Porque faz tanto frio em Vitória da Conquista?

Vitória da Conquista

  Município do Brasil  

Porque faz tanto frio em Vitória da Conquista?

Panorâmica parcial
Símbolos
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Bandeira
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Brasão de armas
[[1]]
Gentílico conquistense
Localização

Porque faz tanto frio em Vitória da Conquista?

Localização de Vitória da Conquista na Bahia

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Vitória da Conquista

Localização de Vitória da Conquista no Brasil

Porque faz tanto frio em Vitória da Conquista?

Mapa de Vitória da Conquista
Coordenadas 14° 51' 57" S 40° 50' 20" O
País Brasil
Unidade federativa Bahia
Municípios limítrofes Anagé, Barra do Choça, Belo Campo, Cândido Sales, Encruzilhada, Itambé, Planalto, Ribeirão do Largo
Distância até a capital 509 km
História
Fundação 9 de novembro de 1840 (181 anos)
Administração
Prefeito(a) Sheila Lemos[1] (União Brasil, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [2] 3 254,186 km²
 • Área urbana  est. Embrapa[3] 24,0 km²
População total (IBGE/2021[2]) 343 643 hab.
 • Posição BA: 3º (2021)
Densidade 105,6 hab./km²
Clima Tropical de altitude (Cwa)
Altitude 923 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
CEP 45000-000
Indicadores
IDH (PNUD/2010[4]) 0,678 — médio
Gini (PNUD/2010[5]) 0,55
PIB (IBGE/2019[6]) R$ 7 263 728,66 mil
PIB per capita (IBGE/2019[6]) R$ 21 459,85
Sítio www.pmvc.ba.gov.br (Prefeitura)
www.camaravc.com.br (Câmara)

Vitória da Conquista é um município brasileiro do estado da Bahia. Sua população estimada pelo IBGE para 1.º de julho de 2021, era de 343 643 habitantes,[2] o que faz dela a terceira maior cidade do estado, atrás de Salvador e Feira de Santana, e a quinta do interior do Nordeste, atrás de Feira de Santana, Campina Grande, Caruaru e Petrolina.

Possui um dos maiores e que mais crescem PIBs no interior da região Nordeste, sendo o sexto maior PIB baiano, com mais de 7 bilhões de Produto Interno Bruto em 2018.[6]

É a capital regional de uma área que abrange aproximadamente oitenta municípios na Bahia e dezesseis no norte de Minas Gerais. Pertence à Região Intermediária de Vitória da Conquista. Tem uma altitude média de 923 metros nas escadarias da Igreja Matriz, atingindo os 1 100 metros nas partes mais altas. Possui uma área de 3 254,186km².[2]

História[editar | editar código-fonte]

O Arraial da Conquista foi fundado em 1783 pelo sertanista português João Gonçalves da Costa, nascido em Chaves em 1720, no Alto Tâmega, na região de Trás-os-Montes. Aos dezesseis anos de idade veio para o Brasil. Serviu à coroa portuguesa à época do reinado de D. José I e Dona Maria I na conquista das terras ao oeste da costa da Bahia.

Anteriormente já havia lutado ao lado do mestre-de-campo João da Silva Guimarães, líder da bandeira responsável pela ocupação territorial do Sertão, iniciada em 1752. A origem do núcleo populacional está relacionada à busca de ouro, à introdução da atividade pecuária e ao próprio interesse da metrópole portuguesa em criar um aglomerado urbano entre a região litorânea e o interior do Sertão. Portanto, integra-se à expansão do ciclo de colonização dos fins do século XVIII.

Através da Lei Provincial N.º 124, de 19 de maio de 1840, o Arraial da Conquista foi elevado a vila e freguesia, passando a se denominar Imperial Vila da Vitória, com território desmembrado do município de Caetité, verificando-se sua instalação em 9 de novembro do mesmo ano. Em ato de 1º de Julho de 1891, a Imperial Vila da Vitória, passou à categoria de cidade, recebendo, simplesmente, o nome de Conquista. Finalmente, em dezembro de 1943, através da Lei Estadual N.º 141, o nome do Município é modificado para Vitória da Conquista.

Juridicamente, o Município de Vitória da Conquista esteve ligado a Minas do Rio Pardo, depois, em 1842, ficou sob a jurisdição da Comarca de Nazaré. Por Decreto N.º 1,392, de 26 de abril de 1854, passou a termo anexo à Comarca de Maracás e, posteriormente, à Comarca de Santo Antônio da Barra (atual Condeúba), até 1882, quando se transformou em Comarca.

Até a década de 1940, a base econômica do município se fundava na pecuária extensiva. A partir dai, a estrutura econômica e social entraria em um novo estágio, com o comércio ocupando um lugar de grande destaque na economia local. Em função de sua privilegiada localização geográfica, com a abertura da estrada Rio-Bahia (atual BR-116) e da estrada Ilhéus-Lapa, o município pode integrar-se às outras regiões do estado e ao restante do país; e logo passou a polarizar quase uma centena de municípios do centro-sul da Bahia e norte de Minas.

Tribos indígenas[editar | editar código-fonte]

O território onde hoje está localizado o Município de Vitória da Conquista foi habitado pelos povos indígenas Mongoiós, subgrupo Camacãs, Ymborés (ou Aimorés) e em menor escala os Pataxós. Os aldeamentos se espalhavam por uma extensa faixa, conhecida como Sertão da Ressaca, que vai das margens do alto Rio Pardo até o médio Rio das Contas.

Os índios mongoiós (ou Kamakan), aimorés e pataxós pertenciam ao mesmo tronco: macro-jê. Cada um deles tinha sua língua e seus ritos religiosos. Os mongoiós costumavam fixar-se numa determinada área, enquanto os outros dois povos circulavam mais ao longo do ano.

Os aimorés, também conhecidos como Botocudos, tinham pele morena e o hábito de usarem um botoque de madeira nas orelhas e lábios - daí o nome Botocudo. Gostavam de pintar o corpo com extratos de urucum e jenipapo. Eram guerreiros temidos, viviam da caça e da pesca e dividiam o trabalho de acordo com o gênero, cabendo às mulheres o cuidado com os alimentos. Os homens ficavam responsáveis pela caça, pesca e a fabricação dos utensílios a serem utilizados nas guerras.

