Mestranda em Desenvolvimento e Sociedade (Uniarp), pós-graduada em Sociologia e Filosofia (Facel), especialista em Geografia e História (Uninter), licenciada em Filosofia (Uninter) e licenciada e bacharel em Ciências Sociais (UNC - Canoinhas), professora de Sociologia da rede estadual de Santa Catarina Show
Doutor, docente dos Programas de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Sociedade e Profissional em Educação (Uniarp – Câmpus Caçador), coordenador do Núcleo de Educação a Distância (Unifebe) Para a construção deste estudo, elegeu-se como tema a problemática da famíliae da escola, ressaltando a importância da participação familiar na vida escolar dos alunos, procurando dar ênfase na enorme contribuição da família e da escola para o processo de ensino-aprendizagem e a formação dos indivíduos para sua inserção na sociedade. Partindo desse pressuposto, torna-se considerável pesquisar a relação família e escola por se tratar de instituições pelas quais todos os seres humanos passam ao longo da vida e são imprescindíveis à sua formação como cidadãos e seres sociais. A participação da família pode influenciar no desenvolvimento educacional da criança e facilitar o trabalho de professores e gestores, pois estes tendem a compreender com mais clareza as dificuldades enfrentadas pelos alunos. Essa união se faz necessária para que as tomadas de decisão sejam compartilhadas e compreendidas por ambas as partes, visando ao sucesso do indivíduo. Nesse sentido, o objetivo principal deste artigo é analisar a importância da relação família e escola, compreendendo quais as formas de contribuição dos pais ou responsáveis para o desenvolvimento educacional dos alunos e como a contribuição da família pode ser favorável à qualidade da aprendizagem da criança. A metodologia aplicada na pesquisa está pautada na pesquisa bibliográfica do tipo narrativa. Essa metodologia se justifica pela amplitude da problemática proposta e o fato de não haver pretensão de esgotar todas as fontes de informação (Cordeiro, 2007). A seleção de autores do campo da Educação que desenvolvem os conceitos de família, escola e relação entre as instituições ocorreu de forma arbitrária. Quanto aos critérios, privilegiaram-se justamente pontos de vista e matrizes teóricas distintas, com vistas a possibilitar novas perspectivas sobre o tema. Nesse contexto, a presente pesquisa está fundamentada teoricamente em autores como Bourdieu (1996; 1998), Pereira (2008), Koloustian (1988), Knobel (1996), Ariès (1981), Forquin (1993), Biesdorf (1996), Gandin (1995), Siqueira (2004), Libâneo (1994), Durkheim (1973), Tiba (1996), Osinski (2002), Mousinho e Spíndola (2008), Oliveira (2003), Macedo (1996), Souza (2012), Assis (2014), Silva (2011), Carvalho (2004), Dessen e Polonia (2007), Fernandes (2014), Fonseca (2005) e Giddens (2012). A abordagem está dividida em três tópicos: família e seus valores; família e escola: uma importante relação; e a participação da família no processo de aprendizagem. Família e seus valoresA família caracteriza-se como a primeira instituição social que irá promover o desenvolvimento individual das pessoas; é a primeira formação. Ela é considerada a base de tudo, extremamente necessária para a evolução do ser humano, sendo nesse meio em que a criança terá seus primeiros contatos com os sujeitos que contribuirão para sua formação pessoal. Giddens (2012, p. 242) destaca o conceito de família:
De acordo com Pereira (2008, p. 43),
A estrutura familiar sofreu diversas modificações ao longo do tempo; seu tamanho, seus valores e os papéis sociais desempenhados pelas pessoas que a compõem nos remetem a outros aspectos da sociedade, como os novos hábitos e estilos de vida, a acelerada urbanização, as adequações ao mercado de trabalho, a melhoria dos níveis de escolarização, novos valores e culturas, a massificação dos meios de comunicação e classe social. Nesse direcionamento, Fonseca (2005, p. 51) apresenta a família como
Segundo Pereira (2008, p. 48),
Nessa perspectiva, Assis (2014, p. 27) afirma que
Ainda que a família esteja em processo de mudanças, ela não é uma organização simples nem tende a desaparecer facilmente, pois
Nesse sentido, a família se torna uma instituição social quando suas regras são cotidianamente colocadas em prática por muitas pessoas; independente das suas mudanças sociais existentes na contemporaneidade, ela não perde sua importância no meio social. Devido a fatores como mudança social e o tempo limitado, a função da família é dividida entre o mercado de trabalho e o cuidado com os filhos,
É na relação entre os membros familiares que devem ser ensinados os valores fundamentais que servirão de base para o processo de desenvolvimento e socialização da criança. Nessa perspectiva, Bourdieu (1998, p. 42) argumenta que
Nesse aspecto, os valores ao longo do tempo vão sendo modificados e as pessoas tendem a se apropriar de novas informações e maneiras de viver para continuar se desenvolvendo no âmbito social. Essas mudanças acontecem por meio das necessidades que a sociedade vem enfrentando, com direcionamento para as modificações e transformações de uma sociedade melhor. As pessoas precisam adaptar-se a essas mudanças sociais para assim ter a possibilidade de colaborar com a transformação do meio em que estão inseridas.
