Como são desenvolvidas as competências socioemocionais, por meio do esporte e da educação física?

Somente o conteúdo didático das escolas já não é mais suficiente para o ensino nos dias atuais. Mais do que habilidades técnicas, os estudantes precisam conhecer e desenvolver suas habilidades socioemocionais porque elas serão importantes não só na área acadêmica e profissional, mas em toda a trajetória de cada indivíduo.

Essas habilidades nascem com as pessoas, mas também podem ser adquiridas, trabalhadas e incentivadas ao longo da formação. Esse trabalho deve ser iniciado desde cedo, na escola e no convívio familiar.

O intuito desse desenvolvimento é formar indivíduos que saberão lidar com as outras pessoas e com suas próprias questões da melhor forma possível. Você já trabalha com essas habilidades no ambiente escolar?

Confira neste post um pouco mais sobre como elas podem impactar os alunos e render bons frutos para toda a vida!

O que você vai encontrar nesse artigo:

O que são habilidades socioemocionais

Habilidades socioemocionais são aptidões inatas, relacionadas a inteligência emocional. No ambiente escolar, elas cumprem o papel de preparar os estudantes para os desafios diários pois, ao desenvolvê-las, eles se tornam capazes de compreender suas relações interpessoais e sociais, enxergando os desafios e conflitos com outros olhos e agindo dentro de suas possibilidades.

Mais do que prepará-los para o futuro, o desenvolvimento dessas habilidades é estratégico no processo educacional. “Muitas vezes a gente fica no discurso de preparar o aluno para o futuro, mas a gente tem que pensar o aluno hoje”, explica Caio Lo Bianco, Gerente Executivo da Eleva Educação.

Essas habilidades são muitas e podem ser tratadas de diversas formas. Na Eleva, trabalhamos com seis habilidades e quatro pilares no projeto LIV (Laboratório Inteligência de Vida), que tem o propósito de desenvolver competências socioemocionais nos alunos.

Os pilares da Inteligência Emocional são autoconhecimento, autocontrole, empatia e relacionamento. Em conjunto a ele, as seis habilidades socioemocionais são:

Colaboração

A colaboração é importante em qualquer ambiente em que uma pessoa esteja inserida, já que ninguém vive sozinho e sempre depende de outras pessoas. Nesse pilar, três pontos são fundamentais: saber ouvir, se colocar no lugar do outro e propor soluções incorporando as ideias de todos.

Ou seja, é importante que todos consigam trabalhar juntos para desenvolverem resultados e soluções positivas, mais relevantes para o grupo.

Criatividade

A criatividade tira os alunos de suas zonas de conforto, incentivando o pensar fora da caixa. Se estimulada, possibilita que todos se conectem a diversas ideias e considerem soluções fora da área de conhecimento e especialidade de cada indivíduo.

Comunicação

Além de ter boas ideias, é preciso saber como transmiti-las para as outras pessoas. Por isso, a comunicação é uma habilidade socioemocional com tanta importância.

Estamos num momento em que tudo acontece muito rápido, as informações disponíveis são inúmeras e muitos discursos são feitos. Mas tudo isso precisa ter propósito e ser falado claramente. Não se vive sem comunicação e, quando ela é bem desenvolvida, o entendimento flui melhor para qualquer resultado.

Proatividade

Dar o primeiro passo e agir mesmo que ninguém lhe peça nada! A proatividade é a capacidade de entender que cada um é o centro de sua própria vida e que tem liberdade para iniciar qualquer coisa — não apenas pensar, mas também implementar.

Atualmente, as coisas são muito fáceis. Tudo é dado para os alunos, fazendo com que eles sejam pouco proativos. Por isso, é tão importante que essa habilidade seja desenvolvida e reforçada durante todo o processo educacional.

Pensamento crítico

É a habilidade de perceber as diversas possibilidades de entendimento sobre um mesmo assunto — muitas são as opiniões sobre cada tema. Portanto, saber filtrar e utilizar cada uma delas é muito importante.

Em meio a tantas informações falsas que surgem nas redes, nada mais necessário no mundo atual do que saber identificar e validar as informações, não é mesmo?

Um cidadão crítico é capaz de ver além de seu mundo, está aberto para várias perspectivas e, principalmente, disposto a reconsiderar uma opinião com base em diferentes ideias — sempre preservando o respeito ao outro.

