Quais foram as principais consequências das invasões francesas em Portugal

Termos de Aceitação

Declaro ao abrigo do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados e em conformidade com a Política de Privacidade, que se encontra publicada na página oficial do Município (www.cm-vfxira.pt/politicadeprivacidade) e disponível nos locais de atendimento ao público do Município, que dou o meu consentimento de forma livre, específica e informada, para a recolha e tratamento dos meus dados pessoais por parte do Município de Vila Franca de Xira, abrangendo todas as atividades de tratamento realizadas com a finalidade supra indicada, ficando os mesmos disponíveis na nossa base de dados pelo período de até 5 anos*, contados a partir da última atualização.

* Conservação, nos termos do Regulamento Arquivístico para as Autarquias Locais, aprovado pela Portaria n.º 412/2001, de 17 de abril, alterada pela Portaria n.º 1253/2009, de 14 de outubro.

Fundamentação Legal: Nos termos do considerando (42) e da alínea a), do n.º 2, do artigo 13.º do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados, aprovado pelo Regulamento (UE) 2016/679 do Parlamento Europeu e do Conselho de 27 de abril de 2016, retificado em 23 de maio de 2018, da Lei n.º 58/2019, de 8 de agosto, que assegura a execução, na ordem jurídica nacional do mencionado Regulamento e do Regulamento Municipal relativo à recolha, tratamento e livre circulação de dados pessoais no Município de Vila Franca de Xira 

Entre 1807 e 1813, Portugal esteve envolvido na designada Guerra Peninsular, resultado das sucessivas invasões que as tropas francesas infligiram à Península Ibérica.

Portugal foi alvo de três invasões: em Novembro de 1807 (início da primeira invasão comandada pelo general Junot), em Março de 1809 (segunda invasão comandada pelo general Soult, comemorando-se este ano de 2009, os 200 anos), e em Junho de 1810 (terceira invasão comandada pelo marechal Massena).

Para ilustrar este tema foi seleccionado um álbum de desenhos feito pelo capitão Manuel Isidro da Paz, contendo desenhos a lápis das marchas diárias, itinerários e croquis de batalhas detalhadas do exército português, entre Fevereiro e Julho de 1812. Contém ainda desenhos a carvão, tinta, aguadas e aguarela, relativos a paisagens rurais, interiores, vida quotidiana, retratos, esboços, uniformes e pormenores da vida militar.

Quais foram as principais consequências das invasões francesas em Portugal

O exército passando em Agadão

Quais foram as principais consequências das invasões francesas em Portugal

Quartel de Barbas de Porco

Veja a descrição deste documento:

  • ‘Álbum de campanha sobre marchas, manobras e planos de batalha do exército português, realizados no âmbito da Guerra Peninsular, pelo capitão Manuel Isidro da Paz’. Portugal, Torre do Tombo, Códices e documentos de proveniência desconhecida, n.º 212.

