Quais estratégias o professor pode utilizar para melhorar o desempenho dos alunos e a sua própria atuação?

Com a universalização da educação, que visa garantir o acesso ao Ensino Médio e Superior a uma parcela cada vez maior da população brasileira, vem crescendo outro indicador: o da evasão escolar.

A evasão escolar é um quadro que preocupa muitos educadores e profissionais pedagógicos. Mas como revertê-lo?

Bem, como todos os outros fenômenos contemporâneos, o abandono da sala de aula por parte do corpo estudantil deve ser compreendido em suas raízes para ser combatido com eficácia. Essa é nossa proposta para este artigo!

Vamos recapitular a evolução da educação no Brasil e, a partir disso, investigar as causas e consequências da evasão escolar no intuito de sugerir alternativas e abordagens viáveis para o problema.

Acompanhe nossas explicações e tenha um bom aproveitamento!

Índice

  • 1 Evolução do contexto educacional brasileiro
    • 1.1 As LDBs
    • 1.2 Conclusões preliminares
  • 2 Causas e consequências da evasão escolar
    • 2.1 A falta de protagonismo do aluno
    • 2.2 Estrutura inadequada
    • 2.3 Consequências desse processo
  • 3 7 práticas para evitar a evasão de alunos
    • 3.1 1. Mapear os prontos fracos da escola
    • 3.2 2. Reavaliar a metodologia e a proposta pedagógica
    • 3.3 3. Empregar a tecnologia como trampolim para o aprendizado
    • 3.4 4. Investir em capacitação para o corpo docente
    • 3.5 5. Realizar projetos interdisciplinares
    • 3.6 6. Reduzir o número de alunos por classe
    • 3.7 7. Controlar a frequência do aluno e evitar punições
  • 4 Conclusão

Evolução do contexto educacional brasileiro

Para compreender o porquê da evasão de alunos antes de completarem o Ensino Médio em pleno século 21, precisamos recapitular a história da educação em nosso país. Vamos refletir sobre o modelo de ensino empregado até aqui, como ele evoluiu através dos tempos e como influencia a didática tal qual a conhecemos hoje.

Durante o período em que o Brasil foi colônia, o sistema educacional permaneceu precário e com um alcance mínimo. Foi fundado pelos padres jesuítas e, posteriormente, controlado pela coroa portuguesa.

Já no breve momento em que o Brasil foi império, nossa primeira Constituição proclamou que a educação primária deveria ser gratuita a todos os cidadãos do país. Entretanto, poucos tinham acesso às instituições de ensino que brotavam em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro.

A partir de 1930, a educação ganhou mais enfoque nos debates nacionais e políticas públicas. A súbita onda de urbanização e a instalação de parques industriais, por exemplo, demandava trabalhadores capacitados ao trabalho operário.

Consequentemente, muitos programas foram criados para solucionar o entrave da baixa escolaridade. Exemplos são a criação do SENAI, a Lei Orgânica do Ensino Secundário e do Ensino Industrial. O MEC (Ministério da Educação) também foi criado nessa época, embora estivesse atrelado à pasta da Saúde.

Entenda que essa amplificação da educação tinha uma proposta nacionalista, ou seja, era direito do cidadão se educar, mas com o propósito exclusivo de servir à pátria. O ensino tinha um caráter industrial muito forte, sua lógica era enciclopédica, com ênfase na memorização e não na aprendizagem.

Isso porque o positivismo, filosofia nascida na França no século 19, teve uma enorme influência em nosso modelo de ensino. Segundo a lógica positivista, era preciso incutir nos alunos a disciplina e o rigor do pensamento científico, da ordem institucional e hierarquizada, inibindo questionamentos ou ações que divergissem da linha tradicional de raciocínio e comportamento.

Os processos cognitivos individuais e particularidades do corpo estudantil eram ignorados em favor da padronização do ensino. Havia uma total desconexão entre as Ciências Exatas e as Humanas, o que dificultou, por muito tempo, o diálogo entre as disciplinas. Faça uma nota mental aqui, pois voltaremos a falar dessa tendência pedagógica à frente.

