Qual a origem da dança de salão

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Pode-se dizer que dança de salão é toda a dança social, ou seja, que se dança a dois. Os mais variados ritmos são englobados pela dança de salão.

Segundo historiadores, as danças de casais tornaram-se populares no início do século XIX, embora tenham surgido no século XIV, e evoluído nos séculos seguintes (apenas entre os nobres).

A dança de salão foi introduzida no Brasil em 1914, a princípio com a valsa e a mazurca.

Os ritmos mais presentes nos salões do Brasil, assim como nas academias de dança são: soltinho, forró, samba de gafieira, tango, bolero e salsa.

Devido à riqueza de ritmos, as danças de salão podem ser classificadas como latinas ou clássicas.

São danças de salão latinas:

- Samba – surgiu no Rio de Janeiro, com base na cultura africana, em ritmos como o lundu, umbigadas (semba) e pernadas de capoeira.
- Rumba – surgiu em Cuba, levada pelos escravos contrabandeados para aquele país.
- Merengue – é a dança tradicional da república Dominicana, embora seja popular em outros países da América Central (Haiti e Costa Rica) e América do Sul (Colômbia e Venezuela).
- Cha-cha-cha – ligado ao mambo, o cha-cha-cha é originário na Rumba. Surgiu em Cuba.
- Paso - doble – surgiu na Espanha, tem grande semelhança com o One-Step.

São danças de salão clássicas:

- Tango – surgiu nos bordeis da Argentina
- Valsa Vienense – surgiu na Áustria.
- Valsa Inglesa – uma variação mais lenta da valsa vienense.
- Slow Fox – surgiu em Nova York, com base em outro ritmo, o Foxtrot É considerado uma das danças mais difíceis.
- Quickstep – surgiu nos Estados Unidos, com base no Foxtrot. É mais rápida e fácil que o Slow Fox.

A dança de salão é, além de uma forma de lazer e descontração, é uma atividade física indicada tanto para jovens, quanto para pessoas mais velhas, pois ao dançar, é trabalhada a capacidade aeróbica, as funções cardiovasculares e respiratórias, a flexibilidade, entre outras.

Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/artes-cenicas/danca-de-salao/

1.     Introdu��o

    Neste trabalho ser� relatado as hist�ria de dan�a de sal�o no mundo e principalmente sua evolu��o no Brasil at� o per�odo da Rep�blica no Brasil.

    Ser�o explanados as origens da pr�pria dan�a de sal�o na Europa e no Brasil, sua influ�ncia e motivos que levaram ao seu surgimento e expans�o no mundo.

    V�rios documentos cient�ficos e os principais livros sobre o assunto foram estudados e usados � execu��o deste trabalho. Devido � falta de materiais sobre o assunto, foi constatado a necessidade para os praticantes da dan�a de sal�o, assim como seus simpatizantes de um material que fosse dedicado de maneira cronol�gica sobre os principais pontos e influ�ncias da dan�a de sal�o no Brasil e no mundo

    O trabalho ser� dedicado do Per�odo Colonial ao Per�odo Republicano, por conta deste ser para o autor o per�odo de maior transforma��o social no Brasil, principalmente a vinda da corte para o Brasil em 1808. Transformando profundamente a cultura brasileira, que teve como importante pe�a nesta evolu��o, os bailes e a dan�a.

    O trabalho tamb�m tem como meta, levar o conhecimento da dan�a de sal�o para as pessoas que n�o o t�m. Sendo assim mais uma fonte de conhecimento na �rea.

2.     O que � Dan�a de Sal�o?

    Definindo alguns conceitos de dan�as, segundo Perna (2005), podemos enquadrar a Dan�a de Sal�o na categoria de dan�a popular. Qual a diferen�a entre dan�a popular e dan�a folcl�rica?

    A dan�a popular � uma manifesta��o de momento, enquanto a folcl�rica � uma tradi��o que se mant�m atrav�s dos tempos e � originado por festas ligadas � natureza, fatos hist�ricos, acontecimentos religiosos ou tradi��o cultural transmitida de gera��o para gera��o (PERNA. 2005, p.10)

    Podemos citar como exemplo de dan�a popular que virou dan�a folcl�rica a quadrilha, que hoje � realizada como apresenta��o em espet�culos e em festas populares.

    Garcia e Haas (apud, 2003), definem como Dan�a de Sal�o:

    Nome designado a um conjunto de dan�as, realizadas necessariamente em pares, dan�adas com m�sicas e ritmos diferentes uma da outra, origin�rios de uma �poca e regi�o espec�fica e que, ao longo dos tempos, sofreram modifica��es culturais ao se espalhar pelo mundo; tamb�m chamada dan�a social, � praticada normalmente em bailes, por lazer, mas que tamb�m � considerada um esporte nos pa�ses europeus (, GARCIA e HAAS, 2003, apud REGERT, 2007 p. 19)

    A dan�a social tamb�m � chamada assim por ser praticada com motivos de socializa��o e de intera��o entre quem a pratica. Propiciando rela��es de amizade, romance, divers�o, entre outras. Designando a dan�a de sal�o como uma dan�a social, a denominamos dan�a de sal�o por sua necessidade e origem e grandes sal�es para que assim pudessem ser feitas as festas e confraterniza��es (PERNA, 2005).

