Qual a importância das atividades lúdicas psicopedagógicas para as pessoas com síndrome de Down?

Transtornos de aprendizagem em síndrome de down podem ser considerados como uma inabilidade específica que esteja ligada à escrita, leitura e matemática.

O portador da Síndrome de Down pode se desenvolver como uma pessoa considerada normal. Porém, o seu processo de desenvolvimento é um pouco mais lento, devido ao fato de apresentarem lesões no sistema nervoso, o que consequentemente irá prejudicar o seu aprendizado.

Para um melhor entendimento, vou especificar os dois segmentos e a importância da psicopedagogia no desenvolvimento da aprendizagem.

Qual a importância das atividades lúdicas psicopedagógicas para as pessoas com síndrome de Down?

O que é Transtorno de Aprendizagem?

Com base no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – 5 (DSM-V), a origem do transtorno de aprendizagem está no aspecto biológico, por se tratar de um transtorno do neurodesenvolvimento. É interessante reiterar que a origem inclui também uma interação de fatores genéticos, ambientais e epigenéticos, o que influencia a capacidade do cérebro para processar ou perceber as informações, tanto verbais como não-verbais.

O que é Síndrome de Down?

A Síndrome de Down é causada pela presença de três cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células de um indivíduo. Isso ocorre na hora da concepção de uma criança. As pessoas com Síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 21, têm 47 cromossomos em suas células em vez de 46, como a maior parte da população.

Processo Educacional

No processo educacional do portador da Síndrome de Down, a interação da família, da escola e de outros profissionais (fonoaudiólogo; psicopedagogo; pediatras; neurologistas; entre outros) são de fundamental importância, pois é por meio desta interação que se conseguirá identificar as limitações, as habilidades do aluno, podendo ampliá-las e explorá-las.

O papel da Psicopedagogia

As crianças com Síndrome de Down necessitam de procedimentos mais específicos e individualizados, que trabalhem os processos cognitivos: percepção, atenção, memória e organização de itinerários mentais, levando sempre em consideração as necessidades específicas de cada criança, para poder desenvolver suas potencialidades e atividades diárias, sem muitas dificuldades.

Assim, o psicopedagogo tem o papel de colaborar na resolução das dificuldades no ensino e na aprendizagem de forma abrangente; assessorando, identificando e articulando os diversos elementos que compõem o contexto escolar e proporcionando também a estimulação adequada, seja por meio do lúdico, do brinquedo, dos jogos, o que tornarão a aprendizagem mais prazerosa.

Grazielle Keity Melo de Jesus Oliveira

Pedagoga e Psicopedagoga

ABPp-GO 12.0939/19

Especialista em alfabetização

@grazielle_psicopedagoga

Informações: (62) 3945-5887 / (62) 99961-6626 Chame no Whatsapp.

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14 de março de 2020

Qual a importância das atividades lúdicas psicopedagógicas para as pessoas com síndrome de Down?
Qual a importância das atividades lúdicas psicopedagógicas para as pessoas com síndrome de Down?

A import�ncia do universo l�dico para crian�as com S�ndrome de Down

La importancia del universo l�dico para los ni�os con S�ndrome de Down

Qual a importância das atividades lúdicas psicopedagógicas para as pessoas com síndrome de Down?

 

*Aluna do curso de Licenciatura em Educa��o F�sica na Unilago

**Docente do Curso de Educa��o F�sica da Unilago

(Brasil)

Najara Moreira Cebalos*

Renata Arantes Mazaro*

Ms. Mariangela Zanin**

 

Resumo

          S�ndrome de Down � uma anomalia que compromete n�o apenas o desenvolvimento mental, como tamb�m o desenvolvimento motor em diferentes n�veis. Partindo desta realidade, estimular o desenvolvimento global dessas crian�as por meio do universo l�dico pode ser um caminho prazeroso e ben�fico. As atividades recreativas podem ser um grande instrumento para a contribui��o significativa neste processo, pois brincar possibilita a inclus�o, a autonomia e o desenvolvimento biopsicossocial, contribuindo para melhora na qualidade de vida. O presente estudo, realizado a partir de pesquisa bibliogr�fica, objetivou mostrar a import�ncia do universo l�dico no desenvolvimento de crian�as com s�ndrome de down. Os dados revelam que as crian�as portadoras da s�ndrome de down tendem a responder positivamente aos programas de atividades recreativas, pois desenvolvem sua aptid�o f�sica e sa�de mental, al�m da qualidade da execu��o motora. Verifica-se que quanto mais est�mulos houver e mais pr�ximo essas crian�as estiverem do padr�o normal de desenvolvimento em suas diferentes �reas (cognitivo, afetivo, social e motor) menos elas ser�o discriminadas. Conclui-se que a ludicidade colabora com a expectativa de desenvolvimento global das crian�as com s�ndrome de down, bem como, favorece em seu processo de inclus�o, uma vez que s�o capazes de realizar as atividades motoras de maneira satisfat�ria, por meio de atividades que favorecem um ambiente confort�vel e saud�vel.

