O que diferencia o homem dos outros animais Filosofia

[ In�cio ] [ Pr�ximo ]

►   PRIMEIRA AULA: HOMEM E NATUREZA / NATUREZA E CULTURA

INTRODU��O AO TEMA: Apresenta��o de uma IMAGEM que possua elementos naturais e constru��es humanas.

PERGUNTA: Como os alunos dividiriam os elementos presentes na imagem em duas categorias?

EXPECTATIVA DE RESPOSTA: objetos naturais e objetos artificiais.

IMAGENS SUGERIDAS:

DIRECIONAMENTO DA RESPOSTA PARA UMA ELABORA��O MAIS CONCEITUAL DO PROBLEMA:

�   O que faz com que os objetos possam ser divididos nessas duas categorias?

�   O que os diferencia?

�   O que subjaz a essa diferen�a?

�   E o que essa diferen�a pode indicar em termos daquilo que faz com que o homem se "destaque" do restante da natureza?

DIRECIONAMENTO DAS QUEST�ES PARA UMA INTRODU��O AO CONCEITO DE TRABALHO:

�    Breve apresenta��o de uma no��o inicial do conceito de TRABALHO: atividade pela qual o homem interv�m na natureza e a transforma segundo seus fins e suas necessidades de sobreviv�ncia.

QUEST�ES PARA ORIENTAR A FORMULA��O DO PROBLEMA:

�    Esse conceito � suficiente para definir aquilo que diferencia o homem dos outros animais e do restante da natureza?

�    O que diferencia ent�o o trabalho humano do trabalho dos outros animais?

Exemplos que ilustram as quest�es:

PROBLEMATIZA��O

�    Tanto o homem como os outros animais interv�m na natureza de modo a n�o somente se adaptar a ela, mas adapt�-la �s suas necessidades.

�    O homem "pensa" no seu trabalho antes de realiz�-lo, enquanto os animais agem por instinto.

�    O trabalho humano � dirigido por finalidades, � deliberado e intencional.

DIRECIONAMENTO DA DISCUSS�O PARA UMA ELABORA��O MAIS CONCEITUAL DO PROBLEMA:

�    O que seria constitutivo do pensamento (da raz�o), peculiar a ele, de tal forma que os animais nunca poderiam ser considerados como portadores de tal faculdade?

�    O que define o pensamento em oposi��o ao trabalho instintivo dos animais?

DIRECIONAMENTO DAS QUEST�ES PARA UMA INTRODU��O AO CONCEITO DE LINGUAGEM:

�    Breve apresenta��o de uma no��o inicial do conceito de LINGUAGEMcomo capacidade do homem em representar o mundo atrav�s do s�mbolo

QUEST�ES:

�    Qual a diferen�a entre a comunica��o estabelecida entre os seres humanos e a comunica��o estabelecida entre os outros animais?

�    Qual a diferen�a entre a linguagem animal e a linguagem humana?

PROBLEMATIZA��O:

�    O animal � capaz de representar uma coisa fixa a fim de se adaptar a uma situa��o concreta

�     A linguagem simb�lica provoca um distanciamento do homem com o mundo fazendo com que ele organize a realidade produzindo um sentido

�    A capacidade do homem em representar atrav�s da linguagem simb�lica permite que ele lembre do passado e projete o futuro.

CONCEITOS INTRODUZIDOS NA PRIMEIRA AULA:

ARGUMENTA��O:

 �    Apresenta��o de argumentos e exemplos relativos � discuss�o Natureza X Cultura, ao conceito de Trabalho e ao conceito de Linguagem com base nos textos de refer�ncia.

REFER�NCIAS (Primeira Aula):

    ALVES, Rubem. �S�mbolos da Aus�ncia�. In: O que � religi�o. S�o Paulo: Editora Brasiliense, 1991. 14� edi��o. Pp. 14-22.

ARANHA, Maria Lucia de Arruda & MARTINS, Maria Helena Pires. �Pensamento e Linguagem�. In: Filosofando: introdu��o � filosofia. S�o Paulo: Moderna, 2003.

MONTAIGNE, Michel de. �Apologia de Raymon Sebond�. In: Ensaios. Vol. II. S�o Paulo: Nova Cultural, 1996.

ATIVIDADE SUGERIDA:

 �    Passar o texto �Os S�mbolos da Aus�ncia� retirado do livro O que � Religi�o de Rubem Alves para que os alunos leiam e fa�am um resumo como Verifica��o de Leitura. O texto ser� trabalhado na pr�xima aula.

OBSERVA��O: Nessa primeira aula n�o h� leitura de textos.

