Qual a diferença entre a igreja batista e presbiteriana

Diferen�as Doutrinarias entre Batistas e Presbiterianos - II

Dr. W. C. Taylor

As diferen�as entre presbiterianos e batistas s�o muito mais e maiores do que o prof. Oliveira indica. Iremos analisar algumas:

(A) Diferente atitude para com o cerimonialismo do Velho Testamento. A norma batista � apost�lica. A norma cat�lica � levitica. A norma presbiteriana, em parte, � patriarcal e mosaica. S�o diferen�as fundamentais.

Jesus Cristo afirmou que n�o veio p�r um remendo de pano novo em vestido velho, Mat. 9:16. Calvino veio do romanismo, trazendo um terno eclesi�stico coberto destes remendos � muitos costurados por �S.� Agostinho. Caducou o cerimonialismo lev�tico. Por�m, padre ou reformador cosem remendos novos e ainda revestem a esfarrapada vestidura cerimonial. Em lugar de circuncis�o abolida costuram o remendo do batismo infantil. Em lugar do presbit�rio da tribo ou sinagoga costuram o presbit�rio regional, soberano sobre as igrejas da zona abrangida. Em lugar da P�scoa costuram a Ceia do Senhor. Em lugar das festas judaicas costuram o calend�rio eclesi�stico. Em lugar do s�bado de Israel chamam o dia do Senhor o �s�bado crist�o�. Em lugar da teocracia localizada na Palestina fica o remendo da teocracia de Calvino em Genebra e de Knox na Esc�cia. Em lugar da assembl�ia nacional de Israel (que era uma reuni�o congregacional de todos os Israelitas para delibera��o democr�tica sobre seus problemas) fica o remendo da Assembl�ia Geral de uma Igreja Nacional Presbiteriana que � composta de umas d�zias de poderosos que governam o povo pelas suas decis�es olig�rquicas. Em vez do Templo faustoso em Jerusal�m ficam as catedrais europ�ias, algumas protestantes. Em lugar da uni�o oficial do juda�smo religioso com o governo civil de Israel, vemos a uni�o da Igreja Presbiteriana e o Estado, nas terras onde ela tem for�a para isto � Esc�cia, Holanda, etc.

Remendos, remendos, remendos! Jesus Cristo n�o � o autor de nenhum deles, nem ap�ia a id�ia. Sua religi�o � nova.

(Talvez deva definir o sentido em que uso �religi�o� aqui. N�o � no sentido de doutrina, teologia, salva��o, comunh�o com Deus, mas no sentido do termo b�blico -- Opnokeia, culto. Thayer define o termo como: �culto religioso, especialmente externo, que consiste de cerim�nias, disciplina religiosa�. A B�blia nitidamente distingue o termo. Religi�o n�o � salva��o, nem � a soma de verdades reveladas. A salva��o � o que Deus faz a favor do pecador arrependido e crente, por meio da morte, ressurrei��o, intercess�o e poder de Jesus Cristo. A religi�o, em sua manifesta��o legitima, � o culto e louvor que o homem salvo presta a Deus em gratid�o e obedi�ncia. N�s temos o mesmo Deus que tinham Ad�o, No�, Abra�o, Mois�s, Davi, Jo�o Batista e Paulo. Mas nada temos com o culto e as cerim�nias de �pocas caducas, porque este mesmo Deus rasgou aquele v�u, abandonou aquele templo, classificou aqueles ritos como �jugos insuport�vel�, Atos 15, pregou aquelas cerim�nias na cruz de Jesus Cristo, anulou o sistema lev�tico completamente, declarou seus ritos meras sombras, aboliu totalmente o elemento externo e cerimonial do Velho Testamento, sepultando-o num tumulo do qual nunca haver� ressurrei��o. Podem os padres ou os reformadores desenterrar o cad�ver, mas n�o deixa de ser defunto. Da� a impot�ncia fedente da Reforma de Lutero. Nunca ningu�m dar� vida ao que Deus matou).

A religi�o de Jesus Crist � novo dia. N�o tomou emprestada coisa alguma peculiar ao juda�smo, nem lhe imitou os ritos, as sinagogas, a teocracia c�vico-eclesi�stica, nem suas festas e dias santos, nem coisa alguma de sua vida exterior. Deus mandou o precursor de Jesus Cristo inaugurar o batismo. N�o foi tomado emprestado da imers�o costumeira dos pros�litos judaicos que o Prof. Warfield descreve. (Veja-se o meu �Batismo B�blico�). H� imers�o no mundo desde que nele h� �gua, mas a imers�o introduzida pelo Batista era um ato absolutamente novo em sua autoridade e simbolismo. Jesus Cristo instituiu sua pr�pria Ceia, principiou as reuni�es de sue povo no dia do Senhor, chamou seu pr�prio minist�rio, inspirou suas pr�prias Escrituras, que s�o nossa autoridade �nica na mat�ria de cerim�nias crist�s, organizou sua pr�pria igreja num modelo congregacional, independente de prelados ou oligarquias superiores, aut�noma, respons�vel diretamente ao seu Senhor. Ele nunca organizou ou apoiou igreja nacional. Enviou mensagens no fim do primeiro s�culo �s igrejas locais na prov�ncia da �sia, sem jamais autorizar organiza��o alguma regional ou nacional para governar estas igrejas locais. A religi�o que Cristo nos deu, nada pede de Mois�s. Tem veste completamente nova, � novo vinho em odres novos. � cristianismo, n�o patriarquismo-mosaismo-cristianizado como � o sistema almejado por Calvino e seus seguidores.

