União em família por quê espiritismo

A família é o mais importante laboratório de aprendizado do nosso espírito aqui na Terra, mas que em muitas ocasiões negamos isso e até tentamos fugir de nossas responsabilidades. E nos temos uma parcela fundamental na união da família diante dos naturais desacertos do caminho. Ou seja, nosso coração mais evoluído pode ser a energia que falta para a solução de questões que passam a competência dessa vida.

Oração pela união da família

Deus, que eu reconheça a minha importância, o meu trabalho no campo familiar, mesmo que eu não seja reconhecido pelos meus irmãos, meus pais, meus tios como uma peça que pode auxiliar neste instante. Estamos todos em processo de aprendizado e quero pedir neste instante inspiração para agir da melhor maneira possível, principalmente com gratidão diante do seio familiar que me trouxe à vida.

Humildemente peço ao meu anjo da guarda para me orientar passo a passo, sem tocar na parte mais delicada de cada membro da família. Em outras palavras, que eu consiga ser um(a) agente do Alto, com palavras e ações curativas.

Mensagem espiritual

Quantas vezes a nossa mãe perdeu o sono preocupada conosco, velando nosso sono do berço? E hoje reclamos com a acolhida transitória desse ser que nos deu a vida? Ou seja, estamos negando o ciclo da Criação, essencial para a aprendizagem do nosso espírito.

Em outras palavras, nosso ego ou qualquer outro sentimento menor que estamos alimentando está impedindo o nosso aprendizado, na mesma vida, de encontrar não só respostas. Mas também de energias salutares para o nosso despertar.

Por que nasci nesta família?

De acordo com o Espiritismo, nascemos na família que precisamos. Em outras palavras, nascemos ao lado de espíritos que temos ligações com vidas passadas, sendo alguns deles com compromissos de reconciliação. Mas sim, teremos também a proximidade de quem nutre forte corrente de amor com nosso espírito.

Portanto, que tenhamos a humildade de aprendizado e nos reconhecer também como um ser aprendizado, que já falhou inúmeras vezes. E que agora está tendo uma oportunidade única de recomeço e de cura de feridas milenares.

Conceito - Grupamento de raça, de caracteres e gêneros semelhantes, resultado de agregações afins, a família genericamente, representa o clã social ou de sintonia por identidade que reúne espécimes dentro da mesma classificação. Juridicamente, porém, a família se deriva da união de dois seres que se elegem para uma vida bem comum, através de um contrato, dando origem à genitura da mesma espécie. Pequena república fundamental para o equilíbrio da grande república humana representada pela nação.

A família tem suas próprias leis, que consubstanciam as regras de bom comportamento dentro do impositivo do kespeito ético, recíproco entre os seus membros, favorável à perfeita harmonia que deve vigir sob o mesmo teto em que se agasalham os que se consorciam.

Animal social, naturalmente monogâmico, o homem, na sua generalidade, somente se realiza quando comparte necessidades e aspirações na conjuntura elevada do lar.

O lar, no entanto, não pode ser configurado como a edificação material, capaz de oferecer segurança e paz aos que aí se resguardam. A casa são a argamassa, os tijolos, a cobertura, os alicerces e os móveis, enquanto o lar são renúncia e a dedicação, o silêncio e o zelo que se permitem àqueles que se vinculam pela eleição afetiva ou através do impositivo consangüíneo, decorrente da união.

A família, em razão disso, é o grupo de espíritos normalmente necessitados, desajustados, em compromisso inadiável para a reparação, graças à contingência reencarnatória. Assim, famílias espirituais freqüentemente se reúnem na Terra em domicílios físicos diferentes, para as realizações nobilitantes com que sempre se viram a braços os construtores do Mundo.

Retornam no mesmo grupo consangüíneo os espíritos afins, a cuja oportunidade às vezes preferem renunciar, de modo a concederem aos desafetos e rebeldes do passado o ensejo da necessária evolução, da qual fruirão após as renúncias às demoradas uniões no Mundo Espiritual...

Modernamente, ante a precipitação dos conceitos que generalizam na vulgaridade os valores éticos, tem-se a impressão de que paira rude ameaça sobre a estabilidade da família.

