Quem faz parte do Grupo Fiat?

Fiat, Jeep e Peugeot são a mesma coisa? Conheça as marcas dos grupos automotivos FCA e PSA

Como sabemos, existem grandes grupos automotivos e algumas poucas (e grandes) empresas são donas de várias marcas e fabricantes. Os grupo FCA e o PSA recentemente se uniram em um casamento que fez nascer a quarta maior montadora de carros do mundo!

A Fiat Chrysler Automobiles, ou FCA, e o Grupo PSA Peugeot Citroën anunciaram um acordo de fusão com valor de mercado próximo a US$ 50 bilhões. Como efeito da fusão, os grupos compartilham plataformas, tecnologias e algumas operações.

Devido a fusão dos dois grupos, a quarta maior montadora de veículos do mundo possui em seu conglomerado marcas como Chrysler, Fiat, Dodge, Lancia, Alfa-Romeo, Jeep, Abarth, Peugeot, Citroën, DS Automobiles, Vauxhall, Opel e outras.

Como resultado das fusões de grupos automotivos temos veículos como a Toro, que é um verdadeiro sucesso de vendas da FCA compartilhando plataforma com o Jeep Renegade e Compass.

E você, o que tem a dizer sobre o imenso conglomerado de empresas do Grupo PSA e Grupo FCA? Será que veremos um Fiat Argo com plataforma de Peugeot 208, ou mesmo um SUV Peugeot/Citroen com motorização e tração vindas da Jeep? Deixe no campo de comentários abaixo.

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Quais são as marcas pertencentes ao Grupo Fiat?

Marcas do Grupo

  • Abarth.
  • Alfa Romeo.
  • Fiat.
  • Lancia.
  • Maserati.
  • Iveco.
  • Autobianchi.
  • Ferrari.

De quem a Ford é dona?

A Ford foi proprietária da montadora sueca Volvo de 1999 a 2010. Em 2011, a Ford descontinuou a marca Mercury, sob a qual tinha comercializado carros de luxo nos Estados Unidos, Canadá, México e Oriente Médio desde 1938....

Ford Motor Company
Subsidiárias Troller Lincoln Ford Caminhões FPV
Website oficial www.ford.com

Mais 12 linhas

Quais marcas fazem parte da Stellantis?

Anote aí já que é quase impossível guardar de memória: Abarth, Alfa Romeo, Chrysler, Citroën, Dodge, DS, Fiat, Jeep, Lancia, Maserati, Opel, Peugeot, RAM e Vauxhall. Isso mesmo, 14 marcas sem contar a divisão de veículos comerciais da Fiat e a Mopar, especializada em personalização e acessórios.

Quem é o dono da marca Fiat?

Giovanni Agnelli FIAT/Fundadores

Quem fabrica os motores da Ferrari?

Enzo Ferrari Os últimos carros da Ferrari usaram motores desenvolvidos por Gioacchino Colombo, que juntamente com Enzo Ferrari desenvolveu carros Alfa Romeo. Estes motores V12 tiveram cilindradas de 1,5L (1497 CC3) que equipou o 125S e 3.3L (3.285 CC3) no 275 de 1966.

Qual o país de origem da marca BMW?

Munique, Alemanha BMW/Local de fundação

Quem controla a Ford?

Ford Motor Company
Pessoas-chave William C. Ford Jr. Jim Hackett
Produtos Automóveis Caminhões Utilitários
Subsidiárias Troller Lincoln Ford Caminhões FPV
Website oficial www.ford.com

Mais 10 linhas

Quem é o dono da Jaguar?

William Lyons William Walmsley Jaguar/Fundadores

Quem é o dono da GM?

William C. Durant Frederic L. SmithCharles Stewart Mott General Motors/Fundadores

Quais montadoras se uniram?

Os fabricantes PSA (Peugeot-Citroën) e FCA (Fiat-Chrysler) se unem oficialmente neste sábado (16) para formar Stellantis, o quarto grupo automotivo mundial. A partir de agora, os Fiat, Opel, Peugeot, Alfa Romeo, Chrysler, Dodge, Jeep e Maserati sairão das fábricas deste gigante mundial.