Ora isso n�o � da categoria de uma tola discuss�o de um f�til assunto como o da cor da pele de Ad�o, se era branca ou preta, sobre o qual a B�blia n�o fala. Mas, sobre a mat�ria das diferen�as entre batistas e presbiterianos, a B�blia fala, e fala muito, fala em alto e bom som e fala como a clareza da luz que brilhou no monte da Transfigura��o de Jesus Cristo, e fala como a autoridade divina e com o amor do Pai celeste que espera obedi�ncia submissa da parte de seus filhos.

Notai bem � bem, bem e bem � que h� filhos desobedientes, mas ainda s�o filhos. � praxe dos proselytadores presbiterianos jogar poeira nos olhos dos leitores ou ouvintes, acusando-nos de negar a salva��o dos crentes presbiterianos. Nada mais falso. Notai bem essa manobra e repudiai-a. Estou falando no terreno de �religi�o� � culto de cerim�nias e organiza��o para servi�o, n�o no terreno da obra redentora de Jesus Cristo. Religi�o � uma coisa; salva��o � outra. A B�blia as distingue. (E ningu�m vai agora emaranhar-se nesse labirinto etimol�gico sobre a origem latina do termo religi�o. Deus nunca deu uma s�laba de revela��o a este mundo na l�ngua latina. Logo, a palavra religio nada tem com a concep��o apost�lica de religi�o). Os batistas fraternal, cordial e sinceramente amam no Senhor a todos que foram salvos pelo sangue de Jesus, mas quando nos querem seduzir para a religi�o de cerim�nias que n�o se originaram pela explicita autoridade de Jesus Cristo e as Escrituras do Novo Testamento, recusamos. Sabemos que n�o � novidade encontrar filhos de Deus desobedientes ao seu Pai ou ignorantes de sua vontade. N�o os seguiremos, na rebeli�o ou ignor�ncia, como n�o queremos que ningu�m nos siga sen�o unicamente como n�s seguimos a Cristo. O assunto do batismo, a Ceia e a igreja organizada absolutamente nada t�m com o alcance da nossa salva��o. Logo, em negar o batismo, a Ceia ou a organiza��o eclesi�stica de algu�m, em nada afetamos sua salva��o. S� o sacramentalismo romanista que n�o saiu de muitos protestantes pode lev�-lo a supor que, em negar a validez de cerim�nias que Cristo n�o instituiu, estamos negando a salva��o dos que, erradamente, as praticam embora crentes sinceros no Salvador. N�o. Um crente pode errar. E seu irm�o pode repreender seu erro, ou pelo menos recusar abra��-lo, sem lhe negar a salva��o.

Volto ao assunto b�blico. Uma gera��o inteira de crist�os da Palestina observou, de 30 a 70 do primeiro s�culo da era crist�, duas series de cerim�nias sem jamais as confundir, como os presbiterianos as confundem hoje em dia. Os judeus, cidad�os da agonizante teocracia de Israel, estavam sob sua lei como a �nica lei nacional. Seu s�bado era lei civil, obrigat�rio a todos, Judeus e estrangeiros, no territ�rio nacional. Assim, suas festas, ritos, taxas do templo, jurisdi��o dos sacerdotes que eram oficiais de higiene e tinham varias fun��es civis.

Pois bem. Os Judeus crentes, por quatro d�cadas, observaram os dois sistemas de ritos � os do mosaismo e os do cristianismo, sem os confundir e sem esperar receber remiss�o de pecados pela pratica de um ou de outro, ou de ambos, ou de uma fus�o dos dois. Os mesmos crentes circuncidaram seus filhos e os ensinaram a crer em Cristo e, depois de crerem inteligentemente, ser batizados. Os mesmos crentes guardaram a P�scoa e a Ceia, sem as confundir ou fundir; eram membros da Assembl�ia Nacional de Israel e das igrejas congregacionais que pulavam na Palestina; assistiam aos cultos na sinagoga, at� serem afinal expulsos, nos s�bados e � reuni�o dos crentes nos domingos; usavam mesmo seus direitos como membros das sinagogas, em virtude de sua nacionalidade, para nelas evangelizar, sem jamais confundir sinagoga e igreja. Pagavam as taxas ao templo e as ofertas volunt�rias �s igrejas. A qual dos dois minist�rios davam o dizimo? O N.T. n�o revela. O problema passou logo e n�o nos interessa satisfazer a curiosidade.