Leia mais: Ranking de educação mundial: entenda os dados do Brasil

As LDBs

Até a sanção da primeira LDB (Lei Nacional de Diretrizes e Bases), em 1961, as diretrizes do sistema

Até a sanção da primeira LDB (Lei Nacional de Diretrizes e Bases), em 1961, as diretrizes do sistema educativo eram centralizadas no MEC. Depois dela, cada estado da nação ganhou autonomia e passou a se responsabilizar pelos próprios avanços e retrocessos.

Atualmente, estamos na terceira LDB, que foi implementada em 1996 e também trouxe inovações. Uma delas foi a maior regulamentação da formação continuada, carreira e piso salarial dos docentes responsáveis pela Educação Básica.

A partir de então, parâmetros mínimos de qualidade e de titulação passaram a ser requisitos para atuação de educadores em instituições de ensino. A realidade, entretanto, é que esse profissional continua desvalorizado em grande parte do território nacional, e as condições em sala de aula estão longe de serem ideais.

Muitos professores assumem diversas turmas e aulas para complementar a renda, o que prejudica sua performance. Como consequência, o planejamento das aulas fica em segundo plano. Por causa da desvalorização financeira, prioriza-se quantidade em vez de qualidade.

Conclusões preliminares

Não se pode negar que o cenário educacional está, ainda que lentamente, evoluindo em território nacional. O investimento na educação na última década, por exemplo, passou de 4% do PIB para 5,7% (entre 2005 e 2010).

Muito já foi feito, porém ainda há muito a se fazer. É preciso levar em consideração, entretanto, que séculos de negligência, tanto em relação ao alcance e eficácia do ensino quanto em relação à formação do corpo docente, deixaram profundas marcas em nosso sistema de ensino.

Indicadores como o do analfabetismo funcional e absenteísmo escolar são alarmantes. É o que indica o Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), de 2012. Segundo a pesquisa, em relação aos 100 países com maior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), o Brasil é o terceiro país onde estudantes mais evadem.

Por quê?

Apesar de algumas instituições adotarem uma metodologia moderna de ensino, a prática docente e a pedagogia que norteiam a dinâmica de ensino-aprendizagem na maioria das escolas ainda seguem o modelo tradicional, focado excessivamente no “decoreba” em vez de estimular o pensamento crítico, a interpretação e o questionamento.

Isso faz com que o aluno assuma uma postura passiva em relação ao seu próprio processo de aprendizagem, e não consiga aplicar em seu dia a dia os conceitos memorizados, os quais não chegam a ser aprendidos de fato.

Agora que você compreende melhor o contexto no qual a educação evoluiu em nosso país, apresentaremos as causas específicas da evasão escolar, as variáveis que influenciam nesse fenômeno bem como suas consequências.

Causas e consequências da evasão escolar

O abandono da escola por jovens estudantes é um fenômeno prisma, que possui diversos lados e variáveis. Suas causas podem englobar questões que nada têm a ver com a escola em si, como instabilidades familiares, crise econômica e entrada precoce no mercado de trabalho.

É comum, entretanto, que esses fatores estejam ligados à falta de acesso ao ambiente escolar, desmotivações do corpo docente, incidência de bullying e inadequação da infraestrutura física e pedagógica da escola.

Segundo uma pesquisa feita em 2009, parte do projeto Todos pela Educação, há três grandes motivadores do absenteísmo:

  • falta de interesse dos alunos (e até de seus pais) em relação à escola;
  • necessidade de trabalhar e aumentar a renda familiar;
  • falta de investimento na educação pública e concretização das políticas educacionais.

Ainda de acordo com a pesquisa, desses pilares somente o primeiro é responsável por 40% da evasão. Assustador, você não concorda?

Mas o que faz um aluno e sua família se afastarem da escola? O que exatamente causa esse desinteresse pela educação e pelos benefícios que ela pode trazer a curto e a longo prazo?

A falta de protagonismo do aluno

Você se recorda que falamos acima para você tomar nota a respeito de como a filosofia positivista influenciou nosso sistema de ensino? Pois bem, um dos grandes resultados dessa tendência educacional é a transformação do aluno em objeto, e não sujeito, da aprendizagem.

