Como a cheias dos rios afetarão o desenvolvimento da agricultura no Egito antigo?

A economia no Antigo Egito era baseada na agricultura, sendo comum o cultivo do linho, do algodão, da vinha, dos cereais e da oliveira.

Como a cheias dos rios afetarão o desenvolvimento da agricultura no Egito antigo?
A base da economia egípcia era a agricultura

Por Lilian Aguiar

A economia no Antigo Egito era baseada na agricultura. O rio Nilo, com suas cheias, era uma dádiva dos deuses para os egípcios. As terras cultivadas pertenciam ao Faraó, considerado pelo seu povo rei, Deus e senhor absoluto, mas eram controladas pelos sacerdotes, escribas e chefes militares que administravam os trabalhadores livres e os escravos que ali cultivavam a terra.

Uma das características da economia egípcia era o poder centralizador do Estado na figura do Faraó. A pedido do Imperador, os artesãos eram requisitados para a construção de templos e para a fabricação de armas para o exército. Com isso o comércio externo tornou-se possessão do Estado, pois só ele dispunha de material em demasia para a exportação.

Era comum o cultivo do linho, do algodão, da vinha, dos cereais e da oliveira. Os animais mais utilizados nesse período foram o boi e o asno, mas existia a criação de carneiros, cabras e gansos. O uso do cavalo só ocorreu no nono império, e o camelo, animal símbolo da civilização egípcia, só foi utilizado na época de Ptolomeu. Apesar de a agricultura ser a principal base econômica, já existiam em pequena quantidade indústrias de cerâmicas, de mineração e têxteis.

Os povos egípcios comercializavam através do Mediterrâneo, ao que tudo indica, foram os precursores. A matéria-prima para a construção dos barcos vinha da Fenícia e o pagamento era baseado na troca de objetos de arte e metais preciosos. O Egito também mantinha relações comerciais com a Arábia e a Índia.

Os gregos forneciam plantas que serviriam como uma das matérias primas utilizadas no processo de mumificação. Através de uma feitoria concedida na margem esquerda do Delta, os estabelecimentos comerciais que ali existiam efetuavam trocas, como o vinho, o azeite, a cerâmica e alguns produtos metalúrgicos pelo trigo que faltava em suas cidades de origem. As pequenas operações comerciais internas eram feitas por troca direta, não existiam moedas, porém circulavam objetos de cobre e de ouro com peso estável.

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Por Lilian Maria Martins de Aguiar

Como a cheias dos rios afetarão o desenvolvimento da agricultura no Egito antigo?

Fonte: Pixabay

Localizado no nordeste da África, o Egito é o mais rico e um importante destino turístico do continente, sendo um dos mais conhecidos do Oriente Médio, por sua importância histórica. Porém, o país vai muito além de pirâmides e faraós. A agricultura egípcia existe há 7.000 anos, tendo surgido 20 séculos antes das dinastias faraônicas. O Nilo, principal rio do país, teve – como ainda tem – um grande papel na produção de alimentos para a população, já que o deserto toma boa parte do território do país. Além do fornecimento de água, o rio também proporcionava grande quantidade de matéria orgânica no período de baixa, importante insumo para o desenvolvimento da agricultura em épocas de seca.  

Como a cheias dos rios afetarão o desenvolvimento da agricultura no Egito antigo?

O Nilo se mantém como fundamental para o país, tanto que 95% dos 97 milhões de egípcios vive próxima de seu curso. Os agricultores, por sua vez, correspondem a 56,7% do total da população.

A economia é baseada em exportação de commodities, como petróleo, algodão, produtos têxteis, metais e alimentos processados. Com o Acordo de Livre Comércio Mercosul-Egito assinado em 2010 e em vigor desde setembro de 2017, a Câmara de Comércio Árabe Brasileira têm realizado constantes eventos com o objetivo de aproximar empresários e investidores.

