Quando a mulher possui o Rh negativo e entra em contato com o sangue Rh positivo do bebê durante o parto, por exemplo, o seu corpo poderá reagir produzindo anticorpos contra o Rh positivo, aumentando o risco do bebê nascer com anemia grave, o que pode ter consequências no seu desenvolvimento. Show Normalmente não existem complicações durante a primeira gravidez porque a mulher só entra em contato com o sangue do bebê durante o parto, mas existe a possibilidade de acidente de carro ou outro procedimento médico invasivo de urgência, que possa colocar em contato o sangue da mãe e do bebê, e se isso acontecer, o bebê pode sofrer graves alterações. A solução para evitar a sensibilização da mãe ao Rh é que a mulher tome uma injeção de imunoglobulina durante a gestação, para que o seu corpo não forme anticorpos anti-Rh positivo. Veja mais sobre o fator Rh.
Pré-visualização | Página 13 de 20deles de serem certinhos e de quererem tudo planejado a irritava. Legais eram os pais da Rosana, sempre rindo e fazendo fes- tas, deixando o amanhã para o amanhã. Marisa se decidiu, ia conversar com Rosana, sua melhor amiga. Ela desceu da goiabeira e correu para lá sem que sua mãe a visse. Marisa conversou com Rosana a tarde inteira, afogando suas mágoas com a amiga. Lancharam, fofocaram, riram das piadas do Seu Pedro, pai da Rosana, reclamaram dos professores e de colegas da escola. Enfim, foram amigas. Já era hora do noticiário quando a mãe de Rosana, Dona Júlia, chegou do serviço. Ela brincou com as meninas, mas veio como uma onça para cima do marido: – Pedro, o aluguel está atrasado de novo! – É que esse mês o dinheiro não deu. Mas, não se preocupe que eu já conversei com o Seu José; ele vai nos dar mais uns dias pra gente quitar o aluguel. Vamos ter que pagar uma multa pelo atraso, mas é pouca coisa. – Mas, como o dinheiro não deu? Nós fizemos as contas e no orçamento cabia tudo direitinho – reclamou Júlia. – Bom, teve o chuveiro elétrico que escangalhou de vez e tivemos que comprar outro. E eu me esqueci das prestações do DVD player. Além disso, recebi menos do que esperava. Rosana riu: – Meus pais fazem orçamento todo mês e nunca dá certo. Lá se vai a viagem de fim de ano. – Seu pai deve estar calculando o dinheiro que entra pelo salário bruto e não pelo líqui- do, meu pai sempre fala disso quando faz o orçamento lá de casa – respondeu Marisa. Salário bruto e líquido Um erro comum em estimativas é superestimar receitas. Ocorre quando se usa como critério o salário bruto, deixando de considerar os descontos relacionados às atividades profissionais. Foi o caso do pai de Rosana, que fez as contas pelo salário bruto em vez do líquido; por isso achava que ia receber mais dinheiro do que de fato recebeu. 59 Aproveitando a deixa da discussão familiar, Marisa se despediu de Rosana e foi para casa. A mãe provavelmente estaria brava quando ela chegasse, mas, fazer o quê? Ela tinha precisado daquele tempo para pensar. No caminho, uma ambulância passou disparada por Marisa. “Estranho”, pensou a moça. De repente, um aperto no coração. Sem saber por quê, Marisa desatou a correr para casa. Na porta viu Dona Maria José, a vizinha, muito nervosa: – Que bom que você chegou, menina. Seu pai passou muito mal e sua mãe foi com ele e meu primo Rodrigo pro hospital. É melhor você entrar. – Qual hospital? Onde? Marisa foi o mais rápido que pôde para o hospital, o coração batia pesado no peito, a boca estava seca. Ela entrou na portaria e viu a mãe chorando sem parar com Seu Rodrigo do lado. O salário bruto de uma pessoa é aquele antes de descontos como o INSS (recolhi- do à previdência social para garantir benefícios como a aposentadoria, a licença-- -maternidade etc.) e o e o IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte) dependendo do salário recebido. O salário após esses descontos, que podem ser significativos, é o salário líquido, o que efetivamente a pessoa recebe. Se a pessoa que fizer o orçamento contar que o dinheiro que vai entrar no mês é o salário bruto em vez do líquido, ela estará esperando receber mais dinheiro do que de fato receberá. No próximo capítulo Marisa sentou e chorou, chorou, chorou. A família passou por uma semana de desespero. – Vamos vender essa casa. A gente fica olhando pela janela para as cinzas do bar; parece um cemitério. Sua mãe ergueu os olhos como se tivesse tomado um susto: – De jeito nenhum! Essa casa sempre foi o nosso sonho! No próximo capítulo Marisa sentou e chorou, chorou, chorou. A família passou por uma semana de desespero. – Vamos vender essa casa. A gente fica olhando pela janela para as cinzas do bar; parece um cemitério. Sua mãe ergueu os olhos como se tivesse tomado um susto: – De jeito nenhum! Essa casa sempre foi o nosso sonho! O lg a M ilt so va | Fi re | Ph ot os .co m 60 Marisa sentiu uma vertigem, as pernas bambas, chegou perto da mãe e a tocou no ombro. Ela ergueu os olhos, abraçou a filha e