Por que no Brasil não ocorrem vulcões ativos grandes terremotos e cadeias de montanhas?

Vulc�es

18 agosto 2014
P�rcio de Moraes Branco

Vulc�o � uma estrutura geol�gica em terra ou no mar, por onde extravasa magma, uma massa de rocha fundida de alta temperatura, constitu�da em grande parte de silicatos, misturados com vapor de �gua e g�s. Essa estrutura comunica-se com uma c�mara subterr�nea profunda, onde o magma fica armazenado, a c�mara magm�tica. Al�m do magma, saem pelo vulc�o outros materiais, como gases e part�culas quentes (como cinzas).

A palavra vulc�o deriva de Vulcano, deus do fogo na mitologia romana (Hefa�stos para os gregos). A ci�ncia que estuda os vulc�es � a Vulcanologia, criada na d�cada de 1980.


Origem

Um vulc�o t�pico tem formato c�nico e montanhoso, mas de propor��es vari�veis. Essa estrutura � caracter�stica do vulcanismo de erup��o central, mas h� tamb�m, o vulcanismo de fissura, em que o magma, em geral de composi��o bas�ltica, sai n�o atrav�s de um conduto cil�ndrico, mas atrav�s de grandes fendas na crosta terrestre.

Apesar de se assemelharem bastante na forma, vulc�o e montanha s�o diferentes na estrutura e no modo de forma��o. A montanha forma-se pela deforma��o da crosta terrestre, devida a esfor�os de compress�o que atuam ao longo de milhares de anos. O vulc�o pode surgir rapidamente (o Paricut�n formou-se em um ano) e tem uma estrutura, composta por chamin�, cratera e cone vulc�nico Este �ltimo forma-se n�o por deforma��o da crosta, mas por ac�mulo do material ejetado do interior da Terra durante as sucessivas erup��es.

Nos �ltimos 2 milh�es de anos, formaram-se de pelo menos 10.000 vulc�es, dos quais quinhentos apresentaram atividade constante durante muito tempo. Hoje, cerca de vinte vulc�es mostram-se intensamente ativos.

A origem e distribui��o dos vulc�es est� relacionada com a distribui��o das placas tect�nicas, massas rochosas r�gidas que formam a crosta terrestre e que deslizam sobre o manto, material subjacente de consist�ncia pl�stica.

Onde h� choque de duas placas constitu�das inteiramente de crosta oce�nica, ou seja, de basalto, uma delas, n�o se sabe qual, mergulhar� sob a outra e sofrer� fus�o. Nessa regi�o, chamada de zona de subduc��o, surge um conjunto de pequenas ilhas vulc�nicas distribu�das em forma de arco. De todos os vulc�es vis�veis, 95% est�o em zonas de subduc��o.

Se uma placa oce�nica choca-se com uma continental, a placa oce�nica mergulha sob a outra, por ser mais pesada, formando tamb�m zona de subduc��o. A imensa placa do Pac�fico desloca-se para o norte, cerca de 1 cm por ano, e choca-se contra a placa norte-americana, mergulhando sob ela. Por isso, localizam-se na costa daquele oceano cerca de 60% dos vulc�es ativos do planeta, o que deu � regi�o o nome de Anel de Fogo do Pac�fico. A placa de Nazca choca-se contra a Am�rica do Sul e assim formaram a cordilheira dos Andes, com seus vulc�es e terremotos. Esse tipo de vulcanismo � o mais estudado, e o magma pode ter composi��o bem mais variada do que aquele formado onde duas placas se afastam.

Se o choque for de duas placas continentais, pode n�o haver subduc��o (mergulho de uma sob a outra), e surgir uma cadeia de montanhas, pela deforma��o das rochas. Nessas �reas, o vulcanismo pode estar ausente, embora os terremotos, por serem de pequena profundidade, sejam perigosos. Um exemplo e a Cordilheira do Himalaia, formado pelo choque da �ndia com a �sia. A placa africana est� se chocando contra a placa eurasiana, provocando terremotos na Turquia e no Ir�, por exemplo. Mas, na regi�o onde est�o o Etna e o Ves�vio, h� uma pequena subduc��o, por isso existem esses dois vulc�es.

