Quantos anos tem o Facebook em Portugal

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O Facebook, criado no dia 4 de fevereiro de 2004 por Mark Zuckerberg, Dustin Moskovitz e Chris Hughes, alunos da Universidade de Harvard, é uma rede social que desde o início tem o objetivo de configurar um espaço no qual as pessoas possam encontrar umas às outras, dividindo opiniões e fotografias.

Quantos anos tem o Facebook em Portugal
A diferença é que no começo a rede virtual era limitada ao corpo estudantil da Universidade de Harvard; aos poucos, porém, ela foi estendida ao Instituto de Tecnologia de Massachusetts, à Universidade de Boston, ao Boston College, incluindo também alunos de Stanford, Columbia e Yale. Nesta época ele ainda era conhecido como thefacebook.com.

Com a expansão de sua fama outros circuitos universitários foram englobados e vários portadores de e-mails providos por universidades em todo o mundo foram convidados para fazer parte da rede social. Em 2005 este site contava com mais de 5 milhões de membros ativos. Neste mesmo ano, em agosto, a rede se tornou conhecida simplesmente como Facebook.

No dia 27 de fevereiro de 2006 o site permitiu que alunos do nível secundário e trabalhadores de empresas também tivessem acesso à rede; desde setembro deste ano, somente integrantes a partir de 13 anos podem se inscrever no Facebook, onde todos os usuários têm a opção de se reunir em uma ou mais comunidades, como colégios, empresas ou espaços geográficos.

Apesar de ter aberto espaço para outros públicos, a meta desta rede social foi preservada; ela existe em função de permitir o compartilhamento de dados e imagens entre as pessoas da forma mais singela possível, propiciando, ao mesmo tempo, puro entretenimento. Nele todos podem se relacionar socialmente.

Atualmente o Facebook é utilizado por cerca de 500 milhões de internautas, cifra que permite ao site figurar no 7º lugar no Alexa em termos de número de visitantes, quando há pouco tempo ocupava a 60ª posição. No que tange aos espaços fotográficos ele é considerado o maior de todos nos EUA, uma vez que por esta rede circulam aproximadamente 60 milhões de imagens novas toda semana.

O ‘Ad Planner Top 1000 Sites’, veículo que verifica quais os sites mais visitados do Planeta, por meio do Google, revelou em 2010 que o Facebook ocupou, neste ano, o 1º lugar, com 540 milhões de acessos e 35% de novos usuários inscritos em abril. Para integrar a rede basta abrir uma conta gratuita neste espaço virtual de relacionamentos; os internautas situados entre os 13 e 18 anos devem necessariamente estar matriculados em uma escola.

Fontes:
https://web.archive.org/web/20140116160135/http://informatica.hsw.uol.com.br:80/facebook.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Facebook

Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/internet/historia-do-facebook/

Os dados são do Observatório da Comunicação e do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE, em Lisboa, e fazem parte do projecto A Sociedade em Rede em Portugal: Uma Década em Transição, coordenado pelos investigadores Gustavo Cardoso e António Firmino da Costa. As conclusões serão publicadas dentro de alguns meses. Foram inquiridas, no ano passado, 1542 pessoas, a partir dos 15 anos. A amostra deixa de fora parte dos adolescentes, grupo que se tem dito frequentemente estar a desistir do Facebook, embora os números se refiram quase sempre aos EUA.

Cá, a curva de idades na rede social acompanha a do acesso à Internet: 55% têm menos de 35 anos. A partir dos 55 anos, é drástica a quebra de utilização. Se se tiver em conta o universo de utilizadores de Internet que inscritos em redes sociais, o domínio do Facebook é ainda mais expressivo, atingindo 98%. Novamente na segunda posição surge o Google+ (13,7%).

Qualquer pessoa que vá ao Facebook está familiarizada com os múltiplos usos. Serve para partilhar fotografias, pensamentos, episódios do quotidiano, artigos de jornais e piadas. Permite trocar mensagens com amigos. E quase parece ter sido concebido para comparar a respectiva vida com a dos outros (há alguns anos, um estudo publicado numa revista científica de psicologia referia que as redes sociais podiam levar as pessoas a sobrestimar a vida dos outros e, por comparação, levar a que cada um se sentisse pior com a sua própria vida).

Em Portugal, os números daquele projecto de investigação mostram que muitos usam o Facebook também como uma plataforma de participação cívica: 45% já apoiaram uma qualquer causa nacional, mesmo que tenha sido apenas com um “gosto”, que se tornou o equivalente digital de um cartaz de protesto ou de uma palavra de ordem nas ruas. Quase um terço comentou as políticas do Governo. E perto de um quarto dos utilizadores disse bem ou mal de figuras públicas.

O “café da esquina”
Apesar da popularidade, o Facebook não foi o primeiro site do género, lembra Gustavo Cardoso. “Enquanto conceito, não teve nada de novo”, mas conseguiu um “aperfeiçoamento tecnológico” que lhe permitiu executar melhor a visão de uma rede de ligações pessoais assente na Internet. Os antigos concorrentes, como o Hi5 e o MySpace, estão quase esquecidos.

