A Teoria das Colisões diz que, para que uma reação ocorra, a colisão entre as partículas das substâncias reagentes deve acontecer por meio de uma orientação adequada e com uma energia maior que a energia mínima necessária para a ocorrência da reação.
A Teoria das Colisões diz que, para que uma reação ocorra, a colisão entre as partículas das substâncias reagentes deve acontecer por meio de uma orientação adequada e com uma energia maior que a energia mínima necessária para a ocorrência da reação. No estudo dos fatores que interferem na velocidade das reações químicas, os químicos William Lewis e Marx Trautz propuseram a Teoria das colisões, que explica como ocorre o rompimento das moléculas dos reagentes e a formação das moléculas dos produtos de uma reação. Índice De acordo com a teoria das colisões, para que uma reação química aconteça, é necessário que as moléculas do reagente sejam expostas a uma violenta colisão, o que recebe o nome de choque efetivo ou colisão eficaz. Quanto maior for o número de choques por segundo e maior a violência dos mesmos, maior será a probabilidade de ocorrer uma reação e maior também será a velocidade com que essa reação química ocorrerá. Existem alguns fatores que aumentam a frequência e a violência dos choques entre as moléculas, aumentando, assim, a velocidade das reações. Entre esses fatores podemos citar o aumento da temperatura em que a reação é realizada; o estado físico dos reagentes no momento da colisão; o aumento da pressão; a presença de outras formas de energia, como a eletricidade e a luz (reações fotoquímicas); o aumento da concentração dos reagentes; e a participação de agentes catalisadores, que são substâncias químicas capazes de acelerar uma reação sem serem consumidas no processo. No entanto, a frequência dos choques por si só, muitas vezes, não é suficiente para que a reação ocorra. É preciso, ainda, que as moléculas dos reagentes apresentem uma orientação adequada no instante da colisão. Um choque de frente, denominado colisão frontal, é mais eficaz do que um choque “de raspão”, chamado de colisão não frontal. Essa orientação do choque varia conforme o formato e o tamanho das moléculas de cada reagente. Além da frequência dos choques, da violência com que eles ocorrem e da orientação das partículas no instante da colisão, é necessário, ainda, que as partículas apresentem uma quantidade suficiente de energia capaz de quebrar as ligações químicas dos reagentes, para produzir novas substâncias. Esse valor mínimo de energia necessário para que a reação química aconteça recebe o nome de energia de ativação. Quando ocorre o choque efetivo entre as partículas, a energia de ativação é atingida e, com isso, forma-se uma estrutura chamada de complexo ativado. Essa estrutura é definida como uma fase intermediária, em que as moléculas dos reagentes já estão unidas, mas os produtos da reação ainda não se formaram. Caso a energia de ativação não seja alcançada, não haverá a formação do complexo ativado, e, consequentemente, não ocorrerá a reação química. Segunda a teoria das colisões, a energia de ativação atua como uma espécie de barreira, que deve ser ultrapassada para que ocorra a reação. Isso determina a velocidade com a qual a reação química acontece: quanto maior for a energia de ativação, maior será a barreira a ser ultrapassada e, portanto, mais lenta será a reação química. Por outro lado, quando a energia de ativação é menor, a barreira energética também será menor, a chance de ocorrer choques efetivos será maior e a reação ocorrerá mais rapidamente. Referências bibliográficas: FELTRE, Ricardo. Química volume 2. São Paulo: Moderna, 2005. Por: Mayara Lopes Cardoso Veja também:
Assuntos relacionados:Ouça este artigo: Proposta pelos químicos Max Trautz e William Lewis no ínicio do século XX, a Teoria das Colisões defende que, para que ocorra uma reação química, as moléculas reagentes devem ser postas em contato por meio de uma colisão. Tal teoria se aplica a reações que ocorrem em fase gasosa. A colisão das partículas, também chamado de choque efetivo, deve ser bem orientada, permitindo uma perfeita interação entre as mesmas. Mas, nem sempre, a colisão por si só é o bastante para desencadear a reação, é preciso, ainda, que as partículas postas em choque tenham uma quantidade mínima de energia para romper as ligações químicas já existentes e formar novas substâncias. Existem situações em que milhões de colisões acontecem, mas, como a quantidade de energia é insuficiente, não há uma reação química. Essa quantidade mínima de energia é denominada energia de ativação. No dado instante em que ocorre o choque efetivo é formada uma estrutura chamada complexo ativado. Trata-se de uma fase de transição, em que, já existe uma interação entre os reagentes, porém, os produtos ainda não foram formados. A energia de ativação é necessária para originar o complexo ativado, logo, se não houver a formação dessa espécie química a reação também não ocorre. De acordo com a teoria das colisões, quanto maior for a frequência de choques efetivos, maior é a velocidade da reação. Isso porque, um número maior de colisões aumenta a probabilidade de formação do complexo ativado, que, por sua vez, permite que ocorra a reação. A velocidade da reação depende, também, da quantidade de energia de ativação. Quanto maior for a energia de ativação, mais lenta será a reação, pois, essa “barreira” muito grande de energia dificultará a formação do complexo ativado. Por outro, se a energia de ativação é baixa, maior será o número de choques efetivos e mais rápida será a reação química. É comum haver alguma confusão entre a teoria das colisões e a teoria do complexo ativado. Essas teorias compartilham diversos conceitos, no entanto, a primeira se aplica a reações em estado gasoso, ao passo que a segunda é proposta para reações tanto em estado gasoso quanto em soluções. Ambas foram elaboradas a fim de facilitar a compreensão dos parâmetros de Arrehenius. Referências: Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/quimica/teoria-das-colisoes/ Quais são os dois fatores necessários para se aplicar a Teoria das Colisões?A teoria das colisões explica que, para que uma reação ocorra, as partículas dos reagentes devem colidir entre si com energia suficiente e orientação espacial apropriada. Para que as reações químicas ocorram, é necessário primeiro que os reagentes que possuem afinidade química entrem em contato entre si. Como as reações ocorrem Teoria das Colisões?A Teoria das Colisões diz que, para que uma reação ocorra, a colisão entre as partículas das substâncias reagentes deve acontecer por meio de uma orientação adequada e com uma energia maior que a energia mínima necessária para a ocorrência da reação. Quais são os requisitos para que ocorra uma reação química?Algumas condições para a ocorrência de reações químicas são: afinidade entre os reagentes, contato entre eles, colisão efetiva entre suas moléculas e a energia de ativação. O que explica a teoria da colisão?A Teoria da Colisão especifica como devem ocorrer os choques entre as moléculas dos reagentes para que a reação se processe com maior velocidade. Um dos fatores que influenciam a velocidade com que uma reação química processa-se é o contato entre os seus reagentes. O que e necessário para que uma reação química ocorra de acordo com a Teoria das Colisões?A Teoria das Colisões diz que, para que uma reação ocorra, a colisão entre as partículas das substâncias reagentes deve acontecer por meio de uma orientação adequada e com uma energia maior que a energia mínima necessária para a ocorrência da reação.
O que e necessário para que ocorra a reação química?Algumas condições para a ocorrência de reações químicas são: afinidade entre os reagentes, contato entre eles, colisão efetiva entre suas moléculas e a energia de ativação.
Quais são os dois fatores necessários para se aplicar a Teoria das Colisões?A teoria das colisões explica que, para que uma reação ocorra, as partículas dos reagentes devem colidir entre si com energia suficiente e orientação espacial apropriada. Para que as reações químicas ocorram, é necessário primeiro que os reagentes que possuem afinidade química entrem em contato entre si.
Quais são os três requisitos da teoria da colisão?Resumo. Energia de ativação é a energia necessária para a formação do complexo ativado;. Complexo ativado é um composto intermediário fundamental para a formação do produto;. Colisões efetivas são aquelas que ocorrem entre moléculas com orientações favoráveis para a quebra do máximo de ligações possíveis nos reagentes;. |