A famosa Falha de Santo Andr� (San Andreas Fault), na Calif�rnia, � o encontro de duas placas continentais que n�o se chocam de frente e sim deslizam uma rente � outra. Ali os terremotos s�o frequentes e podem ser perigosos, mas n�o h� vulcanismo.

Se duas placas est�o se afastando, surge vulcanismo submarino. Ele � respons�vel pela expans�o do fundo oce�nico em diversas zonas do globo. Esse tipo de vulcanismo � o mais comum de todos, representando 80% da atividade vulc�nica da Terra, mas, � muito pouco observado, por ocorrer no fundo dos oceanos. A lava sai atrav�s de fraturas na crosta e espalha-se para os dois lados da fratura, sem grandes eventos explosivos. Essas fraturas podem ter poucos metros de largura e alguns quil�metros de comprimento. A Cadeia Mesoatl�ntica � uma extensa crista que existe no meio do oceano Atl�ntico, e que mostra focos de vulcanismo desse tipo. Ela marca a zona de separa��o da placa sul-americana e da placa africana. Na Isl�ndia, essa cadeia aflora e ali � o �nico local onde se v� vulcanismo bas�ltico continental.

Embora pouco comum (s� 5% dos vulc�es), h� tamb�m vulcanismo no interior das placas tect�nicas, n�o s� nos bordos. Isso corre quando existe, no manto terrestre, um ponto quente

Por que no Brasil não ocorrem vulcões ativos grandes terremotos e cadeias de montanhas?
(hot spot), local onde o magma se concentra e ascende at� � superf�cie, se encontrar uma brecha para tanto. Nessa situa��o, como a placa est� se movendo, mas o ponto quente permanece fixo, aparecem na superf�cie da Terra v�rios vulc�es ao longo de uma linha, que s�o cada qual mais jovem que o que lhe antecede, seguindo em um determinando rumogeogr�fico. Exemplo desse tipo de vulcanismo s�o as ilhas vulc�nicas do Hava�. No desenho acima, pode-se ver como aquela �rea vulc�nica forma uma faixa, com vulc�es cada vez mais antigos, de Noroeste (5,1 milh�es de anos) para Sudeste (400 mil anos ou menos).

A localiza��o dos pontos quentes pode ter pouca ou nenhuma rela��o com as placas tect�nicas, mas alguns cientistas acreditam que muitas dessas �reas marcam os antigos limites de placas.


As erup��es e seus perigos

A fase inicial de uma erup��o parece principiar com um abaulamento do solo, acompanhado de tremores da terra. Formam-se fendas nas regi�es de maior fraqueza da zona abaulada e conseq�ente sa�da explosiva de gases, eje��o de �gua subterr�nea e terra. A seguir, verifica-se a abertura e limpeza da chamin� e expuls�o de cinzas, blocos, bombas, e finalmente d�-se o derramamento de lava.

Uma em cada dez pessoas no mundo mora perto de vulc�es ativos ou potencialmente ativos, correndo, por isso, permanente risco de morte.

Nas erup��es, blocos arredondados ou lava parcialmente consolidada caem do c�u e esmagam tudo o que encontram pela frente. Torrentes de lava cercam e prendem as v�timas, queimando-as vivas. Terremotos, muitas vezes associados �s erup��es, destroem pr�dios.

Nuvens de lava quente, cinzas de pedra-pomes e gases incandescentes jogam pessoas para o alto e as incineram em segundos. Nuvens de di�xido de enxofre asfixiam e envenenam. Nuvens de g�s carb�nico sufocam. Nuvens de �cido clor�drico corroem os pulm�es.

