Como adaptar atividades para alunos com autismo na educação infantil?

Os cuidados com uma criança autista exigem uma certa energia, devido os seus tratamento e terapias. Dessa maneira, assim como ocorre em qualquer família, é bom dedicar um tempo para a casa. Sem contar com o lazer e educação, envolvendo algumas atividade.

Dito isso, trouxemos diversas dicas de atividades para serem adotadas com crianças autistas. Dentre as nossas sugestões, podemos citar muitas brincadeiras.

Como adaptar atividades para alunos com autismo na educação infantil?

Inclusive, outras atividades que ajudam na evolução da criança com transtorno do espectro autista. Essas são algumas maneiras de acompanhar o autoconhecimento dessa criança, preparando-as, então, para as mais distintas situações da vida.

Leia mais: Precisamos falar sobre o processo de aprendizagem de crianças autistas

Leia mais: Autismo e representatividade: como o tema é abordado na mídia

Desde o início da pandemia, vemos que muitas famílias sofreram com o isolamento social. Desse modo, as crianças, no geral, não puderam comparecer aos locais de brincadeiras comum. E no caso das crianças autistas, não conseguiram ir aos locais de apoio aos autistas, a exemplos das escolas e clínicas.

Nesse momento, é preciso buscar por novas maneiras de apoiar e entreter a criança. Entretanto, as nossas dicas servem para todas as épocas do ano.

Atividades para autista: como trabalhá-las na educação infantil?

Ao lidar com uma criança autista, é comum perceber que ela perde a atenção muito rápido. Logo, você deve escolher jogos que interajam com ela, escolhendo, de forma cuidadosa, os materiais também.

Para entender se essa é uma boa brincadeira para crianças autistas, confira alguns pontos que devem estar presentes:

  • Se gera movimentação corporal e ajuda na regulação sensorial;
  • Incentiva um certo contato visual, o que as crianças autistas evitam;
  • Apresenta interação direta e promove o vínculo entre pessoas;
  • Motiva imitação gestual e oral;
  • Instiga a movimentação dos músculos da face;
  • Faz com que a criança tenha contato físico;
  • Trabalha o controle de emoções;
  • Estimula novas descobertas dos sentidos, a exemplo do paladar, visão, audição, olfato e tato.

Brincadeiras sugeridas para crianças autistas

Conforme as sugestões anteriores, o momento de brincar costuma ser uma ótima chance para a criança autista de descobrir. Inclusive, é legal destacar que não é bom forçar essas crianças nas atividades que não se sentem bem. Afinal, as suas vontades são reveladas de maneiras distintas.

Uma brincadeira sugerida para a educação infantil é o Lego, em que as crianças podem estimular o seu encaixe. Outra boa brincadeira nesse momento é a pintura, pois você pode perceber as suas habilidades artísticas.

Atividades para autista: como trabalhá-las no ensino fundamental?

As atividades para autista no ensino fundamental devem ser aquelas que despertam atenção. Além de estimular a concentração, oferecem suporte para ações diversas, alfabetizam entre outros.

Com isso, trouxemos algumas opções que podem ser ótimas opções para as crianças com transtorno do espectro autista.

Jogos digitais

Usa-se a tecnologia ao seu favor, então, utilize jogos virtuais para estimular as crianças autistas. Dê foco aos jogos que estimulam a coordenação motora, alfabetização e raciocínio.

Hoje em dia, podemos encontrar os mais diversos jogos, mas antes veja a sinalização de segurança. Essa segurança desenvolve o raciocínio infantil sobre as cores e coordenadas. Então, a criança atinge o seu objetivo ao tocar na tela do celular ou computador.

Atividades presenciais

No caso das atividades presenciais, opte por usar massa de modelar, jogos de quebra-cabeça, fantoches e pinturas. Com esses exemplos, as crianças autistas tendem a ter maior desenvoltura. Isso faz com que atinjam níveis maiores de evolução pessoal.

Essas atividades presenciais são muito importantes, mas não são as únicas motivadas. Ao contrário do que alguns pais pensam, o uso da tecnologia não deve ser repreendido.

No entanto, a tecnologia deve ser motivada de maneira adequada e controlada. Assim, a criança autista, como as outras, começa a aprender a forma correta de usar a tecnologia e a internet.

Como adaptar atividades para alunos com autismo na educação infantil?

Atividades para autista: como trabalhá-las no ensino médio?

O jovem autista exige cuidados distintos de uma criança, afinal, a sua evolução já está mais avançada. No caso de autistas no ensino médio, podemos dizer que algumas atividades fazem toda a diferença, como a música. Fazer o jovem cantar, focando em músicas educativas, pode estimular diversos sensores cerebrais.

Mas, nessa fase da vida, o jovem com autismo também deve ser instigado com atividades mais produzidas. Como o dominó, por exemplo, que os jogadores precisam pensar e analisar todo o cenário.

