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Quando faco atividade fisica fico com falta de ar?Índice
Quando faço atividade física fico com falta de ar?A asma induzida por exercício físico é um tipo de asma que surge após fazer alguma atividade física vigorosa, como correr ou nadar, provocando o surgimento de sintomas como falta de ar, chiado ou tosse seca, por exemplo. O que pode provocar falta de ar?A falta de ar manifesta-se por meio do aumento da frequência e da intensidade da respiração. Essa dificuldade para respirar pode ser “apenas” uma sensação passageira, como ocorre nas crises de ansiedade, por exemplo. Já a falta de ar constante pode ser devido a uma real dificuldade para oxigenar o sangue. O que fazer para melhorar a respiração curta?Para efetuar a respiração abreviada, inspire aos poucos, enchendo os pulmões de ar e soltando apenas um pouco dele. A inspiração precisa ser mais longa do que a expiração. Faça isso até sentir os pulmões completamente cheios, em seguida, pode liberar todo o ar. Que é bom para cansaço respiratório? Exemplos: fenoterol salbutamol, brometo de ipratrópio e teofilina. Corticosteroides: são anti-inflamatórios hormonais indicados quando a crise não melhora apenas com os broncodilatadores. Qual a melhor maneira para dormir quando está sentindo falta de ar? A melhor posição, de acordo com Renata, é a lateral, preferencialmente do lado esquerdo. “Com um travesseiro que preencha completamente o espaço existente entre a cabeça e o colchão e outro entre as pernas semiflexionadas, essa postura favorece o total alinhamento da coluna, desde a cervical até a região lombar. Pode malhar com falta de ar?Não é preciso e nem recomendável que asmáticos ou pessoas que sofrem episódios de BIE parem de realizar exercícios físicos, pelo contrário, os benefícios da atividade física são inúmeros, inclusive nesses casos. Porque ao fazermos uma atividade física nós sentimos ofegantes e com o coração acelerado?Quanto mais as fibras musculares se esforçam para realizar uma tarefa, mais elas consomem o oxigênio trazido pela corrente sanguínea. Isso obriga os pulmões a trabalhar em ritmo acelerado, já que são eles os responsáveis pela oxigenação. O coração também acelera, pois precisa bombear o sangue com mais vigor. Qual é o sintoma de falta de ar?Saiba como é e como identificar a falta de ar se infectado pelo Coronavírus….Conheça os sintomas mais comuns, que vão além do pulmão com a COVID-19:
Qual o motivo do suspiro? De acordo com o especialista, suspiramos em intervalos regulares. Mas porquê? Porque as alvéolas dos pulmões – responsáveis pelo oxigenação do sangue – de vez em quando colapsam e quando isso acontece suspiramos para conseguir o ar extra necessário para os voltar a encher de ar. Andando a passo acelerado, algo como 2 metros por segundo, um jovem saudável — com 30 anos, 70 quilos e 1,70 metro — consome cerca de 1 litro de oxigênio por minuto. Para fornecer a suas células esse volume de oxigênio, gás essencial para a transformação das reservas de açúcar em energia, esse homem respira aproximadamente 35 litros de ar nesse mesmo intervalo de tempo — o equivalente a 40% da capacidade máxima de seus pulmões. Andando a essa velocidade, o coração trabalha a uma taxa de até 135 batimentos por minuto, quase 70% de sua capacidade máxima de esforço. Se essa pessoa estiver com a saúde boa e não for sedentária, é capaz de caminhar de 2 a 3 quilômetros nesse ritmo sem sentir fadiga nem dificuldade para respirar. Quando algo não vai bem, nas mesmas condições do exemplo anterior, a parte muscular, a cardiovascular ou a pulmonar — que atuam de forma integrada — têm de trabalhar além do limite considerado normal, que varia em função da idade, da massa corporal, da altura, do sexo e do nível de atividade física. Se o esforço permanece por um período prolongado, de cinco a dez anos, pode colocar em risco a saúde e provocar, por exemplo, danos nas artérias do coração — ou no próprio músculo cardíaco — ou levar a uma falta de ar mais intensa que limita a capacidade