    Dan�a de sal�o de um modo de vista contempor�neo, nada mais � que do que alguns ritmos musicais dan�ados em casal, geralmente em ambientes de cunho social, em sal�es e festas.

    Pontes (2011) destaca em seu trabalho que:

    Diferentemente do que ocorre com outras modalidades de dan�a como o ballet, que surgiu com a fun��o de ser espet�culo, a dan�a de sal�o � uma dan�a social onde os praticantes procuram se sociabilizar e se divertir, antes da t�cnica e da apresenta��o c�nica (PONTES. 2011, p. 24)

3.     Dan�a de Sal�o do Renascimento ao s�culo XVII

    Quanto � origem da dan�a de sal�o podemos dizer que a dan�a de sal�o surgiu na Europa, na �poca do Renascimento. Desde o s�culo XV, tornou-se muito apreciada, quer entre a plebe, quer entre os nobres. (Perna, 2001, p. 11)

    Segundo Garcia e Haas apud Regert (2003), com o movimento renascentista, a dan�a come�a a adquirir certas regras, conforme o gosto da nobreza.

    Devemos relevar neste per�odo que as transforma��es sociais advindas do renascimento contribuem para uma nova atitude da sociedade.

    No per�odo renascentista, aconteceram mudan�as importantes e significativas com a liberta��o nos campos das artes, cultura e pol�tica. Todas essas transforma��es influenciaram no pensamento e no comportamento, na nova forma de viver, havendo uma retomada da valoriza��o do corpo e da maneira das pessoas dan�arem, ou seja, de certo modo, a cultura do Renascimento realizava uma aproxima��o entre a elite e o povo JOS�. 2005, p. 39)

    Como caracter�stica neste per�odo, por conta das transforma��es sociais houveram mudan�as na dan�a tamb�m. Com a mudan�a dos h�bitos o minueto j� obt�m um contato pelas pontas dos dedos. J� na contradan�a, o homem d� os bra�os � mulher e na Volta (uma esp�cie de valsa de origem italiana e proven�al), h� uma imoralidade � �poca, porque os cavalheiros seguravam as damas proximamente de seus corpos, giravam sobre si mesmos fazendo-as saltarem numa esp�cie de carrega e devido a esses movimentos as longas saias levantavam e assim aparecia, parte dos tornozelos (JOS�, 2005, p. 40).

    Neste per�odo as dan�as eram principalmente caracterizadas como dan�as de corte. As dan�as da corte foram aprendidas por todos os que freq�entavam a corte e obtinham um car�ter extremamente r�gido e hier�rquico. Cada uma tinha suas pr�prias caracter�sticas. Geralmente compunham-se de progress�o da dama em sentido contr�rio ao do cavalheiro e as figuras eram apresentadas em c�rculo, muito comum entre as diversas dan�as coletivas (Jos�, 2005, p.37).

    A dan�a obtinha tamb�m um car�ter muito importante politicamente, pois os bailes da corte;

    N�o tinham para os agentes o sentimento de mera divers�o, era uma oportunidade para a defini��o de posi��es e de pap�is sociais, implicando numa determinada inser��o hier�rquica do poder e possu�a aspectos espetaculares muito marcantes (MONTEIRO, 1998, apud Jos�, 2005, p.38)

    A princ�pio as dan�as n�o eram dan�adas a dois e a dama e cavalheiro quase n�o se tocavam e as dan�as n�o eram realizadas em casais, mas em grupos, trocando de posi��es entre a m�sica. De acordo com Regert (2003)

    As primeiras dan�as sociais, que eram dan�as em casais, as basse dances (1350�1550) e o pavane (1450-1650) surgiram no s�culo XIV e eram dan�adas exclusivamente por nobres e aristocratas (AGUIAR apud MACHADO, 2004). Segundo Ried (2003), essas dan�as t�picas faziam parte da sua educa��o e os diferenciava das classes mais baixas, que dan�avam dan�as folcl�ricas (REGERT. 2003, p. 22)

    Nesta �poca surgiram professores de dan�a nas cortes, por�m esse professores adquiriam muito conhecimento nas dan�as populares, o que com o tempo acaba moldando de certa forma a maneira aristocrata de dan�ar. O contr�rio tamb�m era v�lido, pois os professores levavam conhecimentos da aristocracia � plebe, quando estas j� estavam ultrapassadas e influenciava de certo modo sua maneira de dan�ar (JOS�, 2005)

    A pavana, a gavota e o minueto tamb�m tiveram grande popularidade no s�culo XVI e XVII. O minueto principalmente foi uma dan�a muito popular e praticada em v�rios pa�ses, levando em considera��o que nesta �poca a Fran�a j� obtinha a hegemonia cultural no mundo. O minueto foi praticado durante mais de 100 anos.

