação dos territórios africanos, as potências coloniais usaram diferentes formas de penetração, destacando-se as seguintes:

    • Companhias militares (França e Portugal);
    • Companhias comerciais (Inglaterra).

    Métodos de Ocupação

    • Tratados de amizades;
    • Conquistas militares;
    • Diplomacia

    Colónias africanas por potência colonizadora

    Alemanha

    • Camarões Alemão (actual Camarões)
    • África Oriental Alemã (actual Tanzânia)
    • Sudoeste Africano Alemão (actual Namíbia)
    • Togolândia (actual Togo)

    Bélgica

    • Estado Livre do Congo e o Congo Belga (actuais estados de Ruanda, Burundi e República Democrática do Congo)

    Espanha

    • Saara Espanhol (actual Saara Ocidental) composto por: Río de Oro Saguia el Hamra Marrocos Espanhol Cabo Juby Ifni Guiné Espanhol (actual Guiné Equatorial, composta por:) Bioko Rio Muni Ano Bom

    França

    • Argélia
    • Tunísia
    • Marrocos
    • África Ocidental Francesa
    • Mauritânia
    • Senegal
    • Camarões
    • Sudão Francês (actual Mali)
    • Guiné
    • Costa do Marfim
    • Níger
    • Alto Volta (actual Burkina Faso)
    • Daomé (actual Benin)
    • África Equatorial Francesa
    • Gabão
    • Médio Congo (actual República do Congo)
    • Ubangui-Chari (actual República Centro-Africana)
    • Chade
    • Somália Francesa (actual Djibouti)
    • Madagáscar
    • Comores

    Itália

    • África do Norte Italiana (actual Líbia)
    • Eritreia
    • Somália Italiana (actual Somália)

    Portugal

    • África Ocidental Portuguesa (posteriormente Angola)
    • África Oriental Portuguesa (posteriormente Moçambique)
    • Cabo Verde
    • Guiné Portuguesa (actual Guiné-Bissau)
    • São Tomé e Príncipe
    • São João Baptista de Ajudá

    Reino Unido

    • Egipto
    • Sudão Anglo-Egípcio (atual Sudão)
    • África Oriental Britânica
    • Quénia
    • Uganda
    • Somalilândia Britânica
    • Rodésia do Sul (actual Zimbabwe)
    • Rodésia do Norte (actual Zâmbia)
    • Bechuanalândia (actual Botswana)
    • Estado Livre de Orange
    • União Sul-Africana
    • Gâmbia
    • Serra Leoa
    • Nigéria
    • Camarões
    • (províncias ocidentais)
    • Costa do Ouro Britânica (actual Gana)
    • Niassalândia (actual Malawi)

    Conclusão

    Os únicos países africanos que não foram colónias foram a Etiópia (que apenas foi brevemente invadida pela Itália, durante a Segunda Guerra Mundial) e a Libéria, que tinha sido recentemente formada por escravos libertos dos Estados Unidos da América.

    A ocupação do Egipto e a aquisição do Congo foram os primeiros acontecimentos importantes do que se transformaria em uma disputa precipitada pelo território africano.

    A França ocupou a Tunísia em maio de 1881 e Guiné em 1884, que em parte convenceu a Itália para se unir em 1882 à Aliança Dual entre a Alemanha e o Império Austro-húngaro, formando assim a Tríplice Aliança. No mesmo ano, o Reino Unido ocupou o Egito Otomano, que dominava o Sudão e parte da Somália.

    Referências bibliográficas

    • Enrico Corradini, Repórter do Primeiro Congresso Nacionalista: Florência, 3 de dezembro de 1919.CAMPOS, Flávio de; MIRANDA, Renan Garcia. A escrita da História. Escala educacional. 1ª edição. São Paulo, 2005. p. 412 e 413. ISBN 85-7666-266-3http://educaterra.terra.com.br/ voltaire/mundo/africa6.htm www.vestibular1.com.br/revisao/imperialismo.doc www.vestibular1.com.br/revisao/imperialismo.doc]
    • http://escola.mozmaniacos.com/historia/a-invasao-partilha-e-ocupacao-efectiva-de-africa/#ixzz2dROfBQVG

    646 Visualizações 01/07/2016



    Quais foram os motivos que levaram a Partilha da África?

    Um dos momentos decisivos para a Partilha da África foi a Conferência de Berlim, que tinha por principal objetivo estabelecer um acordo pacífico e “amigável” para a disputa por território entre os países europeus, já que esses territórios da África eram cobiçados pelas nações europeias desde a queda do império ...

    O que foi a Partilha da África e quais as suas consequências?

    A Partilha de África ou Partilha da África, também conhecida como a Corrida a África ou ainda Disputa pela África, foi a proliferação de reivindicações europeias conflitantes ao território africano durante o período do neoimperialismo, entre a década de 1880 e a Primeira Guerra Mundial em 1914.

    O que foi o processo da Partilha da África?

    A Partilha da África é o nome pelo qual ficou conhecida a divisão do continente africano durante o século XIX e que finalizou com a Conferência de Berlim (1884-1885).

    Quando foi iniciada a ocupação efetiva da África?

    O processo de ocupação territorial, exploração económica e domínio político do continente africano por potências europeias tem início no século XV e estende-se até a metade do século XX.