Mais do que nunca, porém, o conjunto doméstico se deve impor para a sobrevivência a benefício da soberania da própria Humanidade.

A família é mais do que o resultante genético... São os ideais, os sonhos, os anelos, as lutas e árduas tarefas, os sofrimentos e as aspirações, as tradições morais elevadas que se cimentam nos liames da concessão divina, no mesmo grupo doméstico onde medram as nobres expressões da elevação espiritual na Terra.

Quando a família periclita, por esta ou aquela razão, sem dúvida a sociedade está a um passo do malogro...

Histórico - Graças ao instinto gregário, o homem, por exigência da preservação da vida, viu-se conduzido à necessidade da cooperação recíproca, a fim de sobreviver em face das ásperas circunstâncias nos lugares onde foi colocado para evoluir. A união nas necessidades inspirou as soluções para os múltiplos problemas decorrentes do aparente desaparelhamento que o fazia sofrer ao lutar contra os múltiplos fatores negativos que havia por bem superar.

Formando os primitivos agrupamentos em semi-barbárie, nasceram os pródromos das eleições afetivas, da defesa dos dependentes e submissos, surgindo os lampejos da aglutinação familial.

Dos tempos primitivos aos da Civilização da Antigüidade Oriental, os valores culturais impuseram lentamente as regras de comportamento em relação aos pais -representativos dos legisladores, personificados nos anciãos; destes para os filhos - pela fragilidade e dependência que sempre inspiram; entre irmãos - pela convivência pacífica indispensável à fortaleza da espécie; ou reciprocamente entre os mais próximos, embora não subalternos ao mesmo teto, num desdobramento do próprio clã, ensaiando os passos na direção da família dilatada...

A Grécia, aturdida pela hegemonia militar espartana, não considerou devidamente a união familial, o que motivou a sua destruição, ressalvada Atenas, que, não obstante amando a arte e a beleza, reservava ao Estado os deveres pertencentes à família, facultando-a sobreviver por tempo maior, mas não lobrigando atingir o programa estético e superior a que se propuseram os seus excelentes filósofos.

A Roma coube essa indeclinável tarefa, a princípio reservada ao patriciado, e depois, através de leis coordenadas pelo Senado, que alcançaram as classes agrícolas, militares, artísticas e a plebe, facultando direitos e deveres que, embora as hediondas e infelizes guerras, se foram fixando no substrato social e estabelecendo os convênios que o amor sancionou e fixou como técnica segura de dignificação do próprio homem, no Conjunto da família.

A Idade Média, caracterizada pela supremacia da ignorância, desfigurou a família com o impositivo de serem doados os filhos à Igreja e ao suserano dominador, entibiando por séculos a marcha do espírito humano.

Aos enciclopedistas foi reservada a grandiosa missão de, em estabelecendo os códigos dos direitos humanos, reestruturarem a família em bases de respeito para a felicidade das criaturas.

Todavia, a dialética materialista e os modernos conceitos sensualistas, proscrevendo o matrimônio e prescrevendo o amor livre, voltam a investir contra a organização familial por meio de métodos aberrantes, transitórios, e certo, mas que não conseguirão, em absoluto, qualquer triunfo significativo.

São da natureza humana a fidelidade, a cooperação e a fraternidade como pálidas manifestações do amor em desdobramento eficaz. Tais valores se agasalham, sem dúvida, no lar, no seio da família, onde se arregimentam forças morais e se caldeiam sentimentos na forja da convivência doméstica.

Apesar de a poliandria haver gerado o matriarcado e a promiscuidade sexual feminina, a poligamia, elegendo o patriarcado, não foi de menos infelizes conseqüências.

Segundo o eminente jurista suíço Bachofen, que procedeu a pesquisas históricas inigualáveis sobre o problema da poliandria, a mulher sentiu-se repugnada e vencida pela vulgaridade e abuso sexual, de cuja atitude surgiria o regime monogâmico, que ora é aceito por quase todos os povos da Terra.

