O risco de infecção é maior em Bebês Pessoas mais velhas Pessoas que possuem um sistema imunológico debilitado Pessoas
que têm dispositivos médicos invasivos como, por exemplo, cateteres intravenosos, sondas urinárias e tubos nas vias respiratórias (para respiração assistida em um ventilador) Infecções nosocomiais podem ser provocadas por bactérias ou por fungos. As infecções fúngicas e bacterianas podem ser perigosas e letais. As infecções adquiridas nos hospitais incluem pneumonia, infecções do trato urinário, infecção de incisões cirúrgicas e infecções do sangue. O risco de infecções pulmonares é aumentado com o seguinte:
Exercícios para respirar fundo e tossir podem ajudar a prevenir infecções pulmonares. Esses exercícios podem ajudar a manter os pulmões abertos e a impedir que os músculos da respiração enfraqueçam. Algumas vezes, o paciente no hospital tem um tubo de drenagem colocado na bexiga (cateter urinário). Um cateter pode ser inserido quando os médicos precisam monitorar de perto o quanto de urina o paciente produz, como, por exemplo, nos que estão criticamente doentes. No passado, os médicos colocavam cateteres urinários em pessoas que tinham incontinência. No entanto, os cateteres aumentam, significativamente, o risco de infecção do trato urinário Considerações gerais sobre infecções do trato urinário (ITUs) Em pessoas saudáveis, a urina na bexiga é estéril – não tem bactérias ou outros micro-organismos infecciosos. O tubo que transporta a urina da bexiga até o exterior do corpo (uretra) não contém... leia mais , pois facilitam a entrada de bactérias na bexiga. Assim, para evitar infecções do trato urinário, os médicos tentam usar esses cateteres o mais raramente possível. Quando os cateteres são usados, eles deverão ser cuidadosamente limpos e examinados regularmente. Se o paciente tiver incontinência urinária, fraldas trocadas com a frequência que for necessária são uma melhor escolha que um cateter urinário. Medidas gerais que os membros da equipe do hospital usam para ajudar a prevenir infecções adquiridas no hospital incluem as seguintes:
Para evitar o desenvolvimento de bactérias resistentes, muitos hospitais têm programas para limitar o uso de antibióticos, de modo que eles sejam administrados apenas aos pacientes com infecções comprovadas. Além disso, muitos hospitais limitam a utilização dos antibióticos mais recentes e potentes para evitar o desenvolvimento de resistência. Clique aqui para a versão para profissionais Direitos autorais © 2022 Merck & Co., Inc., Rahway, NJ, EUA e suas afiliadas. Todos os direitos reservados.
Para fins de classificação epidemiológica, a infecção hospitalar é toda infecção adquirida durante a internação hospitalar (desde que não incubada previamente à internação) ou então relacionada a algum procedimento realizado no hospital (por exemplo, cirurgias), podendo manifestar-se inclusive após a alta. Atualmente, o termo
infecção hospitalar tem sido substituído por Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS). Essa mudança abrange não só a infecção adquirida no hospital, mas também aquela relacionada a procedimentos feitos em ambulatório, durante cuidados domiciliares e à infecção ocupacional adquirida por profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, entre outros). Ouço frequentemente que para se adquirir uma
infecção hospitalar é necessário que ocorra exposição a fatores de risco. Quais são esses fatores e em quais condições esses riscos estão mais presentes? Entre os fatores de risco para aquisição de uma infecção hospitalar está, obviamente, a necessidade de um indivíduo ser submetido a uma internação ou a um procedimento de saúde. A ocorrência de uma infecção dependerá principalmente da relação de desequilíbrio entre três fatores, os quais incluem a condição clínica do paciente, a
virulência e inoculo dos micro-organismos e fatores relacionados à hospitalização (procedimentos invasivos, condições do ambiente e atuação do profissional de saúde). O que é Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – CCIH? A CCIH diz respeito a um grupo de profissionais da área de saúde, de nível superior, formalmente designado para, juntamente com a Direção do Hospital, planejar, elaborar, implementar, manter e avaliar o Programa de Controle de Infecção Hospitalar – um conjunto de ações desenvolvidas com o objetivo de reduzir ao máximo possível a incidência das infecções hospitalares. A CCIH deve ser adequada às características e necessidades do Estabelecimento de Assistência à Saúde – EAS, sendo constituída de membros consultores e executores. Quais ações são desempenhadas pela CCIH/SCIH?