          Unitermos

: S�ndrome de Down. L�dico. Desenvolvimento. Inclus�o.  
Qual a importância das atividades lúdicas psicopedagógicas para as pessoas com síndrome de Down?
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - A�o 17 - N� 168 - Mayo de 2012. http://www.efdeportes.com/

Qual a importância das atividades lúdicas psicopedagógicas para as pessoas com síndrome de Down?

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Introdu��o

    A S�ndrome de Down � decorrente de uma altera��o gen�tica ocorrida durante a gesta��o, caracterizada pela presen�a a mais de cromossomos 21. Essa altera��o compromete o desenvolvimento mental como tamb�m o desenvolvimento motor em diferentes n�veis.

    Entretanto, explorar atividades recreativas e a socializa��o com outras crian�as oportuniza proporcionar �s crian�as portadoras da s�ndrome de down a promo��o e estimula��o do seu desenvolvimento, pois, quanto mais pr�ximo o portador de S�ndrome de Down estiver do padr�o normal de desenvolvimento em suas diferentes �reas (cognitivo, afetivo, social e motor), menos este ser� descriminado.

    Nesse contexto, o l�dico, manifestado por meio das atividades recreativas, deve ser um grande instrumento para a contribui��o significativa neste processo, criando possibilidades concretas de desenvolvimento motor. O brincar para a crian�a est� diretamente ligado ao prazer. Desse modo, quanto mais est�mulos forem oferecidos � crian�a com s�ndrome de down, mais ela pode responder positivamente a programas de atividade motora, seja na vida pessoal ou social, bem como desenvolver seu potencial criativo e na express�o de seus sentimentos.

    VYGOTSKY(1998) atribuiu relevante papel ao ato de brincar na constitui��o do pensamento infantil, mostrando que � no brincar, � no jogar que a crian�a revela seu estado cognitivo, visual, auditivo, t�til e motor. A crian�a por meio da brincadeira constr�i seu pr�prio pensamento.

    O objetivo desse estudo, de pesquisa bibliogr�fica, foi mostrar a import�ncia do universo l�dico para crian�as com s�ndrome de down, suas contribui��es para o desenvolvimento global.

Revis�o liter�ria

Compreendendo a S�ndrome de Down

    A S�ndrome de Down � decorrente de uma altera��o gen�tica ocorrida durante a gesta��o. O nome surgiu a partir da descri��o de John Langdow Down, medico ingl�s que descreveu, em 1866, pela primeira vez as caracter�sticas de uma crian�a com esta s�ndrome. A S�ndrome de Down tamb�m pode ser chamada de trissomia do 21, que � um acidente gen�tico que causa a s�ndrome. Ocorre quando exatamente no par cromoss�mico 21 existem tr�s cromossomos em vez de dois, da� a terminologia de trissomia do 21.(LEFEVRE, 1988)

    As pessoas com s�ndrome de down apresentam 47 cromossomos em cada c�lula, em vez de 46 como as demais este cromossomo extra localiza-se no par 21.

    Uma crian�a com S�ndrome de Down tem 47 cromossomos, com um cromossomo extra do par 21 acrescidos ao par normal. A isto se denomina trissomia 21 (tr�s vezes o cromossomo 21), que � o outro nome da s�ndrome de down. Pode haver 3 cromossomos 21, isto �, 3 conjuntos de genes existentes no cromossomo 21, ao inv�s de 2 conjuntos, em uma crian�a mongol o equil�brio gen�tico se desfaz e por isso se produzem as altera��es no desenvolvimento normal do organismo (LEF�VRE, 1988, p.22).