Já os pataxós não apresentavam grande porte físico. Fala-se de suas caras largas e feições grosseiras. Não pintavam os corpos. A caça era uma de suas principais atividades. Também praticavam a agricultura. Há pouca informação a respeito dos Pataxós.

Os relatos afirmam que os Mongoiós ou Kamakan era donos de uma beleza física e uma elegância nos gestos que os distinguiam dos demais. Tinham o hábito de depilar o corpo e de usar ornamentos feitos de penas, como os cocares. Praticavam o artesanato, a caça e a agricultura. O trabalho também era divido de acordo com os gêneros. As mulheres mongoiós eram tecelãs. A arte, com caráter utilitário, tinha importância para esse povo. Eles faziam cerâmicas, bolsas e sacos de fibras de palmeira que se destacavam pela qualidade. Os mongoiós eram festivos, tinham grande respeito pelos mais velhos e pelos mortos.

Aimorés, Pataxós e Mongoiós travaram várias lutas entre si pela ocupação do território. O sentido dessas lutas, porém, não estava ligado à questão da propriedade da terra, mas à sobrevivência, já que a área dominada era garantia de alimento para a comunidade.

Os relatos mais precisos sobre os índios, os colonizadores, a botânica e os animais que aqui viviam no período da colonização, foram feitos pelo Princípe Maximiliano de Wied Neuwied ou Prinz Maximilian Alexander Philipp von Wied-Neuwied, (ver também Maximilian zu Wied-Neuwied), naturalista e botânico alemão, no livro "Viagem ao Brasil", no trecho "Viagem das Fronteiras de Minas Gerais ao Arraial de Conquista", quando aqui passou em março de 1817.

Estudos da UESB afirmam que os índios de Vitória da Conquista se estabeleceram em comunidades próximas à atual cidade, como a do Boqueirão, próxima ao distrito de José Gonçalves e Ribeirão do Paneleiro, perto do bairro Bruno Bacelar. A forma de construir as casas destas comunidades, a plantação de milho e mandioca, a produção de artesanato nos dias atuais são indícios dessa ancestralidade indígena. Identificadas hoje como comunidades negras, na realidade têm origem na miscigenação de índios e negros.

Relação entre os índios e os colonizadores[editar | editar código-fonte]

A ocupação do Sertão da Ressaca foi realizada com a conquista dos povos indígenas.

Primeiro, João Gonçalves da Costa enfrentou o povo Ymboré. Valentes, resistiram à ocupação do território. Por causa da fama de selvagens, foram escravizados pelos colonizadores. Os Mongoyó tinham primitivamente naqueles índios os seus principais inimigos por serem eles ferozes e cruéis e por impedir a circulação na região quando saiam em busca de caça. Por isto, se aliaram aos portugueses para derrotá-los.

Depois dos Ymboré, foi a vez dos Pataxó. Eles também resistiram à ocupação estrangeira, mas acabaram se refugiando para o sul da Bahia, onde, em número reduzido, permanecem até hoje, lutando para preservar sua identidade e seus costumes, com o apoio da FUNAI.

Os Kamakan-Mongoyó conseguiram estabelecer relações mais estreitas com os colonizadores a fim de garantir sua manutenção como povo. Ajudaram os portugueses na luta contra os Ymboré.

Em 1782, ocorreu a batalha que entrou para a história de Vitória da Conquista como uma das mais importantes. Sabe-se que naquele ano, aconteceu uma fatídica luta entre os soldados de João Gonçalves da Costa e os índios. Os soldados, já fatigados, buscavam forças para continuar o confronto. Na madrugada posterior a uma dia intenso de luta, diante da fraqueza de seus homens, João Gonçalves da Costa teria prometido à Nossa Senhora das Vitórias construir uma igreja naquele local, caso saíssem dali vencedores.

Essa promessa foi um estimulante aos soldados que, revigorados, conseguiram cercar e aniquilar o grupo indígena que caiu, no alto da colina, onde foi erguida a antiga igreja, demolida em 1932. Não se sabe ao certo se essa promessa foi realmente feita, mas essa história tem passado de geração em geração.

A História nos relata que no período de 1803 e 1806, os colonizadores e os índios nativos alternavam momentos de paz e animosidade.

Os Mongoyó, sempre valentes guerreiros, continuavam a sofrer e não esqueciam as derrotas passadas perante os colonizadores e preparavam vinganças, mesmo depois de firmar acordo de paz. Passaram então a usar de um artifício para emboscar e matar os colonizadores estabelecidos no povoado. A estratégia consistia em convidar os colonizadores a conhecerem pássaros e animais selvagens nas matas próximas à atual Igreja Matriz, provavelmente as matas do Poço Escuro, atualmente uma reserva florestal. Ao embrenhar na mata o índio então com ajuda de outros, já dentro da mata emboscava e matava o homem branco, desaparecendo com o corpo. Isto de modo sucessivo, até que um colono, após luta corporal, conseguiu fugir e avisar às autoridades estabelecidas e demais colonos qual foi o destino de tantos homens desaparecidos. Do mesmo modo se estabeleceu uma vingança por parte dos colonos contra tamanha ousadia. Foram então os índios chamados a participar de uma festa e quando se entregavam à alegria foram cercados de todos os lados e quase todos mortos. Depois disto os índios embrenharam-se nas matas e o arraial conseguiu repouso e segurança. Este episódio passou a se chamar de o "banquete da morte".

Desenvolvimento[editar | editar código-fonte]

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Vitória da Conquista em 2014.

A região de Vitória da Conquista, compreendendo os municípios de Barra do Choça, Planalto e Poções, devido à localização em uma altitude próxima de 1.000 m acima do nível do mar e por não ter geadas, sempre foi um produtor de café.

Entretanto a partir do ano de 1975 esta cultura agrícola foi incrementada com financiamentos subsidiados pelos bancos oficiais, passando a região a ser a maior produtora do norte e nordeste do Brasil.