É obrigatório que os serviços de saúde tenham uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar? A Lei Federal n° 6.431, de 06 de janeiro de 1997, instituiu a obrigatoriedade da existência da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e de um Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH), sendo esse um conjunto de ações a serem desenvolvidas com o objetivo de reduzir ao máximo a incidência e a gravidade das infecções. Em 12 de maio de 1998, o Ministério da Saúde publicou a Portaria n° 2.616, regulamentando a criação das CCIH. Essa Portaria define critérios para organização das CCIH, bem como para o diagnóstico das infecções hospitalares, orientações sobre a vigilância das infecções hospitalares, recomendações sobre a higiene das mãos e outros temas como: o uso de germicidas, microbiologia, lavanderia e farmácia. Ainda, segundo o Artigo 6° dessa mesma portaria, o regulamento deve ser adotado em todo o território nacional pelas pessoas jurídicas e físicas, de direito público e privado, envolvidas nas atividades hospitalares de assistência à saúde. Quais são os profissionais que participam de uma CCIH? É necessário que os profissionais que participam de uma CCIH possuam treinamento para a atuação nessa área. Há exigência legal para manutenção de pelo menos um médico e um profissional enfermeiro na CCIH de cada hospital. Isso está regulamentado em portaria do Ministério da Saúde. Outros profissionais do hospital também devem participar da CCIH. Eles contribuem para a padronização correta dos procedimentos a serem executados. Esses profissionais devem possuir formação de nível superior e são: farmacêuticos, microbiologistas, epidemiologistas, representantes médicos da área cirúrgica, clínica e obstétrica. Representantes da administração do hospital também devem atuar na CCIH para garantir a estrutura necessária para a implantação das recomendações. Que posso fazer para prevenir infecção durante minha permanência em hospital? A forma mais simples e efetiva de evitar a transmissão de infecções em ambiente hospitalar é a higienização de mãos. Pode ser por meio de higienização com água e sabão ou por meio de fricção com álcool 70%. Essa recomendação vale tanto para profissionais de saúde quanto para visitantes e também pacientes. A atenção aos cuidados de precaução, sinalizados pela equipe de saúde, também devem ser observados, para se evitar transmissão de doenças e agentes no ambiente hospitalar. Como paciente, além de higienizar suas mãos, principalmente antes das refeições e após usar o banheiro, procure estabelecer uma boa comunicação com a equipe de saúde para entender com clareza os cuidados que estão lhe sendo direcionados e, dessa forma, também contribuir ativamente com a sua recuperação. O uso de solução alcoólica para a higienização das mãos (álcool em gel) substitui a instalação de lavatórios ou pias com água corrente? Não, essas ações são complementares. Os equipamentos para a higiene das mãos devem ser instalados obedecendo às proporções e características
É obrigatória a disponibilidade da preparação alcoólica para fricção antisséptica das mãos, além da pia/lavatório com água corrente? Sim. A Resolução RDC Nº 42, de 25 de outubro de 2010, torna obrigatória a disponibilização de preparação alcoólica para fricção antisséptica das mãos, pelos serviços de saúde do país em diversos setores dos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde – EAS. Apenas hospitais de grande porte necessitam ter uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar/Serviço de Controle de Infecção Hospitalar? Todos os serviços de assistência à saúde devem possuir uma CCIH/SCIH (hospitais, clínicas e hospital-dia, UPAS, UBS). Ainda que exista um risco maior de se contrair uma infecção em estabelecimentos de alta complexidade, o paciente é sempre vulnerável independente do local de atendimento. Para que ocorra a infecção, é necessário que micro-organismos alcancem locais onde
normalmente não estão presentes ou estão presentes Em relação à fonte dos micro-organismos causadores de infecção, tanto a fonte endógena (próprio paciente) quanto exógena (ambiente, mãos do Que medida os hospitais devem adotar para prevenir a ocorrência de infecções relacionadas à assistência à saúde? Tendo como objetivo a prevenção de complicações infecciosas referentes a procedimentos envolvidos com a internação hospitalar, a equipe assistencial (médico e enfermagem) devem adotar plano terapêutico otimizado e orientado para garantir a brevidade do período de internação na medida do que for possível, somada à indicação e manutenção criteriosa da utilização de procedimentos invasivos (sondas, drenos, cateteres, cirurgias). Ainda, durante o processo de internação, vários fatores devem ser observados para reduzir o risco de uma complicação infecciosa para o paciente, entre as quais estão incluídas a adequada nutrição do paciente, controle da doença de base, redução das medicações imunossupressoras na medida do possível, atenção para técnicas adequadas de inserção e manutenção de dispositivos invasivos, além de adequada higienização das mãos e do ambiente hospitalar. Meus familiares podem adquirir infecção quando forem me visitar? Depende. Em situações em que o paciente apresentar uma doença transmissível como, por exemplo, uma meningite bacteriana (transmissão por Familiares doentes podem realizar visita hospitalar? Há risco de passar infecção? Não. Familiares que se encontram agudamente doentes, principalmente por causa de doenças infecciosas transmissíveis (por exemplo, gripe) não devem ir ao hospital para realizar visita, sob risco de transmitir a doença e agravar o estado de saúde já debilitado do paciente. Quais os principais cuidados a serem adotados durante visitas ao hospital?
