Qual a chance de se contaminar com HIV?

O que é HIV/SIDA?

HIV e o virus que causa a SIDA, ataca o sistema imunologico ( a defesa do corpo contra as doencas). SIDA e o nome dado ao grupo de doencas nas pessoas com HIV positivo, estas doencas surgem quando o sistema de defesa do corpo ja nao podem lutar contra a infecao por causa da imunidade diminuida.

Posso apanhar HIV na primeira relação sexual?

Sim, você pode apanhar HIV na primeira relação sexual se seu parceiro/a estiver infetado com o vírus de HIV e se a relação sexual for desprotegida, sem uso do preservativo masculino ou feminino.

Quanto tempo depois o HIV manifesta-se no corpo humano?

Não existe um tempo determinado para uma pessoa apresentar os sintomas do HIV depende da resposta imunológica individual.

Quando é que um casal é um positivo e outro negativo?

Um casal é discordante, quando apenas um tem diagnosticado o vírus do HIV no seu corpo, e o outro é seronegativo.

Uma mulher com HIV pode engravidar?

Sim a mulher com HIV pode engravidar, mas existe o risco de infeção do HIV para o bebé durante a gestação, durante o parto ou na amamentação.

É verdade que o TARV cura as pessoas com SIDA?

O TARV não cura, fortalece o sistema imunológico.

Será que o sexo anal transmite o HIV?

Sem dúvida há risco na relação sexual anal, seja ela recetiva ou passiva, e tem maior risco quando feito sem preservativo. Não tenha esta prática sem preservativos.

É possível apanhar HIV mesmo ejaculando fora?

Com a “ejaculação fora” diminui se o risco, só que durante o ato sexual ainda existe o vírus no líquido de lubrificação no homem e na mulher.

Porque é que usa-se mais os preservativos masculinos?

Devido ao hábito das pessoas e da conveniência que este método apresenta.

Posso duplicar os preservativos para maior segurança?

Não é recomendável pois pode comprometer a durabilidade e eficácia do preservativo. No entanto usando corretamente um preservativo já é suficientemente seguro.

O que fazer quando o preservativo rompe durante a relação sexual?

Deve imediatamente interromper a relação sexual, e na primeira oportunidade procurar ir ate uma unidade sanitária.

Como um casal seropositivo pode dar luz a um bebé seronegativo se o HIV não tem cura?

Com a introdução do teste de rotina no pré-natal (que deve ser solicitado sempre) as mães infetadas devem receber o medicamento e com isto o risco do bebe ser seropositivo diminui.

O uso da vaselina no sexo anal diminui o risco de infecção?

Vaselina e qualquer outro produto feito na base de petróleo, estraga o látex (borracha) do preservativo.

O que fazer para ajudar alguém que foi despedido por ser HIV positivo?

Em Moçambique, a pessoa que for discriminada no ambiente de trabalho pelo facto de viver com HIV/SIDA pode procurar o apoio no sector de proteção ao funcionário, ele é protegido pela Lei 12/2009 sobre os direitos e deveres da pessoa vivendo com HIV.

O que fazer para vencer o estigma e descriminação?

Assumir a doença e cumprir com as recomendações dadas no hospital para melhorar a condição de saúde já é uma boa medida para vencer o estigma e discriminação.

Porque as pessoas com HIV são maltratadas no hospital?

Este facto pode acontecer porque as pessoas têm pouco conhecimento sobre o HIV/SIDA e sobre a lei que protege a pessoa vivendo com HIV.

O que é ter uma vida positiva?

Ter uma vida positiva significa que um individuo foi testado e diagnosticado como portador do vírus HIV no sangue, aceita seu estado serológico, cumpri com a medicação, alimenta-se devidamente, faz exercícios, se mantém saudável.

Como conviver com uma pessoa HIV positiva?

Oferecer o carinho, apoio. Tratar a pessoa como se trataria qualquer outra pessoa que tem uma infeção. No caso da SIDA, as pessoas que tem contato direto com fluido do corpo, devem usar luvas no momento de higiene.

Próximo

Dados experimentais indicam que os índices de infecção são mais baixos quando a profilaxia após a exposição ao hiv é iniciada nas primeiras 36 horas.

A transmissão do HIV está longe de ser um acontecimento relâmpago. O intervalo de tempo necessário para que o vírus recém-transmitido consiga estabelecer um foco no organismo, a partir do qual a infecção se tornará crônica, é suficientemente longo para proporcionar a oportunidade de combatê-lo com antivirais capazes de destruí-lo.