    A pavana, a gavota e o minueto s�o exemplos dessas primeiras Dan�as Sociais, sendo este �ltimo o de maior sucesso, tanto na Fran�a, seu pa�s de origem, quanto em outros pa�ses da Europa e Am�rica (TONELI. 2007, p. 22)

    Da Inglaterra podemos citar as country dance, dan�a realizada em conjunto, como uma quadrilha, com pares absolutamente dependentes entre eles.Segundo Perna (2005) o minueto e o country dance:

    O minueto era uma dan�a francesa de ritmo tern�rio, de pares ainda n�o enla�ados, caracterizada pela graciosidade e equil�brio dos movimentos, enquanto que as contradan�as inglesas eram bailados de conjunto, sem a graciosidade do minueto, mas repleto de figuras pitorescas (PERNA, 2005, p. 12)

    Em seu trabalho Toneli (2007) afirma que as dan�as da corte eram inspiradas no cotidiano da plebe:

    No s�culo XV, as dan�as realizadas pelas classes baixas em suas festas e comemora��es chegaram aos sal�es da nobreza por meio dos dan�arinos e/ou mestres-de-baile. Estes eram contratados pelos nobres para que lhes ensinassem as Dan�as Sociais que, ao chegarem aos sal�es da corte, ganharam refinamento e status, tanto que al�m de serem executadas nos grandes bailes, passaram a fazer parte da educa��o da nobreza (TONELI. 2007, p. 21)

3.1.     Do Renascimento ao s�culo XVII no Brasil

    N�o existe muito material bibliogr�fico que constitua uma v�lida observa��o sobre a dan�a social neste per�odo no Brasil. Alguns autores destacam que neste per�odo j� eram dan�adas no Brasil as dan�as praticadas com mais freq��ncia em Paris. Podemos citar apenas alguns trechos encontrados que referenciam este per�odo da dan�a de sal�o no Brasil. Como Pontes (2011, p. 41), que cita: �Estes g�neros de dan�a que aos poucos foram sendo introduzidas em Paris, e ap�s a Revolu��o Francesa (1789p-1799) chegaram ao Brasil.�

    J� segundo Perna (2005) �a dan�a de sal�o chegou ao Brasil atrav�s dos portugueses no s�culo XVI e mais tarde pelos imigrantes de outras nacionalidades.� E ainda, Soares (2010) descreveu que as primeiras dan�as europ�ias executadas em solos brasileiros foram, a Gavota e o Minueto. Nos s�culos XVII e XVIII, o Brasil seguia as tend�ncias culturais de Paris.

    Nos tempos do Brasil Col�nia, s�o escassas as refer�ncias encontradas com rela��o � dan�a de sal�o, ficando restritas �s dan�as de cunho religioso, as que seguiam as prociss�es e as executadas no interior das igrejas. A prop�sito, estas dan�as eram na sua grande maioria de origem e tradi��o portuguesa, continuaram a ser praticada at� o s�c. XVIII. (GIFFONI, 1972 apud JOS�, 2005, p. 61). Por�m documentos e relatos destas dan�as s�o escassos e n�o h� um valor comprovado para ser citado.

4.     Dan�a de Sal�o: do s�culo XVIII ao Imp�rio

4.1.     Do final do s�culo XVII e a chegada da corte

    A dan�a de sal�o obteve not�rio avan�o em termos de reconhecimento � partir do final do s�culo XVIII. � a partir deste per�odo que as dan�as de sal�o s�o dan�adas em pares e abra�ados. A dan�a enla�ada de fato, s� passou a acontecer com o surgimento da valsa para o mundo, j� no s�culo XVIII. Na valsa o casal come�a a dan�ar abra�ado ou enla�ado e em casal (PERNA. 2005).

    No Brasil alguns autores dizem que hist�ria da dan�a de sal�o no Brasil come�a neste per�odo, principalmente com a chegada da fam�lia real no Rio de Janeiro (1809). Trazendo assim o divertimento da corte na �poca que eram os bailes. A partir desta �poca qualquer festividade era motivo para bailes (PERNA, 2005).

    Nesta �poca, deu-se in�cio um processo de contratar professores de dan�a europeus, especialmente os franceses, para manter os membros da nobreza brasileira em dia com as dan�as que estavam na moda, nas mais importantes capitais da Europa. Dentre estes mestres destacamos o prof. Louren�o Lacombe, que segundo Perna (2011), foi o primeiro professor de dan�a de sal�o no Brasil. Isto em 1811. Os mestres Milliet e Chevalier, chegados em 1939, tamb�m obtiveram grande �xito no Brasil. Em 1840 tamb�m chegaram os mestres Philippe Caton e sua esposa, Carolina � Corte (PERNA, 2005).

