Como são as taxas de natalidade e mortalidade nos países subdesenvolvidos?

ONU: Angola e Guiné Equatorial com taxas de natalidade elevadas entre jovens

Data: 23 de outubro de 2017

Num relatório do Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP), intitulado “Acedendo ao Estado da População Mundial – 2017″, Angola é, entre os estados lusófonos, o país com maior percentagem de jovens mães, com uma taxa de 191 nascimentos por cada mil adolescentes em 2016.

Guiné Equatorial (176/1.000), Moçambique (167/1.000) e Guiné-Bissau (106/1.000) são os países que surgem a seguir na tabela lusófona com uma taxa superior a 10%, lista em são seguidos por São Tomé e Príncipe (92/1.000), Brasil (65/1.000), Timor-Leste (51/1.000) e Portugal (10/1.000).

No relatório, não são, nesta categoria, apresentados dados para Cabo Verde, mas surge Macau, antigo território português que passou para administração chinesa em 1999, que registou três casos de mães adolescentes por cada 100.000 nascimentos.

No relatório do FNUAP, que não apresenta dados comparativos com documento de 2016, é incluído um item sobre as más práticas ou práticas danosas de casamentos de raparigas com idade igual ou inferior a 18 anos, mas não dispõe de dados sobre Angola, Cabo Verde, Macau e Portugal.

Neste item, e entre os países lusófonos, a percentagem mais elevada regista-se em Moçambique (48%), após o que surgem Brasil (36%), São Tomé e Príncipe (35), Guiné Equatorial (30), Guiné-Bissau (24%)e Timor-Leste (19%).

Com a mesma tendência, a de países menos desenvolvidos, a taxa de mortalidade infantil por cada 100.000 nados vivos, os Estados africanos lideram a tabela, negativa, dos lusófonos, com a Guiné-Bissau no topo, ao registar 549 mortes por cada 100.000 nascimentos, à frente de Moçambique (489) e Angola (477)

A Guiné Equatorial é o país seguinte (342), seguida por Timor-Leste (215), São Tomé e Príncipe (156), Brasil (44), Cabo Verde (42) e Portugal (10). Macau surge neste item sem dados.

Segundo os dados do relatório, outro fator analisado é a taxa de fertilidade, com Angola a liderar, com, 5,6 filhos por mulher, seguida por Timor-Leste (5,4), Moçambique (5,2), Cabo Verde (4,8), Guiné Bissau e Guiné Equatorial (ambos com 4,6) e São Tomé e Príncipe (4,4), Brasil (1,7), Macau (1,3) e Portugal (1,2).

Na taxa de renovação da população, Portugal é o único dos Estados lusófonos com crescimento negativo (-0,4%), embora Brasil (0,9%) e Cabo Verde (1,2%) se mantenham também abaixo do limite.

A Guiné Equatorial lidera este índice, com 4,1%, seguida de Angola (3,5%), Moçambique (2,9%), Guiné-Bissau (2,6%), São Tomé e Príncipe e Timor-Leste (ambos com 2,2%) e Macau (2,1%).

O relatório apresenta também tabelas referentes à esperança de vida à nascença, com Macau a surgir no topo (81 anos para os homens e 87 para as mulheres), seguido de Portugal (78-84), Brasil (72-79), Cabo Verde (71-75), Timor-Leste (67-71), São Tomé e Príncipe (65-69), Angola (59-65), Moçambique (57-61), Guiné Equatorial (57-59) e Guiné-Bissau (56-60).

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Em demografia, por taxa de natalidade, ou ainda taxa bruta de natalidade, deve entender-se o número de nados-vivos que nascem anualmente por cada mil habitantes, em uma determinada área.[1]

A taxa de natalidades de uma região é o número de nascimentos por 1000 habitantes (nesta região) em um ano.

Dado que a fertilidade feminina ou masculina não é o único fator que determina o aumento/diminuição desta taxa, deve-se ter em conta uma série de outros fatores que estão relacionados com esse aumento/diminuição: sociais, fisiológicos e outros. Desta maneira, a taxa de natalidade nos países desenvolvidos é, em geral, mais baixa (devido a esta baixa natalidade estes países tem tido prejuízos econômicos e correm o risco de terem prejuízos econômicos ligados à previdência, desta forma, nações como a Dinamarca tem feito campanhas para aumentarem a natalidade [2]), enquanto que nos países em desenvolvimento a taxa de natalidade é, em geral, superior face ao desconhecimento ou não-divulgação de métodos contraceptivos e à tendência para seguir tradições familiares e religiosas.

Nos Estados Unidos observa-se que a fertilidade para mulheres com renda familiar entre os 10% mais ricos aumentou 46% nos últimos 30 anos e, tal fenômeno está sendo atribuído ao fato destes segmentos sociais poderem pagar por serviços de assistência domiciliar - como refeições preparadas, babás e creches - devido ao aumento contínuo da desigualdade de renda. [3]

A tendência da população brasileira nas últimas décadas tem sido, diminuir a natalidade.

Nota: Não deve ser confundida com a Taxa de Fecundidade Total (TFT) ou Taxa de Fertilidade Total (TFT) que mede o número médio de filhos por mulher em idade fértil, ou seja, de 15 a 49 anos (é uma estimativa do número médio de filhos que uma mulher teria até o fim de seu período reprodutivo, mantidas constantes as taxas observadas na referida data, geralmente é medida por ano e por área geográfica que pode ser por país, estado, região, cidade, etc). Fórmula : TBN = N / PT × 1000 = ... ÷

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           Taxa bruta          N° de natalidade
                 Da                   :  População média
            Natalidade

Ver também[editar | editar código-fonte]

  • Lista de países por taxa de natalidade
  • Lista de unidades federativas do Brasil por taxa de natalidade
  • Taxa de fecundidade
  • Lista de Estados soberanos e territórios dependentes por taxa de fecundidade
  • Lista de unidades federativas do Brasil por taxa de fecundidade

Referências

  1. "População" - Indices e "Perspectivas" no site População do Google
  2. http://www.dailymail.co.uk/news/article-3627629/Denmark-sees-baby-boom-nine-months-running-campaign-urging-people-sex.html
  3. «Serviços de assistência domiciliar baratos podem ajudar mães ricas a ter mais filhos»

Como é a taxa de natalidade em países subdesenvolvidos?

Países subdesenvolvidos apresentam elevadas taxas de natalidade em decorrência da ineficácia das políticas públicas relacionadas à saúde, à educação e ao mercado de trabalho. Boa parte da população enfrenta condições de vida miseráveis e falta de acesso a recursos básicos.

Como é a taxa de mortalidade nos países subdesenvolvidos?

Países subdesenvolvidos - A taxa de mortalidade é baixa. - A boa qualidade e expectativa de vida fazem parte da realidade da população desses países. - A população tem acesso a programas de saúde, medicamentos e vacinas.

O que acontece com a taxa de natalidade e mortalidade nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos?

Nos países desenvolvidos, as taxas de natalidade e mortalidade apresentam queda, visto as políticas de controle de natalidade que são empregadas, a melhor qualidade de vida da população, os baixos índices de violência e miséria.

Qual a taxa de mortalidade nos países desenvolvidos?

Já nos países desenvolvidos, essa taxa é de apenas três mortes por cada mil.