Ouça este artigo: Show Pode-se dizer que dança de salão é toda a dança social, ou seja, que se dança a dois. Os mais variados ritmos são englobados pela dança de salão. Segundo historiadores, as danças de casais tornaram-se populares no início do século XIX, embora tenham surgido no século XIV, e evoluído nos séculos seguintes (apenas entre os nobres). A dança de salão foi introduzida no Brasil em 1914, a princípio com a valsa e a mazurca. Os ritmos mais presentes nos salões do Brasil, assim como nas academias de dança são: soltinho, forró, samba de gafieira, tango, bolero e salsa. Devido à riqueza de ritmos, as danças de salão podem ser classificadas como latinas ou clássicas. São danças de salão latinas: - Samba – surgiu no Rio de Janeiro, com base na cultura africana, em ritmos como o lundu, umbigadas (semba) e pernadas de capoeira. São danças de salão clássicas: - Tango – surgiu nos bordeis da Argentina A dança de salão é, além de uma forma de lazer e descontração, é uma atividade física indicada tanto para jovens, quanto para pessoas mais velhas, pois ao dançar, é trabalhada a capacidade aeróbica, as funções cardiovasculares e respiratórias, a flexibilidade, entre outras. Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/artes-cenicas/danca-de-salao/
1. Introdu��o Neste trabalho ser� relatado as hist�ria de dan�a de sal�o no mundo e principalmente sua evolu��o no Brasil at� o per�odo da Rep�blica no Brasil. Ser�o explanados as origens da pr�pria dan�a de sal�o na Europa e no Brasil, sua influ�ncia e motivos que levaram ao seu surgimento e expans�o no mundo. V�rios documentos cient�ficos e os principais livros sobre o assunto foram estudados e usados � execu��o deste trabalho. Devido � falta de materiais sobre o assunto, foi constatado a necessidade para os praticantes da dan�a de sal�o, assim como seus simpatizantes de um material que fosse dedicado de maneira cronol�gica sobre os principais pontos e influ�ncias da dan�a de sal�o no Brasil e no mundo O trabalho ser� dedicado do Per�odo Colonial ao Per�odo Republicano, por conta deste ser para o autor o per�odo de maior transforma��o social no Brasil, principalmente a vinda da corte para o Brasil em 1808. Transformando profundamente a cultura brasileira, que teve como importante pe�a nesta evolu��o, os bailes e a dan�a. O trabalho tamb�m tem como meta, levar o conhecimento da dan�a de sal�o para as pessoas que n�o o t�m. Sendo assim mais uma fonte de conhecimento na �rea. 2. O que � Dan�a de Sal�o? Definindo alguns conceitos de dan�as, segundo Perna (2005), podemos enquadrar a Dan�a de Sal�o na categoria de dan�a popular. Qual a diferen�a entre dan�a popular e dan�a folcl�rica?
Podemos citar como exemplo de dan�a popular que virou dan�a folcl�rica a quadrilha, que hoje � realizada como apresenta��o em espet�culos e em festas populares. Garcia e Haas (apud, 2003), definem como Dan�a de Sal�o:
A dan�a social tamb�m � chamada assim por ser praticada com motivos de socializa��o e de intera��o entre quem a pratica. Propiciando rela��es de amizade, romance, divers�o, entre outras. Designando a dan�a de sal�o como uma dan�a social, a denominamos dan�a de sal�o por sua necessidade e origem e grandes sal�es para que assim pudessem ser feitas as festas e confraterniza��es (PERNA, 2005). Dan�a de sal�o de um modo de vista contempor�neo, nada mais � que do que alguns ritmos musicais dan�ados em casal, geralmente em ambientes de cunho social, em sal�es e festas. Pontes (2011) destaca em seu trabalho que:
3. Dan�a de Sal�o do Renascimento ao s�culo XVII Quanto � origem da dan�a de sal�o podemos dizer que a dan�a de sal�o surgiu na Europa, na �poca do Renascimento. Desde o s�culo XV, tornou-se muito apreciada, quer entre a plebe, quer entre os nobres. (Perna, 2001, p. 11) Segundo Garcia e Haas apud Regert (2003), com o movimento renascentista, a dan�a come�a a adquirir certas regras, conforme o gosto da nobreza. Devemos relevar neste per�odo que as transforma��es sociais advindas do renascimento contribuem para uma nova atitude da sociedade.