    Em 1817, por exemplo, as fam�lias das camadas mais favorecidas da popula��o carioca, alugavam um tocador de rabeca e se divertiam com dan�as como o cotilh�o (esp�cie de contradan�a), minueto (afandangado e o da corte), a gavota, o lundu e as valsas figuradas (JOS�, 2005)

    Sobre os costumes da �poca Jos� descreve:

    As divers�es populares ficavam restritas aos tradicionais bailes do inicio do s�c. XIX, nos centros de folguedos, nos centros associativos e nos cerimoniais, tinham regras de comportamento previamente estabelecidas, determinadas pelos mestres de salas que eram as pessoas respons�veis pelo respeito, moralidade e o rigor (JOS�. 2005, p. 63)

    Em seq��ncia Jos� (2005) tamb�m descreve que com o decorrer do tempo, essas sociedades passaram a executar as mesmas dan�as dos sal�es refinados, desaparecendo a diferen�a notada entre as variedades conhecidas em um outro ambiente, �apenas no interior, em certos locais, dan�as especiais eram praticadas, seguindo as tradi��es�.(GIFFONI, 1972 p. 129 apud JOS�, 2005).

4.2.     Primeiro Imp�rio

    No per�odo do Primeiro Imp�rio, entre 1822 e 1831, o dom�nio da valsa ainda era marcante. Executavam-se as valsas francesas com deslocamentos predominantes para a direita, a valsa prussiana com movimentos r�pidos e saltitamentos e a valsa rodada extremamente �gil e as quadrilhas sendo estas as dan�as da moda dos sal�es brasileiros. (GIFFONI, 1972 apud JOS�, 2005). Por�m segundo Perna (2005), chega ao Brasil apenas em 1837.

4.3.     Per�odo Regencial

    No Per�odo Regencial, entre 1831 e 1840 foi o per�odo que a dan�a de sal�o come�ou a fazer parte importante da hist�ria da cultura popular da cidade do Rio de Janeiro, revelando-se assim como uma importante manifesta��o s�cio-cultural na �poca. (JOS�, 2005)

4.4.     Segundo Reinado

    No Segundo Imp�rio, no per�odo entre 1840 e 1889. Os bailes estavam em papel de destaque e a dan�a de sal�o era considerada a divers�o predileta da sociedade carioca JOS� (2005).

    Nesta �poca, a valsa ainda continuava a ser a dan�a predileta dos elegantes sal�es, assim como outras dan�as da moda, os ch�tis, as polcas e as quadrilhas que eram dan�ados tanto nos pal�cios quantos nas reuni�es sociais. (RENAULT, 1978 p. 75 apud JOS�, 2005). A polca tamb�m obteve forte influ�ncia na cena brasileira por ser muita alegre. Segundo Pontes (2005), a polca chegou ao Brasil em 1844.

    Entre 1850 e 1870 h� uma evolu��o na sociedade brasileira, com as chegadas da m�quina a vapor, das ferrovias e com a influ�ncia da moda europ�ia. Com o surgimento do bonde facilitando o acesso dos indiv�duos �s festas, �s divers�es nos clubes e associa��es recreativas e ao retorno �s suas casas, a popula��o carioca teve a oportunidade de renova��o e expans�o da divers�o e da vida em sociedade. Fatores como estes tamb�m contribu�ram para que a elite brasileira formada por republicanos e abolicionistas, profissionais liberais e empres�rios, sa�sse de casa para as ruas como se refere o antrop�logo Roberto da Matta (JOS�. 2005, p. 65)

    Com a Guerra do Paraguai (1864), v�rios festejos e comemora��es foram realizados neste per�odo. Toneli (2007) descreve um trecho interessante sobre este per�odo:

    Nesse per�odo a ent�o capital federal passou por significativas mudan�as. Houve um consider�vel aumento populacional, j� que muitas pessoas estavam voltando da Guerra do Paraguai, que chegara ao fim neste mesmo ano. O p�s-guerra gerou alguns meses de comemora��es e muitos bailes e festas foram realizadas. No entanto a elite passou por momentos dif�ceis � tais festas eram populares, das classes mais baixas � e alguns teatros e sal�es cariocas foram fechados. Com o aumento da popula��o, principalmente a de origem humilde, que segundo Perna �(...) � o embri�o de todo movimento musical e de dan�a no Rio de Janeiro� (2001, p. 26), as atividades sociais se intensificaram (TONELI. 2007, p. 31)

    A corte promovia v�rios bailes � burguesia. Por volta de 1878, a popula��o carioca j� havia assimilado alguns costumes modernos, tais como o banho de mar, a gin�stica, a nata��o, a esgrima e a patina��o. As dan�as de car�ter social, encontradas no Brasil no final do s�culo XIX foram a polca, a valsa, a quadrilha francesa e a americana, o lanceiro (varia��o da quadrilha) e os galopes (RENAULT 1982 apud JOS�, 2005, p. 66) . No final do s�culo XIX tamb�m teve origem a primeira dan�a de sal�o genuinamente brasileira: o maxixe (PERNA, 2005)

    A dan�a de sal�o era t�o exaltada no Imp�rio que nos 6 dias antes da proclama��o da Rep�blica foi promovido um grande baile, na Ilha Fiscal, numa demonstra��o de solidez do regime pol�tico brasileiro. O baile foi promovido por D. Pedro II e foi o �ltimo do imp�rio (PONTES, 2007, p. 25).