A partir do final dos anos 1980, o município realça sua característica de polo de serviços. A educação, a rede de saúde e o comércio se expandem, tornando a cidade a terceira economia do interior baiano. Esse polo variado de serviços atrai a população dos municípios vizinhos. Paralelamente à expansão da lavoura cafeeira, um polo industrial passou a se formar em Vitória da Conquista, com a criação do Centro Industrial dos Ymborés. Nos anos 1990, os setores de cerâmica, mármore, óleo vegetal, produtos de limpeza, calçados e estofados entram em plena expansão.

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O ano de 2007 foi considerado o marco inicial de um novo ciclo na agricultura regional, fundamentado no plantio de cana-de-açúcar, para produção sobretudo de etanol, e no plantio de eucalipto, destinado à produção de carvão para a indústria siderúrgica do norte de Minas Gerais, essências e madeira serrada que substituíra a madeira de lei nativa, cada vez mais escassa. Já estão plantados neste ano mais de vinte milhões de pés de eucalipto.

As micro-indústrias, instaladas por todo o Município, geram trabalho e renda. Estas indústrias produzem de alimentos a cofres de segurança, passando por velas, embalagens e movelaria, além de um pequeno setor de confecções.

A educação é um dos principais eixos de desenvolvimento deste setor. A abertura do Ginásio do Padre Palmeira formou os professores que consolidaram a Escola Normal, o Centro Integrado Navarro de Brito, além das primeiras escolas privadas criadas no Município.

A abertura da Faculdade de Formação de Professores, em 1969, respondeu à demanda regional por profissionais melhor formados para o exercício do magistério. A partir da década de 1990, a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia multiplicou o número de cursos oferecidos. Também nessa década, surgiram três instituições privadas de ensino superior.

O setor de saúde ganhou novas dimensões. Antigos hospitais foram aperfeiçoados, clínicas especializadas foram abertas e a Rede Municipal de Saúde se tornou, a partir de 1997, referência para todo o País. Esse fato criou condições para que toda a região pudesse se servir de atendimento médico-hospitalar compatível com o oferecido em grandes cidades.

Hoteleiros, empresários, comerciantes atacadistas e profissionais liberais formam os segmentos que, junto com a Educação e a Saúde, fizeram a infraestrutura da cidade abarcar, além de migrantes, a população flutuante que circula na cidade diariamente.

O desenvolvimento da cidade também é atestado pelos índices econômicos e sociais. O Índice de Desenvolvimento Econômico subiu do 11º lugar no ranking baiano, em 1996, para 9º, em 2000. O Índice de Desenvolvimento Social deu um salto: subiu do 24º para o 6º lugar. O IDH - Índice de Desenvolvimento Humano também saltou do 30º lugar em 1991 para 18º em 2000. Dos 20 melhores IDHs baianos, Vitória da Conquista foi o que mais melhorou.

Atualmente também está em tramitação na Assembleia Legislativa o projeto de lei 101/2011, de autoria do deputado Marcelino Galo (do PT), que cria a Região Metropolitana de Vitória da Conquista,[7] com a possível denominação de Região Metropolitana do Sudoeste da Bahia.[8]

Geografia[editar | editar código-fonte]

Relevo[editar | editar código-fonte]

Seu relevo é geralmente pouco acidentado na parte mais elevada, suavemente ondulado, com pequenas elevações de topos arredondados. Seus vales são largos, desproporcionais aos finos cursos d'água que aí correm, de fundo chato e com cabeceiras em forma de anfiteatro. Ocorrem no platô elevações geralmente de encostas suaves (embora existam aquelas com encostas íngremes), que podem atingir 1.000m ou mais. A Serra do Periperi, por exemplo, localizada a Norte/Noroeste do núcleo urbano de Vitória da Conquista, tem cota máxima de de 1.110 metros e mínima de 1.000m, enquanto que seu entorno próximo apresenta altitudes que variam de 830 a 950 metros.

Outros exemplos de altitudes acima de 1.000 metros são verificáveis em "Duas Vendas" (município de Planalto) adiante da "Fazenda Salitre"(em Poções), em terrenos íngremes, e a "Serra da Ouricana" -uma das serras localmente conhecida como "Serra Geral"-, em Poções e Planalto. A medida que as altitudes caem e que se aproxima das encostas, o relevo torna-se fortemente ondulado.[9]

Clima[editar | editar código-fonte]

Maiores acumulados de precipitação em 24 horas
registrados em Vitória da Conquista por meses (INMET)
Mês Acumulado Data Mês Acumulado Data
Janeiro 105,6 mm 04/01/2018 Julho 19,8 mm 28/07/2000
Fevereiro 95,3 mm 15/02/2007 Agosto 100,9 mm 25/08/1986
Março 106,2 mm 25/03/2004 Setembro 70,5 mm 25/09/1977
Abril 53,4 mm 10/04/2006 Outubro 84,1 mm 11/10/1995
Maio 43 mm 27/05/2005 Novembro 99,8 mm 22/11/2004
Junho 48 mm 27/06/1989 Dezembro 129,6 mm 02/12/1998
Período: 01/01/1976-presente[10]

Vitória da Conquista tem um clima tropical de altitude por causa da elevação da cidade, com média de 923 metros e mais de 1 100 m nos bairros mais altos. Por isto, seu clima é um dos mais amenos da região Nordeste do Brasil, registrando temperaturas inferiores a 10 °C em alguns dias do ano, comparável a outras cidades altas da Chapada Diamantina, como Piatã, Barra da Estiva, Mucugê, Maracás e Ibicoara.

No verão é quente, com máximas de 28 °C e mínimas entre 18 °C e 17 °C, este é o período chuvoso na região. No inverno é frio, com mínimas de 14 °C e máximas de 23 °C. A pluviosidade média anual é de 760 milímetros (mm).[11] As "chuvas de neblina" ou de "inverno", como são chamadas, concentram-se no período de maio a setembro, já "as chuvas das águas" ou "de verão" (mais intensas e fortes) ficam concentradas nos extremos do ano.