Como caracter�stica neste per�odo, por conta das transforma��es sociais houveram mudan�as na dan�a tamb�m. Com a mudan�a dos h�bitos o minueto j� obt�m um contato pelas pontas dos dedos. J� na contradan�a, o homem d� os bra�os � mulher e na Volta (uma esp�cie de valsa de origem italiana e proven�al), h� uma imoralidade � �poca, porque os cavalheiros seguravam as damas proximamente de seus corpos, giravam sobre si mesmos fazendo-as saltarem numa esp�cie de carrega e devido a esses movimentos as longas saias levantavam e assim aparecia, parte dos tornozelos (JOS�, 2005, p. 40). Neste per�odo as dan�as eram principalmente caracterizadas como dan�as de corte. As dan�as da corte foram aprendidas por todos os que freq�entavam a corte e obtinham um car�ter extremamente r�gido e hier�rquico. Cada uma tinha suas pr�prias caracter�sticas. Geralmente compunham-se de progress�o da dama em sentido contr�rio ao do cavalheiro e as figuras eram apresentadas em c�rculo, muito comum entre as diversas dan�as coletivas (Jos�, 2005, p.37). A dan�a obtinha tamb�m um car�ter muito importante politicamente, pois os bailes da corte;
A princ�pio as dan�as n�o eram dan�adas a dois e a dama e cavalheiro quase n�o se tocavam e as dan�as n�o eram realizadas em casais, mas em grupos, trocando de posi��es entre a m�sica. De acordo com Regert (2003)
Nesta �poca surgiram professores de dan�a nas cortes, por�m esse professores adquiriam muito conhecimento nas dan�as populares, o que com o tempo acaba moldando de certa forma a maneira aristocrata de dan�ar. O contr�rio tamb�m era v�lido, pois os professores levavam conhecimentos da aristocracia � plebe, quando estas j� estavam ultrapassadas e influenciava de certo modo sua maneira de dan�ar (JOS�, 2005) A pavana, a gavota e o minueto tamb�m tiveram grande popularidade no s�culo XVI e XVII. O minueto principalmente foi uma dan�a muito popular e praticada em v�rios pa�ses, levando em considera��o que nesta �poca a Fran�a j� obtinha a hegemonia cultural no mundo. O minueto foi praticado durante mais de 100 anos. A pavana, a gavota e o minueto s�o exemplos dessas primeiras Dan�as Sociais, sendo este �ltimo o de maior sucesso, tanto na Fran�a, seu pa�s de origem, quanto em outros pa�ses da Europa e Am�rica (TONELI. 2007, p. 22) Da Inglaterra podemos citar as country dance, dan�a realizada em conjunto, como uma quadrilha, com pares absolutamente dependentes entre eles.Segundo Perna (2005) o minueto e o country dance:
Em seu trabalho Toneli (2007) afirma que as dan�as da corte eram inspiradas no cotidiano da plebe:
4. Dan�a de Sal�o: do s�culo XVIII ao Imp�rio