Perseverança

Nada mais é do que a habilidade de se planejar para alcançar um objetivo e realizar esse planejamento por algum tempo, sabendo que algumas dificuldades certamente surgirão no caminho.

É importante trabalhar a perseverança para formar pessoas que não desistam de seus sonhos, que saibam valorizar cada luta e cada passo que deram até a realização de algo maior.

Como desenvolver essas habilidades no ambiente escolar

Conhecendo um pouco mais sobre as habilidades socioemocionais, a pergunta que surge é: como desenvolvê-las no ambiente escolar? É, sim, possível que as habilidades sejam aprendidas, praticadas e ensinadas, principalmente nos primeiros anos de educação.

Atualmente, é muito fácil que o aluno encontre qualquer conteúdo, na hora que quiser. Ele não precisa mais só da escola para aprender algo, por isso, o ensino essencialmente didático fica ultrapassado nas instituições. É necessário desenvolver essas habilidades que formem mais do que profissionais — é preciso formar cidadãos preparados para a vida no geral.

Além disso, quando essas habilidades são desenvolvidas, torna-se mais fácil trabalhar a parte acadêmica. É importante ressaltar que a nova Base Nacional Curricular Comum traz essas competências como fundamentais e, a partir de 2020, não é mais uma questão de escolha a escola ensinar sobre, mas sim uma obrigação.

Para ensiná-las na escola, é importante que os educadores, direção e toda a equipe do sistema escolar estejam em sintonia e com as próprias habilidades desenvolvidas. De nada adianta ter profissionais com ótimos currículos, mas que não transmitem e não dão exemplos para os alunos.

Há diversas formas de se trabalhar com as habilidades socioemocionais, e elas modificam de acordo com cada escola e docente. Mas podem ser feitas atividades lúdicas, rodas de conversas, debates e, principalmente, muita experimentação.

“Na aula de LIV, o professor é muito mais um mediador do que um professor. Aqui não tem certo ou errado, mas sempre uma oportunidade pra melhorar. O educador propõe e também faz parte daquela proposta”, explica Lo Bianco.

Como são desenvolvidas as competências socioemocionais, por meio do esporte e da educação física?

Quais são os benefícios de desenvolver as habilidades socioemocionais para alunos crianças, pré-adolescentes e adolescentes

Quanto antes um indivíduo aprender a lidar com suas emoções e se comportar socialmente diante delas, melhor será ao longo da vida. Dessa forma, quando a criança ou adolescente chegar na vida adulta, terá uma base sólida para enfrentar os desafios profissionais, por exemplo.

Assim, entendemos que o hoje é mais importante e que deve ser priorizado na vida em formação. As crianças e jovens devem ser capazes de gerenciar seus problemas, em graus de dificuldade gradativo e constante, num exercício contínuo para equilibrar as ações e reações.

A inteligência emocional de uma criança ou adolescente está ativa, e precisa de estímulo para desenvolver as diversas emoções e o modo de reagir a cada uma delas, de acordo com os acontecimentos.

Ao desenvolver as habilidades emocionais, variados fatores vão ganhando consistência e formando o caráter, a personalidade e, sobretudo, o adulto que um dia terá responsabilidades sobre os seus atos e sobre os sentimentos alheios a partir de como se comportam.

Veja o que o desenvolvimento das habilidades socioemocionais desde a mais tenra idade é capaz de trazer como benefícios na vida de crianças e adolescentes!

Prevenção contra bullying

O bullying é um dos problemas mais recorrentes na atualidade, envolvendo crianças e adolescentes. A repetição de ações que desenrolam violência física e psicológica afeta sobremaneira um indivíduo, levando-o a um comportamento defensivo e, por vezes, com queda do rendimento.

A escola é um ambiente onde acontecem diversos casos que envolvem humilhação, xingamentos, agressões, por isso, trabalhar as emoções é uma forma de ensinar às crianças e adolescentes a não absorverem todos esses comportamentos alheios como uma verdade absoluta.

Seja para quem sofre, presencia ou pratica um ato característico de bullying, habilidades como empatia, responsabilidade, autonomia devem estar fortalecidas para que eles não sejam atingidos a ponto de perderem a autoestima ou reagirem como o agressor.