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), desde 1976 a menor temperatura registrada em Vitória da Conquista foi de 6 °C em 22 de julho de 2006,[12] e a maior atingiu 35 °C em 2019, nos dias 13 de fevereiro e 6 de dezembro, batendo o recorde anterior de 34,9 °C em 4 de novembro de 2008 e 9 de outubro de 2010.[13] O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 129,6 mm em 2 de dezembro de 1998. Outros grandes acumulados foram de 106,2 mm em 25 de março de 2004, 105,6 mm em 4 de janeiro de 2008, 102,4 mm em 23 de março de 2004 e 100,9 mm em 25 de agosto de 1986.[10] O recorde mensal é de 447,8 mm, em dezembro de 1989.[14] Considerando o clima frio no inverno, a cidade de Vitória da Conquista ficou conhecida como a Suíça baiana.[15]

Dados climatológicos para Vitória da Conquista
Mês JanFevMarAbrMaiJunJulAgoSetOutNovDezAno
Temperatura máxima recorde (°C) 34,4 35 34,7 33,5 32,4 32,3 30,9 32,3 33,7 34,9 34,9 35 35
Temperatura máxima média (°C) 28,1 28,6 27,8 26,4 25,1 23,2 22,9 23,8 26 27,5 27,4 27,6 26,2
Temperatura média compensada (°C) 22,3 22,4 22,1 21 19,8 18 17,5 18 19,6 21,1 21,7 22,1 20,5
Temperatura mínima média (°C) 18,1 17,9 18,1 17,5 16,2 14,5 13,8 13,8 15 16,2 17,4 17,9 16,4
Temperatura mínima recorde (°C) 11,8 10,6 8 11,6 8,8 8,1 6 8,2 7,4 8,8 10,1 10,6 6
Precipitação (mm) 98,7 76,7 114 57,4 24 20,8 24,8 19,9 20,8 45,9 129,5 125,6 758,1
Dias com precipitação (≥ 1 mm) 8 6 10 8 6 6 7 4 4 5 8 9 81
Umidade relativa compensada (%) 75,9 75,2 79,7 82,1 82,2 83,2 82,8 78,9 75 72,7 76,5 76,9 78,4
Horas de sol 217,3 197,8 203,3 188,3 187,3 165,4 179,3 201 205,7 211,8 171,6 178,7 2 307,5
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) (normal climatológica de 1981-2010;[11] recordes de temperatura: 1976-presente)[12][13]

Vegetação[editar | editar código-fonte]

O município de Vitória da Conquista caracteriza-se por apresentar uma vegetação muito heterogênea, com áreas que podem ser visivelmente identificadas por suas características em comum. O município é considerado uma área de transição ecológica entre região úmida e semiárida[16]. Na parte ocidental da cidade observam-se extratos de Caatinga, bioma característico da região semiárida. Na direção oeste, por sua vez, se encontra predominância de vegetação arbustiva e herbácea, com grandes áreas de solo exposto; enquanto que ao extremo norte a região é caracteristicamente seca. Nos limites do município pode-se encontrar uma vegetação característica de mata de cipó, fator que favorece o desenvolvimento de atividades humanas. É possível notar uma concentração na região central do planalto de uma vegetação de porte médio, influência direta do clima sub-úmido[17].

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O engenheiro agrônomo Francisco D'Albuquerque distribui a vegetação da região de Vitória da Conquista, seguindo-se do interior para o litoral, em faixas:

Faixa A - Caatinga ou cobertura acatingada. Abrange uma pequena parte ao noroeste do município na divisa com Anagé no sertão Vegetação típica de áreas com deficiências hídricas acentuadas, incompatíveis com a cafeicultura. Seus solos são em geral rasos, pedregosos e acidentados.

Faixa B - Carrasco, também conhecido como "campos gerais" ou cerrado. É uma vegetação baixa, mais aberta, típica de terra muito pobre e seca. Encontra-se geralmente no espigão divisor das vertentes marítimas continentais a altitudes da ordem de 1.000m ou mais, em solos arenosos. Essa faixa é considerada inapta à cafeicultura e é encontrada em sua maior parte, após a serra do Periperi ao norte do município.

Faixa C - Mata de Cipó.[18] Esta cobertura parece ser a predominante no platô. Vem em geral logo abaixo do carrasco. É uma vegetação alta, fechada com muitas lianas, ou cipós, epífitas (orquídeas) e musgos (barba de mono). Encontram-se muitas madeiras de lei, como pau-de-leite, jacarandá, angico, etc. Também farinha-seca, ipê (pau-d'arco) são frequentes. Como vegetação secundária é abundante: corona, cipó-de-anta, pitiá, caiçara, avelone, bem como capim corrente ou barra-do-choça, além dos amargoso e tricoline.

Faixa D - Mata-de-Larga. É a vegetação que predomina logo abaixo da Mata-de-Cipó. Muitas vezes aparece em transição com essa. A Mata-de-Larga é mais baixa e mais aberta que a de Cipó. Apresenta muita samambaia, sapé, capim Andrequicé e muitas leguminosas. São também encontradas muitas palmeiras, planta que falta na Mata-de-Cipó. As áreas de Mata-de-Larga são mais úmidas. A vegetação secundária e a relva resultante é mais verde na estação seca que na Mata-de-Cipó. A cafeicultura deve encontrar condições climáticas satisfatórias em terras de Mata-de-Larga. A maior disponibilidade hídrica deve reduzir os problemas com incidência de ferrugem. Praticamente esta vegetação encontra-se toda a sudeste da Rio-Bahia.

Faixas E e F - Mata Fria e Mata Fluvial Úmida. São as vegetações que aparecem nas bordas e nas escarpas sudeste do platô, logo depois da Mata-de-Larga. São áreas úmidas que estão sob influência das correntes aéreas frias e úmidas vindas do oceano. Os invernos são muito sujeitos a frequentes e prolongados nevoeiros. Em plena estação seca… a vegetação herbácea se mantém inteiramente verde. A mata não apresenta praticamente nenhuma madeira de lei. Predomina a madeira branca.[19]

Conservação ex situ[editar | editar código-fonte]

Conservação ex situ (ou Conservação ex-situ), que significa literalmente, conservação fora do lugar de origem, é o processo de proteção de espécies em perigo de extinção, de plantas e animais pela remoção de parte da população do habitat ameaçado e transportando-as para uma nova localização, que pode ser uma área selvagem (santuário) ou um cativeiro (zoológico ou outro local semelhante). Compreende um dos métodos de conservação de espécies mais antigo e bem estudados. A cidade de Vitória da Conquista possui duas unidades que auxiliam no manejo ex situ de fauna e flora, sendo eles, o Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) e o Horto Florestal Vilma Dias.

