Quais são os tipos de capacidade física de ginástica apresenta na aula de hoje?

Força, agilidade, flexibilidade, coordenação e equilíbrio são algumas das capacidades físicas desenvolvidas pela ginástica artística, uma das modalidades oferecidas pelo Nosso Clube. As aulas recebem associados a partir de 5 anos de idade e, para participar, é preciso se inscrever na secretaria e agendar uma aula experimental, para que o ingresso se dê numa turma de nível técnico adequado. O limite para participar das aulas é de 12 anos, mas a equipe de treinamento tem inclusive adultos.

Há turmas às terças e quintas, às 8h30, 9h30 e 19h e às segundas e quartas, às 16h30 e 17h30. O treinamento acontece às 18h30, também às segundas e quartas. As aulas e treinos ocorrem no Ginásio Azul, contando com aparelhagem de solo, traves de equilíbrio alta e baixa, trampolim e caixa de saltos, além de aparelhos didáticos e funcionais específicos para a ginástica artística. Se consegue se destacar nas aulas, o aluno pode passar à equipe de treinamento.

“A ginástica artística é conhecida como um esporte completo, pois desenvolve no praticante qualidades físicas, mentais e cognitivas”, explica Sandra Jorge, professora nossoclubina da modalidade, que conta com cerca de 90 alunos. Além de fazer muito bem para o corpo, a GA desenvolve determinação, coragem, equilíbrio emocional e concentração, entre outros ganhos mentais.

Há relatos no Egito Antigo da prática de movimentos semelhantes aos realizados hoje, mas a Grécia é considerada o berço da ginástica, que foi um dos nove esportes disputados na 1ª edição dos Jogos Olímpicos da era moderna, em 1896, em Atenas. No entanto, só houve competição para os homens. As mulheres foram aceitas em 1928, na Olimpíada de Amsterdã. A ginástica artística chegou ao Brasil no final do século 19.

Os brasileiros estrearam na modalidade em Olimpíadas em 1980, em Moscou. Desde então, a GA se desenvolveu muito no país, produzindo ídolos como Daiane dos Santos, Jade Barbosa, Diego Hypólito e Arthur Zanetti, e conquistando quatro medalhas olímpicas, sendo uma de ouro, duas de prata e uma de bronze.

“A ginástica artística é um esporte que pode ser praticado tanto como uma atividade física para desenvolvimento e melhora da qualidade de vida como com intenção competitiva, exigindo um maior tempo de dedicação e treinos específicos”, ressalta Sandra. E a professora faz um alerta: é preciso contar sempre com a orientação de profissionais capacitados. “Na ginástica artística, o técnico deve seguir uma rigorosa metodologia com progressão pedagógica e ter muita responsabilidade na aplicação dos exercícios”, reforça.

As atividades da modalidade no clube serão retomadas assim que a pandemia de coronavírus for contornada.

1.     Introdu��o

    A Gin�stica Art�stica, tem origens muito antigas. Segundo a Confedera��o Brasileira de Gin�stica (2007), a Gin�stica Art�stica � um conjunto de exerc�cios corporais sistematizados, aplicados com fins competitivos, em que se conjugam a for�a, a agilidade e a elasticidade. O termo gin�stica origina-se do grego gymn�dzein, que significa �treinar� e, em sentido literal, �exercitar-se nu�, a forma como os gregos praticavam os exerc�cios. � um esporte individual, por�m sua pratica ocorre em grupo. Esta modalidade inicia-se no solo para inibir o medo, evitar acidentes e familiarizar o aluno aos movimentos (Severgnini e Busto 2002). A inicia��o nesta modalidade pode ser aos quatro anos de idade (P�BLIO, 1998).

    A Nata��o � basicamente o ato de nadar, isto �, locomover-se na �gua, sendo assim, um ato natural, instintivo e espont�neo, caracter�stico dos animais que vivem na �gua. O habitat do ser humano n�o � a �gua. Portanto, a Nata��o �, para o homem, um ato que precisa ser aprendido e aperfei�oado (Vasconcelos, 1986). De acordo com (FREIRE, 2004 apud TAHARA e SANTIAGO, 2006) evidencia que as experi�ncias vivenciadas em meio liquido devem ocorrer o mais cedo poss�vel, ou seja, a partir do momento em que a crian�a nasce ela j� pode vivenciar algumas experi�ncias em meio liquido.