Quais foram as principais consequências das invasões francesas em Portugal

Quais foram as principais consequências das invasões francesas em Portugal

Quais foram as principais consequências das invasões francesas em Portugal

Quais foram as principais consequências das invasões francesas em Portugal

Descubra mais na Torre do Tombo…

  • “Contas, representações e ofícios de Ministros, Câmaras e de outras autoridades e pessoas tudo relativo à derrama da contribuição imposta pelos franceses”. 1808. Portugal, Torre do Tombo, Junta do Comércio, mç. 11 (cx. 39, 40).
  • Ofício do Secretário de Estado dos Negócios do Reino, João António Salter de Mendonça, dirigido ao juiz, vereadores e mais oficiais da Câmara da cidade do Porto sobre o pedido de socorro de tropas de linha para livrar a cidade do Porto do eminente perigo em que está pela marcha do exército inimigo. 29 de Março de 1809. Portugal, Torre do Tombo, Ministério do Reino, liv. 138, fl. 174
  • Aviso remetido ao Conde de Peniche, sobre o envio do Manifesto do Príncipe Regente de Portugal, a declarar guerra ao Imperador dos Franceses. Palácio do Governo, 9 de Maio de 1809. Em anexo o Manifesto, ou Exposição fundada, e justificativa do procedimento da Corte de Portugal a respeito da França desde o princípio da Revolução até à época da Invasão de Portugal […]. Rio de Janeiro, 1 de Maio de 1808. Portugal, Torre do Tombo, Casa das Rainhas, cx. 497 (NT 648).
  • Alvará para que se isentasse do pagamento da décima militar as rendas da Misericórdia de Lisboa e das outras misericórdias e hospitais do reino. Tem junto o alvará régio de 7 de Junho de 1809 em que se determinou a nova contribuição extraordinária de defesa para socorrer à salvação do Estado e da sua santa religião e à conservação da independência nacional. 1809. Portugal, Torre do Tombo, Hospital de São José, cx 275, mç 3, n.º 81 A.
  • Aviso do Príncipe Regente sobre a redução do número de governadores do Reino, e a nomear Sir Arthur Wellesley no lugar de Marechal General dos Exércitos. Palácio do Governo, 13 de Novembro de 1809. Portugal, Torre do Tombo, Casa das Rainhas, cx. 497 (NT 648). 
  • Documentação sobre o encaixotamento que se fez das espécies do arquivo, no tempo das invasões francesas. 1809-1810. Portugal, Torre do Tombo, Arquivo do Arquivo, n.º 31 A, cx.17.
  • Guerra Peninsular: Correspondência sobre as campanhas militares do exército anglo-luso. Contém originais de Wellington, Hil, Crawford, Campbell, Hamilton e outros para William Beresford. 1809-1813. Portugal, Torre do Tombo, Ministério dos Negócios Estrangeiros, cx. 204 a 215.
  • Requerimentos de cidadãos franceses relativos à pretensão de naturalização. 1809/1823. Portugal, Torre do Tombo, Ministério do Reino, mç. 445.
  • Autos cíveis de justificação de Frei Manuel de Mesquita Pimentel, abade do mosteiro de Santa Maria de Belém (Jerónimos) sobre o roubo da Bíblia dos Jerónimos. 1809. Portugal, Torre do Tombo, Correição Cível da Cidade de Lisboa.
  • Aviso do Príncipe Regente a todos os tribunais do Reino para riscarem o ‘nome do intruso governador Junot em resoluções de consultas, ou quaisquer actos públicos’, assinado por João António Salter de Mendonça. Palácio do Governo, 27 de Abril de 1810. Portugal, Torre do Tombo, Casa das Rainhas, cx. 495 (NT 646).
  • Requerimento dos ministros do Conselho da Real Casa e Estado das Senhoras Rainhas, dirigido ao [Príncipe Regente] sobre a necessidade de se acautelar o ‘importante cartório da mesma Real Casa’, bem como a segurança dos funcionários, devido à ‘invasão do exército inimigo’. Lisboa, 24 de Dezembro de 1810. Portugal, Torre do Tombo, Casa das Rainhas, cx. 440 (NT 591).
  • Despesas com prisioneiros franceses em Portugal. 1810/1812. Portugal, Torre do Tombo, Casa Palmela, liv. 119.
  • Cópia de uma carta vinda do exército e de um oficial de todo o conceito público e militar. Narra os combates com os franceses, nomeadamente no campo da Barba de Porco. 25 de Março de 1811. Portugal, Torre do Tombo, Condes de Linhares, mç. 20/19.
  • Aviso sobre a contribuição extraordinária para o sustento dos exércitos portugueses, na defesa da Pátria contra o invasor. Palácio do Governo, 25 de Maio de 1811. Portugal, Torre do Tombo, Casa das Rainhas, cx. 497 (NT 648).
  •  “Apontamentos para a história”, contendo um ofício enviado pelo conde das Galveias para o arcebispo de Nisibi, núncio apostólico, a resposta do núncio e a relação das pessoas mais conhecidas e denunciadas por colaboração com os franceses (42 nomes com a indicação do motivo porque eram acusados). 13 de Dezembro de 1812. Portugal, Torre do Tombo, Condes de Linhares mç. 33/13.
  • Congresso de Viena: Instruções e ordens aos plenipotenciários de Portugal. 1814-1820. Portugal, Torre do Tombo, Ministério dos Negócios Estrangeiros, liv. 47.
  • Congresso de Viena: documentos diversos. 1815. Portugal, Torre do Tombo, Ministério dos Negócios Estrangeiros, cx. 230 a 232.
  • Congresso de Viena: Tratado geral do Congresso de Viena. 9 de Junho de 1815. Portugal, Torre do Tombo, Tratados, Áustria, cx. 1, n.º 4.
  • Termos de restituição da Bíblia dos Jerónimos e de gratidão a Luís XVIII por parte do abade e monges capitulares do Mosteiro de Santa Maria de Belém. 19 e 21 de Abril de 1815. Portugal, Torre do Tombo.
  • “A invasão francesa ou leigo do convento”. Peça em três actos aprovada com cortes a ser representada em Matosinhos. 1952. Portugal, Torre do Tombo, Direcção Geral dos Serviços de Espectáculos proc. 4427.