Centro de Triagem de Animais Silvestres em Vitória da Conquista[editar | editar código-fonte]

Implantado em 2000, é uma unidade de referência, tanto no estado, quanto fora dele, em razão da qualidade dos trabalhos prestados para a preservação da biodiversidade.[20] Com sede no Parque Municipal da Serra do Periperi, o Cetas tem por objetivo recepcionar e recuperar animais silvestres apreendidos pela fiscalização ambiental e destiná-los ao seu habitat.[20] Desde a sua criação, o CETAS tem cumprido um papel relevante na preservação e no povoamento da fauna nativa regional e nacional, reduzindo o alto índice de mortalidade de animais durante o tráfico e contribuindo para a construção de uma consciência preservacionista e para o desenvolvimento de estudos e pesquisas de diversas instituições.[20]

Horto Florestal Vilma Dias[editar | editar código-fonte]

O Horto Florestal Vilma Dias (antigo açude da cidade) é um espaço arborizado, localizado às margens do rio Verruga, no espaço urbano de Vitória da Conquista.[21] Conta com uma área de mais de um hectare e são produzidas mudas para a arborização da cidade, principalmente as espécies: sibipiruna (caesalpinia pluviosa), jacarandá-mimoso (jacaranda mimosifolia), pata-de-vaca (bauhinia forficata), ipê-de-jardim (tecoma stans), mamorana (pachira aquatica), Flamboyant (delonix regia) e jamelão (syzygium jambolanum).

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Visão noturna de parte da cidade de Vitória da Conquista.

Bairros[editar | editar código-fonte]

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Lista bairros vitoria da conquista 2019 10 10 12 33 29

Entre os vários loteamentos que compõem a cidade de Vitória da Conquista, destacam-se o Centro, Cruzeiro, Santa Terezinha, Brasil, Candeias, Universitário, Recreio, Urbis de I a VI, Guarani , Santa Cecília, Flamengo, Alto Maron, Iracema, Sumaré, Vila Serrana de I a IV, Cidade Maravilhosa, Sobradinho, Senhorinha Cairo, Miro Cairo, Henriqueta Prates, Bruno Bacelar, Nenzinha Santos, Alvorada, Ibirapuera, Inocoop I e II, Alegria,Morada do Pássaros de I a III, Vila Marina, Recanto dos Pássaros, Morada Real, Renato Magalhães, Alto da Colina, Remanso, Recanto das Águas, Vila América, Ipanema, Santa Helena, Santa Cruz, Nossa Sra de Lourdes, Jurema, Bela Vista, Esplanada do Parque, Jardim Guanabara, Conquistense, Patagônia, Kadija, Cj. da Vitória, Vila da Conquista, Conveima I e II, Jardim Valéria,Sta Terezinha, Morada Nova, Jd. Copacabana, Jd. Sudoeste, Cidade Modelo, Nova Esperança, Panorama, Pedrinhas,Nova Cidade, Primavera, Morada do Bem Querer, São Vicente, Lagoa das Flores, N. Sra. Aparecida,Vila Bonita e vila do Sul residencial jacarandá e flamboyant . vários outros. Ao todo são mais de 70 loteamentos além de inúmeros empreendimentos planejados recentes, dentre eles: Complexo Urbanístico Alphaville (Alphaville Urbanismo), VOG ( Primavera, Fiori e Allegro), Lago e Horto Premier, Loteamentos Barão Uchôa e Maná, na porção leste ou saída para Barra do Choça; Verana Reserva Imperial (Cipasa Urbanismo) na saída para Itambé; Loteamento Planejado Cidade de KARD, Portal do Sol e Terras Premium na zona Oeste; Parque das Águas na zona Leste, VOG, dentre muitos outros.

Distritos[editar | editar código-fonte]

Na divisão geográfica dos distritos, a distribuição é feita da seguinte forma:

Bate Pé, Cabeceira da Jiboia, Cercadinho, Dantelândia, Iguá, Inhobim, José Gonçalves, Pradoso, São João da Vitória, São Sebastião e Veredinha.[22]

Demografia[editar | editar código-fonte]

A população de Vitória da Conquista é de 343 643 habitantes, segundo o IBGE/2021,[2] sendo o terceiro município mais populoso do estado da Bahia.

Crescimento populacional
CensoPop.
1970 125 573
1980 170 619 35,9%
1991 225 091 31,9%
2000 262 494 16,6%
2010 306 866 16,9%
Fonte: IBGE[23]
Etnias
CorPercentagem[24]
Parda 56,8%
Branca 32,4%
Negra 10,1%
Amarelo 0,4%
Indígena 0,1%

Economia[editar | editar código-fonte]

Porque faz tanto frio em Vitória da Conquista?

Comércio[editar | editar código-fonte]

O comércio de Vitória da Conquista é forte e dinâmico, contando com grande número de empresas como no ramo atacadista com a presença de grandes grupos, tais como: Atacadão (Grupo Carrefour), Maxxi Atacado (Grupo BIG), BIG Bompreço (Grupo BIG), duas lojas do Hiper GBarbosa (Cencosud), GPA com o Assaí Atacadista e Brasil Atacarejo ( Grupo DMA). A cidade serve de pólo econômico para inúmeras cidades circunvizinhanças da Região Sudoeste da Bahia e norte do estado de Minas Gerais.

A cidade possui dois grandes shoppings centers, o Shopping Conquista Sul, inaugurado em 2006 e localizado na Zona Sul e o Boulevard Shopping inaugurado em 2018, na Zona Leste; além de vários conjuntos comerciais, com lojas e salas de escritórios.

