Bragadense integra Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica que fatura ouro no Pan-AmericanoNa última semana, a Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica, participou na cidade do Rio de Janeiro, do Campeonato Pan-Americano. Integrado a equipe, está a bragadense Fernanda Heinemann, 15 anos. Na ocasião, a equipe conquistou a medalha de ouro nas provas de 5 cordas e 5 bolas na categoria juvenil. Show
Fernanda pratica Ginástica Rítmica desde os 8 anos, com começo no esporte no ano de 2015. Seus pais, sempre acreditaram no talento da filha e quando souberam de uma menina que praticava a modalidade na cidade vizinha de Marechal Cândido Rondon foi persistente, conseguindo o contato da técnica e enviou um vídeo de Fernanda e assim tudo começou. A primeira competição na ginástica foi em 2016, em um evento regional, na cidade de Cascavel, onde conquistou sua primeira medalha na categoria estreante. Com isso, surgiu uma oportunidade para entrar na Associação de Ginástica Toledana (AGITO). Após a conquista da vaga no grupo, participou de mais competições regionais e conquistou suas primeiras medalhas em campeonatos brasileiros com a equipe. Nos anos seguintes de 2018 e 2019, continuou subindo ao pódio nas modalidades corda, arco, maças, aparelho, fita. Teve a oportunidade de realizar um curso no Chile se profissionalizando mais no esporte. No Campeonato Brasileiro de Ginástica Individual daquele ano, sediado no Rio de Janeiro, o resultado foi primeiro lugar no aparelho arco e por equipe. Representou o Brasil no Campeonato Sul-Americano de Ginástica Rítmica em Lima no Peru, trazendo três medalhas de ouro, sendo uma no geral, uma no aparelho arco e uma no aparelho fita. O ano de 2020, ao longo da pandemia, foram apenas três competições, sendo uma delas foi um desafio artístico realizado em casa, de forma online, concedido pela Federação Paranaense e as outras duas foram realizadas de forma online, mas com a oportunidade de realizar em quadra, no ginásio, obedecendo todas as normas sanitárias decretadas pelo governo. No ano passado, foi convocada a integrar a Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica e vieram ainda mais conquistas. Mesmo depois do reconhecimento e sucesso, Fernanda, que hoje coleciona um total de 74 medalhas, não deixa agradecer o apoio da família, amigos e incentivadores. O próximo campeonato pela seleção brasileira será em outubro no Sul-Americano de Ginástica Rítmica. 1 de 12 Rebeca Andrade fez duas boas apresentações e levou o ouro na final do salto 2 de 12 Com 6.000 pontos de dificuldade, 9.266 de execução e apenas 0,1 de desconto, primeiro salto de Rebeca foi o segundo melhor da final 3 de 12 Com dificuldade um pouco menor, segundo salto rendeu nota 15.000 para Rebeca, com média de 15.083 4 de 12 Rebeca foi a única atleta a conseguir nota acima de 15.000 nos dois saltos da final 5 de 12 Rebeca Andrade conclui apresentação na final do salto na ginástica artística 6 de 12 Aos 22 anos, ela passou por uma série de lesões antes de garantir sua classificação para Tóquio Crédito: Lisi Niesner - 1.ago.2021/Reuters7 de 12 Após dois saltos bem executados, Rebeca Andrade cumprimenta seu treinador Crédito: Natacha Pisarenko - 1.ago.2021/AP8 de 12 Rebeca se emociona após salto de atleta russa que encerrou competição e garantiu seu ouro Crédito: Natacha Pisarenko - 1.ago.2021/AP9 de 12 Depois de conquistar a prata na final individual geral, Rebeca fez história e levou o ouro no salto Crédito: Natacha Pisarenko - 1.ago.2021/AP10 de 12 Salto da vitória: Rebeca pula de alegria com a confirmação de que venceu final individual em Tóquio Crédito: Gregory Bull - 1.ago2021/AP11 de 12 Rebeca Andrade fez duas boas apresentações e levou o ouro na final do salto Crédito: Natacha Pisarenko - 1.ago.2021/AP12 de 12 Além de Rebeca, pódio do salto teve atleta sul-coreana e norte-americana (D) Crédito: Miriam Jeske - 1.ago.2021/COBRebeca Andrade conseguiu neste domingo (1º) a primeira medalha de ouro da história da ginástica artística feminina do Brasil. Ela venceu a disputa do salto das Olimpíadas 2020, com média de 15.083 em suas duas