A dan�a de sal�o obteve not�rio avan�o em termos de reconhecimento � partir do final do s�culo XVIII. � a partir deste per�odo que as dan�as de sal�o s�o dan�adas em pares e abra�ados. A dan�a enla�ada de fato, s� passou a acontecer com o surgimento da valsa para o mundo, j� no s�culo XVIII. Na valsa o casal come�a a dan�ar abra�ado ou enla�ado e em casal (PERNA. 2005). No Brasil alguns autores dizem que hist�ria da dan�a de sal�o no Brasil come�a neste per�odo, principalmente com a chegada da fam�lia real no Rio de Janeiro (1809). Trazendo assim o divertimento da corte na �poca que eram os bailes. A partir desta �poca qualquer festividade era motivo para bailes (PERNA, 2005). Nesta �poca, deu-se in�cio um processo de contratar professores de dan�a europeus, especialmente os franceses, para manter os membros da nobreza brasileira em dia com as dan�as que estavam na moda, nas mais importantes capitais da Europa. Dentre estes mestres destacamos o prof. Louren�o Lacombe, que segundo Perna (2011), foi o primeiro professor de dan�a de sal�o no Brasil. Isto em 1811. Os mestres Milliet e Chevalier, chegados em 1939, tamb�m obtiveram grande �xito no Brasil. Em 1840 tamb�m chegaram os mestres Philippe Caton e sua esposa, Carolina � Corte (PERNA, 2005). Em 1817, por exemplo, as fam�lias das camadas mais favorecidas da popula��o carioca, alugavam um tocador de rabeca e se divertiam com dan�as como o cotilh�o (esp�cie de contradan�a), minueto (afandangado e o da corte), a gavota, o lundu e as valsas figuradas (JOS�, 2005) Sobre os costumes da �poca Jos� descreve:
Em seq��ncia Jos� (2005) tamb�m descreve que com o decorrer do tempo, essas sociedades passaram a executar as mesmas dan�as dos sal�es refinados, desaparecendo a diferen�a notada entre as variedades conhecidas em um outro ambiente, �apenas no interior, em certos locais, dan�as especiais eram praticadas, seguindo as tradi��es�.(GIFFONI, 1972 p. 129 apud JOS�, 2005). 4.2. Primeiro Imp�rio No per�odo do Primeiro Imp�rio, entre 1822 e 1831, o dom�nio da valsa ainda era marcante. Executavam-se as valsas francesas com deslocamentos predominantes para a direita, a valsa prussiana com movimentos r�pidos e saltitamentos e a valsa rodada extremamente �gil e as quadrilhas sendo estas as dan�as da moda dos sal�es brasileiros. (GIFFONI, 1972 apud JOS�, 2005). Por�m segundo Perna (2005), chega ao Brasil apenas em 1837. 4.3. Per�odo Regencial No Per�odo Regencial, entre 1831 e 1840 foi o per�odo que a dan�a de sal�o come�ou a fazer parte importante da hist�ria da cultura popular da cidade do Rio de Janeiro, revelando-se assim como uma importante manifesta��o s�cio-cultural na �poca. (JOS�, 2005) 4.4. Segundo Reinado No Segundo Imp�rio, no per�odo entre 1840 e 1889. Os bailes estavam em papel de destaque e a dan�a de sal�o era considerada a divers�o predileta da sociedade carioca JOS� (2005). Nesta �poca, a valsa ainda continuava a ser a dan�a predileta dos elegantes sal�es, assim como outras dan�as da moda, os ch�tis, as polcas e as quadrilhas que eram dan�ados tanto nos pal�cios quantos nas reuni�es sociais. (RENAULT, 1978 p. 75 apud JOS�, 2005). A polca tamb�m obteve forte influ�ncia na cena brasileira por ser muita alegre. Segundo Pontes (2005), a polca chegou ao Brasil em 1844.