Porém, diz Cardoso, o Facebook não é um produto tecnológico, como, por exemplo, o motor de busca do Google, em que a qualidade determina a popularidade e a quota de mercado. O efeito de rede, sobretudo o de uma rede gigante como esta, é um factor crucial a dificultar a chegada de novos concorrentes. “Ao pôr as pessoas a falar umas com as outras, pode criar-se um monopólio. A rede maior é aquela que oferece mais pessoas. É por isso que os mercados das telecomunicações são regulados”, explica, fazendo uma analogia com os telemóveis: tal como é conveniente ter a mesma rede de telemóvel que as pessoas com quem se fala mais, também numa rede social online as pessoas querem estar onde todos os outros estão.

Já Armando Alves, responsável pelos media sociais na agência de marketing Fullsix, afirma que a popularidade, bem como o desempenho financeiro recente, mostram que o Facebook tem “mais de dez anos” pela frente. Em 2013, a empresa cresceu dois dígitos em quase todas as métricas. O número de utilizadores aumentou 16% ao longo de 2013 e as receitas subiram 55%, atingindo 5600 milhões de euros.

Aos números contrapõem-se as histórias sobre pessoas cansadas da conectividade constante, que vão surgindo nos media e nas conversas, embora não sejam sustentadas por estudos que mostrem um fenómeno de larga escala. Armando Alves diz que, apesar dos relatos, a generalidade das pessoas gasta cada vez mais tempo na plataforma. “Toda a gente diz que não vai lá, mas a tendência é para aumentar o número de horas que lá passam”. Admite, contudo, que nos mais novos pode haver um recuo: “Os segmentos mais jovens têm acesso a novos canais e têm mais conhecimento tecnológico, o que faz com que reduzam o tempo no Facebook. Mas isso não quer dizer que este perca importância.” A plataforma é um pouco “como o café da esquina” — toda a gente lá vai.

A este propósito, Gustavo Cardoso nota que o Facebook introduziu uma “obrigatoriedade de partilhar, de dizer alguma coisa”, que pode causar cansaço. Mas isto não tem de ser sempre assim, argumenta, recorrendo a mais uma analogia com os telemóveis. “No início, as pessoas achavam que tinham de atender quando alguém lhes ligava. Isso mudou e as pessoas desenvolveram estratégias de contactabilidade” — o mesmo é dizer que passaram a ignorar algumas chamadas. Com o Facebook, poderá passar-se o mesmo: cansados de um imperativo de partilha, os utilizadores farão um uso diferente da plataforma.

Os próximos dez anos
O Facebook tem planos para se tornar ainda mais embrenhado na vida quotidiana. Numa entrevista recente à revista americana Business Week, Zuckerberg dá pistas sobre o futuro. Uma das ideias é usar os contactos de cada utilizador para extrair a informação mais relevante para cada um, em cada contexto e em cada momento. As pessoas já frequentemente colocam no Facebook perguntas que antes eram quase um exclusivo do Google: “Qual é o melhor restaurante em Lisboa?” ou “que computador devo comprar?”, por exemplo. Zuckerberg diz que a plataforma deve facilitar o acesso a este tipo de informação. Se alguém de estiver de visita a Lisboa, os algoritmos que seleccionam o que é mostrado a cada pessoa deveriam privilegiar informação útil para quem está de passagem pela cidade.

Tirando isto — que faz concorrência ao objectivo do Google de organizar toda a informação do mundo, embora com uma abordagem diferente —, Zuckerberg disse à Business Week que não quer entrar no mesmo terreno que os outros gigantes da tecnologia. Não pretende desenvolver sistemas operativos, nem telemóveis ou tablets, como fazem a Apple e o Google, nem quer criar enormes centros de dados para vender serviços de armazenamento e computação, como a Amazon.

Uma coisa que o Facebook quer, no entanto, é alargar o acesso à Internet. Juntou-se a outras empresas, entre as quais pesos-pesados como a Samsung e a Nokia, para um projecto chamado Internet.org. O objectivo é reduzir o custo da Internet em telemóveis e conseguir assim chegar aos países em desenvolvimento, onde o potencial de crescimento é muito maior. Em dez anos, o Facebook tornou-se um elo de ligação para um em cada sete habitantes do planeta. Faz sentido que queira também ligar o resto.

Qual é A Rede Social mais usada em Portugal?

Atualmente, o Facebook é a rede social mais utilizada em Portugal, tem cerca de 7,2 milhões de utilizadores, o que significa que 90% da população tem acesso à internet em Portugal.

Quantos anos tem o Facebook?

18 anos (fevereiro de 2004)Meta / Idadenull

Qual rede social foi criada em 2003?

A rede MySpace criada em 2003 por Tom Anderson e Christopher DeWolfe, chegou a ser a mais popular do mundo mas perdeu a força com a vinda de outras redes. A mais nova Rede Social, o Twitter é algo inovador e atualmente possui mais de 44,5 milhões de usuários no mundo.

Como é o Facebook em Portugal?

O Facebook continua a ser a rede social mais utilizada em Portugal, um domínio que está, no entanto, a perder terreno desde 2015. O Instagram e o WhatsApp, ambos pertencentes ao Facebook de Mark Zuckerberg, estão na perseguição ao líder, sendo que nunca foram tão populares como em 2020.