É verdade que existem superbactérias? O que são superbactérias? É possível tratá-las? O termo “superbactéria” é popularmente conferido às bactérias multirresistentes. Além de não ser tecnicamente correto, dá a uma noção superestimada do risco dessas bactérias. As chamadas “super bactérias” na verdade são bactérias já conhecidas, presentes normalmente no corpo humano (por exemplo, intestino e pele), porém que se tornaram resistentes aos antibióticos hoje disponíveis, principalmente devido à pressão seletiva exercida pelo uso abusivo de antibióticos em todos os cenários (dentro e fora do hospital). No ambiente hospitalar, são chamadas de bactérias multirresistentes. Quando um paciente adquire uma infecção por uma bactéria multirresistente, as opções terapêuticas para o seu tratamento são menores e a chance de adequada recuperação fica prejudicada. Em muitos casos, se faz necessária a utilização de antibióticos ou combinações menos usuais para o seu tratamento. É possível comparar taxas de infecção entre os hospitais? Depende. Como a ocorrência de infecção hospitalar depende de vários fatores de risco, sendo de extrema relevância as condições clínicas de cada paciente, é possível realizar a comparação desde que a mesma seja feita entre realidades semelhantes e por profissionais capazes de interpretar esses dados. Por exemplo, o risco de ocorrência de infecção hospitalar em um paciente internado em UTI, com necessidade de utilização de vários procedimentos invasivos (sondas, drenos, cateteres, ventilação mecânica) é diferente de um paciente jovem internado para uma cirurgia eletiva de correção de hérnia inguinal. É importante ressaltar que em várias ocasiões, mesmo com a adoção de todas as medidas de prevenção conhecidas pelo hospital e equipe assistencial, o paciente ainda assim pode desenvolver uma infecção em virtude da sua criticidade e condições de base. Dessa forma, para se comparar as taxas de infecção entre diferentes setores de um hospital e entre diferentes hospitais, é preciso antes entender o perfil de cada realidade, conhecendo o seu grau de risco. Caso contrário, a interpretação errônea pode atrapalhar o entendimento tanto fornecendo a falsa impressão de ausência de infecção quanto sua ocorrência elevada. Um hospital com taxa de infecção maior que outro possui um controle de infecção mais deficiente? Depende. Como o risco de ocorrência de uma infecção hospitalar depende de fatores que vão desde a situação clínica e criticidade de cada paciente, da necessidade ou não de procedimentos invasivos, das condições de realização e cuidados relacionados a esses procedimentos, da atenção da equipe hospitalar a adesão às boas práticas recomendadas para prevenção das infecções (desde condições físicas do estabelecimento de saúde, higiene, qualidade de materiais e insumos utilizados, até existência e cumprimento de normas e procedimentos-padrão de cuidado ao paciente), para se chegar a essa conclusão, é necessário garantir que realidades semelhantes estejam sendo comparadas. Além disso, a forma de captação dos dados e a classificação das infecções, conforme critérios pré-definidos, devem ser observadas para se evitar equívocos na interpretação dos dados. Acesse o Sistema On-line de Notificação de Infecção Hospitalar - Sonih. Compartilhe: Como são classificadas as infecções hospitalares?Tipos de Infecção Hospitalar
Exógena é aque tem como causa o microrganismo que não faz parte da microbiota da pessoa. A Endógena, em que a infecção é causada pelos microrganismos da própria pessoa. Finalmente a Cruzada, que é quando ocorre a transmissão de microrganismos entre as pacientes internados.
Qual é a classificação das infecções?Infecção direta – infecção adquirida por contacto com um indivíduo doente. Infecção endógena – infecção devido a um micro-organismo já existente no organismo, e que, por qualquer razão, se torna patogénico. Infecção exógena – infecção provocada por micro-organismos provenientes do exterior.
Quais são os 4 tipos de infecção hospitalar?As infecções mais frequentes em ambiente hospitalar são:. Pneumonia. A pneumonia adquirida no hospital costuma ser grave e é mais comum em pessoas que estão acamadas, desacordadas ou que têm dificuldades da deglutição, pelo risco de aspiração de alimentos ou da saliva. ... . Infecção urinária. ... . Infecção de pele. ... . Infecção do sangue.. Quais são as 3 fontes de infecção hospitalar?Quais as principais causas de infecção hospitalar?. Falta de higienização das mãos. ... . Doenças preexistentes. ... . Uso de medicamentos. ... . Pouca disponibilidade de funcionários. ... . Estrutura hospitalar deficiente ou mal planejada. ... . Higienização das mãos. ... . Regras para visitas. ... . Normas de limpeza.. |