Quarto maior grupo automotivo do planeta, a Stellantis acaba de se tornar realidade na prática. A fusão entre FCA – Fiat Chrysler Automóveis e PSA Groupe (dona de Peugeot e Citroën) acaba de ser formalizada e aprovada pelos acionistas. Sites e e-mails corporativos das empresas já migram para o novo nome, cuja origem vem stello – algo como “iluminar com estrelas” em latim.

Mas o que essa união significa e no que vai resultar? AutoPapo resolveu iluminar – com estrelas ou não – o presente e o futuro desta fusão para você. Veja 10 fatos sobre a Stellantis, desde quais marcas ela vai reunir, que projetos em conjunto já podemos imaginar e como serão as operações, inclusive no Brasil.

O que é Stellantis?

É a fusão da FCA – Fiat Chrysler Automóveis com o PSA Groupe, que resulta em um gigante automotivo já sob o posto de quarto maior produtor de veículos do mundo. Em 2019, as duas obtiveram lucro operacional de 12 bilhões de euros.

Com 14 marcas distintas e sede em Amsterdã, na Holanda, o grupo atua em mais de 130 países, tem fábrica em pelo menos 30 deles e reúne cerca de 400 mil funcionários. No Brasil são quatro unidades: em Betim (MG), Campo Largo (PR) Goiana (PE), da parte da FCA, e Porto Real (RJ) da parte da PSA.

Na Argentina, ainda há linhas de produção em Córdoba e El Palomar, esta na Grande Buenos Aires. A capacidade total de produção no Mercosul é de 1,7 milhão de unidades/ano.

Quais marcas fazem parte da Stellantis?

Preste atenção, para não se perder. São 13 marcas de automóveis diferentes. Do lado da FCA, Abarth, Alfa Romeo, Chrysler, Dodge, Fiat, Jeep, Lancia e Ram. Do lado francês, Citroën, DS, Opel, Peugeot e Vauxhall. Sem contar as divisões dos grupos automotivos, como Fiat Professional, Mopar, Peugeot Sport e Opel Performance, entre outras.

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Quem é dona de quem?

Muitos caminhos foram percorridos – e se encontraram – antes de a Stellantis se formar. A PSA Peugeot Citroën nasceu em 1976, quando a marca do leão, que já tinha participação na compatriota, se tornou majoritária e assumiu o controle da empresa do deux chevron – quase 90%.

Mas, curiosamente, os destinos das marcas que hoje compõem a Stellantis se cruzaram em diferentes momentos – e bem antes. O “encontro” mais inusitado: em 1979 a PSA comprou as operações europeias da Chrysler – porém se deu mal e só teve prejuízo.

Depois de parcerias internacionais com Toyota (107, C1 e Aygo) e Mitsubishi (4007, C-Cross e Outlander), a francesa se encontraria com outra marca da Stellantis, só que desta vez a Fiat. Nos anos 2000, uma parceria com a Iveco iniciou a produção das linhas comerciais de vans e furgões. Da fábrica de Sete Lagoas (MG), saíram Peugeot Boxster, Citroën Jumper, Fiat Ducato e Iveco Daily.

Em março de 2017, a fabricante francesa, então, fez uma ofensiva forte na Europa. Comprou, à General Motors, a Opel e sua subsidiária britânica Vauxhall, se transformando em PSA Groupe, dona destas operações e que já incluía a DS – divisão de luxo da Citroën, transformada em marca própria.

Na parte da italiana, tudo começou a se formar no início da década de 2010. A Chrysler estava muito mal das rodas, o casamento com a Daimler (dona da Mercedes) tinha chegado ao fim em 2007 e a fabricante (dona de Dodge, Jeep e Ram) foi à falência após a crise financeira de 2008.