Mousinho e Spíndola (2008, p. 5) complementam:
A família tem esse enorme desafio; mesmo com todas as mudanças sociais e o rompimento de alguns paradigmas, ela não pode deixar de lado a sua função como instituição social. A instituição familiar vem se modificando e novos modos de organizar estão sendo adaptados. Em relação a esses valores da família, Giddens (2012, p. 274-275), salienta:
Essas transformações de ordem cultural, política e até mesmo econômica refletem-se na prática familiar, e os alunos quando iniciam seu processo de escolarização já trazem de casa essa bagagem cultural grande, a qual irá influenciar e interferir no processo de ensino. Seja ela positiva ou negativa, irá interferir no desenvolvimento do aluno e na participação familiar no contexto escolar, fatores decorrentes da organização familiar. Família e escola: uma importante relaçãoNas diferentes sociedades humanas, os indivíduos dão respostas culturais às necessidades básicas com uma diversidade sem fim. Contudo, permanece como algo universal a presença das instituições sociais que são fundamentais para a organização e a formação de uma sociedade cada vez mais desenvolvida. O sociólogo Emile Dürkheim (1973, p. 34) destaca que
Partindo desse pressuposto, a família é a base para a formação do indivíduo, ou seja, “a família é a primeira agência socializadora – base das primeiras relações, interações e aprendizado” (Silva, 2011, p. 8); na grande maioria das vezes, o indivíduo pode levar a bagagem de casa para a vivência em sociedade. Sendo assim, pode refletir positiva ou negativamente em sociedade, de acordo com o conhecimento informal adquirido pelo indivíduo (Forquin, 1993, p. 76). Conforme Biesdorf (2011, p. 3), "a família é a principal instituição responsável pela educação informal, através da qual são ensinados os costumes humanos como falar, andar, comer, religião, cultura”, com um viés para a formação inicial dos indivíduos, formação essa que será ampliada com os conhecimentos escolares. É por meios desses fatores que se inicia o percurso dentro da educação na sociedade. Nessa concepção, Carvalho (2004, p. 47) apresenta um posicionamento sobre a educação com ênfase para a família e a escola:
Dessen e Polonia (2007, p. 22) destacam também:
Dessa forma, as instituições estão interligadas. A família como agente inicial da formação do indivíduo no processo educacional, o que ocorre na informalidade. Já “a escola é a instituição responsável pela educação formal, local onde acontece a mediação dos conhecimentos científicos” (Biesdorf, 2011, p. 3). A escola, apresenta um conhecimento organizado, científico, tecnológico, sociológico, antropológico, filosófico, diferenciado dos saberes produzidos em casa. Nesse direcionamento, para Fernandes (2014, p. 14), “família e escola são pontos de apoio e sustentação ao ser humano, são marcos de referências existenciais. Quanto melhor for a parceria entre ambas, mais positivos e significativos serão os resultados na formação do indivíduo”. Segundo Siqueira (2004, p. 43), “a pessoa, se educada, se constrói em diversos ambientes – a escola é mais um ambiente que se soma a esses outros – a partir de diversas experiências”. A escola tem a função de oferecer uma formação pela qual o educando torna-se capaz de fazer análises científicas, críticas e reflexivas a respeito dos temas. Dito isso, Oliveira (2003, p. 11) define educação como sendo "uma das atividades básicas de todas as sociedades humanas, pois a sobrevivência de qualquer sociedade depende da transmissão de sua herança cultural aos jovens". Contudo, o papel da escola na transmissão de conhecimentos está relacionado ao processo sistemático que visa à transmissão de determinadas ciências, técnicas e conteúdos, ou seja, uma educação formal no processo de desenvolvimento do indivíduo. Para Gandin (1995), a educação formal escolar possui três objetivos básicos: a formação da pessoa humana, o desenvolvimento da ciência e o domínio da técnica; esses três fatores são indispensáveis para que o indivíduo consiga se inserir numa sociedade e viver de acordo com as regras desta sociedade.
