Qual a importância do Barão de Mauá no segundo reinado?

Quem foi o Barão de Mauá?

Quem foi o barão de Mauá, realizações, importância na industrialização do Brasil, resumo, bibliografia

Qual a importância do Barão de Mauá no segundo reinado?

Barão de Mauá: grande importância para a industrialização do Brasil

Pergunta:

Quem foi o Barão de Mauá e qual sua importância para a industrialização do Brasil?

Resposta:

Quem foi

Irineu Evangelista de Souza (Visconde de Mauá ou Barão de Mauá) foi um empresário, banqueiro, industrial e comerciante brasileiro no período do Segundo Reinado. Nasceu em 28 de dezembro de 1813, na cidade de Arroio Grande (Rio Grande do Sul). Faleceu em 21 de outubro de 1889, aos 75 anos, na cidade de Petrópolis (Rio de Janeiro).

Ele foi de grande importância para o desenvolvimento industrial brasileiro, pois fez vários investimentos no setor industrial e de infraestrutura do país. É considerado um dos mais importantes empreendedores da História do Brasil.

Apesar de toda sua inovação e espírito empreendedor, Mauá foi a falência no começo da década de 1880. Sua derrocada nos negócios deveu-se, principalmente, às dificuldades e problemas encontrados num país que era ainda essencialmente agrário.

Principais realizações empresariais do Barão de Mauá:

- Em 1846, criou o Estaleiro da Ponta da Areia, em Niterói (Rio de Janeiro). Nesse estaleiro, eram produzidos navios, canhões, tubos de ferro e velas.

- Fundou, em 1851, a Companhia de Iluminação a Gás do Rio de Janeiro.

- Em 1852, fundou a Fundou as Companhia de Navegação a Vapor do Amazonas.

- Em 1854, inaugurou a primeira estrada de ferro do Brasil, que ligava o Rio de Janeiro a cidade de Petrópolis.

- Em 1862, passou a explorar o transporte por bondes na cidade do Rio de Janeiro, através da Organizou a Companhia de Abastecimento de Água do Rio de Janeiro.

- Fundou o Banco Mauá, em 1867. Nesse mesmo ano, inaugurou a estrada de ferro Santos-Jundiaí.

- Em 1872, inaugurou o cabo telegráfico submarino.

- Em 1874, organizou a Companhia de Abastecimento de Água do Rio de Janeiro.

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Pergunta respondida por:


Jefferson Evandro Machado Ramos
Graduado em História pela Universidade de São Paulo - USP (1994).

* a pergunta foi enviada por João P. Carvalho em fevereiro de 2019.

Qual a importância do Barão de Mauá no segundo reinado?

Visconde de Mauá – Irineu Evangelista de Sousa

Irineu Evangelista de Sousa, Visconde de Mauá (Arroio Grande, 28 de dezembro de 1813 – Petrópolis, 21 de outubro de 1889) foi um comerciante, armador, industrial e banqueiro brasileiro. Ao longo de sua vida foi merecedor, por contribuição à industrialização do Brasil no período do Império (1822-1889), dos títulos nobiliárquicos primeiro de barão (1854) e depois de Visconde de Mauá (1874). Foi pioneiro em várias áreas da economia do Brasil.

Dentre as suas maiores realizações, encontra-se a implantação da primeira fundição de ferro e estaleiro no país, a construção da primeira ferrovia brasileira, a estrada de ferro Mauá, no atual estado do Rio de Janeiro, o início da exploração do rio Amazonas e afluentes, bem como o Guaíba e afluentes, no Rio Grande do Sul, com barcos a vapor, a instalação da iluminação pública a gás na cidade do Rio de Janeiro, a criação do terceiro Banco do Brasil (o primeiro, de 1808, concretizou em 1829 a possibilidade existente em seu estatuto de se dissolver ao final de 20 anos), e a instalação do cabo submarino telegráfico entre a América do Sul e a Europa.

Primeiro como barão, título recebido após construir a primeira estrada de ferro da América do Sul, e vinte anos depois, Visconde de Mauá, Irineu Evangelista de Sousa é o principal representante dos primórdios do capitalismo na América do Sul, ao incorporar e adotar, no Brasil, ainda no período do Império brasileiro (1822-1889), em suas empresas, os recursos e maquinários aplicados na Europa e nos Estados Unidos no período da Revolução Industrial do século XIX. É considerado, pelos registros históricos, como o primeiro grande industrial brasileiro. Foi um dos grandes opositores da escravatura e do tráfico de escravos, entendendo que somente a partir de um comércio livre e trabalhadores libertos e com rendimentos poderia o Brasil alcançar situação de prosperidade.

