Qual a real situação do Brasil?

A pesquisa ouviu 5.744 pessoas em 281 municípios de 16 a 18 de agosto. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.


Notas de real no bolso — Foto: Arquivo/Agência Brasil

Pesquisa Datafolha divulgada nesta Sexta-feira (19) aponta que 54% dos brasileiros consideram que a situação econômica do Brasil piorou nos últimos meses. Já para 25% dos entrevistados, a situação melhorou. Outros 20% avaliam que a situação ficou igual, e 1% não opinou.

A pesquisa ouviu 5.744 pessoas em 281 municípios, de 16 a 18 de agosto. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

Situação do entrevistado

Em relação à sua própria situação financeira, 42% dos entrevistados responderam que piorou nos últimos meses, contra 32% que disseram que a situação se manteve a mesma, e 26% que consideram que melhorou.

A maioria dos brasileiros está otimista em relação a sua própria situação econômica no futuro. Do total, 58% acreditam que a situação vai melhorar, 31% dizem que vai ficar como está, e 8% afirmam que a situação vai piorar.

Veja o resultado:

Situação econômica do país - nos últimos meses, como evoluiu?

  • Piorou: 54%
  • Melhorou: 25%
  • Ficou como estava: 20%
  • Não sabe: 1%

Situação econômica do entrevistado - nos últimos meses, como evoluiu?

  • Piorou: 42%
  • Ficou como estava: 32%
  • Melhorou: 26%
  • Não sabe: 0

Nos próximos meses, a situação econômica do país vai melhorar, vai piorar ou vai ficar como está?

  • Melhorar: 48%
  • Ficar como está: 28%
  • Piorar: 18%
  • Não sabe: 5%

Nos próximos meses, a sua situação econômica vai melhorar, vai piorar ou vai ficar como está?

  • Melhorar: 58%
  • Ficar como está: 31%
  • Piorar: 8%
  • Não sabe: 3%

  • Datafolha

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Publicado em 07/04/2022 17h24 Atualizado em 31/10/2022 15h27

O Brasil avança na retomada econômica com índices favoráveis em diversas atividades, como os bons resultados na geração de empregos formais, além do desempenho positivo e dos recordes nas exportações, no agronegócio e na arrecadação federal.

Um exemplo são as vendas no mercado externo que, em março, atingiram um recorde mensal histórico, somando US$ 29,09 bilhões, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia. O valor é inédito para a exportação brasileira, não só para o mês de março, mas para qualquer mês já registrado. O recorde anterior de exportações mensais era de junho de 2021: US$ 28,3 bilhões.

O desempenho positivo de março influenciou o resultado do primeiro trimestre do ano. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) subiu 26% e atingiu US$ 132,16 bilhões, nos três primeiros meses, refletindo a alta de 26,8% das exportações, que somaram US$ 71,74 bilhões, e de 25% das importações, que totalizaram US$ 60,42 bilhões. Os três resultados também foram recordes para o período.

O agronegócio também apresentou resultados significativos em 2022. As exportações no setor atingiram US$ 8,82 bilhões em janeiro deste ano, valor recorde para o período. O valor representa um incremento de 57,5% em relação aos US$ 5,60 bilhões exportados em janeiro do ano passado. O resultado foi influenciado, sobretudo, pelo aumento do volume exportado, que cresceu 32,3%.

E mais um recorde veio com a arrecadação federal, que cresceu 5,27% em fevereiro e atingiu R$ 148,66 bilhões. O montante é o maior da história para meses de fevereiro desde o início da série histórica da Receita Federal, em 1995, em valores corrigidos pela inflação. Em janeiro e fevereiro, a arrecadação federal soma R$ 383,986 bilhões, com alta de 12,92% acima da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – também recorde para o período.

A recuperação do emprego no país vem ocorrendo de forma contínua, o que também demonstra a recuperação da economia brasileira, de acordo com o Ministério da Economia. Em 2021, o país gerou 2.730.597 vagas de emprego com carteira assinada. Com esse resultado, o país se recupera das perdas ocorridas em 2020, início das restrições causadas pela Covid-19, quando foram fechadas 191.455 vagas, segundo o Ministério do Trabalho e Previdência.