Nela, o papel do estudante é absorver os conceitos transmitidos pelo professor, sem qualquer contextualização, geralmente em uma aula expositiva de 50 minutos.

Saber repetir uma ideia tal qual lhe foi passada (ainda que ela não faça sentido algum em sua vida ou que seu significado lhe escape inteiramente), é o suficiente para que um jovem seja considerado bom aluno.

Discorda? O que seriam as questões do vestibular se não uma repetição do que o professor falou em sala de aula?

É claro, esse cenário está mudando, especialmente com as questões contextualizadas do Enem e de exames similares, mas muito dessa carga positivista ainda é reproduzida, tanto no ensino público quanto no privado.

Consegue perceber a barreira que esse tipo de abordagem gera? Nela, o estudante não cria nada, não é levado a refletir ou sequer a experimentar o que foi dito. Ele não se envolve no processo de ensino, a não ser como um espectador passivo.

Como você verá mais adiante, em todos os países em que a educação se destaca, a abordagem é completamente oposta. As atividades tendem a ser interdisciplinares e relacionadas ao contexto de vida daquele que aprende. O professor é mais um guia do que um repositório de conhecimentos prontos.

Espera-se que os estudantes sejam capazes de compreender as ideias estudadas e aplicá-las na resolução de desafios, e até em contextos distintos. O aluno é o protagonista do sistema, é ele que vai, aos poucos, construindo seu saber.

Leia mais: Como motivar os alunos e melhorar o processo de aprendizagem?

Estrutura inadequada

Contribui para esse sentimento de passividade, a estrutura que muitas escolas ainda possuem. A começar pela sala de aula e suas carteiras enfileiradas, de frente para o quadro e para o professor.

Essa configuração deixa transparecer que o epicentro do processo de aprendizagem não é o aluno e suas dúvidas, mas sim o professor e seu monólogo. Tal posicionamento não favorece o diálogo construtivo, o questionamento de ideias.

São poucas as escolas que investem em espaços multimídia ou em projetos interdisciplinares, que possuem locais e recursos livres para que os estudantes criem e possam investir seu tempo em descobrir suas próprias habilidades e interesses.

A educação em nosso país ainda tem um caráter dogmático, de disciplinamento, em vez de focar na possibilidade de construção de um futuro, de desenvolvimento de talentos e de cultivo de cidadãos críticos.

Já é aceito pela pedagogia que cada pessoa aprende 2 + 2 = 4, por exemplo, de forma distinta. Os processos de raciocínio e interpretação não são os mesmos. Um sistema que não valoriza essas particularidades, e não está pronto para trabalhar com elas, acaba afastando aqueles estudantes que não se “encaixam” na dinâmica da memorização e da aprendizagem padronizada.

Essa tentativa de padronização afasta em vez de aproximar. Um aluno que já se sente naturalmente excluído por esses processos e vê um motivo para faltar às aulas, como trabalhar para aumentar a renda familiar, por exemplo, o fará sem titubear.

Vale dizer, entretanto, que esse não é um problema que abrange apenas as escolas. Nosso sistema pedagógico inteiro é calcado nesse modelo de ensino. Se uma instituição adota uma metodologia diferente, poderá ver seus alunos tendo um baixo desempenho no vestibular, por exemplo, que cobra os assuntos da forma que constam nos livros didáticos.

A mudança em direção a uma educação mais humanizada, menos engessada, e que de fato prepare os estudantes para o futuro está ainda em idealizações de docentes por todo país.

Consequências desse processo

Esse processo de embrutecimento da prática educacional, aliado à falta de valorização dos educadores, resulta no distanciamento entre aqueles que deveriam ser os maiores interessados e a escola. Os ensinos Fundamental e Médio deixam de ter um caráter essencial à formação humana e cidadã e passam a representar somente uma obrigação a ser cumprida.

O resultado desse distanciamento? As altas taxas de analfabetismo funcional e o desempenho insatisfatório dos estudantes brasileiros em testes como o PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), que buscam aferir habilidades como interpretação textual, pensamento lógico-matemático e científico.

