Qual era a influência filosófica sociológica dos pensadores da Escola de Frankfurt?

A Escola de Frankfurt é uma linha filosófica e social ligada ao Instituto para Pesquisa Social da Universidade de Frankfurt. Portanto, surgiu na Alemanha, embora tenha se espalhado por todo o mundo, sendo prestigiada por estudiosos até a atualidade.

Logo, estudá-la é fundamental para qualquer pessoa da área das Ciências Humanas ou para aqueles que tenham interesse pelos campos sociológicos e filosóficos. Seus pensadores são uma referência em quase todos os campos de conhecimentos sobre a sociedade.

A proposta da Escola de Frankfurt é fazer uma releitura de ideias da sociologia e da filosofia, inclusive com a incorporação de conceitos da psicanálise e dos chamados estudos culturais.

Se você ficou interessado sobre o tema, continue a leitura e aproveite um resumo completo e detalhado sobre a Escola de Frankfurt. Confira!

  • Resumo sobre Escola de Frankfurt
    • Principais características
  • Pensadores da Escola de Frankfurt
    • Theodor W. Adorno
    • Herbert Marcuse
    • Friedrich Pollock
    • Franz Neumann
    • Alfred Schmidt
  • Teoria Crítica de Frankfurt
  • Considerações finais: a visão social da Escola de Frankfurt

A Escola de Frankfurt é uma proposta de fazer uma releitura sobre o marxismo. Assim sendo, a vertente teve como base uma análise sobre o iluminismo e o positivismo. No entanto, vale destacar que em determinada altura do século XX, esses movimentos foram considerados fracassados.

Afinal, a teoria desses movimentos acreditava na evolução científica para o bem e desenvolvimento da sociedade. No entanto, os avanços tecnológicos da época estavam ligados de forma intrínseca às guerras mundiais e ao extermínio de classes menos favorecidas da população.

Portanto, seus primeiros estudiosos eram alinhados de forma direta ao marxismo e teciam duras críticas ao capitalismo. Contudo, o socialismo da União Soviética também não agradava aos pensadores. Portanto, estava sob a mira de julgamentos e condenações.

Principais características

Por se tratar de um movimento filosófico e social, a análise cultural estava também muito presente na Escola de Frankfurt. Isso porque a cultura de um determinado grupo é determinada com base em ideologias sociais e econômicas.

Qual era a influência filosófica sociológica dos pensadores da Escola de Frankfurt?


Compreende-se, por exemplo, que os hábitos culturais baseados no consumismo fazem parte do sistema capitalista movido pela comercialização. A partir daí, a própria produção cultural é vendida, bem como o ato de comprar se torna parte da cultura.

Assim sendo, a crítica ao capitalismo é uma das principais características da escola. De maneira mais profunda, seus pensadores criaram teorias críticas sobre o assunto, que analisamos mais adiante, além de releituras marxistas.

Essas produções deram origem a alternativas do socialismo marxista, que seguem uma premissa semelhante. No entanto, elas sofreram algumas adaptações se encaixarem melhor às vivências daquele século.

Pensadores da Escola de Frankfurt

A Escola de Frankfurt conta com nomes de pensadores muito renomados que perpetuaram a filosofia da escola. Conhecer a linha de trabalho de alguns é o modo mais eficiente de se aproximar do conceito geral da escola.

Por se tratar de um campo já antigo e com uma vasta vertentes de estudos, é bastante difícil apresentá-lo completamente. Afinal, são inúmeros trabalhos que exploram as ideias da escola por diferentes ângulos.

Contudo, não dá para passar pela Escola de Frankfurt sem se aprofundar em, ao menos, dois ou três pensadores. Pensando nisso, trouxemos alguns nomes e suas ideias mais populares que podem introduzir suas pesquisas futuras sobre o assunto. 

Theodor W. Adorno

Acreditava que o capitalismo fazia com que o indivíduo fosse submisso à vontade de terceiros. Em linhas gerais, a crítica de Adorno visava o processo de manipulação das mentes pelos meios de comunicação de massa.

Herbert Marcuse

Afirmava que o indivíduo vivia um processo de alienação provocado pela sociedade industrial.

Friedrich Pollock

Criticava a sobreposição da política sobre o mercado, o que implicava na sobreposição do Estado sobre o livre mercado no sistema capitalista.