No entanto, tome cuidado para não aflorar a competição, e sim o raciocínio lógico. Com isso, a mesma ideia se aplica ao baralho, por exemplo.

Muitas atividades que conhecemos hoje em dia podem ser adaptadas para crianças com autismo. O nosso intuito, hoje, é inspirar você, caro leitor, a lidar da melhor maneira com os seus filhos ou alunos autistas.

Se a interação for motivadora e divertida, é muito mais provável que o jovem autista continue com a atenção em você. Inclusive, caso você já tenha a atenção da criança no seu “radar”, tente desafiá-la mais ainda.

Fazendo a história

A brincadeira “fazendo a história” consiste na narração de uma história. E, ao longo desse momento, você deve usar a sua expressão vocal, corporal e facial. Com essa encenação, a criança vai se manter entretida e gostará de ouvir a sua narração.

Show das charadas

No show das charadas, você será um apresentador de programa. Com isso, deverá ler um cartão com as dicas da charada que os seus alunos devem adivinhar. A meta principal aqui é desenvolver o interesse das crianças nas informações pessoais.

Caça ao tesouro

A caça ao tesouro deve ter um mapa, e nele você pode incluir personagens ou lugares que a criança gosta. Por ter nomes conhecidos, o seu filho ou aluno autista se sentirá entretido pelo jogo.

O objetivo principal aqui é a presença física dos alunos no jogo simbólico. Além disso, a criança poderá solucionar problemas e incentivar a comunicação verbal.

Como adaptar atividades para alunos com autismo na educação infantil?
Reprodução

O processo de aprendizagem para crianças autistas requer uma certa adaptação no ensino. Isso ocorre por causa de alguns aspectos particulares das crianças.

Dessa maneira, é bom afirmar que não existe um modelo padrão. Assim, os professores devem prestar atenção nessas crianças, bem como às suas gostos.

Tenha informações sobre a criança autista

O primeiro passo para definir o seu processo de aprendizagem é obter informações sobre a criança. No entanto, isso deve ocorrer de forma direta com o aluno. Assim, ele ganha mais confiança com você e mantêm uma relação em aberto com os educadores.

É importante, ainda, que esse estímulo ocorra dentro do ambiente familiar. Ou seja, os pais de uma criança autista devem questionar o seu filho acerca dos seus gostos e preferências. Com isso, a criança terá uma sensação de pertencer aos locais que convive.

Explore as habilidades dessa criança

Com algumas boas atividades para a criança autista, você poderá ser um educador que motiva os alunos. Inclusive, a motivação dessa criança é o que manterá presa a sua atenção.

Dito isso, ao planejar o processo de aprendizagem da criança autista, leve em conta as habilidade desse aluno. Elas serão o ponto principal para fazer com que os alunos se interessem.

Portanto, para ganhar a sua atenção, primeiro você tem que oferecer aos alunos autistas uma atividade que seja do seu interesse.

Confeccione atividades de interação social

Você, no papel de educador ou de genitor, deve produzir atividades interativas. Elas precisam estimular a comunicação entre os alunos autistas.

Isso porque a interação social entre os autistas costuma ser um desafio. Logo, o educador precisa estar em constante atualização em relação às suas atividades.

Crie estratégias para tornar a sua caligrafia mais simples

Dentre os desafios de um aluno autista, podemos ver que um obstáculo que se destaca é o problema na escrita. Portanto, é dever do educador adotar quaisquer métodos com o intuito de facilitar esse ponto.

Um exemplo disso é colocar em prática exercícios que fortalecem os dedos e as mãos. Ou seja, quando a criança pegar um lápis, ela vai se sentir muito mais confortável para escrever.

Incentive a criança a se organizar

Algumas crianças autistas têm problemas em organizar o seu material, assim como o armário, mesa e tarefas. Logo, os educadores devem incentivar essa organização na sala.

Mas os pais também precisam estimular essa lição dentro de casa. A relação entre a escola e o ambiente familiar precisa estar em harmonia. Assim, tudo que o seu filho autista aprender na escola, ele poderá continuar em casa.

Dê à criança o suporte necessário

No processo de aprendizagem, é comum que os alunos autistas se sintam um pouco frágeis diante de transições. Isto é, o momento de transição entre o ambiente e as atividades.

Sendo assim, eles podem se sentir desorientados sobre o que devem fazer. Portanto, é papel do educador colocar em prática métodos que diminuam esse estresse.

Com o estresse presente, o aluno não vai conseguir concluir as suas tarefas. Nesse cenário, você pode lembrar essa criança um pouco antes de mudar de atividade ou ambiente. Ou até mesmo utilizar recursos como figuras, brinquedos ou cronômetros.

