Quais os principais exemplos de cultura popular no Rio Grande do Sul?

Projetos de iniciativas populares ganham recurso em meio à pandemia para seguirem atuando

Reportagem de Andressa Moraes, Sara Nedel Paz, Tainara Pietrobelli e William Martins.

Encerramento das oficinas feitas com os recursos da Lei Aldir Blanc no Instituto Capoeira Social, de Sapucaia. (Foto: Facebook Capoeira Social)

A representação de um povo está ligada diretamente à sua identidade cultural. No Brasil, a cultura popular, de base, chamada também de cultura viva, tem a função de fazer com que o povo se reconheça. Apesar disso, esse fazer cultural é pouco valorizado na sociedade. Fazem parte desse setor: os coletivos, os produtores de cultura que trabalham junto ao povo, os mestres Griôs, projetos culturais e sociais, mestres de escola de samba, de capoeira, e outros pontos da cultura, disseminadores do folclore brasileiro regulamentados. Com a pandemia, muitos desses profissionais, já pouco visibilizados, ficaram ainda mais desamparados.

A Lei nº 14.017, mais conhecida como Lei Aldir Blanc, deu fôlego para que muitos projetos culturais seguissem vivos ou saíssem do papel. “A Lei Aldir Blanc, para os pontos de cultura e para toda comunidade cultural, veio em muito boa hora. Foram recursos que nunca haviam sido liberados desse tamanho para a cultura do nosso país”, afirma Mário Augusto Dutra, 51 anos, professor e integrante da Comissão Estadual dos Pontos de Cultura do RS e Mestre de Capoeira.

Com a instituição da Política Nacional de Cultura Viva, em 2014, os produtores da cultura popular se tornaram protagonistas da gestão e da promoção da diversidade cultural no Brasil. “Todo mundo sabe que a cultura brasileira é a cultura popular e a cultura de base africana. O samba, carnaval, capoeira, a congada, os jungos. Essa é a cultura do nosso país”, comenta Mário. Além disso, para ele, a valorização da cultura viva fortalece e cria a identidade brasileira.

A partir disso, a Beta Redação selecionou quatro projetos gaúchos que receberam recursos da Lei Aldir Blanc, com propostas de atividades na área da produção de cultura popular no Rio Grande do Sul. São eles: Instituto Capoeira Social, de Sapucaia do Sul, que fomenta a prática de capoeira entre crianças e jovens; o Desapaga POA, de Porto Alegre, que busca “desapagar” a história de negros, indígenas e das periferias da cidade; a Rede Estadual dos Pontos de Cultura do Rio Grande do Sul, que conta com mais de 200 Pontos de Cultura pelo estado; e o Grupo de Danças Afro Nossas Raízes, de Portão, que por meio da arte dissemina a cultura negra. Confira os projetos abaixo:

Instituto Capoeira Social vai além da cultura durante a pandemia

O Instituto Capoeira Social representa um apoio fundamental para 50 crianças e adolescentes do município de Sapucaia do Sul. Elias Tom, CEO e fundador do projeto, pratica capoeira desde os seis anos de idade, esporte que foi fundamental para que superasse muitas barreiras na adolescência. “Com 14 anos saí de casa e me perdi nas ruas. Graças a capoeira eu me achei de novo”, relata.

Em 2016, Elias fundou a Associação Cultural Desportiva Sapucaiense de Capoeira. “Eu criei como uma materialização daquilo que eu sonhei quando era criança. Hoje os meninos vão ter oportunidade de comemorar o aniversário no projeto, eles tem eventos de capoeira, eles têm qualificação profissional. São oportunidades que eu não tive acesso e hoje eu posso dar para eles”, explica.

Apesar de estar no nome do Instituto, a capoeira não é a única oficina do projeto (Foto: Facebook Capoeira Social)

Desde a fundação, o projeto já atuou em nove municípios, impactando mais de 1.500 crianças e adolescentes. Hoje, está presente em Sapucaia, Portão e Taquara, e não é feito só de capoeira. São desenvolvidos projetos na área da educação, cultura, esportes e qualificação profissional. O retorno positivo pode ser constatado no desempenho escolar dos alunos: “Em Sapucaia, nosso projeto apresenta 99% de aprovação escolar. Em Portão, ele apresenta 82% e em Taquara, 80%. Ou seja, ele reduz a evasão escolar e aumenta os índices de aprovação”, afirma.