Dessa forma, apresenta-se a importância da educação formal no processo emancipatório do indivíduo, dependente das instituições sociais, trabalhando de forma harmoniosa, ou seja, são válidos os dois tipos de conhecimentos: o informal que é adquirido em casa, por meio da família; e o formal, que é produzido no âmbito escolar. Para Osinski (2002, p. 7), é
Com a educação tem-se a finalidade de formar uma pessoa que conhece seus direitos sociais, políticos e civis dentro da sociedade e que vive de acordo com esses conhecimentos para ser um cidadão melhor no meio em que está inserido. Libâneo (1994, p. 17) afirma que a educação deve “prover os indivíduos dos conhecimentos e experiências culturais que os tornam aptos a atuar no meio social e a transformá-lo em função de necessidades econômicas, sociais e políticas da coletividade”, tudo com a finalidade de preparar o indivíduo para viver em sociedade, tendo como base a união entre as instituições sociais, ou seja, em que cada uma faça a sua parte e ao mesmo tempo ambas trabalhem com um viés para a formação de um indivíduo emancipado, que seja um agente de transformação social, com o conhecimento de todos os seus direitos e deveres e assim tornando-se um cidadão que exerça a sua cidadania e que esteja preparado para o mercado de trabalho. É a interação entre família e escola que possibilitará ao indivíduo a formação em sua totalidade para viver em sociedade e assim colaborar como o desenvolvimento social. A participação da família no processo de aprendizagemA educação é hoje um processo social intimamente ligado às transformações sociais, sendo um fator importante na transformação da sociedade, com viés para as transformações econômicas, culturais, sociais e políticas. Nesse direcionamento, a educação ganha destaque na formação dos indivíduos para viver em sociedade; por meio do processo educacional o indivíduo vai entender as transformações existentes na sociedade e assim contribuir. Nesse aspecto, a educação não se limita à escola, na medida em que se dá em outras esferas sociais, a começar pela família.
Dessa maneira, para que o ser humano tenha dignidade, seus direitos constitucionais devem ser protegidos e garantidos; e a educação é um deles. Diante dessa perspectiva, Tiba (1996, p. 140) afirma que
Os pais são responsáveis pelo progresso de seus filhos, por acompanhá-los na vida escolar e para entender como funciona todo o âmbito escolar no qual seu filho está inserido; sendo assim, esse fator de participação proporciona melhoria no processo de ensino-aprendizagem do aluno. Porém, devido a alguns fatores, como excesso de trabalho e falta de comprometimento, a família acaba distanciando-se da escola e gerando grande problema. Como afirma Macedo (1996, p. 12),
Assim, apresenta-se uma enorme preocupação, em que educar é uma ação política e não um trabalho meramente técnico, pois exige um projeto de sociedade. Devido ao pouco tempo que os pais e responsáveis têm para educar os filhos, ocorre que atualmente as famílias esperem mais da escola. Essa preocupação pode abalar e comprometer as funções das instituições familiares, ou seja, essas transformações de ordem cultural, social, política e econômica que a instituição familiar vem vivenciando na contemporaneidade podem interferir em sua prática educadora e formadora em relação a seus filhos, talvez deixando essa função para sociedade como um todo, desde a escola até ao Estado, com a utilização de outros meios coercitivos que podem levar a punições, fatores decorrentes da falta da influência familiar. Carvalho destaca:
Dito isso, é importante ressaltar o papel a ser exercido pela escola e pelos pais no processo de ensino-aprendizagem, em se tratando de uma sociedade que passa por mudanças constantes e a busca de novas formas e caminhos para a vivência em sociedade. Os aspectos sociais, culturas e políticos constituintes da humanidade estão em constantes transformações. Por isso é grande “a importância de um lugar em que os filhos e estudantes possam se sentir seguros e confiantes no seu próprio potencial, e a escola pode ser este ambiente quando estiver bem estruturada e apoiada pela família” (Fernandes, 2014, p. 12). A parceria entre familiares e as instituições de ensino – seja na Educação Básica ou na Técnica – é concretizada quando ambos estão unidos em um único