disse: – O bar pegou fogo, minha filha. Não deu pra fazer nada. Seu pai está muito ferido. Os médicos não sabem ainda se ele vai sobreviver! Marisa sentou e chorou, chorou, chorou. A família passou por uma semana de desespero. Mas, com a ajuda de amigos e paren- tes, conseguiram passar por aquela prova. O pai sobreviveu, mas, infelizmente, eles perderam tudo o que tinham investido no bar. – Se eu tivesse feito um seguro contra incêndios... – se culpava o pai. – Agora, não adianta lamentar. É trabalhar pra reconstruir e não errar de novo – en- corajava a mãe. Seguro Um seguro é um contrato pelo qual uma das partes (a seguradora) se obriga a in- denizar a outra (o segurado) em caso da ocorrência de determinado risco (roubo, acidente etc.), em troca do recebimento de uma quantia de dinheiro, chamada prêmio de seguro. Quando esses riscos ocorrem, dá-se o nome de sinistros. Por exemplo, se uma pessoa fez o seguro total do carro e este é roubado, ela re- ceberá uma quantia em dinheiro para que possa adquirir um novo veículo. Nesse caso temos: • Apólice do seguro: o contrato. • Seguradora: empresa responsável pelo seguro. • Segurado: quem faz o contrato com a seguradora. • Risco: o carro ser furtado, roubado ou destruído em um acidente. 3° Episódio 61 Os dias passaram num torpor. Marisa vasculhou os escombros do bar, recebeu as visitas dos parentes e conviveu com aquela tristeza do pai, aquela culpa surda no peito dele. Ela sentia falta do bom humor do pai. Antes, toda manhã ele sorria para ela, dava um beijo, fazia uma brincadeira que ela achava meio sem graça, pois já tinha crescido. “Sempre será minha menininha”, dizia ele. Marisa achava aquilo bobo. Agora, toda manhã, ele ficava olhando pela janela para as cinzas do bar. Mudo. Em silêncio. Ela sentia falta daquelas brincadeiras bobas, daqueles abraços, das chatices do pai. Um dia ela disse: – Vamos vender essa casa. A gente fica olhando pela janela para as cinzas do bar; pa- rece um cemitério. Sua mãe ergueu os olhos como se tivesse tomado um susto: – De jeito nenhum! Essa casa sempre foi o nosso sonho! Logo, logo seu pai encontra ou- tro trabalho. É só tomarmos cuidado que dá para manter tudo. Eu quero continuar aqui. – Eu não sei. Aqui é meio longe do centro. Talvez fosse melhor comprar um lugar mais perto. – Um dia essa casa vai ser sua, aí você faz o que achar melhor. Por enquanto, vamos manter o que é nosso. Marisa passou a ajudar a mãe com o planejamento e o orçamento da casa. O dinheiro que entra, o dinheiro que sai e o que sobra. As despesas que variam todo mês, aquelas que são quase sempre iguais, o dinheiro com que se pode contar e aquele que varia. Por sorte, ela estava acostumada e aprendeu logo. O pai se recuperou e passou a tra- balhar como vendedor em uma loja. • Sinistro: quando o risco acontece. No exemplo o carro foi furtado. • Prêmio do seguro: quantia paga pelo segurado pelo contrato. Normalmente o pa- gamento se faz a prazo, que são as prestações do seguro. Portanto, não é algo que o segurado ganha, mas sim o que ele tem de pagar para ter direito ao seguro. • Indenização: o valor que o segurado receberá se ocorrer sinistro. No caso, o quanto a pessoa receberá da seguradora para ressarcir a perda do seu carro. 62 Orçamento Fazer um orçamento requer certo cuidado, mas não é difícil. Comece anotando as receitas e as despesas da família. É interessante agrupar as despesas e as receitas em categorias para entendê-las melhor e assim saber o que está acon- tecendo na casa para controlar melhor as contas. Um dia, sentada nos galhos da goiabeira, Marisa parou para pensar sobre seu futuro. Antes, tinha querido ser música, depois dentista e mais tarde advogada. Agora, preci- sava planejar para conciliar seus sonhos com as contas a pagar. Muitos anos depois... Marisa, tenente-coronel aposentada do Exército Brasileiro, caminhava de mãos da- das com a neta pelo quintal da casa. A menina Quem é o+ pode ter filho O?Sendo a mãe e o pai O+ os filhos necessariamente serão O+ ou O-, nunca A.
Quando a mãe é O+ e O pai e A+?Pais O+ e A+
Se a composição do sangue tipo A for dominante todos os filhos daquela pessoa terão o sangue tipo A, caso o outro genitor tenha o sangue tipo O. Se pelo contrário, a composição genética do genitor com sangue tipo A tiver também um gene recessivo, haverá a chance de 50% da criança ser do tipo sanguíneo O.
Quando O pai ea mãe é O positivo?Um pai e uma mãe de tipo sanguíneo "A positivo" PODEM ter filhos tipo "O negativo". Cada pessoa carrega dois genes que definem o ABO e o Rh, um deles veio do pai e outro da mãe. Quando um dos genes é A (ou B), a pessoa já vai vai ser A (ou B), mesmo que o outro gene seja o tipo "silencioso".
Quando a mãe e B+ E O pai A+?No cruzamento genético de uma pessoa com tipagem sanguínea A+ com uma B+ há possibilidade de haverem descendentes dos seguintes tipos: A+, B+, AB+ ou O+, a depender da genética dos genitores.
|