Com a pandemia, o projeto também foi impactado. Segundo Elias, o mais difícil foi se adequar aos protocolos de saúde. Depois, vieram os problemas comportamentais e familiares por parte dos alunos. Nesse sentido, o Instituto também teve participação, fazendo intervenções junto às famílias e discutindo os problemas da nova realidade. Mas o período conturbado também trouxe esperança. Através da Lei Aldir Blanc, onde o projeto recebeu a verba de R$ 10 mil, quatro novas oficinas foram implantadas no instituto, suprindo a compra de materiais e possibilitando os projetos. As crianças puderam participar de aulas de desenvolvimento pessoal, inovação, criatividade, jumbo e maculelê. Com a rotina cheia e através dos recursos da lei, Elias conseguiu manter o objetivo — desde o início da pandemia, até o momento, nenhum aluno deixou de frequentar o Instituto.

“Nós desenvolvemos muito mais os alunos para que eles estivessem preparados quando voltassem para as escolas. Trabalhamos a parte cognitiva, motora, inteligência e montamos programas pontuais. Nossos alunos estão muito mais desenvolvidos do que antes da pandemia. Quando as coisas voltarem à normalidade, eles estarão muito melhores e esse diferencial será mostrado na escola”, afirma Tom.

Sobre o processo até a aprovação na Lei Aldir Blanc, Elias relata que não teve problemas, já que estava fazendo cursos na área de manejo dos projetos sociais: “A Aldir Blanc não foi tão burocrática, tanto que a prestação de contas é muito simples. A falta de informação que é o problema. O setor de cultura precisa se capacitar para que ele possa acessar os editais. Hoje o terceiro setor não acessa os editais, porque requer várias documentações. Mas a Aldir Blanc não era complexa como estamos acostumados”, explica.

Na pandemia, Tom encontrou a Gerando Falcões, uma organização social que atua dentro de estratégia de rede, em periferias e favelas, e começou a participar do Falcons University, uma faculdade para lideranças sociais de todo o Brasil, que o ajudou a ter noções de gestão, metas e indicativos, além do contato com grandes empresários da Ambev, Bradesco e Itaú, por exemplo.

“Hoje, a partir da Gerando Falcões eu também criei um time composto por dois designer gráficos, pedagoga, psicóloga e já temos alunos que são multiplicadores, que vão ajudar nas aulas de capoeira. Estamos buscando profissionais para dar aula de educação financeira, também de forma voluntária, e parcerias com estagiários, principalmente na área de comunicação e marketing, que dá visibilidade para o projeto”, explica. A parceria também resultou em uma ação que levou cestas básicas digitais a 500 famílias dos municípios de Sapucaia do Sul, Taquara e Portão.

CEO e fundador do projeto, Elias pratica capoeira desde os seis anos. (Foto: Elias Tom/Redes Sociais)

Para o ano que vem, o objetivo de Elias através do Instituto Capoeira Social é aumentar o número de alunos de Sapucaia para 300. “Nossa missão, junto com a Gerando Falcões é botar a atual favela no museu! E é isso que vamos fazer, ter uma favela mais digna, com cidadania e trabalhando para cumprir esse objetivo desde a primeira infância”, afirma Tom.

Desapaga POA reafirma a importância das culturas negra, indígena e periférica

Após quase 250 anos, a serem completados em 2022, a capital gaúcha recebe de presente antecipado o DesapagaPOA, um projeto que surgiu para desconstruir preconceitos e trazer à tona culturas apagadas pela sociedade. Em quase um quarto de século, a história de Porto Alegre não pode não ser contata, senão, também, pela ótica de negros, indígenas e população periférica.

