Como era a vida dos camponeses egípcios?

Como era a vida dos camponeses egípcios?

Frizzo Fábio. Controle social sobre os camponeses no antigo Egito: modelos em contraste. In: Rapports de subordination personnelle et pouvoir politique dans la Méditerranée antique et au-delà. Buenos Aires, du 31 août au 2 septembre 2011. Actes du XXXIVe Colloque International du GIREA. III Coloquio Internacional del PEFSCEA. Besançon : Presses Universitaires de Franche-Comté, 2013. pp. 91-105. (Actes des colloques du Groupe de recherche sur l'esclavage dans l'antiquité, 34)

www.persee.fr/doc/girea_0000-0000_2013_act_34_1_1117

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Como era a vida dos camponeses egípcios?
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Como era a vida dos camponeses egípcios?

Rapports de subordination personnelle et pouvoir politique dans la Méditerranée antique et au-delà XXXIVe Colloque international du GIREA, 2013, 91-105

Controle social sobre os camponeses no antigo Egito: modelos em contraste

Fábio Frizzo Universidade Cândido Mendes-Universidade Estácio de Sá (Rio de Janeiro, Brasil)

O presente artigo é parte de uma pesquisa embrionária que se dedica a fazer um mapeamento de como a egiptologia atual tem tratado a questão do controle social sobre o campesinato. Em outras palavras, quais eram as formas da dominação e resistência de classe exercidas no Egito até o a primeira metade do segundo milênio a. C. O tema da exploração camponesa entre as sociedades antigas, mais do que um interesse individual, é parte de um projeto coletivo da seção pré-capitalista do Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em Marx e Marxismo (NIEP MARX-Prék), no qual tentamos mapear as diferentes formas de domínio utilizadas na Antiguidade e no Medievo. Entre os modelos de dominação identificados no Egito faraônico, encontramos dois exemplos que enfatizam estruturas opostas e outros que apontam para uma terceira via intermediária. Neste sentido, resolvemos selecionar alguns textos para a crítica. No primeiro grupo, destacamos trabalhos de Christopher Eyre (1997 e 2004), por um lado, e J. C. Moreno García (2004) por outro. No segundo grupo, observam-se as caracterizações de Marcelo Campagno (2006 e 2009). O trabalho de Christopher Eyre será encaixado no que chamamos de modelo formalista da economia egípcia, por partir de uma opção epistemológica baseada no individualismo metodológico e na modernização da economia do Nilo, para acentuar o controle local e a gestão camponesa da produção numa lógica empresarial. Por outro lado, o texto de J. C. Moreno Garcia parte da antiga oposição entre “ Sociedades Ocidentais” e “ Sociedades Orientais” para afirmar a soberania do Estado

Ouça este artigo:

A sociedade egípcia é caracterizada por ser completamente hierárquica, onde a possibilidade da mobilidade social é quase nula. Cada “classe social” possuía suas funções perante o estado, sendo quem tinha menos poder deveria obedecer quem estava acima.

No topo da sociedade estava o Faraó, que era o governador máximo do estado e era considerado e adorado como uma divindade na terra. Seu poder era completamente centralizado, e exercia função politica e religiosa.

Logo a baixo dele estavam os sacerdotes, que eram responsáveis por rituais, festas, todas, é claro, ligadas as atividades religiosas. Tinha como função também administrar todos os bens que eram oferecidos aos deuses, assim, acabavam acumulando uma grande quantidade de bens materiais.

A terceira classe era destinada aos nobres. Dentre eles chefes militares, que eram responsáveis pela segurança do território egipcio. Os escribas, que eram responsáveis pela escrita egípcia, registrando a vida do faraó e alguns acontecimento no estado, sendo responsáveis também por registrar impostos cobrados (por serem alfabetizados, eram remunerados, não com dinheiro pois nesse periodo não existia um padrão monetário, mas com produtos). Outra classe de grande importancia é a dos comerciantes que a partir deles desenvolveram-se uma economia baseada também no comércio e na circulação de riquezas entre seu povo e as civilizações vizinhas.

Agora em relação a porção pouco privilegiada da socidade egipcia temos os soldados, os camponeses, e os artesãos.

Os soldados viviam de produtos recebidos por serviços prestados. Os camponeses trabalhavam presos a terra do estado e recebiam pouco por essa função. E os artesãos tinham um vida muito simples, trabalhando em construções e oficinas.

Já na base da “pirâmide social” estavam os escravos, que geralmente eram povos dominados nas conquistas do estado egipcio, conhecido também como “prisioneiros de guerra”. Trabalhavam demais e não recebiam salário, ganhavam algumas roupas e alimentos para a sua subsistência. Eram desprezados pela sociedade e não possuiam direitos.

É legal citar também o papel da mulher nessa sociedade. Por incrível que pareça as mulheres tinham certos direitos como o de possuir e vender imóveis, fazer contratos, casar e divorciar, receber herança, e prosseguir litígios em tribunal. Em caso de divorcio, os maridos tinham a obrigação financeira para com as esposas e com as crianças que tiveram no casamento. E emcaso de falecimento do marido as mulheres assumiam a chefia militar, e se por algum acaso esse marido fosse faraó do Egito, as mulheres poderiam também assumir o cargo de chefe de estado, assim como aconteceu Hatshepsut e Cleópatra, que chegaram a se tornar Faraós.

Fontes:
http://tati_hundrel.vilabol.uol.com.br/sociedade.htm
http://www.culturabrasil.org/egito.htm
http://www.suapesquisa.com/egito/sociedade_egipcia.htm

Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/historia/sociedade-do-egito-antigo/

Como era a vida de camponeses no Egito Antigo?

Camponeses não tinham descanso mesmo durante as cheias, nesse período fabricavam e consertavam utensílios e, por vezes, eram chamados para as obras dos faraós. Quando as águas descem, eles consertavam os estragos feitos por esta, consertando canais e reforçando a margem do rio.

O que eram os camponeses no Egito?

Os camponeses (também chamados de felás) executavam inúmeros trabalhos necessários à agricultura e à criação de animais. Os principais produtos cultivados eram o trigo (para fazer pão), a cevada (para fazer cerveja) e o linho (para fazer tecidos).

Quais eram as principais atividades desenvolvidas pelos camponeses?

Eles eram responsáveis pelo trabalho nas terras e pela produção agrícola. Na maioria dos casos, os camponeses trabalhavam em regime de servidão e se submetiam às exigências de um senhor feudal.

Como era a vida dos egípcios?

A natação, lutas, caça, danças e jogos de tabuleiros (semelhantes ao xadres e damas) eram as formas de lazer mais comuns no Egito Antigo. Os mais ricos divertiam-se também com competições no rio Nilo, usando embarcações, e com atividades de caça. As crianças gostavam de brincar com bonecos feitos de madeira e bolas.