Saber como se relacionar com amigos e mundo exterior a casa

O ambiente familiar é muito diferente do social, e as crianças e adolescentes devem ter esse entendimento desde cedo. O relacionamento com os amigos, os pais dos amigos ou qualquer pessoa fora da família não pode ser comparado com o dos pais, avós, irmãos e responsáveis.

Ensinar às crianças conceitos de educação, gentileza e respeito dentro e fora de casa, desenvolve indivíduos cientes do seu limite e do espaço reservado ao outro. É um aprendizado do que é permitido fazer em casa e de como é recomendável agir socialmente.

Melhoram aprendizado na escola

Crianças e adolescentes, quando entendem seus sentimentos e como lidar com a frustração, a perda e a dificuldade, tendem a um melhor aprendizado na escola pois identificam os problemas e vão em busca da solução.

Elas não se apegam aos aspectos positivos do aprendizado e sim, às formas de dominar algo que seja difícil e complexo, recorrendo aos colegas, professores e ao gosto pelo aprendizado.

Ajudam filhos a se relacionar melhor com os pais

Para muitas crianças e adolescentes, os pais representam a negativa, o não, a proibição mas, com um bom desenvolvimento das habilidades socioemocionais, é possível fazê-las compreender que os pais e responsáveis são na verdade o maior ponto de referência e exemplo.

Sentimentos como obediência, respeito, compreensão, amor e carinho trocados entre pais e filhos são estimulados no desenvolvimento dessas habilidades. Nesse processo fica estabelecido o papel de ambos e o que se espera de cada um deles.

Maior autocontrole

Desde a infância, o indivíduo conserva características emocionais profundas e particulares, que afloram de acordo com as vivências e acontecimentos. Todo ser humano pode ser carinhoso, agressivo, violento, passivo em menor ou maior grau de intensidade.

Ao desenvolver as habilidades socioemocionais, à medida do crescimento, o autocontrole será um benefício diante de situações em que determinados comportamentos não são socialmente aceitáveis.

Na fase adulta, seja em uma partida de futebol, um concurso de beleza ou uma entrevista de emprego, o indivíduo compreenderá que ganhar ou perder é uma questão momentânea e que é preciso saber lidar com o sentimento de euforia e de frustração.

São apenas exemplos, mas o autocontrole é responsável por uma infinidade de conceitos preestabelecidos dentro de cada pessoa em todos os âmbitos da existência — aprender a lidar com a oscilação dos sentimentos, cria cidadãos firmes e bem estruturados emocionalmente.

Compreender as próprias emoções

Não é fácil lidar com as emoções, mesmo na fase adulta. Por isso, crianças e adolescentes devem compreender como se sentem e o que sentem, desde pequenos. As sensações de medo, raiva, tristeza, alegria são mais bem administradas quando bem compreendidas.

Uma criança que não gosta de dormir no escuro ou um adolescente que não teve a permissão para ir à festa de um amigo, vão sentir medo e raiva, respectivamente, mas é fundamental estabelecer um diálogo que os faça entender seu sentimento, o que os desencadeia e como lidar com eles.

Empatizar com colegas e amigos

Se colocar no lugar dos outros para compreender o que e como se sentem. O mundo está repleto de pessoas que se importam pouco, umas com as outras, o que desencadeia comportamentos egocêntricos.

Educar as crianças e adolescentes para compreenderem as dores e necessidades dos outros vai permitir que cresçam adultos conscientes e responsáveis. O respeito aos mais velhos, o combate ao racismo e preconceito, são alguns dos princípios que requerem estímulo contínuo já na infância e adolescência.

Melhora da consciência social

As crianças e jovens que aprendem a lidar com suas emoções, vivenciam a empatia, priorizam o aprendizado e o conhecimento, se relacionam bem com os pais, responsáveis, amigos e professores, certamente, serão mais conscientes em toda a vida.

Socialmente desenvolverão características importantes que fazem do cidadão uma figura importante em contextos que envolvam os interesses coletivos, trabalho em grupo, apoio à comunidade e às decisões de uma massa.

Como as habilidades socioemocionais ajudam na carreira

Com tanta tecnologia, as empresas precisam mais do que profissionais técnicos e passam a prezar por outras características, principalmente as socioemocionais. Atualmente conhecidas como hard skills e soft skills, a conexão entre o saber técnico e o controle emocional, determina o posicionamento profissional.