Ora ningu�m tem desculpa hoje em dia em confundir mosaismo e cristianismo. Os pr�prios crentes do povo israelita passaram oito lustros sem confundi-lo.

Nem foi reconhecida pelos ap�stolos a m�nima autoridade das cerim�nias a cerviz do crente gentio. Nunca houve gentio que fosse obrigado a praticar a circuncis�o ou guardar uma festa ou s�bado ou rito do juda�smo, fora da Palestina. Mesmo em Jerusal�m, Paulo recusou permitir a circuncis�o de Tito, �para que a verdade do Evangelho permanecesse�, Gal. 2:5. Essa confus�o calvinista de circuncis�o e batismo infantil � totalmente anti-evang�lica.

Esta diferen�a entre presbiterianos e batistas � fundamental. Sobre esta confus�o, Paulo resistiu a Pedro publicamente e nunca poderemos aceitar compromisso aqui sem comprometer o Evangelho. O batismo infantil tem enganado mais vitimas, e as introduzido na organiza��o eclesi�stica sem salva��o, iludindo-as terrivelmente, do que qualquer outro erro destes vinte s�culos. O batismo infantil � pag�o em origem e id�ia, nunca teve rela��o alguma com a circuncis�o e � sempre fatal a duradouras convic��es evang�licas. Gra�as a Deus, caiu em desuso, mesmo em in�meros lares cat�licos e protestantes que foram iluminados pela verdade do Novo Testamento pregada pelos batistas.

Em resumo, o batista quando ensina um dever crist�o, vai diretamente aos mandamentos de Cristo e � norma apost�lica. O presbiteriano vai se afastando do Novo Testamento, com rodeios sem fim, construindo teorias complexas para justificar-se em passar ao largo de Cristo e voltar a Mois�s e Abra�o para buscar o germe de suas cerim�nias. � como se dois homens, um batista, outro presbiteriano, partissem do Recife a Garanhuns. Este vai a Londres, Paris, Berlin, Moscou, Xangai, T�kio, S�o Francisco, Nova Iorque, Havana, Barbados, Par�, S�o Luis e, afinal, termina a viagem.... em Teresina. O outro toma o trem e vai diretamente a Garanhuns, sem rodeios e demoras.

O batista quer saber o que � batismo, Ceia, igreja, minist�rio, culto, etc., etc. Ele abre sua B�blia e vai diretamente ao seu Senhor Jesus Cristo e descobre para si. O presbiteriano faz suas desculpas, rodeios, evasivas, e filosofias e torce para se ver livre do Novo Testamento. N�o encontra um mandamento de batismo infantil, um exemplo de batismo infantil, um ensino de batismo infantil, uma sugest�o de batismo infantil, desde Mateus ao Apocalipse. Foge, espavorido, do Novo Testamento e busca seu batismo infantil, sua aspers�o, sua organiza��o eclesi�stica, seu sacramentalismo, sua uni�o de Igreja e Estado, seu presbit�rio olig�rquico, etc., etc., em cerimonial lev�tica. A luz de Jesus n�o o satisfaz. Quer voltar para as sombras caducas de uma era morta e anulada.

Autor: Dr William Carey Taylor
Digita��o: David C. Gardner 11/2008
Fonte: www.palavraprudente.com.br


Como que é a doutrina da Igreja Presbiteriana?

A Igreja Presbiteriana do Brasil adota a Confissão de Fé de Westminster, assim como as crenças básicas aceitas pelo cristianismo protestante, com destaque para as Sagradas Escrituras como Palavra de Deus, a doutrina da Trindade e Unidade de Deus, a necessidade de arrependimento, a justificação pela fé e a perseverança ...

Qual a diferença entre as igrejas batistas?

Algumas diferenças entre a Igreja Católica e a Igreja Batista são: na Igreja Batista não há batismo de bebês; os líderes da Igreja Batista são conhecidos como pastores e não têm que fazer voto de celibato (podem casar e constituir família); na Igreja Batista não há imagens e estátuas de figuras religiosas.

Porque a Igreja Batista não é pentecostal?

Algumas das principais diferenças entre a igreja Pentecostal e Batista é que a Pentecostal acredita que o dom de línguas é para qualquer pessoa que tem o Espírito Santo, enquanto os Batistas acreditam que o Espírito Santo capacita cada discípulo com pelo menos um dom que deve ser usado para a edificação da Igreja.

Quais os tipos de Igreja Presbiteriana?

Ao longo do século 20, outras igrejas do mesmo gênero foram nascendo: Igreja Presbiteriana Independente do Brasil (1903), com sede em São Paulo; Igreja Presbiteriana Conservadora (1940), com sede em São Paulo; Igreja Presbiteriana Fundamentalista (1956), com sede em Recife; Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil (1975 ...