de realizar atividades físicas. Até recentemente, era complicado descobrir em qual desses sistemas estava o problema sem uma bateria de exames mais caros e complexos, que permitem visualizar o músculo cardíaco e suas artérias ou analisar alguns aspectos da função pulmonar. Alguns exames consistem na introdução de cateter em artérias do braço, outros avaliam os gases dissolvidos no sangue. São necessários porque as alternativas mais simples — o eletrocardiograma, o exame de sangue para detectar anemia e um teste que mede a capacidade pulmonar no repouso — não conseguem resolver um terço dos casos em que se desconhece a origem do cansaço e da falta de ar de origem inexplicada, uma vez que esses sinais podem representar tanto o trabalho exagerado do coração e dos músculos quanto dos pulmões. Conhecer a capacidade normal de fazer exercícios é essencial para os médicos descobrirem de forma mais precisa qual parte do organismo não está funcionando como esperado por meio de um exame relativamente simples, o teste de exercício cardiorrespiratório (TECR). Esse teste dura cerca de meia hora e fornece informações sobre mais de 40 parâmetros diferentes relacionados aos sistemas cardiovascular, respiratório e muscular e permite descobrir a causa do distúrbio em 80% dos casos que escapam aos exames mais simples. Nas demais situações, se não aponta a causa específica, o TECR serve como bússola, indicando aos médicos qual dos três sistemas não está bem. Possibilita ainda avaliar a evolução do tratamento e orientar os exercícios físicos mais adequados para cada pessoa. Apresentados inicialmente numa série de dez artigos científicos — o mais recente será publicado este mês no European Respiratory Journal —, os parâmetros brasileiros para o TECR foram compilados por Neder e Nery no livro Fisiologia Clínica do Exercício — Teoria e Prática, lançado no início do ano pela Editora Artes Médicas. Esse perfil da capacidade física do brasileiro sedentário ganhou também um respaldo importante no final do ano passado: foi condensado em um capítulo do mais recente consenso da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), as Diretrizes para Testes de Função Pulmonar, divulgado em outubro no Jornal de Pneumologia. Com o endosso da SBPT, o trabalho passa a orientar a atuação dos médicos brasileiros da área de fisiologia clínica do exercício, que estuda as respostas do organismo doente — ou sob suspeita de estar doente — ao esforço físico. Era precisamente a falta de um padrão nacional sobre a capacidade de realizar exercícios que dificultava a aplicação do TECR para desvendar a causa do cansaço e da falta de ar de origem desconhecida, uma queixa apresentada por metade das pessoas com mais de 70 anos que procuram os consultórios médicos para uma avaliação clínica, de acordo com Neder. Antes do trabalho da equipe da Unifesp, a ausência de dados sobre a população brasileira obrigava os médicos a tomar por base estudos feitos nos Estados Unidos, no Canadá e na Europa. A complicação é que as pesquisas estrangeiras foram realizadas com pessoas de perfil bastante distinto do nacional e capacidade de realizar exercício superior à da nossa população — em geral, incluíam estivadores, voluntários que praticavam atividade física e até mesmo soldados. Como conseqüência mais direta e grave, a utilização dos padrões de outros países induzia freqüentemente ao erro no diagnóstico de incapacidade de realizar exercício que alcançava cerca de 20%, no caso das pessoas mais jovens (com idade entre 20 e 40 anos) e mais altas (mais de 1,75 metro), mas podia atingir 50% entre os indivíduos com mais de 60 anos e menos de 1,65 metro. “Esses dados”, comenta Neder, “indicam que a análise tornava-se mais distorcida justamente entre a faixa da população candidata ao teste: os adultos sedentários com risco de problemas cardíacos e pulmonares, principalmente os idosos.” Padrão superestimado Coube a Neder, em sua tese de doutorado, desenvolvê-los a partir de padrões norte-americanos aceitos pela Associação Médica Americana e pela