Franz Neumann

Descrevia o nazismo como a destruição do Estado. Ademais, após um exílio nos Estados Unidos, teve papel importante na identificação de grupos nazistas.

Alfred Schmidt

Julga que no capitalismo acontece a concepção exterior, que é quando o sujeito se enxerga separado do objeto, diferente do tempo pré-burguesia.

Mais do que as teorias e estudos dos pensadores, é interessante conhecer suas influências, sua formação e convicções pessoais. Isso porque, o contexto completo ao qual cada um está inserido pode revelar muito sobre seus ideais sociais e filosóficos.

Além disso, a leitura das obras produzidas por eles, é claro, é indispensável para qualquer pessoa que deseja entender o assunto. Resumos como este são ótimos para ter noções básicas sobre a Escola de Frankfurt. Contudo, lembre-se que são apenas uma orientação inicial.

Teoria Crítica de Frankfurt

A abordagem teórica que os filósofos da Escola de Frankfurt desenvolveram é mundialmente conhecida como Teoria Crítica. Ela se contrapõe à teoria tradicional, incorporando pensamentos e práticas do momento presente ao qual foi elaborada.

Entretanto, vale lembrar que outras abordagens filosóficas também podem se enquadrar como teorias críticas. Ou seja, ao ouvir este termo, é muito importante saber de fato à qual escola ele está se referindo. Isso se percebe pelos pensadores citados e suas perspectivas sociais e culturais.

O uso da expressão Teoria Crítica em letras maiúsculas também ajuda a saber quando se trata da Escola de Frankfurt. As outras abordagens são sempre usadas em letras minúsculas, visto que não recebem essa nomeação de forma específica.

Para estudar a Teoria Crítica da Escola de Frankfurt mais a fundo, saiba que a obra que marca seu início chama-se “Teoria Tradicional e Teoria Crítica”. A publicação é de em 1937 e a autoria é de Max Horkheimer. Essa leitura ajuda a compreender o contexto histórico da época.

Considerações finais: a visão social da Escola de Frankfurt

Como vimos, a Escola de Frankfurt é uma das principais vertentes filosóficas do século XX. Entender o que diz sua teoria Crítica e quem são seus pensadores mais renomados é primordial. As obras desenvolvidas no século XX dentro desta abordagem são até hoje referência para estudiosos das ciências sociais e humanas.

Elas possuem uma extrema relevância para a área acadêmica e, por isso, aparecem na bibliografia de diversos cursos.  Profissionais de comunicação, juristas, psicanalistas, entre muitos outros, todos devem conhecer a visão social e cultural da Escola de Frankfurt. Logo, fica evidente que a área é vasta e rica em informações para todos os campos de atuação — inclusive para aperfeiçoamento pessoal.

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Quais são as principais influências da Escola de Frankfurt?

Foram inspirados por pensadores como Marx, Gramsci, Sartre, Hegel, Freud, Lukács, Kant, Weber. Seus principais conceitos eram o antipositivismo, anticonservadorismo, a Teoria Crítica e a Cultura de Massa. Libertação do ser humano pelo prazer, militância, revolução cultural, educacional e artística.

Qual a contribuição dos pensadores da Escola de Frankfurt para a filosofia?

Os pensadores da Escola de Frankfurt analisaram e denunciaram algumas estruturas de dominação política, econômica, cultural e psicológica da sociedade moderna. Demonstraram de forma explícita a capacidade destrutiva do capitalismo, principal responsável pela estagnação da consciência política, crítica e revolucionária.

Qual a importância da Escola de Frankfurt para a sociologia?

A Escola de Frankfurt foi uma escola de análise e pensamento filosófico e sociológico que surgiu na Universidade de Frankfurt, situada na Alemanha. Tinha como objetivo estabelecer um novo parâmetro de análise social com base em uma releitura do marxismo.

Quais foram as principais características da Escola de Frankfurt?

Características da Escola de Frankfurt A Escola de Frankfurt foi responsável por agrupar diferentes pensadores que tinha em comum o uso da teoria crítica para desenvolver seus estudos. Nesse sentido, concentraram seus esforços em uma análise crítica do capitalismo e na atualização de leituras marxistas.