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Boulevard Shopping Vitória da Conquista

O pujante comércio abrange todo o centro-sul da Bahia além do norte de Minas Gerais, influenciando uma população aproximada de 2 milhões de pessoas, o que coloca a cidade entre os cem maiores centros urbanos do interior do país. As concessionárias de veículos na cidade são: Coreana (Kia Motors), Atlanta e Atlanta caminhões (Ford) do Grupo Indiana, Fiat, Volkswagen, Chevrolet, Honda, Nissan, Citröen, Toyota, Mitsubishi, Hyundai, Jeep, Volvo Caminhões, Renault (Roda Leve), dentre outras.

Indústria[editar | editar código-fonte]

Destacam-se setores da economia como o moveleiro, considerado o maior polo desta natureza no estado. Na indústria destacam-se o Grupo Marinho de Andrade (Teiú e Revani), Solar Coca-Cola, Tia Sônia, Ambev, Maratá, Umbro, Kappa, BahiaFarma, Café Maratá, ZAB e Grupo Dass.

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Saúde[editar | editar código-fonte]

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ONCOMED Vitória da Conquista

A cidade também conta com um setor de saúde público e privado muito bem estruturado, que renderam a ela, prêmios a nível nacional e internacional, frequentemente seu modelo de saúde pública tem servido de exemplo até mesmo para outros países. Possui três hospitais públicos, Hospital Geral de Vitória da Conquista (do governo estadual), Hospital Afrânio Peixoto ( do governo estadual) e o Hospital Municipal Esaú Matos (da governo municipal) e outros grandes hospitais privados como o SAMUR (Serviço de Assistência Médica e Urgência), IBR (Instituto Brandão de Reabilitação), HCC (Hospital de Clínicas de Conquista), Unimec, HOC - Hospital de Olhos Conquista, Hospital Uroday, Hospital São Vicente e a Santa Casa de Misericórdia. Além dos hospitais, a cidade conta com inúmeros postos de saúde e clínicas particulares.

Educação[editar | editar código-fonte]

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Campus da Universidade Estadual do Sudoeste Baiano

Vitória da Conquista também se destaca por possuir um setor educacional privilegiado, formado por excelentes escolas conveniadas com as melhores redes de ensino do país, como , por exemplo, o IBEN (Instituto Baiano de Educação de Negócios), conveniado à Fundação Getúlio Vargas, além de contar com várias faculdades, tais como: UCSal, UNIT, FAINOR, FTC, Faculdade Maurício de Nassau, Faculdade Santo Agostinho, UNIP, UNOPAR, UNIT, UNIcesumar, FASU); futura FOVITA (Faculdade do Oeste de Vitória da Conquista, projeto que reúne um grupo de empresários de Brasília e outro conquistense e a Faculdade Pitágoras em parceira com o Educandário Padre Gilberto (particulares), UFBA (aprovado desmembramento da UFBA visando criação da UFSBA), IFBA, UESB (públicas) e futuramente a UFSBA (Universidade Federal do Sudoeste da Bahia), o que a consagra como um importante polo de educação superior com cerca de 12 mil universitários, não só para o estado da Bahia, como para todo o Brasil.

Transportes[editar | editar código-fonte]

Possui estação rodoviária, com linhas diárias para todas as cidades da região e principais cidades do país, além do novo Aeroporto Glauber Rocha inaugurado em julho de 2019, substituindo o antigo aeroporto da cidade, o Aeroporto Pedro Otacílio Figueiredo, no qual era possível apenas o pouso e a decolagem de aeronaves de pequeno porte como ATR-72, já não comportando mais as demandas de Vitória da Conquista e região.

O novo complexo aeroportuário está capacitado para receber aeronaves de grande e médio porte contando com voos diários para diversas cidades brasileiras. O Aeroporto serve aos municípios de Vitória da Conquista, Itapetinga, Jequié, Brumado, Macaúbas e toda região sudoeste da Bahia, além de abranger também municípios do norte de Minas Gerais.

Transporte urbano[editar | editar código-fonte]

O terminal de ônibus urbanos de Vitória da Conquista está estrategicamente localizado nas proximidades da principal área comercial da cidade, ao lado de uma das maiores feiras do Nordeste. Por ali passam, diariamente, cerca de 40 mil pessoas e a sua presença onde está é considerada fundamental para manter a atividade comercial naquela região. Por isso, construído em 1984, com a meta de ser funcional por 20 anos, ele resiste há três décadas e meia. Há dez anos o terminal ganhou um segundo módulo, mas manteve as características arquitetônicas do projeto inicial. Ao mesmo tempo, o movimento de veículos e pessoas na Avenida Lauro de Freitas só cresceu.

Os fatores localização e custo sempre foram impeditivos de uma mudança do terminal para outro local, mas as dificuldades operacionais surgidas no decorrer dos anos, com o aumento de passageiros e consequentemente de ônibus saindo e chegando, além de movimento nas vias no entorno, passaram a exigir uma requalificação do equipamento, incluindo mudanças arquitetônicas, acabando com a espera a céu aberto, ampliando os corredores de uso dos passageiros e alterando o fluxo de veículos na avenida.

Hotelaria[editar | editar código-fonte]

Hotelaria: apesar de não ser uma cidade turística, conta com bons hotéis, dentre eles o íbis Hotel (da Accor) na região do Shopping Conquista Sul, e o íbis Styles que está localizado na avenida Luís Eduardo Magalhães, também na zona Sul, além de hotéis de pequeno e médio porte espalhados pela cidade.

Saneamento básico[editar | editar código-fonte]

A cidade é abastecida pelas Barragens de Água Fria I e II, localizadas no município de Barra do Choça, no entanto, em tempos de longas estiagens, essas barragens não garantem o abastecimento regular, levando a longos racionamentos realizados pela empresa responsável pelo abastecimento de água (EMBASA).