Quando as erup��es acontecem em �reas de geleiras, podem provocar uma inunda��o de lama, formada a partir da neve e do gelo derretidos, capaz de destruir pequenas cidades. Em 1985, o Nevado del Ruiz derreteu uma geleira e sepultou uma cidade inteira, matando 23.000 pessoas.

Muitas vezes os vulc�es geram tsunamis e pelo menos um quarto das mortes provocadas por vulc�es nos �ltimos 250 anos deram-se por afogamento ou esmagamento causados por ondas gigantescas. Assim foi com a maioria das 35.500 pessoas que morreram na monumental erup��o do Krakatoa de 1883.

A import�ncia das erup��es � medida pelo �ndice de Explosividade Vulc�nica (VEI � Volcanic Explosivity Index), adotado internacionalmente. Ele � determinado pelo volume de material expelido e pela altura a que chega esse material e s� se aplica a erup��es explosivas.

O maior VEI j� registrado, de valor 8, foi a erup��o do monte Toba, onde � hoje Sumatra, h� 74.000 anos. A explos�o formou um imenso lago de 84 km por 24 km e largura e deixou camadas de poeira de 46 cm de espessura no fundo do oceano a quase 2.500 km de dist�ncia.

O VEI 7 corresponde � erup��o de 1815 do vulc�o Tamboro, na mesma zona de subduc��o do Toba.


A forma dos vulc�es

A forma dos vulc�es depende muito da natureza da lava que dele sai. Os vulc�es do Hava� expelem lavas muito fluidas e muito quentes, que se espalham facilmente, sem grandes explos�es. O cone vulc�nico � muito largo, assemelhando-se a um escudo. O Mauna Loa, por exemplo, tem 120 km de di�metro.

Vulc�es que expelem lavas viscosas formam grandes cones, normalmente com uma pequena cratera no cume e flancos �ngremes. Um exemplo � o vulc�o Mayon, nas Filipinas (foto a seguir) e o monte Fuji, no Jap�o. Como a lava � viscosa, ela escoa com dificuldade e no final da erup��o obstrui a cratera.

Por que no Brasil não ocorrem vulcões ativos grandes terremotos e cadeias de montanhas?
Quando o magma come�a a subir novamente, esse tamp�o dificulta sua sa�da, o que leva a um grande aumento da press�o por ele exercida. Chega um ponto em que a press�o supera a resist�ncia do tamp�o de lava e ocorre uma explos�o muito forte, muitas vezes t�o forte que destr�i todo o cone vulc�nico.

A caldeira � uma depress�o de grande di�metro, com uma massa elevada no centro, que se forma pelo desmoronamento total ou parcial deuma cratera. Mede entre 15 e 100 km� de di�metro.

Pode formar-se em horas ou dias e sempre pela sa�da violenta de gases. Um exemplo � a regi�o do Parque de Yellowstone, nos EUA. Em Po�os de Caldas (MG), h� restos de uma caldeira de 30 km de di�metro, que existiu h� 90 milh�es de anos, bem vis�vel em imagens de radar ou de sat�lite. A distin��o entre cratera e caldeira nem sempre � clara.

Os vulc�es podem ser classificados de acordo com sua forma e tipo de erup��o. H� v�rias classifica��es, que incluem categorias como havaianos, peleanos, plinianos, vulcanianos e strombolianos.


Vulc�es ativos, dormentes e extintos

Normalmente considera-se ativo o vulc�o que est� em erup��o ou que mostra sinais de instabilidade, com pequenos abalos ou emiss�es de g�s significativas. Alguns autores consideram ativo qualquer vulc�o que se saiba j� ter um dia entrado em erup��o. Exemplo de vulc�es ativos s�o o Etna (It�lia), o Pinatubo (Filipinas) e o Monte Santa Helena (EUA).

Vulc�o dormente � aquele que n�o se encontra atualmente em atividade, mas que poder� mostrar sinais de perturba��o e entrar de novo em erup��o (raz�o pela qual � monitorado por centros sismol�gicos). O vulc�o Licancabur (foto abaixo), no deserto de Atacama (Chile), � um exemplo, embora n�o se tenha registro de sua �ltima erup��o.