… e na Biblioteca da Torre do Tombo

  • Relação curiosa do congresso de Bayona e maximas de Napoleão analysadas. Lisboa: Impr. Regia, 1808. 16 p.. Portugal, Torre do Tombo, SP 3537 (3) C.F.
  • PITT, Williams – Carta escrita do outro mundo por William Pitt ao Imperador Napoleão. Lisboa: Impr. Régia, 1808. – 12 p. Portugal, Torre do Tombo, SP 3537 (21) C.F.
  • Sonho do grande Napoleão indo dar posse do Reino de Hespanha a seu irmão José. Trad… por A. M. M.. Lisboa: Impr. Regia, 1808. 8 p. Portugal, Torre do Tombo, SP 3537 (25) C.F.
  • JUNOT, General – Proclamação do general Junot aos habitantes de Lisboa: em 16 d’Agosto de 1808. Coimbra: na Real Imprensa da Universidade, 1808. 12 p.  Portugal, Torre do Tombo, SP 3537 (1) a (14) e (16) a (31).
  • CABRAL, Luís Sequeira Oliva e Sousa – Diálogo entre as principaes personagens francezas no banquete dado a bordo d’Amavel por Junot, no dia 27 de Setembro de 1808 : escrito por L. S. O. Lisboa: Typographia Lacerdina, 1808. 35 p. Portugal, Torre do Tombo, SP 3537 (20) C.F.
  • Relação da batalha do Vimeiro, em que forão completamente derrotadas e vencidas as tropas francezas, que commandava em chefe, o General Junot… [S.l.: s.n., 18–]. 8 p. Portugal, Torre do Tombo, SP 3537 (23) C.F.
  • HERMAN, Francisco António – [Instruções expedidas por ordem do General Junot em 27 de Fevereiro de 1808, regulando a arrecadação da contribuição dos comendadores]. Lisboa: na Impressão Imperial e Real, 1808. 4 p. Portugal, Torre do Tombo, SP 3549 (2).
  • KELLERMAN, François-Etienne – [Proclamation by the british and french comissioners for seeing carried into effect the convention agreed upon between the respective commanders in chief]. [Lisboa]: na Impressão Régia, 1808. 3 p. Portugal, Torre do Tombo, SP 3549 (32).
  • PORTUGAL. [Sentença a favor do justificante Pedro de Mello Breyner]: [em que lhe foi parte o desembargador promotor das justiças, na forma della, &c. &c. &c. ]. [Lisboa] : Na Impressão Régia, [1809-1810]. 43 p.. Iliba Pedro de Mello Breyner da acusação de cooperação com os franceses quando das invasões napoleónicas. Portugal, Torre do Tombo, SP 3574 (1) a (16) e (18) a (26).
  • D. J. A. C. – O tyranno da Europa Napoleão I: manifesto que a todos os povos do mundo e principalmente aos hespanhoes. Trad… por F. J. J. C.. [S.l.: s.n., 18–]. 25 p. Portugal, Torre do Tombo, SP 3537 (17) C.F.
  • MESQUITA, Marcelino – As três invasões francezas. Lisboa: A Editora, 1908. Ex-libris heráldico de Fernando Canedo e sua mulher, com os respectivos brasões de armas. 1º. vol.: 63 p. Portugal, Torre do Tombo, BC 10735.