tentativas. Medalha de prata na última quinta-feira (29) na prova do individual geral, Rebeca chegou à final do salto como uma das favoritas ao ouro após a desistência de Simone Biles, campeã no Rio. E ela confirmou as expectativas após assistir a um erro grave daquela que aparentava ser sua principal adversária na luta pelo ouro, a norte-americana Jade Carey. Suas maiores rivais na decisão foram Mykayla Skinner, justamente a substituta de Biles, que ficou com a prata, e a sul-coreana Yeo Seo-jeong, medalha de bronze. O ouro de Rebeca é a décima medalha conquistada pelo Brasil nos Jogos – há outras duas garantidas no boxe. Veja o quadro de medalhas. Candidatas erram, e brasileira crava melhor médiaSem a presença de Biles, a prova ensaiou um duelo entre Rebeca e Carey, que conseguiram as melhores médias na classificatória entre as outras finalistas — 15.166 para a norte-americana e 15.100 para a brasileira na disputa do domingo passado (25). Outra ginasta que figurava entre as candidatas ao pódio, Mykayla Skinner foi a primeira atleta a saltar na final. Ela tirou 15.033 e 14.800 nas duas tentativas, ficando com média de 14.916. Terceira na lista de candidatas, Rebeca executou seu salto mais difícil, com nota de partida de 6.000, em sua primeira tentativa. A execução não foi perfeita – ela cometeu um erro na aterrissagem, pisando fora da linha, e perdeu um décimo em sua pontuação. Ainda assim, conseguiu cravar 15.166. No segundo salto, de dificuldade 5.800, a brasileira obteve a nota de 15.000 e ficou com a média de 15.083, ultrapassando Skinner.
Próxima a saltar, Carey errou a sua primeira tentativa e obteve uma nota muito baixa (11.933). Fora da disputa por medalha, ela conseguiu 12.000 no segundo salto, com média de 12.416, e terminou a final na oitava e última posição. Na sequência, Yeo Seo-jeong ameaçou tirar o ouro da brasileira ao cravar o melhor salto da final em sua primeira tentativa (15.333). Na segunda, no entanto, a execução não foi boa e rendeu uma nota de 14.133 para a sul-coreana. A média de 14.733 garantiu o bronze. A quebra de marcas históricasNa última quinta-feira (29), Rebeca havia se tornado a primeira mulher brasileira a conquistar uma medalha na ginástica artística dos Jogos Olímpicos. Foi, também, o primeiro pódio de um atleta do país, entre homens e mulheres, na prova do individual geral, que premia o ginasta mais completo em quatro aparelhos. O ouro deste domingo hoje derruba outras marcas da ginástica artística do país. Além de ser o primeiro título entre as mulheres, a vitória no salto também é inédita para o Brasil, que nunca havia subido ao pódio nesta prova. Rebeca ainda se tornou a primeira brasileira da ginástica – e a primeira mulher, entre todas as modalidades – a ganhar mais de uma medalha em uma mesma edição dos Jogos Olímpicos. Agora, ela ainda tem chances de quebrar mais recordes na final do solo, onde se apresentará, novamente, ao som de “Baile de Favela”. A decisão está marcada para começar às 5h57 (de Brasília) desta segunda-feira (2). Em que ano o Brasil ganhou medalha olímpica na ginástica rítmica?Ginastas brasileiras conquistaram medalhas nas edições de 1978, 1980 e 2001. As edições de 1980 e 2001 foram realizadas no Brasil; a primeira na cidade do Rio de Janeiro e a segunda em Curitiba.
Quem ganhou a primeira medalha de ouro olímpica da ginástica rítmica?Assim, a primeira medalha de ouro olímpica do esporte ficou com a canadense Lori Fung. Em Seul-1988, o esporte conquistou o público e se popularizou.
Em que ano a ginástica rítmica chegou ao Brasil?Em nosso país, a modalidade foi introduzida pela professora húngara LLona Peuker, no Rio de Janeiro, na década de 1950. Ela aplicou diversos cursos para profissionais da área da educação e formou o primeiro grupo para competições de ginástica rítmica, o qual foi nomeado como Grupo Unido de Ginastas.
Qual foi a primeira ginasta brasileira a conquistar uma medalha de ouro em uma edição do campeonato Mundial?Rebeca Andrade tornou-se a primeira brasileira a conquistar o ouro em uma das provas mais prestigiadas da modalidade.
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