O que é bom para dor no estômago

Dor de estômago: causas mais comuns e como aliviar seus sintomas

Raul Natan Figueiredo • jun. 17, 2022

A dor de estômago é um sintoma extremamente comum e pode causar grande incômodo e desconforto ao paciente. Localizada na parte superior do abdome, estima-se que a dor de estômago atinge até 20% da população do mundo, sendo mais frequente entre as mulheres.

O desconforto pode ser sentido como uma queimação, pontadas ou cólicas, podendo ser mais localizado ou se irradiar para outros pontos, com intensidade variável. Além disso, pode estar acompanhado de sintomas como náuseas, vômito e sensação de inchaço.

As 6 causas mais comuns da dor de estômago

A dor de estômago pode estar associada a diversos fatores, muitos deles sendo hábitos nocivos, como abuso de álcool e café, ou até mesmo uso de determinadas medicações agressivas para o estômago. 

1. Gastrite

A gastrite é uma das principais causas da dor de estômago, tornando-se extremamente comuns os seus sintomas de queimação e dor abdominal, principalmente após a ingestão de alimentos gordurosos ou ácidos. 

Esse distúrbio também pode ser motivado pelo consumo contínuo de álcool e outras substâncias agressivas para o estômago, uso de anti-inflamatórios e certas bactérias. 

Além disso, a gastrite também pode ter causas emocionais, motivada por estresse e ansiedade. Quadros de dor constante e continuada devem ser observados com atenção, pois podem evoluir para um problema de úlcera gástrica.

2. Úlcera gástrica

A úlcera gástrica se caracteriza por uma dor de 2 a 5 dedos acima do umbigo, provocado por uma ferida no estômago que se agrava quando em contato com o suco gástrico, ficando mais irritada e inflamada.

Assim como a gastrite, a úlcera também é provocada por determinadas bactérias, uso de certos anti-inflamatórios ou devido ao estresse e nervosismo. 

Os sintomas incluem desconforto, queimação, náuseas e vômitos, inchaço e alterações nas fezes, que, no caso de estarem avermelhadas, bem como os vômitos, indicam sangramento no intestino, sendo necessário buscar ajuda médica. 

3. Uso de medicamentos

Como mencionado, a dor estomacal, muitas vezes, está relacionada a certas medicações, cujo uso prolongado pode agredir a parede do estômago. Os anti-inflamatórios, como mencionado, são bastante associados a esses casos, importante não tomá-los com o estômago vazio.

4. Gastroenterite

A gastroenterite é uma inflamação do intestino e do revestimento do estômago devido à infecção por vírus, bactérias ou parasitas. A OMS estima que cerca de 2 bilhões de casos da enfermidade ocorrem por ano, sendo uma das grandes causas de mortalidade por origem infecciosa e de crianças menores de 5 anos.

Veja aqui dicas para uma dieta infantil balanceada.

Além da causa infecciosa, a gastroenterite por estar associada à ingestão de alimentos ou água contaminados, medicamentos e toxinas químicas ou adquirindo de outra pessoa.

Os sintomas incluem dor estomacal, dor abdominal, desidratação, diarreia e náuseas, podendo variar em sua gravidade. A presença de sangue nas fezes ou vômito indica maior gravidade e a necessidade de buscar ajuda médica.

5. Pancreatite

A pancreatite também é uma das causas da dor de estômago, podendo ser de dois tipos: aguda ou crônica.

A pancreatite aguda é causada por cálculos biliares que obstruem o fluxo das secreções pancreáticas, sendo o consumo de álcool o principal fator associado. Os sintomas incluem dor abdominal repentina e intensa que irradia para as costas, náuseas, vômitos e amarelamento dos olhos e pele.

Já a pancreatite crônica, também associada ao consumo excessivo de álcool, gera o endurecimento e fibrose do órgão. Os sintomas são os mesmos da pancreatite aguda, somados a diarreias e diabetes, provocada pela perda das funções exócrinas e endócrinas do pâncreas.

6. Câncer de estômago

Também chamado câncer gástrico, o câncer no estômago é o quinto mais comum do mundo. Caracteriza-se por um tumor maligno no órgão, e está associado a uma dieta pobre em vegetais e com excesso de alimentos industrializados e sódio. 

Fatores como idade avançada, tabagismo, sedentarismo, obesidade e histórico familiar também estão relacionados com a doença.

Quanto aos sintomas, é importante notar que são ausentes enquanto o tumor é pequeno, com poucos sinais que podem ser ignorados ou confundidos com causas menos graves. Por isso, havendo histórico da doença na família, é importante investigar desde o início se os sintomas estão associados a um câncer. 

