Nesta semana, a humorista Nany People, de 56 anos, revelou durante o podcast 4talk detalhes de sua vida sexual. Durante o bate-papo com os apresentadores Victor Sarro, Leo Dias e Cintia Chagas, a estrela do humor contou que transou com um time inteiro de futebol, durante a concentração dos jogadores em um hotel. Show
“Vou falar uma coisa que eu nunca falei. Já peguei um time de futebol na concentração, com a calcinha de lado“, entregou Nany. Em seguida, Victor Sarro fez piada com a situação. “Ela estava em um hotel e um jogador a reconheceu. Ela levou o jogador para dentro do quarto… Aí apareceu outro, e outro, chamaram outro, aí veio o maqueiro, o massagista”, disparou. Nany então entregou o episódio: “Eu não sabia quem era, eu fui saber no outro dia que era um time de futebol”, revelou. Continua depois da publicidade Carregando... Não foi possível carregar anúncio Na entrevista, Nany também revelou que já namorou 3 jogadores de futebol, e que sua autoconfiança mudou após a sua transição de drag para uma mulher trans. “Dois do Corinthians, um do Palmeiras… Do São Paulo, eu fiquei amiga…Foi quando fiz a minha transição, deixei de ser drag e virei trans de verdade, deixei de fazer o meu peitinho de isopor e quadril de espuma, e fui lindamente viver a poção mulher que até então me resguardaram. Criei uma autoconfiança e maturidade também. Foi aí que aprendi que sexo é química e amor é matemática”, conta. Por fim, a estrela de “Tsunany” relembrou quando desistiu de realizar a cirurgia de redesignação sexual a pedido de sua mãe. “Marquei a minha cirurgia aos 26 anos, mas com o pedido da minha mãe, não fiz. Ainda bem que não fiz porque acho que não teria chegado aqui. Não teria sobrevivido, eu acho. Há 30 anos, o processo era outro”, explicou Nany. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nany People Cunha Santos (Machado, 1 de julho de 1965) é uma humorista, atriz e repórter brasileira. Biografia[editar | editar código-fonte]Nany nasceu em Machado, Minas Gerais, foi criada em Poços de Caldas, no mesmo estado, sendo filha de mãe branca e pai negro, o que, segundo ela, esse casamento inter-racial foi motivo de discórdia entre seus avós maternos que não aprovavam.[1] Registrada ao nascer como um indivíduo do gênero masculino, na infância sofreu bullying no colégio e agressões físicas do pai pelo jeito feminino que já demonstrava.[2] Em uma das brigas, sua mãe virou a mesa em cima do pai para defendê-la e lhe disse: "As pessoas fazem com a gente o que a gente deixa, até quando a gente deixa".[2] Cursou o colegial com ênfase técnico, formando-se em química.[3] Em 1985 mudou-se para São Paulo para cursar teatro no Teatro Escola Macunaíma, tendo trabalhado como camareira e bilheteira de cinema para se manter até conseguir estabelecer-se como hosts em boates da capital.[4] Durante esta época passou pela transição para drag queen - e posteriormente transexual - e, em 1992, escolheu o nome de Nany People, inspirada pela atriz e apresentadora Nâni Venâncio, de quem era fã.[5] Em 1995 chegou a fazer o tratamento para realizar a cirurgia de redesignação sexual, porém desistiu.[6][7] Além disso também formou-se em artes cênicas pela Unicamp.[8] Durante as décadas de 1990 e 2000 se tornou uma das mais famosas hosts das boates de São Paulo, além de uma das drag queens mais requisitadas para apresentações.[2] Carreira[editar | editar código-fonte]Anos 1990[editar | editar código-fonte]Entre 1997 e 1998 foi repórter do Comando da Madrugada, apresentado por de Goulart de Andrade na Rede Manchete, ficando até o programa chegar ao fim. Em 1999 migrou para a Band ser repórter de Amaury Jr. no programa Flash. Entre 1997 e 2003 foi repórter da revista G Magazine em shows e eventos voltados ao público LGBT. Em 1998, atuou na peça "Um Homem é um Homem", com direção de Alexandre Stockler no Teatro Faap, em São Paulo e mais 16 cidades do interior de São Paulo. Anos 2000[editar | editar código-fonte]Em 2000 Goulart decidiu reviver seu programa na TV Gazeta e convidou Nany para retornar como repórter. Na rádio, entre 2000 e 2001 foi repórter dos programas Pânico, talk show humorístico de Emílio Surita, e Zíper, apresentado pelo médico Jairo Bouer sobre saúde sexual, ambos na Jovem Pan.[9] Em 2001 deixou a Band ao ser convidada por Hebe Camargo para ser repórter do programa Hebe, no SBT, onde fiou por seis anos. Entre 2002 e 2005 foi repórter no programa Sexo Oral, também de Jairo Bouer na 89 FM A Rádio Rock, voltado a temática de saúde sexual.[10] Visando fixar-se na carreira de humorista, migrou para o elenco de A Praça É Nossa, onde ficou entre 2007 e 2009. Em 2007 produziu e estreou o stand up Nany People Salvou Meu Casamento e, no ano seguinte, Uma Aula de Amor e Muito Humor, com o qual viajou por dois anos. Anos 2010[editar | editar código-fonte]Em 2010, Nany participou da terceira temporada do reality show A Fazenda que é exibido pela Rede Record, na qual foi a quinta eliminada da competição.[11] Em 2011 reestreia o ImproRiso e se torna jurada do programa Cante se Puder, no SBT. Em 2017 se tornou repórter do programa Xuxa Meneghel na RecordTV.[12] Em 2018, Nany integrou o elenco da telenovela O Sétimo Guardião, da Rede Globo, interpretando a química transexual Marcos Paulo.[13] Em 2019, Nany participou da terceira temporada do talent show Popstar então exibido pela Rede Globo, na qual acabou ficando em 9.º lugar na competição.[14] Em 2020, Nany participou do Programa do Ratinho como jurada no quadro Dez ou Mil, exibido às segundas-feiras.[15] Em 2022, passou a participar do quadro Caldeirola[16], do programa Caldeirão com Mion, como uma das integrantes do júri, composto também por Otávio Müller, Juliana Paes e Robson Nunes. Filmografia[editar | editar código-fonte]Televisão[editar | editar código-fonte]
Cinema[editar | editar código-fonte]
Teatro[editar | editar código-fonte]
Rádio[editar | editar código-fonte]
Prêmios e indicações[editar | editar código-fonte]
Referências
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
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