Sociedade Torácica Americana. Ele aplicou o teste de esforço cardiorrespiratório em 75 trabalhadores da indústria de cerâmica que pleiteavam compensação trabalhista por suspeita de apresentar silicose e constatou que, com base nos padrões dos Estados Unidos, 45% dos trabalhadores com capacidade normal de fazer exercício, portanto considerados aptos para realizar suas atividades, seriam classificados como incapazes, como atesta artigo publicado no Brazilian Journal of Medical and Biological Research de maio de 1998. A partir dessa constatação, Neder propôs alterações ao padrão norte-americano para que se adequasse à realidade brasileira. Os valores ajustados serviram de base para uma norma técnica de 1997 do INSS, que regula a concessão de benefícios em pneumoconioses. Mas com uma ressalva: mesmo assim existia a possibilidade de haver erros em 15% das avaliações. “Vimos que, apesar das mudanças, esse padrão ainda era um terreno minado”, comenta Neder. Foi nessa época que, descontentes com o resultado, os dois pesquisadores decidiram avaliar qual era a capacidade do brasileiro adulto de realizar exercícios. Num extenso estudo realizado de 1995 a 1998, aplicaram o teste de exercício cardiorrespiratório em 120 pessoas saudáveis com idade entre 20 e 80 anos, uma amostra representaria não apenas da população brasileira, sedentária em sua maioria, mas também a de grande parte dos países ocidentais — a Organização Mundial da Saúde estima que 75% dos adultos não se exercitam com uma freqüência mínima considerada desejável no Ocidente. Quase como em uma academia Introduzido no país há cerca de 20 anos, o TECR é considerado de preço acessível — sua aplicação, que já é paga por alguns planos de saúde, custa aproximadamente R$ 400 —, diante da quantidade de informações que provê, e vem se disseminando pelo país nos últimos anos. Já é feito em cerca de 20 centros médicos em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, a maioria ligada a universidades. Como reconhecimento da importância do trabalho brasileiro, o consenso da Sociedade Torácica Americana, publicado em janeiro, e um dos principais livros didáticos sobre fisiologia clínica do exercício, Principles of Exercise Testing and Interpretation, já citam os parâmetros nacionais. Além disso, três dos seis principais fabricantes de carros metabólicos, os equipamentos usados para fazer o TECR, já incluem as equações brasileiras no programa de computador que analisa os dados do exame. O Projeto Republicar Porque fazemos uma atividade física nós sentimos ofegantes e com coração acelerado?Quanto mais as fibras musculares se esforçam para realizar uma tarefa, mais elas consomem o oxigênio trazido pela corrente sanguínea. Isso obriga os pulmões a trabalhar em ritmo acelerado, já que são eles os responsáveis pela oxigenação. O coração também acelera, pois precisa bombear o sangue com mais vigor.
Por que respiramos mais rápido quando praticamos uma atividade física?A atividade física coloca os pulmões para correr
Quinze vezes mais oxigênio: essa é quantidade, em média, que seu organismo demanda durante uma atividade física. Por isso que sua respiração acelera e fica mais intensa. Esse comportamento ocorre porque os músculos dos pulmões se expandem o máximo que podem.
Porque meu coração acelera quando faço esforço?Durante ou após qualquer atividade que exija esforço físico, como corrida, vôlei, basquete ou futebol, por exemplo, é normal o coração acelerar pois precisa bombear sangue mais rapidamente para garantir que o fornecimento de nutrientes e oxigênio necessários para o funcionamento do cérebro e dos músculos.
O que acontece com o coração durante a realização de uma atividade física?Após as atividades físicas, além da sensação de bem-estar, todos os músculos do corpo ficam fortalecidos pela estimulação que passa por toda a circulação sanguínea. Assim, a irrigação do coração feita através das artérias coronárias ficam mais abundantes, iniciando assim a formação de novos vasos.
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