O Desapega POA é totalmente financiado com recursos da Lei Aldir Blanc, pelo edital publicado no município de Porto Alegre, em parceria com a Fundação Marcopolo, onde o projeto foi contemplado com o valor de R$ 50 mil. O desafio do projeto é, a partir da publicação de um ciclo de dez podcasts, embasados em pesquisas científicas, contar o outro lado da história, que foi esquecida ou apagada. “Um apagamento da história, que deixou de valorizar devidamente as contribuições de negros, indígenas e também das nossas periferias. Houve em Porto Alegre, uma mitificação da história local, a partir de uma historiografia conservadora”, relata Vitor Ortiz, gestor cultural, historiador e um dos criadores do DesapagaPOA.

Para o historiador, a capital gaúcha sofreu um processo de embranquecimento no final do século 19, início do século 20, que ganhou força com a imigração alemã e italiana no estado. “A imagem do Rio Grande do Sul como um estado branco, que infelizmente existe no Brasil, ela é uma imagem fake, ela não é verdadeira. Porque o RS tem uma história negra e uma história indígena muito consistente”, afirma Vitor.

Além de promover a cultura popular, o projeto também ressalta a importância da ciência, pois a estrutura do podcast tem um perfil de divulgação científica. A proposta é que cada episódio seja construído a partir de estudos, pesquisas acadêmicas e publicações científicas. A ideia é afastar qualquer tipo de dúvida sobre o conteúdo, procurando sempre trazer evidências de que as questões colocadas em discussão são verdadeiras e precisam ser questionadas.

O DesapagaPOA conta com 20 pesquisadores das mais diversas áreas, como história, antropologia, psicologia e sociologia. O projeto conta com o apoio do site de notícias Matinal Jornalismo, que publica na íntegra os roteiros dos programas, a bibliografia utilizada em cada episódio e imagens históricas utilizadas em pesquisas científicas. Os episódios podem ser encontrados no perfil do DesapagaPOA, no Spotify, ou no site do Matinal Jornalismo.

Os Pontos de Cultura são formados por mais de 200 grupos culturais da sociedade civil que envolvem comunidades em atividades de arte, cultura e educação, estimulando a criatividade e propiciando o exercício da cidadania em cada localidade. Segundo o professor, mestre de capoeira e integrante da Comissão Estadual dos Pontos de Cultura do RS, Mário Augusto Dutra, a Rede Ponto de Cultura não tem um único modelo. Um aspecto comum a todas é a transversalidade da cultura e a gestão compartilhada entre poder público e comunidade. É um local para a batalha da diversidade cultural e social. E os Pontos de Cultura espalhados pelo estado foram comtemplados, segundo Mário, com aproximadamente R$ 1.000.000.

Durante a pandemia, muitos locais passaram pelo desafio de ficar sem sua atividade presencial como principal fonte de renda. Precisando, assim, do apoio da Rede como alicerce para se adaptar e elaborar novos projetos. “Até a época da pandemia, nossas reuniões de rede eram muitas vezes complicadas, porque nós temos pontos de cultura do norte ao sul do estado. Isso dificultava a articulação presencial, e nós ficávamos mais no grupo do WhatsApp. A rede era potente, mas dessa forma mais distante. Com a pandemia e com o advento das tecnologias e de reuniões on-line, nós conseguimos ficar ainda mais próximos — construindo muitas coisas bacanas”, conta Mário.

Oportunidade para projetos

Mesmo com o fechamento de portas em meio à pandemia do Covid-19, com a chegada da Lei Aldir Blanc, a rede conseguiu ser beneficiada com um valor de R$ 350 mil para levar a economia para todos os grupos. “Nós conseguimos aprovar um projeto através da rede, que foi o Teia RS 2021, um projeto estabelecido em três partes. Um deles era a mostra artística, onde reunimos 62 pontos de cultura aqui do Rio Grande do Sul, e mais de 30 municípios. Depois, realizamos o 10º Fórum da rede dos Pontos de Cultura, e agora nós estamos finalizando a revista da Teia RS 2021, com os registros, textos e publicações dos pontos”, conta.

Sendo assim, o objetivo do projeto é incentivar a articulação em redes e promover a expansão da Rede Pontos de Cultura RS. Dessa forma, contribuindo para a nova dinâmica das atividades desenvolvidas, ampliando e fortalecendo os Pontos de Cultura. Também, fomentando a geração de conhecimento e troca de informações, passando a difundir, consolidar e ampliar a política cultural de base comunitária do Sistema Estadual de Cultura, prevista na Política Nacional de Cultura Viva RS.

