O Mito da Caverna foi uma metáfora criada por Platão no livro A República. Nesta alegoria vemos homens presos no fundo de uma caverna, conhecendo o mundo apenas por sombras. Um deles descobre a realidade e tentar avisar os demais. Show
Você não entendeu o mito da Caverna de Platão e também não sabe a relação dele com os dias de hoje? Vou te explicar o significado de cada detalhe e como interpretar atualmente. O Mito da Caverna de PlatãoPlatão escreveu uma história. Na verdade, ela acontece quando Sócrates conta o relato da caverna ao personagem Glauco. Segundo narra, um grupo de pessoas vivia em uma enorme caverna desde que nasceram. Eles tinham todo o seu corpo amarrado por correntes e que, por isso, não podia se mexer e muito menos olhar ao redor. Os mesmos eram obrigados a olhar única e fixamente para uma parede escura e vazia. Atrás deles havia uma grande fogueira e, como não podiam vê-la, outras pessoas passavam por ela e o fogo projetava as sombras diretamente na parede para a qual os acorrentados olhavam fixamente. Como não podiam se mexer, eles acreditavam que aquelas sombras eram as únicas verdades sobre o mundo em que viviam. Contudo, no relato sobre o Mito da Caverna, um dia, um dos acorrentados conseguiu se soltar e saiu de dentro da caverna. De início, a luz solar, a claridade e o acesso a um universo composto pelas mais variadas cores o fizeram recuar, visto que aquilo ardia os seus olhos, assim como o assustava. No entanto, ele resolveu enfrentar aquela claridade e aos poucos foi saindo da caverna novamente. Devagar ele foi abrindo os olhos e, quando conseguiu abri-los completamente, explorou todos os lugares possíveis e fez descobertas incríveis sobre o mundo que o cercava, deixando cada vez mais a escuridão da caverna de lado. Com o intuito de compartilhar todo o conhecimento aprendido na natureza, ele resolveu voltar para a caverna para contar aos outros prisioneiros tudo o que havia descoberto. Porém, eles não acreditaram no homem e chamavam-no de louco. Foram muitas as tentativas para que os amigos cressem, afinal, ele queria que seus pares se libertassem daquela escuridão, mas esse comportamento acabou enfurecendo-os ainda mais. Os companheiros acorrentados julgavam que sua sanidade estava comprometida e que ele era um perigo para os demais, podendo, inclusive, fazer com que outras pessoas ficassem loucas. Com esse pensamento, os companheiros mataram o ex-acorrentado quando ele tentou libertá-los. Saiba quais são as principais ideias de Karl Marx. ResumoDentro da caverna, as pessoas viam apenas cópias imperfeitas das coisas reais. Fora da caverna, o prisioneiro liberto conseguiu ver a verdade. Porém, quando ele tentou avisar os outros, foi considerado louco e morto. Significado do Mito da CavernaPrimeiro explicamos exatamente o que Platão descreve em seu livro A Repúblico, que foi o livro no qual ele explicou essa alegoria da caverna. Agora vamos aos significados, para entender o que ele quis ensinar. Segundo o filósofo, a caverna é o mundo atual, onde todos os seres humanos vivem. As correntes que aprisionavam as pessoas representam a ignorância. Hoje elas podem ser a cultura, as crenças e o senso comum, por exemplo. Em vez de buscarem por respostas concretas e verdadeiras, as pessoas ficam acorrentadas às suas ideias e procuram eliminar todos aqueles que discordam delas. Portanto, o indivíduo que consegue se “libertar das correntes” é aquele que vai além das opiniões de senso comum, conseguindo enxergar novas ideias, fatos e experiências. Além disso, o mito é uma forma de dizer que são poucas as pessoas que tentam ver o exterior, entender a cultura, a fé, os pensamentos do outro. A maioria simplesmente não aceita aquilo que não conhece, vendo-o de forma negativa. Rei filósofo ou filósofo rei – Relação com a políticaPlatão descreve tudo isso num livro que pensa como seria a República ideal. Por isso, quando precisa dizer as características do governante da cidade perfeita, fala sobre os graus de conhecimento. O Rei deve ter a visão das coisas como elas são, logo, ver a verdade e não apenas aparências e opiniões. Sendo assim, ele governará com justiça. Provavelmente a maior obra de Platão seja A República. Ele aborda nela a estética, a arte e o conhecimento humano e considera a sabedoria indispensável para o bom governo dos outros. Sua conclusão é que o filósofo deve ser o rei, ou o rei deve ser filósofo, porque é justamente o filósofo o homem que se liberta e sai da caverna para ver a verdade. Mito da caverna nos dias de hojeRelembrando alguns pontos principais:
Na atualidade, também podemos encontrar pessoas que se comportam como prisioneiros da caverna. A crítica atual é à preguiça de pensar, ao ócio que impede alguém de estudar para descobrir a verdade e permanece com opiniões sem fundamento. É preciso analisar os fatos, investigar, buscar as causas e não aceitar mentiras, nada que seja falso ou duvidoso. Talvez até mesmo as redes sociais tenham se tornado cavernas para algumas pessoas. Para quem busca fontes verdadeiras, a luz do sol. Já notou alguém atacado por dizer a verdade incômoda que os outros não querem ouvir para não sair do conforto? Parece o prisioneiro que saiu da caverna, não é? Veja esta frase típica: “Não entendi o que você disse, mas acho você está errado.” Ela é absurda porque é uma discordância sem estudo e sem entendimento. Mera opinião que não leva a nada além de desentendimento. Adaptações do mitoUma coisa engraçada: Já parou para pensar no Cinema? Você fica sentado duas horas ou mais olhando para a parede, como se estivesse vendo o mundo real na tela. Platão ficaria escandalizado ao saber que as pessoas olham para a parede em vez de olhar o mundo real. Se você gostou deste texto que apresenta o que é o Mito da Caverna, compartilhe com os amigos por meio das redes sociais. Maurício de Souza, o criador da Turma da Mônica, ilustrou As Sombras da Vida, uma história em quadrinhos em que apresenta o que é o Mito da Caverna, veja o vídeo abaixo. Queremos te ajudar a encontrar a FACULDADE IDEAL! Logo abaixo, faça uma pesquisa por curso e cidade que te mostraremos todas as faculdades que podem te atender. Informamos a nota de corte, valor de mensalidade, nota do MEC, avaliação dos alunos, modalidades de ensino e muito mais. Quem são os prisioneiros do mito da caverna?Os prisioneiros: os prisioneiros da caverna são os homens comuns, ou seja, somos nós mesmos, que vivemos em nosso mundo limitado, presos em nossas crenças costumeiras. A caverna: a caverna é o nosso corpo e os nossos sentidos, fonte de um conhecimento que, segundo Platão, é errôneo e enganoso.
Qual a situação dos prisioneiros no mito da caverna?Prisioneiros: os prisioneiros da caverna somos nós mesmos, os cidadãos comuns. Caverna: é o nosso corpo, que segundo Platão, seria fonte de engano e dúvida, pois ele nos ilude na forma como apreendemos as aparências das coisas, nos fazendo acreditar que essas são as próprias coisas.
O que representa as correntes dos prisioneiros?Nessa metáfora, as correntes representam o senso comum e a opinião (os pré-conceitos) que aprisionam os indivíduos e os impede de buscar o conhecimento verdadeiro e com que vivam em um mundo de sombras.
O que os prisioneiros sempre viam no interior da caverna?O Mito da Caverna: os prisioneiros viam apenas sombras distorcidas da realidade.
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