Por que no Brasil não ocorrem vulcões ativos grandes terremotos e cadeias de montanhas?
Vulc�o extinto � aquele que os vulcan�logos consideram pouco prov�vel que entrem em erup��o de novo.

Essa classifica��o � discut�vel, porque ningu�m, a rigor, pode garantir que um vulc�o nunca mais entrar� em erup��o ou que outro, inativo h� 5.000 anos, n�o v� entrar em atividade. A caldeira de Yellowstone, por exemplo, n�o entra em erup��o h� 640.000 anos, mas � considerada um vulc�o ativo proque tem atividade s�smica, atividade geot�rmica e porque o solo, na regi�o est� sendo soerguido em ritmo bastante acelerado.


Material produzido pelas atividades vulc�nicas

Os produtos formados pelas atividades vulc�nicas s�o:

Lava: material rochoso em estado de fus�o que atinge a superf�cie terrestre. As mais comuns s�o as lavas bas�lticas, que atingem 1.000 a 1.200� C. Deslocam-se com velocidade de alguns quil�metros por hora, mas j� se registrou derrame de lava a 100 km/h.

Piroclastos: fragmentos de rocha lan�ados na atmosfera em erup��es explosivas.

Vulcanoclastos: fragmentos de rocha formados por eros�o.

Dep�sitos pirocl�sticos: materiais soltos ou misturas de cinzas vulc�nicas, bombas, blocos e gases produzidos em erup��es violentas de gases. Fragmentos angulosos pr�-existentes ou da pr�pria erup��o depois de cimentados formam brechas vulc�nicas. Os fragmentos menores, jogados no ar e depois depositados, formam os tufos vulc�nicos.

Nuvens ardentes: torrentes de baixa densidade que se deslocam costa abaixo, com velocidades extremamente altas (at� 200 km/h), e temperaturas tamb�m alt�ssimas (em geral mais de 700� C), acompanhadas de som ensurdecedor.

Fumarolas: exala��es de gases e vapores atrav�s de pequenos condutos que podem continuar em atividade por d�cadas e at� s�culos ap�s a erup��o vulc�nica.

G�iseres: fontes que expelem �gua a altas temperaturas e com grande regularidade. A �gua infiltra-se a partir da superf�cie e retorna a ela por a��o do calor proveniente do magma. O jato de �gua d�-se em sentido vertical e o intervalo varia desde alguns segundos at� muitas semanas. A temperatura da �gua varia, sendo �s vezes inferior a do seu ponto de ebuli��o, podendo, excepcionalmente, atingir 138�C.

Os g�iseres ocorrem nas regi�es de vulcanismo moderno, sendo assim considerados atividades finais do vulcanismo. Tanto neles como nas fumarolas, sente-se cheiro de enxofre, �s vezes forte.

Na foto ao lado, g�iseres de El Tatio, no deserto de Atacama (Chile)

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Atividades Vulc�nicas no Brasil

O Brasil n�o possui nenhum vulc�o ativo, mas no fim da Era Mesoz�ica ocorreram manifesta��es vulc�nicas de alt�ssima intensidade. Esse vulcanismo atingiu o que � hoje o sul do Brasil, mais S�o Paulo e Mato Grosso do Sul, al�m de Uruguai, Paraguai e Argentina, num total de 1.200.000 km2. � a maior �rea de vulcanismo bas�ltico existente no mundo.

As ilhas oce�nicas brasileiras distantes da costa possuem uma constitui��o bas�ltica. Com exce��o dos Abrolhos, que se situa na plataforma continental, essas ilhas s�o por��es emersas da Cadeia Mesoatl�ntica.