    Segundo o modelo de desenvolvimento motor de (GALLAHUE, 1982 apud MANOEL, KOKUBUN, TANI e PROEN�A, 1988) quando a crian�a chega � idade de 7 a 10 anos ela est� no est�gio de transi��o da fase dos movimentos fundamentais para a fase dos movimentos especializados, onde ser�o executados os movimentos relacionados ao desporto. Nesta fase, os movimentos fundamentais v�o servir de base para as combina��es em habilidades desportivas.

    No campo da Educa��o F�sica e dos Esportes, �Capacidade� refere-se mais �s qualidades inatas de uma pessoa como um talento, um potencial. S�o exemplos de capacidades, de acordo com (BARBANTI, 1996), a for�a, a resist�ncia, e a flexibilidade. De acordo com o mesmo autor, o termo �capacidade� indica uma medida de potencial e por isso tem um valor amplamente model�vel ou trein�vel. Neste estudo foram avaliadas as capacidades for�a, coordena��o, agilidade (velocidade de movimento c�clico), flexibilidade e resist�ncia aer�bica (componente cardiorrespirat�rio).

    For�a � a capacidade de exercer tens�o muscular contra uma resist�ncia, envolvendo fatores mec�nicos e fisiol�gicos, que determinam a for�a em algum movimento particular (Barbanti, 1979 apud Marins e Giannichi, 1996). De maneira geral, for�a � a caracter�stica humana com a qual se move uma massa (seu pr�prio corpo, ou em implemento esportivo), sua habilidade em dominar ou reagir a uma resist�ncia pela a��o muscular (Meusel, 1969 apud Barbanti, 1996).

    Coordena��o geral � a qualidade f�sica que permite ao homem assumir a consci�ncia e a execu��o, levando a uma integra��o progressiva de aquisi��o e favorecendo uma a��o �tima dos diversos grupos musculares na realiza��o de uma seq��ncia de movimentos com um m�ximo de efici�ncia e economia (Tubino, 1979 apud MARINS e Giannichi, 1996). Segundo Carvalho (1988) existem v�rias capacidades coordenativas: capacidade de diferencia��o sensorial; capacidade de observa��o; capacidade de representa��o; capacidade de antecipa��o; capacidade de ritmo; capacidade de coordena��o motora; capacidade de controle motor; capacidade de rea��o motora; capacidade de express�o motora. Tubino (1979 apud MARINS e Giannichi, 1996) diz que a coordena��o motora � �pr�-requisito para qualquer atleta atingir o alto n�vel�.

    Velocidade � a capacidade de realizar um movimento no menor espa�o de tempo (BARBANTI, 1979 apud MARINS e Giannichi, 1996).Entende-se a velocidade motora como uma qualidade f�sica no movimento humano, a capacidade de exercer, num espa�o de tempo m�nimo, as a��es motoras sob exig�ncia dadas (Zaciorsky, 1972). Velocidade de movimentos ac�clicos � a rapidez de movimentos com mudan�a de dire��o. A velocidade de movimentos ac�clicos � conhecida como agilidade (BARBANTI, 1996). A agilidade � conhecida tamb�m por velocidade de movimentos ac�clicos, ela depende do mecanismo biomec�nico da musculatura, do corte transversal do m�sculo, da elasticidade muscular, da flexibilidade articular, da coordena��o e do perfeito dom�nio da t�cnica do movimento (CROSSER, 1972 apudJunior, 2002).

    Flexibilidade � a habilidade de mover o corpo e suas partes dentro dos seus limites m�ximos sem causar danos nas articula��es e nos m�sculos envolvidos (Johnson e Nelson, 1969, apud MARINS E GIANNICHI, 1996).No uso do vocabul�rio esportivo, entende-se por flexibilidade a qualidade de flex�vel, a capacidade de elasticidade, a facilidade de ser manejado, a maleabilidade, a agilidade, a vivacidade, al�m de certas adapta��es psicol�gicas (GROSSER, 1972 apud BARBANTI, 1996).

