Quem são os povos e comunidades tradicionais por que a preservação da cultura?

Quem são os povos e comunidades tradicionais por que a preservação da cultura?

Por que a preservação dos povos tradicionais é importante?

Conhecimento de culturas tradicionais são passadas de geração a geração e contribuem para a preservação da biodiversidade de plantas em determinadas regiões. ... Preservar a biodiversidade no meio ambiente não se limita apenas a manter o equilíbrio ecológico e natural de determinada região.

Quais são as principais comunidades tradicionais do Brasil?

No Brasil, temos representando o amplo espectro das comunidades tradicionais: os Caiçaras, os Quilombolas, os Ribeirinhos, os Seringueiros e Castanheiros, as Quebradeiras de Coco, as populações de Fundo de Pasto, os Ciganos e os Faxinalenses.

Como os povos e comunidades tradicionais do Brasil vivem?

Os povos e as comunidades tradicionais têm uma cultura ancestral e vivem no cerrado brasileiro há cerca de 12 mil anos. ... São nesses territórios que simbolicamente são impressas a memória e a base material de significados culturais que compõem a identidade do grupo. Outro fator marcante é o desenvolvimento sustentável.

Qual a importância dos conhecimentos tradicionais para nossa sociedade?

A utilização de conhecimentos tradicionais associados à biodiversidade aumenta a eficiência da bioprospecção, sendo extremamente vantajosa para a ciência e para a economia dos investimentos na atividade.

É importante resgatar a cultura dos povos tradicionais no Brasil?

Também é importante resgatar a história dos primeiros habitantes do território brasileiro, que muito contribuíram para a cultura atual do país. Os saberes e a cultura tradicional são de suma importância na formação da sociedade brasileira e o contato com esses povos pode gerar um resgate do conhecimento que detêm.

Quais são as populações tradicionais do Brasil?

Estima-se que no Brasil cerca de 4,5 milhões de pessoas fazem parte dessas comunidades, ocupando 25% do território nacional, representados por: Caboclos; Caiçaras; Extrativistas; Indígenas; Jangadeiros; Pescadores; Quilombolas; Ribeirinhos, e; Seringueiros.

Qual a importância da preservação desse patrimônio?

  • A importância da preservação desse patrimônio assegura a potencialização de sua capacidade autônoma, seu desenvolvimento econômico, etnodesenvolvimento e a garantia de seus direitos territoriais.

Qual a política de preservação do Património Cultural?

  • A política de preservação deve ser efetivamente apropriada, enquanto produção simbólica e enquanto prática política, pelos diferentes grupos que integram a sociedade brasileira (FONSECA, 1997). O Patrimônio Cultural deve ser valorizado por todos e sua proteção deve ser pensada para e pelos sujeitos que detém o conhecimento.

Quais são as divisões entre povos e comunidades tradicionais?

  • Conteudista: Juliana Cintia TEXTO 02 Para tal é preciso compreender, por exemplo, que frequentemente os territórios dos povos e comunidades tradicionais ultrapassam as divisões político-administrativas (estados e municípios) a partir dos quais organizamos os serviços públicos.

Qual o lugar onde vivem e a forma como se relacionam estes povos e comunidades?

  • O lugar onde vivem e a forma como se relacionam com este território são a base da organização social e cultural destes povos e comunidades.

Quem são os povos e comunidades tradicionais por que a preservação da cultura?