Um grupo de pesquisadores do Instituto de Geoci�ncias da Universidade de S�o Paulo localizou, no Par�, um dos maiores vulc�es conhecidos e o mais antigo de todos. Sua idade � estimada em 1,85 bilh�o de anos e � surpreendente seu estado de preserva��o, apesar dos efeitos da eros�o. A maioria dos vulc�es desse tipo ainda preservados se formou h� menos de 250 milh�es de anos. Os estudos mostraram que, a partir de dezenas de pequenas erup��es, ocorreu ali uma erup��o gigantesca, catastr�fica, que culminou com a forma��o de uma caldeira de 22 km de di�metro. O vulc�o est� localizado entre os rios Tapaj�s e Jamanxim e n�o h� estrada de acesso ao local.

Curiosidades

  • O Monte Olimpus em Marte, a maior montanha do sistema solar, � um vulc�o. Ele tem 26 km de altura e no seu cume h� uma depress�o com 65 km de di�metro. Marte tem quatro grandes vulc�es, bem maiores que qualquer vulc�o terrestre.

  • Em Io, sat�lite de J�piter, vulc�es expelem lavas com temperaturas muito maiores que as registradas na Terra e com jatos de enxofre e outros gases que chegam a mais de 300 km de altura.
  • Ao todo, existem cerca de 1.500 vulc�es atualmente, 627 dos quais estiveram ativos nos �ltimos 10.000 anos. Num ano, temos em m�dia sessenta erup��es vulc�nicas na Terra.
  • V�nus � um planeta geologicamente ativo e cerca de 90% da sua superf�cie s�o constitu�dos por basalto o que leva a crer que o vulcanismo desempenha um papel importante na modelagem da superf�cie do planeta. Os derrames de lava est�o bastante presentes e muitas das estruturas da superf�cie de V�nus s�o atribu�das a formas de vulcanismo que n�o se encontram na Terra. Outros fen�menos s�o atribu�dos a erup��es vulc�nicas, tais como as mudan�as na atmosfera do planeta e a observa��o de rel�mpagos.
  • Em 1943, foi testemunhado o nascimento de um vulc�o, o Paricut�n, no M�xico, e sua evolu��o foi observada em todos os seus detalhes. Alguns meses antes da erup��o, perceberam-se tremores de terra e no dia 20 de fevereiro formou-se repentinamente uma longa fenda, na qual se iniciou logo a seguir expuls�o de gases e cinzas. Por�m, dois dias depois foi que come�ou o derramamento de lava, principalmente de modo explosivo, alternando-se com a forma��o de camadas de material pirocl�stico, levantando-se, desta maneira, uma eleva��o de cerca de 170 m de altura em uma semana. Em poucos meses, ela atingiu 330 m. Contudo, a partir do ano seguinte as atividades j� se tornaram limitadas.
  • Nos �ltimos 250 anos, houve cerca de 90 tsunamis provocados por erup��es vulc�nicas.
  • Na erup��o de 24.08.1883 do Krakatoa, houve quatro grandes explos�es. A �ltima e maior delas, foi ouvida a 4.776 km de dist�ncia (at� hoje, nenhum som sem amplifica��o foi ouvido t�o longe de sua fonte). Ela fez tremer pr�dios a 800 km de dist�ncia e matou uma pessoa, ao provocar sua queda, a quase 2.000 km do vulc�o. Krakatoa era uma ilha com tr�s picos. Dois deles, metade do terceiro e o que havia ao redor dos tr�s simplesmente desapareceu do mapa. A onda de choque causada pela quarta explos�o deu a volta ao mundo sete vezes ! As cinzas espalharam-se por todo o mundo e provocaram fen�menos luminosos muito estranhos e belos no c�u. O p�r-do-sol durante meses teve cores magn�ficas, a ponto de o pintor William Ascroft haver pintado 533 aquarelas mostrando as cores do fim do dia em Chelsea (Inglaterra). Viu-se a Lua azul e o Sol, verde. Foi a erup��o que mais matou gente na hist�ria (35.500 pessoas).
  • O vulc�o Nyiragongo, na �frica, � dos mais perigosos que h�. Seus fluxos de lava s�o imensos e imprevis�veis, matando pessoas, plantas e animais, inclusive elefantes.
  • Na cordilheira dos Andes, h� um vulc�o a cada 100 km, em m�dia. S� na ilha de Java, h� 21 vulc�es ativos. Mais de 90% dos vulc�es da Terra est�o em apenas nove pa�ses: Indon�sia, Jap�o, Estados Unidos, R�ssia, Chile, Filipinas, Nova Guin�, Nova Zel�ndia e Nicar�gua
Uma Cidade e uma Hist�ria Impressionantes