“Foi um projeto bem bacana, onde nós conseguimos trabalhar em rede e fazer com que o recurso pudesse circular através dos pontos de cultura. Todos os pontos que puderam se apresentar durante a mostra artística, puderam receber um cachê simbólico. Várias pessoas atuaram nessa rede e foi uma das formas da gente sobreviver a esse momento pandêmico”, reflete Mário.

Trazendo novamente para a nossa discussão, a importância da Lei para fomentar empregos, a cultura e o futuro de outros projetos e leis que fazem parte da construção do mundo e representação da cultura, “a lei Aldir Blanc, veio para que vários pontos de cultura fossem contemplados no meio estadual e municipal. No âmbito municipal, através do inciso dois principalmente, alguns conseguiram recursos para dar manutenção aos seus espaços, pagar aluguel e fazer a manutenção de água e luz junto ao governo do estado, através de financiamentos de projetos. E eles foram realizados para que pudesse movimentar a vida dos trabalhadores da cultura a partir de um cachê simbólico”, diz Mário.

De acordo com o site da Rede, em 18 de maio de 2020, por meio de uma carta aberta enviada a todas as deputadas e deputados federais, foi tornada pública a importância da aprovação do projeto de Lei Emergencial da Cultura, PL 1075/2020, hoje lei 14.017/2020, Lei Aldir Blanc. Os depoimentos podem ser conferidos no vídeo a seguir:

“Muitos pontos de cultura foram contemplados. Mas não na sua totalidade, porque apesar de nós estarmos na lei como um dos itens principais do rol dos beneficiados, nós acabamos concorrendo de maneira igual com todo mundo. O Estado do Rio Grande do Sul não fez um edital específico aos pontos de cultura, assim como teve em São Paulo e no Rio de Janeiro, onde havia um edital para a premiação dos pontos de cultura. Temos que avançar muito aqui no nosso estado”, enfatiza Mário sobre as próximas lutas e perspectivas para o futuro da cultura.

Grupo de Dança Afro Nossas Raízes espalha a cultura em Portão

O amor pela cultura negra e a vontade de mudar a realidade das pessoas uniu ainda mais as irmãs Margarete Pereira e Cenira Pereira, fundadoras do Grupo de Dança Afro Nossas Raízes, da cidade de Portão. Juntas, elas mantêm vivas as atividades, mesmo durante a pandemia e sem ter espaço para os ensaios. Com aporte de R$ 5 mil da Lei Aldir Blanc, conseguiram levar melhorias para o projeto e pensaram em novas ações, que podem ajudar no desenvolvimento dos integrantes nas apresentações.

Antes de criar o Nossas Raízes, as irmãs passaram por outros grupos, sempre como voluntárias. Em 2012, por interesse de ex-alunos da Margarete, que perguntavam sobre os ensaios, elas começaram a dar aulas e recebiam auxílio da Escola Técnica Estadual de Portão (ETEP), da Unisinos e de quem simpatizava com o projeto, mas ele durou até 2014.

Em 2017, Cenira foi chamada para fazer parte do Conselho Municipal de Promoção de Igualdade Racial (COMPIR), de Portão, e surgiu a necessidade de fazer uma atividade na Semana da Consciência Negra. Foi então que as irmãs reuniram o grupo novamente. A partir desse momento, os integrantes começaram a querer mais aulas. Como elas não tinham espaço para os ensaios, passaram a usar o Armazém Cultural do município e participaram de atividades locais, como a Feira do Livro, Volksfest, 100 Anos do Museu do Trem e o Portão em Dança, que escolheram como tema os filmes “Pantera Negra” e “O Rei Leão” para encenar.