* Baixe Os S�mbolos da Aus�ncia em formato

ou

►   SEGUNDA AULA: LEITURA E DISCUSS�O DE TEXTO

Apresenta��o e Leitura do texto �Os S�mbolos da Aus�ncia� retirado de O que � religi�o de Rubem Alves.

NO��ES IMPORTANTES QUE DEVEM SER TRABALHADAS A PARTIR DA LEITURA DO TEXTO:

�    Homem X Animal: Determinado e Indeterminado

�    Liberdade

�    Id�ia de corpo: o significado de o animal ser seu pr�prio corpo e o homem ter seu pr�prio corpo

�    O que � natural no homem? Quando que os imperativos imediatos do corpo deixam de ser natureza e se tornam cultura?

�    Por que o homem faz cultura?

�    Homem como ser de desejo e desejo como sintoma de priva��o

�    A vida humana � somente uma luta pela sobreviv�ncia?

�    O que significa o homem saber de sua morte?

A AULA:

�    Discuss�o do texto

�    Introdu��o e esclarecimento de conceitos

�    Problematizar o argumento do texto em quest�o

�    Delimitar a solu��o de Rubem Alves para o problema: Natureza X Cultura

CONCEITOS INTRODUZIDOS NA SEGUNDA AULA:

REFER�NCIAS (Segunda Aula):

    ALVES, Rubem. O que � religi�o. S�o Paulo: Editora Brasiliense, 1991. 14� edi��o.

LAPLANCHE.J & PONTALIS, J.-B. Verbetes: Desejo, Simbolismo, Sublima��o, Inconsciente e Adjacentes. In: Vocabul�rio da Psican�lise. S�o Paulo: Martins Fontes, 1991.

ATIVIDADE SUGERIDA - Quest�o para ser respondida em casa:

�    A partir da leitura do texto e da discuss�o em sala de aula, explique o t�tulo �Os s�mbolos da aus�ncia� do texto de Rubem Alves tendo em vista a rela��o Natureza X Cultura.

►  TERCEIRA AULA: APROFUNDAMENTO DAS QUEST�ES DISCUTIDAS SOBRE O TEXTO �S�MBOLOS DA AUS�NCIA�

�    O que diferencia o homem do animal � o fato de que sua linguagem cria necessariamente um universo simb�lico que busca satisfazer um desejo origin�rio.

�    O homem � um ser de desejo e esse desejo � sintoma de uma aus�ncia, de uma falta constituinte.

�    Essa falta � ao mesmo tempo aquilo que constitui o desejo e aquilo que, por ser resultado de uma perda irrecuper�vel e irrepar�vel, torna imposs�vel a satisfa��o plena desse desejo.

�    O objeto desse desejo � a experi�ncia da plenitude (ou completude), experi�ncia tornada imposs�vel pela pr�pria consci�ncia da morte.

�    A morte � aquilo que se insinua a todo instante como um furo na experi�ncia do homem no mundo, o qual, a partir de seu nascimento, est� fadado a uma busca que nunca ter� como resultado o encontro do objeto perdido.

�    A plenitude � aquilo que o ser experiencia na unidade org�nica com o corpo materno, ou seja, antes do nascimento, no momento em que habita a mais profunda paz do �tero da m�e.

REFER�NCIAS (Terceira Aula):

    ALVES, Rubem. O que � religi�o. S�o Paulo: Editora Brasiliense, 1991. 14� edi��o.

FREUD, S. O Mal estar na Civiliza��o. Rio de Janeiro: Imago, 1997.

LAPLANCHE.J & PONTALIS, J.-B. Vocabul�rio da Psican�lise. S�o Paulo: Martins Fontes, 1991.

ATIVIDADE SUGERIDA:

�    Passar um trecho do aforismo 354 do livro �A gaia ci�ncia� de Nietzsche para que os alunos leiam e fa�am um resumo como Verifica��o de Leitura. O texto ser� trabalhado na pr�xima aula.

* Baixe o Aforismo 354 (de A Gaia Ci�ncia) em formato

ou

►   QUARTA AULA: APRESENTA��O E LEITURA

Texto utilizado: trecho do aforismo 354 retirado de A Gaia Ci�ncia de Nietzsche

NO��ES IMPORTANTES QUE DEVEM SER TRABALHADAS A PARTIR DA LEITURA DO TEXTO:

�    Consci�ncia X Inconsci�ncia

�    Pensamento consciente X Pensamento inconsciente

�    Comunica��o / Linguagem

�    Natureza e Necessidade de comunica��o

�    Consci�ncia e Linguagem como rede de liga��o entre pessoas

�    Raz�o X Consci�ncia

�    Signos e Linguagem

�    Instinto greg�rio

A AULA:

�    Discuss�o do texto

�    Introdu��o e esclarecimento de conceitos

�    Problematizar o argumento do texto em quest�o

REFER�NCIAS (Quarta Aula):

    NIETZSCHE, F. W. A gaia ci�ncia. S�o Paulo, Companhia das Letras, 2001.