4.5.     Per�odo Republicano

    No in�cio do per�odo Republicano, as mesmas dan�as continuaram a ser praticadas, a valsa, a polca, a mazurca, a quadrilha e o ch�tis eram dan�ados em todo o pa�s. M�rio de Andrade apud Jos� (1989, p. 414) nos relata que ainda nos primeiros governos republicanos �a quadrilha era a dan�a de honra com que se iniciavam os bailes oficiais, posteriormente caiu no dom�nio popular�. A marca��o dos passos era feita toda em franc�s, sofreu mudan�as ao ser levada aos sal�es da burguesia. De fato, no final do s�culo XIX e in�cio do s�culo XX, na cena social carioca, a dan�a era um costume e divers�o predileta da popula��o, presen�a marcante nas festas de formatura, batizados, anivers�rios e em reuni�es dan�antes familiares, das diversas classes sociais (JOS�, 2005). Costume que at� hoje � realizado, principalmente com a valsa.

    Ap�s a Proclama��o da Rep�blica em 1889, os bailes da sociedade carioca tiveram um decl�nio e a Dan�a Social nessa primeira d�cada republicana s� continuou em evid�ncia gra�as �s camadas populares. Esse fato se prolongou at� 1898, quando a elite voltou � evid�ncia, �(...) assinalando o in�cio da belle �poque carioca (...)� (PERNA, 2001, p. 35).

5.     Dan�as da �poca

5.1.     Valsa

    A valsa � proveniente de povos alem�es e austr�acos. Segundo Sachs apud Perna (1937), a origem da valsa foi de longo tempo, com alguns relatos de dan�as em pares no s�culo XVI em Augsburg. Segundo Pontes (2011), a origem da palavra valsa � alem�, waltzen, que significa �dar voltas� o que � bem caracter�stico desta dan�a.

    Interessante notar que a valsa, apesar de ser de origem nobre, representou uma "vulgaridade" na �poca devido ao choque causado pelo contato f�sico e entrela�amento dos dan�arinos, sendo inclusive proibida ema algumas localidades. Sobre a origem da valsa, Regert (2011) descreve:

    [...] entre 1770 e 1780, veio a valsa, primeira dan�a de sal�o praticada a dois. Derivada de dan�as populares alem�s, foi difundida por toda a Europa como dan�a cortes� por excel�ncia (GARCIA e HAAS, 2003). Ried (2003, p.9) afirma que �no final da Idade M�dia, o entusiasmo pela valsa j� era t�o grande que, para manter os bons costumes e a dec�ncia, no ano 1550 a C�mara Municipal da cidade de Nuremberg (Alemanha) se viu obrigada a proibir a pr�tica da valsa�. Apesar disso, Perna (2005, p.16) defende que a valsa �Nunca foi uma dan�a popular, sempre foi uma dan�a aristocr�tica, sendo dan�ada ainda hoje em bailes de debutantes e casamentos� (REGERT. 2011, p. 23)

    Sobre a coloca��o de Perna, supracitada, podemos dizer que tem valor, pois at� hoje a valsa � a dan�a praticada em formaturas, casamentos, e demais eventos sociais. Al�m disso, Pontes (2011) destaca um relato hist�rico interessante:

    Em 1815, depois da derrota de Napole�o Bonaparte, foi realizado na �ustria o Congresso de Viena, evento que reuniu a nobreza e pol�ticos de muitos pa�ses que tinham por objetivo restabelecer o v�nculo entre os pa�ses europeus. Era um bom momento para introduzir a valsa na sociedade de elite europ�ia, foi o que fez o m�sico austr�aco Sigismund Neukomm, garantindo a pr�tica dessa dan�a nos pal�cios e cortes do mundo (PONTES. 2011, p. 50)

5.2.     Lundu

    Cabe citar tamb�m neste per�odo por sua forte influ�ncias nas dan�as brasileiras o lundu. O lundu era a dan�a praticada pelas classes �baixas�. V�rias correntes destacam sua origem. Algumas o estabelecem como origin�rio da Pen�nsula ib�rica, enquanto outros at� mesmo como do pr�prio Brasil, por�m ocorrem diverg�ncias segundo a maioria dos autores, inclusive Albin (2008).