Racionamento no abastecimento de água ocorreu ao longo do anos de 2015 e 2016 por conta da escassez de chuvas na região onde ficam localizadas as barragens de Água Fria I e II. Dessa forma, em maio de 2016, a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (EMBASA) deu inicio o racionamento de água mais longo na cidade, dando fim ao mesmo em julho de 2017, após o atingimento de 100% da capacidade de armazenamento de água das barragens.[25]

Divulgada como a solução para o abastecimento de água em Vitória da Conquista, no sudoeste Baiano, a Barragem do Catolé, em Barra do Choça, na mesma região, sairá do papel. Entre o projeto executivo e a construção da obra foi estimado o prazo de 33 meses, conforme contrato de R$ 130,8 milhões anunciado em 19/05/2018 no Diário Oficial do Estado. Segundo o informe, quem fará os trabalhos é a construtora OAS que venceu a licitação feita no modelo regime diferenciado de contratação presencial. Os recursos sairão dos cofres do Estado e da União.[26]

Comunicações[editar | editar código-fonte]

Emissoras de televisão[editar | editar código-fonte]

Geradoras[editar | editar código-fonte]
  • TV UESB - canal 4 (33) digital - TV Brasil
  • TV Sudoeste - canal 5 (28) digital - Rede Globo
Retransmissoras[editar | editar código-fonte]
  • Band Bahia - canal 2 (35) digital - Rede Bandeirantes
  • Record News - canal 7 (20) digital (em implantação)
  • RecordTV Cabrália - canal 10 (22) digital - RecordTV
  • TV Aratu - canal 13 (47) digital - SBT
  • Rede Vida - canal 14 (43) digital
  • RIT - canal 19 (49) digital
  • TV Canção Nova - canal 23 (41) digital
  • RCI - canal 34 (35) digital

Telefonia fixa[editar | editar código-fonte]

  • Oi Fixo
  • Claro Fixo
  • Vivo Fixo

Telefonia móvel[editar | editar código-fonte]

  • Claro
  • Oi
  • TIM
  • Vivo

Servidores de Internet[editar | editar código-fonte]

  • Claro
  • He-NET
  • NET
  • Oi Velox
  • Sky Banda Larga
  • Vivo Fibra
  • Quality-Internet
  • Vox Conexão
  • Vicontec
  • Connect
  • VDC Net
  • Navetech Telecom

TV por assinatura/TV a Cabo[editar | editar código-fonte]

  • Claro TV
  • Nossa TV
  • Oi TV
  • Sky
  • Vivo TV

Emissoras de rádio[editar | editar código-fonte]

FM

  • 87.9 Rádio Melodia (Faixa Comunitária)
  • 95.9 Clube FM
  • 97.5 UESB FM
  • 99.1 Band FM
  • 100.1 Transamérica Hits
  • 107.7 Brasil FM

AM[desambiguação necessária]

  • 760 Nossa Rádio
  • 1210 Rádio Canção Nova

Turismo[editar | editar código-fonte]

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Cristo Crucificado de Mário Cravo

A cidade oferece como atrações turísticas o Cristo Crucificado da Serra do Peripiri,[27] de Mário Cravo, executada entre os anos de 1980 e 1983, com as feições do homem sertanejo, sofrido e esfomeado, medindo 15 metros de altura por 12 de largura, a Reserva Florestal do Poço Escuro[28] e o Parque municipal da Serra do Periperi, onde se encontra a espécie endêmica Melocactus conoideus além de eventos como São João da cidade e o Festival de Inverno Bahia, evento de inverno oficial da Rede Bahia, afiliada da Rede Globo de Televisão na Bahia.

O Museu da História Política, Casa de Régis Pacheco, contém um acervo de quadros com todos os políticos que governaram a cidade desde a sua emancipação, além de mostrar a arquitetura preservada da metade do século XX.

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Arquidiocese de Vitória da Conquista

Dos vários monumentos, destacam-se: Monumento Getúlio Vargas, Monumento aos Bandeirantes, Monumentos aos dez Mandamentos, Monumento aos Imigrantes, Monumento aos Ex- Pracinhas da Segunda Guerra Mundial,o Monumento ao Príncipe Maximiliano,[29] o Monumento ao Índio, o Monumento da Bíblia Sagrada,[30] o Monumento às Águas, o Monumento aos Mortos e Desaparecidos Políticos da Bahia[31] no período do regime militar instalado em 1964, localizado no Jardim das Borboletas (Praça Tancredo Neves) e o Monumento a Jacy Flores.[32]

Este último monumento, além da vida da homenageada, a primeira mulher comerciante legalmente estabelecida em Vitória da Conquista, descendente do casal fundador do Arraial da Conquista, Josefa e João Gonçalves da Costa, relata também a ligação histórica entre Vitória da Conquista, na Bahia e Chaves em Trás os Montes, com trabalhos em faiança portuguesa, representando o brasão de cada uma destas duas cidades. Fazem parte ainda deste conjunto mais de vinte árvores de Pau Brasil, plantadas em 10 de fevereiro de 2004, data da inauguração, representando os índios (moradores primitivos), os colonos e os os atuais moradores.[33]

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Catedral Nossa Senhora das Vitória

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Serra do Maçal - Vitória da Conquista

Parques municipais e Rios[editar | editar código-fonte]

Entre os atrativos turísticos da cidade, encontra-se o "Poço Escuro", uma reserva florestal sob administração do poder público, com diversas trilhas e flora e fauna preservadas perto da BR 415. Onde se encontra o Caminho de Santiago do Piripiri[34] localizado na Serra do Peripiri, inicia no Ibc-Capinal e finaliza no Poço Escuro, foi implantado pelos Peregrinos do Caminho de Santiago de Compostela, a Abacs, e representando um dia andando neste caminho na Espanha.

O Rio Peripiri também é conhecido como, Riacho da Vitória, Córrego do Poço Escuro, Rio Berruga e Rio "Verruga", em referencia ao Arraial da Verruga, atualmente Itambé, onde fica a sua foz no Rio Pardo.

Burle Marx esteve em 1965 em Vitória da Conquista pesquisando a flora do Sertão da Ressaca, comemorando os 100 Anos de Burle Marx no Brasil e 44 Anos em Vitória da Conquista, foi implantado o Jardim Burle Marx, próximo à UESB.