►  QUINTA AULA: APROFUNDAMENTO DAS QUEST�ES DISCUTIDAS SOBRE O TEXTO DE NIETZSCHE

�    O desenvolvimento da consci�ncia est� intimamente ligado ao desenvolvimento da linguagem, e este, por sua vez, est� fundado sobre a necessidade de comunica��o.

�    O intelecto humano se desenvolveu como um �rg�o necess�rio � conserva��o da esp�cie, na medida em que possibilita criar uma rede de liga��o entre os homens atrav�s da linguagem.

�    O homem, como animal naturalmente greg�rio, necessita viver em comunidade; ele precisava dos outros para se proteger, ca�ar, construir; ele precisava, sendo o animal mais amea�ado, de ajuda, de prote��o, precisava de seus iguais, tinha de saber exprimir seu apuro e fazer-se compreens�vel.

�    Da� a origem for�osa de um meio de comunica��o eficiente que tinha como pressuposto a consci�ncia dos estados interiores e dos sentimentos para que estes pudessem ser transmitidos sob a forma de signos ling��sticos. Com o que se revela a origem da consci�ncia como algo absolutamente natural e inserido nas estrat�gias de adapta��o dos seres vivos ao seu meio. Na aus�ncia de armas naturais, o homem desenvolveu o intelecto e a consci�ncia para se adaptar e para se conservar.

�    A linguagem n�o � nada mais, portanto, do que um meio de adapta��o e de auto-conserva��o do ser humano, assim como as carapa�as dos moluscos, a capacidade de voar dos p�ssaros, os dentes afiados de um predador; o que nos mostra que a origem do intelecto, da consci�ncia e todo o universo simb�lico constru�do pelo homem se encontram totalmente imersa naquilo que chamamos Natureza.

ATIVIDADE SUGERIDA - Quest�o para ser respondida em casa:

�    A partir da leitura do texto e da discuss�o em sala de aula EXPLIQUE qual � a natureza da linguagem para Nietzsche.

REFER�NCIAS (Quinta Aula):

    NIETZSCHE, F. W. A gaia ci�ncia. S�o Paulo, Companhia das Letras, 2001.

NIETZSCHE, F. W. �Sobre a verdade e mentira no sentido extra moral�. In: Obras incompletas. Cole��o: Os pensadores. S�o Paulo: Nova Cultural, 1991.

►  SEXTA AULA: O PROBLEMA NATUREZA E CULTURA RELACIONANDO OS DOIS TEXTOS TRABALHADOS

�    Dividir a turma em dois grandes grupos e fazer um debate. Um grupo ir� defender a posi��o de Rubem Alves e o outro a de Nietzsche.

�    O professor dever� pedir aos alunos que discutam e apresentem argumentos baseados nos textos e nas aulas anteriores tendo em vista o problema: Natureza X Cultura.

�    No debate dever� ser avaliada a participa��o dos alunos.

�    O professor deve tentar direcionar a discuss�o para a conclus�o de que no ser humano as caracter�sticas biol�gicas da natureza e os dados culturais est�o profundamente associados.

BIBLIOGRAFIA GERAL:

    ALVES, Rubem. O que � religi�o. S�o Paulo: Editora Brasiliense, 1991. 14� edi��o.

ARANHA, Maria Lucia de Arruda & MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdu��o � filosofia. S�o Paulo: Moderna, 2003.

FREUD, S. O Mal estar na Civiliza��o. Rio de Janeiro: Imago, 1997.

LAPLANCHE.J & PONTALIS, J.-B. Vocabul�rio da Psican�lise. S�o Paulo: Martins Fontes, 1991.

MONTAIGNE, Michel de. �Apologia de Raymon Sebond�. In: Ensaios. Vol. II. S�o Paulo: Nova Cultural, 1996.

NIETZSCHE, F. W. A gaia ci�ncia. S�o Paulo, Companhia das Letras, 2001.

     ____________. �Sobre a verdade e mentira no sentido extra moral�. In: Obras incompletas. Cole��o: Os pensadores. S�o Paulo: Nova Cultural, 1991.

O que diferencia o ser humano dos outros animais na filosofia?

O que diferencia o homem dos outros animais Aristóteles?

Por que os seres humanos são diferentes dos animais?

O que diferencia o ser humano dos animais segundo Sócrates?