    A s�ndrome de down � caracterizada por uma combina��o de diferentes maiores e menores estrutura��o corporal. Geralmente esta associada a algumas dificuldades de habilidades cognitivas e desenvolvimento f�sico, assim como de apar�ncia facial.

    Crian�as com s�ndrome de down podem ter uma habilidade cognitiva abaixo da media, geralmente variando de retardo mental leve e moderado. Um pequeno n�mero de afetados possui retardo metal profundo. (SCHWARTZAN, 1999).

    Segundo PUESCHEL (1993), A crian�a com S�ndrome de Down pode apresentar todas ou algumas das seguintes condi��es f�sicas: olhos amendoados, uma prega palmar transversal �nica (tamb�m conhecida como prega simiesca), dedos curtinhos, fissuras palpebrais obliquas, ponte nasal achatada, l�ngua pertusa (devido � pequena cavidade oral), pesco�o curto, pontos brancos nas �ris conhecidos como manchas de brushfield, uma flexibilidade excessiva nas articula��es, defeitos card�acas cong�nitos, espa�o excessivo entre h�lux e o segundo dedo do p�.

    Para SOLER (2009), apesar de serem muito parecidas, as crian�as com s�ndrome de down apresentam caracter�sticas diferentes entre si, como cor dos olhos e cabelos, estrutura corporal, padr�es de desenvolvimento, etc.

    Altera��es fisiol�gicas tamb�m se manifestam atrav�s do retardo no desaparecimento de alguns reflexos como: de preens�o, de marcha e de moro. O atraso no desaparecimento destes reflexos � patol�gico e resulta no atraso das aquisi��es motoras e cognitivas deste per�odo, j� que muitas atividades dependem desta inibi��o reflexa para se desenvolverem como o reflexo de moro, que � substitu�do pela marcha volunt�ria.

    Verifica-se, portanto, que uma das caracter�sticas da s�ndrome de down � que esta afeta diretamente o desenvolvimento psicomotor, por isso, � muito importante que a crian�a tenha espa�o para correr e brincar exercitando sua coordena��o global.

Dificuldades de aprendizagem e estimula��o

    Segundo CANDIDO E MUNHOS (2005, p.08), crian�as portadores de s�ndrome de down, apresenta seus n�veis de desenvolvimento mais lento, quando comparados �s crian�as �normais�, cabe aos pais e educadores dessas crian�as a fun��o de estimul�-lo por meio de atividades l�dicas, visando prepara-los para a aprendizagem de habilidades mais complexas.

    Para SCHWARTXMAN (1999), a prontid�o para a aprendizagem depende da complexa intera��o dos processos neurol�gicos da harmoniosa evolu��o de fun��es especificas como: linguagem, percep��o, esquema corporal, orienta��o temporal-espacial e lateralidade e etc.

    Entretanto, o fato de a crian�a n�o ter desenvolvido uma habilidade ou demonstrar conduta imatura em determinada idade, comparativamente a outras com id�ntica condi��o gen�tica, n�o significa impedimento para adquiri-la mais tarde, pois � poss�vel que madure lentamente (SCHWARTXMAN, 1999).

    Outros comprometimentos que afetam a crian�a Down e implicam dificuldades ao desenvolvimento da aprendizagem s�o: altera��es auditivas e visuais, incapacidade de organizar atos cognitivos e condutas, debilidades de associar e programar seq��ncias.

    Estas dificuldades ocorrem principalmente porque a imaturidade nervosa e n�o mieliniza��o das fibras pode dificultar fun��es mentais como: habilidade para usar conceitos abstratos, mem�ria, percep��o geral, habilidades que incluam imagina��o, rela��o espacial, esquema corporal, habilidade no racioc�nio.

    A crian�a com a s�ndrome de down tem o seu desenvolvimento em um ritmo mais lento, mas isso n�o impede que ela participe da vida social com a estimula��o precoce ela ser� capaz de fazer muita coisa sozinha, ter� autonomia para realizar as suas tarefas di�rias sem a ajuda de outras pessoas.

    O desenvolvimento da crian�a depender� muito do ambiente em que ela vive, este dever� ser estimulador e tranq�ilo. Os brinquedos devem ser coloridos e sonoros para que estimulem a audi��o, vis�o e coordena��o dos movimentos.