Quanto às habilidades técnicas e acadêmicas, o que se pede atualmente não é o que o profissional sabe, mas como ele aplica esse conhecimento. As habilidades socioemocionais preparam exatamente para o como fazer e para os desafios encontrados no percurso.

Os alunos, então, saberão lidar melhor com seus problemas e com os degraus que encontrarem nas carreiras. Além de estarem melhores preparados para lidar com outras pessoas e suas particularidades.

Qual é o papel da família nesse processo

Desenvolver habilidades socioemocionais é um processo diário, que não tem idade, nem hora de acabar. A família é fundamental nesse processo, já que são eles os espelhos e os exemplos tomados pelos alunos.

O aluno é constantemente treinado e incentivado na escola, e tudo isso deve ser praticado no ambiente familiar. Quando a família não dá espaço para a comunicação ou proatividade, por exemplo, fica difícil que ele coloque em prática o que lhe foi ensinado na escola.

É importante que família e escola caminhem juntos, sempre em busca de um mesmo objetivo — formar cidadão conscientes e responsáveis.

As habilidades socioemocionais estão cada vez mais em voga e devem ser estimuladas em casa, na escola e em qualquer ambiente que o indivíduo esteja inserido. Ao serem trabalhadas desde a infância, as chances de encontrarmos adultos mais preparados para enfrentarem os desafios da vida são muito maiores!

Tipos de inteligência

Você sabe a diferença entre inteligência cognitiva e inteligência emocional? Como desenvolvê-las em sala de aula?

A Inteligência Cognitiva é avaliada pelo famoso Q.I (quoeficiente de inteligência) e representa o nosso lado intelectual e de raciocínio lógico. Já a Inteligência Emocional, medida pelo Q.E. (quoeficiente emocional), diz respeito a capacidade de compreender e lidar com as emoções — está diretamente ligada com a Inteligência Emocional.

É importante que um educador saiba como desenvolver ambas inteligências no ambiente escolar, e perceba que elas estão interligadas.

A partir do momento em que o aluno possui contato com atividades que estimulam trabalho em equipe, criatividade para solucionar problemas e análise crítica, ele desenvolve raciocínio lógico e também aprende a conviver com as emoções e sentimentos.

Mesmo atuando em campos distintos, os dois modelos de inteligência se afetam. Por exemplo, uma pessoa com baixo nível de inteligência emocional, provavelmente, terá mais dificuldade de se desenvolver intelectualmente.

Além das habilidades socioemocionais, é interessante trabalhar com as crianças a habilidade ética. Respeito, tolerância e aceitação das diferenças são essenciais para moldar um bom cidadão no século XXI.

Habilidades socioemocionais no trabalho

A nossa capacidade de conseguir nos compreender, do autoconhecimento e também de saber o que é importante para nós e para o outro são competências importantes que nos diferem de máquinas, por exemplo.

Portanto, à medida que jovens se desenvolvem num ambiente mais empático, trabalham suas habilidades socioemocionais, se tornam melhores cidadãos e profissionais.

Provavelmente, você já ouviu falar que, daqui há 10 anos, jovens irão ocupar cargos que ainda não existem no mercado de trabalho. E isso é verdade! Um dado do Fórum Econômico Mundial mostra que 75% das crianças que estão hoje em escola primária vão trabalhar em empresas que ainda não existem.

Por conta da nossa rotina, com rápida informação e num mundo sem fronteiras, fica evidente que, além das hard skills, o profissional do futuro se destaca com as competências socioemocionais desenvolvidas. Saber escutar o outro, se posicionar, se conhecer e tomar decisões são habilidades necessárias num bom líder. O mercado profissional moderno procura por essas qualidades.

Na atualidade, e de forma relacional ao trabalho, o índice de depressão e ansiedade está crescendo de forma significativa. A brasileira Tonia Casarin, vencedora do Brazil Global Impact Challenge e apaixonada pelo assunto, defende que “investir em competências socioemocionais acaba sendo uma grande forma de prevenção para a nossa saúde mental, pois ajuda as pessoas a se conhecerem melhor.”

Na BNCC: competências e o socioemocional

As habilidades socioemocionais não são desenvolvidas apenas dentro de casa. A instituição escolar tem papel importante na garantia de preparar os alunos para desafios diários, na sala de aula e na vida.

