A cobra comendo a si mesma tempo

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A cobra comendo a si mesma tempo

Um dos filhotes gerados pela anaconda, que vive em aquário nos Estados Unidos (Foto: New England Aquarium)

Uma cobra sucuri que vive no Aquário de New England, nos Estados Unidos, deu à luz a dois filhotes saudáveis. O fato virou notícia porque os filhotes foram fruto de partenogênese, ou seja, os embriões se desenvolveram sem fertilização/reprodução.

O fenômeno é muito mais comum entre plantas e insetos, já que o processo, que permite a replicação de um organismo feminino sem a participação de um macho, é extremamente raro entre as espécies de vertebrados. A partenogênese foi documentada em um número limitado de espécies de lagartos, tubarões, pássaros e cobras — esse é apenas o segundo caso confirmado conhecido de partenogênese em uma cobra sucuri-verde.

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A serpente de 13,6 quilos, 8 anos e cerca de 3 metros, apareceu grávida — mesmo vivendo em um local que não contava com a presença machos, fato que despertou a curiosidade dos biólogos do aquário. Por isso, antes de anunciar o acontecimento, os especialistas tiveram "algum trabalho de detetive para fazer", como contam em comunicado.

A cobra comendo a si mesma tempo

Anaconda foi apelidade de Anna pelos funcionários do aquário (Foto: New England Aquarium)

Os biólogos confirmaram o sexo das "colegas de casa" de Anna, como é chamada a cobra, e testaram o DNA dos filhotes, que confirmou as suspeitas do especialistas. "Pode haver diferentes tipos de partenogênese, muitos dos quais não produzem cópias exatas de DNA de sua mãe", explicou a organização do aquário. "No entanto, o sequenciamento genético limitado feito para essas duas jovens serpentes mostra correspondências completas em todos os locais testados."

De acordo com Tony LaCasse, porta-voz do aquário, esse é um processo vulnerável para qualquer espécie de animal: "É uma estratégia reprodutiva completamente única e surpreendente, mas tem uma viabilidade baixa em comparação com a reprodução sexual". A partenogênese é comum também na vida selvagem, e não apenas em cativeiro, de acordo com os pesquisadores. 

A cobra comendo a si mesma tempo

Bióloga Tori Babson segura um dos filhotes gerados por partenogênese (Foto: New England Aquarium)

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O vídeo que mostra uma cobra engolindo o próprio rabo se tornou viral nas redes sociais nesta semana. A gravação compartilhada por Rob Clark Venitox, que identifica o animal como uma cobra-rei, foi publicado no Youtube há um ano, mas tem feito sucesso nos últimos dias. As informações são da são da Victória Bravo, do Metro Jornal. 

Nas imagens, a cobra, que é de uma espécie não-venenosa, regurgita a própria cauda após ser induzida. 

De acordo com o autor do vídeo, situações como essa acontecem porque a cobra-rei come outras cobras e pode se confundir em situações de estresse. Nesse caso, se o animal não tiver ajuda, pode morrer enquanto seu próprio suco digestivo digere os tecidos engolidos. Assista ao vídeo:

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A figura de uma serpente mordendo a própria cauda é um símbolo muito, muito antigo. É chamado “ouroboros”, palavra derivada do grego antigo que significa “aquele que devora a própria cauda”. O significado mais evidente evocado pelo símbolo é o da noção de infinito. Mas ele possui outras interpretações também, duas delas de especial importância para a nossa época: a de que o fim liga-se ao começo, e a de que no final dos tempos o mal destruirá a si próprio.

O símbolo foi revelado pela primeira vez a um sacerdote, há muitos milênios. Tratava-se de um vidente que antevira a queda da Atlântida e se desesperara com o futuro da humanidade, pois havia chegado à conclusão de que os seres humanos sucumbiriam totalmente em seus pecados. No quadro a ele mostrado, aparecia uma mão luminosa dobrando uma cobra de ouro, formando um círculo e colocando a outra extremidade para dentro da boca da serpente. E o vidente soube então que, no tempo do fim, as trevas aniquilariam a si mesmas.

Esse tempo é justamente o nosso tempo. O crescimento desmesurado do mal em nossa época, em todas as esferas de atuação da humanidade, faz parte deste processo. É a fermentação da depuração. O mal cresce em todos os campos como que dentro de uma estufa, ou de uma panela de pressão, até finalmente se autoextinguir, se autoexaurir, juntamente com todas as criaturas que ajudaram a formá-lo e a fomentá-lo, ou que apenas se associaram a ele, seja por má índole, ignorância ou negligência.

Vivemos a era do término do ciclo previsto para o desenvolvimento humano. Um tempo em que, infelizmente, a Terra se mostra dominada inteiramente pelas trevas. É o período em que “Deus esconde seu semblante”. Sobre isso, diz Abdruschin em Na Luz da Verdade – a Mensagem do Graal.

“Aproxima-se, por isso, a época em que a Terra, por um espaço de tempo, deverá ser entregue ao domínio das trevas, sem imediato auxílio da Luz, porque a humanidade forçou isso com sua vontade. As consequências de sua vontade, na maioria, tiveram de provocar esse fim. — Trata-se do tempo que a João foi permitido ver outrora, em que Deus encobre Seu semblante. —”

Há várias passagens bíblicas sobre a imagem alegórica do Senhor encobrindo Sua face, como essas: “Lembra-te da cólera nos dias do fim, do castigo, quando Deus afastar a Sua face” (Eclo18:24); “Quando clamarem ao Senhor, este não lhes responderá; esconderá deles a face naquele tempo, por causa dos crimes que cometeram” (Mq3:4); “Disse o Senhor a Moisés: Esconderei, pois, certamente, o rosto naquele Dia, por todo o mal que tiverem feito, por se haverem tornado a outros deuses. Esconderei deles a Minha face” (Dt31:16,18;32:20). O Senhor deixa a humanidade entregue às trevas formadas por ela própria com tanto afinco, e o resultado disso é o pavor: “Escondes Tua face, e eles se apavoram” (Sl104:29).

O “Dia” ou “dias” mencionados na Bíblia corresponde ao tempo do Juízo Final, que é contado em décadas, e do qual vivenciamos presentemente a sua última fase. A cobra continuará, pois, a engolir a própria cauda com sofreguidão cada vez maior, até desaparecer por completo. Às pessoas de boa vontade, cabe manterem-se afastadas de todo o mal, cuidando de conservar sempre puro o foco de seus pensamentos, para não terem de sucumbir conjuntamente.

O ouroboros tem ainda mais um significado especial. O círculo representado pela cobra também forma a letra “O”, que corresponde à última letra do alfabeto grego: o “ômega”. Quando esse símbolo aparece com um “A” desenhado em seu interior, então isso significa que estamos diante do “alfa” e do “ômega”, isto é, do início e do fim do saber espiritual, da verdade integral e absoluta.

Encontrar a verdade, reconhecê-la e viver de acordo com ela é prerrogativa e dever do ser humano que ainda se movimenta espiritualmente em nosso tempo, o tempo do fim.

Roberto C. P. Junior

(Conheça as obras publicadas pela Ordem do Graal na Terra.)

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