Molho de tomate industrializado faz mal

O molho de tomate é um alimento prático e saudável. Por ter o fruto como base, o alimento é rico no antioxidante licopeno, substância que diminui o risco de ter câncer de próstata, ajuda a combater os radicais livres e ainda reduz a oxidação do LDL, o colesterol "ruim", melhorando a saúde cardiovascular.

No mercado, há inúmeras opções: molho pronto, passata, tomate pelado. Qual é a melhor? O produto mais saudável é o tomate pelado, que não chega a ser um molho em si. Ele é feito apenas com a polpa de tomate cozida sem pele, sem semente e sem temperos, ou seja, tem menos aditivos que seus concorrentes e se encaixa na categoria de alimento minimamente processado.

  • Para transformar o tomate pelado em molho, basta batê-lo no liquidificador antes de cozinhá-lo. Use temperos a gosto e abuse de ervas frescas como alecrim, manjericão, orégano etc.

Em seguida, no ranking vem a passata, também feita com a polpa cozida e sem temperos, assim como o tomate pelado. No entanto, ela tem uma quantidade menor de frutos e algumas marcas podem incluir ingredientes como espessantes (ou seja, vale ficar de olho no rótulo na hora de escolher a sua).

Por fim, a opção menos saudável é o molho pronto. Ele é feito com o tomate processado e, como já vem pronto para consumo, é temperado, ou seja, leva mais sódio, açúcar, conservantes e aditivos químicos.

Use o molho em receitas saudáveis

Molho de tomate não vai bem só no macarrão. Uma forma de usar o ingrediente em refeições saudáveis é acrescentá-lo no recheio de tortas, como no frango desfiado ou na carne moída. No jantar de hoje de Cardápios para Emagrecer, assinantes UOL conferem uma receita de torta de frango que tem o molho como ingrediente. Assine o UOL para ver todos os cardápios e outros conteúdos exclusivos. Para receber gratuitamente dicas de alimentação como a de hoje, cadastre-se na newsletter de VivaBem.

O molho de tomate é um ingrediente presente no dia-a-dia de grande parte dos brasileiros por ser o parceiro perfeito para massas. Mas, além de versátil e saboroso, o item culinário ainda garante diversos benefícios a saúde. “Além da versão tradicional ser pouco calórica, estudos apontam que o molho de tomate ajuda a melhorar a circulação e a saúde cardiovascular, aumenta as defesas o organismo, protege contra os radicais livres, tem ação desintoxicante e previne contra câncer e doenças neurodegenerativas”, afirma a Dra. Renata Domingues, médica especializada em Nutrologia, diretora responsável da Clínica Adah e vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrologia Médica (Abranutro).

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O problema é que, ao chegarmos nas prateleiras dos mercados, encontramos diferentes variações de molho de tomate, como a polpa de tomate e o extrato de tomate. Mas, afinal, qual é a diferença entre estes produtos? De acordo com a Dra. Renata, a principal diferença está na concentração, ou seja, quantos tomates foram utilizados para fazer cada um destes ingredientes.

“Enquanto o molho de tomate comum é o tomate processado, já temperado e pronto para o consumo, a polpa de tomate, também chamada de purê, é simplesmente o tomate processado, para que você tempere como preferir. Por fim, o extrato de tomate é a polpa de tomate concentrada, sendo necessário diluí-la antes de consumir”, destaca a médica.

Já com relação aos aspectos nutricionais, existem algumas diferenças, mas nada muito considerável. De acordo com a especialista, o mais importante é observar os rótulos e ficar atento as quantidades de sódio, gordura, conservantes, amido modificado, extrato de levedura e glutamato monossódico para escolher a opção mais saudável.

“É preciso tomar cuidado também com as opções light e zero disponíveis no mercado hoje, pois essas variações podem ter seus valores nutricionais alterados, levando a perda da qualidade original do produto”, explica. “Se você está procurando a opção mais saudável, o ideal é optar pelos molhos orgânicos, já que estes combinam tomates cultivados ecologicamente com ingredientes igualmente saudáveis, como sal marinho e ervas aromáticas, sendo assim menos calóricos e mais saborosos, além de conterem mais licopeno do que os molhos convencionais.”

Por fim, é essencial observar a integridade da embalagem do produto, pois é um ponto fundamental para garantir a qualidade do molho, já que tem como principal função proteger os alimentos contra as condições externas, como luz e microrganismos, e evitar a perda de aroma e gosto. “Mas melhor que decidir entre as diferentes formas do molho de tomate industrializado, é preparar o seu próprio molho em casa, já que, além de ser muito mais gostoso e saudável, não tem conservantes e preserva boa parte dos valores nutricionais do alimento”, finaliza a Dra. Renata Domingues.

Pode comer molho de tomate industrializado?

Pare de consumir molho de tomate industrializado A versão industrializada é incrementada com inúmeros conservantes, além de ter 24 vezes mais sódio e três vezes mais açúcar, aproximadamente. Em adição a isso, costumam possuir um aromatizante que causa agitação e estresse: o glutamato monossódico.

O que tem no molho de tomate industrial?

No processo de fabricação do molho de tomate são acrescentadas quantidades elevadas de conservantes, aromatizantes e sódio, além de açúcar. Esses elementos tornam o molho de tomate em um alimento prejudicial e composto de calorias vazias.

Qual o molho de tomate mais saudável?

O produto mais saudável é o tomate pelado, que não chega a ser um molho em si. Ele é feito apenas com a polpa de tomate cozida sem pele, sem semente e sem temperos, ou seja, tem menos aditivos que seus concorrentes e se encaixa na categoria de alimento minimamente processado.

Qual a pior marca de molho de tomate?

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização e a distribuição de quatro lotes de extrato de tomate das marcas Amorita, Predilecta, Aro e Elefante, além de um lote de molho de tomate tradicional da marca Pomarola.