Rio de janeiro 2 maior pib por quê

O que é o PIB

O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em um ano. Todos os países calculam o seu PIB nas suas respectivas moedas.

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O PIB do Brasil em 2021, por exemplo, foi de R$ 8,7 trilhões. No último trimestre divulgado (2º trimestre de 2022), o valor foi de R$ 2 404,0 bilhões. Veja abaixo uma tabela com o PIB das Unidades da Federação brasileiras.

Unidades da FederaçãoPIB em 2019 (1.000.000 R$)
Acre15.630
Alagoas58.964
Amapá17.497
Amazonas108.181
Bahia293.241
Ceará163.575
Distrito Federal273.614
Espírito Santo137.346
Goiás208.672
Maranhão97.340
Mato Grosso142.122
Mato Grosso do Sul106.943
Minas Gerais651.873
Paraná466.377
Paraíba67.986
Pará178.377
Pernambuco197.853
Piauí52.781
Rio de Janeiro779.928
Rio Grande do Norte71.337
Rio Grande do Sul482.464
Rondônia47.091
Roraima14.292
Santa Catarina323.264
Sergipe44.689
São Paulo2.348.338
Tocantins39.356

O PIB mede apenas os bens e serviços finais para evitar dupla contagem. Se um país produz R$ 100 de trigo, R$ 200 de farinha de trigo e R$ 300 de pão, por exemplo, seu PIB será de R$ 300, pois os valores da farinha e do trigo já estão embutidos no valor do pão.

Os bens e serviços finais que compõem o PIB são medidos no preço em que chegam ao consumidor. Dessa forma, levam em consideração também os impostos sobre os produtos comercializados.

O PIB não é o total da riqueza existente em um país. Esse é um equívoco muito comum, pois dá a sensação de que o PIB seria um estoque de valor que existe na economia, como uma espécie de tesouro nacional.

Na realidade, o PIB é um indicador de fluxo de novos bens e serviços finais produzidos durante um período. Se um país não produzir nada em um ano, o seu PIB será nulo.

Cálculo do PIB

Para o cálculo do PIB, são utilizados diversos dados; alguns produzidos pelo IBGE, outros provenientes de fontes externas. Essas são algumas das peças que compõem o quebra-cabeça do PIB:

  • Balanço de Pagamentos (Banco Central)
  • Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica - DIPJ (Secretaria da Receita Federal)
  • Índice de Preços ao Produtor Amplo - IPA (FGV)
  • Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA (IBGE)
  • Produção Agrícola Municipal - PAM - (IBGE)
  • Pesquisa Anual de Comércio - PAC (IBGE)
  • Pesquisa Anual de Serviços - PAS (IBGE)
  • Pesquisa de Orçamentos Familiares - POF (IBGE)
  • Pesquisa Industrial Anual - Empresa - PIA-Empresa (IBGE)
  • Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física - PIM-PF (IBGE)
  • Pesquisa Mensal de Comércio - PMC (IBGE)
  • Pesquisa Mensal de Serviços - PMS (IBGE)

Análises feitas a partir do PIB

A partir da performance do PIB, pode-se fazer várias análises, tais como:

  • Traçar a evolução do PIB no tempo, comparando seu desempenho ano a ano;
  • Fazer comparações internacionais sobre o tamanho das economias dos diversos países;
  • Analisar o PIB per capita (divisão do PIB pelo número de habitantes), que mede quanto do PIB caberia a cada indivíduo de um país se todos recebessem partes iguais, entre outros estudos.

O PIB é, contudo, apenas um indicador síntese de uma economia. Ele ajuda a compreender um país, mas não expressa importantes fatores, como distribuição de renda, qualidade de vida, educação e saúde. Um país tanto pode ter um PIB pequeno e ostentar um altíssimo padrão de vida, como registrar um PIB alto e apresentar um padrão de vida relativamente baixo.

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Jociano, Luiz e Luiz Maurício: não falta trabalho na construção (Foto: Lilian Quaino/G1)

Luiz Ribeiro Nascimento Júnior, de 34, servente de pedreiro, diz que nunca ficou sem trabalho. “Aqui tem muito emprego, vagas não faltam. Falta gente para trabalhar”, diz ele, que ganha em torno de R$ 900 por mês.

Nascimento Júnior trabalha na construção de um condomínio residencial na área nobre de Pelinca, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, onde a construção civil vem puxando para cima os indicadores da indústria – e tornando a mão de obra qualificada um item escasso.

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O setor industrial de Campos é o segundo maior do país, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2011, a indústria da cidade gerou R$ 28,6 bilhões em PIB, ultrapassando o Rio de Janeiro, com R$ 23,6 bilhões. À frente, ficou apenas São Paulo, com R$ 76,9 bilhões.

A atual riqueza da cidade vem da produção do petróleo, que elevou a massa salarial dos moradores e incentivou a migração, fazendo explodir a demanda por novas habitações, segundo a Firjan.