    Resist�ncia motora � a capacidade de executar um movimento durante um longo tempo, sem perda aparente da efetividade do movimento (Marins e Giannichi, 1996). A qualidade resist�ncia � determinada pelo sistema cardiorrespirat�rio, pelo metabolismo, pelo sistema nervoso, pelo sistema org�nico, pela coordena��o doa movimentos e pelos componentes ps�quicos (CROSSER, 1972). Ela � entendida como a capacidade de resistir ao cansa�o em fun��o de uma determinada atividade (ZACIORSKY, 1972 apud BARBANTI, 1996).

1.1.     Justificativa

    Este estudo se justifica pela necessidade de identificar as diferen�as entre os praticantes de gin�stica ol�mpica e nata��o de um mesmo g�nero e faixa et�ria, a fim de destacar uma modalidade mais completa.

2.     Objetivo

    Avaliar e esclarecer se h� diferen�a no desenvolvimento das capacidades f�sicas avaliadas entre as duas modalidades, Gin�stica Art�stica e Nata��o a partir de seis testes.

3.     Referencial te�rico

    Foi escolhida a idade de 8 a 10 anos para executar a pesquisa justamente por ser a fase da inicia��o desportiva, procurando saber assim, a influencia dos diferentes desportos em rela��o ao desenvolvimento de capacidades f�sicas nas praticantes. A partir do modelo de desenvolvimento motor de Gallhue (1982 apud MANOEL, KOKUBUN, TANI e PROEN�A, 1988) onde diz que a idade de 7 a 10 anos est� no est�gio de transi��o da fase dos movimentos fundamentais para a fase dos movimentos especializados, onde ser�o executados os movimentos relacionados ao desporto. Procurando saber assim, a influencia dos diferentes desportos em rela��o ao desenvolvimento de capacidades f�sicas nas praticantes.

    A gin�stica ol�mpica iniciada desde cedo, estimula favoravelmente a evolu��o do aluno, a mesma p�e a crian�a em rela��o com seu pr�prio corpo, permitindo-a descobrir os diversos seguimentos e articula��es. Al�m de levar o aluno a desafiar certos limites, desenvolver a autoconfian�a e auto-estima, bem como desenvolver for�a, coordena��o, equil�brio corporal, promove integra��o social e oferece estimula��o intelectual. Permite melhorias nas qualidades f�sicas e ps�quicas e partir da aprendizagem do gesto o qual pode ser repetido para otimizar o movimento (SEVERGNINI e BUSTO, 2002).

    A nata��o por ser um desporto praticado no meio l�quido, segundo Corr�a (1999) tr�s os seguintes benef�cios: com o corpo submerso na �gua at� a altura do pesco�o este pesa apenas 10% do peso que tem fora da �gua; a resist�ncia da �gua � muito maior do que a do ar, fortalecendo a musculatura; quando nosso corpo esta submerso at� o pesco�o e em repouso cora��o bombeio 32% mais sangue; a press�o da imers�o tamb�m aumenta o trabalho respirat�rio em 60%, melhorando a capacidade respirat�ria do corpo.

    Na �rea da Educa��o F�sica e dos Esportes, �capacidade� refere-se mais �s qualidades inatas de uma pessoa como um talento, um potencial. Exemplos de capacidades seriam a for�a, a resist�ncia, a flexibilidade, etc (BARBANTI, 1996). Para que qualquer atividade motora possa ser executada com �xito necessita-se das capacidades motoras, e no esporte o desenvolvimento do rendimento est� intimamente ligado ao desenvolvimento das diferentes capacidades motoras ou capacidades f�sicas (BARBANTI, 1996). As capacidades avaliadas foram; for�a de membro superior, for�a abdominal, coordena��o geral, flexibilidade, avalia��o do componente cardiorrespirat�rio e agilidade. Atrav�s de testes n�o evasivos.

4.     Material e m�todos

    Foi realizado um estudo de compara��o direta, com uma an�lise de forma qualitativa. Segundo Bogdan e Bicklen (1994) a pesquisa qualitativa permite coletar dados ricos em pormenores descritivos sobre as pessoas, cujas quest�es objetivam estimar o fen�meno em toda sua complexidade e em contexto natural. Al�m disso, privilegiando a compreens�o dos comportamentos a partir da perspectiva dos sujeitos da investiga��o.