Entre janeiro e abril deste ano, o Brasil exportou ao Egito US$ 174,9 milhões em carnes – U$ 55 milhões a mais que no mesmo período do ano anterior, de acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Servicos (MDIC). Produtos químicos, cereais, açúcar e minérios enviados para lá somaram US$ 286,8 milhões.

Os principais produtos egípcios que chegam ao mercado brasileiro são fertilizantes, combustíveis e algodão, cujas vendas somadas de janeiro a abril de 2018 corresponderam a US$ 29,6 milhões.

Fios egípcios

Famoso no mundo todo, o algodão egípcio é cultivado há cerca de 1.800 anos e é considerado um dos melhores do mundo. A fama se deve ao fato de possuir uma fibra longa, que permite a produção de fios mais finos, usados em tecidos de luxo e linhas de costura. Segundo a Embrapa, apenas 3% da produção mundial de algodão é de fibras longas ou extralongas e está concentrada no Egito, nos Estados Unidos e no Peru.

Como a cheias dos rios afetarão o desenvolvimento da agricultura no Egito antigo?

O Egito é responsável por 40% da produção de algodão de fibras longas, conhecido como algodão pima. No Brasil, quase a totalidade da produção é de algodão de fibra média e, para confeccionar tecidos de luxo, o país vai buscar o produto egípcio.

Em 2017, cerca de 10% dos fios de algodão importados pelo Brasil vieram do Egito, num total de 22,7 mil toneladas. Quando o assunto é algodão bruto, a quantidade importada foi de 33,6 mil toneladas.

Os faraós do futebol

Os faraós. Assim são conhecidos os jogadores da seleção egípcia, os que mais ganharam a Copa das Nações Africanas. Foram sete conquistas, três delas consecutivas: 2006, 2008 e 2010. Neste ano, foi à final com Camarões, mas perdeu de 2 a 1. Porém, em Copas do Mundo, a seleção possui apenas duas passagens, em 1938 e 1990, as duas disputadas na Itália.

Como a cheias dos rios afetarão o desenvolvimento da agricultura no Egito antigo?

O camisa 10, Mahamad Salah, é a grande esperança do time na copa da Rússia

Neste ano, porém, a confiança está batendo no coração dos egípcios, pois a seleção conta com o atacante Mohamad Salah, estrela no futebol europeu na camisa do Liverpool que já marcou 44 gols na temporada.

O astro do Liverpool deve ter como companheiros de seleção outros oito jogadores que atuam por times europeus, como o meio-campista Mohamed Elneny, do Arsenal da Inglaterra. Outro destaque dos “faraós” é o goleiro Essam El-hadary, de 45 anos, que poderá ser o mais velho na posição a participar de uma Copa do Mundo.

Como a cheia dos rios afetar o desenvolvimento da agricultura no Egito Antigo?

Com o retorno das águas ao leito do rio (entre dezembro e maio), ficava armazenado nas margens um precioso fertilizante, o húmus, que permitiu o surgimento de uma agricultura de alta produtividade.

Qual a influência do rio para agricultura como os egípcios?

Além do fornecimento de água, o rio também proporcionava grande quantidade de matéria orgânica no período de baixa, importante insumo para o desenvolvimento da agricultura em épocas de seca.

Qual a influência do rio para a agricultura como os egípcios faziam com o regime de cheias periódicas do rio?

a) Qual a influência do rio para a agricultura? Como os egípcios lidavam com o regime de cheias periódicas do rio? O rio Nilo foi fundamental para o desenvolvimento da agricultura no Egito antigo, pois suas margens eram muito férteis.

Qual a relação entre as cheias do Nilo e a atividade agrícola?

Suas cheias movimentam os nutrientes do rio, trazendo à tona, durante o período de estiagem, grande quantidade de húmus e adubo natural. Por isso, as cidades mais importantes dos países em que há o curso do Nilo estão em suas margens ou em áreas próximas.