Por isso, é necessário entender como a Base Nacional Comum Curricular define um conjunto de competências gerais que trabalham o socioemocional e deve ser integrado aos componentes curriculares. Segundo a BNCC, as competências gerais “explicitam o compromisso da educação brasileira com a formação humana integral e com a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva”

Para melhor entendimento, definimos cada competência geral com um título e uma descrição de habilidades, conhecimentos, atitudes e valores que buscam ser desenvolvidos nos jovens.

O objetivo aqui não é modelar e ensinar sobre a BNCC, mas sim mostrar como as Diretrizes Curriculares Nacionais asseguram o desenvolvimento das habilidades socioemocionais:

Conhecimento: essa competência mostra a preocupação com a colaboração e aprendizagem, além do conhecimento. Isso ajuda o aluno a entender, explicar e colaborar com a sociedade.

Pensamento crítico e criativo: exercitar a curiosidade intelectual, incluindo a investigação, reflexão, análise crítica, imaginação e criatividade. Essas competências ajudam a elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas, criar soluções. Tudo a ver com habilidades socioemocionais.

Repertório cultural: valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, sejam locais ou mundiais. Ajuda na compreensão e participação de práticas diversificadas de produção artístico cultural.

Comunicação: utilizar diferentes linguagens (oral, escrita, sonora, digital). A competência trabalha no jovem a habilidade de se expressar e partilhar informações, ideias, sentimentos e experiências que levem ao entendimento mútuo.

Saber digital: compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, ética e significativa. Ajuda na produção de informação e conhecimentos e exercer protagonismo e autoria.

Projeto de vida: valorizar e apropriar-se de conhecimentos e experiências. Ajuda a entender o mundo, fazer escolhas éticas, ter um projeto de vida com liberdade, criticidade e responsabilidade.

Argumentação: argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, defender ideias e decisões comuns. Outra competência geral que ajuda a formular e negociar pontos de vida com base em direitos humanos, socioambientais, de consumo responsável e ética.

Autoconhecimento: conhecer-se, apreciar-se e cuidar da saúde física e emocional. Essa competência ajuda o aluno a desenvolver a habilidade de autoconhecimento, de reconhecer as emoções do outro e a capacidade de lidar com elas.

Cooperação: exercitar diálogo e resolução de conflitos e a cooperação, respeitando o outro e os direitos humanos. Ajuda na valorização e entendimento da diversidade, sem preconceito de qualquer natureza. Desperta também a empatia.

Cidadania: agir pessoal e coletivamente, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos e inclusivos. Competência geral que ajuda na autonomia, resiliência e determinação.

Com esse resumo, é possível observar que as habilidades socioemocionais têm, de fato, espaço para serem trabalhadas com a nova BNCC. Algumas não são definidas explicitamente com esse objetivo fim, mas, ao trabalha-las na escola, é perceptível o desenvolvimento socioemocional.

Gostou de saber mais sobre esse tema tão importante? Entre em contato conosco para conhecer nossas soluções e como as aplicamos na educação para preparar e desenvolver cada vez melhor as crianças e os adolescentes!

Como podemos desenvolver as habilidades socioemocionais nas aulas de educação física?

Uma maneira eficiente de garantir o desenvolvimento socioemocional é nas aulas de Educação física. Afinal, poucas atividades exploram mais nossos sentimentos e emoções como uma partida de futebol, de vôlei, ou de qualquer outro esporte coletivo.

Como o esporte ajuda a desenvolver as habilidades socioemocionais?

Um esporte também ajuda muito no desenvolvimento de habilidades socioemocionais. Ao se tornar capitão de um time, por exemplo, ele aprende sobre liderança, estratégia em equipe e como motivar os colegas. Ao praticar uma arte marcial, o aluno desenvolve a empatia, o cuidado com o outro e o autocontrole.

Como podem ser desenvolvidas as competências socioemocionais?

As competências socioemocionais podem ser trabalhadas em sala de aula paralelamente às disciplinas. Ou seja, é possível aprender Matemática ao mesmo tempo em que se desenvolve habilidades como colaboração, resolução de problemas, persistência, autoconfiança e curiosidade, por exemplo.

Como as competências socioemocionais podem ser desenvolvidas na educação básica?

O bom desenvolvimento das habilidades socioemocionais está diretamente ligado ao futuro profissional do indivíduo e ao aprendizado que o aluno terá como guia por toda a sua vida. Dessa maneira, é preciso que a questão socioemocional seja trabalhada desde cedo pela família e pela escola.