    Godoy (1995) aborda a pesquisa qualitativa de forma semelhante, enfatizando tamb�m a perspectiva integrada, em que o pesquisador vai a campo objetivando captar o fen�meno a partir da perspectiva das pessoas nele envolvidas.

    De forma complementar, Alencar (1999) ressalta que na pesquisa qualitativa, o pesquisador inicia o trabalho de campo com pressuposi��es sobre o problema da pesquisa, originadas do paradigma te�rico que orienta o estudo.

4.1.     Amostra

    Os n�meros foram definidos por amostra n�o probabil�stica por julgamento, n�o sendo feito um calculo amostral.

    10 crian�as, do sexo feminino, que praticam gin�stica ol�mpica na escolinha de inicia��o do Instituto Presbiteriano Gammon, sendo duas com 8 anos de idade, seis com 9 anos e duas com 10anos, e com 10 crian�as, tamb�m do sexo feminino, que praticam nata��o na inicia��o da Academia Corpo e �gua, sendo uma com 8 anos de idade, cinco com 9 anos e tr�s com 10 anos. Na cidade de Lavras MG.

4.2.     Coleta de dados

    A coleta foi feita em setembro e outubro de 2007, no Instituto Presbiteriano Gammon 4 alunas fizeram os testes na parte da manh� e 6 na parte da tarde, na Academia Corpo e �gua no hor�rio das aulas, na parte da manh�.

4.3.     Cuidados �ticos

    Foi enviado aos pais um termo de livre consentimento e esclarecimento, para esclarecer como seriam feitos os testes, explicando um pouco do conte�do do trabalho. Sendo os testes volunt�rios e autorizados pelos pais.

4.4.     Material

  • 5 bancos de Balke com alturas de: 10cm, 20cm, 30cm, 40cm e 50cm;

  • 2 freq��nc�metros da marca Polar;

  • Uma fita m�trica de 20m da marca Starrett;

  • Fita crepe branca;

  • Caneta e papel, para anotar os resultados;

  • Mapa de avalia��o do flexiteste;

  • 2 toquinhos de madeira com tamanho de 10cm x 5cm x 5cm.

4.3.     Testes

    Foram escolhidas estas capacidades para fazer os testes pois, consideravam que apareceriam maiores diferen�as de desempenhos entre as modalidades, entre as capacidades os testes escolhidos foi em rela��o ao material conseguido e de f�cil locomo��o para a utiliza��o da pesquisa.
  • Teste de for�a de membro superior (MARINS e Giannichi, 1996)

    O avaliado assumiu a posi��o de dec�bito ventral, apoiando-se nos joelhos e m�os, executando o movimento de flex�o de bra�o chegando � face perto do solo, o avaliador com um cron�metro, contou o numero m�ximo de repeti��es executadas pelo avaliado no tempo de 30 segundos.

  • Teste de for�a abdominal (AAHPER, 1976 apud MARINS e Giannichi, 1996)

    O testando assumiu a posi��o em dec�bito dorsal, joelhos flexionados formando um �ngulo de 90 graus. As plantas dos p�s em pleno contato com o solo. O testando cruzou os bra�os � frente do tronco. O testador segurou os tornozelos do testando assegurando que os p�s fiquem em contato com o solo durante a movimenta��o. O testando elevou o tronco at� que este tocou os joelhos e voltou � posi��o inicial. Cada toque no joelho constitui uma flex�o. O testando tem 30 segundos para realizar o m�ximo de movimentos completos que conseguir.

  • Teste de coordena��o geral de Burpee (JOHNSON e NELSON, 1979 apud MARINS e Giannichi, 1996)

    Partindo da posi��o em p�, flexionar os joelhos e tronco, apoiando as m�os no ch�o, lan�ar as pernas para tr�s assumindo a posi��o de apoio facial com os bra�os estendidos, retornar com as pernas assumindo novamente a posi��o agachada e voltar � posi��o em p�. Ao sinal, o testando repetiu a movimenta��o o mais r�pido poss�vel em 10 segundos. O resultado foi dado pelos n�meros de partes executadas.

  • Teste de agilidade, corrida de vai-e-vem de Shuttle Run (JOHNSON e NELSON, 1979 apud MARINS e Giannichi, 1996).