Nascido em uma família de proprietários de pequena estância de criação de gado no Rio Grande do Sul, na fronteira com a República do Uruguai, Irineu Evangelista de Sousa ascendeu socialmente pelos seus próprios méritos, estudos e iniciativa, sendo considerado um dos empreendedores mais importantes do Brasil, no século XIX, estando à frente de grandes iniciativas e obras estruturadoras relacionadas ao progresso econômico no Segundo Reinado. De início incompreendido e contestado por uma sociedade rural e escravocrata, hoje é considerado o símbolo dos empreendedores capitalistas brasileiros do século XIX. Foi precursor, no Brasil, do liberalismo econômico, defensor da abolição da escravatura, da valorização da mão de obra e do investimento em tecnologia. No auge da sua carreira (1860), controlava dezessete empresas localizadas em seis países (Brasil, Uruguai, Argentina, Inglaterra, França e Estados Unidos). No balanço consolidado das suas empresas em 1867, o valor total dos ativos foi estimado em 115 mil contos de réis (155 milhões de libras esterlinas), enquanto o orçamento do Império, no mesmo ano, contabilizava 97 mil contos de réis (97 milhões de libras esterlinas). Sua biografia ficou conhecida, principalmente, pela exposição de motivos que apresentou aos credores e ao público ao ter a falência do seu banco, a Casa Mauá & Cia., decretada em 1878.

Referência:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Irineu_Evangelista_de_Sousa

Qual é a história do Barão de Mauá?

Natural do Rio Grande do Sul, o Barão de Mauá decidiu investir capital na economia brasileira após uma viagem realizada à Inglaterra na década de 1840, onde se fascinou pelo desenvolvimento industrial e também social proporcionado pelo capitalismo inglês.

Quem foi o Barão de Mauá e qual sua importância para a industrialização do Brasil?

Quem foi o Barão de Mauá? Quem foi o Barão de Mauá e qual sua importância para a industrialização do Brasil? Irineu Evangelista de Souza (Visconde de Mauá ou Barão de Mauá) foi um empresário, banqueiro, industrial e comerciante brasileiro no período do Segundo Reinado.

Qual foi o motivo que levou o fim da Era Mauá?

O País continuava dominado pela elite rural arcaica, o que gerou o fim da Era Mauá. COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e geral. São Paulo: Editora Saraiva, 2005.

Por que o Barão de Mauá não resistiu à concorrência?

Em 1857, a sua empresa Ponta da Areia foi alvo de um terrível incêndio. Pouco tempo depois, a vantajosas taxas alfandegárias da Tarifa Alves Branco foram abandonadas. Com o passar do tempo, Barão de Mauá não resistiu à concorrência imposta pelas mercadorias estrangeiras.

Qual foi a importância do Barão de Mauá para o Brasil?

A história do Barão de Mauá está diretamente ligada ao desenvolvimento do país. Além da primeira linha férrea do continente, o empresário foi responsável pelas primeiras indústrias de fundição de ferro e estaleiro do país, o início da exploração do rio Amazonas, obras na cidade do Rio de Janeiro e criação de bancos.

Quem foi Barão de Mauá e quais as contribuições importantes?

Empresário e Banqueiro Iniciou a construção do canal do mangue no Rio de Janeiro e foi o responsável pela instalação dos primeiros cabos telegráficos submarinos, ligando o Brasil à Europa. O Barão de Mauá fundou, no final da década de 1850, o Banco Mauá, MacGregor & Cia.

Qual a importância da era Mauá?

Durante a Era Mauá, o Barão de Mauá promoveu ações visando à aceleração do cenário industrial no País. Seus investimentos incidiram sobre diversos ramos. A economia do Brasil foi transformada pelo desenvolvimento da lavoura cafeeira no Sudeste do país e pelo surto industrial liderado pelo barão de Mauá.

Quem foi o Barão de Mauá e qual a sua importância industrial no Brasil de D Pedro II?

Irineu Evangelista de Sousa, conhecido por seu título de Barão de Mauá, foi um importante banqueiro, industrial e político brasileiro. Foi o pioneiro da industrialização no Brasil do século XIX, sendo responsável pela construção de grandes empreendimentos.