As comunidades tradicionais, sejam ribeirinhos, indígenas, pescadores, quilombolas, entre outros, mantêm uma íntima relação com o Meio Ambiente, passada de geração para geração e relacionada à sua dependência de obtenção de recursos para sua subsistência, como alimento. Mas, ainda, hoje, é comum a sociedade ter uma percepção equivocada em relação a estes grupos como comunidades isoladas, intocadas, e que vivem “em harmonia” com os seus ambientes ou, até mesmo, julgá-los como oportunistas que se valem de um título de minoria. A dificuldade em entender as concepções e as práticas dessas comunidades tradicionais relacionadas ao “mundo natural” faz com que a sociedade não sabia lidar com essa relação.
Os indígenas, por exemplo, têm concepções variadas de “natureza”, pois cada povo tem um modo de idealizar o meio ambiente e de compreender as relações que estabelece com ele. Porém, se algo parece comum a todos eles, é a ideia de que o “mundo natural” é antes de tudo uma ampla rede de inter-relações entre agentes, sejam eles humanos ou não-humanos. Isto significa dizer que os homens estão sempre interagindo com a “natureza” e que esta não é jamais intocada.
Os Yanomami, por exemplo, utilizam a palavra urihi para se referir à “terra-floresta”: entidade viva, dotada de um “sopro vital” e de um “princípio de fertilidade” de origem mítica. Urihi é habitada e animada por espíritos diversos, entre eles os espíritos dos pajés yanomami, também seus guardiões.
A sobrevivência dos homens e a manutenção da vida em sociedade, no que diz respeito, por exemplo, à obtenção dos alimentos e a proteção contra doenças, depende das relações travadas com esses espíritos da floresta. Dessa maneira, a natureza, para os Yanomami, é um cenário do qual não se separa a intervenção humana.
Nesse contexto de inter-relação e interdependência, faz-se primordial para os grupos a conservação ambiental das Terras Indígenas, como forma de garantir a manutenção de suas tradições e modos de vida, sendo, portanto, uma estratégia de ocupação territorial estabelecida para proteção dos povos indígenas.
Pesquisas apontam que os povos indígenas tiveram um papel fundamental na formação da biodiversidade encontrada na América do Sul. Muitas plantas, por exemplo, surgiram como produto de técnicas indígenas de manejo da floresta, como a castanheira, a pupunha, o cacau, o babaçu, a mandioca e a araucária.
Os povos indígenas sempre usaram os recursos naturais sem colocar em risco os ecossistemas. Estes povos desenvolveram formas de manejo que têm se mostrado muito importantes para a conservação da biodiversidade no Brasil. Esse manejo incluiu a transformação do solo pobre da Amazônia em um tipo muito fértil, a Terra Preta de Índio. Estima-se que pelo menos 12% da superfície total do solo amazônico teve suas características transformadas pelo homem neste processo.
No sul do Brasil, por exemplo, a TI Mangueirinha ajuda a conservar uma das últimas florestas de araucária nativas do mundo, enquanto que no Sul da Bahia, os Pataxó da TI Barra Velha, ajudam a proteger uma das áreas remanescentes de maior biodiversidade da Mata Atlântica.
Sendo assim não é só sobre suas tradições e cultura que os conhecimentos dos povos indígenas se aplicam, o conhecimento indígena ensina muito sobre manejo vegetal, cultivo de plantas e conservação do solo, além de produção de medicamentos à base de plantas, sazonalidade climática, comportamento animal, além de uma infinidade de sabores negligenciados e subestimados pela cultura tradicional. Por fim, a cultura indígena pode nos ensinar, sobretudo, sobre como viver em harmonia com o meio ambiente, sem devastá-lo.

Fonte:
https://terrasindigenas.org.br/pt-br/faq/tis-e-meio-ambiente
https://pib.socioambiental.org/pt/%C3%8Dndios_e_o_meio_ambiente

Quem são os povos e comunidades tradicionais porque a preservação da cultura dessas comunidades?

De acordo com essa Política, Povos e Comunidades Tradicionais (PCTs) são definidos como: “grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ...

Por que a preservação da cultura das comunidades tradicionais é fundamental?

As comunidades tradicionais, sejam ribeirinhos, indígenas, pescadores, quilombolas, entre outros, mantêm uma íntima relação com o Meio Ambiente, passada de geração para geração e relacionada à sua dependência de obtenção de recursos para sua subsistência, como alimento.