  • ARANHA, P.W. de Brito – Nota acerca das Invasões Francesas em Portugal principalmente a que respeita à primeira invasão do comando de Junot. Lisboa: Academia Real das Ciências, 1909. [16]p.. Portugal, Torre do Tombo, SV 260.
  • FERRAO, António – A 1ª invasão francesa : a invasão de Junot vista através dos documentos da intendência geral da polícia, 1807-1808. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1923. CCCXVII,[2],  478 p. Portugal, Torre do Tombo, SV 1641.
  • IRIA, Alberto – A invasão de Junot no Algarve.  Pref. João Martins da Silva Marques. [S.l.: s.n.], 1941 (Lisboa: Tip. Inácio Pereira Rosa). XXIII, 476, [6] p.. Portugal, Torre do Tombo, SV 3380.
  • ALPHONSE-RAEUBER, Charles – Les renseignements, la reconnaissance et les transmissions militaires du temps de Napoleon : l’exemple de la troisième invasion du Portugal 1810. Lisboa: Comissao Portuguesa de História Militar, 1993. 174 p.. Portugal, Torre do Tombo, Biblioteca de apoio 355.48.
  • GODOY, José Eduardo Pimentel de – Tributos da França: de Clóvis a Napoleão. Brasília: ESAF, 2002. 130 p. ISBN 85-7202-021-7. Portugal, Torre do Tombo, Biblioteca, 298/02 DEP.
  • Os generais do exército português. [ed. lit.] Biblioteca do Exército; coord. do Coronel António José Ferreira da Costa; projecto de Alberto Ribeiro Soares. Lisboa: Biblioteca do Exército, 2003-2008. 3 vol.. ISBN 972-99011-1-2. ISBN 972-99011-3-9. Portugal, Torre do Tombo, Biblioteca de apoio 355.48.

Última Actualização: 6 de Janeiro de 2022

Quais foram as consequências da invasão do exército francês em Portugal?

Junot, comandante das forças invasoras franco-espanholas em 1807-1808. ... Primeira invasão francesa de Portugal..

Qual consequência teve a invasão de Portugal pelas tropas napoleônicas?

A vinda da família real para o Brasil, evento também conhecido como transferência da corte portuguesa para o Brasil, foi um acontecimento que se deu na passagem de 1807 e 1808 e foi consequência da invasão de Portugal por tropas francesas durante o período napoleônico.

O que resultou a guerra dos portugueses contra os franceses?

Em março de 1560, o ataque português teve início e resultou na destruição do Forte Coligny. Muitos franceses fugiram e passaram a viver na mata. A presença francesa na região se estendeu até 1567, e foi necessário monitoramento do território para que os portugueses assegurassem o domínio da Baía de Guanabara.

Como foi a reação de Portugal junto aos franceses com a invasão ao Brasil?

A reação portuguesa foi rápida, pretendendo impedir que a França Antártica se consolidasse em terras da coroa lusitana. Em 1560, sob o comando do governador-geral da colônia brasileira, Mem de Sá, a França Antártica foi destruída.