    Para LEFEVRE (1988), � muito importante � participa��o da fam�lia, pois s�o eles que passam a maior parte do tempo com a crian�a.

    A fam�lia � um dos grupos prim�rios da nossa sociedade, em que o ser humano vive e se desenvolve. Nessa intera��o familiar, configura-se precocemente a personalidade, com suas caracter�sticas sociais, �ticas, morais e c�vicas, portanto, torna-se importante incluir a fam�lia no processo educacional e terap�utico da crian�a. Por mais que a escola e os profissionais se esforcem no sentido de promover o desenvolvimento da crian�a com s�ndrome de down, seus esfor�os ser�o bastante limitados se n�o inclu�rem, tanto em sua filosofia educacional aos pais. (KNOBEL, 1992).

    A grande import�ncia da estimula��o se d� pela grande necessidade da crian�a de vivenciar experi�ncias que permitem seu desenvolvimento, respeitando suas defici�ncias e explorando suas habilidades.

    Atrav�s da estimula��o adequada haver� desenvolvimento, e para isso, a utiliza��o do l�dico, dos brinquedos e brincadeiras � um suporte pedag�gico riqu�ssimo que auxilia a aquisi��o de conhecimento e o desenvolvimento destas crian�as.

    Por meio das atividades l�dicas, a crian�a reproduz muitas situa��es vividas em seu cotidiano, as quais, pela imagina��o e faz de conta, s�o reelaboradas. A ludicidade � um instrumento de estimula��o pr�tico, utilizado em qualquer etapa do desenvolvimento infantil e para qualquer crian�a, � uma forma global de express�o que envolve todos os dom�nios da natureza.

    Uma maneira de incentivar a aprendizagem, segundo SOLER (2009), � o uso de brinquedos e jogos educativos, tornando a atividade prazerosa e interessante. O ensino deve ser divertido e fazer parte da vida cotidiana, despertando assim o interesse pelo aprender. A utiliza��o de brincadeiras e de jogos � fundamental para que a crian�a tenha uma participa��o proveitosa e prazerosa no trabalho de estimula��o.

    O jogo com fun��o l�dica e educativa � capaz de estimular o parecer � apreens�o de conhecimento, BLASCOVI (1997). Para o autor, jogos recreativos possuem caracter�sticas importantes no desenvolvimento da crian�a, como o efeito positivo que o jogo permite signos de prazer e de alegria na domin�ncia corporal, moral e social.

Ludicidade, educa��o e socializa��o

    Considerando que a ludicidade pode ser obtida por meio de jogos, brinquedos e brincadeiras s�o, pois, por meio das atividades recreativas que a crian�a com s�ndrome de down obt�m muitos benef�cios como senso de realiza��o, consci�ncia corporal, desafios f�sicos e mentais, melhoria da auto estima, chance de fazer amizades, exerc�cios, divers�o e etc.

    VYGOSTSKY (1994) diz que a arte de brincar pode ajudar a crian�a portadora de necessidades educativas especiais a desenvolver-se a comunicar-se com os que a cercam e consigo mesmo.

    J� FRIEDMAN (2003) afirma que para as crian�as de um modo geral, a brincadeira � uma linguagem n�o verbal na qual ela expressa e passa mensagens, mostrando como interpreta��o e percebe o mundo. Dessa forma, a brincadeira constitui-se, basicamente, em um sistema que integra a vida social das crian�as.

    O brincar pode ser um elemento capaz de proporcionar �s crian�as momentos enriquecedores com vivencias diversas, onde ela expressa seus sentimentos de amizade, de satisfa��o, de contentamento e tristeza.

    A aprendizagem, atrav�s da brincadeira torna-se fun��o motivadora, ajudando, assim, o sindr�mico de Down a devolver confian�a em si e suas capacidades, come�ando a ter maior percep��o a respeito do outro. Por esse motivo, tanto o l�dico, como o ambiente no qual a crian�a est� inserida, s�o importantes para o seu desenvolvimento.