Conclusão - A família, todavia, para lograr a finalidade a que se destina, deve começar desde os primeiros arroubos da busca afetiva, em que as realizações morais devem sublevar às sensações sexuais de breve durabilidade.

Quando os jovens se resolvem consorciar, impelidos pelas imposições carnais, a futura família já padece ameaça grave, porqüanto, em nenhuma estrutura se fundamenta para resistir aos naturais embates que a união a dois acarreta, no plano do ajustamento emocional e social, complicando-se, naturalmente, quando do surgimento da prole.

Fala-se sobre a necessidade dos exames pré-nupciais, sem dúvida necessários, mas com lamentável descaso pela preparação psicológica dos futuros nubentes em relação aos encargos e às responsabilidades esponsalícias e familiares.

A Doutrina Espírita, atualizando a lição evangélica, descortina na família esclarecida espiritualmente a Humanidade ditosa do futuro promissor. Sustentá-la nos ensinamentos do Cristo e nas Lições da reta conduta, apesar da loucura generalizada que irrompe em toda pane, é o mínimo dever de que ninguém se pode eximir.

ESTUDO E MEDITAÇÃO:

"Será contrário à lei da Natureza o casamento, isto é, a união permanente de dois seres?
"É um progresso na marcha da Humanidade."
(O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 695.)

"(...)Não são os da consangüinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de idéias, os quais prendem os Espíritos antes, durante e depois de suas encarnações. Segue-se que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue (...)."
(O Evangelho segundo o Espiritismo, Allan Kardec, capítulo 14º, item 8.)

FRANCO, Divaldo Pereira. SOS Família. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 1.

Qual é a diferença entre família e Espírito?

Espírito: Irmão Matheus (Colônia Espiritual Maria de Nazaré) Sob o ângulo espírita, percebemos que a família geralmente é um grupo de espíritos ligados por desajustes ou necessidades de aprimoramento, a família é um laboratório de experiências reparadoras. Você dá o devido valor à sua família?

Qual a importância da doutrina dos espíritos para a família?

<Oneida_Terra> O estudo da Doutrina dos Espíritos conduz a uma compreensão muito grande do que seja família. A lei da reencarnação, alicerçada na Justiça Divina, esclarece corretamente quanto às questões relacionadas à família.

Quais são os espíritos que se encarnam em uma mesma família?

Mas deve ajudar seu desenvolvimento intelectual e moral, para fazê-lo progredir. Os espíritos que se encarnam em uma mesma família, sobretudo entre parentes próximos, são o mais frequentemente, Espíritos simpáticos, unidos por relacionamentos anteriores que se traduzem por sua afeição durante a vida terrena.

Qual é a diferença entre família e ângulo Espírita?

Sob o ângulo espírita, percebemos que a família geralmente é um grupo de espíritos ligados por desajustes ou necessidades de aprimoramento, a família é um laboratório de experiências reparadoras. Você dá o devido valor à sua família? Você gosta dos momentos de intimidade em família?

O que é a família na visão espírita?

Família é instituição divina, com planejamento que antecede esta vida física, e que tem por objetivo o crescimento espiritual de todos os seus membros. O nosso reencontro com o passado é inevitável. Não alcançaremos os mais altos degraus da evolução sem nos harmonizarmos com todos a nossa volta.

Qual a importância da família na formação moral do espírito reencarnante?

A família assume relevante função no processo evolutivo dos Espíritos reencarnantes. A maternidade e a paternidade constituem verdadeiras missões, visto que “Deus colocou o filho sob a tutela dos pais, a fim de que estes o dirijam pela senda do bem” (O Livro dos Espíritos, questão 582).

O que são parentes espirituais?

Condição ou vínculo dos que pertencem à mesma família, por descendência de sangue, por casamento ou por adopção (ex.: grau de parentesco; parentesco consanguíneo ; parentesco por afinidade). 2. Qualidade de parente. 3.

O que é o casamento para o Espiritismo?

Para o espiritismo, o casamento nada mais é que uma parceria selada pelo casal perante as leis dos homens. A energia, conexão e amor que envolve o casal sim é muito espiritual e conectada com o plano espiritual.