    O lundu (landum, lundum, londu) � dan�a e canto de origem africana introduzido no Brasil provavelmente por escravos de Angola. Da mesma forma que a modinha, h� in�meras controv�rsias quanto � sua origem. Confundido inicialmente com o batuque africano (do qual proveio), tachado de indecente e lascivo nos documentos oficiais que proibiam sua apresenta��o nas ruas e teatros, o lundu em fins do s�culo XVIII n�o era ainda uma dan�a brasileira, mas uma dan�a africana do Brasil. Segundo Mozart de Ara�jo, � a partir de 1780 que o lundu come�a a ser mencionado nos documentos hist�ricos. At� ent�o, era dada a denomina��o de batuque aos folguedos dos negros. Enquanto dan�a, a coreografia do lundu foi descrita como tendo certa influ�ncia espanhola pelo alteamento dos bra�os e estalar dos dedos, semelhante ao uso de castanholas, com a peculiaridade da umbigada. Tra�o caracter�stico e predominante em sua evolu��o seria o acompanhamento marcado por palmas, num canto de estrofe-refr�o t�pico da cultura africana. Quando a umbigada passa a se disfar�ar como simples mesura, o lundu ensaia sua entrada nos sal�es da sociedade colonial (ALB�N, Dicion�rio da M�sica Popular Brasileira)

    Sobre a evolu��o do lundu, segundo Perna (2005):

    O lundum era uma dan�a campestre e suas �(...) primeiras refer�ncias conhecidas remontam a data de 1780 e descrevem a dan�a como licenciosa e indecente� (PERNA, 2001, p.19). Ela s� chegou aos sal�es aristocr�ticos no final do s�culo XVIII e in�cio do XIX, quando o lundu, seu g�nero musical, foi levado para as partituras e come�ou a fazer sucesso tamb�m entre a alta burguesia, estendendo-se at� 1920 (PERNA. 2005, p. 19)

    O lundu foi levado para Portugal e praticado elegantemente pela alta classe da sociedade, mas ainda era praticado indecentemente pela classe comum (Karash, apud Perna, 2005).

    Em 1792 o lundu tem suas primeiras m�sicas gravadas, onde come�a a ser tocado e dan�ado em sal�es pela classe burguesa (Perna, 2005). O lundu foi praticado at� cerca do 1920, por conta da sua fus�o com outras dan�as importadas (Perna, 2005).

    Jos� (2005), resume muito bem o lundu:

    Consideramos ent�o, que a dan�a do lundu constituiu-se como uma dan�a popular, de pequenos passos, que fazia requebrar o corpo, sensual e de par separado, dan�ada inicialmente em roda, praticada por negros, mulatos, mesti�os e crioulos em rodas de batuque e posteriormente foi consumido pelas camadas sociais m�dias e pela aristocracia. Atualmente � considerada como dan�a folcl�rica. Esta dan�a � antecessora da dan�a do maxixe e musicalmente contribuiu para a sua cria��o da sincopa (JOS�. 2005, p. 54)

5.3.     Polca

    Segundo Perna (2005), a polca surgiu na Bo�mia em 1830, como dan�a r�stica, chegando a Praga em 1837. A polca � bin�ria e de andamento allegro. Segundo Cazes (1998, apud Perna, 2005), a polca, em compasso bin�rio, com indica��o de andamento allegretto, melodias saltitantes e comunicativas, em pouco tempo dominou os sal�es, mesmo tendo enfrentado oposi��o de moralistas.

    A polca ocasionou esta oposi��o por conta de o homem segurar na cintura da mulher. Na polca tamb�m davam-se pulinhos durante a dan�a, por isto tamb�m era chamada de �valsa pulada�. A polca foi introduzida nos sal�es europeus da era napole�nica. De 1883 a 1884, nos sal�es franceses, tornou-se a mais nova febre, instalou-se uma verdadeira epidemia, a polcamania. Acreditamos que este fato aconteceu, pelo seu car�ter de dan�a muito viva, ritmada e alegre, semelhante aos giros r�pidos da valsa (JOS�, 2005, p. 43).

    A polca era dan�ada com muito rigor e tinha como grande atrativo maior aproxima��o f�sica dos dan�arinos, possibilitando assim, mais contatos corporais. Considerada a primeira dan�a onde o cavalheiro passa a ter a m�o em volta do pesco�o da dama, criando assim uma nova maneira de se dan�ar. (CELLARIUS, 1993 apud PERNA, 2005).

5.4.     X�tis (Schottisch)

    Teve origem na Alemanha, muito difundida na Fran�a e na Inglaterra, por volta de 1948 (PERNA, 2005). Segundo Perna (2005), existe uma corrente que a dan�a teve sua origem na Esc�cia, o que comprovaria seu nome.

    Segundo C�rtes e Lessa (1975), apud Hashimoto (2009), �a valsa passou a ser intercalada com passos de polca, surgindo assim uma nova dan�a chamada de schottisch�.