Se o sistema educacional como um todo precisa ser repensado, no entanto, o que a escola pode fazer para diminuir esse índice de evasão dos alunos e mitigar essa tendência de enxergar o ambiente escolar como um antagonista?

É o que debateremos a seguir. Continue conosco!

7 práticas para evitar a evasão de alunos

Como mencionamos, o absenteísmo escolar pode ter múltiplas causas, que não necessariamente tem a ver com o ambiente escolar, mas a instituição pode e deve tomar atitudes que busquem reduzir essa estatística.

Estratégias podem ser pensadas e adotadas para reverter o quadro do desinteresse dos estudantes, por exemplo. O ambiente escolar deve ser acolhedor, um espaço onde os jovens possam verdadeiramente se expressar, experimentar com suas habilidades e aprender.

A seguir, listamos algumas estratégias que podem ajudar a combater a evasão escolar!

1. Mapear os prontos fracos da escola

Para começar, é essencial que os departamentos financeiro e pedagógico da escola se unam para identificar e mapear os pontos que precisam ser melhorados. A infraestrutura física deixa a desejar? O corpo docente precisa de capacitação urgente para incorporar novas tecnologias em sala?

A partir de um diagnóstico honesto, será possível tomar medidas de contingência e melhoria.

2. Reavaliar a metodologia e a proposta pedagógica

Os gestores pedagógicos devem igualmente avaliar a eficácia do método de ensino empregado. O que os alunos têm a dizer sobre o currículo? As aulas e atividades agregam conhecimento, despertam seu interesse e sua curiosidade?

É preciso ouvir o corpo estudantil e buscar continuamente maneiras de tornar as matérias mais atraentes, garantindo que os estudantes possam aplicá-las e relacioná-las a seu cotidiano.

Aqui, a busca por referências nesse âmbito é fundamental. Alguns países, como a Finlândia, já aplicam metodologias conhecidas como “ensino baseado em problemas ou projetos” e também “ensino ativo” em seus sistemas educacionais e colhem ótimos resultados.

É possível adaptar essas iniciativas à realidade brasileira e experimentar novas abordagens, assim como algumas instituições de ensino brasileiras já fazem.

Leia mais: Aprendizagem Baseada em Projetos: tudo o que você precisa saber

3. Empregar a tecnologia como trampolim para o aprendizado

A tecnologia é para alguns uma grande vilã, para outros, a salvadora da pátria. Seja como for, podemos concordar que a conectividade da web, as redes sociais e os smartphones vieram para ficar. Em vez de lutar contra essa avalanche irreversível, os educadores podem utilizá-la a seu favor.

Esses recursos podem canalizar a atenção e a curiosidade do aluno para determinados assuntos, a depender do ano letivo, como comunicação, geografia e até física. Tudo depende de como a abordagem é feita.

Entretanto, é válido lembrar que a tecnologia não é um fim, e sim um caminho para chegar até um objetivo, que é a compreensão do conteúdo ministrado.

Leia mais: Como tirar maior proveito de um ambiente virtual de aprendizagem?

4. Investir em capacitação para o corpo docente

Para que isso seja possível, entretanto, os professores precisam passar por capacitação adequada. O educador deve se entender como o ponto de contato do aluno com um assunto, uma disciplina, e estar disposto a melhorar sua prática.

É preciso que ele saiba como construir uma ponte entre seus pupilos e o conhecimento que os ajudará a evoluir, percebendo e sinalizando quaisquer impedimentos.

A forma de abordar e transmitir conhecimento por meio de recursos tecnológicos que não existiam há algumas décadas deve ser um foco de constante debate e trocas entre a equipe docente. Não se trata de algo pontual, mas sim de um debate constante, no qual a comunidade, os próprios alunos e seus pais devem ser envolvidos.

Leia mais: Qual a importância do capital humano na era do conhecimento?

5. Realizar projetos interdisciplinares

Algo que pode desestimular um estudante é não ter uma compreensão do todo. Se o material didático e os próprios professores focam demasiadamente na memorização de conceitos da disciplina A, B ou C, o estudante perde a oportunidade de enxergar que todos os campos do conhecimento estão conectados, que os processos biológicos, por exemplo, dependem dos físicos e dos químicos.