Esportes[editar | editar código-fonte]

O futebol é o principal esporte praticado na cidade, que possui dois clubes profissionais: o CONQUISTA F.C. que disputará a 2ª divisão em 2018, e o Vitória da Conquista, que mandam os seus jogos no Estádio Lomanto Júnior, que é apelidado pelos torcedores/imprensa como "Lomantão".[35]

Ver também[editar | editar código-fonte]

  • Serrano Sport Club
  • Conquista Futebol Clube
  • Baianos naturais de Vitória da Conquista
  • Lista de prefeitos de Vitória da Conquista

Referências

  1. Após muita pressão, Sheila determina operação de semáforos em Vitória da Conquista
  2. a b c d e «Vitória da Conquista». IBGE. 1 de julho de 2021
  3. «Urbanização das cidades brasileiras». Embrapa Monitoramento por Satélite. Consultado em 11 de junho de 2011
  4. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 24 de setembro de 2013
  5. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (2010). «Perfil do município de Vitória da Conquista - BA». Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013. Consultado em 4 de março de 2014
  6. a b c «Produto Interno Bruto dos Municípios - 2010 à 2019». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 19 de dezembro de 2021
  7. Projeto de lei Nº 101/2011 na íntegra
  8. Deputado defende criação da região metropolitana de Vitória da Conquista
  9. MEDEIROS, Ruy H. A. - Notas Críticas ao livro "O Município da Vitória"de Tranquilino Torres, p. 67
  10. a b Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). «BDMEP - série histórica - dados diários - precipitação (mm) - Vitória da Conquista». Consultado em 30 de maio de 2014
  11. a b INMET. «NORMAIS CLIMATOLÓGICAS DO BRASIL». Consultado em 24 de março de 2018
  12. a b INMET. «BDMEP - série histórica - dados diários - temperatura mínima (°C) - Vitória da Conquista». Consultado em 30 de maio de 2014
  13. a b INMET. «BDMEP - série histórica - dados diários - temperatura máxima (°C) - Vitória da Conquista». Consultado em 30 de maio de 2014
  14. INMET. «BDMEP - série histórica - dados mensais - precipitação total (mm) - Vitória da Conquista». Consultado em 30 de maio de 2014
  15. «Por que Vitória da Conquista é conhecida como a Suíça Baiana?». Minha Conquista. 25 de outubro de 2020. Consultado em 21 de março de 2021
  16. DA SILVA, Iguaraci Santos (2013). A serra do periperi e as implicações socioambientais decorrentes da expansão urbana de Vitoria da Conquista- BA. São Cristóvão: Programa de Pós Graduação em Geografia UFS. 170 páginas
  17. Sobrinho, Ivan (4 de dezembro de 2018). «#37 Caracterização, preservação e problemas para a flora de Vitória da Conquista – Bahia.». Gerenciamento Ambiental UFBA-Conquista. Consultado em 2 de setembro de 2019
  18. SOARES FILHO, A. O. FITOGEOGRAFIA E ESTRUTURA DAS FLORESTAS ESTACIONAIS DECIDUAIS NO BRASIL
  19. MEDEIROS, Ruy H. A. - Notas Críticas ao livro "O Município da Vitória" de Tranquilino Torres, p. 87
  20. a b c «Centro de Triagem de Animais Silvestres – Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista». www.pmvc.ba.gov.br. Consultado em 20 de outubro de 2017
  21. Endel de Queiroz Jesus, Orleane Sousa de Brito, Ueriton da Costa Figueiredo Filho, Cristóvão Figueredo de Souza (26 de novembro de 2015). «HORTO MUNICIPAL DE VITÓRIA DA CONQUISTA: UM EXEMPLO EM REVITALIZAÇÃO DE ÁREAS URBANAS, COM O PAISAGISMO SUSTENTÁVEL» (PDF). VI Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental Porto Alegre, RS – 23 a 6 de novembro de 2015. Consultado em 20 de outubro de 2017
  22. «Site da prefeitura municipal». Consultado em 10 de outubro de 2015
  23. Censos demográficos do Brasil de 1970 a 2010.
  24. «IBGE Cidade@». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 25 jan. 2012. Arquivado do original em 30 de abril de 2012
  25. «Depois de mais de um ano, chega ao fim o racionamento de água em Conquista». Blog da Resenha Geral. Consultado em 20 de outubro de 2017
  26. Conquista: Embasa anuncia construção de Barragem do Catolé; Obra será tocada pela OAS
  27. Cristo Crucificado da Serra do Peripiri
  28. Reserva Florestal do Poço Escuro
  29. Monumento ao Príncipe Maxmiliano
  30. Monumento da Bíblia Sagrada
  31. Monumento aos Mortos e Desaparecidos Políticos da Bahia
  32. Monumento a Jacy Flores
  33. Árvores de Pau-Brasil
  34. Caminho de Santiago do Piripiri
  35. Estádio Lomanto Júnior

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • SOUSA, Maria Aparecida Silva de. A Conquista do Sertão da Ressaca, UESB, 2001.
  • MAXIMILIANO, Príncipe de Wied-Neuwied. Viagem ao Brasil. Itatiaia/EDUSP, 1989.
  • VIANA, Anibal Lopes. Jornalista. Revista Histórica de Conquista Vol 1. Vitória da Conquista, 1982.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

  • UESB - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
  • UFBA - Universidade Federal da Bahia
  • Dados do IBGE de Vitória da Conquista

    Porque Vitória da Conquista faz frio?

    A altitude média de Vitória da Conquista é de 923 metros, com alguns pontos a 1,1 mil metros acima do nível mar. É quase como viver nas alturas, e isso é determinante para as baixas temperaturas de um clima diferenciado do restante do semiárido da região Nordeste.

    Qual o mês mais frio em Vitória da Conquista?

    O mês mais frio do ano em Vitória da Conquista é julho, com a máxima de 15 °C e mínima de 23 °C, em média.

    Qual é a cidade mais fria do estado da Bahia?

    Considerada a cidade mais fria da Bahia, Piatã, na Chapada Diamantina, registrou a temperatura de 9ºC nas primeiras horas da manhã da última segunda-feira (26). Os moradores do município usaram as redes sociais para registrar o fato, devidamente marcado nos termômetros da cidade.

    Qual a menor temperatura já registrada em Vitória da Conquista Bahia?

    Considerando o vento constante, a sensação térmica chegou a 6ºC. A menor temperatura foi registrada no dia 17 de julho de 2008, quando os termômetros chegaram a 7,1ºC.