Deixe o ambiente mais acolhedor

Agora que você já adotou alguns métodos que te ajudam a melhorar o processo de aprendizagem, é hora de se preocupar com o ambiente. O ambiente de aprendizado dos alunos é primordial para esse momento.

Tendo em vista que o local deve dar segurança e calmaria. Desse modo, com os seus alunos mais relaxados, eles serão mais ativos na aula e participativos com os assuntos.

Dentre as chances mais comuns, o educador costuma incluir assentos mais confortáveis. Além disso, outra opção a reduzir ao máximo ruídos externos. Sem esquecer de diminuir a luz em certos momentos da aprendizagem.

Crie pequenos intervalos com as crianças

Por fim, é muito importante que você considere uma pausa para as crianças. Isso porque elas, no geral, já perdem atenção muito rápido.

Quando estamos lidando com crianças autistas, esse cuidado com a atenção deve ser ainda maior. Dessa forma, no momento de pausa, chame os seus alunos para fazer alongamentos ou pequenas caminhadas.

Se você for mãe ou pai e está fazendo atividades em casa com o seu filho, também faça pausas. Em casa, o seu filho pode se dispersar mais rápido. Com isso, os intervalos não devem ser tão longos, mas faça algumas vezes essa interrupção para relaxar eles.

Como adaptar atividades para alunos com autismo na educação infantil?

A inclusão do autismo na sala de aula com certeza traz consigo alguns desafios, afinal, o espectro é amplo. Logo, os sintomas e a gravidade podem ser bem diferentes conforme o aluno.

Para uma educação mais inclusiva, crie uma rotina. Além disso, adapte o ambiente e evite que tenham poucos ruídos. Sendo assim, após essa adaptação, priorize pelos interesses da criança.

Por fim, não faça nenhum tipo de distinção no conteúdo. Esse é um passo primordial na educação inclusiva, pois todos os alunos devem ter o mesmo conhecimento. A sua forma de passar o assunto pode até ter diferente, mas o conteúdo em si deve ser o mesmo.

No geral, as crianças têm um tempo diferente de aprendizagem, e no caso dos alunos autistas isso não é diferente.

Com as crianças autistas, você deve abusar do visual, pois é o que chama a atenção deles, como imagens e vídeos. Outra dica é ler sempre em voz alta as tarefas dessa criança.

Por fim, aposte nas anotações, até porque não somente os gráficos são interativos. Os seus alunos precisam ser motivados a escrever e melhorar a sua caligrafia.

Durante a pandemia, foi necessária a adaptação, por parte dos educadores e escolas, às aulas online. Com isso, muitos se questionam sobre como é possível que esse processo de ensino-aprendizagem seja produtivo.

Sendo assim, uma estratégia pedagógica bacana é que os educadores tenham um momento individual com os alunos. Mesmo que isso ocorra de forma virtual.

No entanto, se isso não for possível, você pode conversar com a escola e manter grupos pequenos. Isto é, quanto maior o grupo de alunos, mais fácil a criança autista poderá se dispersar.

Como adaptar atividades para alunos com autismo na educação infantil?

Cumpre ressaltar que os pais também têm uma figura essencial nesse processo. Afinal, as crianças podem se sentir mais confortáveis para assistir as aulas a distância.

Gostou do nosso conteúdo sobre atividades para crianças autistas? Mas tem alguma dúvida ou gostaria de comentar algo sobre este tema? Então deixa um comentário ou entre em contato com a LUMA Ensino.

Como adaptar atividades para crianças com autismo?

Alguns outros exemplos: Ter menos exercícios por página, pois uma página lotada de informações pode distrair a pessoa com TEA e tirar o foco do objetivo da atividade ou aula; Ter mais atividades para ligar, recortar e colar, pintar, circular, marcar X etc; Ter temas de interesse da criança em todas as atividades.

Como adaptar materiais para alunos com autismo?

5) Os conteúdos devem ser reduzidos e simplificados, ou seja, deve-se selecionar apenas conteúdos que tenham função na vida do aluno, que possam ser aplicados ao seu cotidiano e possam ser contextualizados para ele; 6) Deve-se evitar questões com duplo sentido ou mensagens nas entrelinhas, deve-se evitar uso de ...

Como trabalhar com crianças autistas na educação infantil?

Como trabalhar com o autismo na educação infantil?.
Conheça as necessidades do aluno. ... .
Converse com os pais. ... .
Adapte o espaço de aula e as práticas pedagógicas. ... .
Estabeleça uma relação de confiança entre professor e aluno. ... .
Crie projetos de inclusão. ... .
Estimule a socialização..

Qual é o objetivo das estratégias de adaptação de atividades para alunos com Tea?

O objetivo é reforçar as ações ligadas ao cotidiano do pequeno e impulsionar a autonomia frente aos desafios que podem vir a surgir. Então, os interesses do aluno podem fazer parte do planejamento dessas tarefas para estimulá-lo ainda mais.