Com a Guerra do Paraguai (1864), v�rios festejos e comemora��es foram realizados neste per�odo. Toneli (2007) descreve um trecho interessante sobre este per�odo:
A corte promovia v�rios bailes � burguesia. Por volta de 1878, a popula��o carioca j� havia assimilado alguns costumes modernos, tais como o banho de mar, a gin�stica, a nata��o, a esgrima e a patina��o. As dan�as de car�ter social, encontradas no Brasil no final do s�culo XIX foram a polca, a valsa, a quadrilha francesa e a americana, o lanceiro (varia��o da quadrilha) e os galopes (RENAULT 1982 apud JOS�, 2005, p. 66) . No final do s�culo XIX tamb�m teve origem a primeira dan�a de sal�o genuinamente brasileira: o maxixe (PERNA, 2005) A dan�a de sal�o era t�o exaltada no Imp�rio que nos 6 dias antes da proclama��o da Rep�blica foi promovido um grande baile, na Ilha Fiscal, numa demonstra��o de solidez do regime pol�tico brasileiro. O baile foi promovido por D. Pedro II e foi o �ltimo do imp�rio (PONTES, 2007, p. 25). 4.5. Per�odo Republicano No in�cio do per�odo Republicano, as mesmas dan�as continuaram a ser praticadas, a valsa, a polca, a mazurca, a quadrilha e o ch�tis eram dan�ados em todo o pa�s. M�rio de Andrade apud Jos� (1989, p. 414) nos relata que ainda nos primeiros governos republicanos �a quadrilha era a dan�a de honra com que se iniciavam os bailes oficiais, posteriormente caiu no dom�nio popular�. A marca��o dos passos era feita toda em franc�s, sofreu mudan�as ao ser levada aos sal�es da burguesia. De fato, no final do s�culo XIX e in�cio do s�culo XX, na cena social carioca, a dan�a era um costume e divers�o predileta da popula��o, presen�a marcante nas festas de formatura, batizados, anivers�rios e em reuni�es dan�antes familiares, das diversas classes sociais (JOS�, 2005). Costume que at� hoje � realizado, principalmente com a valsa. Ap�s a Proclama��o da Rep�blica em 1889, os bailes da sociedade carioca tiveram um decl�nio e a Dan�a Social nessa primeira d�cada republicana s� continuou em evid�ncia gra�as �s camadas populares. Esse fato se prolongou at� 1898, quando a elite voltou � evid�ncia, �(...) assinalando o in�cio da belle �poque carioca (...)� (PERNA, 2001, p. 35). 5. Dan�as da �poca
A valsa � proveniente de povos alem�es e austr�acos. Segundo Sachs apud Perna (1937), a origem da valsa foi de longo tempo, com alguns relatos de dan�as em pares no s�culo XVI em Augsburg. Segundo Pontes (2011), a origem da palavra valsa � alem�, waltzen, que significa �dar voltas� o que � bem caracter�stico desta dan�a. Interessante notar que a valsa, apesar de ser de origem nobre, representou uma "vulgaridade" na �poca devido ao choque causado pelo contato f�sico e entrela�amento dos dan�arinos, sendo inclusive proibida ema algumas localidades. Sobre a origem da valsa, Regert (2011) descreve:
Sobre a coloca��o de Perna, supracitada, podemos dizer que tem valor, pois at� hoje a valsa � a dan�a praticada em formaturas, casamentos, e demais eventos sociais. Al�m disso, Pontes (2011) destaca um relato hist�rico interessante:
5.2. Lundu Cabe citar tamb�m neste per�odo por sua forte influ�ncias nas dan�as brasileiras o lundu. O lundu era a dan�a praticada pelas classes �baixas�. V�rias correntes destacam sua origem. Algumas o estabelecem como origin�rio da Pen�nsula ib�rica, enquanto outros at� mesmo como do pr�prio Brasil, por�m ocorrem diverg�ncias segundo a maioria dos autores, inclusive Albin (2008).