Os dados mais recentes do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), de fevereiro, registraram saldo positivo do emprego com carteira assinada com 328.507 novos postos de trabalho. No acumulado de janeiro a fevereiro de 2022, o saldo é de 478.862 vagas de emprego. O setor de serviços foi o grande destaque do mês, com a geração de mais de 215.421 mil novos postos de trabalho formais.

Para este ano, ainda há uma boa perspectiva em relação aos investimentos privados, que, segundo os indicadores de produção de bens de capital e sondagem com empresários, sugerem um cenário positivo, conforme registrou a nota informativa divulgada em março pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia. Os dados do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) indicam que deverão ser investidos cerca de R$ 78 bilhões neste ano. Desta forma, o impacto esperado da ampliação dos projetos do PPI para 2022 no investimento será de R$ 38 bilhões.

De acordo com a Secretaria de Política Econômica, para o ano de 2022, as previsões de crescimento da economia brasileira podem ser corroboradas por dois aspectos positivos que estão em curso: a ampliação significativa do investimento e a recuperação contínua do mercado de trabalho.

Assim, com os bons indicativos na área econômica, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) manteve a previsão de crescimento de 1,1% para a economia brasileira em 2022, com destaque para o setor de serviços, que teve revisão para cima na previsão de crescimento, passando de 1,3% para 1,8%. De acordo com o Ipea, a recuperação do setor deverá sustentar o bom desempenho dos indicadores de emprego, gerando um efeito positivo na procura por serviços no país.

A avaliação do Ipea é que o próximo ano será mais estável por conta do fim dos efeitos da guerra na Ucrânia e da redução significativa dos efeitos da Covid-19, o que deve garantir uma evolução positiva das atividades ligadas a comércio e serviços. Com isso, para 2023, a previsão é de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 1,7%.

Destaque no PIB brasileiro em 2021

O crescimento de 4,6% da economia brasileira em 2021 é um resultado que confirma a continuidade da retomada da atividade econômica e recupera o nível pré-crise, segundo nota informativa da Secretaria de Política Econômica. Quando combinados os crescimentos de 2020 e 2021, a variação neste período é de 0,5%, superando o resultado da maioria dos países com maior PIB e os países vizinhos ao Brasil.

O PIB brasileiro acumulado no último biênio superou todos os países do G7, exceto os Estados Unidos. Em relação ao G20, a variação dos últimos dois anos do PIB brasileiro ficou acima da maior parte dos países, superando a média deste grupo.

Confira a Nota informativa da Secretaria de Política Econômica completa aqui.

Qual é a realidade atual do Brasil?

Qual a situação atual da economia brasileira? A economia do Brasil apresenta sinais de recuperação e o PIB deve crescer 5,3% ainda em 2021 segundo relatório do FMI. As exportações cresceram 36% respondendo positivamente ao novo cenário de retomada da economia mundial.

Como está o Brasil atualmente 2022?

PIB do país tem quarta alta seguida e cresce 1,2% no segundo trimestre de 2022. O Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 1,2% no segundo trimestre de 2022, comparado ao trimestre anterior, na série com ajuste sazonal. É o quarto resultado positivo consecutivo. Frente ao mesmo trimestre de 2021, o PIB cresceu 3,2%.

O que vai acontecer com a economia do Brasil em 2022?

A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia (SPE/ME) elevou, nesta quinta-feira (15/9), a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2022 de 2% para 2,7%. No curto prazo, para o terceiro trimestre, a SPE estima um PIB de 0,4%. Para 2023, a estimativa permanece em 2,5%.

Qual a posição do Brasil na economia mundial?

O Brasil ganhou três posições no índice global de inovação, passando da 57ª para a 54ª posição na edição de 2022 do Global Innovation Index (GII), divulgado nesta quinta-feira (29/09).