5.5.     Havanera

    Com a perda de pr�tica de alguns ritmos e estava saindo de moda, surge a havanera, que � originada da habanera cubana, por volta do final do s�culo XIX e in�cio do s�culo XX.

5.6.     Maxixe

    Segundo Toneli (2007) o maxixe foi a primeira dan�a de sal�o genuinamente brasileira. Surgindo no Rio de Janeiro por volta de 1870.

    Tinhor�o (1998) apud Perna (2005) confirma que o Maxixe surgiu como dan�a e n�o como g�nero musical e as formas como as bandas tocavam as polcas, influenciadas pelo Lundu marcariam um ritmo pr�prio para os movimentos dos bailes das classes mais baixas.

    Como dan�a de sal�o o samba substituiu o maxixe (que exigia grande habilidade dos dan�arinos, n�o s� pelas figuras da pr�pria dan�a, como por aquelas que tinham liberdade de criar) de execu��o mais dif�cil e complexa. Embora n�o apresentado a varia��o de passos e figuras deste, possui beleza diferente e dominou n�o s� os sal�es cariocas como brasileiros, atravessando fronteiras, com grande aceita��o, principalmente nas Am�ricas e Europa. (PERNA, 2005, p. 65)

    Perna (2005, p. 139) explica que ,

    �o samba de gafieira (dan�a) descende diretamente do maxixe (dan�a) que por sua vez descende da polca (dan�a).� Foi da necessidade de dan�ar com pessoas de �bem� que a classe humilde do s�culo XIX come�ou a dan�ar e a abrasileirar a polca (dan�ada pela primeira vez no Brasil em 1845, no Rio). Foi dessa necessidade, do ponto de vista da dan�a de sal�o que, juntando a mal�cia da dan�a do lundu (ou qualquer das dan�as descendentes da umbigada africana) com a polca e outras dan�as de sal�o europ�ias existentes, que surgiu o maxixe (precursor do samba de gafieira e maior influenciador). (PERNA, 2005, p. 139)

    Esta nova dan�a n�o era vista com bons olhos pela elite carioca, pois apresentava passos sensuais e era executada em gafieiras e cabar�s, locais que n�o atendiam � moral a bons costumes da �poca. O maxixe s� come�ou a ser aceito pela alta sociedade quando �(...) ganhou a cidade atrav�s dos clubes carnavalescos (...)� (Sandroni apud Perna, 2001, p. 28).

    Esta nova dan�a n�o era vista com bons olhos pela alta sociedade, principalmente pela maneira com que era dan�ada:

    Os pares enla�am-se pelas pernas e pelos bra�os, apoiam-se pela testa num quanto poss�vel gracioso movimento de marrar e, assim unidos, d�o a um tempo tr�s passos para diante e tr�s para tr�s, com lentid�o. S�bito, circunvolteiam, guardando sempre o mesmo abra�o, e, nesse r�pido movimento (...) v�o avan�ando e retrocedendo, como a quererem possuir-se (Chagas apud Perna, 2005, p. 29).

    O maxixe alcan�ou grande sucesso no in�cio do s�culo XX, quando na d�cada de 1910 chegou � Europa, mais precisamente na Inglaterra e Fran�a, e aos Estados Unidos. Na Europa foi chamado de tango brasileiro e seus passos foram adaptados � forma europ�ia de se dan�ar, diminuindo a sensualidade caracter�stica de nossa primeira Dan�a Social (TONELI, 2007).

    Na d�cada de 1920, com o aparecimento no Brasil do fox-trotre e do charleston, dan�as sociais norte-americanas, e, posteriormente com o sucesso do samba como g�nero musical, o maxixe entrou em decl�nio, mas n�o sem antes influenciar na forma��o do samba de sal�o (TONELI, 2007). Para Perna, �o maxixe foi a dan�a de sal�o que deu origem ao (...) nosso samba de gafieira� (2001, p.31).

4.     Material e m�todos

    A pesquisa foi realizada atrav�s de pesquisa bibliogr�fica, atrav�s de livros e artigos cient�ficos devidamente publicados em seus anais. A coleta dos dados foi devidamente citada neste trabalho, definindo e divulgando seus autores.

5.     Resultados e discuss�o

    Foram obtidos satisfat�rios resultados neste trabalho, pois foi conseguido explanar devidamente e cronologicamente todas as informa��es referente aos per�odos citados e as influ�ncias e transforma��es da dan�a de sal�o nos per�odos mencionados. As pessoas que n�o obtinham um devido conhecimento sobre a dan�a de sal�o no Brasil e suas origens tamb�m puderam obter conhecimento sobre o assunto.