Com o avanço da doença, surgem sintomas como azia constante, diarreia, dor abdominal, perda de apetite e emagrecimento sem causa aparente. Pode haver também a presença de sangue nas fezes ou vômitos. Quando a dor de estômago deve causar preocupação

Como vimos, a dor de estômago pode estar associada a problemas de diversos níveis de gravidade. 

Embora todos possam sentir um desconforto associado a hábitos alimentares e consumo de substâncias, é importante notar indicativos de casos mais graves. 

Em casos de pacientes com antecedentes familiares, idade acima de 40 anos ou sintomas que se intensificam ou persistem por muito tempo, é necessário buscar ajuda médica.

Medidas para aliviar os sintomas da dor de estômago

Apesar de ser imprescindível buscar ajuda médica nos casos que indicam gravidade, algumas medidas paliativas ajudam a aliviar os sintomas da dor de estômago, como:

• Ingerir batata crua, que é um antiácido natural;
• Colocar uma bolsa de água morna na região do estômago;
• Beber água para hidratar e aliviar a digestão;
• Ingerir pera ou maçã cozida.

Manter uma alimentação equilibrada e leve é essencial para quem sofre de dores no estômago, com forte presença de vegetais e evitando alimentos gordurosos, ácidos e o consumo de álcool. 

Mas se o seu caso estiver se agravando, não hesite em conversar com um de nossos consultores de saúde para indicar o melhor plano para você.

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Saiba o que é o câncer de mama

Por Hebrom Comunicao • 03 out., 2022 •

O mês de Outubro carrega a cor rosa, devido ao Dia Internacional da Conscientização da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. A data é celebrada todo ano, com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre a doença, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade. Nesse post, você vai descobrir quais os tipos de tratamentos, os sintomas e como prevenir-se. O que é o câncer de mama? O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama, que forma um tumor com o perigo de invadir outros órgãos. O câncer de mama é o que mais atinge mulheres no mundo, com aproximadamente 2,3 milhões de casos novos estimados em 2020, o que representa 24,5% dos novos casos em mulheres. O câncer de mama também pode atingir homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença. Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes, conhecida como metástase. Sintomas e fatores agravador: O câncer não tem uma causa única. Há diversas causas externas (presentes no meio ambiente) e internas (como hormônios, condições imunológicas e mutações genéticas). Podem existir vários fatores que vão agir juntos, dando início ao surgimento do câncer. Entre 80% e 90% dos casos de câncer estão associados a causas externas. As mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, os hábitos e o comportamento podem aumentar o risco de diferentes tipos de câncer. O câncer de mama não tem somente uma causa. A idade é um dos mais importantes fatores de risco para a doença (cerca de quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos). O câncer de mama pode ser percebido em fases iniciais, na maioria dos casos, por meio dos seguintes sinais e sintomas: Nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor: é a principal manifestação da doença, estando presente em cerca de 90% dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher; Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; Alterações no bico do peito (mamilo); Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço; Saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos. Esses sinais e sintomas devem sempre ser investigados por um médico para que seja avaliado o risco de ser câncer. Como se prevenir do câncer de mama? Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com hábitos saudáveis como: Praticar atividade física ; Manter o peso corporal adequado; Evitar o consumo de bebidas alcoólicas ; Amamentar seu bebê. Amamentar o máximo de tempo possível é um fator de proteção contra o câncer. Não fumar e evitar o tabagismo passivo são medidas que podem contribuir para a prevenção do câncer de mama. Todas as mulheres, independentemente da idade, devem ser incentivadas a conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres. Além disso, o Ministério da Saúde recomenda que a mamografia de rastreamento (exame realizado quando não há sinais nem sintomas suspeitos) seja ofertada para mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos. Recomendações: Faça o autoexame das mamas mensalmente, de preferência no 7º ou 8º dias após o início da menstruação, se você é mulher e tem mais de 20 anos, pois cerca de 90% dos tumores são detectados pela própria paciente; Procure o médico para submeter-se ao exame das mamas a cada 2 ou 3 anos, se está entre 20 e 40 anos; acima dos 40 anos, realize o exame anualmente; Não se esqueça de que a mamografia deve ser realizada todos os anos; Atenção: embora menos comum, o câncer de mama também pode atingir os homens. Portanto, especialmente depois dos 50 anos, eles não podem desconsiderar sinais da doença como nódulo não doloroso abaixo da aréola, retração de tecidos, ulceração e presença de líquido nos mamilos. Lembre-se: antes de se automedicar, consulte um médico especialista O câncer de mama pode ser diagnosticado precocemente, se feito o acompanhamento devido. Mantenha contato com seu médico, faça os exames anualmente e conheça seu corpo, se toque! A Hebrom incentiva essa conscientização importante da prevenção do diagnóstico. Por isso oferecemos planos de saúde com preços acessíveis para você e sua família cuidar do que é mais valioso: sua saúde. Saiba mais sobre os nossos planos e benefícios:

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