    Foi marcado no ch�o a distancia de 9,14cm, o testando iniciou o teste atr�s da linha de partida marcada no ch�o, ao comando, ele percorreu a distancia marcada indo em dire��o a dois toquinhos que estavam do outro lado, pegou um dos toquinhos levou at� ap�s a linha de partida e correu para pegar o outro e colocar tamb�m atr�s da linha de partida, sem lan�ar os toquinhos. Foram dadas duas tentativas, com um intervalo de descanso entre elas, o percurso foi cronometrado, sendo computado o melhor tempo das duas tentativas.

  • Teste de flexibilidade � flexiteste (ARA�JO, 1987 apud MARINS e Giannichi, 1996).

    O Flexiteste constitui um m�todo de avalia��o passiva m�xima de vinte movimentos articulares corporais (trinta e seis se considerados bilateralmente). O m�todo estuda o movimento das articula��es do tornozelo, quadril, tronco, punho, cotovelo e ombro. Oito movimentos s�o feitos em membros inferiores, tr�s no tronco, sendo os nove restantes nos membros superiores.

    Cada um dos movimentos foi medido em uma escala crescente de n�meros inteiros que varia de 0 a 4, perfazendo um total de cinco valores poss�veis. A medida foi feita atrav�s de compara��o entre os mapas de avalia��o e a amplitude do movimento articular obtido pelo avaliador, no testando.Para a realiza��o da medida, comparou-se a amplitude passiva m�xima obtida com as figuras dos mapas de avalia��o do flexiteste.

    As atribui��es dos valores num�ricos se deram sempre que a amplitude alcan�ada se igualo � existente no mapa de avalia��o. Amplitudes menores do que as do valor 1 foram medidas como 0 (zero), e aqueles movimentos cuja amplitude excederam o valor 4, foram medidas como 4. Deve-se enfatizar que posi��es intermediarias entre dois valores quaisquer foram medidas pelo menor resultado. Os resultados obtidos nos vinte movimentos isolados, ao serem somados,resultaram no �ndice global da flexibilidade, denominado flex�ndice, cuja escala de classifica��o est� contida na tabela a seguir.

Classifica��o do Flex�ndice

Quais são os tipos de capacidade física de ginástica apresenta na aula de hoje?

  • Teste do componente cardiorrespirat�rio (MARINS e Giannichi, 1996)

    Teste do banco de Balke: os bancos utilizados no teste possuem 5 alturas diferentes correspondendo a 10, 20, 30, 40 e 50cm. Foi colocada um som com uma batida de 30bpm, a cada batida o testando com um freq��ncimetro subiu e desceu o banco, a cada 3minutos houve a troca para um banco mais alto, ao chegar a 85% de sua Freq��ncia card�aca m�xima o testando parou o teste. Assim, foi observado pelo testador a altura do banco em que o testando parou. A partir da� foi aplicada a formula de VO2 m�ximo = (H x N x 1,33 x 1,78) + 10,5.

Sendo:

  • H = altura do ultimo banco completada em metros;

  • N = numero de descidas e subidas por minuto;

  • 1,33 = trabalho positivo(ascendente) e mais 1/3 para o trabalho negativo (descida);

  • 1,78 = ml de O2 necess�rio para 1kg.m de trabalho;

  • 10,5 = trabalho horizontal adicionado ao movimento vertical.

    A formula utilizada para calcular a FC Max foi a formula ideal de Sheffied:

FCm�x = 205 � (0,42 x idade)

5.     Resultados

    Todos os testes foram analisados de forma descritiva, ou seja, sem a necessidade da utiliza��o de procedimentos estat�sticos (AGRESTI, 1999).

Teste de for�a abdominal, for�a de membro superior e coordena��o geral.

Quais são os tipos de capacidade física de ginástica apresenta na aula de hoje?

Gr�fico 1

   Em rela��o ao teste de for�a abdominal percebeu-se uma diferen�a significativa nos resultados, em quanto � m�dia de abdominais feitas pelas alunas de gin�stica foi de 18,9 repeti��es a da nata��o foi 10,1 ,ou seja, houve uma diferen�a de 8,8 repeti��es. Na for�a de membro superior a diferen�a foi um pouco maior (9,4), sendo que a m�dia de repeti��es da gin�stica foi de 23,4 enquanto da nata��o foi de 14 repeti��es. Onde aconteceu uma menor diferen�a foi em rela��o da coordena��o geral, a media da gin�stica foi de 19,5 repeti��es e a m�dia da nata��o 13,8 , com uma diferen�a de 5,7 entre elas.