    De acordo com PIAGET (1971), a atividade l�dica � o ber�o obrigat�rio das atividades intelectuais da crian�a, sendo, por isso indispens�vel � pratica educativa. Pensar em ensinar uma crian�a, que possua s�ndrome de down ou n�o, sem levar em considera��o estrat�gias que possam envolv�-la, que a levem � uma melhor significativa em termos de aquisi��o do conhecimento e de suas rela��es s�cio-afetivas tornando uma atividade talvez desgastante e desmotivante. Deve-se ter em mente que a aprendizagem � t�o importante quanto o desenvolvimento social, e a atividade recreativa e o brincar constituem uma ferramenta pedag�gica que promove ao mesmo tempo desenvolvimento cognitivo e desenvolvimento social.

    Brincar, portanto, � mais que simples satisfa��o de desejos, � uma necessidade para a sa�de, porque facilita o crescimento, conduz aos relacionamentos grupais, podendo ser uma forma de comunica��o consigo e com os outros.

    Compartilhando com as id�ias de Santos (2000, p.12) �o desenvolvimento do aspecto l�dico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa sa�de mental, prepara um estado interior f�rtil, facilita os processos de socializa��o, comunica��o, express�o e constru��o do conhecimento.

Desenvolvimento motor: possibilidades do brincar como terapia

    Para PIAGET (1971), o desenvolvimento da crian�a acontece atrav�s do l�dico, ou seja, ela precisa brincar para crescer.

    A crian�a com s�ndrome de down, como qualquer outra crian�a est� apta a aprender ao nascer. Geralmente, um beb� adquire primeiras habilidades motoras grossas, antes de estar pronto, em termos de matura��o, segundo MAGILL (1984), para desenvolver-se em habilidades motoras finais.

    No caso da crian�a com s�ndrome de down, este desenvolvimento seq�encial n�o se aplica, necessariamente, porque ela pode apresentar um atraso no desenvolvimento da motricidade grossa devido � fraqueza muscular, doen�a card�aca cong�nita ou outros defeitos f�sicos. Assim esta crian�a pode estar apta em termos de matura��o para desenvolver habilidades de motricidade fina mais avan�ada antes de demonstrar compet�ncia em certas atividades de motricidade grossa.

    Segundo SILVIA (2002), a estimula��o da motricidade fina deve ser feita atrav�s, do brincar, estimulando com atividades de manipula��o b�sica, explorando objetos bem como visualizando e aplicar tais experi�ncias ao aprendizado cognitivo.

    Como possibilidades de viv�ncias recreativas, ALVES (2007), diz que a hidroterapia � muito interessante para o desenvolvimento motor de crian�as com s�ndrome de down, pois s�o realizados na �gua, movimentos tridimensionais, estimulando a normaliza��o do t�nus, a integra��o social, coordena��o motora, corre��o postural e equil�brio.

    J� a equoterapia ou hipnoterapia, que utiliza o cavalo, faz com que a crian�a responda muito mais r�pido que outra terapia convencional, trabalhando a consci�ncia corporal, equil�brio, coordena��o motora, auto-estima, relaxamento e o t�nus muscular.

    �A pratica terap�utica deve acontecer com v�rios especialistas, cada um dando a sua contribui��o para o desenvolvimento da crian�a com Down e podendo trabalhar os d�ficits que interferem no seu desenvolvimento� (ALVES, 2007, p. 44).

Considera��es finais

    A pesquisa mostrou que as limita��es f�sicas e intelectuais da crian�a com s�ndrome de down podem ser modificadas por meio de atividades recreativas, considerando que a interven��o e estimula��o precoce podem focalizar uma melhora significativa do desenvolvimento sens�rio-motor e social dessa crian�a.

    A atividade recreativa e o brincar para essas crian�as � muito relevante no processo de inclus�o social, pois auxilia na socializa��o, na melhora do equil�brio emocional e tamb�m ajuda a prevenir doen�as cong�nitas que por acaso venham a atingir estes indiv�duos (SOLER 2009).

    A atividade l�dica � essencial no desenvolvimento e na educa��o da crian�a, uma vez que partindo do pressuposto de que � brincando e jogando que a crian�a ordena o mundo � sua volta, assimilando experi�ncias, informa��es e assim, incorporando valores. Ao brincar, a crian�a fica t�o envolvida com o que est� fazendo, que coloca na a��o seu sentimento e sua emo��o.

    Entretanto, o conv�vio e relacionamento com outras crian�as portadoras de necessidades especiais e as crian�as �normais� tamb�m � de suma import�ncia, pois essa intera��o proporciona experi�ncia significativas no seu desenvolvimento global.