6.     Considera��es finais

    Podemos concluir atrav�s dos termos discutidos neste trabalho que a dan�a de sal�o acompanhou os principais movimentos hist�ricos sociais desde seu surgimento. Sendo influenciada ou influenciando com estas mudan�as. Observamos tamb�m que as manifesta��es pessoais advindas ap�s o Renascimento acompanham plenamente a dan�a de sal�o, temos plena consci�ncia disto quando observamos o simples fato da maneira com que os casais se mantinham em contato na dan�a. Passando de um simples dan�ar pr�ximo at� o abra�o, ou encostar os rostos para dan�ar.

    Fica tamb�m observado que existe muito a ser pesquisado e estudado, pois os materiais sobre o assunto s�o poucos e existe campo de pesquisa na �rea, que ajudaria muito a dan�a de sal�o a obter o status dentro do meio da dan�a que seria de seu merecimento.

    Infelizmente hoje, em v�rias cidades os espa�os para se dan�ar se limitam a academias de dan�a e bailes realizados apenas pelas pr�prias academias.

    Por�m pode-se observar que em um curto per�odo de tempo, o pensamento que leva as pessoas a praticar a dan�a de sal�o vem mudando, levando mais jovens a pratic�-las.

Refer�ncias

  • ALB�N, Cravo. Dicion�rio da M�sica Popular Brasileira: Lundu. Dispon�vel em www.dicionariompb.com.br/lundu. Acesso em 25 de novembro de 2011.

  • BARBOSA, Giselle Fernandes. Dan�a de Sal�o como pr�tica educativa na aula de Educa��o F�sica: o ensino m�dio no contexto. Trabalho de Conclus�o de Curso Belo Horizonte, 2010.

  • HASHIMOTO, Irene Yoko. An�lise de fatores motivacionais em praticantes de dan�a de sal�o. Trabalho de conclus�o de curso. UEM - Universidade Estadual de Maring�. Maring�, 2007.

  • HASS, Aline Nogueira; GARCIA, Angela. Ritmo e Dan�a. 2 ed. Canoas: Ed. ULBRA, 2006.

  • JOS�, Ana Maria de S�o. Samba de Gafieira: corpos em contato na cena social carioca. Disserta��o. Mestrado em Artes C�nicas. Salvador: Universidade Federal da Bahia, 2005.

  • PERNA, Marco Antonio (organizador). 200 Anos de Dan�a de Sal�o no Brasil. Vol. 1. Rio de Janeiro: Ed. Falando de Dan�a. 2011

  • PERNA, Marco Antonio. Samba de Gafieira: a hist�ria da dan�a de sal�o brasileira. 2. ed. Rio de Janeiro: editado pelo autor, 2005.

  • PONTES, Joana Barreto. Das gafieiras para o palco. Um estudo acerca da dan�a de sal�o e suas transforma��es sociais e art�sticas. Trabalho de Conclus�o de Curso. Florian�polis, 2011

  • REGERT, Ana Beatriz. Perfil dos profissionais que ministram aulas de dan�a de sal�o em Florian�polis - SC. 2007, 85p. Trabalho de conclus�o de curso - Gradua��o de Licenciatura em Educa��o F�sica/CEFID-UDESC. Florian�polis, 2007.

  • SOARES, G. S. A import�ncia da Dan�a de Sal�o na Qualidade de Vida de seus praticantes. Apresenta��o de Trabalho/Congresso. 2010.

  • TONELI, Poliana Dutra. Dan�a de Sal�o: Instrumento para a Qualidade de Vida no Trabalho. Trabalho de conclus�o de curso (Gradua��o em Administra��o P�blica) Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis �IMESA/FEMA. Assis, 2007.

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Qual a origem da dança de salão

Qual a origem da dança de salão

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EFDeportes.com, Revista Digital � A�o 17 � N� 176 | Buenos Aires,Enero de 2013
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Qual é origem da dança de salão?

A dança de salão ou dança social, praticada por casais, em reuniões sociais, surgiu, durante o Renascimento na Europa. Desde os séculos XV e XVI, tornou-se uma forma de lazer muito apreciada, tanto nos salões dos palácios da nobreza, com as danças da corte, como entre o povo em geral, com as danças folclóricas.

Qual a origem da dança de salão no Brasil?

A Dança Social ou Dança de Salão A dança de salão chegou ao Brasil trazida pelos colonizadores portugueses, ainda no século XVI, e mais tarde, pelos imigrantes de outros países da Europa que para cá vieram.

O que é a origem da dança?

Nas civilizações antigas, como a egípcia e a mesopotâmica, a Dança era uma forma de honrar os Deuses. Esse tipo de Dança sobrevive até hoje em países como Índia e Japão, e é considerada milenar. Na Grécia antiga, a Dança também tinha um caráter ritual, sendo usada nos cultos aos Deuses.

Qual é a definição de dança de salão?

As Danças de salão podem ser classificadas em: Nacionais: Forró, Samba de gafieira, Soltinho, Lambada e Zouk Brasileiro e Maxixe. Internacionais: Tango, Salsa, Bachata, Bolero, Merengue, entre outras.