O aluno precisa perceber uma conexão real entre o que aprende e o contexto no qual vive. Uma maneira de proporcionar essa ligação é investindo em projetos interdisciplinares e até interclasse. Eles fomentam o engajamento dos alunos e criam um campo de debate positivo, fazendo com que haja uma construção efetiva de conhecimento.

Leia mais: Interdisciplinaridade na educação: o impacto e importância de adotar

6. Reduzir o número de alunos por classe

Esse é um verdadeiro dilema para muitas escolas que, quando mal resolvido, se torna um grande desafio para os professores. Salas de aula lotadas resultam em baixo aproveitamento do conteúdo, e em uma aprendizagem errática, já que é impossível para o educador acompanhar igualmente 50 jovens.

Quanto mais alunos, mais difícil fica mensurar resultados, perceber dificuldades e saber quem está ficando para “trás”. Mais complexo se torna também identificar e combater práticas como bullying.

O processo de absenteísmo não começa de uma hora para outra. Geralmente, muitos fatores contribuem para que o aluno pare de frequentar a escola. Conseguir identificar esse processo demanda atenção e conhecimento de cada estudante, bem como uma postura proativa.

7. Controlar a frequência do aluno e evitar punições

Essa é a ação mais comum tomada pelas escolas. É controlando a presença do estudante por meio das chamadas e mantendo contato com a família em caso de falta que a escola se mantém consciente da situação e pronta para agir.

Há, inclusive, sistemas automatizados de controle, que disparam mensagens aos pais ao constatar a ausência do discente.

Punir caso se descubra que o aluno está “matando aulas” não é uma boa abordagem, pois aumenta ainda mais a distância entre o aluno e a escola, agravando o problema. O ideal é, com acompanhamento pedagógico e psicológico, descobrir o que está causando o problema in loco. A escola não deve se posicionar “contra” o aluno, e sim tomar uma atitude de parceria, de proximidade.

Leia mais: Gestão da permanência de alunos: confira 5 dicas!

Conclusão

Chegamos ao final deste artigo. Nele, buscamos compreender o fenômeno da evasão escolar partindo da compreensão da educação em nosso país e sua evolução, e passando pelas possíveis causas e consequências do problema.

Apesar dos avanços e conquistas das últimas décadas, o Brasil é conhecido pelos altos índices de absenteísmo em seu corpo estudantil, além de obter um baixo desempenho em avaliações como o PISA.

Um dos pontos abordados foi a filosofia que influenciou o sistema educacional ao longo do século 20. Essa abordagem posicionava o aluno como agente passivo de um processo em que ele deveria ser o protagonista.

Vimos que essa tendência ainda molda o formato de ensino em todo o território nacional e que resulta em desinteresse pelo processo de aprendizagem. Esse é um dos grandes motivadores da evasão e deve ser neutralizado pelas escolas por meio de estratégias que tirem o foco do professor e seu monólogo e o transfiram para a construção de conhecimento do próprio discente.

Por fim, apresentamos sete inciativas que o ajudarão tornar sua instituição de ensino um espaço interessante e acolhedor, que estimule a criatividade e que dê voz ao corpo estudantil, desestimulando a evasão escolar. Entre elas, destacamos o mapeamento dos pontos que precisam ser melhorados na escola; a capacitação e valorização dos educadores; e a utilização de novas tecnologias.

Esperamos ter contribuído para sua prática diária, sugerindo alternativas e ideias que o levarão a mitigar o problema do absenteísmo entre seus alunos.

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Mas o que são estratégias de aprendizagem? Elas consistem em um conjunto de técnicas e metodologias que têm como objetivo facilitar a transmissão e a gestão de conhecimento. As estratégias utilizadas precisam estar de acordo com o perfil dos alunos, além de serem capazes de despertar o interesse dos educandos.

Quais estratégias o professor deve usar?

→ Exemplos de estratégias de ensino-aprendizagem.
Aula expositiva e dialogada: o professor explica seu conteúdo de modo a garantir a participação ativa dos alunos. ... .
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