Como é a vida da raposa antes de ser cativada?

“Se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música.”*

por José Augusto Wanderley*

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Essa frase se encontra no livro “O Pequeno Príncipe” de Antoine de Saint-Exupéry em um capítulo onde o Príncipe conhece a Raposa, porém ela desconfiada dizia que primeiro teria que ser cativada. Geralmente quando pensamos em frases como essa, pensamos nos amigos e aqueles que estão longe nesta quarentena, mas a reflexão de hoje, pede-se que você lembre daqueles que te cativaram antes de todos os amigos: a família.

Na maioria dos casos, a família é quem nós conhecemos há mais tempo. Geralmente você sabe o gosto para presentes de um, ou como é o barulho dos passos do outro quando chega em casa. Naturalmente, nos sentimos familiarizados com pessoas que conhecemos há muito tempo.

No contexto da Raposa com o Príncipe, depois que ele a cativa, toda vez que se aproxima, mesmo que apenas ouvindo seus passos, a Raposa já coloca a cabeça para fora da toca, pois já tem familiaridade com o Príncipe.

Nós da La Grande Vallée, incentivamos que neste momento em que estamos mais reflexivos sobre nós mesmos e sobre o próximo, que cada um volte o seu olhar sobre conceito de família e o seu significado, e para que ninguém se esqueça que mesmo longe ou distante, nunca estamos sozinhos, cada um de nós carrega pessoas e momentos que fazem da nossa trajetória única, e por isso, lembramos que este momento vai passar!

Quem é íntimo de você ? Seu ente mais querido, ou alguém que mesmo que não seja de sangue para você é sinônimo de família ? Em tempos como esse, vale a pena lembrar não só dos amigos, mas também daqueles que estão há mais tempo com você nesta vida. Marque aqui nos comentários alguém que gostaria de ler isso!


*José Augusto Wanderley é publicitário e escritor. Criou e administra a La Grande Vallée, em Itaipava (RJ)

Centro de Estudos UNIASE

Université Antoine de Saint-Exupery

“Tu deviens responsable pour toujours de ce que tu as apprivoisé” 

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas".

Esta frase do livro “O Pequeno Príncipe”, escrito por Antoine de Saint-Exupéry, pauta o Centro de Estudos Université Antoine de Saint-Exupéry (UNIASE), localizado no município de Taió, estado de Santa Catarina e que foi fundado em maio de 2018.

O nome UNIASE vem do amor e admiração pela obra mais famosa de Saint-Exupéry, o livro infantil “O Pequeno Príncipe”.

O livro de Antoine de Saint-Exupéry, é o livro francês mais vendido e traduzido no mundo, foi publicado pela primeira vez em 1943 e encanta a todos. Embora a maioria das pessoas consideram-no como um livro para crianças, ele contém nas entrelinhas inúmeras mensagens, sendo filosófico e poético ao mesmo tempo. Nos dias de hoje, dificilmente encontraremos alguém que nunca ouviu falar, ou desconhece alguma ilustração de O Pequeno Príncipe.

A história do Pequeno Príncipe

A história se inicia com o relato do personagem principal que conta de quando ele fez um desenho aos 6 anos de idade, uma jiboia que engoliu um elefante, mas todos os adultos acharam que ele havia desenhado um chapéu. Decepcionado, ele resolve que não seguirá a carreira de pintor e, por fim, se torna um piloto. Ele sofre uma pane com seu avião no Deserto do Saara e, após muito tempo tentando consertá-lo, adormece, acaba sendo acordado por um menino com “cabelos de ouro”, que lhe pede para desenhar um carneiro.

Durante a história, nosso piloto descobre que o menino vive no Asteroide B 612, bem pequeno, que só tem uma Rosa (com a qual ele conversa e considera ser muito importante) e três pequenos vulcões (um deles está extinto), também que o principezinho assiste quarenta e três pôr-do-sol para se divertir ou quando se sente triste.

No desenrolar da história surgem vários personagens, entre eles a raposa, a rosa, a serpente, dentre outros.

UNIASE e o Pequeno Príncipe

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas".