Sobre a evolu��o do lundu, segundo Perna (2005):
O lundu foi levado para Portugal e praticado elegantemente pela alta classe da sociedade, mas ainda era praticado indecentemente pela classe comum (Karash, apud Perna, 2005). Em 1792 o lundu tem suas primeiras m�sicas gravadas, onde come�a a ser tocado e dan�ado em sal�es pela classe burguesa (Perna, 2005). O lundu foi praticado at� cerca do 1920, por conta da sua fus�o com outras dan�as importadas (Perna, 2005). Jos� (2005), resume muito bem o lundu: Consideramos ent�o, que a dan�a do lundu constituiu-se como uma dan�a popular, de pequenos passos, que fazia requebrar o corpo, sensual e de par separado, dan�ada inicialmente em roda, praticada por negros, mulatos, mesti�os e crioulos em rodas de batuque e posteriormente foi consumido pelas camadas sociais m�dias e pela aristocracia. Atualmente � considerada como dan�a folcl�rica. Esta dan�a � antecessora da dan�a do maxixe e musicalmente contribuiu para a sua cria��o da sincopa (JOS�. 2005, p. 54) 5.3. Polca Segundo Perna (2005), a polca surgiu na Bo�mia em 1830, como dan�a r�stica, chegando a Praga em 1837. A polca � bin�ria e de andamento allegro. Segundo Cazes (1998, apud Perna, 2005), a polca, em compasso bin�rio, com indica��o de andamento allegretto, melodias saltitantes e comunicativas, em pouco tempo dominou os sal�es, mesmo tendo enfrentado oposi��o de moralistas. A polca ocasionou esta oposi��o por conta de o homem segurar na cintura da mulher. Na polca tamb�m davam-se pulinhos durante a dan�a, por isto tamb�m era chamada de �valsa pulada�. A polca foi introduzida nos sal�es europeus da era napole�nica. De 1883 a 1884, nos sal�es franceses, tornou-se a mais nova febre, instalou-se uma verdadeira epidemia, a polcamania. Acreditamos que este fato aconteceu, pelo seu car�ter de dan�a muito viva, ritmada e alegre, semelhante aos giros r�pidos da valsa (JOS�, 2005, p. 43). A polca era dan�ada com muito rigor e tinha como grande atrativo maior aproxima��o f�sica dos dan�arinos, possibilitando assim, mais contatos corporais. Considerada a primeira dan�a onde o cavalheiro passa a ter a m�o em volta do pesco�o da dama, criando assim uma nova maneira de se dan�ar. (CELLARIUS, 1993 apud PERNA, 2005). 5.4. X�tis (Schottisch) Teve origem na Alemanha, muito difundida na Fran�a e na Inglaterra, por volta de 1948 (PERNA, 2005). Segundo Perna (2005), existe uma corrente que a dan�a teve sua origem na Esc�cia, o que comprovaria seu nome. Segundo C�rtes e Lessa (1975), apud Hashimoto (2009), �a valsa passou a ser intercalada com passos de polca, surgindo assim uma nova dan�a chamada de schottisch�. 5.5. Havanera Com a perda de pr�tica de alguns ritmos e estava saindo de moda, surge a havanera, que � originada da habanera cubana, por volta do final do s�culo XIX e in�cio do s�culo XX. 5.6. Maxixe Segundo Toneli (2007) o maxixe foi a primeira dan�a de sal�o genuinamente brasileira. Surgindo no Rio de Janeiro por volta de 1870. Tinhor�o (1998) apud Perna (2005) confirma que o Maxixe surgiu como dan�a e n�o como g�nero musical e as formas como as bandas tocavam as polcas, influenciadas pelo Lundu marcariam um ritmo pr�prio para os movimentos dos bailes das classes mais baixas. Perna (2005, p. 139) explica que ,
Esta nova dan�a n�o era vista com bons olhos pela elite carioca, pois apresentava passos sensuais e era executada em gafieiras e cabar�s, locais que n�o atendiam � moral a bons costumes da �poca. O maxixe s� come�ou a ser aceito pela alta sociedade quando �(...) ganhou a cidade atrav�s dos clubes carnavalescos (...)� (Sandroni apud Perna, 2001, p. 28). Esta nova dan�a n�o era vista com bons olhos pela alta sociedade, principalmente pela maneira com que era dan�ada:
O maxixe alcan�ou grande sucesso no in�cio do s�culo XX, quando na d�cada de 1910 chegou � Europa, mais precisamente na Inglaterra e Fran�a, e aos Estados Unidos. Na Europa foi chamado de tango brasileiro e seus passos foram adaptados � forma europ�ia de se dan�ar, diminuindo a sensualidade caracter�stica de nossa primeira Dan�a Social (TONELI, 2007). Na d�cada de 1920, com o aparecimento no Brasil do fox-trotre e do charleston, dan�as sociais norte-americanas, e, posteriormente com o sucesso do samba como g�nero musical, o maxixe entrou em decl�nio, mas n�o sem antes influenciar na forma��o do samba de sal�o (TONELI, 2007). Para Perna, �o maxixe foi a dan�a de sal�o que deu origem ao (...) nosso samba de gafieira� (2001, p.31). 4. Material e m�todos A pesquisa foi realizada atrav�s de pesquisa bibliogr�fica, atrav�s de livros e artigos cient�ficos devidamente publicados em seus anais. A coleta dos dados foi devidamente citada neste trabalho, definindo e divulgando seus autores. 5. Resultados e discuss�o Foram obtidos satisfat�rios resultados neste trabalho, pois foi conseguido explanar devidamente e cronologicamente todas as informa��es referente aos per�odos citados e as influ�ncias e transforma��es da dan�a de sal�o nos per�odos mencionados. As pessoas que n�o obtinham um devido conhecimento sobre a dan�a de sal�o no Brasil e suas origens tamb�m puderam obter conhecimento sobre o assunto. 6. Considera��es finais Podemos concluir atrav�s dos termos discutidos neste trabalho que a dan�a de sal�o acompanhou os principais movimentos hist�ricos sociais desde seu surgimento. Sendo influenciada ou influenciando com estas mudan�as. Observamos tamb�m que as manifesta��es pessoais advindas ap�s o Renascimento acompanham plenamente a dan�a de sal�o, temos plena consci�ncia disto quando observamos o simples fato da maneira com que os casais se mantinham em contato na dan�a. Passando de um simples dan�ar pr�ximo at� o abra�o, ou encostar os rostos para dan�ar. Fica tamb�m observado que existe muito a ser pesquisado e estudado, pois os materiais sobre o assunto s�o poucos e existe campo de pesquisa na �rea, que ajudaria muito a dan�a de sal�o a obter o status dentro do meio da dan�a que seria de seu merecimento. Infelizmente hoje, em v�rias cidades os espa�os para se dan�ar se limitam a academias de dan�a e bailes realizados apenas pelas pr�prias academias. Por�m pode-se observar que em um curto per�odo de tempo, o pensamento que leva as pessoas a praticar a dan�a de sal�o vem mudando, levando mais jovens a pratic�-las. Refer�ncias
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Qual é origem da dança de salão?A dança de salão ou dança social, praticada por casais, em reuniões sociais, surgiu, durante o Renascimento na Europa. Desde os séculos XV e XVI, tornou-se uma forma de lazer muito apreciada, tanto nos salões dos palácios da nobreza, com as danças da corte, como entre o povo em geral, com as danças folclóricas.
Qual a origem da dança de salão no Brasil?A Dança Social ou Dança de Salão
A dança de salão chegou ao Brasil trazida pelos colonizadores portugueses, ainda no século XVI, e mais tarde, pelos imigrantes de outros países da Europa que para cá vieram.
O que é a origem da dança?Nas civilizações antigas, como a egípcia e a mesopotâmica, a Dança era uma forma de honrar os Deuses. Esse tipo de Dança sobrevive até hoje em países como Índia e Japão, e é considerada milenar. Na Grécia antiga, a Dança também tinha um caráter ritual, sendo usada nos cultos aos Deuses.
Qual é a definição de dança de salão?As Danças de salão podem ser classificadas em: Nacionais: Forró, Samba de gafieira, Soltinho, Lambada e Zouk Brasileiro e Maxixe. Internacionais: Tango, Salsa, Bachata, Bolero, Merengue, entre outras.
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