Em 2010, teve início, então, uma parceria com o Grupo Fiat, que resultou em produtos como o Freemont, a versão da marca italiana para o Dodge Journey. Depois, adquiriu 60% da estadunidense. Em 2014, a italiana concluiu o processo de compra do Grupo Chrysler e se tornou um gigante automotivo por meio da FCA.

Quer mais uma curiosidade de caminhos cruzados? A Fiat pegou um passivo da Chrysler aqui no Brasil anos antes de se imaginar qualquer coisa parecida com a FCA. Em 2008, a marca europeia adquiriu a fábrica de motores da Tritec, em Campo Largo (PR), que por alguns anos produziu motores para a americana e para a BMW.

Quanto vendeu no mundo e no Brasil?

Com base nos números de 2019, as duas empresas, somadas, venderam 8 milhões de carros. No ano passado, atípico devido à pandemia do novo coronavírus, foram mais de 6,8 milhões de unidades no planeta.

No Brasil, porém, são apenas cinco marcas em operação, de fato: Citroën, Fiat, Jeep, Peugeot e Ram. Segundo dados de emplacamentos da Fenabrave em 2020, foram quase 298 mil unidades, só que a esmagadora maioria da FCA: 276.017 (92%), contra 21.882 das francesas.

Carros da Stellantis que gostaríamos de ver aqui

Antes de mais nada, os carros da Alfa Romeo. Se trouxer só o Giulia normal e sua variante esportiva Quadrifoglio – com seu V6 biturbo de 510 cv e 62 kgfm -, já nos damos por satisfeitos. Mas a Fiat só fica na promessa de voltar a trazer os belíssimos carros da marca italiana, que já teve produção aqui (o sedã 2300, projeto FNM) e importação entre os anos 1990 e 2000.

Quem faz parte do Grupo Fiat?
Alfa Romeo Guilia Quadrifoglio

Mas para não nos acusarem de elitistas ou de só pensarmos grande, pois bem, tem carros legais da Opel que poderiam vir para cá. Que tal o Corsinha voltar, só que bem mais moderno e em uma geração com desenho bastante arrojado? Ou mesmo o Astra, para tentar reacender o quase morto segmento de hatches médios?

Tem mais. A DS, que já foi vendida aqui, poderia retornar com seus SUVs de luxo da gama Crossback (DS3 e DS7). Ou mesmo com o imponente sedã DS9. De repente, a parceria pode facilitar a produção/venda aqui de modelos como o Panda ou o novo Tipo, ambos da Fiat, ou mesmo a simpática linha Ypsilon, da Lancia.

Que modelos da Stellantis devem compartilhar plataformas e motores?

Toda parceria dessa natureza busca principalmente diluir custos com o compartilhamento de projetos. O CEO da Stellantis, Carlos Tavares (oriundo do lado PSA da aliança), já avisou que o foco é reduzir em cerca de 40% os gastos por meio da sinergia de plataforma e em desenvolvimento de novos produtos.

Isso, obviamente, começará de fato a médio prazo, já que os próximos lançamentos foram pensados antes de qualquer fusão. De qualquer maneira, pense em novas gerações do 208 e do Corsa que servirão a futuros compactos da Fiat. Ou mesmo em renovações dos Jeep Renegade e Compass que darão base a novos Cactus, 2008 e 3008.

Compartilhamentos no Brasil

Com três fábricas no Brasil (Porto Real, Betim e Goiana), e duas na Argentina, a sinergia é certa. A Stellantis já até confirmou o primeiro lançamento de produto para o segundo semestre, o novo C3 “altinho”, baseado no modelo indiano e feito sobre uma plataforma simplificada da modular CMP, que deu origem ao novo 208.

Esse carro será lançado em outubro e é projeto de três anos atrás, claro, mas pode cair como uma luva para a Fiat ter um compacto para ficar abaixo do Argo e substituir o Uno.

Ou mesmo um crossover menor que o futuro SUV baseado no hatch – lembrando que, na programação da Citroën, teremos um jipinho do C3, em 2022, inspirado no XR chinês, além de um sedã.