Esta frase é dita pela raposa para o Pequeno Príncipe no capítulo XXI e é uma das passagens mais citadas da obra. A significância desta frase começa algumas páginas antes, quando o principezinho pergunta para a raposa o que quer dizer "cativar".

A raposa responde que cativar significa criar laços, passar a ter necessidade do outro, e exemplifica:

“Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...”

Apesar da tradução brasileira ter escolhido transformar o verbo francês "apprivoisé" em "cativar", na realidade a tradução mais literal seria "domar" ou "domesticar". 

Dom Marcos Barbosa, o tradutor da obra para a Língua Portuguesa, optou por tirar uma licença poética e adaptou "apprivoisé" para "cativar", um verbo que pode ser tido como sinônimo de encantar, seduzir, atrair, fascinar e envolver.

O verbo escolhido por Dom Marcos Barbosa envolve entrega, necessidade um do outro, dedicação. No caso do livro de Exupéry, o Pequeno Príncipe é cativado pela rosa, o que quer dizer que ele se tornará responsável por ela. 

Essa é a máxima do Centro de Estudos UNIASE: cativar, tornar-se responsável, dedicar-se pela aprendizagem e por seus alunos. Criar laços para desempenhar o melhor papel na Educação de crianças e adultos.

A UNIASE acredita que na educação o objetivo principal é desenvolver nas crianças o interesse em obter respostas e de aprender, e para isso, primeiro temos que cativá-los. Só cativando a criança é que se abre a porta para um aprendizado mútuo e transparente.

Projeto Pequeno Príncipe

Conforme as orientações do Ministério da Educação, o Projeto Pequeno Príncipe do Centro de Estudos Uniase, promoverá um espaço para ampliação de tempos, oportunidades educativas e o compartilhamento da tarefa de educar e cuidar entre os profissionais e as famílias, visando alcançar a melhoria da qualidade da aprendizagem e da convivência social.

Uma oportunidade, para que, a partir da expansão da jornada escolar, ampliem-se também as oportunidades de aprendizagens formais.

Aliado a estes benefícios, está o fato de a Uniase ser o local seguro e propício para estimular o trabalho com outras linguagens e atividades culturais; juntamos esforços para montar uma proposta especial.

Para tanto, tem como objetivo principal:

Proporcionar ambiente socioeducativo às crianças e adolescentes no contraturno escolar, através de Oficinas pedagógicas, lúdicas e culturais, potencializando a integração social, a cooperação, a autonomia, a confiança, a criatividade, sempre valorizando seus conhecimentos e experiências de vida.

As oficinas pedagógicas fazem parte de 5 grandes projetos:

  1. Linguagem e Comunicação
  2. Crescer e Construir
  3. Corpo e Expressão
  4. Raciocínio Lógico
  5. Ciência e Tecnologia

Dentre as diversas atividades, os alunos poderão participar das seguintes oficinas: Expressão corporal, Musicalização, Arterapia, Acompanhamento Pedagógico, Super Cérebro, Robótica Educacional, Informática.

Projeto desenvolvido para crianças a partir de 5 anos e adolescentes.

O que o principezinho precisava fazer para cativar a raposa?

Se tu queres um amigo, cativa-me! - Que é preciso fazer? - perguntou o principezinho. - É preciso ser paciente - respondeu a raposa. - Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva.

Como o Pequeno Príncipe reagiu diante das explicações e ensinamentos da raposa?

6) O príncipe reagiu com curiosidade, mostrando interesse em compreender o que ela dizia e fazendo perguntas para entender melhor as ideias da raposa.

O que a raposa quis dizer é uma coisa muito esquecida?

“Que quer dizer "cativar"? - É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços".

Porque a raposa diz ao príncipe que se for cativada terá outro olhar?

Na obra O pequeno príncipe, a raposa diz ao príncipe que se for cativada terá outro olhar sobre o campo de trigo. A raposa diz isto porque o trigo dourado lhe fará lembrar dos cabelos loiros do pequeno príncipe, pois este passará a ter um sentido afetivo para ela.