Obras de prédios residenciais, muitos de alto padrão, de prédios corporativos e hotéis "pipocam" pela cidade, e engenheiros e mestres de obras sofrem com a falta de mão de obra. Motivos: a falta de qualificação dos candidatos e a concorrência com obras de grande porte como o superporto do Açu, megaempreendimento do empresário Eike Batista que, com a crise nas empresas do grupo EBX, reduziu o ritmo das obras, mas não chegou a parar.

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Edifício em construção na Pelinca
(Foto: Lilian Quaino/G1)

"É o ingrediente novo. A indústria do petróleo gera uma massa salarial muito significativa na região, sem medo de errar, afirmo que são R$ 8 bilhões por ano só a partir de Macaé e essa massa salarial é aplicada em comércio, serviços. E resulta num PIB significativo para a região", diz Luiz Mário Concedida, gerente regional da Firjan.

A cidade hoje emprega 11,4 mil trabalhadores com carteira assinada na construção civil, segundo o presidente do sindicato do setor, José Carlos Eulálio. Dez anos atrás, diz ele, eram 7,2 mil.

Escassez
Mas a oferta de mão de obra é insuficiente e, em boa parte, com baixa qualificação.

"As obras não param. O problema é a mão de obra. Estamos importando trabalhadores de vários estados, do Nordeste, até paraguaios e uruguaios. Isso nos preocupa. Estamos tentando corrigir isso oferecendo cursos de qualificação em parceria com institutos técnicos, com a Secretaria de Trabalho e Renda e com as próprias empresas", diz Eulálio.

"Hoje um pedreiro, no porto ou no prédio, não chapa mais massa com a colher. Hoje tem máquina para injetar a massa, mas os trabalhadores não sabem manejar o maquinário. Estão adquirindo essa atualização aos poucos", disse.

Qualificar a mão de obra é um desafio e uma meta da Secretaria de Trabalho e Renda de Campos, segundo a diretora-geral, Andrea Soares Manhães. Segundo explica, a herança e as tradições da época dos grandes canaviais deixou a população rural sem muito estímulo para modernizar-se.

"Estamos tentando implantar nessa população o sonho de poder evoluir para além da agricultura primitiva", explica. "A demanda por mão de obra para offshore e construção é absurda. Mas também qualificamos aqueles que buscam o primeiro emprego, as donas de casa que cuidam de filhos e netos”.

O engenheiro de obra Silvio Araújo confirma que a demanda por mão de obra é grande. "Além da falta de qualificação, há a concorrência com o Porto do Açu. Os mestres de obras e engenheiros trazemos do Rio de Janeiro", disse.

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Thiago da Silva Santos (de verde, ao fundo), diz que
renda chega a R$ 4 mil por mês
(Foto: Lilian Quaino/G1)

Salários
A alta demanda eleva os salários: um servente começa com cerca de R$ 900 na carteira, mas com horas extras pode chegar a ganhar R$ 2 mil, afirma o sindicalista. O salário de um pedreiro começa em R$ 1.600, o de um soldador simples, R$ 2.300, e o soldador mais qualificado, R$ 4 mil.

Segundo Eulálio, o sindicato recebe por dia de 70 a 80 currículos e os candidatos em geral conseguem o emprego.

"Estou em Campos há dois anos, nunca fiquei sem emprego nem tive dificuldade de achar trabalho. Não fiz curso, aprendi carpintaria na obra mesmo", diz o pernambucano Thiago da Silva Santos, de 24 anos, que trabalha nas obras de um hotel no centro da cidade. Ele diz que seu salário registrado é de cerca de R$ 1,2 mil, mas os trabalhos extras que faz elevam a renda a até R$ 4 mil por mês.

Luiz Maurício Campos, de 31, anos, é gancheiro (maneja elevadores), função para a qual fez curso, e ganha R$ 1,130. "Mas com hora extra chega a R$ 1.300. Nunca teve dificuldade em achar emprego", disse.

Já o colega Jociano da Conceição Cispim, de 37, sempre foi servente, nunca teve problema para achar emprego e espera a promoção a carpinteiro para ganhar mais. "Sou servente e me especializei em carpintaria. Estou apenas aguardando um certificado para assumir uma nova função", contou.

Qual o maior PIB do Estado do Rio de Janeiro?

Em 2018, o maior PIB per capita foi o de São João da Barra (R$ 195.572), seguido de Maricá (R$ 167.073), Itatiaia (R$ 156.655), Porto Real (R$ 147.298), Quissamã (R$ 101.371) e Mangaratiba (R$ 82.400).

Qual é a segunda região mais rica do Brasil?

Centro-Oeste O PIB per capita é o segundo maior do país, e sua economia depende principalmente da pecuária, mineração e turismo.

Qual é o estado brasileiro que tem o maior PIB?

O último levantamento que mede a riqueza dos 27 estados da Federação é de dois anos antes, 2019..
Confira abaixo o ranking dos Estados:.
1º São Paulo. São Paulo é o estado mais rico do Brasil, com um PIB de R$ 2,348 trilhões. ... .
2º Rio de Janeiro. ... .
3º Minas Gerais. ... .
4º Rio Grande do Sul. ... .
5º Paraná ... .
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6º Santa Catarina..

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