Quem faz parte do Grupo Fiat?
Citroën C3-XR pode inspirar modelo nacional

Na outra direção, a PSA do Brasil já estuda usar os novos motores flex turbinados da parceira, aqueles que vão equipar Toro, Renegade, Compass este ano, e Argo e Cronos no início de 2022. Lembre que Peugeot e Citroën reduziram o uso do veterano THP nas linhas – o novo 208 só veio com o velho 1.6 aspirado.

Em que uma pode ajudar outra?

Como dito, o ganho para a Peugeot e Citroën pode ser em termos mecânicos. Sem previsão de investimentos em novos motores, as marcas francesas devem se valer da nova gama turboflex que está para chegar. Ao mesmo tempo, a Stellantis pode ajudar a emprestar uma fama de mecânica simples para os carros das duas, que sofrem com o estigma de pós-venda complicado.

Por outro lado, a Fiat poderia melhorar o acabamento e design de seus carros. Os modelos da marca italiana até evoluíram no trato na cabine – como Argo e Cronos -, mas merecem um toque de sofisticação peculiar às francesas. Sem falar que os carros da Peugeot e Citroën costumam abusar quando o assunto é desenho.

Concessionárias compartilhadas

Esse já é um recurso muito utilizado por concessionários Peugeot e Citroën, e uma ótima forma de diluir custos operacionais. Funciona assim: na frente, os showroom separados das marcas. Nos fundos, a oficina compartilhada entre elas. A curto prazo, incluir Fiat e Jeep nesta lógica vai demorar, mas quando os modelos começarem a usar a mesma plataforma, será uma opção.

A salvação de Peugeot e Citroën?

A PSA no Brasil passa por uma crise e um profundo processo de reestruturação há pelo menos cinco anos. A empresa fez mudanças na rede e no pós-venda, e investiu pesado em ações para desmistificar questões de manutenção. Mesmo assim, Peugeot e Citroën, juntas, fecharam 2020 com participação de pouco mais de 1% – A Fiat anotou 16,5% e a Jeep, 6,6%.

A fusão no Brasil pode ser, senão uma tábua de salvação para as francesas, uma aceleração e otimização de suas operações para voltar a operar no azul – e vender. Hoje, a Citroën, por exemplo, só tem um carro na vitrine, o C4 Cactus, apesar de a marca garantir que ainda saem unidades de C3 e Aircross de Porto Real (RJ).

A Stellantis pode não só diversificar o portfólio das duas marcas da PSA, como solucionar o problema da ociosidade da fábrica fluminense. Com capacidade para 250 mil veículos ano, produziu nem 10% disso no ano passado.

Fotos: Divulgação

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Quais são as empresas do Grupo Fiat?

A Fiat é uma marca global da Fiat Chrysler Automobiles (FCA), o sétimo maior fabricante mundial de automóveis. O Grupo tem unidades produtivas em 40 países e presença comercial em aproximadamente 150 países. A FCA é líder em vendas no mercado de automóveis e veículos comerciais leves no Brasil.

Qual a empresa que comprou a Fiat?

Leonardo Felix. A fusão entre os grupos FCA (Fiat Chrysler) e PSA (Peugeot Citroën), formando a poderosa Stellantis, fez muito bem para as duas companhias, mas em caminhos diametralmente opostos no Brasil e no resto do mundo.

Quem são os donos da Fiat?

Entre as acionistas, a Exor, dona da Fiat-Chrysler, terá a maior fatia, 14,4% de participação, seguida pela família Peugeot com 7,2%, o governo francês com 6,2% e a chinesa Dongfeng com 5,6%.

Quem é dono da Stellantis?

A Stellantis surgiu no início de 2021 com a união da Fiat Chrysler Automobiles com a PSA Group e logo se tornou um dos maiores fabricantes de automóveis do mundo ao reunir marcas como Abarth, Alfa Romeo, Chrysler, Citroën, Dodge, DS Automobiles, Fiat, Jeep®, Lancia, Maserati, Opel, Peugeot, Ram e Vauxhall.