No guia, constam recomendações sobre quantidade, intensidade e exemplos de atividades aeróbicas, de força e de equilíbrio, além de indicações para um
estilo de vida ativo Brasília, 30 de junho de 2021 – O Ministério da Saúde do Brasil lançou nesta terça-feira (29/6) o Guia de Atividade Física para a População Brasileira. O material foi produzido em parceria com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Cerca de 70 pesquisadores da área da atividade física e saúde, assim como técnicos do ministério e da
Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) participaram da elaboração. A publicação é dividida em oito capítulos e aborda a prática de atividades físicas em diversos contextos, grupos e ciclos de vida. No guia, constam também recomendações sobre a quantidade, a intensidade e os exemplos de atividades aeróbicas, de força e de equilíbrio, além de indicações para um estilo de vida ativo. Dentre os capítulos estão conteúdos voltados para o público em geral; crianças até 5
anos; crianças e adolescentes até 17 anos; adultos; idosos; gestantes e puérperas; professores de educação física escolar e pessoas com deficiência. O guia se baseou também nas “Diretrizes da OMS para atividade física e comportamento sedentário: num piscar de olhos”. De acordo com o secretário da Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde do Brasil, Raphael Câmara, a partir do guia, o Ministério busca implementar diretrizes do serviço de saúde e promover a intersetorialidade da atenção primária em nível municipal. “No contexto da pandemia, a atividade física ajuda a fortalecer a imunidade e nós estamos incentivando a população a se movimentar”, concluiu. A representante da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Socorro Gross, lembrou que as Américas possuem a maior taxa de obesidade do mundo. Ao todo, 62,5% dos adultos e 33,6% das crianças e adolescentes na região estão com sobrepeso ou obesidade. “Quatro em cada 10 pessoas não realizam uma atividade física que seja de benefício para a saúde”, afirmou Socorro Gross. A OPAS e a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendam pelo menos 150 a 300 minutos de atividade aeróbica moderada a vigorosa por semana para todos os adultos, incluindo quem vive com doenças crônicas ou incapacidade, e uma média de 60 minutos por dia para crianças e adolescentes. A prática de atividade física regular é fundamental para prevenir e controlar doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e câncer, bem como para diminuir os sintomas de depressão e ansiedade, reduzir o declínio cognitivo, melhorar a memória e exercitar a saúde do cérebro. Estima-se que até 5 milhões de mortes por ano no mundo poderiam ser evitadas se a população global fosse mais ativa. A Organização Mundial da (OMS) atualizou, depois de 10 anos, os parâmetros ideais para realização de atividade física em cada faixa etária. A entidade prescreve essas recomendações baseada em estudos científicos, com o objetivo de combater o sedentarismo e de garantir o bem-estar físico e mental proporcionado pela atividade física
regular. As advertências expostas pela OMS abrangem os seguintes grupos etários: 5 a 17 anos de idade; 18 a 64 anos de idade; 65 anos ou mais. Crianças e jovens Para essa faixa etária a OMS recomenda pelo menos 60 minutos de atividades físicas de intensidade moderada a vigorosa, por dia. A quantidade excedente ao tempo mínimo tende a adicionar benefícios à saúde do indivíduo. As atividades aeróbicas são as mais recomendadas para essa faixa etária. A periodicidade de pelo menos 3 vezes por semana melhoram a aptidão cardiorrespiratória e muscular, a saúde óssea e os biomarcadores cardiovasculares e metabólicos da saúde. Adultos Adultos dos 18 aos 64 anos com o corpo ativo mantém a atividade cardiorrespiratória e muscular revigorada, boa saúde óssea e redução nos riscos de doenças não transmissíveis e depressão, quando praticam atividade física. O ideal é que façam pelo menos 150 minutos de atividade física aeróbica de intensidade moderada durante a semana. Os benefícios à saúde são mais significativos se houver o aumento da atividade física aeróbica de intensidade moderada para 300 minutos por semana. Se houver junção de atividades de fortalecimento muscular, melhor ainda. Idosos Além de preservar a saúde respiratória, muscular e óssea, a prática de atividade física pelos idosos reduz o risco de declínio cognitivo provocado pelo envelhecimento. Para quem já passou dos 65 anos, a
recomendação da OMS é de pelo menos 150 minutos de atividade física aeróbia de intensidade moderada durante a semana ou pelo menos 75 minutos de atividade física aeróbica intensa durante o mesmo período. A atividade aeróbica deve ser realizada deve ter pelo menos 10 minutos de duração. Leia mais: 5 mudanças de atitude para evitar problemas ortopédicos no futuroAprenda a prevenir lesões no quadril com dois exercíciosQual a recomendação de atividade física para os adolescentes?A OPAS e a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendam pelo menos 150 a 300 minutos de atividade aeróbica moderada a vigorosa por semana para todos os adultos, incluindo quem vive com doenças crônicas ou incapacidade, e uma média de 60 minutos por dia para crianças e adolescentes.
Quais as recomendações da OMS para os níveis de atividade física adequada para adolescentes?Para saúde e bem-estar, a OMS recomenda pelo menos 150 a 300 minutos de atividade física de moderada intensidade por semana (ou atividade física vigorosa equivalente) para todos os adultos, e uma média de 60 minutos de atividade física aeróbica moderada por dia para crianças e adolescentes.
Quais são as atividades mais indicadas para a faixa etária de 12 a 18 anos?Para crianças e adolescentes de 6 até 19 anos de idade
Elas estimulam a respiração e o aceleramento cardíaco. A criança pode pedalar, nadar, correr, etc; Caso os pais percebam o estímulo da criança, já é indicado a prática de algum esporte de forma mais intensa, voltada para competições.
Quais são as recomendações para fazer exercícios físicos?A OMS recomenda agora que adultos façam atividade física moderada de 150 a 300 minutos ou de 75 a 150 minutos de atividade física intensa, quando não houver contraindicação. Em 2010, o esse limite era menor (e mais restrito): 150 minutos por semana de agito moderado, ou 75 em alta octanagem.
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