objetivo: formar cidadãos conscientes da sociedade em que habitam com a perspectiva de um futuro promissor (Souza, 2012). Portanto, é necessária a participação efetiva dos pais no processo de ensino-aprendizagem dos seus filhos, pois o conhecimento é alcançado em sua plenitude quando ambas as instituições andam e trabalham juntas, com participação da família nas questões escolares, proporcionando uma relação harmoniosa entre escola e família, sendo fator de mudança da realidade social para despertar maior interesse dos indivíduos em relação à participação nas questões sociais, culturais, políticas e econômicas da sociedade na qual estão inseridos, com o intuito da busca por uma sociedade melhor. Considerações finaisA família, em seus diferentes formatos, é a base para a formação do indivíduo no meio social, pois é por meio do conhecimento informal que se mostram os primeiros modos de viver em sociedade. No entanto, para que a formação seja completa, é necessário outro tipo de conhecimento, o formal e sistematizado, que é proporcionado pela escola. Dessa forma, as instituições família e escola são necessárias para a formação do indivíduo em sua totalidade por meio do processo de ensino-aprendizagem. Sua ação ocorre de forma interligada na formação dos indivíduos, cada qual com suas funções; elas têm o mesmo intuito: formar indivíduos para a vivência em sociedade. O que se percebe é a necessidade de cooperação entre ambas, pois as duas contribuem no processo de formação do cidadão. Sendo assim, é importantíssimo que ocorra sinergia entre essas instituições sociais para que a formação desse indivíduo seja plena por meio do conhecimento informal proporcionado pela família e pelo conhecimento formal adquirido e produzido na escola. Assim, tanto escola quanto família precisam organizar-se da melhor forma possível para que exista esse diálogo e essa sinergia, tanto para que a família participe da escola como também para que a educação produzida em casa facilite a escolarização do indivíduo. As escolas, por sua vez, devem se planejar de forma que integrem a família ao processo pedagógico. Elas devem orientar os pais de forma a beneficiar a relação. A escola deve se planejar para que saiba lidar com a presença da família e entender a importância dessa ação. O estudo em questão apresentou grande contribuição, constatando que a relação entre família e escola é importante e sua sinergia é fundamental para a construção do conhecimento dos indivíduos para a vivência em sociedade. Assim, o tema remete à necessidade de novas leituras e novos estudos, procurando sempre formas de realizar esse diálogo, visto que a relação entre família e escola é fundamental para a inserção na sociedade. ReferênciasARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1981. ASSIS, Cristina Ferreira. A relação família-escola em um território de alta vulnerabilidade social: um estudo de caso em Mariana/MG. 122f. 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Qual é o papel das instituições sociais no processo de socialização?Nesse sentido, as instituições sociais atuam como mediadoras no processo de socialização do ser humano, fazendo com que haja um respeito a certos preceitos sociais. Elas são, portanto, formadoras e educativas, atuando na coesão social.
Qual o papel da socialização primária?A socialização primária consiste na primeira espécie de socialização que o indivíduo experimenta, e por ser a primeira, traz consigo grande importância. Essa etapa da vida do indivíduo é o primeiro procedimento de incorporação de valores que possibilitam a inserção do indivíduo em sociedade.
Quais as principais instituições sociais que atuam na socialização primária e secundária?Características das instituições sociais
As instituições sociais de socialização primária passam as regras de convívio e formação social, formas de linguagem, valores morais. Socialização secundária – são exemplos a escola, o trabalho e o Estado.
O que são instituições sociais primárias?A socialização primária se refere às primeiras instituições sociais que temos contato, a exemplo da família e da Igreja, onde temos os primeiros ensinamentos, como a linguagem e os valores morais. Nesse tipo de socialização, grande parte da interação social ocorre por meio da afetividade.
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