Quais são os tipos de capacidade física de ginástica apresenta na aula de hoje?

    Dentre cada modalidade � poss�vel observar que na gin�stica em rela��o aos tr�s testes nenhuma aluna fez de 0 a 10 repeti��es. No teste de for�a abdominal todas as 10 crian�as fizeram de 11 a 20 repeti��es. No de for�a de membro superior 4 fizeram de 11 a 20 repeti��es e 6 a cima de 21 repeti��es. E no teste de coordena��o geral 9 executaram de 11 a 20 e 1 fez a cima de 21 repeti��es.

    As alunas de nata��o, no teste de for�a abdominal, 4 executaram de 0 a 10 repeti��es e 6 alunas fizeram de 11 a 20. No de for�a de membro superior 3 de 0 a 10 repeti��es, 6 de 11 a 20 e uma fez a cima de 21 repeti��es igualmente no teste de coordena��o geral.

Teste de Agilidade

Quais são os tipos de capacidade física de ginástica apresenta na aula de hoje?

Gr�fico 2

    A m�dia dos resultados da gin�stica ol�mpica foi de 12 segundos e 33 cent�simos, a velocidade m�nima foi de 11segundos e 07 cent�simos e a m�xima de 13 segundos 81cent�simos. E na nata��o a m�dia foi de 12 segundos e 38 cent�simos sendo o tempo m�nimo 11 segundos e 31 cent�simos e a m�xima 13 segundos e 70 cent�simos.

Teste de flexibilidade

Quais são os tipos de capacidade física de ginástica apresenta na aula de hoje?

Gr�fico 3

Quais são os tipos de capacidade física de ginástica apresenta na aula de hoje?

    Das 10 alunas de gin�stica ol�mpica que fizeram o teste de flexibilidade nenhuma teve resultado a baixo de 49pontos, 10% ,ou seja, uma aluna fez 49 pontos ficando no n�vel m�dio (+) de flexibilidade, 50% (5 alunas) computaram de 51 a 60pontos alcan�ando o n�vel bom e 40% (4alunas) ficaram a cima de 60 pontos no n�vel excelente do teste.

    Na nata��o das 10 alunas 30% (3 alunas) tiveram o somat�rio dos pontos de 41 a 50 sendo que o m�nimo alcan�ado foi de 46 pontos e 70% (7 alunas) alcan�aram o n�vel bom com 51 a 60pontos.

Teste do componente cardiorrespirat�rio.

Quais são os tipos de capacidade física de ginástica apresenta na aula de hoje?

Gr�fico 4

   No teste do banco de Balke ao chegarem a 85% da freq��ncia card�aca, que segundo a formula de FC Max de Sheffied e calculando os 85% desta FC m�xima chegamos � 170bpm para as crian�as de 10 anos e 171bpm para as de 9 e 8 anos de idade, pararam o teste. Foi observado em qual dos 5 bancos elas pararam. O resultado foi que no 1� e 2� banco nenhuma das alunas parou, no 3� banco parou uma crian�a da gin�stica, no 4� banco 3 da gin�stica e 6 da nata��o e no 5� banco e que terminaram o teste sem chegarem a 85% da FC m�xima foram 2 da gin�stica e 3 da nata��o.

6.     Discuss�o

    Em revis�o de literatura, foram encontrados poucos trabalhos que correlacionassem as capacidades f�sicas com a Gin�stica Ol�mpica e a Nata��o. N�o foi encontrada compara��o entre as modalidades. Em rela��o ao teste de for�a abdominal onde as alunas da gin�stica fizeram uma m�dia de 18,9 repeti��es e na nata��o 10, 1 com a diferen�a de 8,8 repeti��es. Entende-se que as alunas de gin�stica ol�mpica possuem uma maior for�a abdominal em rela��o �s alunas da nata��o. Na compara��o de for�a de membro superior as alunas da gin�stica com a m�dia de 23,4 e as da nata��o com 14 repeti��es percebeu-se uma diferen�a maior que na for�a abdominal, destacando um pouco mais a for�a de membro superior das alunas de gin�stica em rela��o �s da nata��o. E no teste de coordena��o geral a diferen�a entre as alunas das diferentes modalidades, diminuiu bastante em rela��o � for�a abdominal e de membro superior. Com uma diferen�a de 5,7 repeti��es, tendo as alunas da gin�stica feito uma m�dia de 19,5 repeti��es e as alunas da nata��o 13,8.