Um dos lugares mais impressionantes da It�lia � Pomp�ia, a mais importante das quatro cidades soterradas pelo Ves�vio, em 79 d. C. (outra � Herculano e duas delas ainda n�o foram descobertas). Morreu um n�mero desconhecido de pessoas, que as cinzas vulc�nicas cobriram com uma capa petrificada, entre elas, uma mulher gr�vida. Tamb�m um c�o que estava amarrado pereceu assim.

Pomp�ia tinha 3,3 km de muralhas e quase 6 km2. As partes mais altas da cidade n�o foram soterradas. As escava��es descobriram mais de 25 fontes p�blicas na cidade.

Havia 4 ruas principais, de dire��o E-W. As demais eram perpendiculares a elas. Algumas ruas tinham rede de esgoto. Onde ela n�o existia, colocava-se uma grande pedra na esquina para as pessoas atravessarem a rua sem pisarem no esgoto. (JORNAL BB, Porto Alegre, fev. 2008, p. 8)

O vulc�o tinha 2.000 m de altura quando entrou em erup��o. Hoje tem s� 1.300 m e mais de um cone vulc�nico. Vivem hoje mais de 400.000 pessoas ao p� do Ves�vio e outra erup��o n�o � imposs�vel.

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Fontes

MARIENSE, L. P. Vulc�es.

TEIXEIRA, W. Vulcanismo � produtos e import�ncia para a vida. In: TEIXEIRA, Wilson et al. org. Decifrando a Terra. S�o Paulo: Oficina de Textos, 2000. 568p. il. p. 347-380. il.

WIKIP�DIA EM PORTUGU�S. Vulc�o. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Vulc%C3%A3o# Ti pos_de_vulc. C3.A3o), acessado em 21.01.2009

WINCHESTER, S. Krakatoa, o dia em que a mundo explodiu. Rio de Janeiro, Objetiva, 2004. 429p. il. p.

Fotos

P�rcio de Moraes Branco

Porque no Brasil não tem vulcões ativos grandes terremotos e montanhas?

Depois disso tudo, você deve estar se perguntando: e o Brasil, por que não é afetado por terremotos? Na verdade, não ocorrem terremotos de grande intensidade, pelo fato do País estar localizado no centro de uma placa tectônica – a Sul-Americana –, e os maiores abalos ocorrerem nas bordas das placas.

Porque não temos terremotos e vulcões ativos no Brasil Brainly?

Resposta verificada por especialistas Pode-se dizer que nãoterremotos de grande intensidade no Brasil devido a localização de nosso território: o País está situado no centro da Placa Sul-Americana, uma das grandes placas que compõem a superfície do planeta, chegando a atingir em média 200 km de espessura.

Por que não enfrentamos grandes problemas com terremotos e erupções vulcânicas no nosso País?

O Brasil, por estar localizado em uma área distante do contato entre placas tectônicas, não possui grandes eventos catastróficos relacionados a terremotos.

Onde tem vulcão adormecido no Brasil?

Extinto há 40 milhões de anos, o único vulcão brasileiro que mantém intactos a cratera e o cone (o chamado edifício vulcânico, no jargão dos especialistas) está sendo devastado por uma pedreira instalada na serra de Madureira, em Nova Iguaçu (cidade na Baixada Fluminense, região metropolitana do Estado do Rio).