Quais foram as deficiências dos atletas nas paraolimpíadas de Tóquio

*Última atualização: 11 de agosto de 2021.


A convocação da maior delegação brasileira paralímpica para Jogos Paralímpicos

fora do país, que aconteceu nesta terça-feira, 6, e realizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) em conjunto com as respectivas Confederações das modalidades, terá um nadador de Minas Gerais como o mais novo e 40% de mulheres entre os atletas com deficiência convocados para Tóquio 2020.

De acordo com o levantamento do departamento de Ciências do Esporte do CPB, que teve como base somente os dados dos atletas com deficiência, foram 234 convocados, sendo 139 homens e 95 mulheres, o que significa uma representatividade de 40,6% feminina entre o total da delegação brasileira paralímpica que vai ao Japão. Nesta pesquisa, não foram incluídos atletas-guia, calheiros, goleiros e timoneiro, além de comissão técnica, médica e administrativa.

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Quais foram as deficiências dos atletas nas paraolimpíadas de Tóquio

O aumento da participação das atletas em todas as modalidades paralímpicas é um dos pilares do planejamento estratégico 2017-2024 do CPB. A meta para os próximos anos é ocupar todas as vagas femininas que houver na delegação brasileira para a disputa dos Jogos. Para Tóquio 2020, que acontecerá no próximo mês de agosto, a marca não será possível porque o basquete feminino não se classificou.

Na convocação desta terça, 39 participantes que irão competir em Tóquio terão menos de 23 anos na competição, cerca de 17% do total da equipe nacional paralímpica.

Entre eles, está

o nadador mineiro João Pedro Brutos

, de Uberlândia, que será o atleta mais novo a compor a delegação brasileira paralímpica nos Jogos. Nascido em 3 de junho de 2004, o jovem da classe S14 terá apenas 17 anos e dois meses quando os Jogos começarem no Japão.

Quais foram as deficiências dos atletas nas paraolimpíadas de Tóquio

A natação, inclusive, é a modalidade que convocou a maior quantidade de atletas jovens da delegação brasileira. No total, 12 nadadores paralímpicos com menos de 23 anos vão representar o Brasil em Tóquio.

Entre os atletas, Jardênia Barbosa, do atletismo, Lara Aparecida, do halterofilismo, Lethícia Lacerda, do tênis de mesa, Christian Gabriel, também do atletismo, e Gabriel Geraldo, da natação, completam a lista dos atletas mais jovens da delegação brasileira paralímpica.

Já a lançadora Beth Gomes, da classe F52, será a atleta mais experiente a disputar os Jogos Paralímpicos de Tóquio pelo Brasil.

Recordista mundial no lançamento de disco na última seletiva de atletismo

, a atleta nascida em Santos (SP) terá 56 anos e sete meses quando competir na capital japonesa.

Quais foram as deficiências dos atletas nas paraolimpíadas de Tóquio

Além disso, 86 atletas com deficiência convocados serão estreantes em Jogos Paralímpicos. Assim, 47 atletas masculinos e 39 femininos vão disputar uma edição de Jogos pela primeira vez na vida.

Em contrapartida, a equipe brasileira contará com a presença de 70 atletas com deficiência que já conquistaram ao menos uma medalha em Jogos Paralímpicos. Serão 41 atletas masculinos e 29 femininos que são medalhistas paralímpicos e foram convocados novamente nesta terça.

O atletismo, com 20 atletas, é a modalidade com a maior quantidade de medalhistas paralímpicos que vai compor a delegação brasileira. Vôlei sentado e natação, com nove atletas cada, também se destacaram com a grande presença de atletas convocados e que já subiram ao pódio em Jogos Paralímpicos.

Quais foram as deficiências dos atletas nas paraolimpíadas de Tóquio

Classes baixas

Entre os 234 atletas com deficiência convocados para os Jogos Paralímpicos de Tóquio nesta terça, 68 são de classes baixas (com deficiência mais severas), o que representa 29,05% do total de delegação brasileira paralímpica.

A valorização e estímulo à participação de atletas com deficiências severas em eventos esportivos do CPB e na composição da delegação brasileira nos Jogos Parapan-Americanos de 2023 também fazem parte do planejamento estratégico 2017-2024 do CPB.

Quais foram as deficiências dos atletas nas paraolimpíadas de Tóquio

Já em relação ao local de nascimento dos atletas com deficiência convocados, São Paulo figurou com a maior representação entre os Estados. Cerca de 26% da delegação brasileira paralímpica é paulista – são 60 atletas no total.

Rio de Janeiro, com 24 atletas, Paraná, com 21, Minas Gerais, com 20, Goiás, com 12, e Santa Catarina, com 11, também foram regiões com grande quantidade de atletas convocados para as disputas no Japão.

Quais foram as deficiências dos atletas nas paraolimpíadas de Tóquio

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Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível  
Os atletas Lara Aparecida, Gabriel Geraldo, Susana Schnarndorf e Antônio Tenório são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 69 atletas."

Patrocínios
A delegação Brasileira é patrocinada pelas Loterias Caixa.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro ()

Quais foram as deficiências dos atletas nas Paralimpíadas de Tóquio?

Nos Jogos Paralímpicos, o atletismo tem provas de corrida, saltos, lançamentos e arremessos. Elas são disputadas por atletas com deficiência física, visual ou intelectual. Para os atletas com deficiência visual, as regras de utilização de atletas-guia e de apoio variam de acordo com a classe.

Quais são as deficiências que os atletas de Paraolimpíadas possuem?

As Paralimpíadas, Jogos Paralímpicos ou Paraolímpicos são o maior evento esportivo mundial envolvendo pessoas com deficiência. Incluem atletas com deficiências físicas (de mobilidade, amputações, cegueira ou paralisia cerebral), além de deficientes mentais.

Quais são as deficiências dos atletas?

Eles são frequentemente divididos em três grupos de deficiência: física (potência muscular prejudicada, amplitude de movimento prejudicada, deficiência de membros, diferença de comprimento das pernas, hipertonia, ataxia, atetose e baixa estatura), de visão e intelectual.

Qual tipo de deficiência não participa dos Jogos Paraolímpicos?

Por fim, os surdos não participam das Paralímpiadas porque assim ficou decidido entre ICSD, IPC e IOC como melhor forma para desenvolvimento das atividades específicas de cada. A luta da comunidade surda é por mais reconhecimento, valorização, visibilidade e investimentos nos Jogos Surdolímpicos.