    Assim, a atividade l�dica pode e deve ser um elo integrador entre os aspectos motores, cognitivo, afetivos e sociais.

Refer�ncias bibliogr�ficas

  • ALVES, F�tima. Para entender s�ndrome de down. Rio de Janeiro: Wak Ed., 2007.

  • BLASCOVI A.S. M, Lazer e defici�ncia mental: O papel da fam�lia e da escola em uma proposta de educa��o pelo e para o laser. Campinas, SP: Papirus, 1997.

  • CANDIDO G. Luciana e MUNHOZ G. Nilton. Analise de um programa para o desenvolvimento dos padr�es fundamentais de movimento em crian�as portadoras de s�ndrome de down. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Ano 10, N� 83. http://www.efdeportes.com/efd83/down.htm

  • FALKENBACHI, Atos Prinz. Revista de Educa��o F�sica / VEN / Universidade Estadual de Maring�. Departamento de educa��o f�sica � Vol 1 (1990). Maring�: Vem /def, 1990. Recebido em 04/03/03, revisando em 15/01/03 e aceito em 30/01/04.

  • FREIRE, J.B. Educa��o do corpo inteiro: Teoria e pratica da educa��o f�sica. S�o Paulo: Scipione, 1997. (Pensamento e a��o no magist�rio).

  • LIFANTE, Sonia Maria. Estudo da correla��o entre coordena��o motora e habilidades motoras de pessoas com s�ndrome de down. Campinas: [S, N], 2009

  • MAGILL, R. Aprendizagem motora: Conceitos e Aplica��es. S�o Paulo: Edgard Bluscher, 1984.

  • NETO, C.A. F Motricidade e jogo na inf�ncia. Rio de Janeiro: Sprint, 2001

  • PIAGET, Jean. Seis estudos de Psicologia. Rio de Janeiro; Editora Forense, 24� Edi��o, 2003

  • SANTOS, P.S.M. Brinquedoteca: A crian�a, o adulto e o l�dico. Petr�polis � RJ: Vozes, 2000.

  • SILVIA, Roberta N.A. A educa��o Especial da crian�a com S�ndrome de Down; Pedagogia em foco. Rio de Janeiro, 2002.

  • SOLER, Reinaldo, Educa��o f�sica inclusiva: Em busca de uma escola plural. Rio de Janeiro: 2� Edi��o: Sprint, 2009.

  • SOLER, Reinaldo. Brincando e aprendendo na Educa��o especial: planos de aula. Rio de Janeiro 2� Edi��o: Sprint.

  • VYGOSTSKY. L.S. Forma��o Social da Mente. S�o Paulo: Martins Fontes, 1994.

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Qual a importância do brincar para o desenvolvimento das crianças com Síndrome de Down?

É através das brincadeiras que as potencialidades e as habilidades sociais, afetivas, cognitivas e físicas das crianças são estruturadas. Para as portadoras de síndrome de Down, o brincar é uma atividade fundamental para o seu desenvolvimento: auxilia na evolução da linguagem e nas habilidades motoras e sociais.

Como adaptar atividades para crianças com Síndrome de Down?

Dicas e estratégias para potencializar a aprendizagem de crianças com Síndrome de Down.
Adapte o conteúdo ao nível de conhecimento da criança;.
Ofereça suporte/apoio físico ou visual sempre que necessário;.
Fragmente o conteúdo a ser ensinado e trabalhe um tópico de cada vez;.
Use linguagem simples e clara;.

Por que as atividades lúdicas contribuem para o desenvolvimento da aprendizagem?

A ludicidade contribui na aprendizagem e conhecimento da criança, pois possibilita criatividade, interação social e crescimento sadio através do relacionamento entre o grupo desenvolvendo seu potencial cognitivo, motor e social.

Como trabalhar atividades lúdicas na inclusão dos alunos com deficiência de altas habilidades e superdotação no cotidiano escolar?

Como trabalhar com alunos superdotados?.
Conheça o potencial de seus alunos. ... .
Dê mais difícil em primeiro lugar. ... .
Diferencie, mas não acrescente. ... .
Use e abuse da variedade. ... .
Mude a abordagem. ... .
Ofereça oportunidade para pensamentos de alto nível. ... .
Estipule atividades em pares. ... .
Conheça os pais de seus alunos superdotados..