A chamada profilaxia pós-exposição nasceu no início dos anos 1990, época em que contávamos apenas com o AZT e mais dois ou três antivirais. As primeiras tentativas foram realizadas em médicos, enfermeiros e técnicos de laboratório acidentalmente feridos por agulhas, ou que entraram em contato íntimo com líquidos corpóreos infectados.

Em 1997, um pequeno estudo demonstrou que a administração de AZT, nesses casos, reduzia em 81% a probabilidade de transmissão do vírus. Apesar das limitações científicas desse estudo, a profilaxia medicamentosa da infecção pelo HIV tornou-se procedimento aceito por todos. A partir de 1996, com o aparecimento dos novos antivirais ela ganhou mais eficácia e indicação nas seguintes situações:

  • Exposição ocupacional

Os índices de transmissão por meio de picadas com agulhas infectadas são baixos: em média 0,3%. Nos contatos acidentais de líquidos corpóreos infectados com as mucosas dos olhos e da boca ou com a pele ferida do profissional, mais baixos ainda: em média 0,09%.

Alguns fatores, no entanto, aumentam o risco: aidsavançada no paciente-fonte da infecção, agulhas que foram utilizadas como cânulas de veias no paciente-fonte, ferimentos profundos e a presença de sangue visível no instrumento.

A maioria dos clínicos usa como critério para indicar a profilaxia, o aparecimento de sangue no local da picada acidental.

Veja também: Boas e más notícias sobre o HIV

  • Exposição não ocupacional

O risco de transmissão do HIV varia com a natureza da exposição: de 1% a 30% nas relações anais receptivas, de 0,1% a 10 % nas relações anais insertivas e nas vaginais receptivas, de 0,1% a 1% nas vaginas insertivas. Embora haja descrições de infecção pelo HIV em pessoas que praticaram apenas sexo oral, o risco desse tipo de prática é bem mais baixo.

A probabilidade de transmissão varia com a presença ou ausência de doenças venéreas, ulcerações genitais (herpes, sífilis), circuncisão, displasia anal ou do colo uterino, com a virulência e com a concentração do vírus (carga viral) presente nas secreções sexuais.

A probabilidade de adquirir HIV ao compartilhar seringas e agulhas contaminadas é bem mais alta: 0,67% em cada injeção.

As características do paciente-fonte são fundamentais para definir a necessidade de profilaxia.

Na exposição ocupacional é mais fácil, porque o paciente-fonte pode ser testado rapidamente, por meio dos testes Elisa de alta sensibilidade. Resultado negativo afasta a necessidade de profilaxia. Se, por qualquer motivo, houver demora para obter o resultado, a profilaxia deve ser iniciada até que o mesmo se torne disponível.

Nos casos de exposição sexual ou ao compartilhar seringas e agulhas em que a condição do paciente-fonte for desconhecida, a profilaxia costuma ser indicada nas situações em que existir maior risco: homens que fazem sexo com outros homens ou com homens e mulheres, pessoas que fazem uso comercial do sexo, que fizeram sexo com usuários de drogas ilícitas intravenosas, ex-presidiários, estupradores, habitantes de países nos quais os índices de prevalência do HIV sejam superiores a 1% da população, e naqueles que tiveram contato sexual desprotegido com membros desses grupos.

Quanto mais rapidamente for administrada a profilaxia, melhor será o resultado. Dados experimentais indicam que os índices de infecção são mais baixos quando ela é iniciada nas primeiras 36 horas. Um estudo mostrou que filhos de mães infectadas apresentam menor chance de contrair o HIV quando tratados nas primeiras 48 horas depois do parto.

O esquema de tratamento precisa conter pelo menos duas drogas, mantidas por um período de 28 dias.

É fácil se contaminar com HIV?

Mito. Pode haver, sim, relação sem transmissão. O HIV não tem uma transmissibilidade muito acentuada. Mas, infelizmente, as pessoas se expõem com muita frequência e ainda há muitos casos de pessoas infectadas em uma única relação sexual com seu parceiro.

Qual o risco de pegar HIV em uma única relação?

Risco de contrair HIV em uma única relação sexual é de 1 em 588.

Qual a probabilidade de ser infectado por HIV?

O risco médio de infecção por HIV após uma exposição por agulha ou corte ao sangue contaminado por HlV é de 0,3% (ou seja, três décimos de um por cento, ou cerca de 1 em 300). Dito de outra forma, 99,7% das exposições por corte e agulha não levam à infecção.

Quais as chances de contrair HIV na primeira relação?

Sim, é possível contrair HIV em uma relação sem proteção, mesmo quando não há ejaculação.