Grupo Afro Nossas Raízes na 1º noite do evento Portão em Dança, caracterizados para a apresentação do Rei Leão. (Foto: Izaque Mattos/ Divulgação)

Devido a pandemia, por ser um prédio público, o Armazém fechou e as duas tiveram que reinventar o grupo. Elas se inscreveram para receber aporte da Lei Aldir Blanc. A verba impactou positivamente o projeto. Com o auxílio, elas vão conseguir comprar roupas para todos os integrantes usarem nas apresentações e disponibilizar outros cursos. Dois alunos já fizeram aulas de voz e pandeiro.

Segundo Cenira, o município ajudou o grupo e outros artistas da cidade que não estavam registrados, e deram suporte para que todos conseguissem receber a verba. No caso das irmãs, a liberação não demorou. Assim que a prefeitura deu a confirmação de que o projeto foi aceito para ser contemplado, o valor foi depositado no banco.

Seguindo os protocolos da Organização Mundial de Saúde (OMS), o grupo fez uma apresentação para o aniversário da Associação Cultural Anastácio, de São Leopoldo, na praça do Chafariz, de Portão. Para não gerar aglomerações, os alunos ensaiaram de três em três, na área da casa da Cenira. Eles também fizeram trabalhos com a Secretária de Turismo, em que enalteceram cada ponto turístico da cidade. Os alunos foram sozinhos ou em duplas para fazer passos de dança nesses locais.

Em datas comemorativas, elas criam atividades e estabelecem prazos, mas cada um grava os vídeos dançando na sua casa “É o jeito que a gente encontra de manter o vínculo, continuar o trabalho e o ensinamento”, diz Cenira. Para elas, não é só um grupo, mas sim uma família. As aulas no Armazém não eram apenas de dança, mas havia troca de conhecimento, com contação de histórias e oficinas de turbantes, pinturas no rosto e de tranças, que ofereciam também para escolas através de parcerias.

Na 2º noite do Portão em Dança, o grupo encenou o filme Pantera Negra. (Foto: Izaque Mattos/ Divulgação)

Somando ao trabalho com a dança, durante a pandemia, as irmãs criaram uma ação de arrecadação de alimentos para as famílias de Portão. Para que os alunos não precisassem sair, elas foram buscar na casa de cada um as cestas para entregar. Margarete e Cenira contam que o grupo de dança é um motivador e um puxador de causas no município. Foi através de uma apresentação que as duas participaram, antes da organização do Nossas Raízes, que os moradores conheceram o Carnaval. Elas representaram um samba-enredo para os moradores, ensaiaram um casal de mestre-sala e porta-bandeira, passistas e baianas, que até o momento, eles não conheciam.

Além da dança afro, elas querem inserir o hip hop, outros projetos como roda de samba e de conversa, com o objetivo de que as pessoas possam conversar sobre suas vivências e aflições. Para o Mês da Consciência Negra, elas planejam fazer uma live com convidados, através do portal Conexão. Caso haja uma melhora nos índices da pandemia, o projeto planeja uma feira de artes em torno da praça do Chafariz, com grupos de capoeira, roda de pagode, oficinas e parceria com grupos de outras cidades. “A gente tem que passar a nossa cultura não só para os nossos. Todos merecem essa cultura linda e maravilhosa”, completa Cenira.

Quais são as culturas populares do Rio Grande do Sul?

Entre as principais características culturais do gaúcho estão: a bombacha, o lenço, o poncho, e o chimarrão.

Quais são as principais culturas da região sul?

Tradições e costumes do Sul.
Roda de chimarrão. A roda de chimarrão é reconhecida imediatamente em qualquer lugar onde esteja ocorrendo. ... .
Frequentar o CTG. ... .
Sol e bergamota. ... .
Tradições gaúchas na culinária. ... .
Expressões e ditados gaudérios..

Quais as principais características culturais do Rio Grande do Sul?

A cultura do Rio Grande do Sul é resultado da miscigenação da cultura brasileira com aspectos argentinos, uruguaios e dos migrantes vindos da Europa, como os alemães. Trata-se de hábitos, vestimentas, crenças e legados de povos diferentes do que temos no restante do Brasil.

Qual é a cultura do gaúcho?

A cultura gaúcha é retratada através dos hábitos e costumes, como a sua indumentária (roupa), o chimarrão, a gastronomia muito rica, o gosto pelos cavalos, o gado, a terra riograndense.