Segundo a Liturgia Católica, antes de todas as grandes Solenidades, existe uma celebração de véspera ou vigília. Vigília, significa passar “uma noite velando”. Durante a Vigília Pascal, portanto, passamos a noite velando em preparação para o Domingo da Ressurreição de Jesus. Show A Vigília Pascal faz parte do Tríduo Pascal, também podemos chamar este dia de Sábado Santo, ou Sábado de Aleluia. Essa celebração é a mais importante de todas as celebrações cristãs, pois nela comemoramos a Ressurreição de Cristo. O Sábado Santo é celebrado no escurecer do dia com as luzes da Igreja apagadas, todo o povo se reúne na escuridão e na penumbra. Até que a Liturgia da Luz, com a benção do fogo, acende chama do Círio Pascal que vai alimentando as velas de todos os fiéis, e aquilo que antes era treva, converte-se em luz! Dessa forma, a Igreja recorda que Cristo Ressuscitado é a luz do mundo, Aquele que quebra a escuridão da morte e do pecado! Dividida em quatro partes, depois da Liturgia da Luz damos sequência a celebração com a Liturgia da Palavra, Liturgia Batismal e a Liturgia Eucarística. Na Liturgia da Palavra, entramos em contato com as Leituras do Antigo e novo Testamento, onde somos capazes de contemplar o amor de Deus que se manifesta desde a criação. Com a Liturgia Batismal, tudo o que é anunciado se faz realidade através dos sacramentos, dos quais, o batismo é o primeiro. Por fim, a Liturgia Eucarística nos convida a viver a nova vida de ressuscitados junto com Jesus! Aqui está o centro de toda a alegria do cristão! Muitas coisas podem nos alegrar durante essa vida passageira, mas nada se compara com a alegria que Cristo conquistou para seus filhos com sua morte e ressureição: a alegria da vida eterna com Deus! 16 de abril, sábado Santo, 21h00 | Sé CatedralPara a Vigília Pascal convergem todas as celebrações da Semana Santa e mesmo de todo o Ano Litúrgico. Lembrando a grande noite de vigília do povo hebreu no Egipto, aguardando a hora da libertação (Ex 12), nela celebram os cristãos a sua própria redenção pelo mistério da Ressurreição de Cristo. Por ela se realiza a grande Páscoa ou Passagem da morte para a vida ou do estado de perdição para o estado de salvação. É a vitória final de Deus, em Cristo, sobre o pecado, o mal e a própria morte. No plano espiritual, os cristãos apropriam-se da graça desta passagem pelo Batismo. Por isso, a liturgia batismal tem aqui um lugar de destaque. A Vigília Pascal — chamada por Santo Agostinho «a mãe de todas as Vigílias» — é uma soleníssima celebração, muito rica de simbolismo global e de símbolos particulares: as trevas, a luz, a água, o círio pascal, a cor alegre dos paramentos, a explosão de som e luz. Integra quatro partes e conclui com a Procissão da Ressurreição: 1ª Parte Liturgia da Luz Com Cristo ressuscitado, a Luz brilhou nas trevas. O círio pascal, que O simboliza, é benzido, conduzido em procissão e colocado diante da assembleia. Os participantes são convidados a terem nas mãos velas acesas, imitando aqueles servos de que fala o Evangelho (Lc 12, 35-37), os quais esperam, vigilantes, o seu Senhor que os fará sentar à sua mesa. Esta parte termina com o canto do Precónio (Pregão), anunciando solenemente a vitória de Cristo. 2ª Parte Liturgia da Palavra Narram-se os gestos maravilhosos de Deus na história da salvação, desde a Criação do mundo até ao grande gesto da «Nova Criação» pela ressurreição de Cristo, início e primícias de um mundo novo. As leituras são intercaladas por aclamações, a última das quais é o canto do Aleluia pascal. Ao cântico de Glória, a Catedral escurecida torna-se, de repente, uma explosão de luz. 3ª Parte Liturgia Batismal Invocam-se os santos, com o canto da Ladainha. Benze-se a água do Batismo, que é levada em procissão. Asperge-se o povo. Renovam-se as promessas do Batismo. Se há batizandos, é-lhes ministrado este Sacramento. 4ª Parte Liturgia Eucarística Celebração festiva da primeira Missa da Páscoa. No final da Missa, o Santíssimo Sacramento, que estivera encerrado na urna com um manto negro, é colocado na custódia e trazido para o altar-mor. Organiza-se a Procissão da Ressurreição, própria do Rito Bracarense, pelas naves da Catedral. De novo no altar-mor, Cristo vivo na Hóstia branca abençoa todos os fiéis, que dele se despedem ouvindo e cantando o Regina Coeli, laetare (Rainha dos Céus, alegrai-vos), em modo de parabéns àquela que de Senhora das Dores se transformou em Senhora da Alegria.
D. Manuel Neto Quintas Notícias ECCLESIA Catedral de Angra Transmissões
D. António António Moiteiro Notícias ECCLESIA
Igreja da Memória
Sé da Guarda
Sé de Portalegre
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Qual a hora da Vigília Pascal?A celebração geralmente termina em torno de 4:00 da manhã. Mas, no domingo tarde há um especial, Vésperas pascais, em que o Evangelho é cantado em muitas línguas. A semana que começa no domingo de Pascal é chamada "Feliz Semana" ou "Semana iluminada", e são considerados contínuos dias.
Qual vela levar na Vigília Pascal?O Círio Pascal é uma vela branca que representa a Luz de Cristo. Esta vela é usada nas liturgias de Igrejas Cristãs Ocidentais (Igreja Católica Romana, Comunhão Anglicana, Igrejas Luteranas, dentre outras).
Como funciona uma Vigília Pascal?Segundo a Liturgia Católica, antes de todas as grandes Solenidades, existe uma celebração de véspera ou vigília. Vigília, significa passar “uma noite velando”. Durante a Vigília Pascal, portanto, passamos a noite velando em preparação para o Domingo da Ressurreição de Jesus.
Quantas leituras são feitas na Vigília Pascal?A Liturgia da Palavra é composta por 9 leituras: 7 do Antigo Testamento e 2 do Novo Testamento. Esse número um tanto grande de leituras na Vigília Pascal é para possibilitar que a comunidade faça memória da história da Salvação, desde a narrativa da criação até a Ressurreição de Jesus.
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