    No teste de agilidade percebeu-se que as alunas da nata��o tiveram um resultado mais homog�neo entre 11 segundos e 31 cent�simos e 13 segundos e 70 cent�simos, enquanto as alunas da gin�stica tiveram uma varia��o maior entre as alunas entre 11 segundos e 07 cent�simos e 13 segundos e 81 cent�simos. A diferen�a entre as m�dias adquiridas pelas alunas das diferentes modalidades foi m�nima, 0,05 cent�simos o que n�o foi considerada uma diferen�a significativa a ponto de favorecer qualquer modalidade.

    Em rela��o � capacidade f�sica flexibilidade, 30% das alunas da nata��o tiveram um n�vel m�dio(+) e o restante 70% tiveram um n�vel bom de flexibilidade, enquanto as alunas da gin�stica ol�mpica tiveram n�vel m�dio(+) de flexibilidade e metade, 50%, tiveram n�vel bom enquanto 40% chegaram ao n�vel excelente. Percebeu-se ent�o que houve uma grande diferen�a entre as alunas das modalidades, sendo que as alunas da gin�stica ol�mpica tem uma diferen�a significante em rela��o � flexibilidade. Alem disso notou-se que a flexibilidade membro inferior das ginastas mostrou uma grande diferen�a � das alunas da nata��o, enquanto o n�vel de flexibilidade de membro superior foi praticamente o mesmo.

    No teste do componente cardiorrespirat�rio notou-se que a maioria das alunas da gin�stica ( 6 ) pararam no 4� banco enquanto as da nata��o tiveram uma distribui��o maior entre seus resultados, sendo que 3 pararam no 4� , 3 no 5�, e 3 que terminaram o teste sem alcan�ar os 85% da freq��ncia card�aca m�xima, notando assim uma vantagem nas alunas da nata��o em rela��o �s alunas da gin�stica no componente cardiorrespirat�rio.

7.     Conclus�es

    Com a an�lise dos dados, concluiu-se que a partir dos testes feitos, nos componentes avaliados a gin�stica ol�mpica levou uma certa vantagem sobre a nata��o. Mas n�o h� certeza se � poss�vel identificar uma modalidade mais completa que a outra com as capacidades f�sicas escolhidas para os testes e com o numero de amostra recolhida. Concluindo assim, que quaisquer das modalidades trazem benef�cios aos praticantes e cada modalidade possui sua caracter�stica individual e suas vantagens.

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Quais são os tipos de capacidade física de ginástica apresenta na aula de hoje?

Quais são os tipos de capacidade física de ginástica apresenta na aula de hoje?

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EFDeportes.com, Revista Digital � A�o 17 � N� 167 | Buenos Aires,Abril de 2012
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Quais os tipos de capacidades físicas utilizadas na ginástica?

Força, agilidade, flexibilidade, coordenação e equilíbrio são algumas das capacidades físicas desenvolvidas pela ginástica artística, uma das modalidades oferecidas pelo Nosso Clube.

Quais são os 7 tipos de capacidade física?

São todas as capacidades “treináveis” de um organismo. As qualidades são: resistência, força, velocidade, flexibilidade, agilidade, coordenação, equilíbrio e ritmo.

Quais são as capacidades físicas que estão presentes na ginástica de condicionamento físico?

Que a Ginástica de condicionamento físico é uma modalidade de atividade física que tem como objetivo a melhoria do funcionamento das funções músculo-esquelético e metabólicas por meio das capacidades físicas como: força, agilidade, flexibilidade, resistência, velocidade, equilíbrio e coordenação motora.

São exemplos de capacidade física?

Capacidades Físicas são definidas como todo atributo físico treinável num organismo humano. É através das capacidades físicas que se conseguem executar ações motoras, desde as mais simples às mais complexas (andar, correr, saltar, nadar, etc).